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MELISSA RODRIGUES DE ALMEIDA A RELAÇÃO ENTRE A ...

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1153.9 DA SUPERAÇÃO DA ALIENAÇÃOE se o oceano incendiarChico Buarque e Francis HimeJá discorremos sobre o processo ontológico de apropriação e objetivação,que produz como conseqüência o desenvolvimento das forças produtivas. Isso se dáno interior de certas relações sociais, em nosso caso, relações sociais capitalistas.Junto disso, devemos destacar que no desenvolvimento do capitalismo não surgiuuma nova classe que pudesse suplantar as classes existentes e fundar uma novasociedade de classes, como foi até agora o desenvolvimento histórico. Pelocontrário, as condições materiais criadas pelo desenvolvimento das forçasprodutivas inviabilizam o surgimento dessa nova classe, entre outros motivos, pelofato de cada vez mais deixar os homens em igual situação de expropriação. Esse éo fato que torna possível o argumento da sociedade sem classes.A consciência revolucionária torna-se um poder material para a superaçãoda alienação na medida em que se transforma em ação revolucionária, que busqueeliminar essa situação de expropriação. A superação da alienação supõe que deixede haver o abismo entre a produção do ser genérico e a apropriação individual dogênero humano. Marx e Engels apontam que a superação da contradição entre ointeresse individual e o coletivo se dá com a superação da divisão do trabalho entremanual e intelectual, o que acontece somente dadas algumas condições práticas,com o que fechamos o capítulo 1, mas que retomamos aqui:Para que ela [a alienação] se torne um poder ‘insuportável’, isto é, um podercontra o qual se faça uma revolução, é necessário que ela tenha feito damassa da humanidade uma massa totalmente ‘privada de propriedade’, quese ache ao mesmo tempo em contradição com um mundo de riqueza e decultura realmente existente, ambos pressupondo um grande aumento daforça produtiva, isto é, um estágio elevado de seu desenvolvimento. Por outrolado, esse desenvolvimento das forças produtivas (...) é uma condição práticaprévia absolutamente indispensável, pois, sem ele, a penúria segeneralizaria, e, com a necessidade, também a luta pelo necessáriorecomeçaria, e se cairia fatalmente na mesma imundície anterior. (MARX;ENGELS, 1998, p. 30-31)No sentido da construção de condições para a superação da alienação,vemos uma importante reflexão trazida por Duarte (1993). O autor mostra que no

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