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V - Jornal de Leiria

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JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006 | V | I | V | E | R | 4 |Entreo Céu...JOSÉGONÇALVESSAPINHOApós quatrodécadas, aCâmara <strong>de</strong>Alcobaça, li<strong>de</strong>radapor JoséGonçalves Sapinho, resolveu oproblema do bairro dos ciganos.As famílias foram alojadas emapartamentos no Bairro da BelaVista e as barracas <strong>de</strong>molidas.Na cerimónia <strong>de</strong> entrega dosdocumentos, o autarca dissechegar assim ao fim uma "chagasocial".JORGE BARROSOO presi<strong>de</strong>nte daCâmara daNazaré vaiimplementar,até ao fim doano, um mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> gestãopor objectivos,em parceria com a Universida<strong>de</strong>do Minho. Um "projecto inovador",através do qual Jorge Barrosopreten<strong>de</strong> melhorar a prestaçãodos serviços e rentabilizar osrecursos. É caso para dizer:vamos esperar para ver.EMPRESASDE ESTACIONAMENTOAs empresasque exploramos parques <strong>de</strong>estacionamentosubterrâneo <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, concessionadospelacâmara, aproveitaramaentrada em vigor do novo <strong>de</strong>creto-lei,que obriga ao fraccionamentodas tarifas por períodos<strong>de</strong> 15 minutos, para subir ospreços, sem que as alteraçõestenham sido aprovadas pelaautarquia. O município está agoraa apreciar se as actualizaçõesestão <strong>de</strong>ntro dos limites <strong>de</strong>finidospela legislação.... e oInferno| Pessoalíssimo|A costureira <strong>de</strong> PombalO tecidoprecisamenteigual dosfatos queMariaCavacoSilva eOféliaMoleirovestiamno passadosábado, na cerimónia <strong>de</strong> atribuição da medalha <strong>de</strong> ourodo Município <strong>de</strong> Pombal ao Presi<strong>de</strong>nte da República, não passou<strong>de</strong>spercebido. No ar, pairava a dúvida quem tinha copiadoquem? Se a estilista da <strong>de</strong>putada do PSD se a da PrimeiraDama. Ao tentar <strong>de</strong>sfazer o enigma, Pessoalíssimo a<strong>de</strong>nsou-oainda mais. Afinal, o fato <strong>de</strong> Ofélia Moleiro foi confeccionadopela sua costureira <strong>de</strong> sempre, ali mesmo em Pombal, longeportanto dos ateliers <strong>de</strong> alta costura da capital. Para quenão haja mais repetições, a <strong>de</strong>putada do PSD já combinoucom Maria Cavaco Silva fazerem um contacto prévio, antes<strong>de</strong> saírem para qualquer festa oficial.Os maus negócios<strong>de</strong> João BartolomeuUm novo acordo (ainda em fase <strong>de</strong> ultimação) vai reger as relaçõesentre o União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e a Leirisport. É o acordo possível, dizJosé Benzinho, porque "o senhor Bartolomeu não é fácil e teminteresses a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r".Ora essa, respon<strong>de</strong>u logoo presi<strong>de</strong>nte do clube:"Neste caso, até foi umanegociação fácil, apesar<strong>de</strong> termos consciênciaque fazemos um maunegócio. Mas, às vezes,é preciso fazer mausnegócios".| N a p o n t a d al í n g u a |“Eu a negociar sourápido“JOÃO BARTOLOMEU,PRESIDENTE DA UNIÃODESPORTIVA DE LEIRIA“As Festas do Bodotêm origem na lenda domilagre <strong>de</strong> Nossa Senhora<strong>de</strong> Jerusalém. Face aos<strong>de</strong>safios <strong>de</strong> hoje, osportugueses não <strong>de</strong>vemficar à espera do milagredo Bodo“CAVACO SILVA, NA FESTA DOBODO DE POMBALQue gran<strong>de</strong> macacada!Há dias <strong>de</strong>manhã que àtar<strong>de</strong> não sepo<strong>de</strong> sair à noite.Assim <strong>de</strong>veestar a pensarJoão BarrosDuarte que teveum azar e ficoucom o braçomais forte emais duro."Quantos são?Venham eles!!"Mas não é só por aí que, por vezes, mais vale ficar em casa. Na apresentaçãodo Rallye Centro <strong>de</strong> Portugal, o presi<strong>de</strong>nte da Câmara daMarinha Gran<strong>de</strong> foi apanhado pela objectiva <strong>de</strong> Pessoalíssimo comum ar <strong>de</strong> quem não estava a gostar da conversa. Ou estaria a mandaros macacos para <strong>de</strong>ntro? É que com o rali à porta já <strong>de</strong>ve havermuita boa gente com os motores a trabalhar!! E nós sabemos quequando queremos alguma coisa não olhamos a meios nem locais paraconcretizar os nossos <strong>de</strong>sejos.On<strong>de</strong> está o microfone?A visita daComissão ParlamentarEventual dosFogos Florestais àsMatas Nacionais doUrso (Pombal) e <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> acabou por setornar numa sessão<strong>de</strong> interpelação aoGoverno. Os <strong>de</strong>putadosaproveitarama presença do Secretário<strong>de</strong> Estado daFlorestas, Rui Gonçalves,para o "bombar<strong>de</strong>ar" com perguntas e houve mesmo quem sequeixasse da falta <strong>de</strong> condições do plenário improvisado, instalado noParque do Engenho, na Marinha Gran<strong>de</strong>. "O microfone? On<strong>de</strong> está omicrofone?", reclamava Ofélia Moleiro (PSD), que, na ausência doreferido equipamento <strong>de</strong> apoio, se viu obrigada a elevar a voz para sefazer ouvir.“Conseguimoslancetar estefurúnculo“GONÇALVES SAPINHO,PRESIDENTE DA CÂMARA DEALCOBAÇA, A PROPÓSITO DEDEMOLIÇÃO DO BAIRRO DEBARRACAS DOS CIGANOS“As pessoasconfun<strong>de</strong>m arrogânciacom ser brioso eprepotência comfirmeza“FRANCISCO MEIRELES,DIRECTOR DO CENTRO DESAÚDE DA BATALHA


TalentoDidier Fiúza Faustino, arquitecto“Vivo entre Paris e Lisboa”Porque diz que vive entreParis e Lisboa?Porque é verda<strong>de</strong>. Quando meperguntam <strong>de</strong> on<strong>de</strong> sou, ou mesmonos currículos internacionaisdas exposições que faço, comoaconteceu recentemente no Japão,China, Brasil ou Estados Unidos,digo sempre que vivo entre Parise Lisboa. São duas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> quegosto muito. E também gosto <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> e <strong>de</strong> Santa Eufémia, on<strong>de</strong>vive a minha família, porque aminha relação com Portugal nuncase limitou apenas às férias.Mas o facto <strong>de</strong> ser português nãoé muito importante. Sou europeu,sempre fui português emFrança como em Portugal, oufrancês em França e também emPortugal. Depen<strong>de</strong> da situação.A palavra luso-<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte nãofaz gran<strong>de</strong> sentido.De que forma se aproximoudo meio artístico português, tendonascido em Paris, on<strong>de</strong> estudoue tem um gabinete <strong>de</strong> arquitectura?Quando acabei o curso, o meioartístico francês começou a olharpara mim. Via-me como um artistainteressante e várias capas <strong>de</strong>jornais <strong>de</strong>ram <strong>de</strong>staque a algunsdos meus projectos mais experimentais.Seguindo a mesmalógica, o meio artístico portuguêstambém começou a convidar-mepara exposições. Comeceia ser produtivo em Portugalem 1995. Essa aproximação fez--se sobretudo entre artistas earquitectos da minha geração.Na altura, criei com amigos umarevista alternativa, que falava <strong>de</strong>várias disciplinas artísticas, filosóficas,literárias, na i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> quenão há fronteira entre os meios.É uma ilusão dizer que um arquitectopensa <strong>de</strong> forma diferente <strong>de</strong>um filósofo ou <strong>de</strong> um médico.Quer concretizar?É uma questão <strong>de</strong> geração.Vivemos neste mundo, no iníciodo século XXI e somos cidadãos<strong>de</strong> uma contemporaneida<strong>de</strong>.Com a mesma ida<strong>de</strong>, temosas mesmas sensibilida<strong>de</strong>s, a mesmacultura. Nascesse em Françaou em Luanda, numa família<strong>de</strong> nível médio, o meu nívelcultural e social seria o mesmo.Consumi os mesmos programas<strong>de</strong> televisão, vivendo em Luanda,Lisboa, S. Paulo, Nova Iorqueou Los Angeles ou mesmoem Tóquio. É uma geração atenta,a da electrónica, do pós punk,com aquela ilusão <strong>de</strong> que nãohavia futuro mas que era precisomostrar que também existíamos.Daí estar casado comuma francesa <strong>de</strong> origem catalãe coreana e que tenha tantoscontactos com pessoas do Portoe <strong>de</strong> Lisboa. A vantagem <strong>de</strong>ter estudado em Paris é que éGRAÇA MENITRADidier Fiúza Faustino é umreputado arquitecto, comgabinete em Paris e autor <strong>de</strong>inúmeras exposições <strong>de</strong> artepor todo o mundo. Muitoligado a <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> a famíliaé natural, lamenta a falta <strong>de</strong>or<strong>de</strong>namento local e nãopoupa críticas aoprojecto do estádiomunicipaluma cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cruzamentos,mais cosmopolita.Gostaria <strong>de</strong> expor em <strong>Leiria</strong>?Porque não? É uma cida<strong>de</strong>que gosto muito, on<strong>de</strong> cresci eon<strong>de</strong> não me importava <strong>de</strong> intervira nível arquitectónico. Agoraque volto mais, vejo surgirmuitos projectos díspares. Vêem--se coisas boas, muito ligadas aonosso tempo e outras ainda como peso <strong>de</strong> há 20 anos. É uma coisaque tem que ver com o Centro<strong>de</strong> Portugal que é o po<strong>de</strong>r dopequeno proprietário e com ai<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que cada um po<strong>de</strong> fazera sua casa on<strong>de</strong> quer. É precisoplaneamento e ter consciênciacolectiva e sobretudo pensar naspróximas gerações. Não sou ecologistaa 100 por cento, mas <strong>Leiria</strong>precisa <strong>de</strong> um concerto. Temosuma cida<strong>de</strong> e região bonitas enão percebo como é que isto cresce,numa espécie <strong>de</strong> subúrbiocompletamente <strong>de</strong>sorganizado.O colectivismo em <strong>Leiria</strong> (e nãoestou a falar em comunismo) nãoexiste. Sempre houve uma acçãoe pensamento individualista que,afinal, é uma boa imagem dasocieda<strong>de</strong> contemporânea, comcada um para seu lado. Produzirsituações boas para todos,falha em <strong>Leiria</strong>. Ontem à noite,cheirava a urina <strong>de</strong> porco portodo o lado. É verda<strong>de</strong>! Tudo porcausa da quantida<strong>de</strong> enorme <strong>de</strong>suiniculturas que nasceram <strong>de</strong>forma anárquica, em redor dacida<strong>de</strong>. Para não falar da praiado Pedrógão, on<strong>de</strong> cresci. Lembro-medas casas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iraon<strong>de</strong> brincava com os pescadores.Houve ali tão pouca qualida<strong>de</strong>e tantos interesses ligadosao metro quadrado construído!