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construindo a cidadania: avanços e limites do ... - Inclusive Cities

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ambiental, de forma a não comprometer a satisfação das necessidades dasfuturas gerações. 3A literatura registra alguns autores que vêm problematizan<strong>do</strong> o uso <strong>do</strong> termodesenvolvimento sustentável e sustentabilidade. Heloísa Costa, registra o fato defaltar precisão e conteú<strong>do</strong> ao conceito e que o mesmo traz à tona “...um amplodebate tanto em torno da idéia de desenvolvimento como da noção desustentabilidade (2000:61).Martinez-Alier, observa que o termo desenvolvimento sustentável remete “...alconcepto de ‘capacidade de sustentación’, próprio de la ciencia ecologica”(1995:68), sem no entanto deixar claro qual seria o “território-suporte”. De to<strong>do</strong> oplaneta, ou de esta<strong>do</strong>s concretos? De outras espécies ou somente da nossa?Para ele os ricos alimentam a crença no crescimento continua<strong>do</strong> para manter ospobres em paz. Ainda, “...la creencia de que la pobreza puede ser eliminada porel crecimiento económico general, en lugar de por la redistribución, puede sercontraproducente ecológicamente (p.23). Ele critica a proposta social democratade desenvolvimento sustentável, propon<strong>do</strong> em seu lugar o que ele chama de“Economia Ecológica”, uma economia que faz uso <strong>do</strong>s recursos renováveis numritmo tal que sua taxa de renovação não seja excedida e que, usa os recursos nãorenováveis de uma forma compatível à sua substituição por recursos renováveis.Kothari, observa com propriedade que o termo sustentabilidade tem si<strong>do</strong> usa<strong>do</strong>como retórica e não como princípio reestruturante das relações <strong>do</strong>s homens coma natureza. Segun<strong>do</strong> ele, a economia de merca<strong>do</strong> tem assumi<strong>do</strong> um papelextremamente importante na reorganização da natureza e da sociedade. “Theenvironmentalist label and the sustainability slogan have become deceptive3 Autores como Viola & Leis, apresentam três versões de desenvolvimento sustentável: (1) aestatista, que enfoca a qualidade ambiental enquanto bem público, exigin<strong>do</strong>, assim, uma açãonormativa e regula<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>; (2) a comunitária, que atribui às organizações de base umpapel preponderante na transição para o desenvolvimento sustentável e a (3) de merca<strong>do</strong>, cujoenfoque acredita que a lógica intrínseca <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> é capaz de exercer a regulação necessáriada apropriação <strong>do</strong>s recursos naturais. Nesse enfoque a regulação estatal e a ação educativa dasONGs devem estar submeti<strong>do</strong>s aos mecanismos de merca<strong>do</strong> (1992:79-81).18

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