135particularida<strong>de</strong>s, uma vez que a utilização dos equipamentos não foi viabilizada porcompleto. No Parque da Matriz, alguns equipamentos da CATAMARE foramincorporados ao galpão junto àqueles cedidos pela prefeitura, como forma <strong>de</strong> facilitare agilizar o trabalho. Na Associação Natureza Livre, após quase 1 ano <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>,os carrinhos <strong>de</strong> coleta permanec<strong>em</strong> no pátio da unida<strong>de</strong> e ainda não haviam sidoliberados para uso por falta <strong>de</strong> regularização no documento <strong>de</strong> “cessão <strong>de</strong> uso”,enquanto na Associação Barracão, no mesmo período, a prensa teve que sertrocada <strong>de</strong>vido a <strong>de</strong>feito técnico.A realização da Componente 2 – Definição <strong>de</strong> regras para a coleta informal– foi planejada para ser executada por diversos órgãos municipais, além da SMMA.Desta forma, a Secretaria Municipal <strong>de</strong> Urbanismo (SMU), o Instituto <strong>de</strong> Pesquisa ePlanejamento Urbano <strong>de</strong> Curitiba (IPPUC) e a <strong>em</strong>presa Urbanização <strong>de</strong>Curitiba/S.A., através <strong>de</strong> sua Diretoria <strong>de</strong> Trânsito (URBS/Diretran), foram<strong>de</strong>stacados para <strong>de</strong>terminar a setorização da cida<strong>de</strong>, com a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> rotas <strong>em</strong>apeamento das vias públicas mais críticas <strong>de</strong> acesso. A fim <strong>de</strong> reduzir o número<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes com os catadores nas vias públicas da cida<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> diminuir osimpactos gerados pelo manuseio ina<strong>de</strong>quado do material reciclável disposto nessasvias, percebeu-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir setores, horários e procedimentos para acoleta informal dos resíduos. Contudo, ainda não foi possível perceber qualqueravanço nesse sentido, sendo a coleta realizada ainda sob condições <strong>de</strong> riscoelevado, s<strong>em</strong> controle pelos órgãos públicos encarregados e com um gran<strong>de</strong>número <strong>de</strong> catadores ainda transitando <strong>em</strong> horários críticos, especialmente naregião central da cida<strong>de</strong>.Em projetos como o ECOCIDADÃO, <strong>de</strong> duração <strong>de</strong> médio e longo prazo, osaspectos relacionados a sustentabilida<strong>de</strong> do projeto são mais que um simplesobjetivo, uma pr<strong>em</strong>issa fundamental. Nesse sentido, a Componente 3 – Alternativas<strong>de</strong> recursos para a sustentabilida<strong>de</strong> – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu início, procurou formascompl<strong>em</strong>entares <strong>de</strong> viabilizar recursos financeiros para manter e expandir o projeto.Com vista a permitir a autogestão dos PRR pelos próprios catadores, após 5 anos<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, a estratégia central <strong>de</strong>ssa componente voltou-se para o
136estabelecimento <strong>de</strong> parcerias (GRÁFICO 11) com organizações nãogovernamentais,instituições públicas e privadas, além <strong>de</strong> <strong>em</strong>presas 94 .GRÁFICO 11 – PRINCIPAIS PARCEIROS DAS ASSOCIAÇÕES ECOOPERATIVAS - 200838,5%7,7%19,2%26,9%7,7%indústrias ONGs po<strong>de</strong>r público estadual po<strong>de</strong>r público fe<strong>de</strong>ral outrosFONTE: O autorInicialmente, os contatos estabelecidos procuraram focar nos possíveisparceiros consi<strong>de</strong>rados gran<strong>de</strong>s geradores <strong>de</strong> resíduos, centrando atenção <strong>em</strong><strong>em</strong>presas estatais e órgãos públicos, que por força <strong>de</strong> lei 95 são obrigados a separarseus resíduos recicláveis e <strong>de</strong>stiná-los às associações e cooperativas <strong>de</strong> catadores.Também foram procuradas médias e gran<strong>de</strong>s <strong>em</strong>presas privadas no sentido <strong>de</strong>sensibilizá-las para a questão social dos catadores e, assim, solicitar a doação <strong>de</strong>seus resíduos recicláveis. A implantação da dinâmica <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> EntregaVoluntária (PEVs), planejada para o final <strong>de</strong> 2007, ainda não foi efetivada, apesar <strong>de</strong>vários mercados <strong>de</strong>stinar<strong>em</strong> parte <strong>de</strong> seus resíduos para algumas dasassociações/cooperativas.94Algumas das organizações citadas pelos catadores foram: Colégio Bagozzi, H<strong>em</strong>ocentro, Honda,mercados próximos aos PRR, associações/cooperativas <strong>de</strong> catadores, prefeitura, SENAI, Serpro,Universida<strong>de</strong>s, MNCR, Instituto Lixo e Cidadania.95O Decreto nº 5.940, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, da Presidência da República, institui a separaçãodos resíduos recicláveis <strong>de</strong>scartados pelos órgãos e entida<strong>de</strong>s da administração pública fe<strong>de</strong>raldireta e indireta, na fonte geradora, e a sua <strong>de</strong>stinação às associações e cooperativas doscatadores <strong>de</strong> materiais recicláveis
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