Even Prospecto Definitivo do Programa de ... - Banco Votorantim

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DEFINIÇÕESABC - T&KABC ConstrutoraAcionistas Controla<strong>do</strong>resADEMIAgente FiduciárioAlto PadrãoANBIDANDIMABACEN<strong>Banco</strong> MandatárioBOVESPACBLCCETIPCFCCFC 963Classe AltaClasse BaixaClasse MédiaCMNCNPJCOFINSConselheiroConselho <strong>de</strong> AdministraçãoABC T&K Participações S.A.ABC Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra Ltda.Sr. Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins, Sr. Luis Terepins, Kary e FIP Genoa,consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em conjunto.Associação <strong>de</strong> Dirigentes <strong>de</strong> Empresas <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Imobiliário.Agente Fiduciário indica<strong>do</strong> em cada Oferta.Quan<strong>do</strong> relativo a imóveis ou empreendimentos imobiliáriosresi<strong>de</strong>nciais, consiste naqueles cujas unida<strong>de</strong>s tenham valor <strong>de</strong> vendasuperior a R$350 mil.Associação Nacional <strong>do</strong>s <strong>Banco</strong>s <strong>de</strong> Investimento, entida<strong>de</strong> querepresenta as instituições que atuam no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais brasileiro.Associação Nacional das Instituições <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Financeiro.<strong>Banco</strong> Central <strong>do</strong> Brasil.<strong>Banco</strong> Itaú S.A.Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo S.A. - BVSP.Companhia Brasileira <strong>de</strong> Liquidação e Custódia.Câmara <strong>de</strong> Custódia e Liquidação.Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>.Resolução nº 963, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003, <strong>do</strong> CFC.Grupo ou classe <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>res que adquire unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> imóveiscom preço superior a R$350 mil.Grupo ou classe <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>res que adquire unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> imóveiscom preço inferior a R$150 mil.Grupo ou classe <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>res que adquire unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> imóveiscom preço entre R$150 mil e R$350 mil.Conselho Monetário Nacional.Cadastro Nacional <strong>de</strong> Pessoa Jurídica.Contribuição para Financiamento da Segurida<strong>de</strong> Social.Membro eleito pela Assembléia Geral para compor o Conselho <strong>de</strong>Administração da Companhia.Órgão <strong>de</strong> administração da Companhia, cujas atribuições sãoestabelecidas pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e pelo EstatutoSocial da Companhia.3


Conselho Fiscal Órgão <strong>de</strong> funcionamento não permanente, com atribuiçõesestabelecidas pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e pelo EstatutoSocial da Companhia.Contrato <strong>de</strong> ColocaçãoContrato <strong>de</strong> Participação no NovoMerca<strong>do</strong>Controle DifusoCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>rCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>resCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>rCOPOMCPMFCRICSLLCVMData <strong>de</strong> EmissãoData <strong>de</strong> VencimentoDebênturesDebêntures da 1ª EmissãoDFPDólar, Dólares ou US$Contrato <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação, Colocação e Distribuição Pública <strong>de</strong>Debêntures a ser celebra<strong>do</strong> por ocasião <strong>de</strong> cada Oferta no âmbito <strong>do</strong><strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição, na forma <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Colocaçãoconstante no Anexo V <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Contrato celebra<strong>do</strong> em 28 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, entre a BOVESPA, aCompanhia, seus administra<strong>do</strong>res, e os Acionistas Controla<strong>do</strong>res, conten<strong>do</strong>obrigações relativas à listagem da Companhia no Novo Merca<strong>do</strong>.Significa o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle exerci<strong>do</strong> por acionista <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong>menos <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong> capital social da Companhia, ou quan<strong>do</strong> exerci<strong>do</strong>por grupo <strong>de</strong> acionistas, em conjunto, <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> percentualsuperior a 50% <strong>do</strong> capital social, <strong>de</strong>ten<strong>do</strong> cada um <strong>de</strong>les,individualmente, menos <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong> mesmo capital, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que (i)não sejam signatários <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> votos, (ii) não estejam sobcontrole comum e (iii) não atuem representan<strong>do</strong> interesse comum.Unibanco – União <strong>de</strong> <strong>Banco</strong>s Brasileiros S.A.Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r e o Unibanco, em conjunto.Itaú BBAComitê <strong>de</strong> Política Monetária <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> Central.Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão <strong>de</strong>Valores e <strong>de</strong> Créditos e Direitos <strong>de</strong> Natureza Financeira.Certifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> Recebíveis Imobiliários, título <strong>de</strong> crédito nominativo,<strong>de</strong> livre negociação, lastrea<strong>do</strong> em créditos imobiliários e que constituipromessa <strong>de</strong> pagamento em dinheiro.Contribuição Social sobre o Lucro Líqui<strong>do</strong>.Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários.Data <strong>de</strong> emissão para as Debêntures <strong>de</strong> cada uma das Ofertas,conforme <strong>de</strong>finida no respectivo Suplemento.Data <strong>de</strong> Vencimento para as Debêntures <strong>de</strong> cada Oferta, conforme<strong>de</strong>finida no respectivo Suplemento.Debêntures emitidas no âmbito <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição.Debêntures da 1ª Emissão da Companhia, conforme <strong>de</strong>scritas na seção“Informações sobre Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s”.Demonstrações Financeiras Padronizadas, elaboradas anualmente, queas companhias abertas são obrigadas a apresentar à CVM.Moeda oficial <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América.4


DiretoriaEBITDAEBITDA Ajusta<strong>do</strong>EmbraespERPEscritura <strong>de</strong> EmissãoEstatuto Social<strong>Even</strong>, Companhia ou EmissoraÓrgão <strong>de</strong> administração da Companhia, cujas atribuições sãoestabelecidas pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e pelo EstatutoSocial da Companhia.Resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> IRPJ e da CSLL, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação,amortização e <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas. O EBITDA não é umamedida a<strong>do</strong>tada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros,não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para os perío<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s e não<strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como um substituto para o lucro líqui<strong>do</strong>, comoindica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho operacional ou como substituto parao fluxo <strong>de</strong> caixa, nem tampouco como indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o EBITDA não possui significa<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong>, a<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA da Companhia po<strong>de</strong> não ser comparávelàquelas utilizadas por outras empresas. Para maiores informações,vi<strong>de</strong> a reconciliação entre o lucro antes <strong>de</strong> IRPJ e CSLL e o EBITDAna seção “Discussão e Análise da Administração sobre asDemonstrações Financeiras e os Resulta<strong>do</strong>s Operacionais –EBITDA” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> IRPJ e da CSLL, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação,amortização, <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas e <strong>de</strong>spesas com a ofertapública <strong>de</strong> ações da Companhia. O EBITDA Ajusta<strong>do</strong> não é umamedida a<strong>do</strong>tada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros,não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para os perío<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s e não<strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como um substituto para o lucro líqui<strong>do</strong>, comoindica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho operacional ou como substituto parao fluxo <strong>de</strong> caixa, nem tampouco como indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o EBITDA Ajusta<strong>do</strong> não possui significa<strong>do</strong>padroniza<strong>do</strong>, a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA Ajusta<strong>do</strong> da Companhia po<strong>de</strong>não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. Paramaiores informações, vi<strong>de</strong> a reconciliação entre o lucro antes <strong>de</strong> IRPJe CSLL e o EBITDA na seção “Discussão e Análise daAdministração sobre as Demonstrações Financeiras e os Resulta<strong>do</strong>sOperacionais – EBITDA” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Empresa Brasileira <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Patrimônio, empresa privadaespecializada em consultoria na área imobiliária.Enterprise Resource Planning, sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> informaçõestransacionais.Escritura <strong>de</strong> Emissão <strong>de</strong> Debêntures a ser celebra<strong>do</strong> por ocasião <strong>de</strong>cada emissão no âmbito <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição, na forma <strong>do</strong>mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Escritura <strong>de</strong> Emissão <strong>de</strong> Debêntures constante no AnexoIV <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Estatuto Social da Emissora.<strong>Even</strong> Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra S.A.Fator Multiplica<strong>do</strong>r Fator cria<strong>do</strong> pela Resolução 3.259 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005,posteriormente alterada pela Resolução 3.347 <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006<strong>do</strong> Conselho Monetário Nacional, pelo qual o valor <strong>do</strong>s recursos dapoupança efetivamente utiliza<strong>do</strong>s por <strong>de</strong>terminada instituição financeirapara o financiamento imobiliário <strong>de</strong>ve ser multiplica<strong>do</strong> com o propósito<strong>de</strong> se calcular o valor a ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> por tal instituição financeiracomo ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> ao financiamento imobiliário.5


IDENTIFICAÇÃO DOS COORDENADORESCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>rItaú BBAO Itaú BBA é o maior banco <strong>de</strong> ataca<strong>do</strong> <strong>do</strong> Brasil, com ativos <strong>de</strong> R$ 77,6 bilhões em junho <strong>de</strong> 2007. O banco fazparte <strong>do</strong> grupo Itaú, que possui 95,8% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações e 50,0% das ações ordinárias <strong>de</strong> emissão <strong>do</strong> Itaú BBA,sen<strong>do</strong> o restante <strong>de</strong>ti<strong>do</strong> por executivos <strong>do</strong> próprio banco. O Itaú BBA se caracteriza pelo foco no atendimento aosclientes corporativos, com ênfase em crédito e operações estruturadas, atuan<strong>do</strong>, assim, como banco corporativo ebanco <strong>de</strong> investimento.De acor<strong>do</strong> com o ranking ANBID, o Itaú BBA é um <strong>do</strong>s lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> renda fixa nomerca<strong>do</strong> <strong>do</strong>méstico, ocupan<strong>do</strong> o primeiro lugar em 2004, 2005, 2006 e 2007 (até agosto) com participações <strong>de</strong>merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> 26,0%, 20,0%, 19,2% e 27,6%, respectivamente.Em 2006, entre as operações coor<strong>de</strong>nadas pelo Itaú BBA <strong>de</strong>stacam-se as <strong>de</strong>bêntures da Telemar Norte LesteS.A., no valor R$ 2,1 bilhões; Itauseg Participações S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 1,5 bilhão; Vivax S.A., no valor <strong>de</strong> R$220 milhões; Companhia Brasileira <strong>de</strong> Petróleo Ipiranga, no valor <strong>de</strong> R$ 350 milhões; Brasil Telecom, no valor<strong>de</strong> R$ 1,1 bilhão; Concessionária <strong>do</strong> Sistema Anhanguera Ban<strong>de</strong>irantes S.A. - Autoban, no valor <strong>de</strong> R$ 510milhões; ALL - América Latina Logística - S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 700 milhões; TAM S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 500milhões; Ampla Energia e Serviços S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 370 milhões; Gafisa S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 240 milhões;Lupatech S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 227 milhões; Energisa S.A. no valor <strong>de</strong> R$ 350 milhões; Companhia Vale <strong>do</strong> RioDoce, no valor <strong>de</strong> R$ 5,5 bilhões; Light Serviços <strong>de</strong> Eletricida<strong>de</strong> S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 1,0 bilhão; NET Serviços<strong>de</strong> Comunicação S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 580 milhões; e o FIDC CESP III, no valor <strong>de</strong> R$ 650 milhões.Em 2007, <strong>de</strong>stacam-se as seguintes operações <strong>de</strong> renda fixa no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais local: (a) emissão <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures da Telemar Participações S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 250 milhões; da Companhia Energética <strong>do</strong> Maranhão –CEMAR, no valor <strong>de</strong> R$ 267,3 milhões; da Companhia Brasileira <strong>de</strong> Distribuição S.A, no valor <strong>de</strong> R$ 779milhões; da Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, no valor <strong>de</strong> R$ 500 milhões; daTractebel Energia S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 350 milhões; da Nova América S.A. Agroenergia, no valor <strong>de</strong> R$ 306,9milhões; da BR Malls Participações S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 320 milhões; da Concessionária <strong>de</strong> Ro<strong>do</strong>vias <strong>do</strong> Oeste<strong>de</strong> SP – Via Oeste S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 650 milhões; e da BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, no valor<strong>de</strong> R$ 10 bilhões; (b) emissão <strong>de</strong> nota promissória da Nova América S.A. Agroenergia, no valor <strong>de</strong> R$ 100milhões; (c) emissão <strong>de</strong> quotas <strong>do</strong> FIDC CESP IV, no valor <strong>de</strong> R$1,25 bilhão e <strong>do</strong> FIDC Panamericano VeículosI, no valor <strong>de</strong> R$ 350 milhões.Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>rUnibancoO Unibanco está entre os maiores bancos priva<strong>do</strong>s brasileiros. Oferece uma ampla gama <strong>de</strong> produtos e serviçosfinanceiros para uma diversificada base <strong>de</strong> clientes pessoas físicas e jurídicas, <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os segmentos <strong>de</strong> renda.Os negócios <strong>do</strong> Unibanco compreen<strong>de</strong>m os segmentos <strong>de</strong> varejo, ataca<strong>do</strong>, seguros e previdência e gestão <strong>de</strong>patrimônios. O Unibanco possui uma sólida posição <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> em todas as áreas em que atua.Valen<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> estratégia <strong>de</strong> cobertura regional, a área <strong>de</strong> ataca<strong>do</strong> <strong>do</strong> Unibanco tem cerca <strong>de</strong> 2.850 clientes,dividi<strong>do</strong>s entre médias e gran<strong>de</strong>s empresas. Além disso aten<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 500 investi<strong>do</strong>res institucionais no Brasil eno exterior. O Unibanco tem ocupa<strong>do</strong> posições <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque nos rankings em fusões e aquisições, project financee nos merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> renda fixa e renda variável. De acor<strong>do</strong> com o ranking ANBID <strong>de</strong> origem e distribuição <strong>de</strong>renda fixa <strong>de</strong> operações no merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>méstico, base janeiro a junho <strong>de</strong> 2007, o Unibanco ocupa o 2º lugar, comuma participação <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> aproximadamente 18,1%, e o 3º lugar em número <strong>de</strong> operações realizadas com 7emissões neste perío<strong>do</strong>.10


Com larga experiência em emissões <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> renda fixa no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais brasileiro, o Unibancocoor<strong>de</strong>nou diversas operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque nos últimos anos.Em 2006, o Unibanco participou (a) como coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r lí<strong>de</strong>r (i) <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Investimento em DireitosCreditórios FIDC Caiuá, no valor <strong>de</strong> R$110,1 milhões; (ii) da 1ª emissão <strong>de</strong> notas promissórias da SPRSocieda<strong>de</strong> para Participações em Ro<strong>do</strong>vias, no valor <strong>de</strong> R$220 milhões; (iii) da 1ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures daDiagnósticos da América S.A., no valor <strong>de</strong> R$202,5 milhões; (iv ) da 4ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples da DibensLeasing S.A. – Arrendamento Mercantil, no valor <strong>de</strong> R$5,7 bilhões; (v) da 1ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures daCompanhia <strong>de</strong> Bebidas das Américas - AmBev, no valor <strong>de</strong> R$2,1 bilhões; (vi) da 1ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures daAndra<strong>de</strong> Gutierrez Participações S.A., no valor <strong>de</strong> R$120 milhões; (vii) da 1ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures daConcessionária Ecovias <strong>do</strong>s Imigrantes S.A., no valor <strong>de</strong> R$450 milhões; (viii) da 1ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures daCemig Distribuição S.A., no valor <strong>de</strong> R$250 milhões; (ix) <strong>do</strong> 1º programa <strong>de</strong> distribuição pública <strong>de</strong> <strong>de</strong>bênturesda Itapebi Geração <strong>de</strong> Energia S/A. no valor <strong>de</strong> R$250 milhões; (x) da 10ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da EletropauloMetropolitana Eletricida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo S.A. no valor <strong>de</strong> R$ 600 milhões; e (b) como coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r (i) da 4ªemissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Ampla Energia, no valor <strong>de</strong> R$370 milhões; (ii) da 1ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures daLupatech S.A., no valor <strong>de</strong> R$227 milhões; (iii) da 6ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Net – Serviços <strong>de</strong> ComunicaçãoS.A., no valor <strong>de</strong> R$580 milhões e (iv) da 5ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Light Serviços <strong>de</strong> Eletricida<strong>de</strong> S.A. , novalor <strong>de</strong> R$1,0 bilhão; (v) da 1ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da BV Leasing Arrendamento Mercantil S/A., no valor <strong>de</strong>R$1.350 milhões; (vi) da 1ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Tam S/A., no valor <strong>de</strong> R$500 milhões; e (vii) da 6ªemissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da ALL América Latina Logística S/A., no valor <strong>de</strong> R$700 milhões.Em 2007, o Unibanco participou (a) como coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r lí<strong>de</strong>r (i) da 1ª emissão <strong>de</strong> notas promissórias da NovaAmérica S/A. Agroenergia, no valor <strong>de</strong> R$100 milhões; (ii) da 1ª emissão <strong>de</strong> notas promissórias da ObrasconHuarte Lain Brasil S/A., no valor <strong>de</strong> R$180 milhões, (iii) da 1ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples da Cemig Geraçãoe Transmissão S/A., no valor <strong>de</strong> R$582 milhões; (iv) da 3ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Lojas Americanas S/A., novalor <strong>de</strong> R$230 milhões; (v) <strong>do</strong> 1º programa <strong>de</strong> distribuição pública <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Tractebel Energia S.A.; (vi)da 1ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Nova América S.A. Agroenergia, no valor <strong>de</strong> R$306 milhões; (vii) <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong>Investimento em Direitos Creditórios Paulista - Veículos, no valor <strong>de</strong> R$100 milhões; (viii) da 4ª emissão <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures da Santher – Fábrica <strong>de</strong> Papel Santa Therezinha S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 100 milhões; e (ix) da 10ªemissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Eletropaulo Metropolitana Eletricida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo S.A., no valor <strong>de</strong> R$600 milhões;e (b) como coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r (i) da 5ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Light Serviços <strong>de</strong> Eletricida<strong>de</strong> S/A., no valor <strong>de</strong>R$1.000 bilhão; (ii) da 1ª emissão <strong>de</strong> notas promissórias da Kepler Weber S/A., no valor <strong>de</strong> R$200 milhões; (iii)<strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Investimento em Direitos Creditórios FIDC Petroflex, no valor <strong>de</strong> R$100 milhões; (iv) da 1ªemissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da BR MALLS Participações S.A., no valor <strong>de</strong> R$320 milhões; (v) da 11ª emissão <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures da Eletropaulo Metropolitana Eletricida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo S.A., no valor <strong>de</strong> R$ 200 milhões; (vi) da 4ªemissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Companhia Energética <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte – COSERN, no valor <strong>de</strong> R$ 164milhões; e (vii) da 5ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Companhia <strong>de</strong> Eletricida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> da Bahia – COELBA, novalor <strong>de</strong> R$ 354 milhões.11


CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO DE DEBÊNTURESAtos societários que aprovaram o arquivamento <strong>do</strong><strong>Programa</strong> <strong>de</strong> DistribuiçãoAtualizaçãoValor Total <strong>do</strong> <strong>Programa</strong>Prazo <strong>de</strong> duraçãoCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> DistribuiçãoCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> DistribuiçãoOutros Consultores envolvi<strong>do</strong>s no <strong>Programa</strong> <strong>de</strong>DistribuiçãoDebênturesReunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Emissorarealizada em 26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007, cuja ata foiarquivada na JUCESP em 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,sob o nº 434.357/07-8, e publicada no jornal no“Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo” e no jornal“Diário Comércio, Indústria & Serviços – DCI” em18 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Nos termos da Instrução CVM 400, este <strong>Prospecto</strong> eas <strong>de</strong>mais informações relacionadas ao <strong>Programa</strong> <strong>de</strong>Distribuição <strong>de</strong>verão ser atualiza<strong>do</strong>s pela Emissorano prazo máximo <strong>de</strong> um ano, conta<strong>do</strong> <strong>do</strong>arquivamento <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição perante aCVM, ou seja, 30 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, ou por ocasiãoda apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras anuaisda Emissora à CVM, o que ocorrer primeiro, semprejuízo <strong>de</strong> eventuais atualizações que venham a serrealizadas à época da realização <strong>de</strong> ofertas <strong>de</strong>Debêntures ao amparo <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição.R$500.000.000,00 (quinhentos milhões <strong>de</strong> reais).2 (<strong>do</strong>is) anos a contar da data <strong>do</strong> arquivamento <strong>do</strong><strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição na CVM.<strong>Banco</strong> Itaú BBA S.A.Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r e Unibanco.Souza, Cescon Avedissian, Barrieu e Flesch Advoga<strong>do</strong>scomo assessores legais da Companhia, e Mattos Filho,Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advoga<strong>do</strong>s comoassessores legais <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res.Po<strong>de</strong>rão ser objeto <strong>de</strong> oferta pública ao amparo<strong>de</strong>ste <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição Debêntures <strong>de</strong>emissão da Companhia. Cada oferta pública <strong>de</strong>Debêntures no âmbito <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição<strong>de</strong>verá ser aprovada pelo Conselho <strong>de</strong>Administração da Emissora ou por <strong>de</strong>liberação daAssembléia Geral <strong>de</strong> Acionistas da Emissora,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das características das Debêntures.Além disso, para cada emissão <strong>de</strong> Debêntures<strong>de</strong>verá ser celebrada uma “Escritura <strong>de</strong> Emissão <strong>de</strong>Debêntures” (observan<strong>do</strong> o Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Escritura <strong>de</strong>Emissão constante <strong>do</strong> Anexo IV a este <strong>Prospecto</strong>),que será o <strong>do</strong>cumento que regulará os termos econdições <strong>de</strong> cada emissão <strong>de</strong> Debêntures, bemcomo as obrigações da Emissora.As emissões <strong>de</strong> Debêntures ao amparo <strong>do</strong> <strong>Programa</strong><strong>de</strong> Distribuição po<strong>de</strong>rão ter características distintasentre si.12


As Debêntures po<strong>de</strong>rão ser emitidas sem garantia, daespécie quirografária ou subordinada, ou comgarantia real ou flutuante, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, ainda, contarcom a garantia fi<strong>de</strong>jussória <strong>de</strong> terceiros. Além disso,cada emissão <strong>de</strong> Debêntures po<strong>de</strong>rá variar comrelação à remuneração, prazo <strong>de</strong> vencimento, local <strong>de</strong>negociação, condições <strong>de</strong> repactuação, amortização, eoutros. As condições da oferta pública <strong>de</strong> cadaemissão <strong>de</strong> Debêntures ao amparo <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong>Distribuição também po<strong>de</strong>rão variar a critério daEmissora. Competirá à Emissora <strong>de</strong>finir todas ascaracterísticas e direitos das Debêntures a seremofertadas no âmbito <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição àépoca <strong>de</strong> cada oferta.Toda emissão <strong>de</strong> Debêntures ao amparo <strong>do</strong> <strong>Programa</strong><strong>de</strong> Distribuição será objeto <strong>de</strong> registro prévio perantea CVM e contará com um Suplemento, na forma daInstrução CVM 400. O Suplemento será o<strong>do</strong>cumento que <strong>de</strong>screverá as condições <strong>de</strong> cadaoferta pública <strong>de</strong> Debêntures da Emissora no âmbito<strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição.Valor Total <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> DistribuiçãoA Emissora <strong>de</strong>cidirá como alocará o valor total <strong>do</strong><strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição, ou seja, atéR$500.000.000,00 (quinhentos milhões <strong>de</strong> reais),<strong>de</strong>ntre as emissões que venha a realizar. Não hávalores mínimos ou valores máximos <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong>Debêntures, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que observa<strong>do</strong> o limite <strong>do</strong> valortotal <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição.Quaisquer outras informações ou esclarecimentossobre a Companhia e/ou sobre o <strong>Programa</strong> <strong>de</strong>Distribuição po<strong>de</strong>m ser obtidas com a Companhia, osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res ou a CVM.13


INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOSPara fins <strong>do</strong> disposto no item 2, <strong>do</strong> Anexo III da Instrução CVM 400, esclarecimentos sobre a Emissora e aOferta po<strong>de</strong>rão ser obti<strong>do</strong>s nos seguintes en<strong>de</strong>reços:Emissora<strong>Even</strong> Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra S.A.Diretoria <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>resAt.: Sr. Hélio Batista NovaesRua Funchal, 418 – 29 o e 30º andaresSão Paulo – SPCEP: 04551-060Telefone: (11) 3377-3777Fax: (11) 3377-3780E-mail: ri@even.com.brInternet: www.even.com.brCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r<strong>Banco</strong> Itaú BBA S.A.At.: Sr. Eduar<strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> SantosAv. Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, 3400, 4º andarSão Paulo – SPCEP 04538-132Telefone: (11) 3708-8717Fax: (11) 3708-8107E-mail: epsantos@itaubba.com.brInternet: www.itaubba.com.brCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>rUnibanco – União <strong>de</strong> <strong>Banco</strong>s Brasileiros S.A.At.: Sr. Rogério Assaf e/ou Sr. Alvaro CarramaschiAvenida Eusébio Matoso, 891, 20º andarSão Paulo - SPCEP: 05423-901Telefone: (11) 3584-4032/4169Fax: (11) 3584-4501E-mail: rogerio.freire@unibanco.com.br /alvaro.carramashi@unibanco.com.brInternet: www.unibanco.com.brConsultores LegaisSouza, Cescon Avedissian, Barrieu e FleschAdvoga<strong>do</strong>sAt: Sr. Ronald HerscoviciRua Funchal, 418, 11º andarSão Paulo - SPCEP: 04551-060Tel: (11) 3089-6500Fax: (11) 3089-6565E-mail: scbf@scbf.com.brInternet: www.scbf.com.brMattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e QuirogaAdvoga<strong>do</strong>sAt.: Marina Anselmo Schnei<strong>de</strong>rAlameda Joaquim Eugênio <strong>de</strong> Lima, 447São Paulo, SPCEP: 01403-001Tel: (11) 3147-7600Fax: (11) 3147-7770E-mail: manselmo@mattosfilho.com.brInternet: www.mattosfilho.com.brAuditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesPricewaterhouseCoopers Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesAt.: Sr. Júlio César <strong>do</strong>s SantosAv. Francisco Matarazzo, 1400São Paulo – SPCEP 05001-903Tel.: (11) 3674-2000Fax: (11) 3674-2079E-mail: julio.cesar@br.pwc.comInternet: www.pwc.com14


A Companhia <strong>de</strong>clara que:DECLARAÇÕES DA EMISSORA E DO COORDENADOR LÍDER• o <strong>Prospecto</strong> Preliminar e o <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> contêm, nas suas respectivas datas, as informaçõesrelevantes, necessárias ao conhecimento, pelos investi<strong>do</strong>res, <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição, daCompanhia, suas ativida<strong>de</strong>s, situação econômico-financeira, os riscos inerentes às suas ativida<strong>de</strong>s equaisquer outras informações relevantes;• o <strong>Prospecto</strong> Preliminar e o <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> foram elabora<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normas pertinentesincluin<strong>do</strong>, mas não se limitan<strong>do</strong>, à Instrução CVM 400; e• que as informações prestadas por ocasião <strong>do</strong> arquivamento <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> Preliminar e por ocasião <strong>do</strong>arquivamento <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> e as fornecidas ao merca<strong>do</strong> durante a distribuição das Debênturessão verda<strong>de</strong>iras, consistentes, corretas e suficientes, permitin<strong>do</strong> aos investi<strong>do</strong>res uma tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisãofundamentada a respeito da Oferta.A <strong>de</strong>claração ora proposta foi <strong>de</strong>vidamente formalizada, nos termos <strong>do</strong> Artigo 56 da Instrução CVM 400, ten<strong>do</strong>si<strong>do</strong> firmada por nosso Diretor <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res, o Sr. Hélio Batista Novaes, e anexada ao presente<strong>Prospecto</strong> sob a forma <strong>de</strong> Anexo II.Ainda, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:• a Companhia e o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r constituíram consultores legais para lhes auxiliar na implementação<strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição;• para tanto, foi efetuada due diligence na Companhia, iniciada em setembro <strong>de</strong> 2007 e que prosseguirá atéa data <strong>de</strong> divulgação <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong>;• foram disponibiliza<strong>do</strong>s pela Companhia os <strong>do</strong>cumentos que esta consi<strong>de</strong>rou materialmente relevantespara o <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição;• além <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos acima menciona<strong>do</strong>s, foram solicita<strong>do</strong>s pelo Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r <strong>do</strong>cumentos einformações adicionais relativos à Companhia; e• conforme informações prestadas pela Companhia, foram disponibiliza<strong>do</strong>s, para análise <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>rLí<strong>de</strong>r e <strong>de</strong> seus consultores legais, to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos, bem como foram prestadas todas as informaçõesconsi<strong>de</strong>radas relevantes sobre os negócios da Companhia, para permitir aos investi<strong>do</strong>res uma tomada <strong>de</strong><strong>de</strong>cisão fundamentada sobre a Oferta,o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong>clara que:• tomou todas as cautelas e agiu com eleva<strong>do</strong>s padrões <strong>de</strong> diligência para assegurar que: (i) o <strong>Prospecto</strong>Preliminar e o <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> contêm, as informações relevantes necessárias ao conhecimento,pelos investi<strong>do</strong>res, da Emissão, das Debêntures, da Emissora, suas ativida<strong>de</strong>s, situação econômicofinanceirae <strong>do</strong>s riscos inerentes às suas ativida<strong>de</strong>s, bem como quaisquer outras informações relevantes; e(ii) as informações prestadas pela Emissora no âmbito da Emissão, inclusive aquelas constantes <strong>do</strong><strong>Prospecto</strong> Preliminar e <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong>, sejam, nas suas respectivas datas, verda<strong>de</strong>iras,consistentes, corretas e suficientes, permitin<strong>do</strong> aos investi<strong>do</strong>res uma tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão fundamentada arespeito das Debêntures e da Emissão; e• o <strong>Prospecto</strong> Preliminar e o <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> foram prepara<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normas pertinentes,incluin<strong>do</strong>, mas não se limitan<strong>do</strong> à Instrução CVM n.º 400.15


A <strong>de</strong>claração ora proposta foi <strong>de</strong>vidamente formalizada, nos termos <strong>do</strong> Artigo 56 da Instrução CVM 400, ten<strong>do</strong>si<strong>do</strong> firmada por seus Diretores estatutários, os Srs. Odair Dias da Silva Júnior e Jean-Marc Etlin, e anexada aopresente <strong>Prospecto</strong> sob a forma <strong>de</strong> Anexo II.Assunções, previsões e eventuais expectativas futuras constantes <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> estão sujeitas a incertezas <strong>de</strong>natureza econômica, política e competitiva e não <strong>de</strong>vem ser interpretadas como promessa ou garantia <strong>de</strong>resulta<strong>do</strong>s futuros ou <strong>de</strong>sempenho da Emissora. Os potenciais investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>verão conduzir suas própriasinvestigações acerca <strong>de</strong> eventuais tendências ou previsões discutidas ou inseridas neste <strong>Prospecto</strong>, bem comoacerca das meto<strong>do</strong>logias e assunções em que se baseiam as discussões <strong>de</strong>ssas tendências e previsões.16


INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA EMISSORAI<strong>de</strong>ntificaçãoSe<strong>de</strong>Data <strong>de</strong> registro daCompanhia na CVM comoCompanhia AbertaDiretoria <strong>de</strong> Relações comInvesti<strong>do</strong>resAuditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesTítulos e ValoresMobiliários Emiti<strong>do</strong>s pelaCompanhiaJornais nos quais aCompanhia divulgaInformaçõesSite na InternetAtendimento aosDebenturistas<strong>Even</strong> Incorpora<strong>do</strong>ra e Construtora S.A., socieda<strong>de</strong> por ações, inscrita noCadastro Nacional Pessoa Jurídica <strong>do</strong> Ministério da Fazenda sob o n.º43.470.988/0001-65 e com seus atos constitutivos arquiva<strong>do</strong>s na JuntaComercial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo sob o NIRE 35.300.329.520.Nossa se<strong>de</strong> está localizada na Rua Funchal, nº 418, 29º e 30º pavimentos,conjuntos 2901 e 3001, Con<strong>do</strong>mínio E-Tower São Paulo, CEP 04551-060, SãoPaulo, SP2 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007.A Diretoria <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res está localizada em nossa se<strong>de</strong>, naCida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. O responsável por esta Diretoria éo Sr. Hélio Batista Novaes. O telefone <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Relações comInvesti<strong>do</strong>res é (11) 3377-3777, o fax é (11) 3377-3780 e o e-mail éri@even.com.br.Pricewaterhousecoopers Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.As ações ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia estão listadas na BOVESPAsob o código “EVEN3”. Para informações mais <strong>de</strong>talhadas, veja a seção“Informações sobre Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s”.As informações referentes à Companhia são publicadas no Diário Oficial <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo e no jornal Diário Comércio, Indústria & Serviços – DCI.www.even.com.br. As informações contidas no site da Companhia na Internetnão fazem parte <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.O atendimento aos <strong>de</strong>benturistas da Companhia é efetua<strong>do</strong> em qualqueragência <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> Itaú S.A., com se<strong>de</strong> na Praça Alfre<strong>do</strong> Egydio <strong>de</strong> SouzaAranha, 100, Torre Itausa, Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Oresponsável pelo atendimento aos nossos <strong>de</strong>benturistas é a Sra. Gersina SilvaBueno, telefone 5029-1809, fax 5029-1920, e e-mailgersina.bueno@itau.com.br.Informações AdicionaisQuaisquer outras informações complementares sobre a Companhia e o<strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição po<strong>de</strong>rão ser obtidas junto (i) à Companhia, em suase<strong>de</strong>; (ii) ao Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, na Avenida Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, nº 3.400,nº 4º andar, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo; (iii) ao Unibanco,na Av. Eusébio Matoso, nº 891, 20º andar, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>São Paulo; (iv) à CETIP, na Rua Líbero Badaró, nº 425, 24º andar, na Cida<strong>de</strong><strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo; (v) à CVM, na Rua Sete <strong>de</strong> Setembro,n.º 111, 5º andar, na Cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro ou, naRua Cincinato Braga, n.º 340, 2º, 3º e 4º andares, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo,Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo; e (vi) à BOVESPA, na Rua XV <strong>de</strong> Novembro, nº 275, naCida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.17


CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAÇÕES FUTURASAs <strong>de</strong>clarações contidas neste <strong>Prospecto</strong> relativas aos nossos planos, previsões, expectativas sobre eventosfuturos, estratégias, projeções, tendências financeiras que afetam as nossas ativida<strong>de</strong>s, bem como <strong>de</strong>claraçõesrelativas a outras informações, principalmente <strong>de</strong>scritas nas seções “Sumário da Emissora”, “Fatores <strong>de</strong> Risco”,“Discussão e Análise da Administração sobre as Demonstrações Financeiras e os Resulta<strong>do</strong>s Operacionais” e“Negócios da Emissora”, constituem estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras que envolvem riscos e incertezas e,portanto, não constituem garantias <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s futuros.Muitos fatores importantes, além daqueles discuti<strong>do</strong>s em outras seções <strong>do</strong> <strong>Prospecto</strong>, po<strong>de</strong>m vir a fazer com queos nossos resulta<strong>do</strong>s efetivos sejam substancialmente diferentes <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s previstos em nossas estimativas,inclusive, entre outros, os seguintes:• conjuntura econômica, política e <strong>de</strong> negócios <strong>do</strong> Brasil e, em especial, nos merca<strong>do</strong>s geográficos emque atuamos;• sucesso continua<strong>do</strong> <strong>do</strong>s nossos esforços <strong>de</strong> comercialização e venda e da nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>implementar com sucesso a nossa estratégia <strong>de</strong> crescimento;• nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implementar nosso plano <strong>de</strong> negócios;• inflação, <strong>de</strong>svalorização <strong>do</strong> Real e flutuações das taxas <strong>de</strong> juros;• mudanças <strong>de</strong> preços <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário, da <strong>de</strong>manda e das preferências <strong>de</strong> clientes, da situaçãofinanceira <strong>de</strong> nossos clientes e das condições da concorrência;• a existência <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> crédito para nossos clientes;• nosso nível <strong>de</strong> endividamento e <strong>de</strong>mais obrigações financeiras;• nossa capacida<strong>de</strong> em obter financiamento adicional em termos e condições razoáveis;• leis e regulamentos existentes e futuros, incluin<strong>do</strong> medidas governamentais e alteração em políticasfiscais, <strong>de</strong> zoneamento e legislação tributária;• mudanças <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> construção;• aumento <strong>de</strong> custos;• nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter equipamentos, materiais e serviços <strong>de</strong> fornece<strong>do</strong>res sem interrupção e apreços razoáveis;• nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> continuar a manter taxas <strong>de</strong> financiamento atrativas para nossos clientes;• nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar nosso VGV;• interesses <strong>do</strong>s nossos Acionistas Controla<strong>do</strong>res; e• os fatores <strong>de</strong> risco discuti<strong>do</strong>s na seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”.As palavras “acreditamos”, “antecipamos”, “esperamos”, “estimamos”, “iremos”, “planejamos”, “po<strong>de</strong>mos”,“po<strong>de</strong>remos”, “preten<strong>de</strong>mos”, “prevemos”, “projetamos”, entre outras palavras com significa<strong>do</strong> semelhante, têm porobjetivo i<strong>de</strong>ntificar estimativas e projeções. Estimativas e projeções futuras envolvem incertezas, riscos e premissas,pois incluem informações relativas aos nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais e financeiros futuros possíveis ou presumi<strong>do</strong>s,estratégia <strong>de</strong> negócios, planos <strong>de</strong> financiamento, posição competitiva no merca<strong>do</strong>, ambiente setorial, oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>crescimento potenciais, efeitos <strong>de</strong> regulamentação futura e efeitos da competição. As estimativas e projeções referemseapenas à data em que foram feitas e nós não nos comprometemos a atualizar publicamente ou a revisar quaisquer<strong>de</strong>ssas estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras após a distribuição <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, ten<strong>do</strong> em vista novas informações,eventos futuros ou outros fatores. Devi<strong>do</strong> aos riscos e incertezas <strong>de</strong>scritos acima, os eventos estima<strong>do</strong>s e futurosdiscuti<strong>do</strong>s neste <strong>Prospecto</strong> po<strong>de</strong>m não ocorrer e não são garantia <strong>de</strong> acontecimento futuro. O investi<strong>do</strong>r não <strong>de</strong>ve sebasear em nossas estimativas, projeções e <strong>de</strong>clarações sobre eventos futuros para tomar uma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimentoem nossas Debêntures.18


SUMÁRIO DA EMISSORAEste sumário contém um resumo <strong>de</strong> algumas informações incluídas em outras seções <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, nãoconten<strong>do</strong> todas as informações necessárias que o investi<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar para investir nas Debêntures. Este<strong>Prospecto</strong> <strong>de</strong>ve ser li<strong>do</strong> integralmente e <strong>de</strong> maneira cuida<strong>do</strong>sa, inclusive o disposto nas <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras consolidadas da Emissora e respectivas notas explicativas, bem como as seções “Fatores <strong>de</strong> Risco”e “Discussão e Análise da Administração sobre as Demonstrações Financeiras e os Resulta<strong>do</strong>s Operacionais”.Visão GeralDe acor<strong>do</strong> com o último ranking publica<strong>do</strong> pela EMBRAESP em 2005, somos a terceira maior incorpora<strong>do</strong>ra e aquarta maior construtora da região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Nosso foco é volta<strong>do</strong> para empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais para o Público <strong>de</strong> Média Renda e o Público <strong>de</strong> Média-Alta Renda e para empreendimentos comerciais.Até 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, lançamos empreendimentos com VGV total <strong>de</strong> R$954,3 milhões, o que contribuiupara que apresentássemos um crescimento médio anual <strong>de</strong> 249,1% nos últimos 24 meses, em termos <strong>de</strong> VGV totallança<strong>do</strong> em perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 12 meses. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se apenas nossa participação nesses lançamentos, nossocrescimento médio anual para o mesmo perío<strong>do</strong> foi <strong>de</strong> 424,4% Acreditamos que esse crescimento é produto <strong>de</strong> umagestão fundamentada nas melhores práticas, na nossa estratégia diferenciada <strong>de</strong> comercialização, bem como nonosso foco nos resulta<strong>do</strong>s operacional e financeiro, no conceito arquitetônico <strong>do</strong>s nossos empreendimentos e nasuperação das expectativas <strong>do</strong>s nossos clientes.Construímos uma gestão baseada em méto<strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>rnos e transparentes <strong>de</strong> administração, rígi<strong>do</strong>s controlesgerenciais e financeiros e práticas diferenciadas <strong>de</strong> governança corporativa, reforçada por nossas bem-sucedidasparcerias com importantes players <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário internacional. Desenvolvemos 13 empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais, totalizan<strong>do</strong> R$562,1 milhões em VGV lança<strong>do</strong>, em parceria com a Paladin Realty Partners,reconhecida gestora norte-americana <strong>de</strong> investimentos imobiliários, com investimentos relevantes nos Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s e na América Latina. Somos também o principal parceiro da Tishman Speyer, referência mundial nosetor, nos seus empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais lança<strong>do</strong>s no Brasil. Nos últimos três anos, lançamos, em conjuntocom a Tishman Speyer, empreendimentos com VGV total <strong>de</strong> R$496,6 milhões. Em 2006, o Spinnaker Capital,fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimentos basea<strong>do</strong> em Londres, com aproximadamente US$5,2 bilhões em ativos administra<strong>do</strong>s,adquiriu uma participação <strong>de</strong> 39,75% no nosso capital social.Nossa estratégia prioriza a maximização da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação e venda das unida<strong>de</strong>s. Dosempreendimentos que lançamos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004, ven<strong>de</strong>mos, em média, 60,4% das unida<strong>de</strong>s nos primeiros seis meses<strong>do</strong> lançamento. Acreditamos que essa alta velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas é resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> reconhecimento da nossa marca e daconcepção arquitetônica inova<strong>do</strong>ra e da atrativa relação custo-benefício <strong>de</strong> nossos produtos. Outro fator quecontribui para a nossa alta velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas é a estratégia <strong>de</strong> concentrar a comercialização <strong>do</strong>s nossosempreendimentos na Lopes, maior empresa <strong>de</strong> intermediação e consultoria <strong>de</strong> lançamentos imobiliários <strong>do</strong> País.Acreditamos que nossa primeira colocação em vendas <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s no último ranking divulga<strong>do</strong> pela Lopes,relativo a 2005, é um indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> acerto <strong>de</strong> nossa estratégia comercial, bem como da fi<strong>de</strong>lização <strong>de</strong> sua força <strong>de</strong>vendas conosco.Nossa estrutura verticalizada, atuan<strong>do</strong> em todas as etapas <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nossos empreendimentos,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a prospecção <strong>do</strong> terreno e a incorporação imobiliária até a construção <strong>do</strong> empreendimento e financiamentoao cliente, nos confere um amplo controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s nossos processos e produtos e a otimização <strong>de</strong>nossas margens.Em 2006, iniciamos nossa expansão geográfica, com o lançamento <strong>de</strong> um empreendimento resi<strong>de</strong>ncial na cida<strong>de</strong><strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e a aquisição <strong>de</strong> terrenos nessa cida<strong>de</strong> e em Goiânia, em parceria com empresas locais. Arápida evolução <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s no Rio <strong>de</strong> Janeiro nos levou a estabelecer uma filial nessa cida<strong>de</strong>. Até a data<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, firmamos parcerias com incorpora<strong>do</strong>ras para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos nos Esta<strong>do</strong>s<strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul. Mais recentemente, seguin<strong>do</strong> aestratégia <strong>de</strong> expansão geográfica <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s, estabelecemos uma filial em Belo Horizonte, on<strong>de</strong> lançamostrês empreendimentos em 2007.19


Nossas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento para suprir nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capital<strong>de</strong> giro e <strong>de</strong> recursos para aquisição <strong>de</strong> terrenos, financiamento produção e financiamento para aquisição <strong>de</strong>imóveis e para financiar aquisições <strong>de</strong> imóveis por compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis em potencial.Nossas ativida<strong>de</strong>s exigem volumes significativos <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro e <strong>de</strong> recursos para aquisição <strong>de</strong> terrenos efinanciamento à produção. Nós <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mos <strong>de</strong> empréstimos bancários e <strong>do</strong> caixa gera<strong>do</strong> por nossas ativida<strong>de</strong>spara suprir nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro. Po<strong>de</strong>mos, portanto, ser obriga<strong>do</strong>s a levantar capital adicionalpor meio <strong>de</strong> empréstimos bancários, por meio da emissão <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívida, por meio <strong>de</strong> aportes <strong>de</strong> capital <strong>de</strong>nossos acionistas ou por meio da emissão <strong>de</strong> ações, para o crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento futuros das nossasativida<strong>de</strong>s. Adicionalmente, a maioria <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis em potencial também <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>financiamento para adquirir seus imóveis. Não po<strong>de</strong>mos assegurar a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento para nósou para compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis em potencial, nem que, se disponíveis, esses financiamentos terão condiçõessatisfatórias para nós ou para esses compra<strong>do</strong>res em potencial. Mudanças nas regras <strong>de</strong> financiamento <strong>do</strong> SFH e<strong>do</strong> SFI, a falta <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos no merca<strong>do</strong> para obtenção <strong>de</strong> financiamento ou um aumento dastaxas <strong>de</strong> juros po<strong>de</strong>m prejudicar nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiar nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capital e a capacida<strong>de</strong> oudisposição <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>res em potencial para financiar suas aquisições <strong>de</strong> imóveis, restringin<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ssa forma, ocrescimento e <strong>de</strong>senvolvimento futuros das nossas ativida<strong>de</strong>s, e reduzin<strong>do</strong> a <strong>de</strong>manda pelos nossos imóveis.A perda <strong>de</strong> membros da nossa alta administração po<strong>de</strong> ter um efeito adverso relevante sobre a nossa situaçãofinanceira e resulta<strong>do</strong>s operacionais.Nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter nossa posição competitiva <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> em larga escala <strong>do</strong>s serviços da nossa altaadministração. Não po<strong>de</strong>mos garantir que teremos sucesso em atrair e manter pessoal qualifica<strong>do</strong> para integrarnossa alta administração. A perda <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> qualquer <strong>do</strong>s membros da nossa alta administração ou aincerteza em atrair e manter pessoal adicional para integrá-la po<strong>de</strong> comprometer nossa estratégia e ter um efeitoadverso sobre nós.Problemas com nossos empreendimentos imobiliários que escapam <strong>do</strong> nosso controle po<strong>de</strong>rão vir a prejudicara nossa reputação, bem como sujeitar-nos a eventual imposição <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> civil.A nossa reputação e a qualida<strong>de</strong> técnica das obras <strong>do</strong>s empreendimentos imobiliários realiza<strong>do</strong>s por nós,diretamente ou por meio <strong>de</strong> nossas SPEs, individualmente ou em associação com sócios e parceiros, são fatores<strong>de</strong>terminantes em nossas vendas e crescimento.O prazo e a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s empreendimentos imobiliários <strong>do</strong>s quais participamos, no entanto, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>certos fatores que estão fora <strong>do</strong> nosso controle completo, incluin<strong>do</strong> a qualida<strong>de</strong> e a tempestivida<strong>de</strong> na entrega <strong>do</strong>material forneci<strong>do</strong> para obras e a capacitação técnica <strong>do</strong>s profissionais e colabora<strong>do</strong>res terceiriza<strong>do</strong>s(empreiteiros). Caso os empreiteiros que nos prestam serviços não cumpram suas obrigações trabalhistas oufiscais, nós, como co-responsáveis, po<strong>de</strong>mos sofrer a imposição <strong>de</strong> penalida<strong>de</strong>s pelas autorida<strong>de</strong>s competentes.A ocorrência <strong>de</strong> um ou mais eventos envolven<strong>do</strong> problemas com os empreendimentos imobiliários <strong>do</strong>s quaisparticipamos po<strong>de</strong>rá vir a afetar adversamente nossa reputação e vendas futuras, além <strong>de</strong> nos sujeitar a eventualimposição <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> civil.Os nossos resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s recursos disponibiliza<strong>do</strong>s por nossas Subsidiárias, contu<strong>do</strong>, não po<strong>de</strong>mosassegurar que estes recursos serão disponibiliza<strong>do</strong>s.Somos uma companhia que controla ou participa <strong>do</strong> capital <strong>de</strong> diversas outras socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> setor imobiliário.Nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprirmos com nossas obrigações financeiras e <strong>de</strong> pagarmos divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s aos nossosacionistas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa e <strong>do</strong>s lucros das nossas Subsidiárias, bem como da distribuição <strong>de</strong>sseslucros a nós, sob a forma <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, inclusive divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s sob a forma <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio.Algumas <strong>de</strong> nossas Subsidiárias são SPEs que constituímos juntamente com outras incorpora<strong>do</strong>ras econstrutoras. Temos, na maioria <strong>do</strong>s casos, participação igual ou superior a 50,0% <strong>do</strong> capital social votante dasSPEs e, por força <strong>de</strong> entendimentos manti<strong>do</strong>s com seus sócios nas SPEs, mantemos o controle das contasmovimentodas SPEs, sen<strong>do</strong> que tais socieda<strong>de</strong>s não po<strong>de</strong>m pagar divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s, exceto se todas as suas obrigaçõestenham si<strong>do</strong> integralmente pagas ou os sócios tenham <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma. Não há garantia <strong>de</strong> que taisrecursos nos serão disponibiliza<strong>do</strong>s ou que serão suficientes para o cumprimento das nossas obrigaçõesfinanceiras e o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s aos nossos acionistas.28


