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Ordem MANTODEA - Acervo Digital de Obras Especiais

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CAPÍTULO XV<strong>Or<strong>de</strong>m</strong> <strong>MANTODEA</strong> 112146. Caracteres. - Os Manti<strong>de</strong>os são bem conhecidospelo nome <strong>de</strong> "louva-<strong>de</strong>us", <strong>de</strong>vido a atitu<strong>de</strong> característica quetomam quando pousados e que lembra a <strong>de</strong> uma pessoa ajoelhadaem oração. Pernas anteriores raptorias. Corpo, namaioria das especies, alongado e um tanto achatado; em alguinas,porém, linear ou bacilar, como nos Phasmi<strong>de</strong>os (Ahgela,Brunneria, etc.). No Brasil as maiores especies dos generosStagmatoptera e Zoolea, quasi atingem a 1 <strong>de</strong>cimetroe as menores, dos generos Chaeteessa e Mantoi<strong>de</strong>a, pouco exce<strong>de</strong>m<strong>de</strong> 1 centímetro <strong>de</strong> comprimento. Desenvolvem-se porpaurometabolia.147. Anatomia externa. - Cabeça, vista <strong>de</strong> perfil, comprimida;vista <strong>de</strong> face, triangular ou subpentagonal; em geralbem <strong>de</strong>scoberta, articulando-se livremente com o protorax,daí se apresentar extraordinariamente movel. Em repousocom a face verticalmente disposta. Acima do labrum um escudofacial mais ou menos saliente. Olhos gran<strong>de</strong>s, hemisfericos;em algumas especies prolongados para cima e para fóraem saliencia cornea mais ou menos pontuda (fig. 116). Ocelos(3) bem <strong>de</strong>senvolvidos, situados numa elevação entre osolhos, acima da inserção das antenas; em algumas especiesficam assestados em protuberancias ou processos mais ou me-112Gr. mantis. profeta.


252 INSETOS DO BRASILnos salientes. Antenas inseridas na fronte, setaceas ou filiformes,multisegmentadas; nos machos <strong>de</strong> varias especies curtase serradas ou pectinadas. Em geral elas são mais curtas queo corpo nas femeas e tão ou mais longas nos machos. Aparelhobucal mandibulado hipognato, semelhante ao dos <strong>de</strong>maisinsectos ortopteroi<strong>de</strong>s.Fig. 115 - Stagmatoptera precaria (Linne, 1758), um poucoreduzido do tamanho natural (De Palisot. Ins. Afr. Amér.,t. 12, fig. 1)Torax - Protorax, em quasi todas as especies, muito maislongo que largo, emarginado e lateralmente dilatado adiante,na parte correspon<strong>de</strong>nte á inserção das pernas anteriores. Excecionalmente,nas especies mais primitivas das subfamiliasChaeteessinae e Mantoidinae, êle se apresenta extremamente


<strong>MANTODEA</strong>253curto. Em Deroplatinae e Choeradodinae apresenta lateralmenteexpansões foliaceas. Mesotorax e metatorax relativamentecurtos, invisíveis superiormente quando as tegminas easas se dispõem sobre o corpo.Fig. 116 - acanthopsjalcataria (Goeze, 1765)x 2.


254INSETOS DO BRASILPernas medias e posteriores ambulatorias; as anterioresraptorias, mais ou menos robustas. Os Manti<strong>de</strong>os são os unicosinsetos ortopteroi<strong>de</strong>s que apresentam pernas anteriores<strong>de</strong>ste tipo, assim constituídas: articulando-se com a parte anteriordo protorax ha os quadris (coxae), angulosos ou triquetros,<strong>de</strong> comprimento quasi igual ao dos femures, em variasFig. 117 - Eumusonia livida(Serville, 1839), apteraespecies armados nos bordos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes ou espinhos; femuresrobustos, mais ou menos alongados, com fortes <strong>de</strong>ntes embaixo, nas margens externa e interna e entre elas, perto dabase (espinhos discoidaes); tíbias mais curtas que os femures,geralmente providas <strong>de</strong> espinhos externos e internos no bordoinferior e terminando numa robusta garra (garra interna).Em repouso a tíbia adapta-se perfeitamente ao femur, entrecruzando-seos <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>stes 2 segmentos. Tarsos quasi sem-


