13.07.2015 Views

agenda e discurso sobre o índio na mídia em Pernambuco

agenda e discurso sobre o índio na mídia em Pernambuco

agenda e discurso sobre o índio na mídia em Pernambuco

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃOSUJEITOS SEM VOZ:AGENDA E DISCURSO SOBRE O ÍNDIO NA MÍDIA EM PERNAMBUCOvários segmentos sociais é que confere legimitidade à imprensa. Ela“dessacraliza” o <strong>discurso</strong> autorizado e especializado dos vários grupossociais <strong>na</strong> medida <strong>em</strong> que os expressa para uma massa deleitores/espectadores. Daí sua função mediadora de <strong>discurso</strong>s.Segundo Adriano Duarte Rodrigues:“É a instituição midiática que des<strong>em</strong>penha, <strong>na</strong>ssociedades moder<strong>na</strong>s, este papel estratégico decomposição e de conseqüente cimentohomogeneizador da vida coletiva. Nela v<strong>em</strong> refletirse,como num espelho, a diversidade das funçõespedagógicas, simbólicas, mobilizadoras ereparadoras das restantes instituições”(RODRIGUES, A., 2002: 224).É preciso ampliar a noção de que uma reportag<strong>em</strong> seja ape<strong>na</strong>s umamensag<strong>em</strong> transmissora de informações: o jor<strong>na</strong>lismo é uma leitura darealidade e a notícia existe ape<strong>na</strong>s enquanto <strong>discurso</strong> midiático. ParaSandra Jovchelovitch (2000b), “os jor<strong>na</strong>is perpetuam e ao mesmot<strong>em</strong>po constro<strong>em</strong> representações sociais” (JOVCHELOVITCH, 2000b:103). Entretanto, esta leitura do real não é subjetiva <strong>em</strong> suatotalidade, uma vez que tenta se aproximar do referente/objeto (o fatonoticiado), mas, quando é feita, produz efeitos de sentido entre osleitores/telespectadores, pois traz <strong>em</strong> si uma referência extra-textual.Segundo Felippi:“O <strong>discurso</strong> jor<strong>na</strong>lístico é <strong>discurso</strong> polifônico, váriasvozes ‘falam’ através dele: as fontes, o <strong>em</strong>issor, osujeito enunciado, o interlocutor. Mas busca apagaros muitos enunciadores que possui, congregando oapagamento das posições enunciativas dos‘sujeitos-jor<strong>na</strong>listas’ e as posições enunciativas quese mostram (<strong>na</strong>s vozes dos articulistas, cronistas echargistas ou no espaço editorial) resultando numa98

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!