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• realizar em locais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s a observação <strong>de</strong> animais (cães e gatos) agressores, por umperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 10 dias;• estimular e provi<strong>de</strong>nciar o envio <strong>de</strong> amostras <strong>para</strong> laborató<strong>rio</strong>;• proce<strong>de</strong>r a revacinação, em prazo não infe<strong>rio</strong>r a 90 dias;• <strong>de</strong>limitar o foco com base nos crité<strong>rio</strong>s estabeleci<strong>do</strong>s pelo rastreamento da possível fonte <strong>de</strong>infecção, barreiras naturais e organização <strong>do</strong> espaço urbano;• estimular tanto a notificação negativa como a positiva.Aspectos específicos da epi<strong>de</strong>miologia e controle da raiva animal• Casos surgi<strong>do</strong>s após 90 dias <strong>de</strong> intervenção caracterizam novos focos.• A concomitância <strong>de</strong> casos dispersos em um município, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a baixa notificação, po<strong>de</strong>caracterizar uma epizootia.• A persistência <strong>de</strong> casos animais, apesar da existência <strong>de</strong> intervenções, faz pensar na falta <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> e eficácia das medidas sanitárias ou, ainda, <strong>de</strong> que se trata <strong>de</strong> um problema crônico –en<strong>de</strong>mia ou até mesmo, em uma exacerbação <strong>do</strong> comportamento da <strong>do</strong>ença, epi<strong>de</strong>mia.• So<strong>br</strong>etu<strong>do</strong> em áreas endêmicas impõe-se a necessida<strong>de</strong> da constituição <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> apreensãorotineira <strong>de</strong> cães errantes. Calcula-se que se <strong>de</strong>va recolher anualmente 20% da população caninaestimada aos canis públicos, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem permanecer por prazo não supe<strong>rio</strong>r a 72 horas – <strong>para</strong>serem resgata<strong>do</strong>s por seus <strong>do</strong>nos. Passa<strong>do</strong> esse prazo, serão <strong>do</strong>a<strong>do</strong>s às instituições <strong>de</strong> ensinobiomédico ou submeti<strong>do</strong>s à eutanásia. O sucesso no controle da raiva canina <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> umacobertura vacinal acima <strong>de</strong> 80% (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a estimativa canina seja confiável). A estratégia a sera<strong>do</strong>tada nas campanhas <strong>de</strong> vacinação em massa po<strong>de</strong> ser <strong>do</strong> tipo casa a casa, postos fixos oumistos (casa a casa + postos fixos), a crité<strong>rio</strong> <strong>de</strong> cada município.• O controle da raiva silvestre, so<strong>br</strong>etu<strong>do</strong> <strong>do</strong> morcego hematófago, exige uma intervençãoespecífica. Em função da gravida<strong>de</strong> das agressões por morcegos, <strong>de</strong>ve-se comunicar o casoimediatamente aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e à agricultura, <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento das ações <strong>de</strong>controle <strong>de</strong> competência <strong>de</strong> cada instituição, e reportar-se ao Manual so<strong>br</strong>e morcegos em áreasurbanas e rurais: manejo e controle, <strong>do</strong> Ministé<strong>rio</strong> da Saú<strong>de</strong>.Ações <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong>Orientar o processo educativo no programa da raiva (urbana, rural e silvestre) tem comoferramentas básicas a participação e a comunicação social, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser necessariamenteenvolvi<strong>do</strong>s os serviços interinstitucionais, intersetoriais e multidisciplinares (profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,agricultura, escolas, universida<strong>de</strong>s, meio ambiente, Ongs, associações <strong>de</strong> mora<strong>do</strong>res, sindicatosrurais, proprietá<strong>rio</strong>s <strong>de</strong> animais <strong>de</strong> estimação, proprietá<strong>rio</strong>s <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s animais e a população emgeral).Estimular a posse responsável <strong>de</strong> animais.Desmistificar a castração <strong>do</strong>s animais <strong>de</strong> estimação.A<strong>do</strong>tar medidas <strong>de</strong> informação/comunicação que levem a população a reconhecer a gravida<strong>de</strong> <strong>de</strong>qualquer tipo <strong>de</strong> exposição a um animal; a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento imediato; as medidasauxiliares que <strong>de</strong>vem ser a<strong>do</strong>tadas às pessoas que foram expostas e/ou agredidas; a i<strong>de</strong>ntificar ossintomas <strong>de</strong> um animal suspeito.Divulgar os serviços existentes, <strong>de</strong>smistifican<strong>do</strong> simultaneamente o tratamento profilático antirábicohumano e estimulan<strong>do</strong> a responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> paciente com o cumprimento <strong>do</strong> esquemaindica<strong>do</strong>, visan<strong>do</strong> à diminuição <strong>do</strong> aban<strong>do</strong>no e risco <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> casos.Não valorizar a proteção <strong>do</strong> cão errante.Estimular a imunização anti-rábica animal.Desenvolver ações educativas especificamente voltadas <strong>para</strong> o ensino fundamental.Estratégias <strong>de</strong> prevençãoO tratamento profilático <strong>de</strong> pessoas agredidas previne a ocorrência <strong>de</strong> novos casos. Assim,o tratamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> é <strong>de</strong> suma importância <strong>para</strong> a eliminação da raiva humana. Lem<strong>br</strong>ar quepessoas sob risco <strong>de</strong>vem tomar a vacina <strong>para</strong> evitar a <strong>do</strong>ença. A vacinação periódica e rotineira <strong>de</strong>80% <strong>do</strong>s cães (população real estimada) e gatos po<strong>de</strong> que<strong>br</strong>ar o elo da ca<strong>de</strong>ia epi<strong>de</strong>miológica,impedin<strong>do</strong> que o vírus alcance a população, interrompen<strong>do</strong>, assim, o ciclo urbano da raiva.

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