Caso as nossas parcerias não sejam bem-sucedidas ou caso não consigamos manter um bom relacionamentocom nossos sócios ou parceiros, nossos negócios e operações po<strong>de</strong>m ser afeta<strong>do</strong>s negativamente.Além das parcerias já formadas atualmente, caso surjam novas oportunida<strong>de</strong>s, preten<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>senvolver novasparcerias com outras incorpora<strong>do</strong>ras e construtoras com o objetivo <strong>de</strong> aumentar o número <strong>de</strong> empreendimentos<strong>de</strong> que participamos, reduzir custos <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> terrenos e diversificar a nossa carteira <strong>de</strong> projetos. Amanutenção <strong>de</strong> bom relacionamento com nossos sócios e/ou parceiros e com as incorpora<strong>do</strong>ras e construtorasparceiras é condição essencial para o sucesso das nossas parcerias. Não temos como assegurar que seremoscapazes <strong>de</strong> manter o bom relacionamento com qualquer um <strong>de</strong> nossos sócios e/ou parceiros. Também não temoscomo assegurar que nossas parcerias serão bem-sucedidas e produzirão os resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s. Problemas namanutenção <strong>de</strong> nossas parcerias, bem como dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>rmos a<strong>de</strong>quadamente às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>nossos clientes em razão <strong>do</strong> insucesso das mesmas, po<strong>de</strong>rão afetar negativamente nossos negócios, resulta<strong>do</strong>operacional e financeiro e fluxo <strong>de</strong> caixa.O término <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> com a Lopes para comercialização <strong>de</strong> nossas unida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>rá ter umefeito adverso relevante sobre nossas vendas e, conseqüentemente, nossa condição financeira e resulta<strong>do</strong>s.Como parte <strong>de</strong> nossa estratégia comercial, terceirizamos todas as nossas vendas para uma única corretora <strong>de</strong>imóveis, a Lopes, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Contrato <strong>de</strong> Intermediação, Promoção <strong>de</strong> Vendas <strong>de</strong> Imóveis e Prestação <strong>de</strong>Serviços Técnico-Imobiliários com Cláusula <strong>de</strong> Exclusivida<strong>de</strong>, celebra<strong>do</strong> em 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 por prazoin<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. Para maiores informações, vi<strong>de</strong> seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Contratos Relevantes – Contrato <strong>de</strong>Vendas e Corretagem”.Não po<strong>de</strong>mos assegurar que esse contrato <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> permanecerá vigor ou, se manti<strong>do</strong>, não sofrerámodificações relevantes em seus termos e condições, por iniciativa <strong>de</strong> qualquer das partes, nem que os serviçospresta<strong>do</strong>s pela Lopes permanecerão como atualmente.O eventual término ou modificação relevante <strong>de</strong>sse contrato <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá afetar adversamente avelocida<strong>de</strong>, eficiência e volume <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> nossas unida<strong>de</strong>s e, conseqüentemente, causar efeito adverso emnossa condição financeira e resulta<strong>do</strong>s operacionais, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> inclusive afetar a nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamentodas Debêntures.RISCOS RELACIONADOS AO SETOR IMOBILIÁRIOO setor imobiliário no Brasil é altamente competitivo e po<strong>de</strong>mos per<strong>de</strong>r nossa posição no merca<strong>do</strong> em certascircunstâncias.O setor imobiliário no Brasil é altamente competitivo e fragmenta<strong>do</strong>, não existin<strong>do</strong> gran<strong>de</strong>s barreiras querestrinjam o ingresso <strong>de</strong> novos concorrentes no merca<strong>do</strong>. Os principais fatores competitivos no ramo <strong>de</strong>incorporações imobiliárias incluem disponibilida<strong>de</strong> e localização <strong>de</strong> terrenos, preços, financiamento, projetos,qualida<strong>de</strong>, reputação e parcerias com incorpora<strong>do</strong>res e construtores locais. Uma série <strong>de</strong> incorpora<strong>do</strong>resresi<strong>de</strong>nciais e companhias <strong>de</strong> serviços imobiliários concorrem conosco (i) na aquisição <strong>de</strong> terrenos, (ii) na busca<strong>de</strong> parceiros para incorporação, (iii) na tomada <strong>de</strong> recursos financeiros para incorporação e (iv) na busca <strong>de</strong>compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> imóveis em potencial. Outras companhias, inclusive estrangeiras, em alianças com parceiroslocais, po<strong>de</strong>m passar a atuar fortemente no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária no Brasil nos próximos anos,aumentan<strong>do</strong> ainda mais a concorrência, o que po<strong>de</strong>ria prejudicar a nossa situação financeira e os nossosresulta<strong>do</strong>s operacionais, causan<strong>do</strong>, ainda, a perda <strong>de</strong> nossa posição no merca<strong>do</strong>.Na medida em que um ou mais <strong>do</strong>s nossos concorrentes iniciem uma campanha <strong>de</strong> marketing ou venda bemsucedida e, em <strong>de</strong>corrência disso, suas vendas aumentem <strong>de</strong> maneira significativa, nossas ativida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m vir aser afetadas adversamente <strong>de</strong> maneira relevante. Se não formos capazes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r a tais pressões <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>imediato e a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, a <strong>de</strong>manda por nossas unida<strong>de</strong>s imobiliárias po<strong>de</strong> diminuir, prejudican<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneirarelevante nossa situação financeira e resulta<strong>do</strong>s operacionais.29


Estamos expostos a riscos associa<strong>do</strong>s à incorporação imobiliária, construção e venda <strong>de</strong> imóveis.Nós nos <strong>de</strong>dicamos à incorporação, construção e venda <strong>de</strong> empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais e comerciais, epreten<strong>de</strong>mos continuar <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> tais ativida<strong>de</strong>s. Além <strong>do</strong>s riscos que afetam <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral o merca<strong>do</strong>imobiliário, tais como interrupções <strong>de</strong> suprimentos e volatilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> preço <strong>do</strong>s materiais e equipamentos <strong>de</strong>construção, mudanças na oferta e procura <strong>de</strong> empreendimentos em certas regiões, greves e regulamentosambientais e <strong>de</strong> zoneamento, nossas ativida<strong>de</strong>s são especificamente afetadas pelos seguintes riscos:• a conjuntura econômica <strong>do</strong> Brasil po<strong>de</strong> prejudicar o crescimento <strong>do</strong> setor imobiliário como um to<strong>do</strong>,através da <strong>de</strong>saceleração da economia, aumento <strong>de</strong> juros, flutuação da moeda e instabilida<strong>de</strong> política, além<strong>de</strong> outros fatores;• po<strong>de</strong>mos ser impedi<strong>do</strong>s no futuro, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> nova regulamentação ou <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>,<strong>de</strong> corrigir monetariamente nossos recebíveis, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com certas taxas <strong>de</strong> inflação, conformeatualmente permiti<strong>do</strong>, o que po<strong>de</strong>ria tornar um projeto inviável financeira ou economicamente;• o grau <strong>de</strong> interesse <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res em um novo projeto lança<strong>do</strong> ou o preço <strong>de</strong> venda por unida<strong>de</strong>necessário para ven<strong>de</strong>r todas as unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s empreendimento po<strong>de</strong>m ficar abaixo <strong>do</strong> espera<strong>do</strong>, fazen<strong>do</strong>com que o projeto se torne menos lucrativo <strong>do</strong> que o espera<strong>do</strong>;• na hipótese <strong>de</strong> falência ou dificulda<strong>de</strong>s financeiras significativas <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> companhia <strong>do</strong> setorimobiliário, o setor como um to<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser prejudica<strong>do</strong>, o que po<strong>de</strong>ria causar uma redução, por parte <strong>do</strong>sclientes, da confiança em outras companhias que atuam no setor;• somos afeta<strong>do</strong>s pelas condições <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário local ou regional, tais como o excesso <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong>espaço para imóveis ou a escassez <strong>de</strong> terrenos a preços acessíveis em certas regiões;• corremos o risco <strong>de</strong> compra<strong>do</strong>res terem uma percepção negativa quanto à segurança, conveniência eatrativida<strong>de</strong> das nossas proprieda<strong>de</strong>s e das áreas on<strong>de</strong> estão localizadas;• nossas margens <strong>de</strong> lucros po<strong>de</strong>m ser afetadas em função <strong>de</strong> aumento nos custos operacionais, prêmios <strong>de</strong>seguro, tributos imobiliários e tarifas públicas;• as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação po<strong>de</strong>m diminuir;• a construção e a venda das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s empreendimentos po<strong>de</strong>m não ser concluídas <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>cronograma, acarretan<strong>do</strong> um aumento <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> construção ou a rescisão <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> venda;• eventual mudança nas políticas <strong>do</strong> CMN sobre a aplicação <strong>do</strong>s recursos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao SFH po<strong>de</strong> reduzir aoferta <strong>de</strong> financiamento aos nosso clientes; e• a queda <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s terrenos manti<strong>do</strong>s em nosso estoque antes da incorporação <strong>do</strong>empreendimento ao qual se <strong>de</strong>stina, e a nossa incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preservar as margens anteriormenteprojetadas para as respectivas incorporações.A ocorrência <strong>de</strong> quaisquer <strong>do</strong>s riscos acima po<strong>de</strong> causar um efeito material adverso na nossa condição financeirae resulta<strong>do</strong>s operacionais.Além disso, em conformida<strong>de</strong> com os nossos contratos <strong>de</strong> venda, os clientes têm o direito <strong>de</strong> rescindir ocontrato, sem multa, e <strong>de</strong> receber <strong>de</strong> volta os valores pagos, monetariamente corrigi<strong>do</strong>s, caso a entrega não sejarealizada no prazo <strong>de</strong> 180 dias a contar da data programada (exceto nos casos <strong>de</strong> força maior). Não po<strong>de</strong>mosgarantir que não estaremos sujeitos a tais atrasos no futuro. Além disso, conforme previsto no Código <strong>de</strong> Defesa<strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong>r, prestamos garantia limitada ao prazo <strong>de</strong> cinco anos sobre <strong>de</strong>feitos estruturais e po<strong>de</strong>mos vir aser <strong>de</strong>manda<strong>do</strong>s com relação a tais garantias.30


Nossas ativida<strong>de</strong>s estão sujeitas a extensa regulamentação, o que po<strong>de</strong> vir a aumentar o nosso custo e limitarnosso <strong>de</strong>senvolvimento ou <strong>de</strong> outra forma afetar adversamente nossas ativida<strong>de</strong>s.O setor imobiliário brasileiro está sujeito a extensa regulamentação relativa a edificações e zoneamento,expedida por diversas autorida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais, bem como a leis e regulamentos ambientaisfe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais. Essas leis e regulamentos afetam a aquisição <strong>de</strong> terrenos e as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>incorporação imobiliária e construção, por meio <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> zoneamento e necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> licenças,bem como <strong>de</strong> leis e regulamentos relativos à proteção ao consumi<strong>do</strong>r, o que po<strong>de</strong> acarretar atrasos, fazer comque incorramos em custos significativos para cumpri-las e outros custos, assim como proibir ou restringirseveramente a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação e construção resi<strong>de</strong>ncial e comercial em regiões ou áreasambientalmente sensíveis. Somos obriga<strong>do</strong>s a obter aprovação <strong>de</strong> várias autorida<strong>de</strong>s governamentais para<strong>de</strong>senvolvermos nossa ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária. Novas leis ou regulamentos po<strong>de</strong>m ser aprova<strong>do</strong>s,implementa<strong>do</strong>s ou interpreta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a afetar adversamente nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais. Além disso,essas leis ten<strong>de</strong>m a se tornar mais restritivas e qualquer aumento <strong>de</strong> restrições po<strong>de</strong> afetar adversamente e <strong>de</strong>maneira relevante nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais.O aumento <strong>de</strong> alíquotas <strong>de</strong> tributos existentes ou a criação <strong>de</strong> novos tributos po<strong>de</strong>rão nos afetar <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>significativo.Caso o Governo Fe<strong>de</strong>ral venha a aumentar alíquotas <strong>de</strong> tributos existentes ou a criar novos tributos inci<strong>de</strong>ntessobre a compra e venda <strong>de</strong> imóveis durante a vigência <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s nossosempreendimentos, isso po<strong>de</strong>rá acarretar um efeito adverso sobre nossos resulta<strong>do</strong>s, na medida em que taisaumentos <strong>de</strong> custos não possam ser repassa<strong>do</strong>s aos clientes. Um aumento <strong>de</strong> alíquotas <strong>de</strong> tributos existentes ou acriação <strong>de</strong> novos tributos que possam ser repassa<strong>do</strong>s aos consumi<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>rão aumentar o preço final <strong>do</strong>simóveis, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> afetar o volume <strong>de</strong> vendas e/ou nossas margens <strong>de</strong> lucro e nossa rentabilida<strong>de</strong>.O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s imobiliárias implica riscos normalmente associa<strong>do</strong>s à concessão <strong>de</strong>financiamentos.Como é habitual entre as empresas <strong>do</strong> setor imobiliário, conce<strong>de</strong>mos financiamentos a alguns <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>resdas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nossos empreendimentos. Conseqüentemente, estamos sujeitos aos riscos inerentes a estenegócio, incluin<strong>do</strong> o risco <strong>de</strong> inadimplência <strong>do</strong> principal e juros e o risco <strong>de</strong> aumento <strong>do</strong> custo <strong>do</strong>s recursos pornós capta<strong>do</strong>s. Os contratos <strong>de</strong> venda a prazo celebra<strong>do</strong>s por nós prevêem, além da incidência da taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong>12% ao ano, a atualização monetária por índices <strong>de</strong> preços ou TR, apropria<strong>do</strong>s pro rata temporis, calcula<strong>do</strong>spelo sistema price <strong>de</strong> amortização.Caso haja um aumento da inflação, o endividamento <strong>do</strong>s nossos clientes, <strong>de</strong>corrente da celebração <strong>de</strong> contratos<strong>de</strong> venda a prazo, ten<strong>de</strong> a aumentar, ocasionan<strong>do</strong>, assim, um possível crescimento <strong>do</strong> índice <strong>de</strong> inadimplência.Caso isso venha a ocorrer, nosso fluxo <strong>de</strong> caixa e, portanto, nossos resulta<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>rão ser adversamenteafeta<strong>do</strong>s. Na hipótese <strong>de</strong> inadimplemento após a entrega das unida<strong>de</strong>s adquiridas a prazo, a legislação brasileiragarante o direito <strong>de</strong> promover ação <strong>de</strong> cobrança, ten<strong>do</strong> por objeto os valores <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s, e a conseqüente retomadada unida<strong>de</strong> <strong>do</strong> compra<strong>do</strong>r inadimplente, observa<strong>do</strong>s os prazos e procedimentos judiciais. O resulta<strong>do</strong> da referidaação costuma levar pelo menos <strong>do</strong>is anos e, portanto, caso o compra<strong>do</strong>r venha a se tornar inadimplente, nãopo<strong>de</strong>mos assegurar que seremos capazes <strong>de</strong> reaver o valor total <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r, uma vez que geralmentereven<strong>de</strong>mos a unida<strong>de</strong> por preço inferior ao anteriormente estabeleci<strong>do</strong>.Tais fatores po<strong>de</strong>m ocasionar um efeito adverso relevante nas nossas condições financeiras e nos nossosresulta<strong>do</strong>s. Adicionalmente, captamos recursos no merca<strong>do</strong> a diferentes taxas e in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>res e po<strong>de</strong>mos nãoconseguir repassar aos nossos clientes tais condições <strong>de</strong> remuneração, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a conce<strong>de</strong>r financiamentoscom in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>res diferentes. O <strong>de</strong>scasamento <strong>de</strong> taxas e prazo entre a captação <strong>de</strong> recursos e osfinanciamentos concedi<strong>do</strong>s por nós aos nossos clientes po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nosso fluxo <strong>de</strong> caixa enosso <strong>de</strong>sempenho financeiro.31


RISCOS RELATIVOS ÀS DEBÊNTURES A SEREM EMITIDAS NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE DISTRIBUIÇÃONossas obrigações constantes <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Escritura <strong>de</strong> Emissão estão sujeitas a hipóteses <strong>de</strong> vencimentoantecipa<strong>do</strong>.O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Escritura <strong>de</strong> Emissão a ser utiliza<strong>do</strong> para emissões <strong>de</strong> Debêntures no âmbito <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong>Distribuição estabelece hipóteses que ensejam o vencimento antecipa<strong>do</strong> (automático ou não) <strong>de</strong> nossasobrigações com relação às Debêntures. Caso ocorra a <strong>de</strong>claração <strong>do</strong> vencimento antecipa<strong>do</strong> das Debêntures,todas as nossas obrigações objeto da respectiva Escritura <strong>de</strong> Emissão <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>claradas antecipadamentevencidas e <strong>de</strong>verá ocorrer o imediato pagamento, por nós <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> <strong>do</strong> Valor Nominal Unitário, acresci<strong>do</strong> daRemuneração, calculada pro rata temporis. Não há garantias <strong>de</strong> que a Emissora disporá <strong>de</strong> recursos suficientesem caixa para fazer face ao pagamento das Debêntures na hipótese <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> vencimento antecipa<strong>do</strong> <strong>de</strong>nossas obrigações, hipótese na qual po<strong>de</strong>remos sofrer um impacto negativo relevante em nossos resulta<strong>do</strong>s eoperações.<strong>Even</strong>tual rebaixamento na classificação <strong>de</strong> risco das Debêntures emitidas no âmbito <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong>Distribuição po<strong>de</strong>rá acarretar redução <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z das Debêntures para negociação no merca<strong>do</strong> secundário.Para se realizar uma classificação <strong>de</strong> risco (rating), certos fatores relativos à nossa Companhia são leva<strong>do</strong>s emconsi<strong>de</strong>ração, tais como nossa condição financeira, administração e <strong>de</strong>sempenho. São analisadas, também,características das Ofertas e das Debêntures, assim como as obrigações assumidas por nós e os fatores políticoeconômicosque po<strong>de</strong>m afetar nossa condição financeira. Dessa forma, as avaliações representam uma opiniãoquanto às nossas condições <strong>de</strong> honrar nossos compromissos financeiros, tais como pagamento <strong>do</strong> principal ejuros no prazo estipula<strong>do</strong>. A classificação <strong>de</strong> risco atribuída à Emissão baseou-se em nossa atual condição e nasinformações presentes neste <strong>Prospecto</strong>. Não existe garantia <strong>de</strong> que a classificação <strong>de</strong> risco permaneceráinalterada durante a vigência das Debêntures. Um eventual rebaixamento na classificação <strong>de</strong> risco da Emissãodurante a vigência das Debêntures po<strong>de</strong>rá afetar negativamente o preço <strong>de</strong>sses valores mobiliários e suanegociação no merca<strong>do</strong> secundário.Adicionalmente, alguns <strong>do</strong>s principais investi<strong>do</strong>res que adquirem valores mobiliários por meio <strong>de</strong> ofertaspúblicas no Brasil (tais como entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> previdência complementar) estão sujeitos a regulamentaçõesespecíficas que condicionam seus investimentos em valores mobiliários a <strong>de</strong>terminadas classificações <strong>de</strong> risco.Assim, o rebaixamento da classificação <strong>de</strong> risco da Emissão po<strong>de</strong> obrigar esses investi<strong>do</strong>res a alienar suasDebêntures no merca<strong>do</strong> secundário, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> vir a afetar negativamente o preço <strong>de</strong>ssas Debêntures e suanegociação no merca<strong>do</strong> secundário.A baixa liqui<strong>de</strong>z <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> secundário brasileiro para negociação <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures po<strong>de</strong>rá dificultar a vendadas Debêntures.O merca<strong>do</strong> secundário existente no Brasil para negociação <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures apresenta historicamente baixaliqui<strong>de</strong>z, e não há nenhuma garantia <strong>de</strong> que existirá no futuro um merca<strong>do</strong> para negociação das Debêntures quepermita aos seus subscritores sua alienação caso estes assim <strong>de</strong>cidam. Dessa forma, os titulares <strong>de</strong> Debênturespo<strong>de</strong>m ter dificulda<strong>de</strong> em realizar a venda <strong>de</strong>sses títulos, caso assim <strong>de</strong>cidam, no merca<strong>do</strong> secundário.32


DESTINAÇÃO DOS RECURSOSOs recursos que obteremos quan<strong>do</strong> da realização <strong>de</strong> cada oferta pública <strong>de</strong> Debêntures ao amparo <strong>do</strong> <strong>Programa</strong><strong>de</strong> Distribuição serão utiliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com nossas necessida<strong>de</strong>s à época <strong>de</strong> cada oferta, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s, por exemplo, para a aquisição <strong>de</strong> novos terrenos, novas incorporações e capital <strong>de</strong> giro.O Suplemento <strong>de</strong> cada oferta pública <strong>de</strong> Debêntures realizada no âmbito <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Distribuição conteráseção com uma <strong>de</strong>scrição específica da <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong>s recursos provenientes da oferta em questão, econtemplará, <strong>de</strong>ntre outras, as seguintes informações: (i) exposição clara e objetiva <strong>do</strong> <strong>de</strong>stino <strong>do</strong>s recursosobti<strong>do</strong>s com a distribuição das Debêntures emitidas e seus eventuais impactos na situação patrimonial e emnossos resulta<strong>do</strong>s; (ii) caso os recursos sejam utiliza<strong>do</strong>s na aquisição <strong>de</strong> ativos, <strong>de</strong>scrição sumária <strong>de</strong> tais ativose seus custos; (iii) caso os recursos sejam utiliza<strong>do</strong>s na aquisição <strong>de</strong> novos negócios, a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> taisnegócios e o estágio das aquisições; (iv) caso parte significativa <strong>do</strong>s recursos seja utilizada para abater dívidas,a <strong>de</strong>scrição das taxas <strong>de</strong> juros e prazos <strong>de</strong> tais dívidas; (v) no caso <strong>de</strong> apenas parte <strong>do</strong>s recursos ser obtida pormeio da oferta pública <strong>de</strong> Debêntures em questão, se for o caso, as outras formas <strong>de</strong> captação para consecução<strong>do</strong>s objetivos originalmente previstos e, na hipótese <strong>de</strong> previsão <strong>de</strong> vários objetivos, quais serão prioritários; e(vi) se for o caso, a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> outras fontes <strong>de</strong> recursos a serem <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aos mesmos objetivos a que se<strong>de</strong>stinam os recursos capta<strong>do</strong>s com a oferta pública <strong>de</strong> Debêntures em questão.33


CAPITALIZAÇÃOO quadro abaixo apresenta o nosso endividamento <strong>de</strong> curto e longo prazos e a nossa capitalização total nosexercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e nos perío<strong>do</strong>s encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007. A tabela abaixo <strong>de</strong>ve ser lida em conjunto com as seções “InformaçõesFinanceiras Selecionadas” e “Discussão e Análise da Administração sobre as Demonstrações Financeiras e osResulta<strong>do</strong>s Operacionais” e com as nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consolidadas, e respectivas notasexplicativas, contidas neste <strong>Prospecto</strong>.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2004 % 2005 % 2006 % 2006 % 2007 %Total <strong>do</strong> Passivo e 93.598 100,0% 162.169 100,0% 415.317 100,0% 305.439 100,0% 1.021.453 100,0%Patrimônio Líqui<strong>do</strong>Passivo Circulante 59.582 63,7% 77.748 47,9% 187.688 45,2% 114.704 37,6% 91.764 9,0%Empréstimos e10.830 11,6% 25.469 15,7% 79.698 19,2% 21.575 7,1% 18.623 1,8%FinanciamentosFornece<strong>do</strong>res 1.434 1,5% 1.879 1,2% 10.204 2,5% 6.861 2,2% 17.183 1,7%Impostos, Taxas e 1.370 1,5% 2.371 1,5% 5.059 1,2% 2.377 0,8% 12.604 1,2%ContribuiçõesOutros 45.948 49,1% 48.029 29,6% 92.727 22,3% 83.891 27,5% 43.354 4,2%Passivo Exigível a 13.786 14,7% 59.916 36,9% 92.855 22,4% 53.990 17,7% 268.081 26,2%Longo PrazoDebêntures - - - - - - - - - -Empréstimos e8.496 9,1% 6.954 4,3% 9.960 2,4% 6.605 2,2% 166.421 16,3%FinanciamentosOutros 5.290 5,7% 33.548 20,7% 82.895 20,0% 47.385 15,5% 101.660 10,0%Participação <strong>de</strong> 2.842 3,0% 5.091 3,1% 10.989 2,7% 10.823 3,5% 18.644 1,8%MinoritáriosPatrimônio Líqui<strong>do</strong> 17.388 18,6% 19.414 12,0% 123.785 29,8% 125.922 41,2% 642.964 62,9%Capital Social Realiza<strong>do</strong> 12.128 13,0% 12.128 7,5% 99.666 24,0% 46.004 15,1% 607.257 59,5%Reservas <strong>de</strong> Capital - - - - - - - - - -Reservas <strong>de</strong> Lucro - - - - 24.119 5,8% 53.662 17,6% 24.119 2,4%Lucros/Prejuízos 5.260 5,6% 7.286 4,5% - - 26.256 8,6% 11.588 1,1%Acumula<strong>do</strong>sCapitalização Total (1) 36.714 39,3% 51.837 32,0% 213.443 51,4% 154.102 50,5% 828.008 81,1%(1) A Capitalização total compreen<strong>de</strong> a soma <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> e os sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos e <strong>de</strong>bêntures <strong>do</strong> passivo circulante e <strong>do</strong> passivoexigível a longo prazo.Nota: Valores em R$ mil, exceto porcentagens.Não houve nenhuma alteração significativa em nossa capitalização <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.34


APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAÇÕESInformações FinanceirasOs da<strong>do</strong>s contábeis relativos aos exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006apresenta<strong>do</strong>s neste <strong>Prospecto</strong> foram extraí<strong>do</strong>s das nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consolidadas, as quais foramauditadas por nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, a Pricewaterhousecoopers Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, conformeindica<strong>do</strong> nos seus pareceres, e se encontram incluídas neste <strong>Prospecto</strong>, como Anexo VII.Os da<strong>do</strong>s contábeis relativos aos perío<strong>do</strong>s fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007 apresenta<strong>do</strong>s neste<strong>Prospecto</strong> foram extraí<strong>do</strong>s das nossas informações trimestrais consolidadas, as quais foram revisadas por nossosauditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, a Pricewaterhousecoopers Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, conforme indica<strong>do</strong> nos seusrelatórios, e se encontram incluídas neste <strong>Prospecto</strong>, como Anexos VIII e IX, respectivamente.As nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras e informações trimestrais consolidadas incluídas neste <strong>Prospecto</strong> foramelaboradas em conformida<strong>de</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros, que se baseiam:• na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações;• nas regras e regulamentos da CVM; e• nas normas e pronunciamentos a<strong>do</strong>tadas pelo IBRACON e pelo CFC.De acor<strong>do</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros, existem regras específicas aplicadas às companhias <strong>do</strong> setor<strong>de</strong> incorporação imobiliária, como é o nosso caso, principalmente no contexto <strong>de</strong> apropriação <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>vendas. Em maio <strong>de</strong> 2003, o CFC estabeleceu novos critérios <strong>de</strong> apropriação <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s aplicáveis àscompanhias <strong>do</strong> setor <strong>de</strong> incorporação imobiliária. Sen<strong>do</strong> assim, com base nesses novos critérios, as vendas aprazo <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s ainda não concluídas, relativas às incorporações cujas obras tiveram início antes <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 2004, foram apropriadas no resulta<strong>do</strong> com base no percentual <strong>de</strong> evolução física <strong>de</strong> cadaempreendimento, e, com relação às incorporações cujas obras tiveram início a partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004,foram apropriadas no resulta<strong>do</strong> com base no regime <strong>de</strong> custos incorri<strong>do</strong>s em relação ao custo total orça<strong>do</strong>. Nocaso <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s já concluídas, as receitas são apropriadas no momento em que a venda é efetivada,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> recebimento <strong>do</strong> valor contrata<strong>do</strong>. Adicionalmente, outras alterações foramintroduzidas na contabilização <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s vendidas a partir <strong>de</strong> 1º janeiro <strong>de</strong> 2004. Vi<strong>de</strong> seção “Discussão eAnálise da Administração sobre as Demonstrações Financeiras e os Resulta<strong>do</strong>s Operacionais – NossasPrincipais Práticas Contábeis” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> para uma <strong>de</strong>scrição mais completa das principais práticascontábeis aplicáveis às socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> setor imobiliário.Valor Geral <strong>de</strong> VendasNeste <strong>Prospecto</strong>, todas as referências a VGV correspon<strong>de</strong>m ao valor obti<strong>do</strong> ou a ser potencialmente obti<strong>do</strong> pelavenda <strong>de</strong> todas as unida<strong>de</strong>s lançadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> empreendimento imobiliário, inclusive mediante permuta,com base no preço constante da tabela financiada, no momento <strong>do</strong> lançamento. O investi<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve estar ciente <strong>de</strong>que o VGV po<strong>de</strong>rá não ser realiza<strong>do</strong> ou po<strong>de</strong>rá diferir significativamente <strong>do</strong> valor das Vendas Contratadas, umavez que o número total <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s efetivamente vendidas po<strong>de</strong>rá ser inferior ao número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s lançadase/ou o valor da Venda Contratada <strong>de</strong> cada unida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá ser inferior ao Preço Médio <strong>de</strong> Lançamento. O VGV éum indica<strong>do</strong>r amplamente utiliza<strong>do</strong> na indústria imobiliária, mas não possui uma <strong>de</strong>finição ou forma <strong>de</strong> cálculopadronizada e, portanto, a nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> VGV po<strong>de</strong> não ser diretamente comparável àquelas utilizadas poroutras empresas. O VGV não <strong>de</strong>ve, portanto, ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> uma estimativa ou projeção <strong>de</strong> receitas a seremapuradas em um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, presente ou futuro.35


VGV Espera<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong> ao valor total estima<strong>do</strong> da venda potencial <strong>de</strong> todas as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>empreendimento imobiliário que esperamos lançar. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> metros quadra<strong>do</strong>s úteis temsi<strong>do</strong> <strong>de</strong>terminada com base em projeto <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> executa<strong>do</strong> por firmas <strong>de</strong> arquitetura e engenhariacontratadas para cada um <strong>do</strong>s terrenos que compramos. O VGV Espera<strong>do</strong> tem si<strong>do</strong> calcula<strong>do</strong> multiplican<strong>do</strong>-se aquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> metros quadra<strong>do</strong>s úteis pelo preço estima<strong>do</strong> <strong>de</strong> venda atual por metro quadra<strong>do</strong>, o qual foiestima<strong>do</strong> com base em preços vigoran<strong>do</strong> na data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, para projetos similares na localizaçãoespecífica <strong>de</strong> cada terreno, e com a assessoria <strong>de</strong> corretoras imobiliárias.O investi<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve estar ciente <strong>de</strong> que os preços estima<strong>do</strong>s <strong>de</strong> venda atual po<strong>de</strong>m não representar os valores <strong>de</strong>venda efetivamente obti<strong>do</strong>s no futuro, na medida em que os preços <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> nossos empreendimentos po<strong>de</strong>mvariar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> diversos fatores. O investi<strong>do</strong>r também <strong>de</strong>ve estar ciente <strong>de</strong> que a quantida<strong>de</strong> estimada <strong>de</strong>metros quadra<strong>do</strong>s úteis po<strong>de</strong> variar em função <strong>de</strong> alterações que venham a ser introduzidas nos projetosatualmente <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s efetivamente vendidas po<strong>de</strong>rá ser diferente da quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s lançadas. O VGV Espera<strong>do</strong> é um indica<strong>do</strong>r amplamente utiliza<strong>do</strong> na indústria imobiliária, mas nãopossui uma <strong>de</strong>finição ou uma forma <strong>de</strong> cálculo padronizada e a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> VGV Espera<strong>do</strong> po<strong>de</strong> não sercomparável àquela utilizada por outras empresas. O VGV Espera<strong>do</strong> não consi<strong>de</strong>ra os custos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<strong>do</strong> empreendimento. O VGV Espera<strong>do</strong> não <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> uma estimativa ou projeção da receita a serapurada em um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, presente ou futuro, nem <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> uma expectativa darentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos empreendimentos. Não po<strong>de</strong>mos assegurar que to<strong>do</strong>s os terrenos que possuímos serãoefetivamente utiliza<strong>do</strong>s em lançamentos futuros.ConsolidaçãoOs resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> todas as nossas Subsidiárias estão consolida<strong>do</strong>s em nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras einformações trimestrais consolidadas incluídas neste <strong>Prospecto</strong>. As nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras einformações trimestrais consolidadas compreen<strong>de</strong>m os da<strong>do</strong>s contábeis da Emissora e <strong>de</strong> nossas Subsidiárias.Abaixo apresentamos a relação <strong>de</strong> todas as nossas Subsidiárias, assim como das socieda<strong>de</strong>s nas quais temosparticipação com controle compartilha<strong>do</strong>, em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, com a indicação <strong>do</strong> respectivoempreendimento, nosso percentual <strong>de</strong> participação em cada Subsidiária e nosso parceiro em cada uma <strong>de</strong>las:SubsidiáriasEmpreendimentoParticipaçãoDireta ou Indiretada Companhia ParceiroSocieda<strong>de</strong>s Controladas (consolidadas <strong>de</strong> forma integral)Alef Empreendimentos Imobiliários Ltda. Reserva Granja Julieta 100,0% (1) Tishman SpeyerPropertiesÁquila <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Eiras Garcia 100,0% n/aBoulevard São Francisco Empreendimentos Imobiliários Boulevard São Francisco 100,0% n/aLtda.Campo Belíssimo Participações Imobiliárias S.A. Campo Belíssimo 70,5% Paladin TricityInvestors, JCRCentaurus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Campo Belo I 100,0% n/aConcetto Empreendimentos Imobiliários Ltda. Concetto 100,0% n/aEspeciale Empreendimentos Imobiliários Ltda. Especiale 100,0% n/aVivre Empreendimentos Imobiliários Ltda. Club Park Santo Amaro 100,0% n/aGemini <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda.Corporate Nações; Office 100,0% n/aNaçõesIluminatto Empreendimentos Imobiliários Ltda. Iluminatto 100,0% n/aInspiratto Empreendimentos Imobiliários Ltda. Inspiratto 100,0% n/aKappa <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Vila Maria 100,0% n/aLambda <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Butantã 100,0% n/aLynz <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Praia Barra 100,0% n/aMozodiel <strong>do</strong> Campo Ltda. Verte 100,0% n/aOmega <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Arts Ibirapuera 100,0% n/aOmicron <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. In Cittá 100,0% n/aColumba <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. High Campo Belo 100,0% n/aPhi <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Breeze Santana 100,0% n/aPlaza Mayor Empreendimentos Imobiliários Ltda. Plaza Mayor 75,0% Quality BuildingSocieda<strong>de</strong> em conta <strong>de</strong> participação – <strong>Even</strong> Construterpins The View 64,3% (2) JCRSocieda<strong>de</strong> em conta <strong>de</strong> participação - <strong>Even</strong> MDR Horizons 66,7% (3) Seisa Mester36


SubsidiáriasEmpreendimentoParticipaçãoDireta ou Indiretada Companhia ParceiroTabor Empreendimentos Imobiliários Ltda. Plaza Mayor Ipiranga 100,0% n/aVida Viva Mooca Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Mooca 100,0% n/aVida Viva Santa Cruz Empreendimentos Imobiliários S.A. Vida Viva Santa Cruz 100,0% n/aVida Viva Tatuapé Empreendimentos Imobiliários Ltda . Vida Viva Tatuapé 100,0% n/aWesteven Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Freguesia 100,00% n/aÁries <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Freguesia 100,00% n/aSagittarius <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Vila Pru<strong>de</strong>nte 100,00% n/aOphiuchus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Av. Força Pública 100,00% n/aPegasus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aVolans <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aAquarius <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Trajano Reis 100,00% n/aTaurus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Guacuí 100,00% n/aCapricornus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Edson 100,00% n/aLibra <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aZeta <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Araguaia 100,00% n/aLeo <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aTerra Vitris Empreendimentos Imobiliários Ltda. Terra Vitris 50,00% n/aNorteven Empreendimentos Ltda. Club Park Santana 50,00% n/aScorpius <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva São Bernar<strong>do</strong> 100,00% n/aPisces <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aDelphinus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Grand Club Vila Ema 100,00% n/aCassiopeia <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aCetus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Graúna 100,00% n/aLepus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Av. Industrial - Santo André 100,00% n/aHercules <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Gabrielle D'Annunzio II 100,00% n/aApus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. 15 - Jardim Goiás 100,00% n/aEridanus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Gabrielle D'Annunzio IV 100,00% n/aIndus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aAuriga <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Av. Dr. Orêncio Vidigal 100,00% n/aCircinus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aGrus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aFornax <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Barra Bonita – RJ 100,00% n/aCorvus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Colinas <strong>do</strong> Morumbi 100,00% n/aMonoceros <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Salva<strong>do</strong>r Simões –100,00% n/aIpirangaPyxis <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Gabrielle D’anunzio III 100,00% n/aTelescopium <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Luis Dos Santos Cabral - 100,00% n/aJd. Anália FrancoCepheus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda.R. Celso <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong>100,00% n/aMarques – Pq. da MoócaOctans <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Alphaville 100,00% n/aPavo <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda.Av. das Cerejeiras - Vila 100,00% n/aMariaPictor <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Mário Whateley 100,00% n/aSagitta <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Praia <strong>do</strong> Botafogo - RJ 100,00% n/aSculptor <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Taquara Branca 100,00% n/aScutum <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aAntlia <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aCaelum <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Jacarapinima - Santana 100,00% n/aCamelopardalis <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Av. Engº Luiz Carlos Berrini 100,00% n/aHorologium <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Coronel Marcílio Franco 100,00% n/aLarcerta <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Francisco Mourato 100,00% n/aMicroscopium <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Estrada <strong>do</strong>s Ban<strong>de</strong>irantes - 100,00% n/aRJPerseus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Campo Belo II 100,00% n/aPuppis <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aReticulum <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aMensa <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aMusca <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aTucana <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Tabajaras 100,00% n/aSnake <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Joaquim Távora -100,00% n/aV.marianaFox <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Green 100,00% n/aTiger <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aLion <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aShark <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Ribeirão Preto - SP 100,00% n/a37


SubsidiáriasEmpreendimentoParticipaçãoDireta ou Indiretada Companhia ParceiroLeopard <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Cavadas - Guarulhos II 100,00% n/aBirds <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aBlue Whale <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Gastão Vidigal 100,00% n/aLionfish <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Água Rasa 100,00% n/aBear <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Sorocaba 100,00% n/aRabbit <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Taubaté - SP 100,00% n/aKoala <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aSquirrel <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Golf Club 100,00% n/aDolphin <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aPenguins <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aElephant <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aPolar bear <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Francisco Otaviano 100,00% n/aHorse <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aGorilla <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aPanda <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Assungui - Ipiranga 100,00% n/aWolf <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aMonkey <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aGiraffe <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Av. Atlantica - Santo André 100,00% n/aButterfly <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aBee <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aArmadillo <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aDog <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aSheep <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Francisco Cruz II - SP 100,00% n/aWhale <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aCat <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aLyra <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aAndromeda <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Montemagno 100,00% n/aSocieda<strong>de</strong>s Sob Controle Comum (Parcialmente Consolidadas)Aliko Investimento Imobiliário Ltda. Reserva <strong>do</strong> Bosque 50,00% W3City Projects Empreendimentos Ltda.Morumbi Trend, Horto <strong>do</strong> 50,00% Amazon SimonYpê, Signum, Icon, Azuli,Personale, Breeze, VitáEco Life Cida<strong>de</strong> Universitária EmpreendimentosEco Life Cida<strong>de</strong>40,00% PDG RealtyImobiliários S.A.UniversitáriaJardim Goiás Empreendimentos Imobiliários Ltda. Le Parc 50,00% CamposConstrutoraNova Suíça Empreendimentos Imobiliários Ltda. Ten<strong>de</strong>nce 50,00% CamposConstrutoraParqueven Empreendimentos Ltda. The Gift 50,00% Quality BuildingTricity Empreendimentos e Participações Ltda. n/a 50,00% Paladin TricityInvestorsWin<strong>do</strong>w Jardins Empreendimentos Imobiliários S.A. Win<strong>do</strong>w 49,90% HG Realty<strong>Even</strong> Brisa Beta Empreendimentos Imobiliários Ltda. Loteamento Vila Castela I e 80,00% Brisa - BRII<strong>Even</strong> Brisa Alpha Empreendimentos Imobiliários Ltda. Alameda da Serra 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Epsilon Empreendimentos Imobiliários Ltda. terreno atrium I 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Delta Empreendimentos Imobiliários Ltda. Loteamento Vila Castela III 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Zeta Empreendimentos Imobiliários Ltda. terreno atrium II 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Omicron Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Lambda Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Eta Empreendimentos Imobiliários Ltda. Terreno EPO - SPE 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Kappa Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Gamma Empreendimentos Imobiliários Ltda. Loteamento Av. <strong>de</strong> Ligações 80,00% Brisa - BRCygnus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Lee <strong>de</strong> Forest 100,00% n/aEvisa Empreendimentos Imobiliários Ltda. Horizons 50,00% n/aNas <strong>de</strong>monstrações financeiras e informações trimestrais consolidadas, foram eliminadas as contas-correntes, asreceitas e <strong>de</strong>spesas entre as socieda<strong>de</strong>s consolidadas e os investimentos, bem como foi <strong>de</strong>stacada a participação<strong>do</strong>s minoritários. Para as socieda<strong>de</strong>s controladas sob controle comum, as <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong>ssassocieda<strong>de</strong>s foram consolidadas <strong>de</strong> forma proporcional.38


Participação <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong> e Outras InformaçõesFazemos <strong>de</strong>clarações neste <strong>Prospecto</strong> sobre estimativas <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, nossa situação em relação aos nossosconcorrentes e nossa participação no merca<strong>do</strong>, bem como sobre o tamanho <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário brasileiro.Fazemos tais <strong>de</strong>clarações com base em informações obtidas <strong>de</strong> fontes que consi<strong>de</strong>ramos confiáveis, tais como,EMBRAESP, ADEMI, SECOVI-SP, IBGE e BACEN, entre outras. Mesmo não ten<strong>do</strong> qualquer motivo paraacreditar que quaisquer <strong>de</strong>ssas informações sejam imprecisas em qualquer aspecto relevante, nem nós, nem osCoor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res, realizamos qualquer verificação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte sobre as informações relativas à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>produção, participação <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, dimensão <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> ou da<strong>do</strong>s similares relativos a crescimento <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>forneci<strong>do</strong>s por terceiros ou originários <strong>de</strong> publicações específicas da indústria ou publicações <strong>de</strong> caráter geral.Arre<strong>do</strong>ndamentosAlguns <strong>do</strong>s valores constantes <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> foram submeti<strong>do</strong>s a ajustes e arre<strong>do</strong>ndamentos.Conseqüentemente, totalizações numéricas incluídas em algumas tabelas po<strong>de</strong>m não representar exatamente asoma aritmética <strong>do</strong>s valores que as prece<strong>de</strong>m.39


INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADASOs da<strong>do</strong>s contábeis relativos aos exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006, erelativos aos perío<strong>do</strong>s fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007, constantes <strong>de</strong>sta seção, são provenientes dasnossas <strong>de</strong>monstrações financeiras e informações financeiras consolidadas, as quais foram, respectivamente,auditadas e revisadas por nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, a Pricewaterhousecoopers Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,conforme indica<strong>do</strong> nos seus pareceres e relatório, e se encontram incluídas neste <strong>Prospecto</strong>.As referidas informações financeiras <strong>de</strong>verão ser lidas em conjunto com a seção “Discussão e Análise daAdministração sobre as Demonstrações Financeiras e os Resulta<strong>do</strong>s Operacionais” e com as <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras e informações semestrais consolidadas incluídas neste <strong>Prospecto</strong>.Balanço Patrimonial Consolida<strong>do</strong>R$ milhares Em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>2004 % Total (1) 2005 % Total (1) 2006 % Total (1) Var. % (2)2005/2004Var. % (2)2006/2005Total <strong>do</strong> Ativo............................................. 93.598 100,0% 142.755 100,0% 415.317 100,0% 52,5% 190,9%Circulante.................................................... 87.368 93,3% 134.615 94,3% 354.421 85,3% 54,1% 163,3%Disponibilida<strong>de</strong>s ......................................... 1.415 1,5% 8.250 5,8% 22.865 5,5% 483,0% 177,2%Contas a Receber......................................... 21.605 23,1% 40.653 28,5% 80.035 19,3% 88,2% 96,9%Imóveis a Comercializar.............................. 57.211 61,1% 73.864 51,7% 220.956 53,2% 29,1% 199,1%Outros Ativos Circulantes ........................... 7.137 7,6% 11.848 8,3% 30.565 7,3% 66,0% 158,0%Realizável a Longo Prazo............................ 5.900 6,3% 7.496 5,3% 56.362 13,6% 27,1% 651,9%Contas a Receber......................................... 5.422 5,8% 6.087 4,3% 52.688 12,7% 12,3% 765,6%Adiantamento paraFuturo Aumento <strong>de</strong> Capital .................... - - - - 3.207 0,8% n/a n/aImpostos Diferi<strong>do</strong>s...................................... 470 0,5% 1.401 1,0% 459 0,1% 198,1% -67,2%Outros Ativos Realizáveisa Longo Prazo ........................................ 8 - 8 - 8 - - -Permanente ................................................. 330 0,4% 644 0,4% 4.534 1,1% 95,2% 604,0%Total <strong>do</strong> Passivo ePatrimônio Líqui<strong>do</strong> ............................... 93.598 100,0% 142.755 100,0% 415.317 100,0% 52,5% 190,9%Total <strong>do</strong> Passivo.......................................... 73.368 78,4% 118.250 82,8% 280.543 67,5% 61,2% 137,2%Circulante.................................................... 59.582 63,7% 77.748 54,5% 187.688 45,2% 30,5% 141,4%Fornece<strong>do</strong>res............................................... 1.434 1,5% 1.879 1,3% 10.204 2,5% 31,0% 443,1%Contas Correntes com Parceirosnos Empreendimentos ............................ 1.324 1,4% 2.421 1,7% 1.415 0,3% 82,9% -41,6%Adiantamentos <strong>de</strong> Clientes.......................... 6.223 6,6% 8.833 6,2% 8.069 1,9% 41,9% -8,6%Obrigações por Compra <strong>de</strong> Imóveis ............ 29.526 31,5% 6.675 4,7% 68.668 16,5% -77,4% 928,7%Empréstimos e Financiamentos................... 10.830 11,6% 25.469 17,8% 79.698 19,2% 135,2% 212,9%Impostos e Contribuições ............................ 1.370 1,5% 2.371 1,7% 5.059 1,2% 73,1% 113,4%Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s Propostos.................................. - - - - 5.566 1,3% n/a n/aPartes Relacionadas..................................... 5.159 5,5% 25.324 17,7% 1.930 0,5% 390,9% -92,4%Outros Passivos Circulantes ........................ 3.716 4,1% 4.776 3,4% 7.079 1,8% 28,5% 48,2%Exigível a Longo Prazo ............................... 13.786 14,7% 40.502 28,3% 92.855 22,3% 193,8% 129,3%Empréstimos e Financiamentos................... 8.496 9,1% 6.954 4,9% 9.960 2,4% -18,1% 43,2%Obrigações por Compra <strong>de</strong> Imóveis ............ 510 0,5% 22.282 15,6% 67.430 16,2% 4269,0% 202,6%Impostos e Contribuições ............................ 1.443 1,5% 2.948 2,1% 4.644 1,1% 104,3% 57,5%Outros Exigíveis a Longo Prazo.................. 3.337 3,6% 8.318 5,7% 10.821 2,6% 149,3% 30,1%Participação <strong>de</strong> Minoritários..................... 2.842 3,0% 5.091 3,6% 10.989 2,6% 79,1% 115,9%Patrimônio Líqui<strong>do</strong>.................................... 17.388 18,6% 19.414 13,6% 123.785 29,8% 11,7% 537,6%Capital Social.............................................. 12.128 13,0% 12.128 8,5% 99.666 24,0% - 721,8%Reserva <strong>de</strong> Lucros....................................... - - - - 24.119 5,8% n/a n/aLucros Acumula<strong>do</strong>s .................................... 5.260 5,6% 7.286 5,1% - - 38,5% -100,0%(1)(2)Análise vertical.Análise horizontal.40


Balanço Patrimonial Consolida<strong>do</strong>R$ milhares Em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2006 % Total (1) 2007 % Total (1) Var. % (2)2007/2006Total <strong>do</strong> Ativo........................................... 305.439 100,0% 1.021.453 100,0% 234,4%Circulante .................................................. 256.338 83,9% 844.729 82,7% 229,5%Disponibilida<strong>de</strong>s ........................................ 15.796 5,2% 326.101 31,9% 1964,5%Contas a Receber ....................................... 69.325 22,7% 158.214 15,5% 128,2%Imóveis a Comercializar ............................ 149.757 49,0% 324.359 31,8% 116,6%Outros Ativos Circulantes.......................... 21.460 7,0% 36.055 3,5% 68,0%Realizável a Longo Prazo .......................... 46.313 15,2% 170.264 16,7% 267,6%Contas a Receber ....................................... 44.010 14,4% 110.459 10,8% 151,0%Adiantamento paraFuturo Aumento <strong>de</strong> Capital.................... 0 0,0% 11.329 1,1% naImpostos Diferi<strong>do</strong>s..................................... 1.445 0,5% 4.312 0,4% 198,4%Outros Ativos Realizáveisa Longo Prazo........................................ 858 0,3% 44.164 4,3% 5047,3%Permanente ................................................ 2.788 0,9% 6.460 0,6% 131,7%Total <strong>do</strong> Passivo ePatrimônio Líqui<strong>do</strong> ............................. 305.439 100,0% 1.021.453 100,0% 234,4%Total <strong>do</strong> Passivo ....................................... 168.694 55,3% 359.845 35,2% 113,3%Circulante .................................................. 114.704 37,6% 91.764 9,0% -20,0%Fornece<strong>do</strong>res.............................................. 6.861 2,2% 17.183 1,7% 150,4%Contas Correntes com Parceirosnos Empreendimentos 465 0,1% 6.575 0,6% 1314,0%Adiantamentos <strong>de</strong> Clientes......................... 10.627 3,5% 993 0,1% -90,7%Obrigações por Compra <strong>de</strong> Imóveis........... 62.797 20,6% 30.629 3,0% -51,2%Empréstimos e Financiamentos.................. 21.575 7,1% 18.623 1,8% -13,7%Impostos e Contribuições........................... 2.377 0,8% 12.604 1,2% 430,2%Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s Propostos ................................ - - - - naPartes Relacionadas ................................... 5.207 1,7% 1.007 0,1% -80,7%Outros Passivos Circulantes....................... 4.795 1,6% 4.150 0,4% -13,5%Exigível a Longo Prazo.............................. 53.990 17,7% 268.081 26,2% 396,5%Empréstimos e Financiamentos.................. 6.605 2,1% 166.421 16,3% 2419,6%Obrigações por Compra <strong>de</strong> Imóveis........... 34.228 11,2% 58.960 5,8% 72,3%Impostos e Contribuições........................... 5.379 1,8% 10.653 1,0% 98,0%Outros Exigíveis a Longo Prazo................. 7.778 2,6% 32.047 3,1% 312,0%Participação <strong>de</strong> Minoritários .................. 10.823 3,5% 18.644 1,8% 72,3%Patrimônio Líqui<strong>do</strong>.................................. 125.922 41,2% 642.964 63,0% 410,6%Capital Social............................................. 46.004 15,1% 607.257 59,5% 1220,0%Reserva <strong>de</strong> Lucros...................................... 53.662 17,6% 24.119 2,4% -55,1%Lucros Acumula<strong>do</strong>s ................................... 26.256 8,6% 11.588 1,1% -55,9%(1)Análise vertical.(2)Análise horizontal.41


Demonstração <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s Consolida<strong>do</strong>R$ milhares Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>2004 % Total (1) 2005 % Total (1) 2006 % Total (1) Var. % (2)2005/2004Var. % (2)2006/2005Receita Operacional Bruta ......................... 52.452 103,1% 78.921 106,8% 215.405 104,8% 50,5% 172,9%Receita <strong>de</strong> Incorporação eVenda <strong>de</strong> Imóveis..................................... 51.070 100,3% 74.124 100,3% 203.179 98,9% 45,1% 174,1%Receita <strong>de</strong> Construção ePrestação <strong>de</strong> Serviços ............................... 1.382 2,8% 4.797 6,5% 12.226 5,9% 247,1% 154,9%Deduções da Receita Bruta............................ (1.560) -0,3% (5.017) -0,3% (9.955) 4,9% 221,6% 98,4%Receita Operacional Líquida...................... 50.892 100,0% 73.904 100,0% 205.450 100,0% 45,2% 178,0%Custos das Vendas Realizadas....................... (34.487) -67,8% (48.089) -65,1% (130.903) -63,7% 39,4% 172,2%Lucro Bruto................................................. 16.405 32,2% 25.815 34,9% 74.547 36,3% 57,4% 188,8%Receitas e Despesas Operacionais .............. (10.151) -19,9% (18.079) -24,5% (43.761) -21,3% 78,1% 142,1%Despesas Comerciais..................................... (3.113) -6,1% (7.070) -9,6% (17.342) -8,4% 127,1% 145,3%Despesas Gerais e Administrativas................ (5.061) -9,9% (7.051) -9,5% (22.192) -10,8% 39,3% 214,7%Despesas Financeiras .................................... (2.488) -4,9% (6.575) -8,9% (9.925) -4,8% 164,3% 51,0%Receitas Financeiras...................................... 757 1,5% 2.343 3,2% 7.528 3,7% 209,5% 221,3%Outras Receitas (Despesas) Operacionais...... (246) -0,5% 274 0,4% (1.830) -0,9% -211,4% -767,9%Lucro Operacional ...................................... 6.254 12,3% 7.736 10,4% 30.786 15,0% 23,7% 298,0%Despesas Não Operacionais Líquidas............ - - - - (168) (0,1)% n/a n/aLucro antes <strong>do</strong> IRPJ e da CSLL ................ 6.254 12,3% 7.736 10,5% 30.618 14,9% 23,7% 295,8%IRPJ e CSLL ................................................. (2.356) (4,6)% (4.168) (5,6)% (2.342) (1,1)% 76,9% (43,8)%Lucro antes daParticipação <strong>de</strong> Minoritários ................. 3.898 7,7% 3.568 4,8% 28.276 13,8% (8,5)% 692,5%Participações <strong>de</strong> Minoritários ........................ (697) (1,4)% (1.542) (2,1)% (5.877) (2,9)% 121,2% 281,1%Lucro Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício........................ 3.201 6,3% 2.026 2,7% 22.399 10,9% (36,7)% 1.005,6%(1)(2)Análise vertical.Análise horizontal.Demonstração <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s Consolida<strong>do</strong>R$ milhares Perío<strong>do</strong>s Fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2006 % Total (1) 2007 % Total (1) Var. % (2)2006/2007Receita Operacional Bruta ............................... 146.275 104,9% 290.587 105,2% 98,7%Receita <strong>de</strong> Incorporação eVenda <strong>de</strong> Imóveis........................................... 138.393 99,2% 279.533 101,2% 102,0%Receita <strong>de</strong> Construção ePrestação <strong>de</strong> Serviços ..................................... 7.882 5,7% 11.054 4,0% 40,2%Deduções da Receita Bruta.................................. (6.778) -4,9% (14.325) -5,2% 111,3%Receita Operacional Líquida............................ 139.497 100,0% 276.262 100,0% 98,0%Custos das Vendas Realizadas............................. (89.005) -63,8% (167.593) -60,7% 88,3%Lucro Bruto....................................................... 50.492 36,2% 108.669 39,3% 115,2%Receitas e Despesas Operacionais .................... (25.223) -18,1% (80.837) -29,3% 220,5%Despesas Comerciais........................................... (9.317) -6,7% (28.170) -10,2% 202,4%Despesas Gerais e Administrativas...................... (15.248) -10,9% (30.436) -11,0% 99,6%Despesas Financeiras .......................................... (7.177) -5,1% (18.649) -6,8% 159,8%Receitas Financeiras............................................ 6.716 4,8% 19.402 7,0% 188,9%Outras Receitas (Despesas) Operacionais............ (197) -0,1% (22.984) -8,3% 11567,0%Lucro Operacional ............................................ 25.269 18,1% 27.832 10,1% 10,1%Receitas Não Operacionais Líquidas ................... 79 0,1% - - -100,0%Lucro antes <strong>do</strong> IRPJ e da CSLL ...................... 25.348 18,2% 27.832 10,1% 9,8%IRPJ e CSLL ....................................................... (923) -0,7% (12.384) -4,5% 1241,7%Lucro antes daParticipação <strong>de</strong> Minoritários ....................... 24.425 17,5% 15.448 5,6% -36,8%Participações <strong>de</strong> Minoritários .............................. (5.455) -3,9% (3.860) -1,4% -29,2%Lucro Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício.............................. 18.970 13,6% 11.588 4,2% -38,9%(1)(2)Análise vertical.Análise horizontal.42


Informações Financeiras SelecionadasExercício Social Encerra<strong>do</strong> emR$ milhares (exceto se apresenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>Perío<strong>do</strong>s Fin<strong>do</strong>s em30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2004 2005 2006 2006 2007Da<strong>do</strong>s FinanceirosReceita Operacional Bruta 52.452 78.921 215.405 146.275 290.587Receita Operacional Líquida 50.892 73.904 205.450 139.497 276.262Lucro Bruto 16.405 25.815 74.547 50.492 108.669Margem Bruta (1) 32,2% 34,9% 36,3% 36,2% 39,3%EBITDA Ajusta<strong>do</strong> (2) 8.033 12.030 33.156 25.854 51.558Margem <strong>de</strong> EBITDA Ajusta<strong>do</strong> (3) 15,8% 16,3% 16,1% 18,5% 18,7%Lucro Líqui<strong>do</strong> Ajusta<strong>do</strong> Antes da Participação <strong>de</strong>Minoritários (8) 3.898 3.568 28.276 24.425 38.099Margem Líquida Ajustada antes da Participação <strong>de</strong>Minoritários (4) 7,7% 4,8% 13,8% 17,5% 13,8%Dívida Líquida (5) 17.911 24.173 66.793 12.384 (141.057)LançamentosNúmero <strong>de</strong> Empreendimentos Lança<strong>do</strong>s 3 8 11 4 16VGV (100%) (6) (7) 180.188 533.072 744.436 259.405 954.253VGV (% Companhia) (7) 47.153 234.426 523.897 180.192 718.229Número <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Lançadas (6) (7) 348 1.038 1.485 470 1.843Área Útil <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Lançadas (100% - em m 2 ) (6) (7) 58.285 154.626 232.637 79.816 294.324Preço Médio <strong>de</strong> Lançamento (em R$ por m 2 ) (6) (7) 3.091 3.447 3.200 3.250 3.242VendasVendas Contratadas (100%) (6) (7) 172.460 283.621 541.527 436.862 691.445Vendas Contratadas (% Companhia) (7) 75.370 145.412 287.625 195.368 490.665Área Útil <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Vendidas (100% - m 2 ) (6) (7) 62.751 94.985 169.905 145.478 221.971Número <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Vendidas (6) (7) 578 783 1.141 850 1.533(1)(2)(3)(4)(5)(6)(7)(8)Lucro Bruto dividi<strong>do</strong> pela receita operacional líquida.O EBITDA Ajusta<strong>do</strong> é resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> IRPJ e da CSLL, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação, amortização, <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas e <strong>de</strong>spesas comoferta pública. O EBITDA Ajusta<strong>do</strong> não é uma medida a<strong>do</strong>tada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros, não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para osperío<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s e não <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como um substituto para o lucro líqui<strong>do</strong>, como indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> seu <strong>de</strong>sempenho operacional ou comosubstituto para o fluxo <strong>de</strong> caixa, nem tampouco como indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o EBITDA Ajusta<strong>do</strong> não possui significa<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong>, a<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA Ajusta<strong>do</strong> da Companhia po<strong>de</strong> não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. Veja a reconciliação entre o lucro antes <strong>de</strong>IRPJ e CSLL e o EBITDA Ajusta<strong>do</strong> na seção “Discussão e Análise da Administração sobre as Demonstrações Financeiras e os Resulta<strong>do</strong>s Operacionais –EBITDA” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> para maiores informações.EBITDA Ajusta<strong>do</strong> dividi<strong>do</strong> pela receita operacional líquida.Lucro líqui<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> antes da participação <strong>de</strong> minoritários dividi<strong>do</strong> pela receita operacional líquida.Somatório <strong>de</strong> empréstimos, financiamentos e <strong>de</strong>bêntures subtraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>s.Incluin<strong>do</strong> a participação <strong>de</strong> sócios nas SPEs controladas em conjunto.Desprezadas as unida<strong>de</strong>s objeto <strong>de</strong> permuta.Lucro líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os gastos com a abertura <strong>de</strong> capital. Essa medida não é a<strong>do</strong>tada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros, não possuisignifica<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong> e po<strong>de</strong> não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas.43


Demonstrativo <strong>de</strong> Dívida LíquidaR$ milhares Em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> Em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2004 2005 2006 2006 2007Financiamento ............................................................... 9.381 14.242 14.021 18.792 33.044Empréstimos para Capital <strong>de</strong> Giro................................. 9.945 10.265 75.637 2.037 602Cédula <strong>de</strong> Crédito Bancário........................................... 0 0 0 0 151.398Dívida Conversível em Capital <strong>de</strong> Subsidiária............... 0 7.916 0 7.351 0Disponibilida<strong>de</strong>s............................................................ (1.415) (8.250) (22.865) (15.796) (326.101))Total da Dívida Líquida .............................................. 17.911 24.173 66.793 12.384 (141.057)EVENTOS SUBSEQÜENTESEm 28 <strong>de</strong> setembro 2007, celebramos com o <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.A. uma proposta <strong>de</strong> serviços, pela qualcontratamos essa instituição financeira para atuar como coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>de</strong> oferta para distribuição pública <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong> nossa emissão, a ser realizada mediante prévio registro na CVM.No perío<strong>do</strong> entre 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007 até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, nós celebramos contratos <strong>de</strong> financiamento àconstrução <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários, no valor total <strong>de</strong> R$34.200 mil, ainda não libera<strong>do</strong>s até a data<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.A tabela abaixo apresenta a relação <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> financiamentos em vigor que celebramos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong>outubro <strong>de</strong> 2007 até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>:Cre<strong>do</strong>r Deve<strong>do</strong>r ValorVencimentoGarantias(R$ milhões) EmpreendimentoUnibanco VivreEmpreend.imentosImobiliáros Ltda.34,2 Vivre Alto da Boa Vista 05.12.2010 Garantia hipotecária <strong>do</strong> imóvel e dasfuturas edificações.Em 03 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007, realizamos a emissão <strong>de</strong> uma cédula <strong>de</strong> crédito bancário (“CCB”) em benefício <strong>do</strong><strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.A. para captação <strong>de</strong> recursos no montante <strong>de</strong> R$100 milhões, com taxa <strong>de</strong> juro anualcorrespon<strong>de</strong>nte à 100% da variação <strong>do</strong> IPCA, a serem pagos em 5 parcelas anuais, vencen<strong>do</strong>-se a primeira em 28<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009 e a última em 28 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2013. Até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> não havíamos recebi<strong>do</strong>quaisquer valores relativos a essa CCB.44


DISCUSSÃO E ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS E OS RESULTADOS OPERACIONAISA discussão a seguir toma por base e <strong>de</strong>ve ser lida em conjunto com as nossas <strong>de</strong>monstrações financeirasconsolidadas e respectivas notas explicativas, incluídas neste <strong>Prospecto</strong>, com as seções “Apresentação dasInformações Financeiras e Outras Informações”, e “Informações Financeiras Selecionadas” e as <strong>de</strong>maisinformações financeiras que constam <strong>de</strong> outras seções <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Para fins <strong>de</strong> análise e maior esclarecimento sobre nossa Companhia ao potencial investi<strong>do</strong>r, apresentamosabaixo informações mais <strong>de</strong>talhadas e com maior abertura <strong>do</strong> que as nossas <strong>de</strong>monstrações financeirasincluídas neste <strong>Prospecto</strong>.Visão GeralDe acor<strong>do</strong> com o último ranking publica<strong>do</strong> pela EMBRAESP em 2005, somos a terceira maior incorpora<strong>do</strong>ra e aquarta maior construtora da região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Nosso foco é volta<strong>do</strong> para empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais para o Público <strong>de</strong> Média Renda e o Público <strong>de</strong> Média-Alta Renda e para empreendimentos comerciais.Até 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, lançamos empreendimentos com VGV total <strong>de</strong> R$954,3 milhões, o que contribuiupara que apresentássemos um crescimento médio anual <strong>de</strong> 249,1% nos últimos 24 meses, em termos <strong>de</strong> VGV totallança<strong>do</strong> em perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 12 meses. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se apenas nossa participação nesses lançamentos, nossocrescimento médio anual para o mesmo perío<strong>do</strong> foi <strong>de</strong> 424,4% Acreditamos que esse crescimento é produto <strong>de</strong> umagestão fundamentada nas melhores práticas, na nossa estratégia diferenciada <strong>de</strong> comercialização, bem como nonosso foco nos resulta<strong>do</strong>s operacional e financeiro, no conceito arquitetônico <strong>do</strong>s nossos empreendimentos e nasuperação das expectativas <strong>do</strong>s nossos clientes.Construímos uma gestão baseada em méto<strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>rnos e transparentes <strong>de</strong> administração, rígi<strong>do</strong>s controlesgerenciais e financeiros e práticas diferenciadas <strong>de</strong> governança corporativa, reforçada por nossas bem-sucedidasparcerias com importantes players <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário internacional. Desenvolvemos 13 empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais, totalizan<strong>do</strong> R$562,1 milhões em VGV lança<strong>do</strong>, em parceria com a Paladin Realty Partners,reconhecida gestora norte-americana <strong>de</strong> investimentos imobiliários, com investimentos relevantes nos Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s e na América Latina. Somos também o principal parceiro da Tishman Speyer, referência mundial nosetor, nos seus empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais lança<strong>do</strong>s no Brasil. Nos últimos três anos, lançamos, em conjuntocom a Tishman Speyer, empreendimentos com VGV total <strong>de</strong> R$496,6 milhões. Em 2006, o Spinnaker Capital,fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimentos basea<strong>do</strong> em Londres, com aproximadamente US$5,2 bilhões em ativos administra<strong>do</strong>s,adquiriu uma participação <strong>de</strong> 39,75% no nosso capital social.Nossa estratégia prioriza a maximização da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação e venda das unida<strong>de</strong>s. Dosempreendimentos que lançamos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004, ven<strong>de</strong>mos, em média, 60,4% das unida<strong>de</strong>s nos primeiros seismeses <strong>do</strong> lançamento. Acreditamos que essa alta velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas é resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> reconhecimento danossa marca e da concepção arquitetônica inova<strong>do</strong>ra e da atrativa relação custo-benefício <strong>de</strong> nossosprodutos. Outro fator que contribui para a nossa alta velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas é a estratégia <strong>de</strong> concentrar acomercialização <strong>do</strong>s nossos empreendimentos na Lopes, maior empresa <strong>de</strong> intermediação e consultoria <strong>de</strong>lançamentos imobiliários <strong>do</strong> País. Acreditamos que nossa primeira colocação em vendas <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s noúltimo ranking divulga<strong>do</strong> pela Lopes, relativo a 2005, é um indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> acerto <strong>de</strong> nossa estratégiacomercial, bem como da fi<strong>de</strong>lização <strong>de</strong> sua força <strong>de</strong> vendas conosco.Nossa estrutura verticalizada, atuan<strong>do</strong> em todas as etapas <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nossos empreendimentos,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a prospecção <strong>do</strong> terreno e a incorporação imobiliária até a construção <strong>do</strong> empreendimento e financiamentoao cliente, nos confere um amplo controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s nossos processos e produtos e a otimização <strong>de</strong>nossas margens.Em 2006, iniciamos nossa expansão geográfica, com o lançamento <strong>de</strong> um empreendimento resi<strong>de</strong>ncial na cida<strong>de</strong><strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e a aquisição <strong>de</strong> terrenos nessa cida<strong>de</strong> e em Goiânia, em parceria com empresas locais. Arápida evolução <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s no Rio <strong>de</strong> Janeiro nos levou a estabelecer uma filial nessa cida<strong>de</strong>. Até a data45


<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, firmamos parcerias com incorpora<strong>do</strong>ras para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos nos Esta<strong>do</strong>s<strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul. Mais recentemente, seguin<strong>do</strong> aestratégia <strong>de</strong> expansão geográfica <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s, estabelecemos uma filial em Belo Horizonte, on<strong>de</strong> lançamostrês empreendimentos em 2007.Formamos uma equipe que se caracteriza pela busca constante <strong>de</strong> aprimoramento <strong>de</strong> seus produtos e resulta<strong>do</strong>sfinanceiros. Nossos valores, tais como o trabalho em equipe, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execução, a disciplina, a humilda<strong>de</strong>e a meritocracia, são fundamentais para a nossa i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e performance. Apresentamos uma boa combinação<strong>de</strong> um acionista funda<strong>do</strong>r, com participação societária relevante em nossa Companhia, ampla experiência e fortereputação no setor, e uma equipe profissionalizada, alinhada, por meio <strong>de</strong> remuneração variável, com osinteresses <strong>do</strong>s acionistas. Essas características contribuem para a obtenção <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s consistentes, alinhan<strong>do</strong>o crescimento à correta atenção aos riscos inerentes às nossas ativida<strong>de</strong>s.Condições Macroeconômicas no BrasilVisão GeralNos últimos seis anos, a economia brasileira cresceu a uma taxa média <strong>de</strong> 2,5% ao ano, representan<strong>do</strong> umcrescimento <strong>de</strong> apenas 2,5% entre 2001 e 2003, e em 2004, 2005 e 2006, um crescimento <strong>de</strong> 5,7%, 2,9% e 3,7%,respectivamente. A economia tem si<strong>do</strong> afetada por fatores adversos, tais como:• elevadas taxas <strong>de</strong> juros praticadas no merca<strong>do</strong> interno que, mesmo com o recente movimento <strong>de</strong> queda,ainda é uma das mais elevadas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>;• as incertezas políticas e econômicas contínuas na América Latina e outros países <strong>de</strong> economiaemergente; e• o impacto da guerra no Iraque, a <strong>de</strong>svalorização <strong>do</strong> Dólar frente a outras moedas e a crise <strong>do</strong> créditogerada nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América pela retração <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário em 2007.Em 2003, a <strong>de</strong>svalorização <strong>do</strong> Dólar frente a outras moedas, bem como as políticas monetária e fiscalconserva<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral, levaram à valorização da moeda nacional em relação ao Dólar em 18,2%.Em 2004, os efeitos <strong>de</strong> uma política monetária menos restritiva começaram a ser percebi<strong>do</strong>s. O PIB cresceu5,7% e a taxa média <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego caiu <strong>de</strong> 12,3% para 11,5% nas principais regiões metropolitanas <strong>do</strong> País, <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com informações <strong>do</strong> IBGE. A inflação, medida pelo IPCA, foi <strong>de</strong> 7,6%. O aumento da ativida<strong>de</strong>econômica nesse ano causou alguma preocupação com relação à inflação, o que resultou na manutenção emníveis eleva<strong>do</strong>s da taxa <strong>de</strong> juros pela autorida<strong>de</strong> monetária.O ano <strong>de</strong> 2005 foi marca<strong>do</strong> pelas <strong>de</strong>núncias <strong>de</strong> corrupção contra integrantes <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral e seus alia<strong>do</strong>s, eainda pelo esforço <strong>do</strong> COPOM em atingir a meta <strong>de</strong> inflação, o que também resultou na manutenção em níveiseleva<strong>do</strong>s <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros. Porém, com o aquecimento da economia e a redução das taxas <strong>de</strong> inflação, a partir <strong>de</strong>novembro o COPOM iniciou um processo <strong>de</strong> redução da taxa básica <strong>de</strong> juros. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, ataxa básica <strong>de</strong> juros era <strong>de</strong> 18,0%. Em 2005, o PIB cresceu 2,9% e o Brasil apresentou novo recor<strong>de</strong> em suabalança comercial, com um sal<strong>do</strong> positivo <strong>de</strong> US$44,7 bilhões. A inflação em 2005 foi <strong>de</strong> 1,2%, medida peloIGP-M, e <strong>de</strong> 5,7%, medida pelo IPCA. Em 2005, o Real valorizou-se em 11,8% em relação ao Dólar, sen<strong>do</strong>cota<strong>do</strong> a R$2,34 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005.Durante 2006, o BACEN <strong>de</strong>u continuida<strong>de</strong> à redução da taxa básica <strong>de</strong> juros, que atingiu 13,2% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. No acumula<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2006, a inflação foi <strong>de</strong> 3,8%, medida pelo IGP-M, e <strong>de</strong> 3,1%, medida peloIPC-A. O Real valorizou 8,5% frente ao Dólar, atingin<strong>do</strong> R$2,14 por US$1,00 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Além disto, em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, o presi<strong>de</strong>nte Luis Inácio Lula da Silva foi reeleito para outro mandato <strong>de</strong>quatro anos e, segun<strong>do</strong> previsões, dará continuida<strong>de</strong> às políticas macroeconômicas a<strong>do</strong>tadas durante o seuprimeiro mandato. Contu<strong>do</strong>, não po<strong>de</strong>mos prever quais políticas serão a<strong>do</strong>tadas pelo governo brasileiro e se estasirão afetar negativamente a economia, nosso setor <strong>de</strong> atuação ou nossas ativida<strong>de</strong>s.46


Durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, verificou-se a continuida<strong>de</strong> datendência <strong>de</strong> valorização <strong>do</strong> Real frente ao Dólar, em 13,99%, cota<strong>do</strong> a R$1,8381 por US$1,00 em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2007. A inflação acumulada no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 foi <strong>de</strong>4,07%, medida pelo IGP-M, e <strong>de</strong> 2,99%, medida pelo IPCA. A taxa básica <strong>de</strong> juros encerrou o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> novemeses <strong>de</strong> 2007 em 11,18%.A tabela a seguir indica os índices <strong>de</strong> inflação medi<strong>do</strong>s pelo IGPM, pelo IPCA e pelo INCC e a <strong>de</strong>svalorizaçãoda moeda nacional frente ao Dólar nos perío<strong>do</strong>s nela indica<strong>do</strong>s.Indica<strong>do</strong>res EconômicosExercício Social Encerra<strong>do</strong>em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nove Meses Fin<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2004 2005 2006 2006 2007Inflação (IPCA) ............................................. 7,6% 5,7% 3,1% 2,00% 2,99%Inflação (IGP-M) ........................................... 12,4% 1,2% 3,8% 2,26% 4,07%Taxa TJLP...................................................... 9,8% 9,8% 7,9% 7,50% 6,25%Taxa CDI (1) .................................................... 17,8% 18,0% 15,0% 11,54% 8,95%Taxa SELIC – fim <strong>de</strong> perío<strong>do</strong>........................ 17,5% 18,2% 13,3% 14,17% 11,18%Taxa <strong>de</strong> Câmbio (fechamento) – US$1,00 ..... 2,654 2,340 2,138 2,1734 1,8381Taxa <strong>de</strong> Câmbio (média) – US$1,00.............. 2,924 2,434 2,177 2,18 2,00Valorização <strong>do</strong> R$ versus US$ ...................... 8,9% 13,3% 9,5% 7,12% 13,99%INCC ............................................................. 11,0% 6,8% 5,0% 4,21% 4,62%Fontes: IBGE, FGV, BACEN e Bloomberg.(1)Representa a taxa média da taxa interbancária <strong>de</strong> um dia no Brasil (acumulada por perío<strong>do</strong>s mensais analisa<strong>do</strong>s).Efeito sobre o Setor Imobiliário e sobre os Nossos Resulta<strong>do</strong>sO setor imobiliário é afeta<strong>do</strong> pela conjuntura econômica <strong>do</strong> País e <strong>do</strong> próprio setor. A <strong>de</strong>manda por novasunida<strong>de</strong>s resi<strong>de</strong>nciais é influenciada por diversos fatores, incluin<strong>do</strong> o crescimento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> emprego, taxas <strong>de</strong>juros <strong>de</strong> longo e curto prazos, programas <strong>de</strong> financiamento hipotecário, confiança <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, políticasgovernamentais, fatores <strong>de</strong>mográficos e, em menor extensão, mudanças em impostos prediais, custos <strong>de</strong> energiae regulamentação <strong>de</strong> IRPJ. O lançamento <strong>de</strong> novas unida<strong>de</strong>s, por outro la<strong>do</strong>, é influencia<strong>do</strong> pelo estoque <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s existentes, restrições na legislação <strong>de</strong> zoneamento, políticas governamentais, custo e disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terrenos, custos diversos <strong>de</strong> construção e vendas, disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento, <strong>de</strong>ntre outros fatores.Existem incertezas econômicas e políticas consi<strong>de</strong>ráveis que po<strong>de</strong>m prejudicar o comportamento <strong>de</strong> compra <strong>do</strong>sclientes, os custos <strong>de</strong> construção, a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra e matéria-prima e <strong>de</strong>mais fatores que afetamo setor imobiliário <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral. Taxas <strong>de</strong> juros mais altas po<strong>de</strong>m afetar a capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res <strong>de</strong>residências <strong>de</strong> obter financiamentos e, <strong>de</strong>ssa forma, po<strong>de</strong>m reduzir a <strong>de</strong>manda por novas residências, além <strong>de</strong>tornarem menos atrativas as condições <strong>de</strong> investimento em lajes comerciais. A falta <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>financiamento é outro fator que po<strong>de</strong> afetar a <strong>de</strong>manda por novas residências, causan<strong>do</strong> uma redução nas nossasvendas. A inflação também teve e po<strong>de</strong>rá continuar a ter efeito sobre nossa situação financeira e em nossosresulta<strong>do</strong>s operacionais. Quase todas as nossas <strong>de</strong>spesas operacionais são <strong>de</strong>nominadas em moeda correntenacional, e os fornece<strong>do</strong>res e presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços relaciona<strong>do</strong>s a tais <strong>de</strong>spesas, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, tentamreajustar seus preços para refletir a inflação brasileira.Nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais também po<strong>de</strong>m ser afeta<strong>do</strong>s indiretamente por flutuações cambiais. Emboraquase todas as nossas receitas sejam <strong>de</strong>nominadas em Reais, e somente uma pequena parcela líquida <strong>do</strong>s nossoscustos e obrigações esteja atrelada ao Dólar, <strong>de</strong>svalorizações <strong>do</strong> Real em relação ao Dólar po<strong>de</strong>m criar pressõesinflacionárias adicionais no Brasil e <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar aumentos das taxas <strong>de</strong> juros. Por outro la<strong>do</strong>, valorizações <strong>do</strong>Real em relação ao Dólar po<strong>de</strong>m conter a alta da inflação e conseqüentemente o aumento das taxas <strong>de</strong> juros,fatores que po<strong>de</strong>m provocar uma <strong>de</strong>manda crescente no setor imobiliário. Em perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração daeconomia, clientes e investi<strong>do</strong>res compram um número menor <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s imobiliárias, as taxas <strong>de</strong> alugueldiminuem e o número <strong>de</strong> imóveis vagos aumenta, o que afeta adversamente nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais.47


Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> NegóciosNosso mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios alia a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária à <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> construção,especialmente nos empreendimentos em que participamos como incorpora<strong>do</strong>ra. Acreditamos que esse mo<strong>de</strong>lotraz maior estabilida<strong>de</strong> à parte <strong>de</strong> nossa receita, garantin<strong>do</strong> o custeio <strong>de</strong> nossa estrutura administrativa eoperacional in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das oscilações <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária. Além disso, esse mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> negócios possibilita que os benefícios trazi<strong>do</strong>s por reduções no custo <strong>de</strong> construção sejam imediatamenterefleti<strong>do</strong>s no custo <strong>do</strong> produto vendi<strong>do</strong> da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária.Buscamos ainda ter uma alta velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas, diminuin<strong>do</strong> o risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> relaciona<strong>do</strong> aoempreendimento, além <strong>de</strong> possibilitar que uma maior parcela das receitas <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s imobiliáriasfinancie a construção, reduzin<strong>do</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aporte <strong>de</strong> capital nos empreendimentos (próprio ou <strong>de</strong>terceiros). Um importante instrumento <strong>de</strong> comercialização é a concessão aos nossos clientes <strong>de</strong> financiamentopara a aquisição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s empreendimentos, a prazos similares ou mais longos que os pratica<strong>do</strong>s pelosnossos principais concorrentes. Entretanto, evitamos manter os recebíveis oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tais financiamentos após aconclusão da construção <strong>de</strong> cada empreendimento, visan<strong>do</strong> com isso a aumentar o retorno sobre nosso capital.Em <strong>de</strong>corrência, recebemos a maior parte <strong>de</strong> nossa receita <strong>de</strong> vendas até um ano após a conclusão <strong>de</strong> cada obra,aumentan<strong>do</strong> a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reinvestimento <strong>de</strong> nosso capital.Além disso, nos posicionamos favoravelmente ao estabelecimento <strong>de</strong> parcerias em nossos projetos, visan<strong>do</strong> comisso a balancear o risco <strong>de</strong> nossa carteira <strong>de</strong> empreendimentos e gerar uma alavancagem operacional baseada naprestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> construção às SPEs. Com isso, a nossa participação média nos projetos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>sfoi relativamente inferior à <strong>de</strong> outros incorpora<strong>do</strong>res especialmente no perío<strong>do</strong> anterior ao aporte <strong>de</strong> capital <strong>do</strong>Spinnaker Capital, ocorri<strong>do</strong> em março <strong>de</strong> 2006.Conforme os Princípios Contábeis Brasileiros, consolidamos integralmente as socieda<strong>de</strong>s nas quais <strong>de</strong>temos ocontrole, incluin<strong>do</strong> as SPEs e as nossas Subsidiárias. Os Princípios Contábeis Brasileiros requerem aconsolidação integral quan<strong>do</strong> uma empresa <strong>de</strong>tém o controle <strong>de</strong> outra e requer a consolidação proporcionalquan<strong>do</strong> existe controle compartilha<strong>do</strong>. Contabilizamos 100% <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s das Subsidiárias e SPEs quecontrolamos, linha por linha, e reconhecemos a participação <strong>de</strong> terceiros nessas Subsidiárias e SPEs em umaúnica linha, na rubrica <strong>de</strong> “Participação <strong>de</strong> Minoritários”. Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios, uma SPE po<strong>de</strong>ser consolidada integralmente (no caso <strong>de</strong> controle apenas pela Companhia) ou proporcionalmente (quan<strong>do</strong> ocontrole é compartilha<strong>do</strong> entre a Companhia e os <strong>de</strong>mais investi<strong>do</strong>res, inclusive no caso da Companhia <strong>de</strong>termais <strong>de</strong> 50% <strong>de</strong> participação). Na medida em que sejam efetuadas comparações com outras empresas <strong>do</strong> setorque a<strong>do</strong>tem o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> consolidação proporcional ou que possuam um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> controle compartilha<strong>do</strong>diferente <strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pela Companhia, tais diferenças na consolidação <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas ao se efetuarcomparações. Para fins <strong>de</strong> avaliar nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais na comparação com outros concorrentes,enten<strong>de</strong>mos que a utilização <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> antes <strong>de</strong> participação <strong>de</strong> minoritários reduz as potenciais distorçõesocasionadas pela consolidação integral ou proporcional.Dessa forma, as diferenças nos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócios, em especial aquelas advindas da forma <strong>de</strong> controle <strong>do</strong>sempreendimentos (total ou compartilha<strong>do</strong>) e da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> construção, afetam a comparabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras com as <strong>de</strong> concorrentes, que apresentam mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócios diferentes.Em função <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> concorrentes em busca <strong>de</strong> maiores margens, a competição por terrenos emáreas nobres na região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo está mais acirrada. Apesar <strong>de</strong> não esperarmos aumento nospreços no médio prazo, os proprietários <strong>de</strong> terreno estão pedin<strong>do</strong> uma parcela maior <strong>de</strong> pagamento em dinheiro emenor em permuta, modalida<strong>de</strong> por meio da qual parte <strong>do</strong> pagamento <strong>do</strong> terreno é feita com unida<strong>de</strong>s ou comparticipação na receita futura <strong>do</strong> futuro empreendimento. Com isto, o custo financeiro <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> um altoestoque <strong>de</strong> terreno tem aumenta<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ravelmente.Ao levar em consi<strong>de</strong>ração estes aspectos, a<strong>do</strong>tamos uma estratégia <strong>de</strong> manter um baixo estoque <strong>de</strong> terreno comum alto giro. Desta forma o custo <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> terreno é minimiza<strong>do</strong>, sem comprometer o nossocronograma <strong>de</strong> lançamentos.48


A tabela abaixo apresenta certas informações financeiras e operacionais resumidas para os exercíciosencerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e para os perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> nove meses fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007:R$ milhares (exceto se apresenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>Perío<strong>do</strong>s Fin<strong>do</strong>s em30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2004 2005 2006 2006 2007Da<strong>do</strong>s FinanceirosReceita Operacional Bruta............................................ 52.452 78.921 215.405 146.275 290.587Receita Operacional Líquida ........................................ 50.892 73.904 205.450 139.497 276.262Lucro Bruto .................................................................. 16.405 25.815 74.547 50.492 108.669Margem Bruta (1) ............................................................ 32,2% 34,9% 36,3% 36,2% 39,3%EBITDA Ajusta<strong>do</strong> (2) ..................................................... 8.033 12.030 33.156 25.854 51.558Margem <strong>de</strong> EBITDA Ajusta<strong>do</strong> (3) .................................. 15,8% 16,3% 16,1% 18,5% 18,7%Lucro Líqui<strong>do</strong> Ajusta<strong>do</strong> Antes da Participação <strong>de</strong>Minoritários (8) ............................................................... 3.898 3.568 28.276 24.425 38.099Margem Líquida Ajustada Antes da Participação <strong>de</strong>Minoritários (4) ............................................................... 7,7% 4,8% 13,8% 17,5% 13,8%Dívida Líquida (5) ........................................................... 17.911 24.173 66.793 12.384 (141.057)LançamentosNúmero <strong>de</strong> Empreendimentos Lança<strong>do</strong>s ...................... 3 8 11 4 16VGV (100%) (6)(7) ........................................................... 180.188 533.072 744.436 259.405 954.253VGV (% Companhia) (7) ................................................ 47.153 234.426 523.897 180.192 718.229Número <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Lançadas (6)(7) ............................... 348 1.038 1.485 470 1.843Área Útil <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Lançadas (100% – em m²) (6)(7) .. 58.285 154.626 232.637 79.816 294.324Preço Médio <strong>de</strong> Lançamento (em R$/m 2 ) (6)(7) ............... 3.091 3.447 3.200 3.250 3.242VendasVendas Contratadas (100%) (6)(7) .................................... 172.460 283.621 541.527 436.862 691.445Vendas Contratadas (% Companhia) (7) ......................... 75.370 145.412 287.625 195.368 490.665Área Útil <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Vendidas (100% – em m²) (6)(7) .. 62.751 94.985 169.905 145.478 221.971Número <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Vendidas (6)(7) ............................... 578 783 1.141 850 1.533(1)(2)(3)(4)(5)(6)(7)(8)Lucro Bruto dividi<strong>do</strong> pela receita operacional líquida.O EBITDA Ajusta<strong>do</strong> é resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> IRPJ e da CSLL, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação, amortização, <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas e <strong>de</strong>spesas comoferta pública. O EBITDA Ajusta<strong>do</strong> não é uma medida a<strong>do</strong>tada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros, não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para osperío<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s e não <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como um substituto para o lucro líqui<strong>do</strong>, como indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> seu <strong>de</strong>sempenho operacional ou comosubstituto para o fluxo <strong>de</strong> caixa, nem tampouco como indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o EBITDA Ajusta<strong>do</strong> não possui significa<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong>, a<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA Ajusta<strong>do</strong> da Companhia po<strong>de</strong> não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. Veja a reconciliação entre o lucro antes <strong>de</strong>IRPJ e CSLL e o EBITDA Ajusta<strong>do</strong> na seção “Discussão e Análise da Administração sobre as Demonstrações Financeiras e os Resulta<strong>do</strong>s Operacionais –EBITDA” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> para maiores informações.EBITDA Ajusta<strong>do</strong> dividi<strong>do</strong> pela receita operacional líquida.Lucro líqui<strong>do</strong> ajusta<strong>do</strong> antes da participação <strong>de</strong> minoritários dividi<strong>do</strong> pela receita operacional líquida.Somatório <strong>de</strong> empréstimos, financiamentos e <strong>de</strong>bêntures subtraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>s.Incluin<strong>do</strong> a participação <strong>de</strong> sócios nas SPEs controladas em conjunto.Desprezadas as unida<strong>de</strong>s objeto <strong>de</strong> permuta.Lucro líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os gastos com a abertura <strong>de</strong> capital. Essa medida não é a<strong>do</strong>tada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros, não possuisignifica<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong> e po<strong>de</strong> não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas.Nossas Principais Práticas ContábeisApuração <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveisAs socieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> setor imobiliário, como nós, apropriam a receita relativa à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação ao longo<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> empreendimento, e não no momento da assinatura <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> venda dasunida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> empreendimento. Parte das nossas vendas é realizada a prazo, com o recebimento <strong>do</strong> valor da vendaem parcelas. A receita <strong>de</strong> incorporação relativa a um perío<strong>do</strong> reflete a apropriação <strong>de</strong> vendas contratadasanteriormente.De forma a alinhar as práticas contábeis das socieda<strong>de</strong>s brasileiras que se <strong>de</strong>dicam à ativida<strong>de</strong> imobiliária, em 16<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003, o CFC aprovou a Resolução CFC 963, estabelecen<strong>do</strong> critérios e procedimentos específicos <strong>de</strong>avaliação, registro <strong>de</strong> variações patrimoniais e estruturação das <strong>de</strong>monstrações contábeis, bem como asinformações mínimas a serem divulgadas em notas explicativas para as socieda<strong>de</strong>s que se <strong>de</strong>dicam à compra,venda, incorporação, administração e locação <strong>de</strong> imóveis e loteamento <strong>de</strong> terrenos.49


Com relação às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação, têm-se as seguintes regras quanto à apropriação da receita nasvendas a prazo:• calcula-se o percentual <strong>do</strong>s custos incorri<strong>do</strong>s (incluin<strong>do</strong> terreno, obra assim como <strong>de</strong>spesas financeirasrelativas ao financiamento á construção) em relação ao custo total orça<strong>do</strong> para cada unida<strong>de</strong> vendida atéo momento <strong>de</strong> apuração da receita;• para a apuração da receita a ser apropriada no perío<strong>do</strong>, o percentual calcula<strong>do</strong> acima <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>do</strong>ao valor total <strong>de</strong> venda proveniente <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> compra e venda das unida<strong>de</strong>s comercializadas. Ovalor total da venda é ajusta<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as condições contratuais (atualização monetária peloINCC ou outro in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>r contratual), porém não são incluídas receitas financeiras <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>financiamento <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s já entregues;• os recebimentos referentes à venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s que forem superiores ao valor da receita <strong>de</strong> vendas a serapropriada no perío<strong>do</strong> em questão, calcula<strong>do</strong> conforme menciona<strong>do</strong> acima, <strong>de</strong>vem ser registra<strong>do</strong>s nopassivo, como adiantamento <strong>de</strong> clientes;• os valores da receita <strong>de</strong> vendas que forem superiores aos valores recebi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser registra<strong>do</strong>s comocontas a receber no ativo;• para a apuração <strong>do</strong> custo das vendas realizadas, pon<strong>de</strong>ra-se o valor total <strong>de</strong> custos incorri<strong>do</strong>s (conformeefetua<strong>do</strong> para a apuração <strong>do</strong> percentual <strong>de</strong> custos incorri<strong>do</strong>s), pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> para cada unida<strong>de</strong>comercializada;• o sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> custos incorri<strong>do</strong>s relativos às unida<strong>de</strong>s não comercializadas é registra<strong>do</strong> na conta imóveis acomercializar no ativo; e• o mesmo percentual <strong>de</strong> custos incorri<strong>do</strong>s sobre custos totais orça<strong>do</strong>s é aplica<strong>do</strong> sobre as <strong>de</strong>spesascomerciais a apropriar.As <strong>de</strong>mais receitas e <strong>de</strong>spesas, incluin<strong>do</strong> propaganda e publicida<strong>de</strong>, são apropriadas ao resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> como regime <strong>de</strong> competência. No caso <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s concluídas, tanto a receita <strong>de</strong> venda quanto o custo éapropria<strong>do</strong> no momento em que a venda é efetivada, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> recebimento <strong>do</strong> valorcontratual.ConsolidaçãoAs informações financeiras consolidadas compreen<strong>de</strong>m a Companhia e nossas Subsidiárias. Nas informaçõesfinanceiras consolidadas foram eliminadas as contas correntes, as receitas e <strong>de</strong>spesas entre as Subsidiárias e entre asSubsidiárias e a Companhia, bem como os investimentos, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>stacada a participação <strong>do</strong>s minoritários. Para associeda<strong>de</strong>s constituídas em parceria, nas quais <strong>de</strong>temos o controle em conjunto com outros investi<strong>do</strong>res, asinformações financeiras são consolidadas <strong>de</strong> forma proporcional. Para socieda<strong>de</strong>s constituídas em parceria, nasquais <strong>de</strong>temos o controle individual, as informações financeiras são consolidadas <strong>de</strong> forma integral, ainda que aparticipação não seja 100%. Neste caso, é <strong>de</strong>staca<strong>do</strong> o resulta<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>nte aos parceiros na linha <strong>de</strong>“participação <strong>de</strong> minoritários”.IRPJ e CSLLO IRPJ e a CSLL diferi<strong>do</strong>s referem-se a (i) diferenças a tributar <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> lucros nas ativida<strong>de</strong>s imobiliáriastributa<strong>do</strong>s pelo regime <strong>de</strong> caixa e o valor registra<strong>do</strong> pelo regime <strong>de</strong> competência; (ii) créditos e obrigaçõestributárias não <strong>de</strong>dutíveis ou tributáveis temporariamente na <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> lucro tributável, tais comoprovisão para contingências, ágio ou <strong>de</strong>ságio em investimentos, ganho na <strong>de</strong>sapropriação, entre outros; e (iii)prejuízos fiscais e base <strong>de</strong> cálculo negativa <strong>de</strong> CSLL cuja realização ou recuperação ocorrerá no futuro.50