É pena não haver consciência <strong>de</strong>que, com um pouco <strong>de</strong> investimentoem massa cinzenta, se produzmais riqueza <strong>de</strong>pois. Daquia 20 anos como vai ser aquelapraia? Quando chego ao Pedrógãoparece que estou numa espécie<strong>de</strong> subúrbio da Amadora.E o que pensa do novo estádio<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>?Não tenho nada contra oarquitecto Taveira mas aqueleimóvel é um erro, mesmo quefosse noutro local. É o tamanho,a maneira como está inserido,muito aberto, não me pareceser interessante. Não sei comoo projecto foi escolhido, mas éuma pena, porque está junto àparte histórica e podia ter umaescala mais elegante. Vejo oprojecto <strong>de</strong> Souto Moura emBraga e nota-se a diferença.Portugal tem dos melhores arquitectosa nível internacional euma nova geração muito faladalá fora. Porque é que nãolhes foi dada oportunida<strong>de</strong> paraprojectar aquele edifício? A pessoaeleita pelos cidadãos tem<strong>de</strong> ser responsabilizada. Porquepoupou num projecto mas nãocriou hipóteses <strong>de</strong> escolha e <strong>de</strong>troca <strong>de</strong> experiências. Já asobras do Polis parecem-me bem,assim como com as do antigomercado. Quanto ao edifícioGarage, <strong>de</strong> Arte Deco, que sempreadorei, não sei o que vai aliser feito. Ao lado, o prédio daZara está fantástico. A verda<strong>de</strong>é que há uma real visibilida<strong>de</strong>da produção portuguesanos meios artísticos e intelectuais.Não há que ter vergonha.O que me parece complicado éa ilusão <strong>de</strong> que o que vem <strong>de</strong>fora é melhor. Não, não é verda<strong>de</strong>.Os talentos estão cá e sãoreconhecidos lá fora. Há jornaisno estrangeiro a fazeremnúmeros especiais sobre arte earquitectos portugueses.Representar Portugal na Bienal <strong>de</strong> S. PauloLicenciado em Arquitectura, pela Escola <strong>de</strong> Paris-Villemim,Didier Faustino, 38 anos, vai representar Portugal na próximaBienal <strong>de</strong> S. Paulo, em Outubro <strong>de</strong>ste ano. O seu trabalhocruza diversas áreas experimentais entre arquitectura, artesvisuais, publicações e exposições. Os seus projectos artísticose arquitectónicos revelam o seu interesse no espaço, enquantoexperiência física e corpórea. Em 2001, com Pascal Mazoyer,fundou o Bureau <strong>de</strong>s Mésarchitectures. O atelier foi premiadonos Albuns <strong>de</strong> La jeune Architecture 2002 e granjeoureputação internacional, após a conclusão do auditório móvelpara a Expo’02, na Suíça. Actualmente, os seus trabalhos integramexposições colectivas, a <strong>de</strong>correr em Londres e Paris,Graça Menitraassim como em Coimbra, com espólio adquirido pelo Museu<strong>de</strong> Serralves, no Porto. Entre muitos outros trabalhos, é autor<strong>de</strong> um projecto na China e <strong>de</strong> uma pequena torre na Coreia.Em 2001, ganhou o prémio Arte Pública Tabaqueira, pelo trabalho<strong>de</strong>senvolvido em Castelo Branco, no âmbito do ProgramaPolis. “A minha proposta foi não intervir propriamentee fazer como símbolo uma escadaria <strong>de</strong> 15 metros <strong>de</strong> altura,para uso individual. É uma metáfora da socieda<strong>de</strong> contemporâneae da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> sucesso <strong>de</strong> todos. Uma homenagemaos putos da al<strong>de</strong>ia e dos bairros sociais, com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> sairdo sítio on<strong>de</strong> nasceram, para terem sucesso. Ganhei o prémiomas obra ainda não está inaugurada”, explica.| V | I | V | E | R | 5 |JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006


| V | I | V | E | R | 6 |JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006AgendaRegional●Conferência sobre|quinta| Tito Larcher: uma03forma especial <strong>de</strong>ver a cultura emPortugal, comJosé Manuel Anese António Reis,pelas 17 horas, no ArquivoDistrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Tony Carreira ao vivo noCentro Municipal <strong>de</strong> Exposições<strong>de</strong> Pombal, às 22:30horas. Reservas: 236 213477 e 914 560 904Recital <strong>de</strong> piano por Luís<strong>de</strong> Moura Castro, queinterpretará obras <strong>de</strong>Mozart, Schumann, Schuberte Ginastera, às 21horas, no auditório municipalda Casa da Música<strong>de</strong> ÓbidosExposição <strong>de</strong> PinturaReflexões Cromáticas, <strong>de</strong>António Soares, no CentroCultural da NazaréS. Martinho do Porto emmudança e outros motivos<strong>de</strong> Portugal é o titulo daexposição fotográfica, doalemão Rainer Stern,patente na Casa da CulturaJosé Bento da Silva, S.Martinho do Porto, até 13<strong>de</strong> Agosto●|sexta|04Dia 11 <strong>de</strong> Agosto no mosteiroMariza passa por AlcobaçaConcerto pelo TheWage, às 22horas, na praça <strong>de</strong>animação da praiado Pedrógão, <strong>Leiria</strong>,integrado no RockPedrógãoEspectáculo <strong>de</strong> músicapopular com o grupo Tradições,às 22 horas, nopátio do MercadoSant´Ana, <strong>Leiria</strong>Wenceslau <strong>de</strong> Moraes –vida e obra, exposiçãopatente no Museu do Hospital<strong>de</strong> Caldas da Rainha,até OutubroRicardo Rodrigues dá umsessão <strong>de</strong> autógrafos eapresenta o seu livro Bitchobravo (D.Quixote), às21:30 horas, no Café doClube Recreativo Penichense,PenicheImpressões do Olhar é otítulo da exposição <strong>de</strong>fotografias <strong>de</strong> AfonsoLopes Vieira, patente aopúblico na Casa-MuseuAfonso Lopes Vieira, SãoPedro <strong>de</strong> MoelRecital <strong>de</strong> piano a cargo<strong>de</strong> Jun Kanno (obras <strong>de</strong>Schumann e Mozart), às21 horas, no auditóriomunicipal da Casa daMúsica <strong>de</strong> ÓbidosFernando Alvim, autor doprojecto televisivo O perfeitoanormal e apresentadordo programa O prazerA digressão <strong>de</strong> Verão da artistaMariza (nomeada na passada semanapara os Herpmann Awards australianos,na categoria <strong>de</strong> melhorconcerto contemporâneo internacional)passa por Alcobaça, no próximodia 11 <strong>de</strong> Agosto. O espectáculoé às 22 horas, no Claustro doMosteiro <strong>de</strong> Santa Maria. Os bilhetes,<strong>de</strong> 15 e 20 euros, já se encontramà venda na Câmara Municipale Posto <strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong> Alcobaça,Café Degrau (Benedita), postos <strong>de</strong>turismo <strong>de</strong> São Martinho do Portoe Nazaré e ainda nos sites www.plateia.pte www.ticketline.sapo.pt.,FNAC e Lojas Abreu. Mariza recolocouo fado no mapa mundial musical,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a edição do seu primeiroálbum, Fado em mim. Os seustrabalhos têm-se evi<strong>de</strong>nciado nasmais importantes tabelas internacionais<strong>de</strong> vendas, nomeadamenteno Top Billboard <strong>de</strong> World Music.O seu mais recente álbum, Transparente,produzido por Jaques Morelenbaum,tem merecido rasgadoselogios da crítica internacional emjornais como O Times, Le Mon<strong>de</strong>ou o Washington Post.dos diabos, na SicComédia, anima a Festa <strong>de</strong>Nossa Senhora da Guia,Pombal, às 24 horas●|sábado|05pátio do MercadoSant´Ana, <strong>Leiria</strong>Concerto pelabandaO´queStrada(fado, ska,pop e funaná),às 22horas, noEspectáculo musical às 22horas, na praça <strong>de</strong> animaçãoda praia do Pedrógão,<strong>Leiria</strong>, pela Banda Filarmónicado Faial, integrado noRock PedrógãoLuiz <strong>de</strong> Moura Castro,acompanhado por diversasbandas, interpreta obras<strong>de</strong> Gershwin, Villa-Lobos,às 21 horas, no auditóriomunicipal da Casa daMúsica <strong>de</strong> ÓbidosExposição Flash – Projectosdo Simppetra, patenteno Atelier Museu MunicipalAntónio Duarte, Caldasda Rainha●|domingo|06Concerto pelaFilarmónicada Guia, às18:30, a quese segue aactuação dogrupo musicaltrovadores,às 20 horas, no âmbitoda festa a <strong>de</strong>correr naquelalocalida<strong>de</strong> do concelho<strong>de</strong> PombalDREscola <strong>de</strong> outros tempos,exposição patente na Casado Tempo <strong>de</strong> Castanheira<strong>de</strong> Pera, até 8 <strong>de</strong> Agosto,numa organização daBiblioteca MunicipalExposição conjunta <strong>de</strong>gravuras