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da coxa. Em crianças até 2 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, está indica<strong>do</strong> o vasto lateral da coxa. A vacina não <strong>de</strong>veser aplicada na região glútea.Contra-indicação – a vacina não tem contra-indicação (gravi<strong>de</strong>z, mulheres lactantes, <strong>do</strong>ençaintercorrente ou outros tratamentos). Sempre que possível, recomenda-se a interrupção <strong>do</strong>tratamento com corticói<strong>de</strong>s e/ou imunossupressores ao iniciar o esquema <strong>de</strong> vacinação. Nãosen<strong>do</strong> possível, tratar a pessoa como imuno<strong>de</strong>primida.Eventos adversos – as manifestações adversas relatadas com maior freqüência são reação local,fe<strong>br</strong>e, mal-estar, náuseas e cefaléia. Não há relato <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> óbito associa<strong>do</strong> ao uso davacina <strong>de</strong> cultivo celular.A freqüência <strong>de</strong> reações neurológicas associadas a esta vacina, citada na literaturacientífica, é baixa. De acor<strong>do</strong> com a Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> (OMS), até junho <strong>de</strong> 1996haviam si<strong>do</strong> relata<strong>do</strong>s seis casos <strong>de</strong> reações neurológicas temporalmente associadas à vacina. Emcinco foram registra<strong>do</strong>s quadros <strong>de</strong> fraqueza ou parestesia, sen<strong>do</strong> que em um <strong>do</strong>s pacientesocorreu déficit muscular permanente <strong>do</strong> músculo <strong>de</strong>ltói<strong>de</strong>. O sexto paciente apresentou quadroneurológico semelhante ao <strong>de</strong> esclerose múltipla. A incidência <strong>de</strong> manifestações neurológicas,consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se to<strong>do</strong>s estes casos como realmente provoca<strong>do</strong>s pela vacina, é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1 <strong>para</strong>cada 500 mil pacientes trata<strong>do</strong>s.Nos EUA, a incidência <strong>de</strong> reações alérgicas notificadas à vacina <strong>de</strong> células diplói<strong>de</strong>s foi <strong>de</strong>11 casos por 10 mil pacientes trata<strong>do</strong>s (0,11%). As reações variam <strong>de</strong> urticária a anafilaxia eocorrem principalmente após as <strong>do</strong>ses <strong>de</strong> reforço; em 1/10 mil tratamentos é registrada reaçãoanafilática <strong>do</strong> tipo I; a maioria das reações, 10/10 mil, é <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> tipo III. A evoluçãoé boa e a maioria <strong>do</strong>s pacientes não necessita internação hospitalar.SorosSoro heterólogoO soro heterólogo é uma solução concentrada e purificada <strong>de</strong> anticorpos, pre<strong>para</strong>da emeqüí<strong>de</strong>os imuniza<strong>do</strong>s contra o vírus da raiva. Deve ser conserva<strong>do</strong> em gela<strong>de</strong>ira, entre +2º a +8ºC,observan<strong>do</strong> o prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> <strong>do</strong> fa<strong>br</strong>icante.A <strong>do</strong>se indicada é <strong>de</strong> 40 UI/kg <strong>de</strong> peso <strong>do</strong> paciente. Deve-se infiltrar nas lesões a maiorquantida<strong>de</strong> possível da <strong>do</strong>se <strong>do</strong> soro. Quan<strong>do</strong> a lesão for extensa e múltipla, a <strong>do</strong>se po<strong>de</strong> serdiluída em soro fisiológico, <strong>para</strong> que todas as lesões sejam infiltradas. Caso a região anatômicanão permita a infiltração <strong>de</strong> toda a <strong>do</strong>se, a quantida<strong>de</strong> restante, a menor possível, <strong>de</strong>ve seraplicada por via intramuscular, na região glútea.Quan<strong>do</strong> não se dispuser <strong>do</strong> soro ou <strong>de</strong> sua <strong>do</strong>se total, aplicar inicialmente a partedisponível. Iniciar imediatamente a vacinação e administrar o restante da <strong>do</strong>se <strong>de</strong> sororecomendada antes da 3ª <strong>do</strong>se da vacina <strong>de</strong> cultivo celular. Após esse prazo, o soro não é maisnecessá<strong>rio</strong>.O uso <strong>do</strong> soro não é necessá<strong>rio</strong> quan<strong>do</strong> o paciente recebeu tratamento completoante<strong>rio</strong>rmente. No entanto, em situações especiais, como pacientes imuno<strong>de</strong>primi<strong>do</strong>s ou dúvidascom relação ao tratamento ante<strong>rio</strong>r, se houver indicação o soro <strong>de</strong>ve ser recomenda<strong>do</strong>.Eventos adversos – os soros atualmente produzi<strong>do</strong>s são seguros mas po<strong>de</strong>m causar eventosadversos, como qualquer imunobiológico. As reações mais comuns são benignas, fáceis <strong>de</strong> tratar eapresentam boa evolução. A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong>stas reações nunca contra-indica aprescrição <strong>do</strong> soro.Eventos adversos que po<strong>de</strong>m ocorrer após a administração <strong>do</strong> soro heterólogo:• manifestações locais – <strong>do</strong>r, e<strong>de</strong>ma e hiperemia e, mais raramente, presença <strong>de</strong> abscesso. Sãoas manifestações mais comuns, normalmente <strong>de</strong> caráter benigno. Conduta: não é necessá<strong>rio</strong>notificar. Deve ser feito tratamento local, com o objetivo <strong>de</strong> diminuir a <strong>do</strong>r, a tumefação e avermelhidão.• manifestações imediatas – choque anafilático. Manifestação rara que po<strong>de</strong> ocorrer nasprimeiras duas horas após a aplicação. Os sintomas mais comuns são formigamento nos lábios,pali<strong>de</strong>z, dispnéia, e<strong>de</strong>mas, exantemas, hipotensão e perda <strong>de</strong> consciência.Conduta: notificar e investigar. Substituir o soro por imunoglobulina anti-rábica. Cuida<strong>do</strong> intensivo.

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