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MELISSA RODRIGUES DE ALMEIDA A RELAÇÃO ENTRE A ...

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119que constituem os motivos reais e o ponto de partida de sua conduta.(MARX, 2002, p. 51-52).As classes sociais produzem maneiras de pensar relativas à sua posição nasociedade, da forma como apreendem o mundo de sua perspectiva. É com base noseu poder de dominação, material e intelectual, que a classe dominante faz com quesua perspectiva se universalize. A partir disso, compreendemos como os indivíduosda classe trabalhadora, imersos em sua cotidianidade, apropriam-seespontaneamente, pela tradição e pela educação, de certos modos ideológicos depensar e os naturalizam. No entanto, a posição da classe trabalhadora no mirantedas relações sociais lhe oferece um horizonte mais amplo e com isso a possibilidadede melhor apreender a paisagem e captar aspectos das relações materiais que oscolocam de frente com contradições importantes e fundamentais para o curso dahistória. (LÖWY, 1987).Nesse sentido, nossa pesquisa buscou contribuir no entendimento de comoaquela consciência alienada, fruto de relações sociais alienadas, pode tomarconsciência de sua alienação e movimentar-se na direção de uma consciênciarevolucionária, que vise à superação de tais relações. Esse movimento precisaocorrer, sem dúvida, nas consciências individuais, mas não de forma isolada senãonecessariamente na relação com o acúmulo teórico e prático produzido pela classeem sua trajetória, sintetizado na consciência de classe.Diante disso, devemos analisar a questão da superação das relaçõescapitalistas e da construção do socialismo como um novo modo de produção. Noque se refere à superação do atual modo de produção, retomaremos algunselementos.Sabemos que para a superação da sociedade de classes é necessária umaruptura radical com as atuais formas de produção e organização da sociedade pormeio de uma revolução. Isso se dá pela conjugação de dois tipos de condições, asobjetivas e as subjetivas. Em primeiro lugar, analisemos as condições objetivas.Marx 40 aponta queAo chegar a uma determinada fase de desenvolvimento, as forças produtivas40 MARX, K. Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política. [1859] Marxists Internet Archive,mar. 2007. Disponível em:Acesso em: 20 set. 2007.

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