em cristal <strong>de</strong> VilmaLibana e <strong>de</strong> pinturas aóleo sobre tela <strong>de</strong> PauloMartins, no posto <strong>de</strong> turismo<strong>de</strong> S. Pedro <strong>de</strong> Moel,até 11 <strong>de</strong> AgostoTeatro pelo Grupo Séniordo Centro Comunitário, às14:30 horas e exibição doRancho Folclórico Tá-Marda Nazaré, às 16 horas, emSerra da Pescaria, freguesia<strong>de</strong> Famalicão, NazaréRecital <strong>de</strong> canto e piano acargo <strong>de</strong> Margarida Nativida<strong>de</strong>e Manuela Gouveia,que interpretarão obras <strong>de</strong>Bellini, Granados, Schubert,Liszt, Rossini, às 21horas, no auditório municipalda Casa da Música<strong>de</strong> Óbidos●|segunda|0790 anos em9 andamentose Antigosdirectoressão osnomes dasexposiçõescomemorativasdos 90 anos doArquivo Distrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,patente naqueleespaço até 10 <strong>de</strong> Outubro●|terça|08Recitalpelos participantesseleccionadosdosMasterclasses,recital<strong>de</strong> piano e duospiano/violoncelo do festival<strong>de</strong> piano <strong>de</strong> Óbidos,às 21 horas, no auditóriomunicipal da Casa daMúsica <strong>de</strong> ÓbidosExposição <strong>de</strong> fotografia<strong>de</strong> natureza subordinadaao tema Biodiversida<strong>de</strong> –um olhar mais atento, <strong>de</strong>Aldiro Pereira, na Fortaleza<strong>de</strong> Peniche, Sala doGovernador do MuseuMunicipal, até 15 <strong>de</strong>Agosto●|quarta|09Impressõesda culturae vida é otítulo daexposiçãodo fotógrafoalemãoJohannesC. Oberdorf, patente noPosto <strong>de</strong> Turismo daNazaré, durante o mês<strong>de</strong> Agosto


MemóriasTito Larcher fundou ArquivoDistrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> há 90 anosNo dia em que oArquivo Distrital<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>assinala o 90ºaniversário éprestadahomenagem aoresponsável poraquele que foi oprimeiro ArquivoDistrital do País.Tito Larcherfundou-o a 3 <strong>de</strong>Agosto <strong>de</strong> 1916.Foi ainda oresponsável pelaBibliotecaErudita e peloMuseu RegionalTemperamental, Tito BenevenutoLima <strong>de</strong> Sousa Larchertinha uma gran<strong>de</strong> paixão pelasletras e cultura. Foi essa paixãoque o fez <strong>de</strong>ixar o seu emprego,doar a sua livraria pessoal einvestir tudo o que tinha na criaçãodo Arquivo Distrital, <strong>de</strong> umaBiblioteca Erudita e <strong>de</strong> um MuseuRegional em <strong>Leiria</strong>. Era um autodidactaem literatura, história,línguas, geografia e matemática.Propôs a criação <strong>de</strong>stas instituiçõese aceitou trabalhar semvencimentos. Tudo em nome dacultura.RICARDO GRAÇAApesar da sua família ser <strong>de</strong>origem francesa, Tito Larchernasceu em Braga, a 25 <strong>de</strong> Setembro<strong>de</strong> 1860. Aos 35 anos tornou-seescrivão do quinto Ofíciodo Tabelionado Leiriense.Órfão <strong>de</strong> pai, após a sua chegadaa <strong>Leiria</strong>, viu ainda morrer aprimeira esposa, mãe dos seusprimeiros quatro filhos. Casounovamente, no ano seguinte,com a <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> um fidalgofamiliar dos Rangel Quadrose Oudinot, se<strong>de</strong>ada no distrito,com quem teve mais quatro filhos.Larcher integrou-se rapidamentena elite leiriense. Intervinhacívica e politicamente ecolaborou no semanário O Distrito<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, n’ O Radical e no<strong>Leiria</strong> Ilustrada, que fundou.Defen<strong>de</strong>u ainda, por várias vezes,as bibliotecas, arquivos e museusdistritais em congressos nacionais.Ao longo da sua vida, Larcheracumulou a função <strong>de</strong> tabelião,i<strong>de</strong>ólogo engajado, filantropo,amante do património eda instrução popular, bibliotecárioe arquivista, apesar <strong>de</strong> nãoter qualquer formação académica.Em 1910, Tito Larcher ofereceu3.200 livros da sua bibliotecapessoal ao município <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, como primeiro passo paraa criação <strong>de</strong> uma Biblioteca Erudita.Em 1916 fundou, com JoséSaraiva, Ernesto Korrodi, AfonsoZúquete e Paulino da CostaSantos, a Liga dos Amigos doCastelo, responsável pelas obras<strong>de</strong> recuperação do monumento.Entre 1916 e 1917, Tito Larcherarrancou com o projectoda biblioteca, arquivo emuseu. O município <strong>de</strong>u-lheapoio logístico e financeiro,mas as dificulda<strong>de</strong>s eram gran<strong>de</strong>s.Em 1917, o bibliotecárioinstalou bibliotecas móveis noArrabal e na Marinha Gran<strong>de</strong>,sem conseguir que o mesmoacontecesse em Alcobaça,Ansião, Caldas da Rainha,Figueiró dos Vinhos, Pombale Porto <strong>de</strong> Mós.Em 1930, já com 70 anos,Larcher conseguiu <strong>de</strong>stacar aBiblioteca Erudita no primeiroCongresso das Activida<strong>de</strong>sEconómicas do Distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.O Museu <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, criadoem 1917, também era dirigidopor si, <strong>de</strong> forma gratuita. Coma ajuda <strong>de</strong> Afonso Zúquete,director <strong>de</strong> estradas, trouxepara <strong>Leiria</strong> a estátua <strong>de</strong> D. AfonsoHenriques, uma das obrasmais importantes do espólio.Tito Larcher permaneceu emfunções como director daBiblioteca Erudita, do ArquivoDistrital e do Museu Municipal<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> até à sua morte,em 1932. Tinha 72 anos.SONHO REALIZA-SEEM 1916O Arquivo Distrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>era um dos gran<strong>de</strong>s objectivos<strong>de</strong> vida <strong>de</strong> Larcher. Em 1915 propôsa criação <strong>de</strong> um arquivoregional para <strong>Leiria</strong>, que dirigiria<strong>de</strong> forma gratuita. O inspector-geraldas Bibliotecas e Arquivosaceitou a iniciativa. Fundadoa 3 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1916, foi o primeiroedifício do género no País,responsável pela recolha, preservaçãoe valorização <strong>de</strong> documentoshistóricos. A salvaguardae valorização da memória daAdministração Central Desconcentrada,a nível do distrito, éfeita através da recolha <strong>de</strong> patrimóniodocumental dos serviçospúblicos e privados, para futuraconservação e disponibilizaçãopara consulta.Apesar <strong>de</strong> não pagar qualquervencimento ao bibliotecário-arquivista,a autarquia foiobrigada, por <strong>de</strong>creto, a arranjar-lhealojamento. Foi instaladonuma casa sem condições <strong>de</strong>comodida<strong>de</strong> e higiene e enganadosucessivas vezes relativamentea obras <strong>de</strong> beneficiação.Entre 1916 e 1927, o ArquivoDistrital funcionou em condiçõesprecárias no edifício doPaço Episcopal, junto à Igreja <strong>de</strong>S. Pedro. No ano seguinte foitransferido para novas instalações,nas <strong>de</strong>pendências da Sé,on<strong>de</strong> permaneceu até 1969. Em1965 mudou <strong>de</strong> <strong>de</strong>signação paraBiblioteca Pública e Arquivo Distrital<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e, cinco anos maistar<strong>de</strong>, mudou <strong>de</strong> instalações provisoriamentepara a ala sul doedifício da Câmara Municipal <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, on<strong>de</strong> esteve até 1997. Nesseano, é alterado novamente oseu nome para Arquivo Distrital<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e inaugurado um novoedifício, construído <strong>de</strong> raiz parao efeito, na Rua Marcos Portugal,na zona histórica <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Carina Pimenta| V | I | V | E | R | 7 |JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006Como homenagem a TitoLarcher, o Arquivo Distritalapresenta uma edição nuncapublicada do autor, datada <strong>de</strong>1929. Trata-se <strong>de</strong> um livrosobre a Batalha <strong>de</strong> Ourique,que Larcher <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> não tersido travada em Ourique, noAlentejo, mas sim em Ourique,na zona das Cortes, em<strong>Leiria</strong>.Para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r esta teoria,Tito Larcher homenageado em livroapresenta uma série <strong>de</strong> fontesdocumentais e argumentos históricos.A obra é prefaciadapor Diogo Freitas do Amaral,ex-ministro dos NegóciosEstrangeiros, e contém umanota prévia do director doarquivo, Acácio <strong>de</strong> Sousa.Num outro livro, Tito Larcher:a Luta do Filantropo Austeroe Erudito, é feito um resumoda personalida<strong>de</strong> do autor.Na obra está escrita a seguinte<strong>de</strong>scrição da personalida<strong>de</strong><strong>de</strong> Larcher. “Órfão <strong>de</strong> pai quandoera ainda criança, a austeraeducação no seminário, afuga precoce para a vida militar,a viuvez que lhe <strong>de</strong>ixouquatro filhos pequenos, o envolvimentopolítico em vésperasda República, os riscos da subversivafiliação maçónica e doradical perfil socialista para aépoca, as andanças profissionais,tudo isto, a que se juntariaum perfil <strong>de</strong> severos princípios<strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> justiçadados pela tradição familiar,havia <strong>de</strong> o carregar <strong>de</strong> umaamargura intensa perante aingratidão da vida, o que seagravaria em <strong>Leiria</strong> com oempenhamento cultural a quese propôs e as dificulda<strong>de</strong>s quelhe foram levantadas.”


JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006 | V | I | V | E | R | 8 |EventosPraias, pinhal e património culturalCircuitos turísticosna Marinha Gran<strong>de</strong>Circuitos para conhecer o património e oturismo da Marinha Gran<strong>de</strong> estão a <strong>de</strong>correraté 10 <strong>de</strong> Setembro. O objectivo da CâmaraMunicipal é divulgar espaços e equipamentosculturais, a partir das praias <strong>de</strong> maiorafluência do concelho, com passagem porlocais emblemáticos como museus, Pinhaldo Rei, percurso pela Estrada Atlântica e aolongo do Ribeiro <strong>de</strong> Moel. A potenciaçãoeconómica e cultural do turismo, no centrotradicional da Marinha Gran<strong>de</strong>, é tambémtido em conta. O município alugou um autocarroque fará dois circuitos <strong>de</strong> manhã e dois<strong>de</strong> tar<strong>de</strong>, a partir <strong>de</strong> São Pedro <strong>de</strong> Moel ePraia da Vieira. A venda <strong>de</strong> bilhetes seráefectuada nos Postos <strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong>stas praias.O preço é <strong>de</strong> três euros e inclui a viagem <strong>de</strong>ida e volta e visita aos museus.Nazaré, São Pedro <strong>de</strong> Moel, Pare<strong>de</strong>s e São Martinho do PortoDom Roberto regressaàs praiasEm Agosto, as praias da Nazaré,São Pedro <strong>de</strong> Moel, Pare<strong>de</strong>s da Vitóriae São Martinho do Porto recebemD. Roberto, através dos espectáculos<strong>de</strong> marionetas O Barbeiro eA Tourada, realizados pela CompanhiaS.A. Marionetas -Teatro & Bonecos,<strong>de</strong> Alcobaça. É uma iniciativaem parceria da Região <strong>de</strong> Turismo<strong>Leiria</strong>/Fátima com as câmaras municipais<strong>de</strong> Alcobaça, Marinha Gran<strong>de</strong>e Nazaré.D. Roberto entra em cena nos dias2, 4, 5, 6, 9 e 11, pelas 16 horas, naNazaré e nos dias 7 e 15, pelas21horas, na Colónia <strong>de</strong> Férias <strong>de</strong> S.Pedro <strong>de</strong> Moel. A praia <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>sda Vitória apresenta os espectáculosdia 20 <strong>de</strong> Agosto em sessões às16 e 17 horas, e ainda nos dias 21,22, 23 e 24, à mesma hora. Na praia<strong>de</strong> São Martinho do Porto os espectáculospo<strong>de</strong>m ser apreciados dias25 e 28 pelas 16 horas e nos dias26 e 27, também em duas sessões,a <strong>de</strong>correrem pelas 16 e 17 horas.O espectáculo <strong>de</strong> marionetas tradicionalportuguês D. Roberto baseia-JOAQUIM PESQUEIRA-se na recolha feita junto <strong>de</strong> um dosúltimos bonequeiros, o Mestre AntónioDias, que ainda nas décadas <strong>de</strong>50 e 60 do século passado, animavapraias, feiras e romarias <strong>de</strong> todoo País.Verão <strong>de</strong> São MartinhoAbraços, bailes e regatasDe 11 a 26 <strong>de</strong> Agosto, <strong>de</strong>corre maisuma edição do Verão <strong>de</strong> São Martinho,com várias activida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>corre naquelapraia do concelho <strong>de</strong> Alcobaça, entreelas Baile <strong>de</strong> Chitas (dia 19) e Abraçoà Baía (dia 20). É uma iniciativa daAssociação Verão <strong>de</strong> São Martinho/Eventos,com apoio da Região <strong>de</strong> Turismo<strong>Leiria</strong>/Fátima. A regata comemorativado 20º aniversário do Clube Náuticoestá agendada para o próximo dia 11e, dia 15, há tourada na Praça <strong>de</strong> Touros<strong>de</strong> Caldas da Rainha. Torneios <strong>de</strong>sportivos,regatas e passeios <strong>de</strong> bicicletasestão também previstos.DRDe 12 a 15 <strong>de</strong> Agosto em AljubarrotaFeira Medieval recorda batalhaDe 12 a 15 <strong>de</strong> Agosto, em virtu<strong>de</strong>das comemorações da vitória da batalhaque marcou o <strong>de</strong>stino da nacionalida<strong>de</strong>,Aljubarrota convida-o a visitara Feira Medieval, em Alcobaça. Durantequatro dias, os visitantes têm a oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrirem um poucomais da história <strong>de</strong> Portugal, vivendoano local que <strong>de</strong>u o nome à batalhaocorrida há 621 anos, no Campo Militar<strong>de</strong> S. Jorge. Ali, encontra tudo comodantes, o pão da pa<strong>de</strong>ira, queijos, enchidos,mel, compotas, olaria, tecelageme bordados. Além disso haverá cartomantes,tendas árabes, tavernas, músicae malabarismo. Este ano a organizaçãopreparou uma ceia medieval, nodia 14, sujeita a inscrição pelo número262 580 810, e um casamento daépoca. É exigido a todos os participanteso rigor na recriação, representandopersonagens do século XIV. AFeira Medieval está aberta todos os dias,das 11 às 24 horas, e a entrada é livre.A organização <strong>de</strong>ste evento é da responsabilida<strong>de</strong>do Município <strong>de</strong> Alcobaçae das Juntas <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Prazerese S. Vicente <strong>de</strong> Aljubarrota.


EventosCentro <strong>de</strong> Artes e EspectáculosFlamencona Figueira da FozAs Hermanas Romero, companhia <strong>de</strong> dançaclássica espanhola e <strong>de</strong> flamenco, dançamamanhã, dia 4, às 22:30 horas, no Centro<strong>de</strong> Artes e Espectáculos da Figueira daFoz. Descen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> uma família <strong>de</strong> artistas,o apelido Romero é, por si só, sinónimo<strong>de</strong> arte e amor pelo flamenco. Muito porinfluência da sua mãe, Angelita, bem comoas irmãs Maria Angeles, Irene e Alicia sentemo chamamento pela arte <strong>de</strong> bem dançar.E, em 1988, <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m criar a companhiaEmbrujo <strong>de</strong> la Alhambra, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Granada<strong>de</strong> on<strong>de</strong> são naturais. Como directorase coreógrafas, criaram numerosos espectáculosque, ao longo dos anos, têm apresentadoum pouco por todo o mundo.Duas irmãs mostram trabalhosPeniche Nome <strong>de</strong> RendaRendas, pinturas e poesia retratam Peniche,numa exposição a <strong>de</strong>correr até 14 <strong>de</strong>Agosto, no edifício cultural da CâmaraMunicipal. Denominada Peniche Nome <strong>de</strong>Renda, a mostra integra trabalhos <strong>de</strong> duasirmãs, <strong>de</strong> 75 e 78 anos: Ida Guilherme(pintura) e Maria Graciete Guilherme (rendas).Ambas apren<strong>de</strong>ram a rendilhar mesmoantes <strong>de</strong> saberem ler e escrever naschamadas escolas <strong>de</strong> sujeição (escolas mistasque ensinavam trabalhos manuais àscrianças, antes da escola primária). A irmãmais velha, Maria Graciete, <strong>de</strong>dicou-se àdoçaria e às rendas <strong>de</strong> bilros e a mais novapercorreu algumas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Portugalcomo professora, acabando a sua carreiranuma escola <strong>de</strong> Peniche, em 1986. Apósesta data <strong>de</strong>dicou-se a auxiliar a formação<strong>de</strong> escolas <strong>de</strong> rendas <strong>de</strong> bilros, nomeadamenteo núcleo <strong>de</strong> Rendas <strong>de</strong> Bilros, noMuseu <strong>de</strong> Peniche, e a Associação PenicheRendibilros.| V | I | V | E | R | 9 |JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006Morraçal da Ajuda, PenicheFornos romanoscom tratamento arqueológicoUma campanha <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> materiaisarqueológicos dos fornos romanos doMorraçal da Ajuda, em Peniche, <strong>de</strong>corremnas instalações do laboratório do MuseuMunicipal, até 7 Agosto.Iniciada a 17 <strong>de</strong> Julho, é a segunda intervençãofeita este ano naquele local, a cargo<strong>de</strong> um grupo constituído por 11 alunosdos cursos <strong>de</strong> Arqueologia da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Ciências Sociais e Humanas da Universida<strong>de</strong>Nova <strong>de</strong> Lisboa e da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Letras da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa. Os trabalhos<strong>de</strong> estudo do espólio arqueológicoé exumado através da aplicação <strong>de</strong> processos<strong>de</strong> tratamento e inventário. O objectivoé dar a conhecer as produções <strong>de</strong> ânforas,cerâmicas finas ou <strong>de</strong> tipo mais grosseiro,materiais <strong>de</strong> construção, pesos <strong>de</strong> tear e <strong>de</strong>re<strong>de</strong>, estes últimos ligados às artes tradicionaisda pesca, daquela época.Câmara e Fundação Casa <strong>de</strong> Bragança assinam protocoloSolar <strong>de</strong> Baco na antiga ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> OurémParte da antiga ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Ourém, localizada na zona histórica, vai ser recuperadapara dar lugar ao Solar <strong>de</strong> Baco, um espaço museológico ligado ao vinho. Naúltima sexta-feira, a câmara e a Fundação Casa <strong>de</strong> Bragança, proprietária das instalações,assinaram um protocolo que permitirá iniciar as obras <strong>de</strong> beneficiação doedifício, que, segundo um comunicado da autarquia, <strong>de</strong>verão começar até ao finaldo ano. O projecto prevê a criação <strong>de</strong> uma sala <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> vinhos e <strong>de</strong> gastronomia,cozinha, espaço <strong>de</strong> recepção e instalações sanitárias. A intervenção custarácerca <strong>de</strong> 100 mil euros e será financiada em 60 mil euros pelo programa Lea<strong>de</strong>r +.


JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006 | V | I | V | E | R | 10|EventosAlcobaça e NazaréArtenos postos<strong>de</strong> turismoUma exposição <strong>de</strong>aguarelas <strong>de</strong> ManuelaVelez e outra <strong>de</strong> pinturasa óleo e pastel sobrepapel e óleo, da autoria<strong>de</strong> J. Verdingola, estãopatentes, respectivamente,nas galerias dos postos<strong>de</strong> turismo <strong>de</strong> Alcobaçae Nazaré, até 13 e 15 <strong>de</strong>Agosto. Manuela Velez énatural <strong>de</strong> S. Martinhodo Porto mas está ligadaao Ribatejo. Frequentouaulas com o mestreMichael Wieben. Naturalda Nazaré mas a residirem Fátima, J. Verdingolacursou pinturano atelier Ricardo Reis,tendo como principaisfontes <strong>de</strong> inspiração omar e os traços <strong>de</strong> ruralida<strong>de</strong>.DRExposição no Museu Marquês <strong>de</strong> PombalChapéus... já há poucosJúlio Resen<strong>de</strong> em ÓbidosFragmentos da vida <strong>de</strong> um pintorCerca <strong>de</strong> 20 trabalhos do pintor Júlio Resen<strong>de</strong>estão em exposição na galeria <strong>de</strong> arte contemporâneanovaogiva, em Óbidos. Trata-se <strong>de</strong> trabalhosdatados entre 1958 a 1997, representando um fragmentoda vida <strong>de</strong>ste pintor, <strong>de</strong> 86 anos, natural doPorto. “Cada um <strong>de</strong>stes trabalhos significa para opintor que sou, uma parte da questão em que me vienvolvido. A realida<strong>de</strong> exterior (o Homem e a Natureza),exaltada pela sensibilida<strong>de</strong> e pela mente foisempre uma razão <strong>de</strong> procura, no entendimento <strong>de</strong>uma harmonia vital. O Alentejo, o Litoral, o Trópico,a Índia, pontos fulcrais <strong>de</strong> um trajecto aqui apenasaflorado”, diz Júlio Resen<strong>de</strong> a propósito <strong>de</strong>stamostra, patente até 1 <strong>de</strong> Outubro.Autor da obra mural da estação <strong>de</strong> Sete Rios(Metro <strong>de</strong> Lisboa) e dos cenários e figurinosdo Gran<strong>de</strong> Espectáculo <strong>de</strong> Portugal na ExposiçãoMundial <strong>de</strong> Osaka, em 1970, entre muitosoutros trabalhos, o pintor é membro daAca<strong>de</strong>mia Nacional <strong>de</strong> Belas-Artes e da Aca<strong>de</strong>miaReal das Ciências da Bélgica. Em Lugardo Desenho-Fundação Júlio Resen<strong>de</strong>, espaçocriado em 1993, em Gondomar, está reunidoparte do acervo do artista.S U G E S T Õ E SDRAs histórias que os chapéuscontam é o nome <strong>de</strong> uma exposição<strong>de</strong> chapéus, patente noMuseu Marquês <strong>de</strong> Pombal, Pombal,até 31 <strong>de</strong> Outubro. Cedidapelo Museu da Chapelaria <strong>de</strong>São João da Ma<strong>de</strong>ira, a mostradá conta da dupla função queao longo dos tempos foi conferidaao chapéu. Por um lado,resguarda a cabeça das condiçõesclimatéricas, por outro ladoé um símbolo social e hierárquico,cultural e político, <strong>de</strong>sportivoe religioso.Este museu preserva umamemória colectiva que as alteraçõesda conjuntura industrialten<strong>de</strong>m a fazer per<strong>de</strong>r. E SãoJoão da Ma<strong>de</strong>ira, é especialmentesignificativa mercê daimportância como centro industrial<strong>de</strong> chapelaria daquela região.Essa memória colectiva consubstancia-seem elementosmateriais (máquinas, ferramentas,locais, elementos documentaisdos arquivos das fábricas, recortes<strong>de</strong> jornal, correspondênciaparticular, entre outros) e tambémtestemunhos directos daquelesque participaram no processo<strong>de</strong> fabrico, comercializaçãoe uso dos chapéus.O Movimento SlowCARL HONORÉESTRELA POLARPor que é que estamossempre com pressa? Serápossível <strong>de</strong>sacelerar e recuperara nossa qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vida? Qual a cura para a falta<strong>de</strong> tempo?A pressa faz-nos passarao <strong>de</strong> leve pelas coisas, semaprofundamento possível, sem realmenteenten<strong>de</strong>r. A nossa cultura diz-nos que maisrápido é melhor. Andamos tão apressadosque tudo e todos os que nos atrasem se transformamno inimigo. Enquanto não nos <strong>de</strong>rmosconta <strong>de</strong> que o nosso ritmo é o ritmoda natureza, continuaremos como o Coelho<strong>de</strong> Alice no País da Maravilhas: <strong>de</strong> relógiona mão, atrasados, atrasados, atrasados.Sem tempo para tudo o que temos <strong>de</strong> fazer,sem tempo pessoal, num frenesim <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s.Carl Honoré revela-nos um movimentoque <strong>de</strong>safia o culto da velocida<strong>de</strong>,provando que mais <strong>de</strong>vagar é muitas vezesmelhor. O Movimento Slow não <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>fazer tudo a passo <strong>de</strong> caracol; significa vivermelhor no frenético mundo mo<strong>de</strong>rno, encontrandoum equilíbrio entre o rápido e o lento.Arte da Simplicida<strong>de</strong>DOMINIQUE LOREAUED. BIZANCIONum mundo <strong>de</strong> excessos,simplificar a vida é enriquecê-la.A socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>consumo e este mundo <strong>de</strong>excessos dizem o contrário?Não acredite! Instalada hámuitos anos no Japão, DominiqueLoreau está profundamenteinfluenciada pelo modo <strong>de</strong> vida doseu país <strong>de</strong> adopção. Um modo <strong>de</strong> vida queassenta no princípio <strong>de</strong> que «menos é mais»,aplicado a todos os domínios da vida do espiritualao material. Depure o seu íntimo, esvazieos seus armários, abandone as comprascompulsivas, coma mais frugalmente, cui<strong>de</strong>do seu corpo e da sua alma. Elegância,bem-estar e uma vida melhor: eis o que propõea Arte da Simplicida<strong>de</strong>, inspirada nosfilósofos orientais.Nacional e TransmissívelEDUARDO PRADO COELHOCONCEPÇÃO ARTÍSTICA - LUÍS MIGUEL CASTROED. GUERRA E PAZNeste livro, EduardoPrado Coelho escrevesobre objectos,comportamentos,locais emblemáticosou características queformam o que po<strong>de</strong>ríamos chamar a idiossincrasiaportuguesa. São coisas nossas, sãocomportamentos nossos, são expressões nossasque, errada ou certeiramente, julgamosque só nós é que temos (os pastéis <strong>de</strong> nata ouas sauda<strong>de</strong>s) ou que ninguém é capaz <strong>de</strong> fazertão bem como nós (o bacalhau, as sopas). Oautor faz uma abordagem muito pessoal <strong>de</strong>cada um dos temas, recorrendo a episódios, amemórias, a relatos <strong>de</strong> terceiros, complementadapor uma iconografia mo<strong>de</strong>rna. As fotografiasdo livro foram, na sua esmagadoramaioria, feitas expressamente para esta edição.World press photo 2006THAMES AND HUDSONUniversalmentereconhecida comoa melhor e mais exigentecompetição<strong>de</strong> reportagem fotográficado mundo,este é o livro on<strong>de</strong>estão contidos os trabalhos galardoados em2005 nas diversas categorias. Seleccionadasa partir <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 83.000 fotografias tiradaspor mais <strong>de</strong> 4.500 fotógrafos representando122 países, estas 180 imagens po<strong>de</strong>rosase belas obrigam-nos a olhar <strong>de</strong> frenteo mundo em que vivemos.These pictures balance artistic and journalisticpriorities with exceptional tact andintelligence"- Metro"The best in visual reportage from all overthe world"- The In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt on SundayCom o apoio da LIVRARIA ARQUIVO


EventosPenicheFilmes e livrosDRDRNo âmbito da Feira do Livro<strong>de</strong> Peniche, está a <strong>de</strong>correr naquelacida<strong>de</strong> um ciclo <strong>de</strong> cinema,com filmes adaptados <strong>de</strong> obrasPombalToiros voltam a AbiúlA tourada regressa à mais antigapraça <strong>de</strong> toiros do País, emAbiúl, concelho <strong>de</strong> Pombal. Osespectáculos estão marcados parao próximo fim <strong>de</strong> semana, dias 5e 6, às 18 e 19 horas, respectivamente.Sábado, a tradicional Corrida<strong>de</strong> Toiros à Portuguesa contacom o <strong>de</strong>sempenho dos cavaleirosSalvador, Salgueiro e Gilberto Filipee dos Forcados Amadores <strong>de</strong>Tomar e Aposento da Moita. Osseis toiros pertencem à Ganadaria<strong>de</strong> Canas Vigouroux. Domingo,na Corrida <strong>de</strong> Toiros Mista,estarão na arena os cavaleiros LuísRouxinol e Vitor Ribeiro, os matadoresLuís Procuna e Sérgio Santos(Parrita) e o grupo <strong>de</strong> ForcadosAmadores <strong>de</strong> Vila Franca. Osliterárias. Sempre às 22 horas, noauditório do edifício cultural daCâmara Municipal, Hoje, 3 Agosto,será apresentado Um longodomingo <strong>de</strong> noivado, realizadopor Jean-Pierre Jeunet e baseadona obra literária <strong>de</strong> SebastienJaprisot. Em 1919, Mathil<strong>de</strong> tem19 anos. Dois anos antes, o seunoivo, Manech, partiu para a frente<strong>de</strong> guerra, e, como milhões <strong>de</strong>outros, “morreu no campo <strong>de</strong>honra”. É o que está escrito, pretono branco, no parecer oficial.No entanto, Mathil<strong>de</strong> recusa admitiresta evidência. Pois, se Manechestivesse morto, Mathil<strong>de</strong> sabêlo-ia!Amanhã, dia 8, será apresentadoMemórias <strong>de</strong> uma gueixa,realizado por Rob Mashal e baseadona obra literária <strong>de</strong> ArthurGol<strong>de</strong>n. Na Quioto dos anos 30,Sayuri, <strong>de</strong> olhos cor <strong>de</strong> espelho,é uma das mais famosas gueixasdo Japão. Acompanha japonesesabastados e enverga <strong>de</strong>slumbrantesquimonos <strong>de</strong> seda. Nasua vida, tal como na <strong>de</strong> todasas gueixas, não há lugar para oamor, mas Sayuri apaixona-se...Um romance ímpar e contagianteque <strong>de</strong>morou <strong>de</strong>z anos a escrever.Dia 10 <strong>de</strong> Agosto, será a vez<strong>de</strong> Capote, realizado por BennettMiller e baseado na obra literáriaA Sangue Frio, <strong>de</strong> TrumanCapote.Entrada gratuitaCiclo <strong>de</strong> cinema em Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Um toque <strong>de</strong> canela, consi<strong>de</strong>radoum dos maiores sucessosdo recente e renovado cinemagrego, do realizador TassosBoulmetis, com os actores GeorgesCorraface e Ieroklis Michaelidis,é o primeiro dos filmes, <strong>de</strong>entrada gratuita, que integramo Ciclo <strong>de</strong> Cinema do auditórioAntónio Campos, em Vieira <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. O evento <strong>de</strong>corre duranteo mês <strong>de</strong> Agosto, sempre àsterças e quintas-feiras, pelas21:45 horas. Um toque <strong>de</strong> canelaé um drama/comédia paramaiores <strong>de</strong> 16 anos, que contaa história <strong>de</strong> Fanis, professor <strong>de</strong>astrofísica <strong>de</strong> 40 anos, que reencontrao homem que marcoufortemente a sua infância e vida:o avô. Um encontro que o levaránuma viagem muito especial.Dia 8 <strong>de</strong> Agosto, será a vezDRdo filme Transamerica, <strong>de</strong> DuncanTucker, com Felicity Huffmane