<strong>MANTODEA</strong>255pre <strong>de</strong> 5 articulos em rodas as pernas, sem arolium. Por exceção,nos Manti<strong>de</strong>os dos generos Chaeteessa e Mantoida aspernas anteriores são relativamente curtas. Asas anteriorestegminosas, em geral gran<strong>de</strong>s, foliaceas, exce<strong>de</strong>ndo o abdomenem ambos os sexos; não raro se apresentam membranosas eparcialmente tegminosas. Asas geralmente mais amplas queas tegminas, em repouso dobrando-se sob estas como nos <strong>de</strong>maisortopteroi<strong>de</strong>s. Nas especies com tegminas curtas ouatrofiadas, as asas se apresentam tambem reduzidas ou abortadas.Em varios Manti<strong>de</strong>os as tegminas e asas só são bem<strong>de</strong>senvolvidas nos machos; nas femeas são mais ou menosatrofiadas.Fig. 118 - Acanthops falcataria (Goeze, 1765),e pela parte posterior, vista <strong>de</strong> ladoAs asas, com arca anal mais ou menos larga, ou são totalmentehialinas ou apresentam <strong>de</strong>senhos coloridos ás vezes


256 INSETOS DO BRASILbem vistosos. O sistema <strong>de</strong> nervação das tegminas e das asaslembra o que se vê nos outros insetos ortopteroi<strong>de</strong>s, especialmentenas baratas.Abdomen, geralmente mais largo nas femeas que nos machos,apresenta nestes 8 esternitos e naquelas apenas 6. Emambos os sexos ha um par <strong>de</strong> cércos segmentados inseridos naplaca supra-anal. Nas femeas ha, como nas baratas, umacripta genital, vendo-se, no fundo, as valvas <strong>de</strong> um ovipositormuito curto. Nos Manti<strong>de</strong>os, porém, a cripta é muito medosprofunda e não funciona como camara incubadora, porquea ooteca se forma fóra do corpo.Nos machos ha um par <strong>de</strong> estiletes (styli) muito maiscurtos que os cércos, inseridos perto do apice da placa subgenital.143. Homeocromia. - Alguns Manti<strong>de</strong>os oferecem-nosbelos exemplos <strong>de</strong> homeocromia ou <strong>de</strong> mimetismo, isto é, <strong>de</strong>adaptação ao meio em que vivem, pela côr ou forma que comêle se confun<strong>de</strong>, ou pela semelhança mais ou menos perfeitacom especies <strong>de</strong> outros grupos que nêle habitam. Em geralas tegminas imitam folhas ver<strong>de</strong>s ou secas <strong>de</strong> plantas, ás vezesmesmo exibindo, como nos Tetigoni<strong>de</strong>os, recortes nos bordos.Em Zoolea Iobipes (Olivier, 1792), as pernas apresentam expansõeslobiformes, que simulam aculeos dos galhos. Variasespecies, <strong>de</strong> corpo linear ou baciliforme como o dos Fasmidcos,po<strong>de</strong>m ser confundidas com pequenos galhos. Todavia,os mais belos Manti<strong>de</strong>os, sob o ponto <strong>de</strong> vista da homeocromia,vivem na India e no Ceilão e são as especies do generoGongylus (G. traehelophyllus (Burm. 1838) e G. gongylo<strong>de</strong>s(L., 1758)). Estes insetos, pela atitu<strong>de</strong> singular que assumeme sobretudo pelo aspecto e coloração das expansões femuraise laterais do pronotum são tipicos simuladores florais.149. Anatomia interna. - Tubo digestivo muito semelhanteao das baratas, apresentando glandulas salivares e umpapo bem <strong>de</strong>senvolvidos, o proventriculo, porém, é rudimentar,funcionando como orgão tamisador das particulas alimentares;ha 8 cégos gastricos relativamente finos e alongadose numerosos tubos <strong>de</strong> Malpighi.


<strong>MANTODEA</strong>257Sistema respiratorio com 2 estigmas toraxicos e 8 abdominais.Fig. 119 - Ootéca <strong>de</strong> StagmatopteraSistema nervoso com 3 ganglios toraxicos e 7 abdominais.150. Reprodução. Postura. - Normalmente os Manti<strong>de</strong>osse reproduzem por anfigonia. Nas posturas, os ovos,como nas baratas, são arrumados numa ootéca, porém, diferentementee em maior numero.A femea, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> fecundada, procura confeccionar aootéca. Para isso, pousada num galho, inicia a formação dabase da ootéca, expelindo pelo orifício genital uma certa quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> substancia viscosa, secretada pelas glandulas coletericas,que se vae acumulando sobre o galho. Uma vez consolidadaessa parte fixadora, começa a postura. A proporçãoque os ovos vão sendo <strong>de</strong>positados em camadas superpostas,continua a ser expelida aquela substancia, que não somentesepara simetricamente os ovos <strong>de</strong> cada camada uns dos ou-