Consolidação das Ativida<strong>de</strong>s da ABC Construtora e da Terepins e KaliliSomos uma empresa resultante da combinação das ativida<strong>de</strong>s da ABC Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra Ltda. e daTerepins e Kalili Engenharia e Construções Ltda., com o objetivo <strong>de</strong> atuar nas áreas <strong>de</strong> construção e incorporaçãoimobiliária. Em 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2002, os acionistas <strong>de</strong>ssas duas socieda<strong>de</strong>s conferiram suas respectivas participaçõesno capital social <strong>de</strong>ssas socieda<strong>de</strong>s à integralização <strong>de</strong> ações que subscreveram na ABC-T&K, e passaram aconcentrar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> construção e incorporação imobiliária na Terepins e Kalili Engenharia e ConstruçõesLtda. Em 7 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002, a Terepins e Kalili Engenharia e Construções Ltda. teve sua <strong>de</strong>nominação socialalterada para <strong>Even</strong> Incorpora<strong>do</strong>ra e Construtura Ltda. Em 2006, nossos acionistas aprovaram a transformação da<strong>Even</strong> em socieda<strong>de</strong> por ações.Investimento da Spinnaker Capital na CompanhiaEm 2005, iniciamos negociações com a Spinnaker Capital, fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimentos basea<strong>do</strong> em Londres, comaproximadamente US$5,2 bilhões <strong>de</strong> ativos em administração, para o estabelecimento <strong>de</strong> parcerias para coincorporaçãoem <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s empreendimentos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. As negociações evoluíram e, emmarço <strong>de</strong> 2006, o fun<strong>do</strong> adquiriu 39,75% <strong>do</strong> nosso capital social, posteriormente aumentan<strong>do</strong> essa participaçãopara 41,25%. Adicionalmente, em março <strong>de</strong> 2007, o FIP Genoa subscreveu a totalida<strong>de</strong> das Debêntures da 1ªEmissão, as quais foram totalmente convertidas em 10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007. Para maiores informações sobre asDebêntures da 1ª Emissão, vi<strong>de</strong> seção “Informações Sobre Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s”.Lançamentos e Vendas ContratadasLançamentosA tabela a seguir apresenta informações <strong>de</strong>talhadas sobre o total <strong>do</strong>s nossos lançamentos <strong>de</strong> empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais nos perío<strong>do</strong>s abaixo indica<strong>do</strong>s:R$ milhares (exceto se apresenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>Perío<strong>do</strong>s Fin<strong>do</strong>s em30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2004 2005 2006 2006 2007LançamentosNúmero <strong>de</strong> Empreendimentos Lança<strong>do</strong>s ................... 3 8 11 4 16VGV (100%) (1)(2) ........................................................ 180.188 533.072 744.436 259.405 954.253VGV (% Companhia) (2) ............................................. 47.153 234.426 523.897 180.192 718.229Número <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Lançadas (1)(2) ............................ 348 1.038 1.485 470 1.843Área Útil <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Lançadas (100% – em58.285 154.626 232.637 79.816 294.324m²) (1)(2) .......................................................................Preço Médio <strong>de</strong> Lançamento (em R$/m 2 ).................. 3.091 3.447 3.200 3.250 3.242Participação da Companhia no Total <strong>de</strong>Lançamentos..............................................................26,2% 44,0% 70,4% 69,5% 75,3%(1)(2)Incluin<strong>do</strong> a participação <strong>de</strong> sócios nas SPEs controladas em conjunto.Desprezadas as unida<strong>de</strong>s objeto <strong>de</strong> permuta.No exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, lançamos oito empreendimentos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo, sen<strong>do</strong> que, no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2004, lançamos três empreendimentos nessa cida<strong>de</strong>. O preço médio<strong>de</strong> lançamento por metro quadra<strong>do</strong> das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s nossos empreendimentos, no exercício encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, foi <strong>de</strong> R$3.447 e, no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2004, foi <strong>de</strong> R$3.092, representan<strong>do</strong> umaumento <strong>de</strong> 11,5%, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> aumento nos preços médios <strong>de</strong> comercialização das unida<strong>de</strong>s nacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo em 2005.No exercício encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, lançamos <strong>de</strong>z empreendimentos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo eum empreendimento no Rio <strong>de</strong> Janeiro, sen<strong>do</strong> que no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2005, havíamos lança<strong>do</strong> oitoempreendimentos apenas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. O preço médio <strong>de</strong> lançamento por metro quadra<strong>do</strong> dasunida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s nossos empreendimentos, em 2006, foi <strong>de</strong> R$3.200 em 2005, foi <strong>de</strong> R$3.447, representan<strong>do</strong> umaredução <strong>de</strong> 7,2%, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> uma maior participação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>stinadas ao Público Emergente em2006, em relação aos perío<strong>do</strong>s anteriores.51


No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, lançamos 11 empreendimentos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo, 1 empreendimento na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1 empreendimento na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sorocaba, 1empreendimento na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Belo Horizonte e 2 empreendimentos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Goiânia, sen<strong>do</strong> que no mesmoperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2006, havíamos lança<strong>do</strong> 3 empreendimentos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e 1 na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro.O preço médio <strong>de</strong> lançamento por metro quadra<strong>do</strong> das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s nossos empreendimentos, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>nove meses <strong>de</strong> 2007, foi <strong>de</strong> R$3.242 e, no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2006, foi <strong>de</strong> R$3.250, representan<strong>do</strong> um aumento<strong>de</strong> 24,4%, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> um aumento no número <strong>de</strong> empreendimentos lança<strong>do</strong>s, diluin<strong>do</strong> arepresentativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> empreendimentos volta<strong>do</strong>s para classe média, segmento este que representou a totalida<strong>de</strong><strong>do</strong>s lançamentos <strong>do</strong> mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2006.Vendas ContratadasA<strong>do</strong>tamos a política <strong>de</strong> reconhecer a receita operacional relativa a um empreendimento somente após o perío<strong>do</strong><strong>de</strong> carência legal da incorporação <strong>de</strong> 180 dias, conta<strong>do</strong> da data <strong>do</strong> registro <strong>do</strong> mesmo. Po<strong>de</strong>mos, contu<strong>do</strong>, passara reconhecer a receita operacional antes <strong>de</strong>ste perío<strong>do</strong>, caso: (i) o empreendimento atinja um percentual mínimo<strong>de</strong> vendas previsto no registro <strong>de</strong> incorporação; ou (ii) registremos pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> suspensão da carência <strong>do</strong> registro<strong>de</strong> incorporação, fato este assumi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> julgamos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. Sen<strong>do</strong> assim, nenhum empreendimento emperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> carência terá reconhecida sua receita operacional, mesmo que tenhamos contrata<strong>do</strong> vendas ou quetenhamos incorri<strong>do</strong> em gastos relativos aos custos <strong>de</strong> incorporação.Após esse prazo <strong>de</strong> carência (ou nos casos anteriormente cita<strong>do</strong>s em que este prazo seja antecipa<strong>do</strong>),apropriamos a receita operacional somente à medida da evolução financeira <strong>de</strong> cada empreendimento. Destaforma, a receita operacional reflete apenas a parcela das vendas contratadas relativa ao percentual <strong>do</strong> custoincorri<strong>do</strong> das unida<strong>de</strong>s comercializadas. A parcela restante, quan<strong>do</strong> o percentual <strong>do</strong> custo incorri<strong>do</strong> for inferior a100%, constituirá um sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> receita bruta <strong>de</strong> vendas a apropriar. Esse sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> receita bruta <strong>de</strong> vendas aapropriar será reconheci<strong>do</strong> como receita na medida <strong>do</strong> avanço da construção.Temos busca<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolver produtos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao Público Emergente, buscan<strong>do</strong> com isso expandir nossaatuação no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos para esse público. Em 2005, foi lança<strong>do</strong> um empreendimentopara esse merca<strong>do</strong> e, em 2006, ampliamos este número em mais <strong>do</strong>is empreendimentos. No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> novemeses fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 havíamos lança<strong>do</strong> 4 empreendimentos para esse merca<strong>do</strong>. O preçomédio <strong>de</strong> lançamento para este tipo <strong>de</strong> produto é <strong>de</strong> R$2.500/m².Receita Operacional BrutaNossa receita operacional bruta <strong>de</strong>corre, principalmente, da incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis e, em menorproporção, da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> construção próprios e para terceiros, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os seguintes valores eproporções nos exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e nos perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> nove mesesfin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007:R$ milhares (exceto seapresenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma)Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nove Meses Fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>Setembro <strong>de</strong>2004 % Total 2005 % Total 2006 % Total 2006 % Total 2007 % TotalReceita Operacional Bruta ... 52.452 100,0% 78.921 100,0% 215.405 100,0% 146.275 100,0% 290.587 100,0%Receita <strong>de</strong> Incorporação e 51.070 97,4% 74.124 93,9% 203.179 94,3% 138.393 94,6% 279.533 96,2%Venda <strong>de</strong> Imóveis....................Receita <strong>de</strong> Construção ePrestação <strong>de</strong> Serviços..............1.382 2,6% 4.797 6,1% 12.226 5,7% 7.882 5,4% 11.054 3,8%Receita <strong>de</strong> Incorporação e Venda <strong>de</strong> ImóveisA receita <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis inclui os valores provenientes da venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s nossosempreendimentos. Esta receita inclui a correção monetária <strong>de</strong> cada contrato <strong>de</strong> compra e venda até a data <strong>de</strong>finalização da construção e entrega da unida<strong>de</strong>, porém exclui a parcela <strong>de</strong> juros referentes às vendas a prazo queincorrem a partir da data <strong>de</strong> entrega da unida<strong>de</strong> (os juros são apropria<strong>do</strong>s ao resulta<strong>do</strong> financeiro, observa<strong>do</strong> oregime <strong>de</strong> competência).52


A receita <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis é apropriada pari passu à evolução financeira <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> cadaempreendimento, aí incluin<strong>do</strong> custos <strong>de</strong> terreno, construção e financeiros (relativos aos juros e encargos <strong>do</strong>sfinanciamentos para construção) <strong>de</strong> cada empreendimento. As receitas <strong>de</strong> incorporação advêm tanto <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s jácomercializadas em exercícios anteriores (neste caso são apropria<strong>do</strong>s apenas o percentual <strong>de</strong> custo incorri<strong>do</strong> noexercício sobre o valor <strong>de</strong> cada contrato <strong>de</strong> venda, acresci<strong>do</strong> da correção monetária <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>) como <strong>de</strong> novasvendas (apropriação <strong>do</strong> percentual <strong>de</strong> custo incorri<strong>do</strong> acumula<strong>do</strong> sobre o valor <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> venda).Receita <strong>de</strong> Construção e Prestação <strong>de</strong> ServiçosA receita <strong>de</strong> construção e prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> administração cobradas sobre os serviços <strong>de</strong>gerenciamento e construção <strong>de</strong> empreendimentos. No caso das taxas <strong>de</strong> administração cobradas <strong>do</strong>sempreendimentos consolida<strong>do</strong>s integralmente nos quais existem outros investi<strong>do</strong>res, a parte <strong>do</strong> custo da taxa <strong>de</strong>administração reconheci<strong>do</strong> na subsidiária e correspon<strong>de</strong>nte aos outros investi<strong>do</strong>res é refleti<strong>do</strong> na rubrica“participação <strong>de</strong> minoritários”. Portanto, este efeito não é refleti<strong>do</strong> em nossa linha <strong>de</strong> lucro bruto.Deduções da Receita BrutaPIS e COFINSNós e as SPEs apuramos o PIS e a COFINS sob o regime cumulativo. Tais tributos inci<strong>de</strong>m, respectivamente, àsalíquotas <strong>de</strong> 0,65% e 3,0% sobre o total das receitas auferidas. Nesse regime, não há a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>dução<strong>de</strong> qualquer crédito relativo ao PIS e à COFINS eventualmente inci<strong>de</strong>ntes em operações anteriores.ISSNós, diretamente ou através <strong>de</strong> nossas SPEs, prestamos serviços <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> construção civil,hidráulica e elétrica, serviços <strong>de</strong> administração e fiscalização <strong>de</strong> obras e serviços <strong>de</strong> engenharia. Sobre a receitabruta <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s inci<strong>de</strong> o ISS, cuja competência para lançamento e cobrança será: (i) <strong>do</strong> município em queesteja sen<strong>do</strong> realizada a obra, nas hipóteses <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> obra e <strong>de</strong> administração e fiscalização<strong>de</strong> obra; e (ii) <strong>do</strong> município em que esteja localiza<strong>do</strong> nosso estabelecimento, na hipótese <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong>engenharia. A alíquota <strong>do</strong> ISS estabelecida para os nossos serviços presta<strong>do</strong>s (i) no município <strong>de</strong> São Paulo é <strong>de</strong>5%; (ii) no Município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro é <strong>de</strong> 3%; e (iii) no Município <strong>de</strong> Goiânia é <strong>de</strong> 5%.Custo das Vendas RealizadasNossos custos <strong>de</strong>correm da incorporação imobiliária e, em menor escala, <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> serviços presta<strong>do</strong>s.Os custos <strong>de</strong> incorporação imobiliária compreen<strong>de</strong>m os custos relativos aos terrenos, os custos financeiroscorrespon<strong>de</strong>ntes ao financiamento à construção e aos custos <strong>de</strong> construção, que incluem projeto, fundação,estrutura e acabamento, assim como os custos relativos a uma ampla varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> matérias-primas e mão-<strong>de</strong>obraprópria e terceirizada.A tabela a seguir apresenta os componentes <strong>do</strong>s custos das vendas realizadas, bem como o percentual em relaçãoao nosso custo total, nos perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s:R$ milhares (exceto seapresenta<strong>do</strong> <strong>de</strong> outraforma) Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nove Meses Fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2004 % Total 2005 % Total 2006 % Total 2006 % Total 2007 % TotalTerreno 9.802 28,4% 14.950 31,1% 76.973 58,8% 53.077 59,6% 94.505 56,4%Custos <strong>de</strong> Construção 24.685 71,6% 33.139 68,9% 53.930 41,2% 35.928 40,4% 73.088 43,6%Total 34.487 100,0% 48.089 100,0% 130.903 100,0% 89.005 100,0% 167.593 100,0%Dentre os custos <strong>de</strong> incorporação imobiliária, <strong>de</strong>staca-se o custo referente à aquisição <strong>de</strong> terrenos. Esse custopo<strong>de</strong> sofrer significativa variação em <strong>de</strong>corrência das características <strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s terrenos, da região e <strong>do</strong>segmento <strong>do</strong> empreendimento a ser lança<strong>do</strong>. As formas <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> terreno consistem em pagamento emdinheiro, permuta por unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nossos empreendimentos presentes ou futuros, permuta financeira (em que53


uma parcela das receitas <strong>de</strong>correntes da venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> empreendimento a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> no terreno érepassada ao seu ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r), e a combinação <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong>ssas formas.O custo <strong>de</strong> construção é composto substancialmente por mão-<strong>de</strong>-obra e matéria-prima, sen<strong>do</strong> que a mão-<strong>de</strong>-obrarepresenta, em média, 42,0% <strong>de</strong>sse total.O custo <strong>de</strong> cada uma das matérias-primas para a construção <strong>do</strong>s empreendimentos imobiliários não é,isoladamente, significativo em relação aos nossos custos totais. No entanto, se tais custos fossem agrupa<strong>do</strong>s,teriam representa<strong>do</strong>, em média, nos últimos três exercícios sociais, 58,0% <strong>do</strong> custo total <strong>de</strong> construção.Algumas das matérias-primas mais utilizadas nos nossos empreendimentos sofreram aumentos significativos. Noperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2004 a 2006, o índice Sinduscon-SP, que me<strong>de</strong> a variação <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> construção civil na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>São Paulo, teve um aumento acumula<strong>do</strong> <strong>de</strong> 19,3% e o INCC teve um aumento acumula<strong>do</strong> <strong>de</strong> 24,6%.Des<strong>de</strong> 2002, vimos buscan<strong>do</strong> pesquisar e explorar novas matérias-primas, bem como <strong>de</strong>senvolver novas técnicase processos <strong>de</strong> construção. Objetivamos, com isso, reduzir os custos <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> nossos empreendimentos,melhorar o cronograma <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembolsos e reduzir o potencial <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas com assistência técnica. Comoresulta<strong>do</strong>, acreditamos ter ti<strong>do</strong> êxito em apresentar custos <strong>de</strong> construção competitivos em relação a outrasempresas <strong>do</strong> setor.Nos exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e nos perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> seis meses fin<strong>do</strong>sem 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007, a maior parte <strong>do</strong>s nossos custos <strong>de</strong> construção concentrou-se,principalmente, no perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> 13º mês ao 18º mês da obra, conforme a evolução <strong>do</strong>s nossos custos emprega<strong>do</strong>s,apresenta<strong>do</strong>s na tabela a seguir:Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Construção (em meses) Percentual <strong>de</strong> Custo Incorri<strong>do</strong> (1)1º ao 6º................................................................................. 15%7º ao 12º............................................................................... 25%13º ao 18º............................................................................. 35%19 ao 24º .............................................................................. 25%(1)Não incluin<strong>do</strong> o custo para aquisição <strong>do</strong>s terrenos.Os custos financeiros referem-se aos juros, encargos financeiros e correção monetária <strong>do</strong>s empréstimos para ofinanciamento à produção <strong>do</strong>s empreendimentos.Lucro BrutoNosso lucro bruto reflete, basicamente, o resulta<strong>do</strong> bruto <strong>de</strong> incorporação e revenda <strong>de</strong> nossos imóveis. Isso se <strong>de</strong>veao fato <strong>de</strong> que, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> aos critérios <strong>de</strong> consolidação, a receita <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços é eliminada, na consolidação,com o respectivo custo das vendas reconheci<strong>do</strong> em nossas Subsidiarias, exceção apenas à parcela <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong>serviços contabilizada como estoque (relativo às unida<strong>de</strong>s ainda não comercializadas). Com isso, nosso lucro brutoé pouco impacta<strong>do</strong> pelo resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços (o impacto seria nulo, não fosse a variaçãoproporcionada pela contabilização <strong>do</strong>s estoques).Receitas (Despesas) OperacionaisNossas <strong>de</strong>spesas operacionais incluem prepon<strong>de</strong>rantemente as <strong>de</strong>spesas comerciais, as <strong>de</strong>spesas gerais eadministrativas e as receitas e <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas.Despesas ComerciaisAs <strong>de</strong>spesas comerciais incluem gastos com montagem <strong>do</strong>s plantões <strong>de</strong> vendas (stands <strong>de</strong> vendas), <strong>de</strong>coração <strong>do</strong>apartamento mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s empreendimentos lança<strong>do</strong>s, propagandas e publicida<strong>de</strong>. As <strong>de</strong>spesasreferentes aos stands <strong>de</strong> venda e à <strong>de</strong>coração <strong>do</strong> apartamento mo<strong>de</strong>lo são diferidas para serem apropriadas aoresulta<strong>do</strong> com base no percentual <strong>de</strong> evolução <strong>do</strong> respectivo empreendimento a que se relacionam.54


Os sal<strong>do</strong>s a apropriar nos exercícios encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e nos perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong>nove meses fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007 encontram-se sob a rubrica <strong>de</strong>spesas comerciais aapropriar nas nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras anexas a este <strong>Prospecto</strong>.As <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>spesas comerciais, incluin<strong>do</strong> propaganda e publicida<strong>de</strong>, são apropriadas ao resulta<strong>do</strong> observan<strong>do</strong>-seo regime <strong>de</strong> competência, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> seu <strong>de</strong>sembolso.Despesas Gerais e AdministrativasAs <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas incluem, principalmente, (i) serviços terceiriza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> auditoria, consultoria,advocatícios e outros; (ii) remuneração aos emprega<strong>do</strong>s e encargos sociais; (iii) honorários da administração eencargos sociais (iv) <strong>de</strong>spesas societárias, incluin<strong>do</strong> a publicação <strong>de</strong> atas e <strong>de</strong>monstrações financeiras; (v)<strong>de</strong>spesas legais, incluin<strong>do</strong> os serviços presta<strong>do</strong>s por cartórios e pela junta comercial; e (vi) <strong>de</strong>spesas comcobrança e serviços terceiriza<strong>do</strong>s.Receitas e Despesas Financeiras LíquidasNossas receitas financeiras <strong>de</strong>correm <strong>do</strong>s juros sobre nossa carteira <strong>de</strong> recebíveis e da aplicação <strong>de</strong> nossasdisponibilida<strong>de</strong>s financeiras. Os juros inci<strong>de</strong>ntes sobre nossa carteira <strong>de</strong> recebíveis referem-se exclusivamente àsparcelas pós-chaves <strong>do</strong>s financiamentos concedi<strong>do</strong>s aos nossos clientes nas vendas a prazo. Essas receitas sãoaferidas observan<strong>do</strong>-se o regime <strong>de</strong> competência, ocorren<strong>do</strong> exclusivamente após a conclusão das unida<strong>de</strong>sobjeto <strong>de</strong> financiamento.Nossas <strong>de</strong>spesas financeiras são resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> juros incorri<strong>do</strong>s por empréstimos e financiamentos à Companhia eàs nossas Subsidiárias. Contu<strong>do</strong>, as <strong>de</strong>spesas financeiras não incorporam o custo financeiro relativo aosfinanciamentos à produção, contabiliza<strong>do</strong>s como custo das vendas realizadas, conforme <strong>de</strong>scrito acima.Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição SocialIRPJ e CSLLApuramos a base <strong>de</strong> cálculo <strong>do</strong> IRPJ e CSLL <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o regime <strong>de</strong> apuração <strong>do</strong> lucro real, ao passo quealgumas <strong>de</strong> nossas SPEs utilizam o regime <strong>de</strong> apuração <strong>do</strong> lucro presumi<strong>do</strong>. As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporaçãoimobiliária, loteamento e compra e venda <strong>de</strong> imóveis contam com procedimentos próprios <strong>de</strong> apuração <strong>do</strong> lucroreal ou presumi<strong>do</strong>, os quais nós a<strong>do</strong>tamos.A base <strong>de</strong> cálculo para tributação das empresas que utilizam o regime <strong>de</strong> lucro presumi<strong>do</strong> para as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>incorporação imobiliária, loteamento e compra e venda <strong>de</strong> imóveis é <strong>de</strong>terminada aplican<strong>do</strong>-se, sobre a receitabruta, o percentual <strong>de</strong> 8% para efeito <strong>do</strong> IRPJ e o percentual <strong>de</strong> 12% para efeito da CSLL. Sobre o lucro real oupresumi<strong>do</strong> inci<strong>de</strong>m o IRPJ à alíquota <strong>de</strong> 15%, acrescida <strong>do</strong> adicional <strong>de</strong> 10%, e a CSLL à alíquota <strong>de</strong> 9%. Logo,conforme faculta<strong>do</strong> pela legislação tributária, em 2005, algumas subsidiárias, cujo faturamento anual <strong>do</strong>exercício anterior tenha si<strong>do</strong> inferior a R$48 milhões, optaram pelo regime <strong>de</strong> lucro presumi<strong>do</strong>.Patrimônio <strong>de</strong> AfetaçãoAté a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, a<strong>do</strong>tamos em <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s nossos empreendimentos o regime especial <strong>de</strong> tributaçãoinstituí<strong>do</strong> pela Lei nº 10.931, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, constituin<strong>do</strong> patrimônio <strong>de</strong> afetação sobre o referi<strong>do</strong>empreendimento. De acor<strong>do</strong> com esse regime, toda a tributação relativa a PIS, PASEP, COFINS, IRPJ, e CSLLé efetuada através <strong>de</strong> uma alíquota simplificada <strong>de</strong> 7% calcula<strong>do</strong> sobre a receita bruta. O empreendimentoreferi<strong>do</strong> acima não sofreu qualquer impacto na sua tributação.Participação <strong>de</strong> Minoritários e Lucro Líqui<strong>do</strong>Devi<strong>do</strong> ao critério <strong>de</strong> consolidação requeri<strong>do</strong> pelos Princípios Contábeis Brasileiros e a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pelaCompanhia, o lucro líqui<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong> à participação efetiva que <strong>de</strong>temos nas socieda<strong>de</strong>s por nóscontroladas após exclusão <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s atribuíveis a outros investi<strong>do</strong>res apresenta<strong>do</strong>s na rubrica55


“participação <strong>de</strong> minoritários”. Desta forma, contabilizamos receitas e <strong>de</strong>spesas relativas a socieda<strong>de</strong>s pornós controladas integralmente, mesmo que não <strong>de</strong>tenhamos a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> seu capital. O resulta<strong>do</strong>atribuível aos outros investi<strong>do</strong>res nas socieda<strong>de</strong>s controladas por nós é apresenta<strong>do</strong> em uma única linha <strong>de</strong>“participação <strong>de</strong> minoritários”. O nosso lucro líqui<strong>do</strong> reflete corretamente apenas a nossa parcela <strong>do</strong>resulta<strong>do</strong> apura<strong>do</strong>. Enten<strong>de</strong>mos que o “lucro operacional” é a base mais conveniente para fins <strong>de</strong> compararos nossos resulta<strong>do</strong>s operacionais em comparação com os <strong>de</strong> outros empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res. Pelos motivosindica<strong>do</strong>s na seção “Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Negócios” enten<strong>de</strong>mos que nossos resulta<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m não ser plenamentecomparáveis com os <strong>de</strong> outros concorrentes com mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócios diferentes. Para fins <strong>de</strong> avaliarnossos resulta<strong>do</strong>s operacionais na comparação com os <strong>de</strong> outros concorrentes, enten<strong>de</strong>mos que a utilizaçãoda linha <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> antes da rubrica “participação <strong>de</strong> minoritários” reduz as potenciais distorçõesocasionadas pela consolidação integral ou proporcional.EBITDA e EBITDA Ajusta<strong>do</strong>O EBITDA é o resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> IRPJ e da CSLL, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação, amortização e<strong>de</strong>spesas financeiras líquidas. O EBITDA Ajusta<strong>do</strong> é o EBITDA ajusta<strong>do</strong> pela exclusão das <strong>de</strong>spesas comoferta pública. O EBITDA e o EBITDA Ajusta<strong>do</strong> não são uma medida <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os PrincípiosContábeis Brasileiros, não representam o fluxo <strong>de</strong> caixa para os perío<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s e não <strong>de</strong>vem serconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s como substitutos para o lucro líqui<strong>do</strong> como indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho operacional oucomo substitutos para o fluxo <strong>de</strong> caixa como indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. O EBITDA e o EBITDA Ajusta<strong>do</strong> nãopossuem significa<strong>do</strong> padroniza<strong>do</strong> e a nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA ou <strong>do</strong> EBITDA Ajusta<strong>do</strong> po<strong>de</strong>m não sercomparáveis àquelas utilizadas por outras empresas.A <strong>de</strong>spesa com juros referentes aos financiamentos <strong>de</strong> crédito imobiliário são contabiliza<strong>do</strong>s como custo <strong>de</strong> obra,e utiliza<strong>do</strong>s para aferição <strong>do</strong> percentual <strong>de</strong> andamento <strong>do</strong> empreendimento. Esses custos são, portanto,contabiliza<strong>do</strong>s como custo <strong>do</strong>s imóveis vendi<strong>do</strong>s, não sen<strong>do</strong> elimina<strong>do</strong>s, portanto no cálculo <strong>do</strong> EBITDA e <strong>do</strong>EBITDA Ajusta<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong> seguidamente.Segue, abaixo, o cálculo <strong>do</strong> nosso EBITDA e <strong>do</strong> EBITDA Ajusta<strong>do</strong> para os exercícios sociais encerra<strong>do</strong>sem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e para os perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> nove meses fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2006 e <strong>de</strong> 2007:Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nove Meses Fin<strong>do</strong> em30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>R$ milhares2004 2005 2006 2006 2007Lucro Antes <strong>do</strong> IRPJ e CSLL 6.254 7.736 30.618 25.348 27.832(+/-) (Receitas) Despesas FinanceirasLíquidas 1.731 4.232 2.397 461 (753)(+) Depreciação e Amortização 48 62 141 45 1.828EBITDA (1) 8.033 12.030 33.156 25.854 28.907(-) Despesas com Oferta Pública 0 0 0 0 22.651EBITDA Ajusta<strong>do</strong> 8.033 12.030 33.156 25.854 51.558Análise <strong>de</strong> nossos Balanços Patrimoniais Consolida<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e em 30<strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007Esta seção trata da análise <strong>de</strong> nossos balanços patrimoniais consolida<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e2006 e em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007, além das variações percentuais para os respectivos perío<strong>do</strong>s(análise horizontal é a participação percentual <strong>do</strong>s itens sobre a receita total no mesmo perío<strong>do</strong> e análise verticalé a variação percentual <strong>de</strong> cada rubrica entre <strong>do</strong>is perío<strong>do</strong>s).56


Análise <strong>do</strong> Balanço Patrimonial Consolida<strong>do</strong> <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2005 compara<strong>do</strong> com o BalançoPatrimonial Consolida<strong>do</strong> <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004A tabela a seguir apresenta as informações <strong>de</strong> nossos balanços patrimoniais em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 e 2004:Var. % (2)R$ milhares Em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>2004 % Total (1) 2005 % Total (1) 2005/2004Total <strong>do</strong> Ativo.................................................. 93.598 100,0% 142.755 100,0% 52,5%Circulante.......................................................... 87.368 93,3% 134.615 94,3% 54,1%Disponibilida<strong>de</strong>s ............................................... 1.415 1,5% 8.250 5,8% 483,0%Contas a Receber .............................................. 21.605 23,1% 40.653 28,5% 88,2%Imóveis a Comercializar ................................... 57.211 61,1% 73.864 51,7% 29,1%Outros Ativos Circulantes................................. 7.137 7,6% 11.848 8,3% 66,0%Realizável a Longo Prazo ................................. 5.900 6,3% 7.496 5,3% 27,1%Contas a Receber .............................................. 5.422 5,8% 6.087 4,3% 12,3%Adiantamento para Futuro Aumento<strong>de</strong> Capital...................................................... - - - - n/aImpostos Diferi<strong>do</strong>s............................................ 470 0,5% 1.401 1,0% 198,1%Outros Ativos Realizáveis a Longo Prazo......... 8 - 8 - -Permanente ....................................................... 330 0,4% 644 0,5% 95,2%Total <strong>do</strong> Passivo ePatrimônio Líqui<strong>do</strong> .................................... 93.598 100,0% 142.755 100,0% 52,5%Total <strong>do</strong> Passivo .............................................. 73.368 78,4% 118.250 82,8% 61,2%Circulante.......................................................... 59.582 63,7% 77.748 54,5% 30,5%Fornece<strong>do</strong>res..................................................... 1.434 1,5% 1.879 1,3% 31,0%Contas Correntes com Parceiros nosEmpreendimentos ......................................... 1.324 1,4% 2.421 1,7% 82,9%Adiantamentos <strong>de</strong> Clientes................................ 6.223 6,6% 8.833 6,2% 41,9%Obrigações por Compra <strong>de</strong> Imóveis.................. 29.526 31,5% 6.675 4,7% (77,4)%Empréstimos e Financiamentos......................... 10.830 11,6% 25.469 17,8% 135,2%Impostos e Contribuições.................................. 1.370 1,5% 2.371 1,7% 73,1%Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s Propostos ....................................... - - - - n/aPartes Relacionadas .......................................... 5.159 5,5% 25.324 17,7% 390,9%Outros Passivos Circulantes.............................. 3.716 4,0% 4.776 3,3% 28,5%Exigível a Longo Prazo..................................... 13.786 14,7% 40.502 28,4% 193,8%Empréstimos e Financiamentos......................... 8.496 9,1% 6.954 4,9% (18,1)%Obrigações por Compra <strong>de</strong> Imóveis.................. 510 0,5% 22.282 15,6% 4269,0%Impostos e Contribuições.................................. 2.913 3,1% 7.592 5,3% 160,6%Outros Exigíveis a Longo Prazo........................ 1.867 2,0% 3.674 2,6% 96,8%Participação <strong>de</strong> Minoritários.......................... 2.842 3,0% 5.091 3,6% 79,1%Patrimônio Líqui<strong>do</strong>......................................... 17.388 18,6% 19.414 13,6% 11,7%Capital Social.................................................... 12.128 13,0% 12.128 8,5% -%Reserva <strong>de</strong> Lucros............................................. - - - - -%Lucros Acumula<strong>do</strong>s .......................................... 5.260 5,6% 7.286 5,1% 38,5%(1)Análise Vertical(2)Análise Horizontal57


Ativo CirculanteO ativo circulante apresentou aumento <strong>de</strong> 54,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, aumentan<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 93,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para94,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, em <strong>de</strong>corrência principalmente <strong>do</strong> incremento das rubricas“disponibilida<strong>de</strong>s”, “contas a receber” e “outros ativos circulantes”.Disponibilida<strong>de</strong>sAs disponibilida<strong>de</strong>s apresentaram aumento <strong>de</strong> R$6.835 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004. Esse incremento é conseqüência da geração <strong>de</strong> caixa <strong>do</strong>s empreendimentos imobiliários.Contas a ReceberO sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas a receber está, substancialmente, atualiza<strong>do</strong> pela variação <strong>do</strong> INCC até a entrega das chavese, posteriormente, pela variação <strong>do</strong> índice <strong>de</strong> preços, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% ao ano, apropria<strong>do</strong>s <strong>de</strong> formapro rata temporis, calcula<strong>do</strong>s pelo sistema price <strong>de</strong> amortização. As contas a receber passaram <strong>de</strong> R$21.605mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para R$40.653 mil no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2005, um aumento <strong>de</strong> 88,2%. Esseresulta<strong>do</strong> foi conseqüência <strong>do</strong> reconhecimento da receita, que é contabiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a evolução <strong>do</strong>cronograma físico das obras em andamento. O sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas a receber das unida<strong>de</strong>s vendidas e ainda nãoconcluídas não está totalmente refleti<strong>do</strong> como ativo nas <strong>de</strong>monstrações financeiras, uma vez que sãoreconhecidas na medida da evolução da construção.Imóveis a ComercializarO sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> imóveis a comercializar apresentou aumento <strong>de</strong> 29,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, reduzin<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 61,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para51,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. O aumento no valor da conta <strong>de</strong>correu <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> lançamentos eexecução das obras no perío<strong>do</strong>, porém, o resulta<strong>do</strong> comercial <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> causou uma redução na participação<strong>de</strong>sta conta no ativo total.Outros Ativos CirculantesOs outros ativos circulantes apresentaram um aumento <strong>de</strong> 66,0% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004. A principal causa <strong>de</strong>ssa variação foi o incremento da rubrica <strong>de</strong>spesas comerciais aapropriar, que passou <strong>de</strong> R$3.074 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, para R$6.297 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005,um aumento <strong>de</strong> 104,8%. Esse resulta<strong>do</strong> foi <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> lançamentos ocorri<strong>do</strong>s nos <strong>do</strong>isúltimos meses <strong>do</strong> exercício, com a correspon<strong>de</strong>nte receita (e custos incluin<strong>do</strong> <strong>de</strong>spesas comerciais a apropriar)passan<strong>do</strong> a ser reconhecida a partir <strong>de</strong> 2006.Realizável a Longo PrazoO realizável a longo prazo apresentou aumento <strong>de</strong> 27,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, reduzin<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 6,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para 5,3% em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. O aumento da conta <strong>de</strong>correu, principalmente, <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> “contas areceber” e <strong>de</strong> “créditos tributários”.58


Contas a ReceberO sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas a receber está, substancialmente, atualiza<strong>do</strong> pela variação <strong>do</strong> INCC até a entrega das chaves e,posteriormente, pela variação <strong>do</strong> índice <strong>de</strong> preços, acresci<strong>do</strong>s <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% ao ano, apropria<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma prorata temporis, calcula<strong>do</strong>s pelo sistema price <strong>de</strong> amortização. O sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta rubrica passou <strong>de</strong> R$5.422 mil em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para R$6.087 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, um aumento <strong>de</strong> 12,3%. Esse resulta<strong>do</strong> éconseqüência <strong>do</strong> reconhecimento da receita, que é contabiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a evolução <strong>do</strong> cronograma físicodas obras em andamento. O sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas a receber das unida<strong>de</strong>s vendidas e ainda não concluídas não estátotalmente refleti<strong>do</strong> nas <strong>de</strong>monstrações financeiras, uma vez que o seu registro é limita<strong>do</strong> à parcela da receitareconhecida contabilmente.Impostos Diferi<strong>do</strong>sOs impostos diferi<strong>do</strong>s aumentaram R$931 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2004. Esse incremento <strong>de</strong>correu das diferenças <strong>de</strong> sal<strong>do</strong>s que seriam compensa<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s ou adiciona<strong>do</strong>snas bases <strong>de</strong> cálculo <strong>do</strong>s lucros tributáveis futuros a serem apura<strong>do</strong>s com base no lucro real.Outros Ativos Realizáveis a Longo PrazoOs outros ativos realizáveis a longo prazo mantiveram-se estáveis em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 e em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004.PermanenteO permanente apresentou aumento <strong>de</strong> 95,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2004, aumentan<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 0,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para 0,5% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Tal variação <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> investimentos em imobiliza<strong>do</strong> para a<strong>de</strong>quar a estrutura da empresa aocrescimento <strong>do</strong> volume das operações.Passivo CirculanteO passivo circulante apresentou aumento <strong>de</strong> 30,5% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2004, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 63,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2004 para 54,5% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> incremento <strong>do</strong>s sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong> “empréstimos efinanciamentos” e “partes relacionadas”.Fornece<strong>do</strong>resOs fornece<strong>do</strong>res apresentaram aumento <strong>de</strong> 31,0% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2004, atingin<strong>do</strong> R$1.879 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Esse aumento foi <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> volume<strong>de</strong> obras em andamento, com reflexo direto no volume <strong>de</strong> suprimentos contrata<strong>do</strong>s e, por conseqüência, nomontante <strong>de</strong> contas a pagar a fornece<strong>do</strong>res.Contas Correntes com Parceiros nos EmpreendimentosAs contas correntes com parceiros nos empreendimentos apresentaram aumento <strong>de</strong> 82,9% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, atingin<strong>do</strong> R$2.421 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Esse aumentofoi <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> acréscimo no volume <strong>de</strong> obras, em especial <strong>do</strong> Reserva Granja Julieta, geran<strong>do</strong> um aumento nomontante <strong>de</strong> recursos antecipa<strong>do</strong>s pelos parceiros nos empreendimentos para fazer frente aos <strong>de</strong>sembolsos daativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construção em cada empreendimento.59


Adiantamentos <strong>de</strong> ClientesOs adiantamentos <strong>de</strong> clientes apresentaram aumento <strong>de</strong> 41,9% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, atingin<strong>do</strong> R$8.833 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Esse aumento <strong>de</strong>correu <strong>de</strong> valoresrecebi<strong>do</strong>s por venda <strong>de</strong> empreendimentos cuja incorporação ainda não foi efetivada ou cujos recebimentos superamo valor reconheci<strong>do</strong> <strong>de</strong> receita das unida<strong>de</strong>s, refletin<strong>do</strong> também o incremento da carteira <strong>de</strong> clientes resultante <strong>do</strong>slançamentos e comercializações <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>.Obrigações por Compra <strong>de</strong> ImóveisAs obrigações por compra <strong>de</strong> imóveis apresentaram redução <strong>de</strong> 77,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong>a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, reduzin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 31,5% em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para 4,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> um alongamento nos prazos <strong>de</strong>pagamentos <strong>de</strong> terrenos nesse perío<strong>do</strong>. A Companhia adquiriu <strong>do</strong>is terrenos através da modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> permutafinanceira e renegociou a modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento <strong>do</strong> terreno <strong>de</strong> um empreendimento já lança<strong>do</strong>, agregan<strong>do</strong>-oao financiamento à produção.Empréstimos e FinanciamentosOs empréstimos e financiamentos apresentaram um aumento <strong>de</strong> 135,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005,compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong>11,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para 17,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Esse incremento é resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>aumento <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro em moeda nacional e <strong>de</strong> crédito imobiliário, que juntos apresentaram umaumento <strong>de</strong> R$7.665 mil, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$10.758 mil em 2004 para R$18.423 mil em 2005. Essas captaçõesforam necessárias para cumprir os cronogramas das obras em andamento. Além disso, em 2005, foi contrata<strong>do</strong>um empréstimo na socieda<strong>de</strong> controlada Tricity como adiantamento para investimentos, no valor <strong>de</strong> US$3.381mil, não sujeito a juros antes <strong>de</strong> seu vencimento. O valor foi capitaliza<strong>do</strong> pelo cre<strong>do</strong>r em troca <strong>de</strong> 50%participação na socieda<strong>de</strong> controlada.Impostos e ContribuiçõesOs impostos e contribuições apresentaram aumento <strong>de</strong> 73,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1,5% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para 1,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> um maior volume <strong>de</strong> impostos apagar em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> crescimento das vendas e faturamento.Partes RelacionadasAs partes relacionadas apresentaram um aumento <strong>de</strong> R$20.165 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 5,5% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para 17,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Esse incremento foi resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s empréstimosefetua<strong>do</strong>s pela ABC, ABC Construtora e Baucis Participações Ltda. Os sal<strong>do</strong>s manti<strong>do</strong>s com a ABC e com a suacontrolada ABC Construtora não estavam sujeitos a encargos financeiros e não possuem vencimentopre<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>. Já o os sal<strong>do</strong>s manti<strong>do</strong>s com a Baucis Participações Ltda. eram corrigi<strong>do</strong>s pela Taxa DI e foramliquida<strong>do</strong>s em 2006.Exigível a Longo PrazoO passivo exigível a longo prazo apresentou aumento <strong>de</strong> 193,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 14,7% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para 28,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> incremento das rubricas “obrigaçõespor compra <strong>de</strong> imóveis” e “impostos e contribuições”.60


Empréstimos e FinanciamentosOs empréstimos e financiamentos apresentaram redução <strong>de</strong> 18,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, com redução em sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 9,1% em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para 4,9% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Tal variação ocorreu em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma reduçãona parcela <strong>de</strong> longo prazo <strong>do</strong>s financiamentos contrata<strong>do</strong>s. Com isso, o aumento <strong>do</strong> endividamento <strong>de</strong>corrente damaior necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> maior volume <strong>de</strong> obras e lançamentos não foi senti<strong>do</strong> na parcela <strong>de</strong>longo prazo, e sim na parcela circulante. Com a <strong>de</strong>fasagem entre o lançamento comercial e o início das obras, foiposterga<strong>do</strong> também o <strong>de</strong>sembolso <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> longo prazo <strong>de</strong> financiamentos a produção, o que contribuiriapara o aumento da proporção <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos a longo prazo.Obrigações por Compra <strong>de</strong> ImóveisAs obrigações por compra <strong>de</strong> imóveis apresentaram um aumento <strong>de</strong> R$21.772 mil, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$510 mil em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 para R$22.282 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Esse incremento foi resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>investimentos efetua<strong>do</strong>s na aquisição <strong>de</strong> novos terrenos, objetivan<strong>do</strong> o lançamento <strong>de</strong> novos empreendimentospor meio <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s controladas, <strong>de</strong> forma isolada ou com a participação <strong>de</strong> terceiros.Impostos e ContribuiçõesOs impostos e contribuições apresentaram um aumento <strong>de</strong> R$4.679 mil entre 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 e 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Esse incremento foi conseqüência das diferenças <strong>de</strong> sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong> longo prazo que seriamcompensa<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s ou adiciona<strong>do</strong>s nas bases <strong>de</strong> cálculo <strong>do</strong>s lucros tributáveis futuros a serem apura<strong>do</strong>scom base no lucro real.Participação <strong>de</strong> MinoritáriosA participação <strong>de</strong> minoritários apresentou aumento <strong>de</strong> 79,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004. Esse aumento foi <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> aumento da participação <strong>de</strong> parceiros nos empreendimentosem virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> lançamentos realiza<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong>, ainda que com participaçõesmédias da Companhia maiores <strong>do</strong> que <strong>de</strong> perío<strong>do</strong>s anteriores.Patrimônio Líqui<strong>do</strong>O patrimônio líqui<strong>do</strong> apresentou um aumento <strong>de</strong> 11,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2004, em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong>s lucros acumula<strong>do</strong>s, que apresentou um incremento <strong>de</strong> R$2.026 mil,correspon<strong>de</strong>nte ao resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício fin<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005.Capital SocialO nosso capital social em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 era <strong>de</strong> R$12.128 mil, não apresentan<strong>do</strong> alteração em relaçãoa 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004.Lucros Acumula<strong>do</strong>sA rubrica lucros acumula<strong>do</strong>s apresentou um aumento <strong>de</strong> 38,5% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, e reflete integralmente o lucro líqui<strong>do</strong> auferi<strong>do</strong> no exercício social.61