Kevin Zegers. Nele, Bree,uma mulher transsexual comuma educação superior, a vivernum bairro pobre <strong>de</strong> Los Angeles,tem dois empregos para po<strong>de</strong>rpagar uma cirurgia <strong>de</strong> transformaçãosexual final. Um dia, aoreceber um telefonema <strong>de</strong> Toby,um adolescente à procura do paique se encontra preso, Bree <strong>de</strong>scobreque um <strong>de</strong>sastroso encontroheterossexual, durante a suavida como homem, resultou numfilho. Seguem-se os filmes Otigre e a neve, Shooting Dogs -testemunhos <strong>de</strong> sangue, Ti<strong>de</strong>land- O mundo ao contrário,Lassie, Hard Candy, Ritmo esedução e Crianças invisíveis.sete toiros escolhidos pertencemà Ganadaria <strong>de</strong> Brito Paes Her<strong>de</strong>iros.A Corrida <strong>de</strong> Toiros à Portuguesaregressa a Abiúl dia 14,pelas 22 horas, com os cavaleirosRouxinol, Salgueiro e BritoPaes, os forcados <strong>de</strong> Lisboa e Santaréme seis toiros <strong>de</strong> Falé Filipe.A tradição tauromáquica emAbiúl data do século XVI e foiintroduzida pelos duques <strong>de</strong> Aveiro.Na altura, esta freguesia erase<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho e pertencia àCasa <strong>de</strong> Aveiro. Ainda existemvestígios, no centro da localida<strong>de</strong>,<strong>de</strong>sta primeira praça <strong>de</strong> touros.Em 1969, a velha praça <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira foi substituída por cimentoe posteriomente remo<strong>de</strong>lada eelectrificada.DRNossa Senhora daEncarnação, <strong>Leiria</strong>Filarmónicados Pousosanima festahá mais <strong>de</strong>110 anosNo próximo dia 15 <strong>de</strong>Agosto, a Socieda<strong>de</strong> Artísticae Musical dos Pousos(SAMP) irá, mais umavez, tocar na festa religiosa<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, em honra<strong>de</strong> Nossa Senhora daEncarnação. Há mais <strong>de</strong>110 anos que, ininterruptamente,é esta filarmónicaque participa nestafesta, que <strong>de</strong>corre nosantuário da cida<strong>de</strong>.Segundo os responsáveisda SAMP, há duas hipótesesque po<strong>de</strong>m justificara escolha entre asactuais 11 bandas do concelho:o facto <strong>de</strong>, entreas oito bandas existentesno final do século, ados Pousos ser aomomento, provavelmente,a mais prestigiada, porter ganho, em 1877, umconcurso regional. Contudo,a hipótese mais provávelapontada terá a vercom o facto <strong>de</strong> a freguesiados Pousos ter tido umapraça <strong>de</strong> toiros, testemunhadapelo nome daRua da Antiga Praça <strong>de</strong>Touros e <strong>de</strong>, nas festasda Senhora da Encarnação,haver então tambémcorridas <strong>de</strong> toiros e<strong>de</strong> ser necessário à bandaacompanhar as respectivasli<strong>de</strong>s.| V | I | V | E | R | 11 |JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006


JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006 | V | I | V | E | R | 12|ActualDRTeatro Chaby Pinheiro, NazaréCompanhia resi<strong>de</strong>ntefecha portasApós dois anos <strong>de</strong> existência,a companhia resi<strong>de</strong>nte do TeatroChaby Pinheiro, Nazaré, fechaas portas nas próximas semanas.É o epílogo para um ambiciosoprojecto iniciado em 2004 pelaCâmara Municipal, Associação<strong>de</strong> Defesa (ADN) e Confraria daNazaré, mas que nunca obteveapoios do Estado. Li<strong>de</strong>rada pelosactores Cândido Ferreira e AntóniaTerrinha, que encabeçarama candidatura vencedora do concurso,entre 12 outros projectos,a companhia resi<strong>de</strong>nte foi apresentadaem Novembro <strong>de</strong> 2003e tinha como objectivos a produção<strong>de</strong> três peças por ano (uma<strong>de</strong>las dirigida ao público infantile juvenil), apoiar grupos <strong>de</strong>teatro amador do concelho, realização<strong>de</strong> pequenos espectáculositinerantes para escolas eoutras entida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong>civil, além da promoção <strong>de</strong> acçõesformativas na área do teatro.Durante o ano <strong>de</strong> 2004, a companhiaapresentou diversos espectáculosao público. Tudo pareciacorrer da melhor maneira até que,no ano passado, o Instituto dasArtes (IA) não aprovou a candidaturaao projecto plurianual <strong>de</strong>apoio à activida<strong>de</strong>, colocando emcausa a existência da companhia.Apesar do forte revés, JoséCarlos Codinha, porta-voz daComissão do Teatro Chaby Pinheiro,garantiu então que a inexistência<strong>de</strong> apoios do Ministérioda Cultura não comprometeria aviabilida<strong>de</strong> do projecto. O presi<strong>de</strong>nteda ADN contestou, então,a “dualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> critérios” do júrido IA, na apreciação das diversascandidaturas, um dos argumentos<strong>de</strong>pois apresentados norecurso interposto ao Ministérioda Cultura, que viria a ser recusado.Durante estes dois anos, a companhiasobreviveu à custa dosapoios financeiros da autarquia,que não se mostra disponível paramanter essa estratégia. Nesse sentido,o executivo municipal aprovourecentemente, a atribuição<strong>de</strong> uma verba <strong>de</strong> 10 mil eurosque servirá para a companhiaregularizar as dívidas. Este seráo primeiro passo para o encerramentoda companhia, cujosprincipais actores há muito <strong>de</strong>ixaram<strong>de</strong> viver na Nazaré.Com o fim da companhia resi<strong>de</strong>nte,o Chaby Pinheiro “voltaà socieda<strong>de</strong> civil”. Quem o diz éAbílio Santiago, presi<strong>de</strong>nte daMesa Administrativa da Confraria,entida<strong>de</strong> proprietária do edifício.“O teatro está disponívelpara as colectivida<strong>de</strong>s e instituiçõesque pretendam usufruir <strong>de</strong>um espaço que é da população”,afirma o dirigente. Para AbílioSantiago, o projecto da companhiaresi<strong>de</strong>nte na Nazaré “erainteressante e tinha pernas paraandar, mas sem apoios do Estadoé impossível mantê-lo”, justifica.Joaquim PauloActores regressarama LisboaMesmo antes do fim da companhia,os principais actores hámuito que <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> viver naNazaré. Cândido Ferreira <strong>de</strong>uvida à personagem Padre Jerónimona novela Dei-te quasetudo, que terminou há dias naTVI. O actor iniciou a sua activida<strong>de</strong>em 1971, no Teatro Operário<strong>de</strong> Paris, com Hel<strong>de</strong>r Costa.Três anos mais tar<strong>de</strong>, já emPortugal, foi um dos membrosfundadores <strong>de</strong> O Bando, grupoque dirigiu e on<strong>de</strong> trabalhoudurante 12 anos como actor, dramaturgo, encenador e produtor.Antónia Terrinha começou igualmente o seu percurso noO Bando, tendo passado por outras companhias como Comunae Cornucópia. Esteve ligada a projectos <strong>de</strong> teatro infantil e<strong>de</strong> cinema, como actriz e encenadora.DRMimo apresentou filme em <strong>Leiria</strong>Crianças filmam tradiçõesAtravés <strong>de</strong> uma câmara Super8, um dos primeiros sistemas <strong>de</strong>filmar para amadores (portátil queapareceu antes do ví<strong>de</strong>o), 190crianças <strong>de</strong> nove escolas <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>filmaram os mais velhos. Fizeram-lhesperguntas sobre a suavida, pediram-lhes histórias, cantigas,recolheram imagens das suasactivida<strong>de</strong>s diárias, assim como<strong>de</strong> festivida<strong>de</strong>s sagradas e profanas.A estreia do filme e apresentaçãodo DVD <strong>de</strong>correu no passadodia 26, no Teatro MiguelFranco em <strong>Leiria</strong>. Disparem à vonta<strong>de</strong>- Actualida<strong>de</strong>s do Campo éo nome <strong>de</strong>ste documentário, realizadono âmbito do serviço educativodo Museu da Imagem emMovimento (m|i|mo), promovidopelo Teatro José Lúcio da Silva eco - financiado pelo programaLea<strong>de</strong>r+/ADAE.A realização das acções <strong>de</strong> formaçãoem cinema <strong>de</strong> animação,nas escolas, teve por base lendas,tradições, saberes e costumes daszonas em que estavam inseridas.O documentário está disponívelao público para consulta, no Centro<strong>de</strong> Documentação Artur Avelar,assim como o conjunto dasentrevistas realizadas no âmbito<strong>de</strong>ste projecto, que integra tambéma secção <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> históriaoral do museu.


MúsicaÓpera no Castelo <strong>de</strong> ÓbidosA Flauta MágicaDRUHF em Carni<strong>de</strong>,PombalHá Rockno CaisO concerto dos UHF, na próximasegunda-feira, dia 7, às 22horas, são o ponto alto das Festas<strong>de</strong> Santo Elias <strong>de</strong> Carni<strong>de</strong> quetêm início amanhã naquela freguesiado concelho <strong>de</strong> Pombal.Os UHF voltaram mais uma vezaos discos <strong>de</strong> originais com aedição do Cd Há Rock no Cais,um “regresso às origens” sonorasdos primeiros tempos do grupo,em finais da década <strong>de</strong> 1970.Matas-me como teu Olhar, temae primeiro single do grupo, surgenuma versão eléctrica e outraacústica, contando com a participação<strong>de</strong> um quarteto <strong>de</strong> cordasda Orquestra Metropolitana<strong>de</strong> Lisboa.A Filarmónica do Gil, os Clãe João Portugal são os cabeças<strong>de</strong> cartaz da edição <strong>de</strong>ste anodas festas da Batalha, que <strong>de</strong>corrementre 12 e 15 <strong>de</strong> Agosto.A Gala Internacional <strong>de</strong> Folcloreabre o evento, com a participaçãodos grupos Rosas doLena (Batalha), da Ponta do Sol(Ma<strong>de</strong>ira) <strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Neiva(Minho), <strong>de</strong> Bosiljak (Croácia),São Pedro <strong>de</strong> Paus (Resen<strong>de</strong>),O Cancioneiro <strong>de</strong> Águeda, ElDRA Filarmonia das Beiras e osSolistas e Coro dos Alunos daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro abrema edição <strong>de</strong>ste ano do Festival<strong>de</strong> Ópera <strong>de</strong> Óbidos, interpretandoA Flauta Mágica, <strong>de</strong> MozartO espectáculo, dirigido pelomaestro António Vassalo Lourenço,<strong>de</strong>corre amanhã, sextafeira,às 22 horas, na cerca doCastelo <strong>de</strong> Óbidos e insere-senas comemorações dos 250 anosdo nascimento do