258 INSETOS DO BRASILtros, como tambem constitue os septos <strong>de</strong> divisão entre as variascamadas. Cada ovo fica, assim, alojado numa pequenacamara, que comunica com o exterior mediante um conducto,por on<strong>de</strong> passam as formas jovens logo <strong>de</strong>pois do nascimento.Fig. 120 - Ootéca <strong>de</strong> Manti<strong>de</strong>oNa formação da ootéca é o ultimo segmento abdominalque <strong>de</strong>sempenha o papel principal na mo<strong>de</strong>lação da substanciasecretada pelas glandulas coletericas.A ootéca, logo após a confecção, é mole; pouco tempo <strong>de</strong>pois,porém, adquire a necessaria consistencia e fica perfeitamenteimpermeavel. A fórma das ootécas dos Manti<strong>de</strong>osvaria segundo as especies, sendo caracteristica para cada uma<strong>de</strong>las (v. figs. 119, 120 e 121).151. Desenvolvimento. Ciclo evolutivo. - O <strong>de</strong>senvolvimentoembrionario efetua-se, nos países tropicais, em cerca<strong>de</strong> 24 dias.Os autores que observaram a eclosão das fórmas jovensdizem que estas, com o aspecto <strong>de</strong> pequeninas pupas, ao chegaremao exterior da ootéca, <strong>de</strong>ixam-se cair, ficando entretantosuspensas por dois fios <strong>de</strong> seda secretados por papilassituadas na face ventral do 10° urosternito. Realiza-se entãoa primeira ecdise, da qual resultam fórmas jovens com as-


<strong>MANTODEA</strong>259pecto formicoi<strong>de</strong>, aliás já bem semelhantes ás adultas, principalmentenas atitu<strong>de</strong>s que exibem.Em geral, <strong>de</strong>pois da setima muda e no fim <strong>de</strong> 3 a 4 mezes,estes insetos atingem o completo <strong>de</strong>senvolvimento. Os ocelossó aparecem nas ninfas ou fórmas jovens providas das técasalares e o numero <strong>de</strong> segmentos das antenas vae progressivamenteaumentando nas diferentes mudas.152. Habitos. - Os Manti<strong>de</strong>os são sempre predadores,daí serem frequentemente encontrados nas folhas e nos galhosdas plantas a espera <strong>de</strong> vitimas que lhes caiam nas garras;ha todavia, nas regiões secas e arenosas, especies que perambulamno solo para capturar os pequenos insetos que aípossam encontrar.Quando percebem a aproximação <strong>de</strong> qualquer ser vivo,imediatamente tomam a atitu<strong>de</strong> que lhes é tão característica.Não raro se os vê, nessa atitu<strong>de</strong>, oscilar o torax, ou então virara cabeça para qualquer lado. Tambem, com certa habilida<strong>de</strong>,passam os tarsos anteriores pela boca, provavelmente paralimpa-los ou ume<strong>de</strong>ce-los com saliva.Quando estes insetos capturam uma presa, uma das pernasanteriores, até então na atitu<strong>de</strong> peculiar <strong>de</strong> repouso, bruscamentese disten<strong>de</strong> e, pren<strong>de</strong>ndo a vitima com a garra tibial,imediatamente a transpassa com os espinhos femurais e tibiais<strong>de</strong>vorando-a imediatamente. Quando querem passar <strong>de</strong>um galho para outro empregam tambem as pernas anteriores,agarrando-se principalmente com a garra tibial.Quaisquer insetos em vôo po<strong>de</strong>m ser apanhados pelosManti<strong>de</strong>os. Todavia têm predileção pelos pequenos insetosalados, especialmente Dipteros, que são totalmente <strong>de</strong>votados,inclusive as asas.Os Manti<strong>de</strong>os são tambem canibais, pois se atiram contraoutros individuos da mesma especie, observando-se isto, nãosomente nas formas adultas, como tambem, e com certa frequencia,nas formas jovens. Em atitu<strong>de</strong> propriamente <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesae <strong>de</strong> ataque, o torax ainda fica mais erecto, as pernas anterioresse disten<strong>de</strong>m um pouco, <strong>de</strong> modo a ficarem perfeitamentevisíveis os espinhos dos femures e das tíbias, pelo afastamento<strong>de</strong>stes segmentos, as tegminas se levantam e as asas


