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Capítulo III Tecnologia Ethernet e suíte de protocolos TCP/IP

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Apoio72O Setor Elétrico / Março <strong>de</strong> 2010Automação <strong>de</strong> subestaçõesExistem equipamentos que só encaminham o en<strong>de</strong>reço <strong>IP</strong>, já outrosencaminham o en<strong>de</strong>reço <strong>IP</strong> e a “máscara”, conhecidos como CIDR.Além da tabela ARP, existe outra conhecida como tabela Hosts, queagrupa MAC Address, <strong>IP</strong> e nome do computador. As duas funcionamem conjunto para encaminhar os “Frames <strong>Ethernet</strong>” e <strong>IP</strong> na LAN.Existe uma especificação técnica em andamento, a <strong>IP</strong>V¨6, comen<strong>de</strong>reço <strong>IP</strong> <strong>de</strong> 128 Bits. Talvez não obtenha resultados em curto prazo,pois necessitaria <strong>de</strong> uma mudança radical nos equipamentos <strong>de</strong> re<strong>de</strong>(placas <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, hubs, switches e roteadores) já instalados, gerando forteimpacto <strong>de</strong> custos.RoteadoresSe um pacote gerado por um computador possui um en<strong>de</strong>reço <strong>IP</strong>que não pertence à mesma LAN, este pacote <strong>de</strong>ve ser encaminhadopara a WAN por meio <strong>de</strong> um roteador. Observe na Figura 4 ofuncionamento <strong>de</strong> um roteador. Como os computadores, quepossuem as tabelas ARP e Hosts, os roteadores possuem as RouteTables, que usam o mesmo conceito das tabelas ARP e Hosts esão montadas automaticamente, por meio dos “<strong>protocolos</strong> <strong>de</strong>roteamento”.Veja o computador A:- Se o pacote é para um computador da mesma re<strong>de</strong> LAN, as tabelasARP e Hosts resolvem;- Se o pacote é para um computador da WAN, ele é encaminhado parao roteador, que soluciona com a tabela <strong>de</strong> roteamento.Figura 4 – Tabelas <strong>de</strong> roteamentoAqui fica claro o conceito <strong>de</strong> HOP ou Pulo. Um pacote necessita <strong>de</strong>um Pulo para ir para uma re<strong>de</strong> adjacente, mas vários Pulos para re<strong>de</strong>sdistantes. O número <strong>de</strong> Pulos é conhecido como “Métrica do protocolo<strong>de</strong> roteamento”. Os roteadores, <strong>de</strong> uma forma sensata, procuram omenor caminho <strong>de</strong>ntro da re<strong>de</strong>. O Open Shortest Path First (OSPF) éuma implantação do protocolo <strong>de</strong> roteamento.Ressaltamos que rotear um pacote é diferente <strong>de</strong> um protocolo <strong>de</strong>roteamento. Rotear é o ato <strong>de</strong> enviar o pacote ao dispositivo en<strong>de</strong>reçado.Protocolo <strong>de</strong> roteamento é o mecanismo automático <strong>de</strong> montar a tabela<strong>de</strong> roteamento.Constatou-se que, para uma métrica superior a 16 (no máximo 16Pulos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma WAN), o algoritmo <strong>de</strong> roteamento fica bastante


O Setor Elétrico / Março <strong>de</strong> 2010Apoio73complexo, necessitando <strong>de</strong> roteadores com capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> CPUs muitogran<strong>de</strong>s, encarecendo a solução. Portanto, limitou-se para uma família<strong>de</strong> roteadores o número máximo <strong>de</strong> HOPs em 16, que constitui um“sistema autônomo”. E criou-se um novo tipo: o roteador <strong>de</strong> fronteira.Observe estes conceitos na Figura 5. Quando um “sistemaautônomo” fica muito gran<strong>de</strong>, ele é dividido em dois, <strong>de</strong> forma similarao crescimento <strong>de</strong> um ser vivo, na mitose celular. Esta é a razão <strong>de</strong>dizermos que a internet cresce como um “organismo vivo”.O “serviço <strong>de</strong> re<strong>de</strong>” mais popular, disparado em primeirolugar, é o 80 – HTTP – WWW World Wi<strong>de</strong> Web, que dispensaapresentações. O “en<strong>de</strong>reço” <strong>TCP</strong> é um número <strong>de</strong> 16 bits.Portanto, po<strong>de</strong>m existir 65.535 serviços <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s diferentes.Figura 6 – <strong>TCP</strong> Port Number – serviços <strong>de</strong> re<strong>de</strong>Figura 5 – Sistemas autônomos e <strong>protocolos</strong> <strong>de</strong> fronteiraCamada <strong>de</strong> transporte – <strong>TCP</strong>O Pacote – após ter os envelopes MAC e <strong>IP</strong> abertos, constatandoque esta mensagem é para este computador mesmo – <strong>de</strong>para-secom o envelope <strong>TCP</strong>, que <strong>de</strong>fine para qual “serviço <strong>de</strong> re<strong>de</strong>”, estepacote <strong>de</strong>ve ser enviado. Veja os “serviços <strong>de</strong> re<strong>de</strong>” na Figura 6.Camada <strong>de</strong> aplicaçãoNesta camada rodam os softwares que ficam visíveis nas telasdos computadores, por exemplo, os aplicativos <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> dosfornecedores. Nesta camada, também é finalizado o trabalho da re<strong>de</strong>e da <strong>suíte</strong> <strong>TCP</strong>/<strong>IP</strong>, pois o pacote já foi entregue ao software <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino.* Equipe <strong>de</strong> engenharia da Schweitzer Engineering Laboratories (SEL)CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃOConfira todos os artigos <strong>de</strong>ste fascículo em www.osetoreletrico.com.brDúvidas, sugestões e comentários po<strong>de</strong>m ser encaminhados para oe-mail redacao@atitu<strong>de</strong>editorial.com.br

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