compositor.Estreada em Viena, em Setembro<strong>de</strong> 1791, trata-se <strong>de</strong> umaópera imbuída da filosofia doFestas <strong>de</strong> 12 a 15 <strong>de</strong> AgostoClã e Filarmónica do Gil na BatalhaDROlivo (Espanha) e Grupo <strong>de</strong>Músicas e Bailados da Comunida<strong>de</strong>Hindu.A Filarmónica do Gil, umdos grupos revelação da músicanacional do ano passado,Iluminismo e dos i<strong>de</strong>iais da RevoluçãoFrancesa.Este festival, que <strong>de</strong>corre até31 <strong>de</strong> Agosto, faz ainda juz àsóperas Madama Butterfly (S.Puccini), Mozart, o sorriso <strong>de</strong>um génio e Don Giovani. Integraainda espectáculos multimédia,Carmina Burana e História<strong>de</strong> Óbidos, os próximos a<strong>de</strong>correr já <strong>de</strong> domingo, dia 6,a quarta, dia 9, às 22 e 23 horas,também na cerca do castelo.Além disso, haverá concertospedagógicos (ensaios gerais dasóperas, comentados pelos principaisintervenientes), hoje e nospróximos dias 10 e 13, às 18horas, bem como concertos infantis,No tempo em que os instrumentosfalavam, no próximosábado e domingo, às 18horas, no jardim da Casa Malta.De 5 a 27 <strong>de</strong> Agosto, <strong>de</strong> terçaa domingo, está ainda patenteuma exposição do Teatro <strong>de</strong>São Carlos, Segredos da ÓperaII, na Galeria Casa do Pelourinho.que conta com os músicos JoãoGil (ex-Trovante) e Rui Costa(ex-Silence 4), sobe ao palcono dia seguinte. O feriado municipal(14) será preenchido comas comemorações oficiais e umencontro <strong>de</strong> emigrantes. A noitereserva um dos concertosmais esperados, com os nortenhosClã e a voz singular <strong>de</strong>Manuela Azevedo. João Portugalé o último artista a actuar,na noite do dia 15.Monte Redondo, <strong>Leiria</strong>Muitamúsicana festa dosMagníficosA associação culturalOs Magníficos, <strong>de</strong> Lavegadas,Matos e Pinheiro(freguesia <strong>de</strong> MonteRedondo), <strong>Leiria</strong>, está emfesta no próximo fim <strong>de</strong>semana. Amanhã, haverásardinhada, pelas 21horas, seguida da actuaçãodo grupo musicalKurta Metragem. Sábado,dia 5, a animaçãomusical estará a cargodos grupos Banda Motae As Rebel<strong>de</strong>s, a partirdas 21:30 horas. As activida<strong>de</strong>scontinuam nodomingo, a partir das 10horas, com paintball,<strong>de</strong>monstração da Escolinha<strong>de</strong> Futebol dos Magníficose da Escola <strong>de</strong>Ballet da Bajouca. Pelas21 horas, actuam os acor<strong>de</strong>onistasVergílio Pereirae Manuel Ribeiro, aques e segue uma <strong>de</strong>monstração<strong>de</strong> hip-hop,pelos alunos da Schoolof Dance, <strong>de</strong> Monte Real.Figueiró dos VinhosConcertinasna Ribeira<strong>de</strong> AlgeConhecida pela Sintrado Norte, a Ribeira<strong>de</strong> Alge será palco, nestefim <strong>de</strong> semana, dasegunda edição do convívioorganizado pelaAssociação Recreativa eCultural daquela localida<strong>de</strong>do concelho <strong>de</strong>Figueiró dos Vinhos. Comnascente em Alge, estaribeira termina o seu percursonas águas do rioZêzere. No sábado, à noite,haverá baile e, nodomingo, a partir das 14horas, <strong>de</strong>corre o primeirofestival <strong>de</strong> acor<strong>de</strong>ons,com a participação <strong>de</strong>Catarina Brilha, Cristiana,Michel e Sónia Nevese José Claúdio, e umencontro <strong>de</strong> concertinase harmónios.| V | I | V | E | R | 13 |JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006


JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006 | V | I | V | E | R | 14|MúsicaLeirienses apresentaram-se em ví<strong>de</strong>o-conferência relâmpagoHappy Tired But Not Dead…Yetsão "Coisa-Cultural"BERÇO ESTANDARTEESTES SÃO ALGUNS DOS QUINZE ELEMENTOS DO MEGA-PROJECTO LEIRIENSE HAPPY TIRED BUT NOT DEAD… YETChama-se Happy Tired But NotDead…Yet, o colectivo leirienseque promete subverter o sentidoartístico vigente. O projecto apresentou-seao mundo no passadodomingo, dia 30 <strong>de</strong> Julho, às seisda manhã, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo através <strong>de</strong>uma forma pouco convencional:o grupo, que se auto proclama <strong>de</strong>“Coisa-Cultural”, disponibilizouum ví<strong>de</strong>o com cerca <strong>de</strong> cinco minutosno site You Tube em que divulgouuma série <strong>de</strong> propósitos. Estaví<strong>de</strong>o-apresentação apenas estevedisponível online durante duashoras, sendo que só foram notificadospara o seu visionamentojornalistas registados no site oficialdo artista noise nipónico MasamiAkita - conhecido no meiomusical como Merzbow. Nesteví<strong>de</strong>o, o grupo, cujas i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>snão foram oficialmente reveladas(embora saibamos que é compostopor cerca <strong>de</strong> quinze criativosligados a áreas artísticas/profissionaistão díspares como a música,cinema, pintura, escultura, literatura,arquitectura, tradução,gestão, <strong>de</strong>sign, teatro, robótica ematemática) afirma que esta conferência<strong>de</strong> imprensa não foi discriminatória,embora tenha noção<strong>de</strong> que existe uma percentagemreduzidíssima <strong>de</strong> jornalistas acreditadosno referido site. “Optámospor nos apresentar <strong>de</strong>sta formaporque queremos <strong>de</strong>smistificar <strong>de</strong>vez a alegoria proibicionista doexperimentalismo. Simultaneamente,queremos consagrar o noise,retirando-o do nicho marginalem que, há anos, está votado",afirmam.No mesmo ví<strong>de</strong>o, pu<strong>de</strong>mosainda escutar alguns dos elementosdo colectivo <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rque os Happy Tired But NotDead… Yet vão ser claramenterotulados <strong>de</strong> electro-noise-experimental,epíteto do qual, afirmam,muito se irão orgulhar.Mais à frente, revelam ainda queo álbum <strong>de</strong> estreia se chamaráWe're Gonna Make It Har<strong>de</strong>r!,um disco que incluirá tambémalguns ví<strong>de</strong>os, uma selecção assinalável<strong>de</strong> fotografias e um jogopara computador…Perto do final da intervenção,o grupo <strong>de</strong>svendou alguns dostítulos (e respectivos temas <strong>de</strong> abordagem)das suas futuras composições:Dinner Is Served (que versarásobre as iguarias típicas <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, como por exemplo, a morcela<strong>de</strong> arroz ou as brisas do liz),The Parking Meter Plague Is LeadingOur Country Into Bankruptcy(uma canção-protesto-combatesobre o imparável e crescentenúmero <strong>de</strong> parquímetros no nossopaís), Fuck Me, Lucky Motherfucker...(cantado em esperantopara não ferir susceptibilida<strong>de</strong>s, eque versa sobre as intimida<strong>de</strong>sextraconjugais <strong>de</strong> D.Dinis), Eu NãoDisse Eunice Eu Disse Euridice(um tema que aflorará a promíscuarelação entre a política e ofutebol, que será, simultaneamente,uma o<strong>de</strong> ao estádio Dr. MagalhãesPessoa), If You Kill Me, I'll SpankYou In My Grave (sobre a “nobrearte" - como pomposamente afirmam- da prática do sado-masoquismo)ou Alarmed Bodies WithoutSouls (“que se posiciona na dianteirados temas candidatos a hitgótico-cliché ou o que quer queisso seja", garantem). Por fim,os Happy Tired But Not Dead…Yet <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m que os seus espectáculos(que “po<strong>de</strong>m muito bemsurgir <strong>de</strong> forma absolutamenteespontânea e inesperada" -dizem) <strong>de</strong>verão acontecer semprepor volta das oito da manhã,hora a partir da qual a lei permitefazer barulho. Além disso,advogam, “queremos sersempre a primeira Coisa-Culturaldo dia a acontecer na vida<strong>de</strong> cada um…"Um enorme logro, pseudo--intelectualismo bacoco, <strong>de</strong>scaradapretensão, ironia ehumor, tudo isso e muito mais,ou a lufada <strong>de</strong> ar fresco que acida<strong>de</strong> e o país precisam? OJORNAL DE LEIRIA vai estaratento e assegura revelar asnotícias dos próximos episódios…Isto promete!Carlos Matos


EvasõesAs vilas brancasDurante o <strong>de</strong>morado trajecto<strong>de</strong> trinta léguas, a luzida enumerosa comitiva <strong>de</strong> pessoasreais, fidalgos, prelados e muitopovo, notou - conta-se -que, em vez <strong>de</strong> fétido, comoseria <strong>de</strong> esperar, era um estranhoe <strong>de</strong>licioso aroma que osrestos mortais da rainha exalavam.Conta-se, outrossim, quedurante o percurso, se verificaramvários casos <strong>de</strong> cura entreenfermos que tocavam asandas ou apenas suplicavam osocorro daquela que já consi<strong>de</strong>ravamsanta.Mário Domingues,D. Dinis e Santa IsabelFOTOS: ORLANDO CARDOSOEstremoz é uma vila intensamentebranca como a maior partedas vilas alentejanas. A paisagemdói no olhar, nestes dias <strong>de</strong>Verão, como se fosse fogo. Coroamnaas ruínas do castelo que encimamo monte on<strong>de</strong> a populaçãose aconchegou, sujeita que estevedurante séculos à sorte dasarmas terçadas por portugueses emouros durante a reconquista.Na área acastelada uma Pousada,por on<strong>de</strong> se ace<strong>de</strong> à Torre <strong>de</strong>Menagem, tomou o nome da RainhaSanta. Mas, que tem Isabel <strong>de</strong>Aragão a ver com estas terras queafagam os olhos até à exaustão?Estremoz recebeu carta <strong>de</strong> foralem 1258, das mãos do rei D. AfonsoIII, pouco antes do começo daconstrução da fortaleza no lugaron<strong>de</strong> se instalara, há muitos anos,o aduar mourisco. Foi <strong>de</strong>ste lugarque D. Dinis enviou os seus procuradoresà corte <strong>de</strong> D. Pedro III<strong>de</strong> Aragão pedindo-lhe a filha Isabelem casamento, cerimónia quese efectuou mais tar<strong>de</strong> em Trancoso,na Beira.Por diversas vezes se instaloua rainha nesta vila, tendo aí umadas suas residências preferidas. Alenda faz eco <strong>de</strong>ssas estadias, contandoque os passarinhos lhe levavamno bico o "fuso santo que osseus <strong>de</strong>dos patrícios por vezes <strong>de</strong>ixavamcair, do alto do balcão,virado a Noroeste, sobre a planuraimensa". Estremoz estava, assim,no coração terno da Rainha Santahavendo, tal como em <strong>Leiria</strong> eCoimbra, quem afirme que foi noseu Paço que aconteceu o "milagredas rosas" floridas em