Análise <strong>do</strong> Balanço Patrimonial Consolida<strong>do</strong> <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 compara<strong>do</strong> com o BalançoPatrimonial Consolida<strong>do</strong> <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2005A tabela a seguir apresenta as informações <strong>de</strong> nosso balanço patrimonial em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2005:Var. % (2)R$ milhares Em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>2005 % Total (1) 2006 % Total (1) 2006/2005Total <strong>do</strong> Ativo..................................................... 142.755 100,0% 415.317 100,0% 190,9%Circulante............................................................. 134.615 94,3% 354.421 85,3% 163,3%Disponibilida<strong>de</strong>s .................................................. 8.250 5,8% 22.865 5,5% 177,2%Contas a Receber ................................................. 40.653 28,5% 80.035 19,3% 96,9%Imóveis a Comercializar ...................................... 73.864 51,7% 220.956 53,2% 199,1%Outros Ativos Circulantes.................................... 11.848 8,3% 30.565 7,4% 158,0%Realizável a Longo Prazo .................................... 7.496 5,3% 56.362 13,6% 651,9%Contas a Receber ................................................. 6.087 4,3% 52.688 12,7% 765,6%Adiantamento para Futuro Aumento <strong>de</strong> Capital... – - 3.207 0,8% n/aImpostos Diferi<strong>do</strong>s............................................... 1.401 1,0% 459 0,1% (67,2)%Outros Ativos Realizáveis a Longo Prazo............ 8 - 8 - -Permanente .......................................................... 644 0,5% 4.534 1,1% 604,0%Total <strong>do</strong> Passivo ePatrimônio Líqui<strong>do</strong> ....................................... 142.755 100,0% 415.317 100,0% 190,9%Total <strong>do</strong> Passivo ................................................. 118.250 82,8% 280.543 67,5% 137,2%Circulante............................................................. 77.748 54,5% 187.688 45,2% 141,4%Fornece<strong>do</strong>res........................................................ 1.879 1,3% 10.204 2,5% 443,1%Contas Correntes com Parceiros nosEmpreendimentos ............................................ 2.421 1,7% 1.415 0,3% (41,6)%Adiantamentos <strong>de</strong> Clientes................................... 8.833 6,2% 8.069 1,9% (8,6)%Obrigações por Compra <strong>de</strong> Imóveis..................... 6.675 4,7% 68.668 16,5% 928,7%Empréstimos e Financiamentos............................ 25.469 17,8% 79.698 19,2% 212,9%Impostos e Contribuições..................................... 2.371 1,7% 5.059 1,2% 113,4%Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s Propostos .......................................... - - 5.566 1,3% n/aPartes Relacionadas ............................................. 25.324 17,7% 1.930 0,5% (92,4)%Outros Passivos Circulantes................................. 4.776 3,3% 7.079 1,7% 48,2%Exigível a Longo Prazo........................................ 40.502 28,4% 92.855 22,4% 129,3%Empréstimos e Financiamentos............................ 6.954 4,9% 9.960 2,4% 43,2%Obrigações por Compra <strong>de</strong> Imóveis..................... 22.282 15,6% 67.430 16,2% 202,6%Impostos e Contribuições..................................... 7.592 5,3% 4.468 1,1% (41,1)%Outros Exigíveis a Longo Prazo........................... 3.674 2,6% 10.997 2,6% 199,3%Participação <strong>de</strong> Minoritários............................. 5.091 3,6% 10.989 2,6% 115,9%Patrimônio Líqui<strong>do</strong>............................................ 19.414 13,6% 123.785 29,8% 537,6%Capital Social....................................................... 12.128 8,5% 99.666 24,0% 721,8%Reserva <strong>de</strong> Lucros................................................ - - 24.119 5,8% n/aLucros Acumula<strong>do</strong>s ............................................. 7.286 5,1% - - (100)%(1)Análise Vertical(2)Análise HorizontalAtivo CirculanteO ativo circulante apresentou aumento <strong>de</strong> 163,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong>, entretanto, sua participação no ativo total <strong>de</strong> 94,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005para 85,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. O aumento no valor total <strong>do</strong> ativo circulante foi <strong>de</strong>corrência,principalmente, <strong>de</strong> um aumento na rubrica <strong>de</strong> “imóveis a comercializar” e “disponibilida<strong>de</strong>s”.Disponibilida<strong>de</strong>sAs disponibilida<strong>de</strong>s apresentaram aumento <strong>de</strong> 177,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 5,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 5,5%em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa variação po<strong>de</strong> ser explicada pelo aumento das operações da Companhia, bemcomo da geração <strong>de</strong> caixa nas socieda<strong>de</strong>s controladas como City Projects e Evisa.62


Contas a ReceberO sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas a receber é atualiza<strong>do</strong> pela variação <strong>do</strong> INCC nas parcelas até a entrega das chaves e,posteriormente, pela variação <strong>do</strong>s índices <strong>de</strong> preços. As parcelas pós-chaves sofrem ainda a incidência <strong>de</strong> juros<strong>de</strong> 12% ao ano, apropria<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma pro rata temporis, calcula<strong>do</strong>s pelo sistema price <strong>de</strong> amortização. O sal<strong>do</strong>contas a receber é a diferença entre o montante reconheci<strong>do</strong> da receita das unida<strong>de</strong>s comercializadas até então eos pagamentos efetivamente realiza<strong>do</strong>s pelos promitentes compra<strong>do</strong>res. O aumento <strong>de</strong> 96,9% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, <strong>de</strong>corre da comercialização <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s aolongo <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2006 e da execução física das unida<strong>de</strong>s comercializadas nos anos anteriores. O sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas areceber das unida<strong>de</strong>s vendidas e ainda não concluídas não está totalmente refleti<strong>do</strong> como ativo nas<strong>de</strong>monstrações financeiras, uma vez que são reconhecidas na medida da evolução da construção.Imóveis a ComercializarO sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> imóveis a comercializar apresentou aumento <strong>de</strong> 199,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, aumentan<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 51,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2005 para 53,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é conseqüência <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> lançamentosocorri<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong>, com reflexo direto no sal<strong>do</strong> <strong>do</strong> estoque <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s em construção, além <strong>do</strong> aumento naaquisição <strong>de</strong> terrenos para lançamento em 2007 e 2008.Outros Ativos CirculantesA conta outros ativos circulantes apresentou aumento <strong>de</strong> 158,0% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 8,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2005 para 7,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é conseqüência, principalmente, <strong>do</strong>s sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong><strong>de</strong>spesas comerciais a apropriar, que, no perío<strong>do</strong>, cresceu R$10.107 mil.Realizável a Longo PrazoO realizável a longo prazo apresentou aumento <strong>de</strong> 651,9% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, aumentan<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 5,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para13,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento está relaciona<strong>do</strong>, principalmente, ao aumento <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> darubrica “contas a receber”.Contas a ReceberO contas a receber a longo prazo apresentou aumento <strong>de</strong> 765,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, aumentan<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 4,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2005 para 12,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse resulta<strong>do</strong> é conseqüência <strong>do</strong> reconhecimento da receita,que é contabiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a evolução <strong>do</strong> cronograma físico das obras em andamento. O sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contasa receber das unida<strong>de</strong>s vendidas e ainda não concluídas não está totalmente refleti<strong>do</strong> como ativo nas<strong>de</strong>monstrações financeiras, uma vez que são reconhecidas na medida da evolução da construção.Impostos Diferi<strong>do</strong>sOs créditos tributários a longo prazo apresentaram diminuição <strong>de</strong> 67,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 1,0% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2005 para 0,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa variação <strong>de</strong>correu das diferenças <strong>de</strong> sal<strong>do</strong>s que seriamcompensa<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s ou adiciona<strong>do</strong>s nas bases <strong>de</strong> cálculo <strong>do</strong>s lucros tributáveis futuros a serem apura<strong>do</strong>scom base no lucro real.Outros Ativos Realizáveis a Longo PrazoOs outros ativos realizáveis a longo prazo mantiveram-se estáveis em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005.63


PermanenteO permanente apresentou aumento <strong>de</strong> R$3.890 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, aumentan<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 0,5% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 1,1%em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é conseqüência <strong>do</strong>s investimentos para a<strong>de</strong>quação da estrutura daempresa, mais especificamente na aquisição <strong>de</strong> ERP da SAP, contratação <strong>de</strong> consultoria para sua implementaçãoe nos investimentos vincula<strong>do</strong>s à mudança <strong>de</strong> se<strong>de</strong> da companhia.Passivo CirculanteO passivo circulante apresentou aumento <strong>de</strong> 141,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong>, entretanto, sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 54,5%em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 45,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é conseqüência,principalmente, <strong>do</strong> aumento das contas “obrigações por compra <strong>de</strong> imóveis” e “empréstimos e financiamentos”.Fornece<strong>do</strong>resA conta fornece<strong>do</strong>res apresentou aumento <strong>de</strong> 443,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$1.879 mil para R$10.204 mil. Esse aumento é conseqüência <strong>do</strong> maior volume<strong>de</strong> obras em andamento, com reflexo direto no volume <strong>de</strong> suprimentos contrata<strong>do</strong>s e, por conseqüência, nomontante <strong>de</strong> contas a pagar a fornece<strong>do</strong>res.Contas Correntes com Parceiros nos EmpreendimentosAs contas correntes com parceiros nos empreendimentos apresentaram diminuição <strong>de</strong> 41,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo epatrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 0,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essadiminuição <strong>de</strong>veu-se à redução <strong>de</strong> participação <strong>de</strong> terceiros nos empreendimentos em construção, com impactodireto no montante <strong>de</strong> contas a pagar a parceiros.Adiantamentos <strong>de</strong> ClientesOs adiantamentos <strong>de</strong> clientes apresentaram diminuição <strong>de</strong> 8,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 6,2% em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 1,9% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa diminuição <strong>de</strong>correu da variação no sal<strong>do</strong>recebi<strong>do</strong> pela venda <strong>de</strong> empreendimentos cuja incorporação ainda não foi efetivada ou cujos recebimentossuperam o valor reconheci<strong>do</strong> <strong>de</strong> receita das unida<strong>de</strong>s, inferiores ao total <strong>de</strong> custos incorri<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong>.Obrigações por Compra <strong>de</strong> ImóveisAs obrigações por compra <strong>de</strong> imóveis apresentaram um aumento <strong>de</strong> 928,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong>4,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 16,5% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é conseqüência,principalmente, <strong>do</strong> aumento no volume <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> novos terrenos para lançamento <strong>de</strong> empreendimentosimobiliários a partir <strong>de</strong> 2007 com pagamentos no curto prazo.Empréstimos e FinanciamentosOs empréstimos e financiamentos apresentaram um aumento <strong>de</strong> 212,9% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$25.469 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para R$79.698mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é conseqüência da contratação <strong>de</strong> empréstimos <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giropara financiar aquisições <strong>de</strong> terreno e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> lançamento incorridas no segun<strong>do</strong> semestre <strong>de</strong> 2006.64


Impostos e ContribuiçõesOs impostos e contribuições apresentaram aumento <strong>de</strong> 113,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1,7% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 1,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à variação nos sal<strong>do</strong>s a seremcompensa<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s ou adiciona<strong>do</strong>s nas bases <strong>de</strong> cálculo <strong>do</strong>s lucros tributáveis futuros a serem apura<strong>do</strong>scom base no lucro real.Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s PropostosOs divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s propostos apresentaram aumento <strong>de</strong> R$5.566 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, representativo <strong>de</strong> 25% <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong> auferi<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong> após a constituição <strong>de</strong>reserva legal.Partes RelacionadasAs partes relacionadas apresentaram, diminuição <strong>de</strong> 92,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 17,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2005 para 0,5% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa variação resultou da amortização <strong>do</strong>s empréstimos efetua<strong>do</strong>spela ABC, ABC Construtora e Baucis Participações Ltda.Outros Passivos CirculantesOs outros passivos circulantes apresentaram aumento <strong>de</strong> 48,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>scom 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 3,3% em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 1,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. O aumento no sal<strong>do</strong> é causa<strong>do</strong>, principalmente,pela provisão <strong>de</strong> R$1.118 mil da remuneração variável relativa ao resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2006, com pagamento espera<strong>do</strong>para o primeiro trimestre <strong>de</strong> 2007.Exigível a Longo PrazoO exigível a longo prazo apresentou aumento <strong>de</strong> 129,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 28,4% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 22,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. O aumento no sal<strong>do</strong> é causa<strong>do</strong>, principalmente, pelavariação da rubrica “obrigações por compra <strong>de</strong> imóveis”.Empréstimos e FinanciamentosOs empréstimos e financiamentos a longo prazo apresentaram aumento <strong>de</strong> 43,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, reduzin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimôniolíqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 4,9% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 2,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. A variação no sal<strong>do</strong> foi<strong>de</strong>corrente da contratação <strong>de</strong> novas linhas <strong>de</strong> financiamento a produção em montantes similares aosfinanciamentos amortiza<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Obrigações por Compra <strong>de</strong> ImóveisAs obrigações por compra <strong>de</strong> imóveis a longo prazo apresentaram aumento <strong>de</strong> 202,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo epatrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 15,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 16,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esseaumento é conseqüência, principalmente, <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> permuta financeira <strong>do</strong>s empreendimentos CampoBelíssimo e Club Park Santana.65


Impostos e ContribuiçõesOs impostos e contribuições a longo prazo apresentaram diminuição <strong>de</strong> 41,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimôniolíqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 5,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 1,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse incremento foiconseqüência das diferenças <strong>de</strong> sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong> longo prazo que seriam compensa<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s ou adiciona<strong>do</strong>s nasbases <strong>de</strong> cálculo <strong>do</strong>s lucros tributáveis futuros a serem apura<strong>do</strong>s com base no lucro real.Participação <strong>de</strong> MinoritáriosA participação <strong>de</strong> minoritários apresentou aumento <strong>de</strong> 115,9% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 3,6% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 2,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa variação é <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> aumento da operaçãoda companhia, com conseqüente aumento no valor <strong>de</strong>staca<strong>do</strong> nesta conta em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> critério <strong>de</strong> consolidação,porém com menor representativida<strong>de</strong> no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> em função <strong>de</strong> uma diminuição daparticipação média <strong>de</strong> parceiros nos empreendimentos em <strong>de</strong>senvolvimento.Patrimônio Líqui<strong>do</strong>O patrimônio líqui<strong>do</strong> apresentou aumento <strong>de</strong> 537,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 13,6% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para 29,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é conseqüência da capitalização naCompanhia pelo Spinnaker Capital em março <strong>de</strong> 2006, bem como <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> auferi<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong>.Capital SocialO capital social apresentou aumento <strong>de</strong> 721,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$12.128 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 para R$99.666 mil em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é conseqüência da capitalização na companhia pelo Spinnaker Capital emmarço <strong>de</strong> 2006, bem como <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> aferi<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong>, e da capitalização <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> partes relacionadascom a ABC no mesmo mês <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006.Reserva <strong>de</strong> LucrosA conta reserva <strong>de</strong> lucros apresentou aumento <strong>de</strong> R$24.119 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, e reflete a <strong>de</strong>stinação proposta <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> 2006.Lucros Acumula<strong>do</strong>sA conta lucros acumula<strong>do</strong>s apresentou redução <strong>de</strong> R$7.286 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, quan<strong>do</strong> comparadacom a <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, e reflete a <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> para a rubrica “Reserva <strong>de</strong> Lucros”.Análise <strong>do</strong> Balanço Patrimonial <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2007 compara<strong>do</strong> com o Balanço PatrimonialConsolida<strong>do</strong> <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006A tabela a seguir apresenta as informações <strong>de</strong> nossos balanços patrimoniais consolida<strong>do</strong> e combina<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2007 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, respectivamente:66


R$ milhares Em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> Em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> Var. % (2)2006 % Total (1) 2007 % Total (1) 2007/2006Total <strong>do</strong> Ativo.................................................. 415.317 100,0% 1.021.453 100,0% 145,9%Circulante.......................................................... 354.421 85,3% 844.729 82,7% 138,3%Disponibilida<strong>de</strong>s ............................................... 22.865 5,5% 326.101 31,9% 1326,2%Contas a Receber .............................................. 80.035 19,3% 158.214 15,5% 97,7%Imóveis a Comercializar ................................... 220.956 53,2% 324.359 31,8% 46,8%Outros Ativos Circulantes................................. 30.565 7,3% 36.055 3,5% 18,0%Realizável a Longo Prazo ................................. 56.362 13,6% 170.264 16,7% 202,1%Contas a Receber .............................................. 52.688 12,7% 110.459 10,8% 109,6%Adiantamento para Futuro Aumento<strong>de</strong> Capital...................................................... 3.207 0,8% 11.329 1,1% 253,3%Impostos Diferi<strong>do</strong>s............................................ 459 0,1% 4.312 0,4% 839,4%Outros Ativos Realizáveis a Longo Prazo......... 8 0,0% 44.164 4,3% 551950,0%Permanente ....................................................... 4.534 1,1% 6.460 0,6% 42,5%Total <strong>do</strong> Passivo e Patrimônio Líqui<strong>do</strong> ......... 415.317 100,0% 1.021.453 100,0% 145,9%Total <strong>do</strong> Passivo .............................................. 280.543 67,5% 359.845 35,2% 28,3%Circulante.......................................................... 187.688 45,2% 91.764 9,0% -51,1%Fornece<strong>do</strong>res..................................................... 10.204 2,5% 17.183 1,7% 68,4%Contas Correntes com Parceiros nosEmpreendimentos ......................................... 1.415 0,3% 6.575 0,6% 364,7%Adiantamentos <strong>de</strong> Clientes................................ 8.069 1,9% 993 0,1% -87,7%Obrigações por Compra <strong>de</strong> Imóveis.................. 68.668 16,5% 30.629 3,0% -55,4%Empréstimos e Financiamentos......................... 79.698 19,2% 18.623 1,8% -76,6%Impostos e Contribuições.................................. 5.059 1,2% 12.604 1,2% 149,1%Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s Propostos ....................................... 5.566 1,3% - -% -100,0%Partes Relacionadas .......................................... 1.930 0,5% 1.007 0,1% -47,8%Outros Passivos Circulantes.............................. 7.079 1,8% 4.150 0,4% -41,4%Exigível a Longo Prazo..................................... 92.855 22,3% 268.081 26,2% 188,7%Empréstimos e Financiamentos......................... 9.960 2,4% 166.421 16,3% 1570,9%Obrigações por Compra <strong>de</strong> Imóveis.................. 67.430 16,2% 58.960 5,8% -12,6%Impostos e Contribuições.................................. 4.468 1,1% 10.653 1,0% 138,4%Outros Exigíveis a Longo Prazo........................ 10.997 2,6% 32.047 3,1% 191,4%Participação <strong>de</strong> Minoritários.......................... 10.989 2,6% 18.644 1,8% 69,7%Patrimônio Líqui<strong>do</strong>......................................... 123.785 29,9% 642.964 63,0% 419,4%Capital Social.................................................... 99.666 24,1% 607.257 59,5% 509,3%Reserva <strong>de</strong> Lucros............................................. 24.119 5,8% 24.119 2,4% 0,0%Lucros Acumula<strong>do</strong>s .......................................... - -% 11.588 1,1% n/a(1)Análise Vertical(2)Análise HorizontalAtivo CirculanteO ativo circulante apresentou aumento <strong>de</strong> 138,3% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong>, entretanto, sua participação no ativo total <strong>de</strong> 85,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006para 82,7% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. O aumento no valor total <strong>do</strong> ativo circulante foi <strong>de</strong>corrência,principalmente, <strong>de</strong> um aumento na rubrica <strong>de</strong> “Disponibilida<strong>de</strong>s” e “Contas a Receber”.Disponibilida<strong>de</strong>sAs disponibilida<strong>de</strong>s apresentaram aumento <strong>de</strong> 1.326,2% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, aumentan<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 5,5% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 31,9%em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Essa variação <strong>de</strong>ve-se ao incremento <strong>do</strong>s recursos adquiri<strong>do</strong>s com a realização daoferta pública <strong>de</strong> ações em março <strong>de</strong> 2007 e com a 1ª Emissão <strong>de</strong> Debêntures da Companhia.67


Contas a ReceberO sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas a receber está, substancialmente, atualiza<strong>do</strong> pela variação <strong>do</strong> INCC até a entrega das chaves e,posteriormente, pela variação <strong>do</strong> índice <strong>de</strong> preços, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% ao ano, apropria<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma pro ratatemporis, calcula<strong>do</strong>s pelo sistema price <strong>de</strong> amortização. O aumento <strong>de</strong> 97,7% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong>corre <strong>do</strong>s lançamentos <strong>de</strong> empreendimentos ocorri<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong>. Osal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas a receber das unida<strong>de</strong>s vendidas e ainda não concluídas não está totalmente refleti<strong>do</strong> como ativonas <strong>de</strong>monstrações financeiras, uma vez que são reconhecidas na medida da evolução da construção.Imóveis a ComercializarO sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> imóveis a comercializar apresentou aumento <strong>de</strong> 46,8% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 53,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2006 para 31,8% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Esse aumento é conseqüência <strong>do</strong>s lançamentos <strong>de</strong>empreendimentos ocorri<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong>.Outros Ativos CirculantesA conta outros ativos circulantes apresentou aumento <strong>de</strong> 18,0% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 7,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para3,5% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Esse aumento é conseqüência, principalmente, pelo acréscimo das contascorrentes com parceiros.Realizável a Longo PrazoO realizável a longo prazo apresentou aumento <strong>de</strong> 202,1% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, aumentan<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 13,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para16,7% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Esse aumento está relaciona<strong>do</strong>, principalmente, a terrenos <strong>de</strong>empreendimentos previstos para serem lança<strong>do</strong>s em perío<strong>do</strong> superior a 12 meses.Contas a ReceberO contas a receber a longo prazo apresentou aumento <strong>de</strong> 109,6% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 12,7% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006para 10,8% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Esse resulta<strong>do</strong> é conseqüência <strong>do</strong>s lançamentos ocorri<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong>. Osal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas a receber das unida<strong>de</strong>s vendidas e ainda não concluídas não está totalmente refleti<strong>do</strong> como ativonas <strong>de</strong>monstrações financeiras, uma vez que são reconhecidas na medida da evolução da construção.Impostos Diferi<strong>do</strong>sOs créditos tributários a longo prazo apresentaram aumento <strong>de</strong> 839,4% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, aumentan<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 0,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2006 para 0,4% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Essa variação <strong>de</strong>correu <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> aplicaçõesfinanceiras que elevou o sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> IRRF sobre aplicações financeiras.Outros Ativos Realizáveis a Longo PrazoOs outros ativos realizáveis a longo prazo apresentaram aumento <strong>de</strong> 551.950,0% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, aumentan<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 0,0% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 4,3% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Esse aumento está relaciona<strong>do</strong>, principalmente, aterrenos <strong>de</strong> empreendimentos previstos para serem lança<strong>do</strong>s em perío<strong>do</strong> superior a 12 meses.68


PermanenteO permanente apresentou aumento <strong>de</strong> R$1.926 mil em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong> sua participação no ativo total <strong>de</strong> 1,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 0,6%em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Esse aumento ocorreu principalmente pelos gastos com reforma, investimento nomobiliário e equipamentos para as novas estações <strong>de</strong> trabalho na expansão física da área administrativa.Passivo CirculanteO passivo circulante apresentou diminuição <strong>de</strong> 51,1% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong>, entretanto, sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 45,2%em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 9,0% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Essa diminuição é conseqüência,principalmente, da liquidação <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos nesse perío<strong>do</strong>.Fornece<strong>do</strong>resA conta fornece<strong>do</strong>res apresentou aumento <strong>de</strong> 68,4% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$10.204 mil para R$17.183 mil. Esse aumento é conseqüência <strong>do</strong>slançamentos <strong>de</strong> empreendimentos ocorri<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong>.Contas Correntes com Parceiros nos EmpreendimentosAs contas correntes com parceiros nos empreendimentos apresentou aumento <strong>de</strong>364,7% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo epatrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 0,3% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 0,6% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Adiantamentos <strong>de</strong> ClientesOs adiantamentos <strong>de</strong> clientes apresentaram diminuição <strong>de</strong> 87,7% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong> sua participação no passivo total e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1,9% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 0,1% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Obrigações por Compra <strong>de</strong> ImóveisAs obrigações por compra <strong>de</strong> imóveis apresentaram diminuição <strong>de</strong> 55,4% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong>16,5% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 3,0% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Empréstimos e FinanciamentosOs empréstimos e financiamentos apresentaram diminuição <strong>de</strong> 76,6% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$79.698 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$18.623mil em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Essa diminuição é conseqüência da liquidação <strong>do</strong> “empréstimo-ponte” toma<strong>do</strong>junto ao <strong>Banco</strong> Bra<strong>de</strong>sco e <strong>Banco</strong> Itaú <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao ingresso <strong>de</strong> recursos provenientes da oferta pública <strong>de</strong> ações daCompanhia, realizada em março <strong>de</strong> 2007.Impostos e ContribuiçõesOs impostos e contribuições apresentaram aumento <strong>de</strong> 149,1% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, manten<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1,2% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s PropostosOs divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s propostos apresentaram diminuição <strong>de</strong> R$5.566 mil em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, por conta <strong>do</strong> pagamento <strong>do</strong>s divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2007.69


Partes RelacionadasAs operações com partes relacionadas apresentaram diminuição <strong>de</strong> 47,8% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 0,5%em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 0,1% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Outros Passivos CirculantesOs outros passivos circulantes apresentaram diminuição <strong>de</strong> 41,4% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong>s com 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong><strong>de</strong> 1,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 0,4% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Exigível a Longo PrazoO exigível a longo prazo apresentou aumento <strong>de</strong> 188,7% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 22,3% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 26,2% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Esse aumento é causa<strong>do</strong>, principalmente, peloincremento das rubricas “outros exigíveis a longo prazo” e “impostos e contribuições.Empréstimos e FinanciamentosOs empréstimos e financiamentos a longo prazo apresentaram aumento <strong>de</strong> 1570,9% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimôniolíqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2,4% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 16,3% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Obrigações por Compra <strong>de</strong> ImóveisAs obrigações por compra <strong>de</strong> imóveis a longo prazo apresentaram diminuição <strong>de</strong> 12,6% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo epatrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 16,2% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 5,8% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Essadiminuição é conseqüência, principalmente, <strong>do</strong> aumento da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>corrente da ofertapública <strong>de</strong> ações da Companhia realizada em março <strong>de</strong> 2007, que possibilitou a liquidação <strong>de</strong> dívidas em menorprazo e melhor po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> negociação para a Companhia.Impostos e ContribuiçõesOs impostos e contribuições a longo prazo apresentaram aumento <strong>de</strong> 138,4% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong>1,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 1,0% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Esse incremento foi conseqüência dasdiferenças <strong>de</strong> sal<strong>do</strong>s <strong>de</strong> longo prazo que seriam compensa<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s ou adiciona<strong>do</strong>s nas bases <strong>de</strong> cálculo <strong>do</strong>slucros tributáveis futuros a serem apura<strong>do</strong>s com base no lucro real.Participação <strong>de</strong> MinoritáriosA participação <strong>de</strong> minoritários apresentou aumento <strong>de</strong> 69,7% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diminuin<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2,6% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 1,8% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Essa variação é <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> aumento da operação dacompanhia, com conseqüente aumento no valor <strong>de</strong>staca<strong>do</strong> nesta conta em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> critério <strong>de</strong> consolidação,porém com menor representativida<strong>de</strong> no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> em função <strong>de</strong> uma diminuição daparticipação média <strong>de</strong> parceiros nos empreendimentos em <strong>de</strong>senvolvimento.70


Patrimônio Líqui<strong>do</strong>O patrimônio líqui<strong>do</strong> apresentou aumento <strong>de</strong> 419,4% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, aumentan<strong>do</strong> sua participação no total <strong>do</strong> passivo e patrimônio líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> 29,9% em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 63,0% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Esse aumento é conseqüência da capitalização naCompanhia <strong>de</strong>corrente da oferta pública <strong>de</strong> ações ocorrida em março <strong>de</strong> 2007 e da conversão em ações dasDebêntures da 1ª Emissão em maio <strong>de</strong> 2007, bem como <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> auferi<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong>.Capital SocialO capital social apresentou aumento <strong>de</strong> 509,3% em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$99.666 mil em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$607.254 mil em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2007. Esse aumento é conseqüência da capitalização na Companhia <strong>de</strong>corrente da oferta pública <strong>de</strong>ações ocorrida em março <strong>de</strong> 2007 e da conversão em ações das Debêntures da 1ª Emissão.Reserva <strong>de</strong> LucrosA conta reserva <strong>de</strong> lucros apresentou não apresentou variação no perío<strong>do</strong>.Lucros Acumula<strong>do</strong>sA conta lucros acumula<strong>do</strong>s apresentou aumento <strong>de</strong> R$11.588 mil em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 quan<strong>do</strong> comparadacom a <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, principalmente pelo crescimento da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária daCompanhia ao longo <strong>de</strong> 2007 e já espelha os ganhos <strong>de</strong> lucrativida<strong>de</strong> relaciona<strong>do</strong>s ao incremento noreconhecimento das receitas das incorporações imobiliárias.Análise <strong>de</strong> nossas Demonstrações <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s Consolidadas Relativas aos Exercícios Sociais Encerra<strong>do</strong>sem 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e aos Perío<strong>do</strong>s Fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007Apresentamos a seguir os nossos resulta<strong>do</strong>s e as variações percentuais (análise horizontal é a participaçãopercentual <strong>do</strong>s itens sobre a receita operacional líquida no mesmo perío<strong>do</strong> e análise vertical é a variaçãopercentual <strong>de</strong> cada rubrica entre <strong>do</strong>is perío<strong>do</strong>s).Análise das Demonstrações <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s Consolida<strong>do</strong>s da Companhia Relativas ao Exercício SocialEncerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2005 Comparadas com as Demonstrações <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s Consolida<strong>do</strong>s daCompanhia Relativas ao Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004A tabela a seguir apresenta as informações <strong>de</strong> nossa <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s para os exercícios encerra<strong>do</strong>sem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 e 2005, respectivamente:71


R$ milhares Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>2004 % Total (1) 2005 % Total (1) Var. % (2) 2005/2004Receita Operacional Bruta.......................... 52.452 103,1% 78.921 106,8% 50,5%Receita <strong>de</strong> Incorporação e Venda <strong>de</strong> Imóveis 51.070 100,3% 74.124 100,3% 45,1%Receita <strong>de</strong> Construção e Prestação<strong>de</strong> Serviços................................................. 1.382 2,7% 4.797 6,5% 247,1%Deduções <strong>de</strong> Receita Bruta ............................ (1.560) (3,1)% (5.017) (6,8)% 221,6%Receita Operacional Líquida ...................... 50.892 100,0% 73.904 100,0% 45,2%Custos das Vendas Realizadas ....................... (34.487) (67,8)% (48.089) (65,1)% 39,4%Lucro Bruto.................................................. 16.405 32,2% 25.815 34,9% 57,4%Receitas e Despesas Operacionais............... (10.151) (19,9)% (18.079) (24,5)% 78,1%Despesas Comerciais ..................................... (3.113) (6,1)% (7.070) (9,6)% 127,1%Despesas Gerais e Administrativas ................ (5.061) (9,9)% (7.051) (9,5)% 39,3%Despesas Financeiras ..................................... (2.488) (4,9)% (6.575) (8,9)% 164,3%Receitas Financeiras....................................... 757 1,5% 2.343 3,2% 209,5%Outras Receitas (Despesas) Operacionais ...... (246) (0,5)% 274 0,4% n/aLucro Operacional....................................... 6.254 12,3% 7.736 10,5% 23,7%Despesas Não Operacionais Líquidas ............ – 0,0% – 0,0% n/aLucro antes <strong>do</strong> IRPJ e da CSLL................. 6.254 12,3% 7.736 10,5% 23,7%IRPJ e CSLL.................................................. (2.356) (4,6)% (4.168) (5,6)% 76,9%Lucro antes da Participação<strong>de</strong>Minoritários.............................................. 3.898 7,7% 3.568 4,8% (8,5)%Participações <strong>de</strong> Minoritários......................... (697) (1,4)% (1.542) (2,1)% 121,2%Lucro Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício......................... 3.201 6,3% 2.026 2,7% (36,7)%(1) Análise vertical.(2) Análise horizontal.Nos títulos abaixo, as expressões “em 2004” e “em 2005” referem-se aos sal<strong>do</strong>s e índices apura<strong>do</strong>s pelaCompanhia nos exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005,respectivamente.Receita Operacional BrutaA receita operacional bruta atingiu R$78.921 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 50,5% em comparação com a receitaoperacional bruta <strong>de</strong> R$52.452 mil em 2004. Tal acréscimo <strong>de</strong>ve-se, principalmente, ao aumento da receita <strong>de</strong>incorporação imobiliária, resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong>s lançamentos e da comercialização <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s resi<strong>de</strong>nciais.A receita operacional bruta da Companhia tinha a seguinte composição em 2004 e 2005:Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>R$ milhares 2004 2005Receita Operacional Bruta.................................................................. 52.452 78.921Receita <strong>de</strong> Incorporação e Venda <strong>de</strong> Imóveis ........................................ 51.070 74.124Receita <strong>de</strong> Construção e Prestação <strong>de</strong> Serviços ..................................... 1.382 4.797Receita <strong>de</strong> Incorporação e Venda <strong>de</strong> ImóveisA receita <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis atingiu R$74.124 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 45,1% emcomparação com a receita <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis <strong>de</strong> R$51.070 mil em 2004. Esse aumento explicase,principalmente, pelo aumento das vendas no mesmo perío<strong>do</strong>, bem como pela maior apropriação <strong>de</strong> receitas<strong>do</strong>s empreendimentos já comercializa<strong>do</strong>s e em construção.A tabela a seguir apresenta a evolução física e financeira <strong>do</strong>s empreendimentos imobiliários da Companhia e suarespectiva apropriação <strong>de</strong> receita:72


Empreendimento (1)Ano <strong>do</strong>LançamentoÁrea ÚtilTotal (emEvolução FinanceiraAcumulada em 31 <strong>de</strong>Dezembro <strong>de</strong>Percentual Vendi<strong>do</strong>Acumula<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong>Dezembro <strong>de</strong>Receita Apropriada<strong>do</strong> ExercícioEncerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>Percentual daCompanhia noEmpreendimentom²) 2004 2005 2004 2005 2004 2005 2005(em %) (em %) (em milhares <strong>de</strong> R$) (em %)Horizons............................. 2003 30.940 31,1% 72,8% 74,2% 86,5% 12.725 24.424 50,0%Azuli .................................. 2003 12.051 34,3% 78,4% 77,1% 85,4% 4.173 7.291 50,0%Icon.................................... 2003 8.419 39,2% 81,4% 54,6% 79,0% 1.828 7.070 50,0%Reserva Granja Julieta........ 2004 61.380 0,0% 35,2% 0,0% 60,8% – 5.915 15,0%The View ........................... 2005 15.663 0,0% 30,5% 0,0% 44,4% – 4.680 55,0%Win<strong>do</strong>w ............................. 2004 11.027 0,0% 39,2% 0,0% 65,8% – 4.571 50,0%Terra Vitris......................... 2005 10.600 0,0% 21,6% 0,0% 63,5% – 4.399 100,0%Morumbi Trend.................. 2002 7.572 100,0% 100,0% 69,0% 91,0% 3.836 3.449 50,0%Signum............................... 2003 8.953 79,0% 100,0% 96,7% 100,0% 6.831 3.113 50,0%Personale............................ 2004 6.941 18,5% 51,0% 38,8% 60,4% 738 2.373 50,0%Horto <strong>do</strong> Ypê ..................... 2002 9.661 90,2% 100,0% 56,5% 88,9% 2.377 2.304 50,0%Actualite............................. 2002 3.778 100,0% 100,0% 98,8% 100,0% 3.415 820 100,0%Immaginare ........................ 2003 4.035 100,0% 100,0% 97,4% 100,0% 8.445 619 100,0%Qualis................................. 2001 4.049 100,0% 100,0% 94,3% 100,0% 3.391 503 50,0%Mercure.............................. 2000 4.284 100,0% 100,0% 99,3% 97,8% 1.652 50 40,0%Subtotal............................. 49.411 71.581Demais ............................... 1.659 2.543Total .................................. 51.070 74.124(1)Em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> valor da receita apropriada no exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005.Receita <strong>de</strong> Construção e Prestação <strong>de</strong> ServiçosA receita <strong>de</strong> construção e prestação <strong>de</strong> serviços atingiu R$4.797 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 247,1% emcomparação com a receita <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> R$1.382 mil em 2004. Esse aumentoexplica-se, principalmente, pelo aumento da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> construção, reflexo <strong>do</strong> aumento daquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obras no perío<strong>do</strong>.Impostos sobre Serviços e ReceitasOs impostos sobre serviços e receitas atingiram R$5.017 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 221,6% em comparação com osimpostos sobre serviços e receitas <strong>de</strong> R$1.560 mil em 2004. Esse aumento explica-se, principalmente, pelocrescimento das receitas <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> construção, bem como pelo aumento nos recebimentos <strong>de</strong>clientes <strong>de</strong> incorporação imobiliária no perío<strong>do</strong>, com direto impacto no pagamento <strong>do</strong> PIS e da COFINS.Receita Operacional LíquidaA receita operacional líquida atingiu R$73.904 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 45,2% em comparação com a receitaoperacional líquida <strong>de</strong> R$50.892 mil em 2004. Esse aumento explica-se, principalmente, pelo aumento na receita<strong>de</strong> incorporação, que cresceu a taxas similares.Custos das Vendas RealizadasOs custos operacionais atingiram R$48.089 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 39,4% em comparação com os custosoperacionais <strong>de</strong> R$34.487 mil em 2004. Esse aumento explica-se também pelo acréscimo nas receitas <strong>de</strong>incorporação, e tem um crescimento compatível com o crescimento das receitas, resultan<strong>do</strong> em uma margem bruta <strong>de</strong>34,9% em 2005, levemente superior à margem bruta <strong>de</strong> 32,2% verificada em 2004.Lucro BrutoO lucro bruto atingiu R$25.815 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 57,4% em comparação com o lucro bruto <strong>de</strong>R$16.405 mil em 2004. Esse aumento explica-se, principalmente, pelo crescimento da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>incorporação, bem como pela manutenção das margens brutas em relação ao perío<strong>do</strong> anterior.73


Receitas e Despesas OperacionaisAs receitas e <strong>de</strong>spesas operacionais atingiram R$18.079 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 78,1% em comparação com asreceitas e <strong>de</strong>spesas operacionais <strong>de</strong> R$10.151 mil em 2004. Esse aumento explica-se, principalmente, peloacréscimo nas <strong>de</strong>spesas comerciais, bem como pelo impacto negativo <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> financeiro, conforme explica<strong>do</strong>em mais <strong>de</strong>talhes abaixo.Despesas ComerciaisAs <strong>de</strong>spesas comerciais atingiram R$7.070 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 127,1% em comparação com as <strong>de</strong>spesascomerciais <strong>de</strong> R$3.113 mil em 2004. Esse aumento <strong>de</strong>ve-se aos maiores gastos <strong>de</strong> lançamento incorri<strong>do</strong>s pelaCompanhia em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> sua abordagem comercial mais agressiva. Tal abordagem foi necessária paragarantir a ampliação das vendas no mesmo perío<strong>do</strong>.Despesas Gerais e AdministrativasAs <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas atingiram R$7.051 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 39,3% em comparação com as<strong>de</strong>spesas gerais e administrativas <strong>de</strong> R$5.061 mil em 2004. Esse aumento explica-se, principalmente, pelocrescimento <strong>do</strong>s gastos <strong>de</strong> custeio da estrutura da Companhia no perío<strong>do</strong>, especialmente no que tange a gastos compessoal, e é <strong>de</strong>corrência também <strong>do</strong> aumento da ativida<strong>de</strong> da Companhia.Resulta<strong>do</strong> FinanceiroO resulta<strong>do</strong> financeiro líqui<strong>do</strong> atingiu um valor negativo <strong>de</strong> R$4.232 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 144,5% emcomparação com o resulta<strong>do</strong> financeiro negativo <strong>de</strong> R$1.731 mil em 2004. Esse aumento explica-se,principalmente, por um aumento no endividamento líqui<strong>do</strong> da Companhia no perío<strong>do</strong> para fazer frente a partedas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento e para suprir parte <strong>do</strong> <strong>de</strong>scasamento <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong>s lançamentosimobiliários <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, concentra<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> semestre.Outras Receitas (Despesas) OperacionaisAs outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais atingiram um valor positivo <strong>de</strong> R$274 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong>R$520 mil em comparação com as outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais negativas <strong>de</strong> R$246 mil em 2004.Essa variação <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> ganhos na participação na ABC Desenvolvimento Imobiliário Ltda. em 2005,compara<strong>do</strong> com uma perda por participação na mesma empresa em 2004.Lucro OperacionalO lucro operacional foi <strong>de</strong> R$7.736 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 23,7% em comparação o lucro operacional <strong>de</strong> R$6.254mil em 2004. Esse aumento <strong>de</strong>corre das alterações explicadas nos itens anteriores.Despesas Não Operacionais LíquidasAs <strong>de</strong>spesas não operacionais líquidas foram R$0,00 em 2005, assim como em 2004.IRPJ e CSLLO valor total <strong>de</strong> IRPJ e CSLL atingiu R$4.168 mil em 2005, aumentan<strong>do</strong> 76,9% em comparação com o valortotal <strong>de</strong> IRPJ e CSLL <strong>de</strong> R$2.356 mil em 2004. Esse aumento explica-se, principalmente, pelo reconhecimento<strong>de</strong> receita <strong>de</strong> empreendimentos.74


Participação <strong>de</strong> MinoritáriosA participação <strong>de</strong> minoritários teve um impacto negativo <strong>de</strong> R$1.542 mil em 2005, varian<strong>do</strong> em 121,2%comparativamente à participação <strong>de</strong> minoritários negativa <strong>de</strong> R$697 mil observada em 2004. Essa variaçãoexplica-se, principalmente, pelo aumento das <strong>de</strong>mais participações <strong>do</strong>s sócios na carteira da Companhia pelosempreendimentos lança<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong>.Lucro Líqui<strong>do</strong>O lucro líqui<strong>do</strong> atingiu R$2.026 mil em 2005, diminuin<strong>do</strong> 36,7% em comparação com o lucro líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong>R$3.201 mil em 2004. Essa diminuição explica-se, principalmente, pelo acréscimo das <strong>de</strong>spesas operacionais,mais especificamente as <strong>de</strong>spesas comerciais e financeiras.Análise das Demonstrações <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s Consolida<strong>do</strong>s da Companhia Relativas ao Exercício SocialEncerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 Comparadas com as Demonstrações <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s Consolida<strong>do</strong>sda Companhia Relativas ao Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2005A tabela a seguir apresenta as informações <strong>de</strong> nossa <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s para os exercícios encerra<strong>do</strong>sem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 e 2006, respectivamente:Var. % (2)R$ milhares Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>2005 % Total (1) 2006 % Total (1) 2006/2005Receita Operacional Bruta............................... 78.921 106,8% 215.405 104,8% 172,9%Receita <strong>de</strong> Incorporação eVenda <strong>de</strong> Imóveis ........................................... 74.124 100,3% 203.179 98,9% 174,1%Receita <strong>de</strong> Construção ePrestação <strong>de</strong> Serviços...................................... 4.797 6,5% 12.226 6,0% 154,9%Deduções <strong>de</strong> Receita Bruta ................................. (5.017) (6,8)% (9.955) (4,8)% 98,4%Receita Operacional Líquida ........................... 73.904 100,0% 205.450 100,0% 178,0%Custos das Vendas Realizadas ............................ (48.089) (65,1)% (130.903) (63,7)% 172,2%Lucro Bruto....................................................... 25.815 34,9% 74.547 36,3% 188,8%Receitas e Despesas Operacionais.................... (18.079) (24,5)% (43.761) (21,3)% 142,1%Despesas Comerciais .......................................... (7.070) (9,6)% (17.342) (8,4)% 145,3%Despesas Gerais e Administrativas ..................... (7.051) (9,5)% (22.192) (10,8)% 214,7%Despesas Financeiras .......................................... (6.575) (8,9)% (9.925) (4,8)% 51,0%Receitas Financeiras............................................ 2.343 3,2% 7.528 3,7% 221,3%Outras Receitas (Despesas) Operacionais ........... 274 0,4% (1.830) (0,9)% n/aLucro Operacional............................................ 7.736 10,5% 30.786 15,0% 298,0%Despesas Não Operacionais Líquidas ................. – 0,0% (168) (0,1)% n/aLucro antes <strong>do</strong> IRPJ e da CSLL...................... 7.736 10,5% 30.618 14,9% 295,8%IRPJ e CSLL....................................................... (4.168) (5,6)% (2.342) (1,1)% (43,8)%Lucro antes da Participação<strong>de</strong> Minoritários.............................................. 3.568 4,8% 28.276 13,8% 692,5%Participações <strong>de</strong> Minoritários.............................. (1.542) (2,1)% (5.877) (2,9)% 281,1%Lucro Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício.............................. 2.026 2,7% 22.399 10,9% 1.005,6%(1)Análise vertical.(2) Análise horizontal.Nos títulos abaixo, as expressões “em 2006” e “em 2005” referem-se aos sal<strong>do</strong>s e índices apura<strong>do</strong>s pelaCompanhia nos exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005,respectivamente.Receita Operacional BrutaA receita operacional bruta atingiu R$215.405 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> 172,9% em comparação com a receitaoperacional bruta <strong>de</strong> R$78.921 mil em 2005. Esse resulta<strong>do</strong> foi conseqüência <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> vendasem 2006, resultante <strong>do</strong> maior volume <strong>de</strong> lançamentos realiza<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> ano.75


A receita operacional bruta da Companhia tinha a seguinte composição em 2005 e 2006:Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>R$ milhares 2005 2006Receita Operacional Bruta........................................................... 78.921 215.405Receita <strong>de</strong> Incorporação e Venda <strong>de</strong> Imóveis ................................. 74.124 203.179Receita <strong>de</strong> Construção e Prestação <strong>de</strong> Serviços .............................. 4.797 12.226Receita <strong>de</strong> Incorporação e Venda <strong>de</strong> ImóveisA receita <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis atingiu R$203.179 mil em 2006, um aumento <strong>de</strong> 174,1% emcomparação com a receita <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis <strong>de</strong> R$74.124 mil em 2005. Esse aumento explica-se,principalmente, pelo aumento na comercialização <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s em 2006, bem como pelo reconhecimento <strong>de</strong> receitapor andamento <strong>de</strong> obra <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s comercializadas nos anos anteriores.A tabela a seguir apresenta a evolução física e financeira <strong>do</strong>s empreendimentos imobiliários da Companhia e suarespectiva apropriação <strong>de</strong> receita:Ano <strong>do</strong>LançamentoReceita Apropriada <strong>do</strong>Exercício Encerra<strong>do</strong>em31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>ÁreaÚtilTotalEvolução FinanceiraAcumulada em 31 <strong>de</strong>Dezembro <strong>de</strong>Percentual Vendi<strong>do</strong>Acumula<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong>Dezembro <strong>de</strong>(em m²) 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2006Percentual daCompanhia noEmpreendimentoEmpreendimento (1)(em %) (em %) (em milhares <strong>de</strong> R$) (em %)Campo Belíssimo ...................... 2006 45.070 0,0% 39,7% 0,0% 68,0% – 41.988 70,5%Horizons.................................... 2003 30.940 72,8% 100,0% 86,5% 98,5% 24.424 24.291 50,0%Club Park Santana..................... 2005 32.321 0,0% 33,2% 0,0% 99,3% – 22.677 50,0%Duo ........................................... 2005 37.475 0,0% 43,8% 0,0% 66,0% – 15.113 25,0%Reserva Granja Julieta............... 2004 61.380 35,2% 68,4% 60,8% 73,3% 5.915 9.235 15,0%The View .................................. 2005 15.663 30,5% 56,1% 44,4% 64,5% 4.680 8.584 45,0%Win<strong>do</strong>w .................................... 2004 11.027 39,2% 76,2% 65,8% 94,6% 4.571 8.346 49,9%Vitá ........................................... 2005 20.420 0,0% 31,7% 0,0% 88,7% – 8.076 50,0%Wingfield .................................. 2006 9.362 0,0% 32,7% 0,0% 76,1% – 7.802 100,0%Terra Vitris................................ 2005 10.600 21,6% 46,1% 63,5% 89,9% 4.399 7.557 50,0%Breeze ....................................... 2005 13.526 0,0% 39,8% 0,0% 78,9% – 7.356 50,0%Iluminatto.................................. 2006 9.780 0,0% 25,4% 0,0% 79,2% – 6.445 100,0%Plaza Mayor .............................. 2006 57.712 0,0% 21,4% 0,0% 15,7% – 5.696 75,0%Icon........................................... 2003 8.419 81,4% 100,0% 79,0% 93,2% 7.070 4.892 50,0%Azuli ......................................... 2003 12.051 78,4% 100,0% 85,4% 90,6% 7.291 4.792 50,0%Personale................................... 2004 6.941 51,0% 100,0% 60,4% 58,2% 2.373 3.717 50,0%Inspiratto................................... 2006 12.797 0,0% 34,0% 0,0% 26,2% – 3.697 100,0%Particolare ................................. 2006 25.390 0,0% 33,0% 0,0% 59,3% – 3.031 15,0%Vida Viva Mooca ...................... 2006 11.205 0,0% 29,0% 0,0% 38,0% – 2.857 100,0%Ecolife Cida<strong>de</strong> Universitária ..... 2005 12.415 0,0% 23,8% 0,0% 87,3% – 2.153 40,0%Boulevard São Francisco........... 2006 25.423 0,0% 18,8% 0,0% 16,8% – 1.793 100,0%Horto <strong>do</strong> Ypê ............................ 2002 9.661 100,0% 100,0% 88,9% 100,0% 2.304 1.502 50,0%Morumbi Trend......................... 2002 7.572 100,0% 100,0% 91,0% 98,8% 3.449 793 50,0%Vida Viva Tatuapé .................... 2006 10.514 0,0% 23,2% 0,0% 9,0% – 497 100,0%Reserva <strong>do</strong> Bosque.................... 2006 16.527 0,0% 29,0% 0,0% 43,8% – 289 50,0%Subtotal.................................... 66.476 203.179Demais...................................... 7.648 –Total ......................................... 74.124 203.179(1)Em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> valor da receita apropriada no exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Receita <strong>de</strong> Construção e Prestação <strong>de</strong> ServiçosA receita <strong>de</strong> construção e prestação <strong>de</strong> serviços atingiu R$12.226 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> 154,9% emcomparação com a receita <strong>de</strong> construção e prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> R$4.797 mil em 2005. Esse aumento resultatambém <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> vendas, nesse caso liga<strong>do</strong> ao maior volume <strong>de</strong> obras em andamento.76


