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José António Pinto Ribeiro Caldas, cidade cultural ... - CCDR-LVT

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Hospital Termal Rainha D. Leonor tem um passado mais produtivoque o presente, apesar de ser o mais antigo do mundo (fundadoem 1485) e de se ter modernizado com a criação dos serviços deHidrologia e de Medicina Física de Reabilitação com o objectivode fidelizar clientes habituais e de seduzir novos.Neste momento, o Centro Cultural e de Congressos é a «cabeça decartaz da <strong>cidade</strong>» e é através dele que <strong>Caldas</strong> da Rainha quer integraro circuito dos grandes espectáculos e ser uma referência nopaís, ao lado de equipamentos como – e porque não? – o CentroCultural de Belém (em Lisboa). Se disso depender a qualidadeda programação e a qualidade dos equipamentos técnicos, umae outra não ficam aquém da do CCB. Carlos Mota, director artísticodo Centro Cultural das <strong>Caldas</strong> da Rainha, espera isso e muito maisse lhe derem «as condições necessárias»: «Posso garantir-lhe queem dez anos esta <strong>cidade</strong> figurará nos principais roteiros nacionaise internacionais». Trinta e cinco anos a fazer programação<strong>cultural</strong> sustentam-lhe a certeza de que «O CCC é o maior sucesso<strong>cultural</strong> dos próximos anos», que avalia não apenas pela selecçãocriteriosa da programação como pelo retorno do investimentoem apenas alguns meses de actividade. A cultura não é lucrativaem país nenhum, mas «o CCC tem sido um caso excepcional, conseguindouma rentabilização entre 20% a 40% do investimentorealizado. Se todos os espaços culturais conseguissem valoressemelhantes seria extraordinário».tenha sido considerado nas medidas de compensação para a regiãodo Oeste, definidas depois de o Governo ter optado por Alcochetepara a localização do novo aeroporto de Lisboa e não pela Ota,como inicialmente estava previsto. «Tenho pena que os autarcasnão tenham sequer ponderado essa possibilidade quando apresentarama lista de exigências ao Governo». Oportunidade perdida,agora que as medidas de compensação já foram definidas.Recorde-se que a opção por Alcochete levou o Governo a criar umprograma de acção para o Oeste com vista a compensar 17 autarquiasda região Oeste e da Lezíria: Alcobaça, Alenquer, Arruda dosVinhos, Bombarral, Cadaval, <strong>Caldas</strong> da Rainha, Lourinhã, Nazaré,Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Santarém,Cartaxo, Azambuja, Vila Franca de Xira e Rio. Depois de algunsmeses de negociações chegou-se a um consenso: além de fundoscomunitários na ordem dos 2,1 mil milhões de euros, as câmarasmunicipais receberão 220 milhões de euros de privados. Entreos principais projectos contemplados no plano de compensação– num total de 120 com prazo de concretização até 2017 – estãoa construção do Hospital Oeste/Norte, a construção ou remodelaçãode um novo hospital de Torres Vedras-Oeste/Sul, a criaçãoda Agência Regional de Energia e Ambiente, a requalificaçãourbana de oito municípios, a construção de cinco postos da GNR,uma nova esquadra da PSP, a criação de parques e centros de negóciosem cinco municípios e a modernização da linha férrea doOeste (Figueira da Foz/Cacém).Apesar de se considerar um director artístico pouco caro que conseguefazer muito e bem feito «sem muitos meios» (leia-sedinheiro), lamenta que o apoio financeiro ao centro <strong>cultural</strong> nãoPara o responsável pela programação do CCC, o «calcanhar de Aquiles»para todos os programadores é « o aspecto financeiro»: «O orçamentodevia ser mais assertivo, mais de acordo com a realidade».| 25

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