plenoInverno.A rainha não era apenas a figuraetérea e diáfana que o mito apresenta.A sua sensibilida<strong>de</strong> diplomáticaconseguiu, por diversasvezes, controlar os acontecimentossangrentos e cruéis que opuseramD. Dinis ao filho, o futuroD. Afonso IV. Em Julho <strong>de</strong> 1336D. Isabel, já como rainha viúva,interveio, uma vez mais, a favorda paz, tentando congraçar D.Afonso IV com o seu genro, AfonsoXI, o "onzeneiro", rei <strong>de</strong> Castelae marido da "FormosíssimaMaria".Em má hora se <strong>de</strong>slocou Isabel<strong>de</strong> Aragão a Estremoz com tãopiedoso intento, adoecendo e morrendopoucos dias <strong>de</strong>pois. Todavia,novos milagres ocorreram nasplanícies alentejanas enquanto oféretro transportava o corpo realpara Santa Clara <strong>de</strong> Coimbra, comoacima contamos e tal nunca sevira.Estremoz tem a sua históriapara sempre ligada à mais notáveldas rainhas portuguesas. Asmarcas <strong>de</strong>ssa passagem são visíveispor toda a parte da vila marmórea,acrescidas à beleza comque a natureza a enfeitiçou.PAÇO DUCAL DE VILA VIÇOSAO ALENTEJO TÃO PERTOEm tempos <strong>de</strong> férias e <strong>de</strong> caloro corpo está mais disponível quenunca para viajar e <strong>de</strong>scobrir coisasnovas e antigas, quantas vezesao alcance da mão, que é comoquem diz no fim da curva <strong>de</strong> umaqualquer estrada.Partir à <strong>de</strong>scoberta não significanecessariamente, nos dias quecorrem, o dispêndio do tempo quenão temos, ou a corrida aceleradaatrás <strong>de</strong> um qualquer guia turísticointeressado em <strong>de</strong>spachar o recadoencomendado. Calcorrear oAlentejo profundo, observar e fruiras maravilhas que nos esperam emEstremoz e, <strong>de</strong>pois, em Vila Viçosaimplica um modo diferente <strong>de</strong>sentir a vida nestes espaços tãoparados, <strong>de</strong>ixar o olhar seguir,vagueando, o voo dos pombos bravosacordados no <strong>de</strong>scampado porum qualquer tractor activo e laboriosona hora da sesta.Sigamos antes <strong>de</strong> mais a recordaçãodos passos <strong>de</strong> Isabel <strong>de</strong> Aragão,espraiando o olhar do alto daTorre <strong>de</strong> Menagem, com os olivaisrefulgindo ao sol e a brancuralunar das pedreiras esperandoo movimento perpétuo dasgruas. Mesmo ao lado o MuseuMunicipal apresenta-nos uma belacolecção <strong>de</strong> bonecos e objectos <strong>de</strong>barro que são algumas das gran<strong>de</strong>smarcas <strong>de</strong> Estremoz . Obra <strong>de</strong>artista, pois então, a escolha <strong>de</strong>veseao poeta Saul Dias, que assinouas suas telas como Júlio e erao irmão mais novo <strong>de</strong> José Régio.Depois fruamos a calma dasruas calcetadas que conduzem aoRossio on<strong>de</strong> avulta a mole enormedo convento <strong>de</strong> S. Francisco.Bem próximo, aconchega-se noforno da A<strong>de</strong>ga do Isaías o borreguinhomanso que, acamado embatatinhas douradas, retemperará,entre outras afamadas vitualhas,a fome dos viandantes.Alta vai a tar<strong>de</strong> e tempo é <strong>de</strong>rumar ao segundo <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>staviagem, bem próximo por sinal.De Vila Viçosa falamos e do seucastelo vigilante antes <strong>de</strong> chegarmosao Paço dos duques <strong>de</strong> Bragança,<strong>de</strong> on<strong>de</strong> partiu D. Carlospara a fatídica viagem que o levariaà tragédia da Praça do Comércioem 1 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1908.Neste enorme casarão, um amávele sabedor guia argelino acompanha-nos<strong>de</strong> câmara em câmara,<strong>de</strong> retrato em retrato, <strong>de</strong> históriaem história, recontando-nos a sagada família ducal nascida <strong>de</strong> umbastardo <strong>de</strong> D. João I e da rica her<strong>de</strong>ira<strong>de</strong> D. Nuno Álvares Pereirae terminada nas águas da Ericeira,na madrugada outonal <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong>Outubro <strong>de</strong>1910, data da partidada família real para a Inglaterra.Finda a visita regressamos porestradas sem fim e <strong>de</strong>sertas sobum crepúsculo sem igual. A terraquente <strong>de</strong>scansa, dolente, comoas suas gentes.Orlando Cardosoorlccardoso@clix.ptD. JOÃO IVESTREMOZ MUSEU DE ESTREMOZ RAINHA SANTA| ONDE COMER |A<strong>de</strong>ga do IsaíasRua do Almeida, 21EstremozTel. 268 332 318Preço Médio: € 15| V | I | V | E | R | 15 |JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006


JORNAL DE LEIRIA | 3 DE AGOSTO DE 2006 | V | I | V | E | R | 16|LEIRIA O PAÇOSALA 1O PIRATA DAS CARAÍBAS 2Sessões diárias, às 15h45, 18h45 e 21h45. Sexta e Sábado, às00h30.SALA 2MIAMI VICESessões diárias, às 15h30, 18h30 e 21h30. Sexta e Sábado,às 00h15.LEIRIA TEATRO MIGUEL FRANCOBAMBI 2Quinta a Quarta, às 15h30. Quinta, às 21h30.TESTEMUNHOS DE SANGUEDomingo a Terça, às 21h30.IDENTIDADE KUBRIKQuarta, às 18h30 e 21h30.| Em cartaz |BATALHA AUDITÓRIO MUNICIPAL“VELOCIDADE FURIOSA: LIGAÇÃO TÓQUIO”Sexta a Segunda, às 21h30MARINHA GRANDE TEATRO STEPHENSX-MEN - O CONFRONTO FINALSábado, às 21h30MONTE REAL CINE-TEATROVELOCIDADE FURIOSASexta a Domingo, às 21h30NAZARÉ CINE-TEATROCÓDIGO DA VINCIDe Quinta a Quarta, às 21h45.CARSSexta, às 17h30. Sábado e Domingo, às 15h30.POMBAL AUDITÓRIO MUNICIPAL DE POMBALCHAMADA DE UM ESTRANHOSegunda a Sexta, às 15h30h e 21h30. Sábados, às 17h30,21h30 e 24h00. Domingos, às 17h30h e 21h30.POMBALCINE - POMBAL SHOPPINGSEPARADOS DE FRESCOQuinta a Sábado e Segunda a Quarta, às 16h00 e 21h30,Domingos, às 15h00, 17h30h e 21h30.PORTO DE MÓSO PIRATA DAS CARAÍBAS 2Sexta a Segunda, às 21h30VIEIRA DE LEIRIA AUDITÓRIO ANTÓNIO CAMPOSCICLO DE CINEMA (entrada gratuita):UM TOQUE DE CANELAQuinta, às 21h45TRANSAMERICATerça, às 21h45MIAMI VICE| A ver vamos |Lembram-se dos velhos anos 80? Penteados à Futre, a Nena,calças justinhas e séries <strong>de</strong> televisão que hoje em dia são apenaspequenos "prazeres envergonhados"? se sobreviveram a tudo issolembrar-se-ão da Série "Miami Vice" com o Don Johnson e PhilipMichael Thomas na pele <strong>de</strong> Sonny Crockett e Ricardo Tubbs,respectivamente. Crockett guiava um ferrari branco e vivia num iatena marina e serviram como indicadores <strong>de</strong> moda, já que erampolícias que se faziam passar por traficantes <strong>de</strong> droga para melhorpo<strong>de</strong>rem controlar os criminosos. Estreia agora este filmehomónimo, mas as semelhanças param nas que citei até aqui (massem ferrari).Na verda<strong>de</strong> o título do filme acaba por parecer <strong>de</strong> alguma formauma manobra <strong>de</strong> marketing, mas o que o realizador faz é pegar emelementos já conhecidos e relativamente usuais em filmes <strong>de</strong>staíndole e dá-lhes uma nova abordagem. No fundo, este filme não temacção ao longo <strong>de</strong> todo o filme, tem-na sobretudo no último quartoda sua duração, mas Michael Mann é um mestre em criar tensões eem estabelecer momentos enganadores que acabam por nos levar àcerta.Crockett (Colin Farrell) e Tubbs (Jamie Foxx) consegueminfiltrar-se num gang <strong>de</strong> traficantes para <strong>de</strong>scobrir quem no FBI<strong>de</strong>nunciou um dos seus informadores. Só que nesta era <strong>de</strong>tecnologias, apesar <strong>de</strong> já se terem insinuado no gang, nunca sabembem até que ponto estão "enterrados" ou com quem estão a falar etc.E é aí que entra a mestria <strong>de</strong> Mann.Em relação aos actores, Farrell é um Crockett sexy, mas menosafável que na série e Foxx bem que parece <strong>de</strong>sejar espraiar-se maisem termos <strong>de</strong> representação, mas Mann parece cerceá-lo com assuas i<strong>de</strong>ias minimalistas para esta obra.Do realizador não há muito a dizer, já que é um cineasta que noshabituou a um <strong>de</strong>terminado padrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> nos filmes aos quais seassocia, senão vejamos os últimos: "Colateral, "Ali", "O Informador" e"H.E.A.T. - Cida<strong>de</strong> Sob Pressão" isto apenas para referirClassificação: 24 - A não per<strong>de</strong>r3 - A ver2 - Vale o dinheiro1 - Proceda com cautela0 - Não, por favor, mais nãoNuno Bon <strong>de</strong> SousaQUINTA, 03SEXTA, 04SÁBADO, 05 DOMINGO, 06 SEGUNDA, 07 TERÇA, 08RTP106.3010.0013.0014.1018.0019.1520.0021.4522.4500.30Bom Dia PortugalPraça da Alegria<strong>Jornal</strong> da Tar<strong>de</strong>Essas MulheresPortugal em directoLingoTelejornalA HerançaSessão da Noite:“Gosford Park”Sessão da Meia-Noite:“Difícil Renúncia”RTP106.3013.0014.1515.0019.1520.0021.1523.3002.00Bom Dia Portugal<strong>Jornal</strong> da Tar<strong>de</strong>Essas MulheresHá Volta: Apresentaçãoda 68.ª Volta a Portugal em BicicletaLingoTelejornalCâmara CaféSessão da Noite:“Cavalgar com o Diabo”Sessão da Meia-Noite:“O Observador <strong>de</strong> Aves”RTP108.0009.3010.0013.0014.1517.0020.0021.1523.15Brinca ComigoEcomanCirco Massimo<strong>Jornal</strong> da Tar<strong>de</strong>Há Volta: Apresentaçãoda 68.ª Volta a Portugal em BicicletaO Homem dos LeõesTelejornalFutebol:Sporting <strong>de</strong> Braga x Sporting CP7.ª Edição “Laureus”,os Ós cares do DesportoRTP108.0010.0012.0013.0015.0017.3020.0021.1523.0002.15Brinca ComigoEucaristia Dominical<strong>Jornal</strong> da Tar<strong>de</strong>Campeonato do Mundo F1 - HungriaHá Volta: Apresentaçãoda 68.ª Volta a Portugal em BicicletaTourada - 1ª Gran<strong>de</strong> Corrida RTPTelejornalAs Escolhas <strong>de</strong> Marcelo Rebelo <strong>de</strong> SousaLotação Esgotada: “Batman”Última Sessão:“Pinóquio”RTP107.0010.0013.0014.1015.0018.0019.1520.0021.0021.3001.15Bom Dia PortugalPraça da Alegria<strong>Jornal</strong> da Tar<strong>de</strong>Essas MulheresHá Volta: Apresentaçãoda 68.ª Volta a Portugal em BicicletaPortugal em DirectoLingoTelejornalNotas SoltasA Herança“Kilas, o Mau da Fita”RTP107.0010.0013.0014.1015.0019.1520.0021.1521.4523.0001.30Bom Dia PortugalPraça da Alegria<strong>Jornal</strong> da Tar<strong>de</strong>Essas MulheresHá Volta: Apresentaçãoda 68.ª Volta a Portugal em BicicletaLingoTelejornalCâmara CaféA HerançaStorm Ti<strong>de</strong>! Último“Fintar o Destino”DOIS07.1514.0017.0018.3019.4520.4521.1522.0022.3000.30Zig ZagServiço <strong>de</strong> UrgênciaNat. 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