Impostos Sobre Serviços e ReceitasOs impostos sobre serviços e receitas atingiram R$9.955 mil em 2006, um aumento <strong>de</strong> 98,4% em comparaçãocom os impostos sobre serviços e receitas <strong>de</strong> R$5.017 mil em 2005. Esse aumento é resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> aumento dareceita bruta <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> e conseqüente tributação da receita. Entretanto, o percentual sobre o faturamento líqui<strong>do</strong><strong>de</strong>ssa conta em 2006 foi <strong>de</strong> 4,8%, contra 6,8% em 2005, e resulta principalmente da opção pelo méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> lucropresumi<strong>do</strong> <strong>de</strong> diversas subsidiárias em 2006, resultan<strong>do</strong> em uma redução na alíquota <strong>de</strong> PIS e COFINS.Receita Operacional LíquidaA receita operacional líquida atingiu R$205.450 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> 178,0% em comparação com areceita operacional líquida <strong>de</strong> R$73.904 mil em 2005. Esse aumento explica-se, principalmente, pelo aumento danossa receita operacional bruta, mais especificamente das receitas <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis.Custos das Vendas RealizadasOs custos das vendas realizadas atingiram R$130.903 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> 172,2% em comparação com oscustos das vendas realizadas <strong>de</strong> R$48.089 mil em 2005. Esse aumento também se explica pelo aumento nareceita <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis.Lucro BrutoO lucro bruto atingiu R$74.547 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> 188,8% em comparação com o lucro bruto <strong>de</strong>R$25.815 mil em 2005. Esse aumento explica-se, principalmente, pelo aumento da receita <strong>de</strong> incorporação evenda <strong>de</strong> imóveis.Receitas e Despesas OperacionaisAs receitas e <strong>de</strong>spesas operacionais atingiram R$43.761 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> 142,1% em comparação comas <strong>de</strong>spesas operacionais <strong>de</strong> R$18.079 mil em 2005. Esse aumento é reflexo, principalmente, <strong>do</strong>s aumentos nas<strong>de</strong>spesas gerais e administrativas e nas <strong>de</strong>spesas comerciais, e são resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> volume das vendas,conforme explica<strong>do</strong> em mais <strong>de</strong>talhes abaixo.Despesas ComerciaisAs <strong>de</strong>spesas comerciais atingiram R$17.342 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> 145,3% em comparação com as <strong>de</strong>spesascomerciais <strong>de</strong> R$7.070 mil em 2005. Esse aumento explica-se, principalmente, pelos gastos com stands <strong>de</strong> vendae campanhas <strong>de</strong> lançamento. O aumento <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>spesas reflete o aumento no volume <strong>de</strong> lançamentos verifica<strong>do</strong>em 2006, lançamentos estes mais concentra<strong>do</strong>s no segun<strong>do</strong> semestre e, portanto, com menor impacto noresulta<strong>do</strong> no mesmo exercício social.Despesas Gerais e AdministrativasAs <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas atingiram R$22.192 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> 214,7% em comparação comas <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas <strong>de</strong> R$7.051 mil em 2005. Esse aumento explica-se, também pelo aumento <strong>do</strong>volume das vendas. Em 2006, adquirimos o ERP da SAP, mudamos <strong>de</strong> se<strong>de</strong> social e contratamos auditoresin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Essas ações, aliadas a novas contratações, ampliaram as <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas emrelação a 2005.Resulta<strong>do</strong> FinanceiroO resulta<strong>do</strong> financeiro líqui<strong>do</strong> atingiu um valor negativo <strong>de</strong> R$2.397 mil em 2006, contra o resulta<strong>do</strong> financeirolíqui<strong>do</strong> negativo <strong>de</strong> R$4.232 mil em 2005. Essa redução explica-se, principalmente, pelo impacto <strong>do</strong> aporte <strong>de</strong> capital<strong>do</strong> Spinnaker Capital ocorri<strong>do</strong> em março <strong>de</strong> 2006, no valor <strong>de</strong> R$71.949 mil, com mudança na composição <strong>de</strong> capitalpróprio e <strong>de</strong> terceiros em 2006, e conseqüentemente, <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> caixa ao longo <strong>do</strong> exercício.77


Outras Receitas (Despesas) OperacionaisAs outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais ficaram negativas em R$1.830 mil em 2006, diminuin<strong>do</strong> em R$2.104mil em comparação com as outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais positivas <strong>de</strong> R$274 mil em 2005. Essavariação explica-se, principalmente, pela provisão <strong>de</strong> R$1.118 mil para pagamento <strong>de</strong> bonificação por resulta<strong>do</strong>saos nossos funcionários.Lucro OperacionalO lucro operacional foi <strong>de</strong> R$30.786 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> 298,0% em comparação o lucro operacional <strong>de</strong>R$7.736 mil em 2005. Esse aumento <strong>de</strong>corre das alterações explicadas nos itens anteriores.Despesas Não Operacionais LíquidasAs <strong>de</strong>spesas não operacionais líquidas foram R$168 mil em 2006. Esse valor <strong>de</strong>corre da perda na integralização<strong>de</strong> capital por conta da capitalização <strong>do</strong> endividamento da Tricity.IRPJ e CSLLO valor total <strong>de</strong> IRPJ e CSLL atingiu R$2.342 mil em 2006, diminuin<strong>do</strong> 43,8% em comparação com o valortotal <strong>de</strong> IRPJ e CSLL <strong>de</strong> R$4.168 mil em 2005. O valor total <strong>de</strong> IRPJ e CSLL em 2006 foi impacta<strong>do</strong>positivamente pela reversão <strong>do</strong> passivo <strong>do</strong> IRPJ e CSLL diferi<strong>do</strong>s, liga<strong>do</strong> à opção pela tributação da empresaCity Projects e sua controlada Evisa segun<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> lucro presumi<strong>do</strong>, fato este sem paralelo em 2005.Participação <strong>de</strong> MinoritáriosA participação <strong>de</strong> minoritários teve um impacto negativo <strong>de</strong> R$5.877 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> em R$4.335 mila participação <strong>de</strong> minoritários negativa <strong>de</strong> R$1.542 mil em 2005. Essa variação explica-se, principalmente, pelocrescimento das ativida<strong>de</strong>s ao longo <strong>de</strong> 2006, apesar <strong>de</strong> um aumento em nossa participação média nos novoslançamentos em comparação a 2005.Lucro Líqui<strong>do</strong>O lucro líqui<strong>do</strong> atingiu R$22.399 mil em 2006, aumentan<strong>do</strong> 1005,6% em comparação com o lucro líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$2.026mil em 2005. Esse aumento explica-se, principalmente, pelo crescimento da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária daCompanhia ao longo <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2006 e já espelha parte <strong>do</strong>s ganhos <strong>de</strong> lucrativida<strong>de</strong> relaciona<strong>do</strong>s ao incremento noreconhecimento das receitas das incorporações imobiliárias.Análise das Demonstrações <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s Consolida<strong>do</strong>s da Companhia Relativas ao Perío<strong>do</strong>s Fin<strong>do</strong>s em30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2007 Comparadas com as Demonstrações <strong>de</strong> Resulta<strong>do</strong>s Consolida<strong>do</strong>s da CompanhiaRelativas ao Perío<strong>do</strong> Fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2006A tabela a seguir apresenta as informações <strong>de</strong> nossa <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s para os perío<strong>do</strong>s fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007, respectivamente:78


R$ milhares Perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Nove Meses Fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2006 % Total (1) 2007 % Total (1) Var. % (2)2007/2006Receita Operacional Bruta.................................... 146.275 104,9% 290.587 105,2% 98,7%Receita <strong>de</strong> Incorporação e Venda <strong>de</strong> Imóveis........... 138.393 99,2% 279.533 101,2% 102,0%Receita <strong>de</strong> Construção e Prestação <strong>de</strong> Serviços........ 7.882 5,7% 11.054 4,0% 40,2%Deduções <strong>de</strong> Receita Bruta ...................................... (6.778) -4,9% (14.325) -5,2% 111,3%Receita Operacional Líquida................................. 139.497 100,0% 276.262 100,0% 98,0%Custos das Vendas Realizadas ................................. (89.005) -63,8% (167.593) -60,7% 88,3%Lucro Bruto............................................................ 50.492 36,2% 108.669 39,3% 115,2%Receitas e Despesas Operacionais......................... (25.223) -18,1% (80.837) -29,3% 220,5%Despesas Comerciais ............................................... (9.317) -6,7% (28.170) -10,2% 202,4%Despesas Gerais e Administrativas .......................... (15.248) -10,9% (30.436) -11,0% 99,6%Despesas Financeiras ............................................... (7.177) -5,1% (18.649) -6,8% 159,8%Receitas Financeiras................................................. 6.716 4,8% 19.402 7,0% 188,9%Outras Receitas (Despesas) Operacionais ................ (197) -0,1% (22.984) -8,3% 1.1567,0%Lucro Operacional................................................. 25.269 18,1% 27.832 10,1% 10,1%Despesas Não Operacionais Líquidas ...................... 79 0,1% 0 0,0% -100,0%Lucro antes <strong>do</strong> IRPJ e da CSLL........................... 25.348 18,2% 27.832 10,1% 9,8%IRPJ e CSLL............................................................ (923) -0,7% (12.384) -4,5% 1.241,7%Lucro antes da Participação<strong>de</strong> Minoritários ....... 24.425 17,5% 15.448 5,6% -36,8%Participações <strong>de</strong> Minoritários................................... (5.455) -3,9% (3.860) -1,4% -29,2%Lucro Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício................................... 18.970 13,6% 11.588 4,2% -38,9%(1)(2)Análise vertical.Análise horizontal.Nos títulos abaixo, as expressões “Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007” e “Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006” referemseaos sal<strong>do</strong>s e índices apura<strong>do</strong>s pela Companhia nos perío<strong>do</strong>s fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 e 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2006, respectivamente.Receita Operacional BrutaA receita operacional bruta atingiu R$290.587 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, aumentan<strong>do</strong> 98,7% emcomparação com a receita operacional bruta <strong>de</strong> R$146.275 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Esseresulta<strong>do</strong> foi conseqüência <strong>do</strong> maior volume <strong>de</strong> empreendimentos lança<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>.A receita operacional bruta da Companhia tinha a seguinte composição no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006 ePerío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007:Perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Nove Meses Fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>R$ milhares 2006 2007Receita Operacional Bruta................................................................... 146.275 290.587Receita <strong>de</strong> Incorporação e Venda <strong>de</strong> Imóveis.......................................... 138.393 279.533Receita <strong>de</strong> Construção e Prestação <strong>de</strong> Serviços....................................... 7.882 11.054Receita <strong>de</strong> Incorporação e Venda <strong>de</strong> ImóveisA receita <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis atingiu R$279.533 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007 PrimeiroSemestre 2007, um aumento <strong>de</strong> 102,0% em comparação com a receita <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis <strong>de</strong>R$138.393 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Esse(a) aumento explica-se, principalmente, pelo aumento nonúmero <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s vendidas em 2007, bem como pela apropriação <strong>de</strong> receita das unida<strong>de</strong>s em construção e dasunida<strong>de</strong>s vendidas em exercícios anteriores.A tabela a seguir apresenta a evolução física e financeira <strong>do</strong>s empreendimentos imobiliários da Companhia e suarespectiva apropriação <strong>de</strong> receita:79


Empreendimento (1)Ano <strong>do</strong>LançamentoÁreaÚtilTotalEvolução FinanceiraAcumulada em30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>Percentual Vendi<strong>do</strong>Acumula<strong>do</strong> em30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>Receita Apropriada <strong>do</strong>Perío<strong>do</strong> Fin<strong>do</strong> em30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>Percentual daCompanhia noEmpreendimento(em m²) 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2007(em %) (em %) (em milhares <strong>de</strong> R$) (em %)Alameda da Serra 2007 35.161 – 22,38% – 15,63% – 3.167 80,00%Arts Ibirapuera 2007 7.785 – 50,43% – 27,42% – 6.727 100,00%Breeze Santana 2007 11.181 – 30,82% – 45,45% – 6.126 100,00%Gabrielle 2007 15.159 – 31,05% – 9,15% – 1.705 100,00%L´Essence 2007 44.669 – 21,83% – 2,92% – 267 50,00%Vitá Araguaia 2007 9.371 – 12,30% – 34,69% – 1.019 100,00%Vida Viva Santa Cruz 2007 9.828 – 25,37% – 77,18% – 4.896 100,00%Verte 2007 9.803 – 20,37% – 94,17% – 6.408 100,00%Especiale 2007 5.020 – 42,73% – 45,77% – 4.172 100,00%Vida Viva Vila Maria 2007 8.642 – 16,57% – 65,78% – 2.330 100,00%Le Parc 2007 10.606 – 15,05% – 87,48% – 1.705 50,00%Vida Viva Freguesia <strong>do</strong> Ó 2007 11.974 – 18,21% – 29,02% – 1.459 100,00%Ten<strong>de</strong>nce 2007 16.603 – 8,38% – 61,43% – 747 50,00%The Gift 2007 77.618 – 43,42% – 36,89% – 18.306 50,00%In Cittá 2007 13.827 – 39,25% – 53,02% – 10.297 100,00%Concetto 2007 7.078 – 27,64% – 98,07% – 6.382 100,00%Boulevard São Francisco 2006 25.423 – 31,83% – 47,55% – 7.495 100,00%Vida Viva Tatuapé 2006 10.514 – 22,90% – 78,32% – 4.239 100,00%Reserva <strong>do</strong> Bosque 2006 16.527 – 19,82% – 59,17% – 2.003 50,00%Wingfield 2006 9,362 – 57,54% – 89,42% – 9.202 100,00%Iluminatto 2006 9.780 – 30,23% – 100,00% – 6.415 100,00%Plaza Mayor 2006 57.712 – 25,45% – 87,49% – 33.052 75,00%Inspiratto 2006 12.797 – 43,44% – 82,90% – 12.408 100,00%Particolare 2006 25.390 – 42,00% - 84,90% – 2.723 15,00%Vida Viva Moóca 2006 11.205 – 27,69% 53,92% 74,01% - 2.842 100,00%Campo Belíssimo 2006 45.070 38,79% 46,47% 97,90% 84,94% 32.353 22.022 70,46%Club Park Santana 2005 32.321 24,78% 70,95% 86,81% 99,63% 19.176 16.471 50,00%Ecolife Cida<strong>de</strong> Universitária 2005 12.415 19,80% 68,27% 47,35% 89,18% 1.782 4.518 40,00%Duo 2005 37.475 38,61% 73,07% 62,10% 87,23% 8.972 17.579 25,00%The View 2005 15.663 45,90% 87,98% 87,58% 79,26% 5.726 12.869 45,00%Vitá 2005 20.420 25,77% 64,72% 88,58% 99,57% 6.391 11.415 50,00%Terra Vitris 2005 10.600 32,95% 83,68% 75,38% 98,71% 5.451 7.606 50,00%Breeze 2005 13.526 34,39% 67,79% 69,01% 96,11% 6.053 8.690 50,00%Reserva Granja Julieta 2004 61.380 56,49% 100,00% 92,97% 82,50% 5.833 10.828 15,00%Win<strong>do</strong>w 2004 11.027 64,62% 100,00% 58,22% 98,73% 6.094 5.110 49,90%Personale 2004 6.941 90,03% 100,00% 97,00% 69,43% 2.847 1.355 50,00%Horizons 2003 30.940 100,00% 100,00% 91,52% 100,00% 24.066 1.125 50,00%Icon 2003 8.419 100,00% 100,00% 89,58% 96,61% 4.413 353 50,00%Azuli 2003 12.051 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 4.516 1.665 50,00%Horto <strong>do</strong> Ypê 2002 9,661 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 1.501 – 50,00%Morumbi Trend 2002 7.572 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 732 4.518 50,00%Subtotal.................................... 135.906 277.698Demais ...................................... 2.487 1.835Total ......................................... 138.393 279.533(1)Em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> valor da receita apropriada no perío<strong>do</strong> fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Receita <strong>de</strong> Construção e Prestação <strong>de</strong> ServiçosA receita <strong>de</strong> construção e prestação <strong>de</strong> serviços atingiu R$11.054 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007,aumentan<strong>do</strong> 40,2% em comparação com a receita <strong>de</strong> construção e prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> R$7.882 mil noPerío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Esse(a) aumento resulta <strong>do</strong> aumento no volume <strong>de</strong> vendas, em razão <strong>do</strong>aumento na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> empreendimentos em construção.80


Impostos Sobre Serviços e ReceitasOs impostos sobre serviços e receitas atingiram R$14.325 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, um aumento<strong>de</strong> 111,3% em comparação com os impostos sobre serviços e receitas <strong>de</strong> R$6.778 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses<strong>de</strong> 2006. Esse aumento é resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> nossa receita bruta no perío<strong>do</strong>, o que ocasionou a maiorincidência <strong>de</strong> impostos. Percentualmente, em relação à nossa receita operacional líquida, os impostos atingiram5,2% em no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007 contra 4,9% no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006.Receita Operacional LíquidaA receita operacional líquida atingiu R$276.262 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, aumentan<strong>do</strong> 98,0% emcomparação com a receita operacional líquida <strong>de</strong> R$139.497 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Esseaumento explica-se, principalmente, pelo aumento da nossa receita operacional bruta, em razão <strong>do</strong> aumento dareceita <strong>de</strong> incorporação e <strong>do</strong> número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s vendidas no perío<strong>do</strong>.Custos das Vendas RealizadasOs custos das vendas realizadas atingiram R$167.593 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, aumentan<strong>do</strong>88,3% em comparação com os custos das vendas realizadas <strong>de</strong> R$89.005 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006.Esse aumento também se explica pelo aumento no nosso faturamento <strong>de</strong> empreendimentos lança<strong>do</strong>s no ano <strong>de</strong>2007.Lucro BrutoO lucro bruto atingiu R$108.669 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, aumentan<strong>do</strong> 115,2% em comparaçãocom o lucro bruto <strong>de</strong> R$50.492 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Esse aumento explica-se, principalmente,pelo aumento da nossa receita com empreendimentos imobiliários e vendas <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s.Receitas e Despesas OperacionaisAs receitas e <strong>de</strong>spesas operacionais atingiram R$80.837 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, aumentan<strong>do</strong>220,5% em comparação com as <strong>de</strong>spesas operacionais <strong>de</strong> R$25.223 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Esseaumento é reflexo, principalmente, das <strong>de</strong>spesas incorridas com o procedimento <strong>de</strong> oferta pública <strong>de</strong> ações daCompanhia, realizada em março <strong>de</strong> 2007, bem como <strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas,além <strong>do</strong> aumento das <strong>de</strong>spesas comerciais resultante <strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s vendidas.Despesas ComerciaisAs <strong>de</strong>spesas comerciais atingiram R$28.170 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, aumentan<strong>do</strong> 202,4%% emcomparação com as <strong>de</strong>spesas comerciais <strong>de</strong> R$9.317 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Esse aumentoexplica-se, principalmente, pelo custos incorri<strong>do</strong>s com estan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vendas e campanhas <strong>de</strong> lançamentos. Nossoaumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas comerciais reflete o maior número <strong>de</strong> lançamentos em 2007.Despesas Gerais e AdministrativasAs <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas atingiram R$30.436 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, aumentan<strong>do</strong>99,6% em comparação com as <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas <strong>de</strong> R$15.248 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong>2006. Esse aumento ocorreu <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao ganho <strong>de</strong> escala das nossas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas, em razão danecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fortalecimento <strong>de</strong> nossa estrutura para suportar o nosso crescimento previsto para o ano <strong>de</strong> 2007 eseguintes.Resulta<strong>do</strong> FinanceiroO resulta<strong>do</strong> financeiro líqui<strong>do</strong> atingiu um valor positivo <strong>de</strong> R$753 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, contrao resulta<strong>do</strong> financeiro líqui<strong>do</strong> negativo <strong>de</strong> R$461 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Essa redução explica-81


se, principalmente, pelo gran<strong>de</strong>s investimentos financeiros realiza<strong>do</strong>s em razão <strong>do</strong>s recursos capta<strong>do</strong>s com aoferta pública <strong>de</strong> ações da Companhia realizada em março <strong>de</strong> 2007.Outras Receitas (Despesas) OperacionaisAs outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais ficaram atingiram R$22.984 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007,aumentan<strong>do</strong> em R$22.787 mil em comparação com as outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais <strong>de</strong> R$197 mil noPerío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Essa variação explica-se, principalmente, pelo custos incorri<strong>do</strong>s com a ofertapública <strong>de</strong> ações da Companhia, realizada em março <strong>de</strong> 2007, que atingiu a quantia <strong>de</strong> R$22.300 mil.Lucro OperacionalO lucro operacional foi <strong>de</strong> R$27.832 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, aumentan<strong>do</strong> 10,1% em comparação olucro operacional <strong>de</strong> R$25.269 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Esse aumento <strong>de</strong>corre das alteraçõesexplicadas nos itens anteriores.Despesas Não Operacionais LíquidasAs <strong>de</strong>spesas na operacionais líquidas foram R$0,00 no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, diminuin<strong>do</strong> 100% emcomparação as <strong>de</strong>spesas não operacionais <strong>de</strong> R$79 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006.IRPJ e CSLLO valor total <strong>de</strong> IRPJ e CSLL atingiu R$12.384 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, aumentan<strong>do</strong> 1.241,7%em comparação com o valor total <strong>de</strong> IRPJ e CSLL <strong>de</strong> R$923 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. O valortotal <strong>de</strong> IRPJ e CSLL no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007 foi impacta<strong>do</strong> negativamente pelo aumento da receitaoperacional <strong>de</strong> 2007.Participação <strong>de</strong> MinoritáriosA participação <strong>de</strong> minoritários teve um impacto negativo <strong>de</strong> R$1.595 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007,diminuin<strong>do</strong> em R$3.860 mil a participação <strong>de</strong> minoritários negativa <strong>de</strong> R$5.455 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses<strong>de</strong> 2006. Essa variação explica-se, principalmente,pela diminuição da participação média <strong>de</strong> terceiros nosresulta<strong>do</strong>s reconheci<strong>do</strong>s em 2007, em comparação a 2006.Lucro Líqui<strong>do</strong>O lucro líqui<strong>do</strong> atingiu um resulta<strong>do</strong> positivo <strong>de</strong> R$11.588 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, em razão das<strong>de</strong>spesas incorridas com a oferta pública <strong>de</strong> ações da Companhia, realizada em março <strong>de</strong> 2007. O lucro líqui<strong>do</strong>ajusta<strong>do</strong> (excluin<strong>do</strong> as <strong>de</strong>spesas com a abertura <strong>de</strong> nosso capital) foi <strong>de</strong> R$ 34.239 mil, aumentan<strong>do</strong> 80,5% emcomparação com o lucro líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$18.970 mil no Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2006. Esse(a) aumento explica-se,principalmente, pelo crescimento nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários durante 2007, refletin<strong>do</strong> parte<strong>do</strong> nosso faturamento com a valorização incorrida no setor imobiliário.Liqui<strong>de</strong>z e Recursos <strong>de</strong> CapitalAs nossas principais fontes <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z <strong>de</strong>rivam <strong>do</strong> caixa gera<strong>do</strong> pelas nossas operações e, quan<strong>do</strong> necessário, <strong>de</strong>empréstimos, que po<strong>de</strong>m ser garanti<strong>do</strong>s pelos recebíveis <strong>do</strong>s nossos clientes. O financiamento e a administração<strong>do</strong> nosso fluxo <strong>de</strong> caixa são cruciais em uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> longo prazo como a <strong>de</strong> incorporação imobiliária.Conseguimos financiar nossas ativida<strong>de</strong>s pre<strong>do</strong>minantemente com o produto da venda das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nossosempreendimentos imobiliários. O financiamento com recursos próprios foi possibilita<strong>do</strong> pelos nossos eleva<strong>do</strong>síndices <strong>de</strong> lucrativida<strong>de</strong> e porque, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, utilizamos algumas estratégias para reduzir o montante <strong>de</strong>fluxo <strong>de</strong> caixa exigi<strong>do</strong> para cada empreendimento, tais como (i) parcerias com outros incorpora<strong>do</strong>res; e (ii)financiamento da totalida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> parte <strong>do</strong> preço <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> terrenos, mediante outorga, ao ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r <strong>do</strong>terreno, <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> empreendimento imobiliário a ser construí<strong>do</strong> no respectivo terreno ou <strong>de</strong> um percentual<strong>do</strong> produto da venda das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> mesmo empreendimento. Quan<strong>do</strong> necessário, contratamos financiamentos82


à produção ou empréstimos para capital <strong>de</strong> giro que po<strong>de</strong>m ser garanti<strong>do</strong>s pelos recebíveis <strong>de</strong> nossos clientesanteriores à entrega <strong>do</strong>s empreendimentos. Após a entrega, buscamos alternativas financeiras para securitizaçãoda carteira, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> venda <strong>de</strong> recebíveis, contratação <strong>de</strong> empréstimos garanti<strong>do</strong>s pela carteira à receberou emissões lastreadas pelos direitos creditórios no merca<strong>do</strong> local.Acreditamos que essas fontes continuarão sen<strong>do</strong> suficientes para aten<strong>de</strong>r às nossas atuais necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>recursos, que incluem capital <strong>de</strong> giro, capital <strong>de</strong> investimento, amortização <strong>de</strong> empréstimos e pagamento <strong>de</strong>divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s.Avaliamos, <strong>de</strong> tempos em tempos, novas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos, tanto diretamente quanto através dasnossas Subsidiárias ou em parceria com outras incorpora<strong>do</strong>ras, e po<strong>de</strong>mos financiar tais investimentos com onosso caixa e disponibilida<strong>de</strong>s, com o caixa gera<strong>do</strong> pelas nossas operações, com a captação <strong>de</strong> dívidas, comaporte <strong>de</strong> capital ou pela combinação <strong>de</strong> quaisquer <strong>de</strong>sses méto<strong>do</strong>s.Fontes e Usos <strong>de</strong> RecursosContamos principalmente com o fluxo <strong>de</strong> caixa das nossas operações para gerar capital <strong>de</strong> giro e subsidiar asnossas ativida<strong>de</strong>s operacionais e <strong>de</strong> investimentos. Temos obti<strong>do</strong> recursos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> empréstimos ou aportes<strong>de</strong> capital <strong>de</strong> nossos acionistas para financiar nossas operações. O nosso fluxo <strong>de</strong> caixa foi (i) positivo no perío<strong>do</strong><strong>de</strong> nove meses fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, principalmente em <strong>de</strong>corrência da oferta pública <strong>de</strong> ações; (ii)positivo no exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, principalmente em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> subscrição<strong>de</strong> novas ações <strong>de</strong> nossa emissão pelo Spinnaker Capital em 2006, fazen<strong>do</strong> frente aos nossos investimentos emterreno e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> marketing e lançamento; (iii) positivo no exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2005, principalmente em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> mútuo conferi<strong>do</strong> pelos nossos acionistas controla<strong>do</strong>res e da geração <strong>de</strong>caixa <strong>de</strong> parte <strong>do</strong>s empreendimentos lança<strong>do</strong>s anteriormente para fazer frente ao custeio <strong>de</strong> novas obras; e (iv)positivo no exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, principalmente em <strong>de</strong>corrência da geração<strong>de</strong> caixa <strong>do</strong>s empreendimentos em andamento.Temos como política financiar a longo prazo as nossas vendas, sen<strong>do</strong> que na medida em que os lançamentosocorrem, o sal<strong>do</strong> da nossa carteira a receber cresce significativamente. No segmento resi<strong>de</strong>ncial,aproximadamente 10% <strong>do</strong> preço da unida<strong>de</strong> é pago antes da construção, 20% durante a construção e 70% após aconstrução, geralmente ao longo <strong>de</strong> um prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos.Segue abaixo a evolução das nossas contas a receber <strong>de</strong> incorporação e venda <strong>de</strong> imóveis nos perío<strong>do</strong>sindica<strong>do</strong>s:R$ milhares Em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nove Meses Fin<strong>do</strong> em30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2004 2005 2006 2006 2007Empreendimentos Concluí<strong>do</strong>s...................... 13.978 11.777 28.960 38.332 15.418Empreendimentos em Construção ............... 14.037 39.369 107.513 79.039 262.453Receita Apropriada...................................... 31.371 79.813 184.274 122.492 437.641Parcelas Recebidas ...................................... (17.334) (40.444) (76.761) (43.453) (175.188)Sal<strong>do</strong>................................................................ 28.015 51.146 136.473 117.371 277.871Realizável a Longo Prazo ................................ (5.422) (6.087) (52.688) 44.010 110.459Parcela Circulante............................................ 22.593 45.059 83.785 73.361 167.412Desconto <strong>de</strong> Recebíveis................................... (459) (3.829) (3.173) (3.459) (8.626)Provisão para Créditos <strong>de</strong> RealizaçãoDuvi<strong>do</strong>sa ......................................................... (529) (577) (577) (577) (572)Contas a Receber no Ativo Circulante......... 21.605 40.653 80.035 69.325 158.214Relativamente aos valores financia<strong>do</strong>s aos nossos clientes, as contas a receber são, em gran<strong>de</strong> parte, ajustadas daseguinte forma: (i) durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> obras, pelo INCC; e (ii) após a concessão <strong>do</strong> “habite-se”, pela variação<strong>do</strong> índice <strong>de</strong> preços, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% ao ano, apropria<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma pro rata temporis, calcula<strong>do</strong>s pelosistema price <strong>de</strong> amortização.83


Os sal<strong>do</strong>s das contas a receber tiveram a seguinte evolução (antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> recebíveis e <strong>de</strong> provisão para<strong>de</strong>ve<strong>do</strong>res duvi<strong>do</strong>sos), consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se as receitas <strong>de</strong> vendas a apropriar:R$ milhares Em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nove Meses Fin<strong>do</strong>em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2004 2005 2006 2006 2007Circulante .................................................................. 22.593 45.059 83.785 73.361 167.412Longo Prazo .............................................................. 5.422 6.087 52.688 44.010 110.459Sal<strong>do</strong> Reconheci<strong>do</strong> como Contas a Receber.............. 28.015 51.146 136.473 117.371 277.871Sal<strong>do</strong> Reconheci<strong>do</strong> como Adiantamentos <strong>de</strong>Clientes ................................................................ (2.896) (4.843) (7.408) (7.872) (528)Receita <strong>de</strong> Vendas a Apropriar .................................. 47.386 68.881 264.677 187.096 539.456Total <strong>do</strong> Contas a Receber (incluin<strong>do</strong> receita <strong>de</strong>vendas a apropriar)................................................ 72.505 115.184 393.742 296.595 816.799Conforme <strong>de</strong>scrito na seção “Nossas Principais Práticas Contábeis”, apropriamos a receita <strong>de</strong> venda dasunida<strong>de</strong>s vendidas ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> empreendimento. Da mesma forma, reconhecemos oscustos incorri<strong>do</strong>s ao longo <strong>de</strong>sse perío<strong>do</strong> com base no percentual <strong>do</strong> custo incorri<strong>do</strong> em relação às estimativas <strong>do</strong>custo total orça<strong>do</strong>.O quadro abaixo apresenta o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> exercícios futuros <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s já comercializadas, porém ainda nãoapropria<strong>do</strong>.Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nove MesesR$ milharesExercício Social Encerra<strong>do</strong> em31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>Fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>Setembro <strong>de</strong>2005 2006 2007Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas a Apropriar ............................... 68.881 264.677 539.456Custo das Unida<strong>de</strong>s Vendidas a Incorrer .......................... (44.114) (168.666) (330.165)Sal<strong>do</strong> ................................................................................ 24.767 96.011 208.891Os valores apresenta<strong>do</strong>s na tabela acima, em relação ao custo a incorrer das unida<strong>de</strong>s vendidas, representam amelhor estimativa em cada data apresentada e foram utiliza<strong>do</strong>s para <strong>de</strong>terminar o percentual <strong>de</strong> evoluçãofinanceira <strong>do</strong>s empreendimentos em cada data indicada. Tais valores estima<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rão sofrer modificaçõesquan<strong>do</strong> os custos forem efetivamente incorri<strong>do</strong>s e, portanto, os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s empreendimentos po<strong>de</strong>rão diferir<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s. A receita e os custos serão reconheci<strong>do</strong>s ao longo da construção <strong>do</strong>s empreendimentos.A partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007 passamos a medir nossa inadimplência pelos atrasos com mais <strong>de</strong> 90 dias. Deacor<strong>do</strong> com este critério, a inadimplência <strong>do</strong>s nossos clientes alcançou 0,9% <strong>do</strong> nosso sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas a receberem 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007. Os índices <strong>de</strong> inadimplência são diluí<strong>do</strong>s na medida em que retomamos os imóveis<strong>do</strong>s clientes inadimplentes e os comercializamos com terceiros, eliminan<strong>do</strong> ou reduzin<strong>do</strong> eventuais perdas.Em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, a nossa provisão para <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>res duvi<strong>do</strong>sos era <strong>de</strong> R$572 mil, sen<strong>do</strong> que, em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2006 foi <strong>de</strong> R$577 mil.Na medida em que os nossos clientes quitam seus compromissos, os recursos são aloca<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong>financeiro local em um cronograma <strong>de</strong> prazo compatível com o cronograma financeiro da evolução das obras.A<strong>do</strong>tamos também política <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> reservas <strong>de</strong> valor, aplicadas no merca<strong>do</strong>, para eventuaisnecessida<strong>de</strong>s não previstas.EndividamentoVisão GeralQuan<strong>do</strong> julgamos necessário, tomamos empréstimos, preferencialmente através <strong>do</strong> SFH, que oferece taxas <strong>de</strong>juros mais baixas em relação ao merca<strong>do</strong> priva<strong>do</strong>, opções <strong>de</strong> pagamento antecipa<strong>do</strong> e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>transferência da nossa dívida para os nossos clientes. Sempre buscamos restringir ao máximo a nossa exposiçãoa riscos das variações das taxas <strong>de</strong> juros e <strong>de</strong> câmbio.84


Geralmente celebramos contratos <strong>de</strong> financiamento com aval ou fiança <strong>de</strong> nossos controla<strong>do</strong>res indiretos,garantia real <strong>de</strong> hipoteca e, em alguns casos, com caução <strong>de</strong> recebíveis. Atualmente, não pagamos qualquerremuneração aos nossos controla<strong>do</strong>res indiretos com relação à prestação <strong>de</strong> aval ou fiança em nossos contratos<strong>de</strong> empréstimo, entretanto, não po<strong>de</strong>mos assegurar que estas garantias continuarão a ser prestadas sem qualquerremuneração no futuro.A tabela abaixo apresenta a composição <strong>do</strong> nosso endividamento nos perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s:R$ milhares Em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nove MesesFin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2004 2005 2006 2006 2007Empréstimo para Capital <strong>de</strong> Giro ...................................... 1.377 4.181 75.637 2.037 602Cédula <strong>de</strong> Crédito Bancário............................................... – – – – 151.398Empréstimo para Capital <strong>de</strong> Giro Garanti<strong>do</strong> porRecebíveis ......................................................................... 2.939 907 – – –Empréstimo para Crédito Imobiliário ................................ 9.381 14.242 14.021 18.792 33.044Empréstimo para Capital <strong>de</strong> Giro em Moeda Estrangeira.. 5.629 5.177 – – –Empréstimo Ponte em Moeda Estrangeira(conversível em capital <strong>de</strong> Subsidiária) ............................. – 7.916 – 7.351 –Total.................................................................................. 19.326 32.423 89.658 28.180 185.044A tabela abaixo apresenta o cronograma para pagamento da nossa dívida no valor total <strong>de</strong> R$185.044 mil,conforme apura<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007:AnoValor Total (em R$ milhares)2007........................................................................................ 6502008........................................................................................ 22.7912009........................................................................................ 3.2362010........................................................................................ 50.5072011........................................................................................ 53.4682012........................................................................................ 54.392Total....................................................................................... 185.044Para maiores informações sobre as obrigações contratuais da Companhia, vi<strong>de</strong> “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – ContratosRelevantes” e “Informações Sobre Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Financiamento ImobiliárioPara a incorporação <strong>de</strong> certos empreendimentos imobiliários, obtivemos, diretamente ou indiretamente, financiamentojunto ao SFH, a taxas <strong>de</strong> 12% ao ano, acresci<strong>do</strong>s da TR, sen<strong>do</strong> o vencimento entre fevereiro <strong>de</strong> 2008 e abril <strong>de</strong> 2012.Esses financiamentos são garanti<strong>do</strong>s por hipoteca <strong>do</strong>s imóveis e caução <strong>do</strong>s recebíveis <strong>de</strong>correntes das vendas dasunida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s nossos empreendimentos imobiliários. Em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, tínhamos 9 contratos vigentes,perfazen<strong>do</strong> um limite <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> R$180.862 mil, com sal<strong>do</strong> em aberto <strong>de</strong> R$52.107 mil.Análise da Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> PagamentoOs nossos administra<strong>do</strong>res, por meio da análise <strong>do</strong>s seus indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho e da sua geraçãooperacional <strong>de</strong> caixa, enten<strong>de</strong>m que temos condições para honrar as obrigações <strong>de</strong> curto e médio prazo existentesaté a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, bem como continuar expandin<strong>do</strong> nossas operações. De acor<strong>do</strong> com os nossosadministra<strong>do</strong>res, a nossa geração <strong>de</strong> caixa nos confere margem <strong>de</strong> conforto para honrar as nossas obrigações <strong>de</strong>curto e longo prazo.Operações Não Registradas nas Demonstrações FinanceirasAté a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não tínhamos quaisquer passivos ou operações não registra<strong>do</strong>s nas nossas<strong>de</strong>monstrações financeiras para financiar nossas operações. Não possuímos Subsidiárias nas quais <strong>de</strong>temos85


participação majoritária que não estejam incluídas nas nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consolidadas, nempossuímos quaisquer participações em, ou relacionamentos com, quaisquer SPEs que não estejam refletidas nasnossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consolidadas.Avaliação Quantitativa e Qualitativa <strong>do</strong>s Riscos <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong>Estamos expostos a riscos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> advin<strong>do</strong>s <strong>do</strong> curso normal <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s que envolvem,principalmente, mudanças adversas nas taxas <strong>de</strong> juros e na taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>do</strong> Real em relação ao Dólar quevenham a afetar o nosso passivo financeiro.Taxa <strong>de</strong> JurosAs nossas receitas e rentabilida<strong>de</strong> são afetadas pelas mudanças nas taxas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao impacto que taisalterações provocam nas <strong>de</strong>spesas financeiras provenientes <strong>do</strong>s instrumentos <strong>de</strong> dívida com taxas <strong>de</strong> jurosvariáveis, das receitas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contas a receber <strong>de</strong> clientes e das eventuais receitas <strong>de</strong> jurosgeradas a partir <strong>do</strong>s sal<strong>do</strong>s das nossas aplicações financeiras.Captamos recursos a diferentes taxas e in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>res, da mesma forma que conce<strong>de</strong>mos financiamentos paraalguns <strong>de</strong> nossos clientes. O <strong>de</strong>scasamento <strong>de</strong> taxas e prazo entre a nossa captação <strong>de</strong> recursos e osfinanciamentos por nós concedi<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m afetar adversamente o nosso fluxo <strong>de</strong> caixa. Neste senti<strong>do</strong>,constantemente monitoramos e avaliamos o impacto da in<strong>de</strong>xação <strong>de</strong> nossos ativos e passivos. Casoverifiquemos o risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>scasamento <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> seus ativos e passivos, po<strong>de</strong>remos contratar instrumentosfinanceiros <strong>de</strong>rivativos. Os instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos têm como função a proteção contra variaçõesnas taxas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> ativos e passivos.Até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não havíamos contrata<strong>do</strong> nenhuma operação <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos.A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra a nossa exposição a taxas <strong>de</strong> juros e in<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>res <strong>de</strong> financiamentos por nósconcedi<strong>do</strong>s (ativos) e financiamentos, empréstimos e obrigações por nós contraídas (passivos) em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2007:R$ milhares Vencimentos em 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>PrincipalIn<strong>de</strong>xa<strong>do</strong>r Total 2007 2008 2009 20102011Em DianteEmpréstimos e FinanciamentosCrédito Imobiliário.................................................... TR 33.044 18.196 4.800 3.114 - 6.934Capital <strong>de</strong> Giro.......................................................... CDI 602 427 18 122 41 (6)Cédula <strong>de</strong> Crédito Bancário....................................... 151.398 – – – 50.466 100.932Total <strong>de</strong> Empréstimos e Financiamentos ............... 185.044 18.623 4.818 3.236 50.507 107.860Obrigações por Aquisição <strong>de</strong> Terrenos...................... IGP-M 89.589 30.629 7.025 15.671 19.246 17.018Total ......................................................................... 274.633 49.252 11.843 18.907 69.753 124.878Disponibilida<strong>de</strong>s e Aplicações Financeiras ............ 326.101 326.101Caixas e <strong>Banco</strong>s ........................................................ 34.331 34.331 – – – –Aplicações Financeiras.............................................. CDI 291.770 291.770 – – – –Contas a Receber <strong>de</strong> Clientes .................................Contas a Receber (1) .................................................... IGP-M 13.371 3.084 1.174 3.324 2.194 3.595Contas a Receber (1) .................................................... INCC 803.428 101.737 166.068 245.752 108.680 181.191Total <strong>de</strong> Contas a Receber <strong>de</strong> Clientes................... 816.799 104.821 167.242 249.076 110.874 184.786Total ......................................................................... 1.087.013 375.035 167.242 249.076 110.874 184.786(1)Inclui os recebíveis não refleti<strong>do</strong>s nas <strong>de</strong>monstrações financeiras, nos termos da Resolução CFC nº 963/03, na medida em que a construção das unida<strong>de</strong>s está ainda em andamento.86


Risco CambialEm 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 não possuíamos nenhuma dívida ou custos relevantes <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s em Dólares.Como o nosso risco cambial é muito reduzi<strong>do</strong>, não celebramos contratos <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos para administrar talrisco. Entretanto, com a emissão das Debêntures passaremos a estar expostos a um risco cambial. Como medida<strong>de</strong>ste risco <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> com relação à exposição à moeda estrangeira após a emissão das Debêntures, umaumento nas <strong>de</strong>spesas financeiras <strong>de</strong> uma hipotética <strong>de</strong>svalorização <strong>de</strong> R$0,10 <strong>do</strong> Real em relação ao Dólar,po<strong>de</strong> ser quantifica<strong>do</strong> em, aproximadamente, R$2,5 milhões.87


INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR IMOBILIÁRIOConsi<strong>de</strong>rações GeraisA indústria imobiliária brasileira tem um comportamento cíclico influencia<strong>do</strong> pelo cenário macro-econômicointerno, bem como por fatores <strong>de</strong>mográficos e sócio-culturais. A maior disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamentoimobiliário, o crescimento da população e menores taxas <strong>de</strong> juros contribuem para impulsionar a procura porimóveis.Cenário MacroeconômicoVisão GeralO <strong>de</strong>sempenho econômico brasileiro nos últimos anos foi fortemente impacta<strong>do</strong> pela inflação, taxas <strong>de</strong> juros eincertezas quanto à continuida<strong>de</strong> da política econômica.O Brasil apresentou elevadas taxas <strong>de</strong> inflação em diversos perío<strong>do</strong>s da sua história. A inflação e as medidas<strong>de</strong>stinadas a combatê-la resultam normalmente na diminuição da renda da população e, conseqüentemente, daexpansão da ativida<strong>de</strong> econômica. Aumentos nas taxas <strong>de</strong> inflação afetam o merca<strong>do</strong> imobiliário na medida emque reduzem a ativida<strong>de</strong> econômica, o consumo e o investimento.O nível da taxa <strong>de</strong> juros tem forte influência nas <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> consumo das pessoas e nas <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>investimento das empresas. Na medida em que há influência na liqui<strong>de</strong>z <strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> pagamento, o controle dastaxas <strong>de</strong> juros gera efeitos diretos na <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> bens duráveis e <strong>de</strong> consumo e, por conseqüência, na aquisição<strong>de</strong> imóveis.As incertezas em relação à continuida<strong>de</strong> da política econômica quan<strong>do</strong> da eleição presi<strong>de</strong>ncial <strong>de</strong> 2002 causaramelevação da taxa <strong>de</strong> câmbio, geran<strong>do</strong> efeitos negativos na economia como, por exemplo, a elevação abrupta <strong>do</strong>síndices <strong>de</strong> inflação. Para combater esse efeito, o governo fe<strong>de</strong>ral a<strong>do</strong>tou, no início <strong>de</strong> 2003, uma políticamonetária restritiva, elevan<strong>do</strong> as taxas <strong>de</strong> juros e reduzin<strong>do</strong> o volume <strong>de</strong> crédito disponível no merca<strong>do</strong>.Em 2004, com a pressão inflacionária controlada, houve uma redução gradual das taxas <strong>de</strong> juros, geran<strong>do</strong>consequëntemente a ampliação <strong>do</strong> crédito. Porém, em 2005, o governo fe<strong>de</strong>ral mais uma vez a<strong>do</strong>tou uma políticamonetária restritiva para conter o aumento da inflação gera<strong>do</strong> pelo acelera<strong>do</strong> crescimento econômico no anoanterior.As taxas <strong>de</strong> juros voltaram a aumentar, reduzin<strong>do</strong> o volume <strong>de</strong> crédito e o crescimento da ativida<strong>de</strong> econômica.Com efeito, em 2005, a inflação foi controlada e encerrou o ano abaixo <strong>do</strong> nível originalmente estima<strong>do</strong> pelogoverno brasileiro. Além disso, a taxa básica <strong>de</strong> juros caiu <strong>de</strong> 19,5% ao ano em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005 para18,0% ao ano em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>do</strong> mesmo ano. Em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006, a taxa básica <strong>de</strong> juros era <strong>de</strong>14,25% ao ano, e em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 era <strong>de</strong> 11,25% ao ano.Fatores Demográficos, Sócio-Culturais e a Demanda ImobiliáriaO crescimento da população brasileira, a elevada porcentagem <strong>de</strong> jovens, o <strong>de</strong>clínio <strong>do</strong> número <strong>de</strong> habitantes por<strong>do</strong>micílio e a preferência sócio-cultural pela casa própria são elementos combina<strong>do</strong>s que suportam um eleva<strong>do</strong> potencial<strong>de</strong> <strong>de</strong>manda potencial por imóveis resi<strong>de</strong>nciais no Brasil nos próximos <strong>de</strong>z anos.De acor<strong>do</strong> com o IBGE, <strong>de</strong> 1991 até 2000, a população <strong>do</strong> Brasil cresceu <strong>de</strong> 146,8 milhões para 169,8 milhões<strong>de</strong> habitantes, representan<strong>do</strong> uma taxa <strong>de</strong> crescimento anual composta <strong>de</strong> 1,6%. Esse número ultrapassa as taxas<strong>de</strong> crescimento anual composta da população <strong>do</strong>s principais países oci<strong>de</strong>ntais europeus, como Alemanha, ReinoUni<strong>do</strong>, Itália, França e Espanha, com média <strong>de</strong> 0,3% <strong>de</strong> 1990 até 2000, e a taxa <strong>de</strong> crescimento populacional <strong>do</strong>sEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América que foi <strong>de</strong> 1,2% a partir <strong>de</strong> 1990 até 2000, conforme divulga<strong>do</strong> pelo censo norteamericano(US Census Bureau).88