260INSETOS DO BRASILse disten<strong>de</strong>m <strong>de</strong> modo a aterrorísar o inimigo. A combativida<strong>de</strong>e ferocida<strong>de</strong> que então os Manti<strong>de</strong>os exibem contrastamsingularmente com a atitu<strong>de</strong> beatica, aparentemente suplicantedo hipocrita "louva-Deus", enquanto, pacientemente,aguarda a aproximação <strong>de</strong> uma vitima.A proposito da extrema ferocida<strong>de</strong> dos Manti<strong>de</strong>os, <strong>de</strong>veser referido o fato das femeas, habitualmente, sacrificarem osmachos <strong>de</strong>pois da copula.Em uma nota interessante publicada em 1784 o aba<strong>de</strong>POIRET conta que um Manti<strong>de</strong>o macho, apesar <strong>de</strong> já <strong>de</strong>capitadopela femea, pou<strong>de</strong> ainda efetuar a copula, finda a qual,foi imediatamente por ela <strong>de</strong>vorado. BEUTELS, em seu livro"Belausehtes Leben", mostra seis belissimos instantaneos<strong>de</strong>ssa tragedia sexual em Mantis religiosa L., 1758 (v. tambemartigo <strong>de</strong> RABAUD (1916)).Fig. 121 - Ootéca <strong>de</strong> Manti<strong>de</strong>oPor estas observações e por varias experiencias realizadaspor outros autores, ficou <strong>de</strong>monstrada a extraordinaria resistenciaque apresentam os Manti<strong>de</strong>os após a <strong>de</strong>capitação, pois,em semelhante estado, ainda po<strong>de</strong>m executar movimentoscoor<strong>de</strong>nados, que, assim, se realizam in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dainfluencia da massa ganglionar nervosa cefalica.153. Importancia economica. Inimigos naturais. - Emboraos Manti<strong>de</strong>os sejam verda<strong>de</strong>iros insetos predadores, a importanciaque têm, sob o ponto <strong>de</strong> vista economico, é secundaria,porque não têm predileção especial para as especiesdaninhas. Tanto as <strong>de</strong>stroem como atacam e <strong>de</strong>voram as quelhes são inimigas e, portanto, nossas auxiliares.


<strong>MANTODEA</strong>261As ootécas dos Manti<strong>de</strong>os, como as das baratas, tambemse apresentam frequentemente perfuradas, quando os ovos foramparasitados por microimenopteros da superfamilia Chalcidoi<strong>de</strong>ados generos Podagrion (fam. Callimomidae) e Anastatus(fam. Eupelmidae).Ainda ba pouco tempo tive o ensejo <strong>de</strong> observar, saindo<strong>de</strong> uma ostéca, apanhada em Manguinhos, exemplares <strong>de</strong>Podagrion cyaneum Ashmead, 1904.154. - Classificação. - Ha na or<strong>de</strong>m Manto<strong>de</strong>a cerca<strong>de</strong> 1500 especies <strong>de</strong>scritas, das quais perto <strong>de</strong> 400 pertencemá região neotropica.Todas as especies estão incluidas numa gran<strong>de</strong> familia- Mantidae - subdividida por GIGLIO-TOS (1927) em 32 subfamílias.Destas, porém, 16 não têm representantes da regiãoneotropica.Dentre as especies mais interessantes do Brasil, pelo tamanhoou pelo aspecto curioso que apresentam, <strong>de</strong>vo citar"Stagmatoptera precaria (L., 1758), o gran<strong>de</strong> louva-<strong>de</strong>us ver<strong>de</strong>,Zoolea lobipes (Oliv., 1792), especie bem conhecida pelas expansõesimitando aculeos nas pernas, ambas da subfamiliaVatinae e Acanthops falcataria (Goeze, 1765), o louva-<strong>de</strong>usfolha morta, da subfamilia Epaphroditinae.155. Bibliografia.BEIER, MAX VON1930 - Ergabniss einer zoologischen Sammelraise nach Brasilien insbeson<strong>de</strong>rein das Amazonas Gebiat, ausgeführt von Dr. H. Zerny.IV TaiI. Manto<strong>de</strong>a.Ann. naturh. Mus., 44: 27-32, 1 fig.1930 - New anal tare Manto<strong>de</strong>a (Orthoptera) in the British Museum.Ann. Mag. Nar. Hist. (10) 6: 432-460, 5 figs.1934 - Manto<strong>de</strong>a. Fam. Mantidae - Subfam. Hymenopodinae.Gen. Ins., fasc. 196, 36 p., 2 ests. col.1935 - Manto<strong>de</strong>a. Fam. Mantidae - Subfam. Thespinae.Gen. Ins., 200, 32 p., 2 ests. col.1935 - Manto<strong>de</strong>a. Faro. Mantidae. Subfam. Ortho<strong>de</strong>rinae, Choeradodinae,Deroplatynae.Gen. Ins., 201, 4 p., I est. col.1935 - Manto<strong>de</strong>a. Fam. Mantidae. Subfam. Mantinae.Gen. Ins., 203, 146 p., 8 ests. col.1935 - Neus und seltene Manto<strong>de</strong>n aus <strong>de</strong>m Zoologischen Staatsinstitutund Zoologischen Museum In Hamburg.Mitt. Zool. Staatsinst. Hamburg, 45: 1-21.


