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Ronaldo Gazal Rocha - Programa de Pós-Graduação em Educação ...

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46Sendo assim, concorda-se com MÉSZÁROS (2006, p.27) quando esteafirma que: “A questão não é se o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego ou o ‘trabalho t<strong>em</strong>porário flexível’ vaiameaçar os trabalhadores <strong>em</strong>pregados, mas quando estes, forçosamente, vãovivenciar a precarização”. Portanto, a precarização como processo <strong>de</strong> restrição daexpressão ontológica do ser, <strong>de</strong>senvolve-se <strong>em</strong> paralelo aos processos <strong>de</strong>reestruturação da produção iniciada na década <strong>de</strong> 1980 e intensificada, na décadaseguinte, através das medidas econômicas adotadas por nosso país. Mas, aocontrário do que se imaginava, a precarização e a exclusão não são meros efeitosque <strong>de</strong>nigr<strong>em</strong> a imag<strong>em</strong> aparente do sist<strong>em</strong>a, mas sim realida<strong>de</strong>s estruturantes que<strong>em</strong>erg<strong>em</strong> e se postam como tendências centrais do modo <strong>de</strong> produção capitalistacont<strong>em</strong>porâneo.

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