A população jovem <strong>do</strong> Brasil em termos absolutos proporciona um potencial eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda por imóveisnas próximas duas décadas. Em 2000, a população com menos <strong>de</strong> 25 anos representava 49,7% da população total<strong>do</strong> Brasil quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a 35,4% nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América.O gráfico abaixo indica a distribuição populacional brasileira por ida<strong>de</strong>, segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 2000.População em 2000 (milhões <strong>de</strong> indivíduos)+ 8070 - 7460 - 64HomensMulheres50 - 5440 - 4430 - 3520 - 2410 - 140 - 4(10) (8) 8 (6) 6 (4) 4 (2) 2 - 2 4 6 8 10Fonte: IBGE (Censo Populacional <strong>de</strong> 2000).Outro indica<strong>do</strong>r é a diminuição no número <strong>de</strong> habitantes por <strong>do</strong>micílios. Em 1970, o número médio <strong>de</strong> habitantespor <strong>do</strong>micílio era <strong>de</strong> 5,28. Em 2000, esse número caiu para 3,73. A redução <strong>de</strong>u-se principalmente em razão <strong>do</strong><strong>de</strong>clínio no número médio <strong>de</strong> crianças por família.O aumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios com um único indivíduo também contribuiu para a redução da média. Em<strong>de</strong>z anos, a porcentagem <strong>do</strong>s <strong>do</strong>micílios com um único habitante aumentou <strong>de</strong> 6,2% para 8,3% <strong>do</strong> número total<strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios.Ainda, conforme estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pela Fundação João Pinheiro, instituição <strong>de</strong> pesquisa aplicada ligada aoGoverno <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1969, em 2005, o déficit brasileiro era <strong>de</strong> 7,2 milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>shabitacionais, sen<strong>do</strong> que a maioria <strong>do</strong> déficit habitacional concentrava-se nas classes D e E:Região GeográficaDéficit Habitacional por Renda Familiar em SaláriosMínimosAté TrêsTrês aCincoCinco aDezAcima <strong>de</strong>DezDéficit HabitacionalRegional(em milhares <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s)Norte....................................................... 704 81 48 16 849Nor<strong>de</strong>ste.................................................. 2.603 157 66 26 2.851Su<strong>de</strong>ste.................................................... 1.805 269 192 75 2.342Sul........................................................... 532 78 50 19 679Centro-Oeste........................................... 411 47 31 14 502Déficit Habitacional TotalAproxima<strong>do</strong> ...................................... 6.055 632 386 149 7.223Fonte: Estimativas da Fundação João Pinheiro.89


Finalmente, a representativa participação <strong>de</strong> moradias próprias no total <strong>de</strong> moradias no Brasil reflete apreferência sócio-cultural da população brasileira por moradias próprias. Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> IBGE, apesar daelevada taxa <strong>de</strong> juros na década <strong>de</strong> 90, o percentual <strong>de</strong> moradias próprias no total <strong>de</strong> moradias aumentou <strong>de</strong>69,8% para 74,3% <strong>de</strong> 1991 até 2000, enquanto o percentual <strong>de</strong> moradias alugadas diminuiu <strong>de</strong> 16,0% para14,3% e o <strong>de</strong> moradias cedidas (que envolvem a transferência da proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma parte à outra) caiu <strong>de</strong>13,3% para 10,0%.Estima-se que a combinação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s esses fatores <strong>de</strong>verá contribuir para uma sucessiva e contínua <strong>de</strong>manda pornovas moradias no Brasil.Maior Disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> CréditoA construção <strong>de</strong> empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais não crescia <strong>de</strong> maneira significativa ao longo <strong>do</strong>s anos, o que se<strong>de</strong>ve, em parte, à falta <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito no setor da construção. Com a incidência <strong>de</strong> altas taxas <strong>de</strong>juros e escassez <strong>de</strong> financiamentos <strong>de</strong> longo prazo, ocasionou-se uma falta <strong>de</strong> crédito disponível, dificultan<strong>do</strong> ofinanciamento <strong>de</strong> novas residências pela população.Em 2005, particularmente no segun<strong>do</strong> semestre <strong>do</strong> ano, o setor imobiliário apresentou sinais <strong>de</strong> aquecimento. Deacor<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> BACEN, o financiamento para o setor cresceu 60% em relação a 2004, crescimento estegera<strong>do</strong> principalmente por medidas <strong>do</strong> BACEN que exigiram que os bancos aumentassem o volume <strong>de</strong> suascarteiras <strong>de</strong> crédito imobiliário, e <strong>de</strong> nova regulamentação em benefício <strong>do</strong>s cre<strong>do</strong>res.Ainda com base em da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> BACEN, o volume <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> imóveis resi<strong>de</strong>nciais, no primeirotrimestre <strong>de</strong> 2006, foi 74% maior <strong>do</strong> que no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano anterior, e, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 12 meses fin<strong>do</strong> em28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, o volume <strong>de</strong> financiamento hipotecário foi 67% maior <strong>do</strong> que o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 12 mesesfin<strong>do</strong> em 28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2005.A tabela abaixo apresenta o volume <strong>de</strong> financiamento para o setor imobiliário <strong>de</strong> 2001 a 2005:AnoUnida<strong>de</strong>s FinanciadasDiferença em Relaçãoao Ano AnteriorNúmero <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s(em %)Volume Financia<strong>do</strong>(em R$ milhares)Volume Financia<strong>do</strong>Diferença em Relaçãoao Ano Anterior(em %)2005................................. 60.769 13,0 4.793 59,72004................................. 53.787 47,6 3.000 35,32003................................. 36.446 26,1 2.217 25,42002................................. 28.902 (19,2) 1.768 (5,4)2001................................. 35.768 (1,6) 1.870 (2,4)Fonte: BACEN e SECOVI-SP.Ação Governamental e Regulamentação <strong>do</strong> Setor ImobiliárioA ação governamental po<strong>de</strong> causar impactos nas ativida<strong>de</strong>s da Companhia sobretu<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is campos:regulamentação da ativida<strong>de</strong> imobiliária e regulamentação da política <strong>de</strong> crédito.Regulamentação Relativa à Ativida<strong>de</strong> ImobiliáriaA regulamentação da ativida<strong>de</strong> imobiliária versa sobre matérias como obrigações <strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong>r e as restriçõesimpostas por leis <strong>de</strong> zoneamento ou por leis <strong>de</strong> proteção ao meio ambiente.A matéria relativa à proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> bens imóveis é disciplinada pelo Código Civil. Visan<strong>do</strong> proporcionar maiorsegurança na alienação <strong>de</strong> bens imóveis, bem como na constituição, transferência modificação ou renúncia <strong>de</strong>direitos reais sobre imóveis, o ato somente se opera com a presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas formalida<strong>de</strong>s legais, como,por exemplo, exigir que seja observada a forma <strong>de</strong> escritura pública, exceto nos casos <strong>de</strong> operação envolven<strong>do</strong> oSFI e o SFH, <strong>de</strong>ntre outros previstos em lei.90


Incorporação ImobiliáriaAs ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação são disciplinadas pela Lei <strong>de</strong> Incorporação. As principais obrigações <strong>do</strong>incorpora<strong>do</strong>r incluem:• obter todas as aprovações e autorizações <strong>do</strong>s órgãos competentes necessárias à implementação <strong>do</strong>empreendimento;• registrar a incorporação no cartório registro <strong>de</strong> imóveis competente, sem o que não po<strong>de</strong>rá negociar asunida<strong>de</strong>s autônomas;• indicar, nos <strong>do</strong>cumentos preliminares, o prazo para que o incorpora<strong>do</strong>r <strong>de</strong>sista da realização <strong>do</strong>empreendimento;• indicar, no material publicitário e contratos celebra<strong>do</strong>s com os adquirentes das unida<strong>de</strong>s, o número <strong>do</strong>registro da incorporação;• supervisionar a construção <strong>do</strong> edifício, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> prazo ajusta<strong>do</strong> no contrato e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com osprojetos aprova<strong>do</strong>s pelas autorida<strong>de</strong>s competentes;• entregar ao proprietário final as unida<strong>de</strong>s prontas e acabadas, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as especificaçõescontratuais, e transferir ao mesmo a proprieda<strong>de</strong> da unida<strong>de</strong> vendida, firman<strong>do</strong> a respectiva escritura<strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> venda; e• provi<strong>de</strong>nciar a averbação da construção e o registro da especificação e convenção <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio nocartório <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> imóveis competente.A obrigação principal <strong>do</strong> adquirente, por sua vez, consiste no pagamento <strong>do</strong> preço relativo à fração i<strong>de</strong>al <strong>do</strong>terreno e à construção. A construção <strong>do</strong> empreendimento incorpora<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser contratada e paga tanto peloincorpora<strong>do</strong>r como pelos adquirentes finais das unida<strong>de</strong>s.A Lei <strong>de</strong> Incorporação prevê <strong>do</strong>is regimes <strong>de</strong> construção <strong>do</strong>s edifícios objeto <strong>de</strong> incorporação: a construção porempreitada e a construção por administração. A construção sob o regime <strong>de</strong> empreitada po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> duasespécies diferentes, uma a preço fixo, convenciona<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> início da construção, e outra a preço reajustável,por índices previamente <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s pelas partes contratantes. Na construção por administração, os adquirentes<strong>do</strong>s imóveis em construção são responsáveis pelo pagamento <strong>do</strong> custo integral da obra, sob a forma <strong>de</strong> rateio <strong>do</strong>sgastos mensais feitos pelo incorpora<strong>do</strong>r ou pelo construtor, não haven<strong>do</strong> um preço previamente <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>para a construção, mas apenas estima<strong>do</strong>.Patrimônio <strong>de</strong> AfetaçãoDe acor<strong>do</strong> com a Lei <strong>de</strong> Incorporação, a critério <strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong>r, uma <strong>de</strong>terminada incorporaçãoimobiliária po<strong>de</strong>rá ser submetida ao patrimônio <strong>de</strong> afetação, fican<strong>do</strong> aquela incorporação também sujeita aum regime especial tributário. De acor<strong>do</strong> com o regime <strong>de</strong> afetação, o terreno, as obras que nele se fizerem,os aportes financeiros e os <strong>de</strong>mais bens e direitos a ele vincula<strong>do</strong>s são aparta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> patrimônio geral <strong>do</strong>incorpora<strong>do</strong>r, <strong>de</strong>stinan<strong>do</strong>-se à consecução daquela incorporação e à entrega das unida<strong>de</strong>s autônomas aosadquirentes. Dessa forma, o patrimônio afeta<strong>do</strong> não se comunica com os <strong>de</strong>mais bens, direitos e obrigações<strong>do</strong> patrimônio geral <strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong>r ou até com outros patrimônios <strong>de</strong> afetação já instituí<strong>do</strong>s peloincorpora<strong>do</strong>r. O patrimônio <strong>de</strong> afetação, em conseqüência, somente respon<strong>de</strong>rá pelas dívidas e obrigaçõesvinculadas à incorporação afetada, <strong>de</strong> tal forma que, mesmo que o incorpora<strong>do</strong>r venha a falir ou tornar-seinsolvente, a obra em andamento não será afetada. A Companhia utiliza, preferencialmente, as SPEsconstituídas para a realização <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários específicos. As SPEs visam facilitar acontratação <strong>de</strong> empréstimos junto a instituições financeiras, uma vez que segregam o risco <strong>de</strong> crédito para ofinancia<strong>do</strong>r. Adicionalmente, apresentam-se também como uma estrutura mais eficiente e transparente paraos casos nos quais a Companhia atua em parceria com terceiros.91


Alienação FiduciáriaA Lei nº 9.514/97, instituiu a alienação fiduciária sobre imóveis com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> facilitar o financiamentoimobiliário em geral. Com o mecanismo da alienação fiduciária, o cre<strong>do</strong>r <strong>de</strong>tém a proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong>s bens da<strong>do</strong>sem garantia pelo <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r. De acor<strong>do</strong> com a Lei nº 9.514/97, mediante o pagamento integral da dívida ao cre<strong>do</strong>rfica automaticamente extinta a alienação fiduciária e o <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r passa a <strong>de</strong>ter a proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> imóvel.Regulamentação Relativa à Política <strong>de</strong> CréditoO setor imobiliário é altamente influencia<strong>do</strong> pela política <strong>de</strong> crédito <strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral, uma vez que o setorimobiliário <strong>de</strong> uma forma geral é, em gran<strong>de</strong> parte, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> crédito disponível no merca<strong>do</strong>, tanto para asativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação e construção quanto para a aquisição das unida<strong>de</strong>s produzidas.Sistema Financeiro <strong>de</strong> Habitação – SFHA Lei nº 4.380, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1964, conforme alterada, criou o SFH com o objetivo <strong>de</strong> facilitar e promovera construção e a aquisição <strong>de</strong> casas próprias, em especial para a população <strong>de</strong> baixa renda. Os recursos parafinanciamentos no âmbito <strong>do</strong> SFH são oriun<strong>do</strong>s, principalmente, <strong>do</strong> FGTS e <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitos em poupança. OFGTS correspon<strong>de</strong> a um recolhimento obrigatório correspon<strong>de</strong>nte a 8% sobre a folha <strong>de</strong> pagamento <strong>do</strong>semprega<strong>do</strong>s sujeitos ao regime previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas. To<strong>do</strong>s estes emprega<strong>do</strong>s têmuma conta <strong>de</strong> FGTS, que funciona como uma espécie <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> pensão, a ser utilizada em <strong>de</strong>terminadassituações estabelecidas por lei para a aquisição <strong>de</strong> casa própria.A Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral é a instituição responsável pela gestão <strong>do</strong>s recursos existentes no FGTS e, para quese possam utilizar tais recursos para o financiamento <strong>de</strong> imóveis, certas condições <strong>de</strong>vem ser observadas, <strong>de</strong>ntreas quais:• Ter o imóvel valor <strong>de</strong> avaliação, na data da contratação, <strong>de</strong> até R$350.000,00;• Não ter o imóvel si<strong>do</strong> objeto <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> FGTS em aquisição anterior ou liberação da últimaparcela <strong>de</strong> construção há menos <strong>de</strong> três anos; e• Estar o imóvel <strong>de</strong>vidamente matricula<strong>do</strong> no Cartório <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Imóveis <strong>de</strong> sua circunscrição.Em ambos os casos, o cliente <strong>de</strong>ve ser resi<strong>de</strong>nte ou <strong>do</strong>micilia<strong>do</strong> na cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> está localiza<strong>do</strong> o imóvel, sercontribuinte <strong>do</strong> FGTS e não ter nenhum outro bem imóvel na cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> o mesmo será financia<strong>do</strong>.As condições para financiamentos oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitos em ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> poupança pelas entida<strong>de</strong>s integrantes<strong>do</strong> SBPE são reguladas pelo BACEN. Os financiamentos po<strong>de</strong>m ser realiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> duas formas: através <strong>do</strong> SFH,estritamente regula<strong>do</strong> pelo governo brasileiro e através <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> carteira hipotecária, on<strong>de</strong> os bancos sãolivres para pactuar as condições <strong>do</strong> financiamento.Os financiamentos realiza<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> SFH oferecem taxas <strong>de</strong> juros fixas mais baixas que as oferecidasno merca<strong>do</strong>, limitadas a 12% ao ano. O prazo <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> financiamento realiza<strong>do</strong>s pelo SFH,normalmente, varia entre 15 e 20 anos. Já os financiamentos realiza<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> carteira hipotecáriaapresentam taxas <strong>de</strong> juros livremente fixadas pelas instituições financeiras, geralmente varian<strong>do</strong> entre 12%e 14% ao ano, acresci<strong>do</strong> da TR.A Resolução CMN nº. 3005, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002, conforme alterada, que dispõe sobre o direcionamento <strong>do</strong>srecursos capta<strong>do</strong>s em <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> poupança pelas entida<strong>de</strong>s integrantes <strong>do</strong> SBPE, regulamenta as principaiscondições a serem observadas nos financiamentos realiza<strong>do</strong>s no âmbito <strong>do</strong> SFH. Dentre tais condições,<strong>de</strong>stacam-se:• o valor unitário <strong>do</strong>s financiamentos, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> principal e <strong>de</strong>spesas acessórias, limita-se aomáximo <strong>de</strong> R$245 mil;92


• o preço máximo <strong>de</strong> vendas das unida<strong>de</strong>s financiadas é <strong>de</strong> R$350 mil; (i) o custo efetivo máximo para omutuário final, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> juros, comissões e outros encargos financeiros, com exceção <strong>de</strong> seguros,não <strong>de</strong>ve ultrapassar 12% ao ano; e (ii) se ao final <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> financiamento originalmente ajusta<strong>do</strong>houver sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r em aberto, po<strong>de</strong> haver prorrogação <strong>do</strong> prazo <strong>do</strong> financiamento por perío<strong>do</strong> igual àmeta<strong>de</strong> <strong>do</strong> prazo inicialmente ajusta<strong>do</strong>;• o custo efetivo máximo para o mutuário final, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> juros, comissões e outros encargosfinanceiros, com exceção <strong>de</strong> seguros, não <strong>de</strong>ve ultrapassar 12% ao ano; e• se ao final <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> financiamento originalmente ajusta<strong>do</strong> houver sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r em aberto, po<strong>de</strong>haver prorrogação <strong>do</strong> prazo <strong>do</strong> financiamento por perío<strong>do</strong> igual à meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> prazo inicialmenteajusta<strong>do</strong>.Os financiamentos realiza<strong>do</strong>s sob o SFH <strong>de</strong>vem apresentar uma ou mais das seguintes garantias, conforme ocaso, (i) hipoteca em primeiro grau <strong>do</strong> imóvel objeto da operação; (ii) alienação fiduciária <strong>do</strong> imóvel objeto daoperação, conforme previsto pela Lei <strong>de</strong> Incorporação; (iii) hipoteca em primeiro grau ou alienação fiduciária,nos termos da referida lei, <strong>de</strong> outro imóvel <strong>do</strong> mutuário ou <strong>de</strong> terceiro; ou (iv) outras garantias a critério <strong>do</strong>agente financeiro. A liberação <strong>do</strong>s recursos relativos ao financiamento somente po<strong>de</strong>rá ser efetuada após aformalização das garantias.Carteiras Próprias <strong>do</strong>s <strong>Banco</strong>sAlém <strong>de</strong> ter parcela direcionada ao SFH, os recursos capta<strong>do</strong>s por meio <strong>do</strong>s <strong>de</strong>pósitos em ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> poupançasão também aloca<strong>do</strong>s para as carteiras próprias <strong>do</strong>s bancos. A Resolução CMN nº 3.005 culminou em umaumento no montante <strong>de</strong> novos financiamentos imobiliários, dispon<strong>do</strong> sobre o direcionamento <strong>de</strong>sses recursos,exigin<strong>do</strong> que no mínimo 65% <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>pósitos fossem <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a operações <strong>de</strong> financiamento imobiliário,sen<strong>do</strong> 80%, no mínimo, em operações <strong>de</strong> financiamento habitacional no âmbito <strong>do</strong> SFH, e o sal<strong>do</strong> remanescentepara os empréstimos concedi<strong>do</strong>s a taxas <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, envolven<strong>do</strong> a concessão <strong>de</strong> empréstimos habitacionais.O sal<strong>do</strong> remanescente inclui a carteira hipotecária utilizada pelos bancos para a concessão <strong>de</strong> empréstimoshabitacionais. Nesta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento, as taxas praticadas e os valores financia<strong>do</strong>s são usualmentemais eleva<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que aqueles pratica<strong>do</strong>s pelo SFH, fixadas, em geral, entre 12% e 14% ao ano, acresci<strong>do</strong> da TR.Contu<strong>do</strong>, o excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda por crédito imobiliário terminou por levar as instituições integrantes <strong>do</strong> SBPEao simples recolhimento <strong>de</strong> valores ao BACEN ou, ainda, a investir os recursos em outras áreas que não o setorimobiliário, diante <strong>de</strong>sta possibilida<strong>de</strong>.Neste contexto, o Governo Fe<strong>de</strong>ral introduziu uma série <strong>de</strong> medidas, <strong>de</strong>ntre elas a Resolução <strong>do</strong> CMN nº 3.259,<strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005, com o objetivo <strong>de</strong> aprimorar a regulamentação <strong>do</strong> direcionamento <strong>do</strong>s recursoscapta<strong>do</strong>s em <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> poupança <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a promover o fomento <strong>do</strong> setor imobiliário. Neste senti<strong>do</strong>, foramimplementadas as seguintes alterações no direcionamento <strong>do</strong>s recursos capta<strong>do</strong>s em <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> poupança:• dispensa <strong>do</strong> recolhimento, ao BACEN, <strong>do</strong>s recursos não aplica<strong>do</strong>s em financiamentos imobiliários nosmeses <strong>de</strong> janeiro, fevereiro e março <strong>de</strong> 2005, observan<strong>do</strong> as condições previstas na referida resolução;• criação <strong>do</strong> <strong>de</strong>pósito interfinanceiro imobiliário, com o objetivo <strong>de</strong> permitir a troca <strong>de</strong> posições entreinstituições que apresentem excesso <strong>de</strong> aplicação e aquelas que se encontrem em situação oposta;• aumento <strong>do</strong>s limites operacionais <strong>do</strong> SFH, passan<strong>do</strong> o valor máximo <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong>s imóveis para R$350mil e o valor máximo <strong>de</strong> financiamento para até 70% <strong>de</strong>sse valor, ou seja, R$245 mil;• revisão <strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong> multiplicação utiliza<strong>do</strong>s no direcionamento obrigatório, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a estimular aconcessão <strong>de</strong> financiamentos para aquisição <strong>de</strong> imóveis novos <strong>de</strong> baixo valor, no âmbito <strong>do</strong> SFH,aplicáveis a partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005, que passam a ser maiores à medida que diminuem osvalores <strong>do</strong> imóvel financia<strong>do</strong> e as taxas <strong>de</strong> juros cobradas no financiamento; e• permissão para que sejam computa<strong>do</strong>s para atendimento da exigibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação no âmbito <strong>do</strong>SFH os financiamentos concedi<strong>do</strong>s a pessoas jurídicas para construção <strong>de</strong> habitações para seusemprega<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que concedi<strong>do</strong>s nas condições <strong>do</strong> SFH.93


Acreditamos que essas recentes mudanças ampliarão significativamente a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos disponíveispara investimento no setor imobiliário brasileiro já em 2006.Sistema Financeiro Imobiliário – SFIA Lei nº 9.514/97 criou o SFI e dispôs sobre a concessão, a aquisição e a securitização <strong>de</strong> créditos imobiliários.O sistema cria<strong>do</strong> pela referida lei busca fomentar os merca<strong>do</strong>s primário (concessão <strong>do</strong> crédito) e secundário(negociação <strong>de</strong> títulos lastrea<strong>do</strong>s em recebíveis) <strong>de</strong> financiamentos imobiliários, por meio da criação <strong>de</strong>condições vantajosas <strong>de</strong> remuneração e <strong>de</strong> instrumentos especiais para a proteção <strong>do</strong>s direitos <strong>do</strong>s cre<strong>do</strong>res.Estão compreendidas pelo SFI as operações <strong>de</strong> financiamento imobiliário realizadas por caixas econômicas,bancos comerciais, bancos <strong>de</strong> investimento, bancos com carteira <strong>de</strong> crédito imobiliário, socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> créditoimobiliário, associações <strong>de</strong> poupança e empréstimo, companhias hipotecárias e outras entida<strong>de</strong>s que vierem a serhabilitadas pelo CMN.As condições <strong>do</strong> crédito imobiliário po<strong>de</strong>m ser livremente pactuadas entre as partes, observa<strong>do</strong>s os seguintesprincípios: (i) reposição integral <strong>do</strong> valor emprega<strong>do</strong> e respectivo reajuste; (ii) remuneração <strong>do</strong> capitalemprega<strong>do</strong> às taxas convencionadas no contrato; (iii) capitalização <strong>do</strong>s juros; e (iv) contratação, pelos toma<strong>do</strong>res<strong>de</strong> financiamento, <strong>de</strong> seguros contra os riscos <strong>de</strong> morte e invali<strong>de</strong>z permanente.As operações <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> imóveis com pagamento parcela<strong>do</strong>, <strong>de</strong> arrendamento mercantil <strong>de</strong> imóveis e<strong>de</strong> financiamento imobiliário em geral po<strong>de</strong>rão ser pactuadas com instituições não financeiras nas mesmascondições permitidas para as entida<strong>de</strong>s autorizadas a operar no SFI. Entida<strong>de</strong>s não financeiras ficam, portanto,nessa hipótese, autorizadas a aplicar, sobre as parcelas <strong>do</strong> preço, juros capitaliza<strong>do</strong>s e superiores a 12% ao ano.A lei relativa ao SFI prevê as seguintes modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> garantias reais para as operações <strong>de</strong> financiamentoimobiliário em geral: (i) hipoteca; (ii) cessão fiduciária <strong>de</strong> direitos creditórios <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> alienação<strong>de</strong> imóveis; (iii) penhor <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> crédito ou aquisitivos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> venda ou promessa <strong>de</strong>venda <strong>de</strong> imóveis; (iv) alienação fiduciária <strong>de</strong> coisa imóvel; e (v) anticrese.A Lei <strong>de</strong> Incorporações também modificou a securitização <strong>de</strong> ativos imobiliários, tornan<strong>do</strong> a estrutura maisacessível. A securitização <strong>de</strong> créditos no âmbito <strong>do</strong> SFI é efetuada por meio <strong>de</strong> companhias securitiza<strong>do</strong>ras <strong>de</strong>créditos imobiliários, instituições não financeiras constituídas sob a forma <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> por ações, que têm porfinalida<strong>de</strong> a aquisição e securitização <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s créditos.A captação <strong>de</strong> recursos pelas companhias securitiza<strong>do</strong>ras po<strong>de</strong> ser efetuada por meio da emissão <strong>de</strong> quaisquer<strong>do</strong>s títulos <strong>de</strong> dívida, como <strong>de</strong>bêntures, notas promissórias, entre outros, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> criada ainda a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> novos títulos, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s “Certifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Recebíveis Imobiliários”. Nos termos da lei, os CRIssão títulos <strong>de</strong> crédito nominativo <strong>de</strong> emissão exclusiva das companhias securitiza<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> crédito, com lastro emcréditos imobiliários, livremente negociáveis, e que constituem promessas <strong>de</strong> pagamento em dinheiro.Legislação MunicipalMunicípio <strong>de</strong> São PauloA Lei <strong>de</strong> Zoneamento dispõe sobre o parcelamento, uso e ocupação <strong>do</strong> solo <strong>do</strong> município <strong>de</strong> São Paulo,estabelecen<strong>do</strong> requisitos urbanísticos e técnicos para o parcelamento <strong>do</strong> solo e condicionan<strong>do</strong> os projetos <strong>de</strong>loteamento, <strong>de</strong>smembramento e <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bro à prévia aprovação da prefeitura. Além disso, tal lei <strong>de</strong>screve ascategorias <strong>de</strong> uso admitidas e suas respectivas características, dividin<strong>do</strong> o território <strong>de</strong> São Paulo em zonas <strong>de</strong>uso com localização, limites e perímetros especifica<strong>do</strong>s na própria lei.A Lei <strong>de</strong> Zoneamento prevê multas e sanções aos infratores das disposições nela contidas. Atualmente, encontraseem tramitação na Câmara Municipal <strong>de</strong> São Paulo, o Projeto <strong>de</strong> Lei nº 244/2005, cujo objeto é a correção <strong>de</strong><strong>de</strong>terminadas disposições da Lei <strong>de</strong> Zoneamento.94


A Lei Municipal nº 13.430, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2002, aprovou o Plano Diretor e instituiu o Sistema <strong>de</strong>Planejamento <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> São Paulo, sen<strong>do</strong> regulamentada por diversos <strong>de</strong>cretos municipais. O PlanoDiretor constitui instrumento orienta<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> transformação <strong>do</strong> espaço urbano e <strong>de</strong> sua estruturaterritorial, servin<strong>do</strong> <strong>de</strong> referência para a ação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os agentes públicos e priva<strong>do</strong>s que atuam no Município <strong>de</strong>São Paulo.Nesse senti<strong>do</strong>, o Plano Diretor estabelece os objetivos estratégicos e diretrizes gerais da estrutura urbana, osobjetivos e diretrizes por áreas diferenciadas <strong>de</strong> planejamento e os instrumentos para a sua implantação. Além <strong>do</strong>Plano Diretor estratégico, o processo <strong>de</strong> planejamento municipal é disciplina<strong>do</strong> pelos artigos 182 e 183 daConstituição Fe<strong>de</strong>ral e pela Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 10.257, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2001, conhecida como Estatuto da Cida<strong>de</strong>.A Lei nº 11.228, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1992, aprovou o Código <strong>de</strong> Obras e Edificações, regulamentada pelo Decretonº. 32.329, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1992, que disciplina os procedimentos administrativos e executivos, dispõesobre as regras gerais e específicas a serem obe<strong>de</strong>cidas no projeto, licenciamento, execução, manutenção eutilização <strong>de</strong> obras e edificações, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s imóveis, no Município <strong>de</strong> São Paulo, bem como prevê as sanções emultas cabíveis em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>sobediência a tais regras.Município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> JaneiroO Decreto nº. 322, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1976, <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, e o Decreto “E” nº 3.800, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 1970, <strong>do</strong> então Esta<strong>do</strong> da Guanabara, instituíram conjuntamente o Regulamento <strong>de</strong> Zoneamento, oRegulamento <strong>de</strong> Parcelamento da Terra e o Regulamento <strong>de</strong> Construções e Edificações. Os referi<strong>do</strong>sregulamentos disciplinam o uso <strong>do</strong> solo da cida<strong>de</strong>, tratan<strong>do</strong> <strong>do</strong> zoneamento urbano, da utilização <strong>de</strong> áreas, <strong>do</strong><strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong>s tipos e condições <strong>de</strong> edificações em relação a cada zona por estesestabelecidas.A Lei Complementar nº 16, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1992, aprovou o Plano Diretor Decenal <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong>Janeiro, que estabelece as normas e procedimentos relativos à política urbana <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro,fixa as diretrizes, prevê instrumentos para a sua execução e <strong>de</strong>fine políticas setoriais e seus programas, buscan<strong>do</strong>o pleno atendimento das funções sociais da cida<strong>de</strong>.Município <strong>de</strong> GoiâniaA Lei <strong>do</strong> Uso <strong>do</strong> Solo foi aprovada em 29 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1994 através da Lei Complementar nº 31, que veiopara a<strong>de</strong>quar o Uso <strong>do</strong> Solo, ao Plano Diretor da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Goiânia (Lei Complementar nº 15/92). A Lei <strong>de</strong>Zoneamento, como é mais conhecida, dispõe sobre o Uso e Ocupação <strong>do</strong> Solo nas Zonas Urbanas e <strong>de</strong> ExpansãoUrbana <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Goiânia e estabelece outras providências urbanísticas.Após a aprovação da Lei <strong>de</strong> Zoneamento foram elabora<strong>do</strong>s vários <strong>de</strong>cretos regulamenta<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ssa lei. ODecreto nº 1.135, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1995, e o Decreto nº 1.505, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1995, dispõem sobre aregulamentação das classificações das categorias <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> comércio, <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços e indústria,admiti<strong>do</strong>s para cada zona <strong>de</strong> uso. O Decreto nº 2.081 <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1995 dispõe sobre as exigências <strong>de</strong>estacionamento <strong>de</strong> veículos, área para carga e <strong>de</strong>scarga.O Código <strong>de</strong> Edificações <strong>de</strong> Goiânia foi aprova<strong>do</strong> pela Lei nº 5.062, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1975, que disciplinatoda construção, modificação <strong>de</strong> edifícios ou <strong>de</strong>molição realizada na área <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Goiânia, por qualquerproprietário, possuin<strong>do</strong> como objetivo principal disciplinar a aprovação, a construção e a fiscalização, assimcomo as condições mínimas que satisfaçam a segurança, o conforto e a higiene <strong>do</strong>s usuários e <strong>do</strong>s <strong>de</strong>maiscidadãos.O Decreto nº 2.202, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1998, regulamenta o Código <strong>de</strong> Edificações e estabelece critérios <strong>de</strong>fiscalização, bem como procedimentos administrativos, multas e sanções aos infratores das disposições contidasna Lei nº 5.062/75.O principal objetivo das normas citadas é a proprieda<strong>de</strong> urbana imobiliária, tanto sobre edificações quanto sobre o Uso<strong>do</strong> Solo. As Legislações acima visam, principalmente, garantir que a proprieda<strong>de</strong> imobiliária urbana cumpra sua95


função social e que venha a ser utilizada para a realização <strong>do</strong>s interesses coletivos. Atualmente encontra-se emtramitação na Câmara Municipal <strong>de</strong> Goiânia o Projeto <strong>de</strong> Lei <strong>de</strong> revisão <strong>do</strong> Plano Diretor <strong>de</strong> 1992, cujo objetivo é aelaboração <strong>de</strong> novas diretrizes, instrumentos urbanísticos e projetos em consonância com a Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 10.257/01,<strong>de</strong>nominada “Estatuto da Cida<strong>de</strong>”.Município <strong>de</strong> NatalA Lei Complementar nº 055, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004, institui o Código <strong>de</strong> Obras e Edificações <strong>do</strong> Município <strong>de</strong>Natal, cujo principal objetivo é disciplinar as normas e procedimentos administrativos, infrações, expedição <strong>de</strong>licenças ambientais, projetos e normas específicas para obras <strong>de</strong> construção, ampliação, reforma ou <strong>de</strong>moliçãodas edificações.A Lei Municipal nº 4.100, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1992, institui o Código <strong>do</strong> Meio Ambiente e a Lei Complementarnº 082, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, institui o Plano Diretor <strong>de</strong> Natal, que é o instrumento para o política <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento urbano sustentável <strong>do</strong> município.Município <strong>de</strong> Belo HorizonteA Lei nº 7.166, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1996, com alterações introduzidas pela Lei nº 8.137, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2000, estabelece normas e condições para parcelamento, ocupação e uso <strong>do</strong> solo no Município <strong>de</strong> BeloHorizonte.O Decreto 5.893, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1988, regulamenta a Lei nº 4.253, <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1985, que dispõesobre a política <strong>de</strong> proteção, controle e conservação <strong>do</strong> meio ambiente e melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida noMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte.Regulamentação AmbientalLicenças e Autorizações AmbientaisA legislação ambiental brasileira <strong>de</strong>termina que o regular funcionamento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>radas efetiva oupotencialmente polui<strong>do</strong>ras, ou que, <strong>de</strong> qualquer forma, causem <strong>de</strong>gradação <strong>do</strong> meio ambiente, está condiciona<strong>do</strong>ao prévio licenciamento ambiental. Esse procedimento é necessário tanto para a instalação inicial e operação <strong>do</strong>empreendimento quanto para as ampliações nele procedidas, sen<strong>do</strong> que as licenças emitidas precisam serrenovadas periodicamente.A competência para licenciar, no que se refere aos empreendimentos <strong>de</strong> impacto ambiental <strong>de</strong> abrangêncianacional ou regional é <strong>do</strong> IBAMA. Nos <strong>de</strong>mais casos, a competência é <strong>do</strong>s órgãos ambientais estaduais oumunicipais.O licenciamento ambiental <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s cujos impactos ambientais são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s significativos está sujeitoao Estu<strong>do</strong> Prévio <strong>de</strong> Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório <strong>de</strong> Impacto Ambiental (EIA/RIMA), assimcomo a implementação <strong>de</strong> medidas mitiga<strong>do</strong>ras e compensatórias <strong>do</strong>s impactos ambientais causa<strong>do</strong>s peloempreendimento. No caso das medidas compensatórias, a legislação ambiental impõe ao empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>r aobrigação <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinar recursos à implantação e manutenção <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação, no montante <strong>de</strong>, pelomenos, 0,5% <strong>do</strong> custo total previsto para a implantação <strong>do</strong> empreendimento.O processo <strong>de</strong> licenciamento ambiental compreen<strong>de</strong>, basicamente, a emissão <strong>de</strong> três licenças, todas com prazos<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>: licença prévia, licença <strong>de</strong> instalação e licença <strong>de</strong> operação. Cada uma <strong>de</strong>stas licenças éemitida conforme a fase em que se encontra a implantação <strong>do</strong> empreendimento e a manutenção <strong>de</strong> sua valida<strong>de</strong><strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> cumprimento das condicionantes que forem estabelecidas pelo órgão ambiental licencia<strong>do</strong>r. Aausência <strong>de</strong> licença ambiental, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> a ativida<strong>de</strong> estar ou não causan<strong>do</strong> danos efetivos ao meioambiente, caracteriza a prática <strong>de</strong> crime ambiental além <strong>de</strong> sujeitar o infrator a penalida<strong>de</strong>s administrativas taiscomo multas que, no âmbito fe<strong>de</strong>ral, po<strong>de</strong>m chegar a R$10,0 milhões (aplicáveis em <strong>do</strong>bro ou no seu triplo, emcaso <strong>de</strong> reincidência) e interdição <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s.96


As <strong>de</strong>moras ou in<strong>de</strong>ferimentos, por parte <strong>do</strong>s órgãos ambientais licencia<strong>do</strong>res, na emissão ou renovação <strong>de</strong>ssaslicenças, assim como a eventual impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>rmos às exigências estabelecidas por órgãos ambientaisno curso <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> licenciamento ambiental, po<strong>de</strong>rão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o caso, ainstalação e a manutenção <strong>de</strong>sses empreendimentos.A implantação <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários normalmente acarreta a execução <strong>de</strong> terraplanagens, assimcomo, em muitos casos, a supressão ou poda <strong>de</strong> vegetação. Quan<strong>do</strong> não sumariamente proibidas por lei, arealização <strong>de</strong> tais ativida<strong>de</strong>s em áreas especialmente protegidas ou mesmo o corte ou a poda <strong>de</strong> árvores isoladasque estão sujeitas à proteção legal específica, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da prévia autorização <strong>do</strong>s órgãos ambientaiscompetentes. Para emitir tais autorizações, os órgãos ambientais competentes po<strong>de</strong>rão exigir o plantio <strong>de</strong> novasárvores e até mesmo a aquisição <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> florestas com extensão no mínimo equivalente às áreas impactadas.Intervenções não autorizadas nessas áreas ou o corte ou poda <strong>de</strong> árvores protegidas caracterizam infração e crimeambiental, sujeitan<strong>do</strong> o responsável a sanções administrativas e penais, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da obrigação <strong>de</strong>reparar o dano ambiental causa<strong>do</strong>.Resíduos Sóli<strong>do</strong>sA legislação ambiental brasileira regula a disposição a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> resíduos, incluin<strong>do</strong> aqueles oriun<strong>do</strong>s daconstrução civil. A violação <strong>de</strong>ssas normas po<strong>de</strong> resultar em penalida<strong>de</strong>s. Ver subitem “ResponsabilizaçãoAmbiental”, nesta seção, <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.A Resolução CONAMA 307/02, estabelece critérios para a gestão <strong>do</strong>s resíduos da construção civil, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> aminimizar os impactos ambientais.De acor<strong>do</strong> com tal norma, os resíduos da construção civil são classifica<strong>do</strong>s em quatro classes e, para cada uma é<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> o tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação aceitável. Referida norma prevê expressamente a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong>tais resíduos a aterros <strong>do</strong>miciliares, áreas <strong>de</strong> “bota-fora,” encostas, corpos d’água, lotes vagos e em outras áreasprotegidas por lei.Esta resolução estabelece ainda que os gran<strong>de</strong>s gera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> construção civil <strong>de</strong>vem elaborar umProjeto <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduos da Construção Civil, que tem como objetivo estabelecer procedimentospara o manejo e <strong>de</strong>stinação ambientalmente a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stes resíduos. O projeto <strong>de</strong>ve ser analisa<strong>do</strong> pelo órgãoambiental competente no âmbito <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> licenciamento ambiental. Para os casos em que o licenciamentoambiental da ativida<strong>de</strong> ou empreendimento não seja exigível, o Projeto <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduos daConstrução Civil <strong>de</strong>ve ser apresenta<strong>do</strong> juntamente com o projeto da ativida<strong>de</strong> ou <strong>do</strong> empreendimento paraanálise pelo órgão competente <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r público municipal.Áreas ContaminadasOs órgãos ambientais, especialmente a Secretaria <strong>do</strong> Meio Ambiente <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo e a Companhia <strong>de</strong>Tecnologia <strong>de</strong> Saneamento Ambiental – CETESB, ligada à referida secretaria, têm a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> posturas cada vezmais severas em relação ao gerenciamento <strong>de</strong> áreas contaminadas, inclusive com o estabelecimento <strong>de</strong> padrõesambientais orienta<strong>do</strong>res para a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> solo e águas subterrâneas. O não cumprimento das diretrizesestabelecidas pelos órgãos ambientais e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para a realização <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s e análises em áreas suspeitas <strong>de</strong>contaminação ou a exposição <strong>de</strong> pessoas a riscos <strong>de</strong> intoxicação nesses locais po<strong>de</strong>rá sujeitar o responsável pelaconstrução <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários nessas áreas a sanções penais e administrativas.Além disso, o proprietário <strong>de</strong> imóvel localiza<strong>do</strong> em área contaminada po<strong>de</strong>rá ser obriga<strong>do</strong> a arcar com o custo da<strong>de</strong>scontaminação <strong>do</strong> local, ainda que não seja ele o causa<strong>do</strong>r da contaminação.Como <strong>de</strong>corrência da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento da legislação ambiental, ao adquirirmos terrenos on<strong>de</strong> preten<strong>de</strong>mos<strong>de</strong>senvolver nossos empreendimentos, consi<strong>de</strong>ramos to<strong>do</strong>s os aspectos ambientais necessários e aplicáveis, comênfase para a eventual existência <strong>de</strong> mananciais, árvores, vegetação e a localização <strong>de</strong>stes terrenos quanto àscaracterísticas <strong>de</strong> área <strong>de</strong> preservação. Portanto, antes mesmo da aquisição <strong>de</strong> terrenos, analisamos <strong>de</strong>vidamente osaspectos ambientais possivelmente relaciona<strong>do</strong>s ao empreendimento a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>.97


Desta forma, no momento da aprovação <strong>do</strong>s projetos <strong>de</strong> seus empreendimentos pelos órgãos competentes, osaspectos ambientais já se encontram <strong>de</strong>vidamente consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s.Responsabilização AmbientalA legislação ambiental brasileira prevê a imposição <strong>de</strong> sanções penais e administrativas a pessoas físicas ejurídicas que praticarem condutas caracterizadas como crime ou infração ambiental, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente daobrigação <strong>de</strong> reparar os eventuais danos ambientais causa<strong>do</strong>s. As sanções que po<strong>de</strong>m vir a nos ser impostas pelaprática <strong>de</strong> eventuais crimes e infrações ambientais incluem, <strong>de</strong>ntre outras:• a imposição <strong>de</strong> multas que, no âmbito administrativo, po<strong>de</strong>m alcançar até R$50 milhões <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> coma capacida<strong>de</strong> econômica e os antece<strong>de</strong>ntes da pessoa infratora, bem como com a gravida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s fatos eantece<strong>de</strong>ntes, as quais po<strong>de</strong>m ser aplicadas em <strong>do</strong>bro ou no triplo em caso <strong>de</strong> reincidência;• a suspensão ou interdição <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> respectivo empreendimento; e• a perda <strong>de</strong> benefícios e incentivos fiscais, a suspensão <strong>de</strong> financiamentos em instituições oficiais <strong>de</strong>crédito e a não habilitação para licitações públicas.Os diretores, administra<strong>do</strong>res e outras pessoas físicas que atuem como nossos prepostos ou mandatários, e queconcorrerem para a prática <strong>de</strong> crimes ambientais atribuí<strong>do</strong>s a nós, ficam sujeitos, na medida <strong>de</strong> suaculpabilida<strong>de</strong>, a penas restritivas <strong>de</strong> direitos e privativas <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>.Na esfera civil, os danos ambientais implicam responsabilida<strong>de</strong> solidária e objetiva, direta e indireta. Issosignifica que a obrigação <strong>de</strong> reparar a <strong>de</strong>gradação causada po<strong>de</strong>rá afetar a to<strong>do</strong>s os direta ou indiretamenteenvolvi<strong>do</strong>s, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da comprovação <strong>de</strong> culpa <strong>do</strong>s agentes. Como conseqüência, tanto as ativida<strong>de</strong>spotencialmente polui<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> meio ambiente <strong>de</strong>senvolvidas pelas SPEs, como a contratação <strong>de</strong> terceiros paraproce<strong>de</strong>r a qualquer intervenção em nossos empreendimentos, incluin<strong>do</strong>, por exemplo, a supressão <strong>de</strong> vegetação,o tratamento e a <strong>de</strong>stinação final <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s e a realização <strong>de</strong> terraplanagens, não exime a nossaresponsabilida<strong>de</strong> por eventuais danos ambientais causa<strong>do</strong>s pelas SPE´s e por terceiros contrata<strong>do</strong>s.Adicionalmente, a legislação ambiental prevê a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ração da personalida<strong>de</strong> jurídica,relativamente ao controla<strong>do</strong>r, sempre que esta for obstáculo ao ressarcimento <strong>de</strong> prejuízos causa<strong>do</strong>s à qualida<strong>de</strong><strong>do</strong> meio ambiente.Corretagem ImobiliáriaA corretagem <strong>de</strong> imóveis é regulamentada pela Lei nº 6.530/78, que <strong>de</strong>termina que os corretores <strong>de</strong> imóveis<strong>de</strong>vem ser inscritos no Conselho Regional <strong>do</strong>s Corretores <strong>de</strong> Imóveis responsável pela sua região <strong>de</strong> atuação. OConselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong>s Corretores <strong>de</strong> Imóveis e os Conselhos Regionais <strong>do</strong>s Corretores <strong>de</strong> Imóveis sãoresponsáveis pela elaboração <strong>de</strong> normas e pela fiscalização das ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s corretores <strong>de</strong> imóveis.Adicionalmente, cada Conselho Regional <strong>do</strong>s Corretores <strong>de</strong> Imóveis é responsável por <strong>de</strong>terminar a comissãoque um corretor po<strong>de</strong> cobrar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sua respectiva região. Os corretores não po<strong>de</strong>m cobrar comissõessuperiores àquelas previamente estabelecidas. Em 2002, as comissões para a região metropolitana <strong>de</strong> São Pauloforam fixadas entre 4% e 6%.98