262 INSETOS DO BRASILCHOPARD, L.1911 - Contribution á la faune ales Orthoptères <strong>de</strong> la Guyane française,Mantidae et Phasmidae.Ann. Soc. Ent. Fr. : 315-350.1913 - Descriptons <strong>de</strong> Manti<strong>de</strong>s Americains.Ann. Soc. Ent. Fr.: 762-764, figs. 1-6.1916 - Etu<strong>de</strong> <strong>de</strong>s Manti<strong>de</strong>s américains <strong>de</strong> la collection I. Bolivar.Ann. Soc. Ent. Fr. 85: 161-187, 13 figs,GIGLIO-TOS, E.1911-17 - Mantidi esotici. I-XII.Boll. Soc. Ent. Ital., Firenze.1919 - Saggio di una nuova classificazione <strong>de</strong>i Mantidi.Boll. Soc. Ent. Ital., 49: 50-87.1921 - Faro. Mantidae. Subfam. Eremiaphilinae.Gen. Ins., 177, 36 p., 2 ests. col.1927 - Mantidae.Das Tierreich. Berlin. Lief. 50, 707 p.KIEFFER, J. J.1919 - Sur les hyménoptères parasites <strong>de</strong>s oothèques <strong>de</strong> Manti<strong>de</strong>s.Bull. Soc. Ent. Fr.: 357-359.KIRBY, W. F.1904 - A synonymic catalogue of Orthoptera. Vol. I, p. 207-316.⎢RABAUD, E.1916 - Accouplement d'un male décapite <strong>de</strong> Mantis religiosa.Bull. Soc. Ent. Fr.: 57-59.REHN, J. A. G.1911 - Fam. Mantidae. Subfam. Vatinae.Gen. Ins. Fasc. 119.1935 - The Orthoptera of Costa Rica - Parte I. Mantidae.Proc. Acad. Nat. Sci. 87: 167-455, ests. 9-10.SAUSSURE, H.1869-79 - Essai d'un systeme <strong>de</strong> Manti<strong>de</strong>s.Mittheil. schweiz, ent. Ges., III, p. 49-73; (1870) 221-244.1870 - Melanges orthopterologiques. Fasc. III. Manti<strong>de</strong>s.Mém. Soc. Phys. et Hist. Nar. <strong>de</strong> Genève, XXI, p. 1-124.Auth. sep. 149-362, ests. 4-6.1871 - I<strong>de</strong>m, suppl. au fasc. III. Manti<strong>de</strong>s.Ibid. XXI, p. 239-336. Auth. sep. 363-460, est. 7.1872 - V. bibliogr. Blattarie.SJOESTEDT, Y.1930 - Orthopterentypen in Naturhistorischen Reichsmuseum zuStockholm I Mantidae.Ark. Zool. 21 A, 32:43 p., 18 ests., 1 fot.STAL, C.1877 - Systema Manto<strong>de</strong>orum. Bihang.Svenska Akad. Stockholm, IV, n° 10, p. 1-98, 1 est.WERNER, F.1925 - Zur Kenntnis amerikanischer Manto<strong>de</strong>n (Orthoptera: Ootecaria).Konowia, 4: 100-108.WESTWOOD, J. O.1889 - Revisio insectorum familiae Mantidarum, speciabus novis autminus cognitis <strong>de</strong>scriptis et <strong>de</strong>lineatis. London.

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