O Agir InvisÃvel de Deus - Livros evangélicos
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O Agir Invisível de Deuswww.orvalho.comde pensar. E uma dor profunda me atravessava o peito,querendo me convencer de que Deus havia me abandonadona hora em que eu mais precisei dele. Para minha razãonão havia a menor sombra de dúvida de que o Senhor éjusto e fiel, mesmo quando as circunstâncias insistem emfazer parecer que não; mas eu não conseguia convencerminhas emoções. Meus sentimentos diziam outra coisa euma verdadeira batalha interior começou, vindo a durarmuitos meses. Em alguns momentos eu achava que eramuito drama interior para um rapaz de vinte anos e que eupodia estar aumentando as coisas, mas não havia meios deme convencer e aplacar o sentimento.Eu pregava desde os dezoito anos e já fazia dois anosque viajávamos por várias cidades e estados, levando omover do Espírito a muitas igrejas. Tive o privilégio dever muitos milagres e intervenções poderosas de cura; osobrenatural era freqüente nas reuniões; e ainda havia aênfase de uma vida vitoriosa que sempre dávamos, e naverdade, era isto o que mais me incomodava, pois eu mesentia como que se tivesse sido golpeado pelo inimigo.Aquele acidente não tinha nada a ver com a vida vitoriosaque eu acreditava. E ele derrubou os castelos espirituaisque eu havia construído com um pouco de fantasia.Na época, tínhamos uma agenda de viagens bem cheiapara o ano todo e foi necessário dar uma parada, pelo menospara a minha recuperação. E de repente os planos mudaram.Na verdade não apenas mudaram, mas acabaram-se de vez!E comecei a deixar as coisas rolarem e pedir que Deusestivesse no controle...Foi neste período que acabei indo para Guarapuava,no Paraná. Estivemos várias vezes na cidade, pregando30
eprodução proibidaSatanás a Serviço de Deusnuma igreja denominacional que foi fortemente impactadapelo mover do Espírito. Depois, o pastor teve problemaspara permanecer na denominação e começou um novotrabalho, mas não ficou muito tempo. Uns quatro mesesapós ter iniciado o trabalho, acabou indo para outra cidade.Como o único contato que aquele grupo de irmãos tinhacomo nova igreja era conosco e com os pastores daComunidade Cristã de Curitiba (onde congregávamos),pediram-nos ajuda.Comecei a estender auxílio ao trabalho, embora coma intenção de não ficar em definitivo, pois não meconsiderava pastor, somente um ministério itinerante deapoio. Mas Deus falou ao meu coração e ao do grupo, edecidi investir pelo menos um tempo no trabalho local.Inicialmente pedi reforço ao Luís Gomes, amigo ecompanheiro de muitas viagens, que na época não compunhanossa equipe, mas desempenhava seu próprio ministério.Alguns meses depois, Harold e Dorilene McLaryea, aindarecém-casados, se uniam conosco na missão de pastorear aComunidade Cristã de Guarapuava, hoje chamadaComunidade Vida. Que viravolta! Eu sempre havia declaradoa muitos irmãos e amigos que a última coisa que eu querianeste mundo era ser um pastor. E de repente ali estava eu!Não sei o que pensei ao certo, mas sei que não tinha planosde ficar muito tempo. Mas tenho aprendido que “O coraçãodo homem pode fazer planos, mas a resposta certa doslábios vem do Senhor.” (Pv.16:1).Passei muitas crises interiores com o acidente, mascansei de brigar com Deus e não ter resposta e acabeidesistindo de insistir e engolindo minhas interrogaçõesaté quando agüentasse. Um ano e três meses depois do31
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O <strong>Agir</strong> Invisível <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>www.orvalho.com<strong>de</strong> pensar. E uma dor profunda me atravessava o peito,querendo me convencer <strong>de</strong> que <strong>Deus</strong> havia me abandonadona hora em que eu mais precisei <strong>de</strong>le. Para minha razãonão havia a menor sombra <strong>de</strong> dúvida <strong>de</strong> que o Senhor éjusto e fiel, mesmo quando as circunstâncias insistem emfazer parecer que não; mas eu não conseguia convencerminhas emoções. Meus sentimentos diziam outra coisa euma verda<strong>de</strong>ira batalha interior começou, vindo a durarmuitos meses. Em alguns momentos eu achava que eramuito drama interior para um rapaz <strong>de</strong> vinte anos e que eupodia estar aumentando as coisas, mas não havia meios <strong>de</strong>me convencer e aplacar o sentimento.Eu pregava <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os <strong>de</strong>zoito anos e já fazia dois anosque viajávamos por várias cida<strong>de</strong>s e estados, levando omover do Espírito a muitas igrejas. Tive o privilégio <strong>de</strong>ver muitos milagres e intervenções po<strong>de</strong>rosas <strong>de</strong> cura; osobrenatural era freqüente nas reuniões; e ainda havia aênfase <strong>de</strong> uma vida vitoriosa que sempre dávamos, e naverda<strong>de</strong>, era isto o que mais me incomodava, pois eu mesentia como que se tivesse sido golpeado pelo inimigo.Aquele aci<strong>de</strong>nte não tinha nada a ver com a vida vitoriosaque eu acreditava. E ele <strong>de</strong>rrubou os castelos espirituaisque eu havia construído com um pouco <strong>de</strong> fantasia.Na época, tínhamos uma agenda <strong>de</strong> viagens bem cheiapara o ano todo e foi necessário dar uma parada, pelo menospara a minha recuperação. E <strong>de</strong> repente os planos mudaram.Na verda<strong>de</strong> não apenas mudaram, mas acabaram-se <strong>de</strong> vez!E comecei a <strong>de</strong>ixar as coisas rolarem e pedir que <strong>Deus</strong>estivesse no controle...Foi neste período que acabei indo para Guarapuava,no Paraná. Estivemos várias vezes na cida<strong>de</strong>, pregando30