NEGÓCIOS DA EMISSORAVisão GeralDe acor<strong>do</strong> com o último ranking publica<strong>do</strong> pela EMBRAESP em 2005, somos a terceira maior incorpora<strong>do</strong>ra e aquarta maior construtora da região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Nosso foco é volta<strong>do</strong> para empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais para o Público <strong>de</strong> Média Renda e o Público <strong>de</strong> Média-Alta Renda e para empreendimentos comerciais.Até 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, lançamos empreendimentos com VGV total <strong>de</strong> R$954,3 milhões, o que contribuiupara que apresentássemos um crescimento médio anual <strong>de</strong> 249,1% nos últimos 24 meses, em termos <strong>de</strong> VGV totallança<strong>do</strong> em perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 12 meses. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se apenas nossa participação nesses lançamentos, nossocrescimento médio anual para o mesmo perío<strong>do</strong> foi <strong>de</strong> 424,4%. Acreditamos que esse crescimento é produto <strong>de</strong>uma gestão fundamentada nas melhores práticas, na nossa estratégia diferenciada <strong>de</strong> comercialização, bem como nonosso foco nos resulta<strong>do</strong>s operacional e financeiro, no conceito arquitetônico <strong>do</strong>s nossos empreendimentos e nasuperação das expectativas <strong>do</strong>s nossos clientes.Construímos uma gestão baseada em méto<strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>rnos e transparentes <strong>de</strong> administração, rígi<strong>do</strong>s controlesgerenciais e financeiros e práticas diferenciadas <strong>de</strong> governança corporativa, reforçada por nossas bem-sucedidasparcerias com importantes players <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário internacional. Desenvolvemos 13 empreendimentosresi<strong>de</strong>nciais, totalizan<strong>do</strong> R$562,1 milhões em VGV lança<strong>do</strong>, em parceria com a Paladin Realty Partners,reconhecida gestora norte-americana <strong>de</strong> investimentos imobiliários, com investimentos relevantes nos Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s e na América Latina. Somos também o principal parceiro da Tishman Speyer, referência mundial nosetor, nos seus empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais lança<strong>do</strong>s no Brasil. Nos últimos três anos, lançamos, em conjuntocom a Tishman Speyer, empreendimentos com VGV total <strong>de</strong> R$496,6 milhões. Em 2006, o Spinnaker Capital,fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimentos basea<strong>do</strong> em Londres, com aproximadamente US$5,2 bilhões em ativos administra<strong>do</strong>s,adquiriu uma participação <strong>de</strong> 39,75% no nosso capital social.Nossa estratégia prioriza a maximização da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação e venda das unida<strong>de</strong>s. Dosempreendimentos que lançamos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004, ven<strong>de</strong>mos, em média, 60,4% das unida<strong>de</strong>s nos primeiros seismeses <strong>do</strong> lançamento. Acreditamos que essa alta velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas é resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> reconhecimento danossa marca e da concepção arquitetônica inova<strong>do</strong>ra e da atrativa relação custo-benefício <strong>de</strong> nossosprodutos. Outro fator que contribui para a nossa alta velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas é a estratégia <strong>de</strong> concentrar acomercialização <strong>do</strong>s nossos empreendimentos na Lopes, maior empresa <strong>de</strong> intermediação e consultoria <strong>de</strong>lançamentos imobiliários <strong>do</strong> País. Acreditamos que nossa primeira colocação em vendas <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s noúltimo ranking divulga<strong>do</strong> pela Lopes, relativo a 2005, é um indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> acerto <strong>de</strong> nossa estratégiacomercial, bem como da fi<strong>de</strong>lização <strong>de</strong> sua força <strong>de</strong> vendas conosco.Nossa estrutura verticalizada, atuan<strong>do</strong> em todas as etapas <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nossos empreendimentos,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a prospecção <strong>do</strong> terreno e a incorporação imobiliária até a construção <strong>do</strong> empreendimento e financiamentoao cliente, nos confere um amplo controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s nossos processos e produtos e a otimização <strong>de</strong>nossas margens.Em 2006, iniciamos nossa expansão geográfica, com o lançamento <strong>de</strong> um empreendimento resi<strong>de</strong>ncial na cida<strong>de</strong><strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e a aquisição <strong>de</strong> terrenos nessa cida<strong>de</strong> e em Goiânia, em parceria com empresas locais. Arápida evolução <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s no Rio <strong>de</strong> Janeiro nos levou a estabelecer uma filial nessa cida<strong>de</strong>. Até a data<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, firmamos parcerias com incorpora<strong>do</strong>ras para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos nos Esta<strong>do</strong>s<strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul. Mais recentemente, seguin<strong>do</strong> aestratégia <strong>de</strong> expansão geográfica <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s, estabelecemos uma filial em Belo Horizonte, on<strong>de</strong> lançamostrês empreendimentos em 2007.Formamos uma equipe que se caracteriza pela busca constante <strong>de</strong> aprimoramento <strong>de</strong> seus produtos e resulta<strong>do</strong>sfinanceiros. Nossos valores, tais como o trabalho em equipe, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execução, a disciplina, a humilda<strong>de</strong>e a meritocracia, são fundamentais para a nossa i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e performance. Apresentamos uma boa combinação<strong>de</strong> um acionista funda<strong>do</strong>r, com participação societária relevante em nossa Companhia, ampla experiência e fortereputação no setor, e uma equipe profissionalizada, alinhada, por meio <strong>de</strong> remuneração variável, com osinteresses <strong>do</strong>s acionistas. Essas características contribuem para a obtenção <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s consistentes, alinhan<strong>do</strong>o crescimento à correta atenção aos riscos inerentes às nossas ativida<strong>de</strong>s.99


Estrutura AcionáriaO organograma abaixo apresenta a nossa estrutura acionária em 30 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007:AbrãoMuszkatDavidCytrynowiczDanyMuszkatEduar<strong>do</strong>Cytrynowicz41,07%41,07%11,91%5,95%Merca<strong>do</strong>24,01%CarlosEduar<strong>do</strong>TerepinsLuisTerepinsFIP GenoaKaryEmpr. ePart. S.A.15,22% 8,72% 37,52%14,38%<strong>Even</strong> Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra S.A.SPEsInvestimentos Relevantes e DesinvestimentosConsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as peculiarida<strong>de</strong>s das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação, não realizamos investimentos relevantes emativos imobiliza<strong>do</strong>s. No trimestre fin<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, investimos aproximadamente R$535 mil emERP, computa<strong>do</strong>res e móveis <strong>de</strong> escritório.Adicionalmente, como parte <strong>do</strong> nosso mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios, investimos em SPEs, constituídas com o propósitoespecífico <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver projetos <strong>de</strong> incorporação imobiliária e construção <strong>de</strong> empreendimentos. Além disso,atuamos em conjunto com diversos parceiros no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários, tambémsob a forma <strong>de</strong> SPEs. Os sal<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s investimentos em nossas Controladas e Coligadas totalizavam (incluin<strong>do</strong>ágio) aproximadamente R$23.615 mil, R$39.226 mil e R$89.277 mil, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006,respectivamente, e R$76.838 mil e R$260.079 mil, em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007, respectivamente.Não foram realiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sinvestimentos relevantes nos últimos três exercícios sociais.SubsidiáriasDesenvolvemos nossas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação e construção <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários diretamenteou por meio <strong>de</strong> SPEs, as quais são utilizadas como mecanismos para maximizar as nossas ativida<strong>de</strong>s e resulta<strong>do</strong>se a transferência <strong>de</strong> nossos negócios.As socieda<strong>de</strong>s constituídas como SPEs têm como objetivo facilitar a contratação <strong>de</strong> empréstimos, visto quepossibilitam a segregação <strong>do</strong> patrimônio das SPEs <strong>do</strong> patrimônio da Companhia, minimizan<strong>do</strong> os riscos para ofinancia<strong>do</strong>r. Além disso, apresentam-se como um mecanismo mais eficiente para a realização <strong>de</strong> parcerias,restan<strong>do</strong> clara a participação <strong>de</strong> cada parceiro no empreendimento.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, possuíamos 109 controladas integrais e 20 controladas sob o regime <strong>de</strong> controlecompartilha<strong>do</strong>, todas constituídas e sediadas no Brasil. As controladas e coligadas em operação têm atuaçãoexclusiva no setor imobiliário, estan<strong>do</strong> vinculadas a empreendimentos imobiliários específicos.100


Segue abaixo quadro <strong>de</strong>monstrativo das Subsidiárias e SPEs em operação nas quais mantínhamos participaçãoem 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, bem como os empreendimentos aos quais estão relacionadas e nossa respectivaparticipação societária na mesma data:SubsidiáriasEmpreendimentoParticipação Diretaou Indireta daCompanhia ParceiroSocieda<strong>de</strong>s Controladas (consolidadas <strong>de</strong> forma integral)Alef Empreendimentos Imobiliários Ltda. Reserva Granja Julieta 100,0% (1) TishmanSpeyerPropertiesÁquila <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Eiras Garcia 100,0% n/aBoulevard São Francisco EmpreendimentosBoulevard São Francisco 100,0% n/aImobiliários Ltda.Campo Belíssimo Participações Imobiliárias S.A. Campo Belíssimo 70,5% Paladin TricityInvestors, JCRCentaurus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Campo Belo I 100,0% n/aConcetto Empreendimentos Imobiliários Ltda. Concetto 100,0% n/aEspeciale Empreendimentos Imobiliários Ltda. Especiale 100,0% n/aVivre Empreendimentos Imobiliários Ltda. Club Park Santo Amaro 100,0% n/aGemini <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Corporate Nações; Office100,0% n/aNaçõesIluminatto Empreendimentos Imobiliários Ltda. Iluminatto 100,0% n/aInspiratto Empreendimentos Imobiliários Ltda. Inspiratto 100,0% n/aKappa <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Vila Maria 100,0% n/aLambda <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Butantã 100,0% n/aLynz <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Praia Barra 100,0% n/aMozodiel <strong>do</strong> Campo Ltda. Verte 100,0% n/aOmega <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Arts Ibirapuera 100,0% n/aOmicron <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. In Cittá 100,0% n/aColumba <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. High Campo Belo 100,0% n/aPhi <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Breeze Santana 100,0% n/aPlaza Mayor Empreendimentos Imobiliários Ltda. Plaza Mayor 75,0% QualityBuildingSocieda<strong>de</strong> em conta <strong>de</strong> participação – <strong>Even</strong>The View 64,3% (2) JCRConstruterpinsSocieda<strong>de</strong> em conta <strong>de</strong> participação - <strong>Even</strong> MDR Horizons 66,7% (3) Seisa MesterTabor Empreendimentos Imobiliários Ltda. Plaza Mayor Ipiranga 100,0% n/aVida Viva Mooca Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Mooca 100,0% n/aVida Viva Santa Cruz Empreendimentos Imobiliários Vida Viva Santa Cruz 100,0% n/aS.A.Vida Viva Tatuapé Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Tatuapé 100,0% n/aWesteven Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Freguesia 100,00% n/aÁries <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Freguesia 100,00% n/aSagittarius <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Vila Pru<strong>de</strong>nte 100,00% n/aOphiuchus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Av. Força Pública 100,00% n/aPegasus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aVolans <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aAquarius <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Trajano Reis 100,00% n/aTaurus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Guacuí 100,00% n/aCapricornus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Edson 100,00% n/aLibra <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aZeta <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Araguaia 100,00% n/aLeo <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aTerra Vitris Empreendimentos Imobiliários Ltda. Terra Vitris 50,00% n/aNorteven Empreendimentos Ltda. Club Park Santana 50,00% n/aScorpius <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva São Bernar<strong>do</strong> 100,00% n/aPisces <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aDelphinus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Grand Club Vila Ema 100,00% n/aCassiopeia <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aCetus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Graúna 100,00% n/aLepus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Av. Industrial - Santo André 100,00% n/aHercules <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Gabrielle D'Annunzio II 100,00% n/aApus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. 15 - Jardim Goiás 100,00% n/aEridanus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Gabrielle D'Annunzio IV 100,00% n/aIndus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aAuriga <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Av. Dr. Orêncio Vidigal 100,00% n/aCircinus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/a101


SubsidiáriasEmpreendimentoParticipação Diretaou Indireta daCompanhia ParceiroGrus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aFornax <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Barra Bonita – RJ 100,00% n/aCorvus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Colinas <strong>do</strong> Morumbi 100,00% n/aMonoceros <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Salva<strong>do</strong>r Simões – Ipiranga 100,00% n/aPyxis <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Gabrielle D’anunzio III 100,00% n/aTelescopium <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Luis Dos Santos Cabral -100,00% n/aJd. Anália FrancoCepheus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Celso <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong> Marques 100,00% n/a– Pq. da MoócaOctans <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Alphaville 100,00% n/aPavo <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda.Av. das Cerejeiras - Vila100,00% n/aMariaPictor <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Mário Whateley 100,00% n/aSagitta <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Praia <strong>do</strong> Botafogo - RJ 100,00% n/aSculptor <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Taquara Branca 100,00% n/aScutum <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aAntlia <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aCaelum <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Jacarapinima - Santana 100,00% n/aCamelopardalis <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Av. Engº Luiz Carlos Berrini 100,00% n/aLtda.Horologium <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Coronel Marcílio Franco 100,00% n/aLarcerta <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Francisco Mourato 100,00% n/aMicroscopium <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Estrada <strong>do</strong>s Ban<strong>de</strong>irantes - RJ 100,00% n/aLtda.Perseus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Campo Belo II 100,00% n/aPuppis <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aReticulum <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aMensa <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aMusca <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aTucana <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Tabajaras 100,00% n/aSnake <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Joaquim Távora -100,00% n/aV.marianaFox <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Green 100,00% n/aTiger <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aLion <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aShark <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Ribeirão Preto - SP 100,00% n/aLeopard <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. R. Cavadas - Guarulhos II 100,00% n/aBirds <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aBlue Whale <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Gastão Vidigal 100,00% n/aLionfish <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Água Rasa 100,00% n/aBear <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Sorocaba 100,00% n/aRabbit <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Taubaté - SP 100,00% n/aKoala <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aSquirrel <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Vida Viva Golf Club 100,00% n/aDolphin <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aPenguins <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aElephant <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aPolar bear <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Francisco Otaviano 100,00% n/aHorse <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aGorilla <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aPanda <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Assungui - Ipiranga 100,00% n/aWolf <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aMonkey <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aGiraffe <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Av. Atlantica - Santo André 100,00% n/aButterfly <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aBee <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aArmadillo <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aDog <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aSheep <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Francisco Cruz II - SP 100,00% n/aWhale <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aCat <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aLyra <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 100,00% n/aAndromeda <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Montemagno 100,00% n/a102


SubsidiáriasEmpreendimentoParticipação Diretaou Indireta daCompanhia ParceiroSocieda<strong>de</strong>s Sob Controle Comum (Parcialmente Consolidadas)Aliko Investimento Imobiliário Ltda. Reserva <strong>do</strong> Bosque 50,00% W3City Projects Empreendimentos Ltda.Morumbi Trend, Horto <strong>do</strong>50,00% Amazon SimonYpê, Signum, Icon, Azuli,Personale, Breeze, VitáEco Life Cida<strong>de</strong> Universitária Empreendimentos Eco Life Cida<strong>de</strong> Universitária 40,00% PDG RealtyImobiliários S.A.Jardim Goiás Empreendimentos Imobiliários Ltda. Le Parc 50,00% CamposConstrutoraNova Suíça Empreendimentos Imobiliários Ltda. Ten<strong>de</strong>nce 50,00% CamposConstrutoraParqueven Empreendimentos Ltda. The Gift 50,00% QualityBuildingTricity Empreendimentos e Participações Ltda. n/a 50,00% Paladin TricityInvestorsWin<strong>do</strong>w Jardins Empreendimentos Imobiliários S.A. Win<strong>do</strong>w 49,90% HG Realty<strong>Even</strong> Brisa Beta Empreendimentos Imobiliários Ltda. Loteamento Vila Castela I e II 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Alpha Empreendimentos Imobiliários Ltda. Alameda da Serra 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Epsilon Empreendimentos Imobiliários Ltda. terreno atrium I 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Delta Empreendimentos Imobiliários Ltda. Loteamento Vila Castela III 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Zeta Empreendimentos Imobiliários Ltda. terreno atrium II 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Omicron Empreendimentos Imobiliáriosn/a 80,00% Brisa - BRLtda.<strong>Even</strong> Brisa Lambda Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Eta Empreendimentos Imobiliários Ltda. Terreno EPO - SPE 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Kappa Empreendimentos Imobiliários Ltda. n/a 80,00% Brisa - BR<strong>Even</strong> Brisa Gamma Empreendimentos Imobiliários Ltda. Loteamento Av. <strong>de</strong> Ligações 80,00% Brisa - BRCygnus <strong>Even</strong> Empreendimentos Imobiliários Ltda. Lee <strong>de</strong> Forest 100,00% n/aEvisa Empreendimentos Imobiliários Ltda. Horizons 50,00% n/aVendasConcentramos a venda das nossas unida<strong>de</strong>s exclusivamente na Lopes, empresa responsável pelo lançamento ecomercialização <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os nossos empreendimentos. Optamos por essa relação <strong>de</strong> parceria exclusiva com aLopes em virtu<strong>de</strong> da gran<strong>de</strong> capilarida<strong>de</strong> e amplitu<strong>de</strong> da sua força <strong>de</strong> vendas e da ampla experiência econhecimento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário por seus profissionais. Além disso, acreditamos que a Lopes possuicapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumentar rapidamente sua estrutura <strong>de</strong> vendas, o que nos garante segurança e eficiência naexclusivida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> vendas presta<strong>do</strong>s pela Lopes, em caso <strong>de</strong> expansão <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> imobiliário e oconseqüente aumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda por corretores. Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s da própria empresa, em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2007, a Lopes contava com aproximadamente 2.800 corretores autônomos, a maior equipe <strong>de</strong> vendas <strong>do</strong>merca<strong>do</strong> imobiliário no Brasil, o que lhe confere a posição <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> intermediaçãoimobiliária.103


Acreditamos que a terceirização <strong>de</strong> todas as nossas vendas para uma única imobiliária, a Lopes, resulta nacriação <strong>de</strong> um forte vínculo <strong>de</strong> parceria com a sua equipe <strong>de</strong> vendas, altamente comprometida com as vendas <strong>de</strong>nossos empreendimentos. Acreditamos, ainda, que, por meio <strong>de</strong>ssa parceria exclusiva, somos capazes <strong>de</strong> motivarseus melhores profissionais e mantê-los altamente fi<strong>de</strong>liza<strong>do</strong>s, já que não enfrentam concorrência <strong>de</strong> outrasimobiliárias ou <strong>de</strong> equipe própria <strong>de</strong> vendas, sen<strong>do</strong> beneficia<strong>do</strong>s integralmente com nossas diversas ações <strong>de</strong>marketing, que incluem bonificações e premiações. Devi<strong>do</strong> a essa bem-sucedida estratégia, atingimos a primeiracolocação no último ranking <strong>de</strong> vendas da Lopes, divulga<strong>do</strong> pela própria empresa em 2005.RankingCliente-Incorpora<strong>do</strong>rParticipação no VGV daLopes (1)(3) (%)Participação no VGV<strong>do</strong>s Clientes-Incorpora<strong>do</strong>res (2)(3)1. <strong>Even</strong> 11,4 100,0%2. Tecnisa 7,1 100,0%3. Gafisa 6,3 46,0%4. Company 4,2 41,8%5. Kallas 4,1 79,6%6. Tishman Speyer 3,9 59,2%7. Helbor 3,7 86,6%8. Rossi 3,5 71,0%9. Cyrela 3,4 13,5%10. Lin<strong>de</strong>ncorp 3,3 100,0%11. Ez Tec 2,6 100,0%12. Tricury 2,5 37,6%13. Canário 2,5 100,0%14. Sispar 2,5 100,0%15. Patrimônio 2,2 100,0%Fonte: Lopes(1)Representa o valor geral <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> cada cliente-incorpora<strong>do</strong>r como um percentual <strong>do</strong> valor geral <strong>de</strong> vendas da Lopes em 2005.(2)(3)Representa a porcentagem <strong>do</strong> valor geral <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> cada cliente-incorpora<strong>do</strong>r comercializa<strong>do</strong> pela Lopes em 2005.Resulta<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> pela Lopes com base em pesquisa divulgada pela EMBRAESP, relativa ao ano <strong>de</strong> 2005. A EMBRAESP tem critérios próprios paraapuração da participação no valor geral <strong>de</strong> vendas, não computan<strong>do</strong> a participação <strong>de</strong> vendas realizadas pelas próprias incorpora<strong>do</strong>ras, diretamente ou pormeio <strong>de</strong> suas empresas <strong>de</strong> vendas.Adicionalmente, contamos com uma equipe própria <strong>de</strong> monitoramento <strong>de</strong> vendas, que monitora as ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>scorretores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, com o objetivo <strong>de</strong> assegurar seu <strong>de</strong>sempenho. Essa mesma equipe é responsável por coletarinformações a respeito das necessida<strong>de</strong>s e preferências <strong>do</strong>s clientes potenciais, a fim <strong>de</strong> contribuir com as ativida<strong>de</strong>srelacionadas à aquisição <strong>de</strong> terrenos e à elaboração <strong>de</strong> projetos.Iniciamos nossos esforços <strong>de</strong> venda simultaneamente ao processo <strong>de</strong> lançamento <strong>do</strong> empreendimento. Normalmente, éinstala<strong>do</strong> um show room <strong>de</strong> vendas no local on<strong>de</strong> será construí<strong>do</strong> o empreendimento ou em suas proximida<strong>de</strong>s,incluin<strong>do</strong> a montagem <strong>de</strong> um apartamento mo<strong>de</strong>lo, com acabamento nos interiores, equipa<strong>do</strong> com eletro<strong>do</strong>mésticos emobilia<strong>do</strong>. O show room conta com a nossa equipe comercial e com os corretores externos, que respon<strong>de</strong>m perguntase convidam os clientes a visitarem o apartamento mo<strong>de</strong>lo. Nossa equipe comercial e os corretores externos sãotreina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o perfil <strong>do</strong> cliente-alvo <strong>do</strong> empreendimento, sempre visan<strong>do</strong> à excelência no atendimento aocliente, sen<strong>do</strong> que fornecemos informações sobre o projeto, o sistema “”, o cronograma da obra, agarantia <strong>de</strong> manutenção preventiva e corretiva e as formas <strong>de</strong> financiamento para a aquisição <strong>do</strong> imóvel pelo cliente.Acreditamos que esse treinamento é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância nas vendas das unida<strong>de</strong>s, porque forma uma equipe <strong>de</strong>vendas capaz <strong>de</strong> captar o cliente e com pleno conhecimento <strong>do</strong>s produtos e serviços que oferecemos. Temos ocomprometimento <strong>de</strong> treinar, periodicamente, os profissionais <strong>de</strong> venda, que participam <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong>venda, conjuntura econômica e técnicas motivacionais. Outra gran<strong>de</strong> vantagem no momento <strong>de</strong> venda é queafirmamos nosso compromisso com a entrega da obra no prazo estipula<strong>do</strong> e a utilização <strong>de</strong> materiais e produtos <strong>de</strong> altaqualida<strong>de</strong> e última geração. Utilizamos nossa reputação em qualida<strong>de</strong>, mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> e profissionalismo para aumentara velocida<strong>de</strong> das vendas, o que tem <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> sucesso na implementação <strong>de</strong> nossa estratégia <strong>de</strong> vendas, sen<strong>do</strong> que,<strong>do</strong>s empreendimentos que lançamos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004, ven<strong>de</strong>mos, em média, 60,4% das unida<strong>de</strong>s nos primeiros seis meses<strong>do</strong> lançamento.104


A tabela abaixo apresenta a venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s por meses após os lançamentos <strong>do</strong>s nossos empreendimentos<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004, agrupa<strong>do</strong>s por meses <strong>de</strong> lançamento e pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s pelo VGV.MêsQt. <strong>de</strong>LançamentosQt. <strong>de</strong>Unida<strong>de</strong>sVGVMeses após Lançamento1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12abr-04 1 45 22.417 11,1% 4,4% 2,2% 6,7% 2,2% 2,2% 4,4% 2,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%ago-04 1 178 122.587 35,4% 4,5% 2,8% 5,1% 2,2% 0,0% 1,1% 2,2% 5,6% 3,9% 1,1% 0,6%<strong>de</strong>z-04 1 122 35.184 28,7% 7,4% 4,9% 1,6% 4,9% 3,3% 1,6% 1,6% 1,6% 0,8% 3,3% 1,6%mar-05 1 128 51.124 9,4% 5,5% 7,8% 5,5% 1,6% 0,0% 2,3% 1,6% 3,1% 2,3% 0,0% 2,3%jun-05 1 82 74.390 11,0% 4,9% 1,2% 6,1% 3,7% 1,2% 3,7% 0,0% 2,4% 2,4% 1,2% 2,4%jul-05 1 72 34.823 27,8% 15,3% 6,9% 5,6% 1,4% 2,8% 2,8% 9,7% 2,8% 2,8% 2,8% 2,8%out-05 1 56 47.648 41,1% 7,1% 5,4% 3,6% 3,6% 5,4% 3,6% 1,8% 0,0% 0,0% 1,8% 1,8%nov-05 2 364 84.394 28,9% 8,0% 9,8% 9,2% 9,6% 6,9% 6,7% 2,8% 2,2% 1,3% 2,2% 0,9%<strong>de</strong>z-05 2 336 240.693 35,2% 8,3% 7,1% 5,0% 0,7% 2,7% 0,7% 0,0% 2,3% 0,8% 4,1% 4,2%jun-06 2 184 61.402 46,8% 4,4% 5,4% 1,1% 2,7% 2,2% 1,6%jul-06 1 66 33.778 57,6% 4,5% 9,1% 6,1% 0,0% 0,0%set-06 1 220 164.225 52,7% 8,2% 5,9% 1,4% 0,5%out-06 1 62 114.869 45,2% 6,5% 0,0% 1,6%<strong>de</strong>z-06 6 953 370.162 25,5% 10,1%% Médio <strong>de</strong> Vendas no Mês 33,5% 7,8% 5,3% 4,2% 2,4% 2,5% 2,3% 1,6% 2,7% 1,7% 2,4% 2,4%% Médio Acumula<strong>do</strong> 33,5% 41,3% 46,5% 50,7% 53,1% 55,5% 57,8% 59,4% 62,1% 63,8% 66,2% 68,6%Nossa equipe <strong>de</strong> marketing também <strong>de</strong>senvolve materiais publicitários para a divulgação <strong>do</strong>s empreendimentos por meio<strong>de</strong> jornais, mala direta e distribuição <strong>de</strong> folhetos nas regiões vizinhas com eficiente linguagem merca<strong>do</strong>lógica <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> aatrair o seu público-alvo. Em 2006, fomos a maior anunciante <strong>do</strong> setor imobiliário no jornal “O Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> S. Paulo”.Outros importantes veículos utiliza<strong>do</strong>s para nossa divulgação e comercialização <strong>de</strong> nossos empreendimentos foram ascentrais <strong>de</strong> telemarketing e nossa página na Internet. Investimos pesadamente no nosso portal <strong>de</strong> vendas na Internet, queproporciona atendimento aos nossos clientes antes e <strong>de</strong>pois da aquisição da unida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s empreendimentos que lançamos.Nesse perío<strong>do</strong> tínhamos mais <strong>de</strong> 30 mil visitas por mês registradas em nossas páginas na Internet.Criamos uma publicação corporativa trimestral mo<strong>de</strong>lar <strong>de</strong>nominada “<strong>Even</strong>mag”, que é distribuída aos nossos clientese parceiros. A revista contém os empreendimentos por nós lança<strong>do</strong>s, entrevistas, dicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>coração e inovações <strong>de</strong>materiais e produtos que utilizamos na construção <strong>de</strong> nossos empreendimentos.Conforme disposto na legislação brasileira, po<strong>de</strong>mos estabelecer o prazo e as condições <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> cancelar aincorporação <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> empreendimento. De acor<strong>do</strong> com os nossos contratos <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong>imóveis, se não conseguirmos ven<strong>de</strong>r em média 50% das unida<strong>de</strong>s no prazo <strong>de</strong> 180 dias após o lançamento,po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>cidir cancelar o empreendimento. Nestes casos, normalmente consi<strong>de</strong>ramos alterar o projeto ouven<strong>de</strong>r o terreno, mas, em qualquer uma <strong>de</strong>ssas hipóteses, reembolsamos o valor eventualmente pago pelosclientes, corrigi<strong>do</strong> monetariamente pela inflação, mas sem a incidência <strong>de</strong> juros nem o pagamento <strong>de</strong> multa ouin<strong>de</strong>nização por perdas e danos. Até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não tivemos nenhum empreendimento cancela<strong>do</strong>.Ativida<strong>de</strong>s ImobiliáriasOs nossos negócios imobiliários incluem as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação e construção para venda <strong>de</strong>empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais e comerciais.A tabela abaixo apresenta os valores <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> cada uma das nossas ativida<strong>de</strong>s imobiliárias, bem como orespectivo percentual <strong>de</strong> tais valores sobre a nossa receita operacional bruta nos exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006, bem como nos perío<strong>do</strong>s encerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong>2007:105


R$ milhares Exercício Social Encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>2004 % Total 2005 % Total 2006Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nove Meses Encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>Setembro <strong>de</strong>%Total 2006 % Total 2007 % TotalReceita OperacionalBruta ................................Receita <strong>de</strong> Incorporaçãoe Venda <strong>de</strong> Imóveis...........Receita <strong>de</strong> Construção ePrestação <strong>de</strong> Serviços........52.452 100,0% 78.921 100,0% 215.405 100,0% 146.275 100,0% 290.587 100,0%51.070 97,4% 74.124 93,9% 203.179 94,3% 138.393 94,6% 279.533 96,2%1.382 2,6% 4.797 6,1% 12.226 5,7% 7.882 5,4% 11.054 3,8%Incorporação Imobiliária <strong>de</strong> Empreendimentos Resi<strong>de</strong>nciaisEntre 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003 e 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, realizamos um total <strong>de</strong> 43 lançamentos imobiliários (em30 empreendimentos, sen<strong>do</strong> <strong>do</strong>is com duas fases), que representaram, em conjunto, 804 mil metros quadra<strong>do</strong>s <strong>de</strong>área útil e um VGV <strong>de</strong> R$2.583 bilhão.Nossa principal ativida<strong>de</strong> é a incorporação <strong>de</strong> edifícios resi<strong>de</strong>nciais inova<strong>do</strong>res e <strong>de</strong> excelente qualida<strong>de</strong> volta<strong>do</strong>saos Públicos <strong>de</strong> Média Renda e <strong>de</strong> Média-Alta Renda. Devi<strong>do</strong> à nossa flexibilida<strong>de</strong> no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>produtos, buscamos <strong>de</strong>senvolver, em menor escala, empreendimentos para o Público <strong>de</strong> Alta Renda. Além disso,preten<strong>de</strong>mos expandir nossa atuação no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos volta<strong>do</strong>s ao Público Emergente.Vi<strong>de</strong> seção “– Nossa Estratégia”.A tabela abaixo fornece informações <strong>de</strong>talhadas sobre as nossas incorporações no segmento resi<strong>de</strong>ncial nosperío<strong>do</strong>s encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006, bem como nos perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> nove mesesencerra<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007:Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> Nove Meses Encerra<strong>do</strong> emExercício Social Encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong>30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong>2004 2005 2006 2006 2007Incorporações Lançadas............................. 3 8 11 4 16Área Útil (m 2 ) ............................................ 58.285 154.626 232.637 79.817 294.324Unida<strong>de</strong>s (1) ................................................. 348 1.038 1.485 470 1.843Preço Médio <strong>de</strong> Lançamento (R$/m 2 )........ 3.092 3.447 3.200 3.250 3.242_____________________________________(1)Foram <strong>de</strong>sprezadas as unida<strong>de</strong>s objeto <strong>de</strong> permuta física.Edifícios Resi<strong>de</strong>nciais Destina<strong>do</strong>s ao Público <strong>de</strong> Média Renda e ao Público <strong>de</strong> Média-Alta RendaOs empreendimentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao Público <strong>de</strong> Média Renda e ao Público <strong>de</strong> Média-Alta Renda representaram63,1% <strong>do</strong> nosso VGV lança<strong>do</strong> entre 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003 e 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, e incluem edifícios comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> três ou quatro quartos e com área privativa, em geral, <strong>de</strong> 90 a 180 m².Empreendimento <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s para o Público <strong>de</strong> Média Renda são direciona<strong>do</strong>s para famílias que procuram três ouquatro <strong>do</strong>rmitórios com áreas varian<strong>do</strong> <strong>de</strong> 85 a 130 m². Estão normalmente em regiões <strong>de</strong> novas migrações e emterrenos com gran<strong>de</strong> potencial construtivo, proporcionan<strong>do</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s e baixo custo <strong>de</strong>con<strong>do</strong>mínio com serviços que substituem dispêndios externos. Os valores das unida<strong>de</strong>s variam <strong>de</strong> R$220 mil aR$390 mil no seu lançamento.Já empreendimentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s para o Público <strong>de</strong> Média-Alta Renda são <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a um cliente que buscalocalização privilegiada com complexas áreas <strong>de</strong> lazer. Os empreendimentos são <strong>de</strong>cora<strong>do</strong>s por arquitetosrenoma<strong>do</strong>s, com baixo a<strong>de</strong>nsamento e qualida<strong>de</strong> urbanística e <strong>de</strong> segurança completa. São direciona<strong>do</strong>s afamílias que procuram upgra<strong>de</strong> <strong>de</strong> área ou localização, com apartamentos varian<strong>do</strong> <strong>de</strong> 135 a 200 m 2 , geralmenteem gran<strong>de</strong>s con<strong>do</strong>mínios. O preço <strong>do</strong> apartamento médio varia <strong>de</strong> R$390 mil a R$800 mil no seu lançamento.A tabela abaixo apresenta os empreendimentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao Público <strong>de</strong> Média Renda e ao Público <strong>de</strong> Média-Alta Renda que lançamos entre 1º <strong>de</strong> janeiro 2004 e 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007:106


Descrição <strong>do</strong>Empreendimento Segmento LançamentoVGV(Em R$milhares)ParticipaçãoDireta ouIndireta daCompanhia (%)Área Útil(em m 2 )Nº. <strong>de</strong>Unida<strong>de</strong>sUnida<strong>de</strong>sVendidas (%)Immaginare............................ Médio-alto jan/03 10.087 100% 4.035 68 100,0%Icon........................................ Médio-alto jun/03 32.834 50% 8.419 63 96,6%Azuli ...................................... Médio set/03 32.709 50% 12.051 96 100,0%Horizons ................................ Médio out/03 73.988 50% 30.940 224 100,0%Personale................................ Médio-alto abr/04 22.417 50% 6.941 45 69,4%Win<strong>do</strong>w ................................. Médio-alto <strong>de</strong>z/04 35.184 50% 11.027 125 98,7%The View ............................... Médio-alto mar/05 51.124 45% 15.663 128 79,3%Terra Vitris ............................ Médio-alto jul/05 34.823 100% 10.600 72 98,7%Vitá........................................ Médio nov/05 57.392 50% 20.420 180 99,6%Club Park Santana (1ª fase)....... Médio <strong>de</strong>z/05 55.926 100% 23.464 224Club Park Santana (2ª fase)....... Médio jun/06 23.469 50% 8.857 7299,6%Reserva <strong>do</strong> Bosque................. Médio jun/06 37.933 50% 16.527 112 59,2%Wingfield............................... Médio-alto jul/06 33.778 100% 9.362 66 89,4%Inspiratto................................ Médio-alto <strong>de</strong>z/06 44.584 100% 12.797 88 82,9%Iluminatto .............................. Médio-alto <strong>de</strong>z/06 34.222 100% 9.780 54 100,0%Plaza Mayor........................... Médio-alto <strong>de</strong>z/06 174.751 75% 57.712 350 87,5%Boulevard São Francisco ....... Médio <strong>de</strong>z/06 64.073 100% 25.423 194 47,6%Le Parc................................... Médio jan/07 26.727 50% 10.606 71 87,5%Ten<strong>de</strong>nce................................ Médio jan/07 37.902 50% 16.603 162 61,4%Verte ...................................... Médio-alto jan/07 34.197 100% 9.803 56 94,2%Concetto................................. Médio abr/07 25.561 100% 7.078 78 98,1%The Gift ................................. Médio-alto jun/07 241.640 50% 77.618 394 36,9%In Cittá................................... Médio-alto jun/07 51.157 100% 13.827 82 53,0%L'Essence ............................... Médio set/07 110.680 50% 44.669 208 2,9%Alameda da Serra................... Médio-alto set/07 137.747 100% 35.161 192 15,6%1.484.905 499.383 2.161Edifícios Resi<strong>de</strong>nciais Destina<strong>do</strong>s ao Público <strong>de</strong> Alta RendaEmpreendimentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao Público <strong>de</strong> Alta Renda representaram 26,7% <strong>do</strong> nosso VGV lança<strong>do</strong> entre 1º <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 2003 e 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. São <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s em terrenos com uma ou poucas torres, um ou <strong>do</strong>isapartamentos por andar e baixo número <strong>de</strong> apartamentos. Normalmente são localiza<strong>do</strong>s em ruas calmas earborizadas, e sempre em bairros consagra<strong>do</strong>s. As unida<strong>de</strong>s variam <strong>de</strong> 200 a 300 m2, com preços <strong>de</strong> R$750 mil aR$1.300 mil no seu lançamento.A tabela abaixo apresenta os empreendimentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao Público <strong>de</strong> Alta Renda que lançamos entre 1º <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 2004 e 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007:Descrição <strong>do</strong>Empreendimento Segmento LançamentoVGV(Em R$milhares)ParticipaçãoDireta ouIndireta daCompanhia (%)Área Útil(em m 2 )Nº. <strong>de</strong>Unida<strong>de</strong>sUnida<strong>de</strong>sVendidas (%)Signum...................................... Alto jan/03 21.040 50% 8.953 48 100,0%Reserva Granja Julieta (1ª fase) .... Alto ago/04 122.587 15% 40.317 178Reserva Granja Julieta (2ª fase) .... Alto jun/05 74.390 15% 21.063 8282,5%Breeze....................................... Alto out/05 47.648 50% 13.526 56 96,1%Duo........................................... Alto Luxo <strong>de</strong>z/05 184.767 25% 37.475 112 87,2%Campo Belíssimo...................... Alto set/06 164.225 70% 45.070 220 84,9%Particolare................................. Alto Luxo out/06 114.869 15% 25.390 62 84,9%Especiale Alto jan/07 21.724 100% 5.020 20 45,8%Breeze Santana Alto set/07 47.583 100% 11.181 53 45,5%Gabrielle Alto set/07 68.215 100% 15.159 54 9,2%Arts Ibirapuera Alto Luxo set/07 50.900 100% 7.785 24 27,4%896.224 225.919 889107


Edifícios Resi<strong>de</strong>nciais Destina<strong>do</strong>s ao Público EmergenteEmpreendimentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao Público Emergente representaram 10,1% <strong>do</strong> nosso VGV total lança<strong>do</strong> entre1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003 e 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Este produto é volta<strong>do</strong> para famílias e casais jovens emascensão e que buscam seu primeiro imóvel ou upgra<strong>de</strong> para um apartamento melhor. Os imóveis <strong>de</strong>vem terpreços acessíveis, ser bem localiza<strong>do</strong>s e possuir qualida<strong>de</strong> arquitetônica diferenciada. Esse público-alvoprocura excelente relação custo-benefício, representa<strong>do</strong>, principalmente, pela equação proporcionada pelopreço final <strong>do</strong> apartamento e seu con<strong>do</strong>mínio. Os edifícios são normalmente <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s com apartamentosque iniciam em <strong>do</strong>is <strong>do</strong>rmitórios, área útil que varia entre 50m 2 e 98m 2 e preço médio que varia entre R$100mil e R$250 mil no seu lançamento.A tabela abaixo apresenta os empreendimentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao Público Emergente que lançamos entre 1º <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 2004 e 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007:Descrição <strong>do</strong> EmpreendimentoLançamentoVGV(Em R$milhares)ParticipaçãoDireta ou Indiretada Companhia(%)Área Útil(em m 2 )Nº. <strong>de</strong>Unida<strong>de</strong>sUnida<strong>de</strong>sVendidas (%)EcoLife Cida<strong>de</strong> Universitária nov/05 27.002 40,00% 12.415 184 89,2%Vida Viva Mooca <strong>de</strong>z/06 27.519 100,00% 11.205 159 74,0%Vida Viva Tatuapé <strong>de</strong>z/06 25.013 100,00% 10.514 108 78,3%Vida Viva Santa Cruz fev/07 25.063 100,00% 9.828 99 77,2%Vida Viva Vila Maria jun/07 22.494 100,00% 8.642 88 65,8%Vida Viva Freguesia <strong>do</strong> Ó jun/07 28.117 100,00% 11.974 150 29,0%Vitá Araguaia ago/07 24.546 100,00% 9.371 112 34,7%179.754 73.949 900Incorporação Imobiliária <strong>de</strong> Empreendimentos ComerciaisDevi<strong>do</strong> à saturação <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> lajes comerciais verificada nos últimos anos, direcionamos nosso foco exclusivamentepara empreendimentos resi<strong>de</strong>nciais. Contu<strong>do</strong>, em vista <strong>do</strong> recente aumento na <strong>de</strong>manda por esse tipo <strong>de</strong> produto,<strong>de</strong>corrente principalmente da melhora nas expectativas <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> quanto aos indica<strong>do</strong>res macroeconômicos <strong>do</strong> País,preten<strong>de</strong>mos retomar nossos lançamentos <strong>de</strong> empreendimentos comerciais. Nosso landbank já reflete essa estratégia,sen<strong>do</strong> que 11,6% <strong>do</strong> nosso VGV espera<strong>do</strong> para 2007 <strong>de</strong> nossos atuais terrenos são <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a esse tipo <strong>de</strong>empreendimento, conforme se verifica da tabela abaixo.Áreas (em m²)Empreendimento Localização Participação (1) Terreno ÚtilData <strong>de</strong>CompraForma <strong>de</strong>Compra (2)Previsão <strong>de</strong>Lanç.VGV Espera<strong>do</strong> (Em R$ milhares)TotalUnid. Total <strong>Even</strong>Corporate Nações São Paulo 100% 7.048 24.552 <strong>de</strong>z-06 D 2009 25 147.312 147.312Office Nações São Paulo 100% 4.570 16.660 <strong>de</strong>z-06 D 2009 307 78.302 78.302Av. Nações Unidas (Fase I) São Paulo 50% 6.666 24.000 <strong>de</strong>z-05 D 2008 14 120.727 60.363Jamel Cecilio (Comercial) Goiás 50% 2.952 12.896 nov-06 P 2008 291 39.061 19.530Atrium I Minas Gerais 80% 9.915 21.000 jul-07 P 2009 96 34.613 27.690Atrium II Minas Gerais 80% 5.000 9.750 jul-07 P 2008 15 73.503 58.803Av. Nações Unidas (Fase II) São Paulo 50% 7.148 25.416 <strong>de</strong>z-05 D 2009 14 120.727 60.363Av. Força Pública São Paulo 50% 1.876 8.518 fev-07 D 2008 202 29.814 14.907Luis Carlos Berrini São Paulo 50% 3.285 13.273 abr-07 D/P 2008 276 70.974 35.487Total 715.033 502.757(1)Participação provável.(2)D: Dinheiro, P: Permuta; D/P: Dinheiro e Permuta.Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> IncorporaçãoAté 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, 76,6% <strong>do</strong> nosso VGV lança<strong>do</strong> foi contrata<strong>do</strong>, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> e incorpora<strong>do</strong> em <strong>do</strong>zemeses. Preten<strong>de</strong>mos realizar a incorporação <strong>de</strong> nossos empreendimentos no menor prazo possível, empregan<strong>do</strong>agilida<strong>de</strong> na prospecção <strong>de</strong> novos terrenos, eficiência na estruturação <strong>do</strong>s nossos produtos e alta velocida<strong>de</strong> na108


comercialização <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s. Para tanto, prospectamos terrenos que possibilitem um rápi<strong>do</strong> lançamento,diminuin<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> aprovação governamental e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> produto. Acreditamos que talestratégia reduz os riscos relativos a reversões <strong>de</strong> tendências merca<strong>do</strong>lógicas, possibilitan<strong>do</strong> a comercialização<strong>de</strong> empreendimentos alinha<strong>do</strong>s com a <strong>de</strong>manda corrente <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.Empreendimento VGV (Em R$ Milhares) Meses para ContrataçãoEspeciale 21.724 13Le Parc 13.364 4Ten<strong>de</strong>nce 18.951 4Verte 34.197 4Vida Viva Santa Cruz 25.063 11Concetto 25.561 27The Gift 120.820 18Vida Viva Vila Maria 22.494 7In Cittá 51.157 7Vida Viva Freguesia <strong>do</strong> Ó 28.117 5Breeze Santana 47.583 12Gabrielle 68.215 8Arts Ibirapuera 50.900 9L'Essence 55.340 2Alameda da Serra 110.198 5Vitá Araguaia 24.545 10Total (1) .................................................................................. 718.229Total com contratação em 12 meses (2) ................................ 550.124(2)/(1) 76,6%ClientesEm 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, tínhamos um total <strong>de</strong> aproximadamente 2.706 clientes ativos, dividi<strong>do</strong>s entre nossasativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> incorporação e <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> construção. Os clientes <strong>de</strong> incorporação são to<strong>do</strong>s aqueles queadquirem unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s nossos empreendimentos incorpora<strong>do</strong>s. Os clientes <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> construção são gran<strong>de</strong>sempresas, muitas das quais são incorpora<strong>do</strong>ras que não constroem seus próprios projetos.Nossa base <strong>de</strong> clientes é pulverizada, <strong>de</strong> forma que nenhum <strong>do</strong>s nossos clientes, individualmente, concentraparticipação relevante da nossa receita operacional bruta, nos segmentos <strong>de</strong> incorporação resi<strong>de</strong>ncial ou serviços<strong>de</strong> construção.Acreditamos ser referência na disponibilização <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> atendimento ao cliente, sen<strong>do</strong> uma das pioneiras naimplantação <strong>de</strong> uma central telefônica e no atendimento ao cliente pela sua página na Internet. Temos umacentral telefônica <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> atendimento aos nossos clientes, com aten<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> telemarketing especialmentetreina<strong>do</strong>s. Adicionalmente, a nossa página na Internet é <strong>de</strong> simples compreensão, prestan<strong>do</strong> serviços,informações e assistência aos nossos clientes <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> eficiente, rápi<strong>do</strong> e preciso. Nesse perío<strong>do</strong> tínhamos mais<strong>de</strong> 30 mil visitas por mês registradas em nossas páginas na Internet.OperaçõesCom exceção da corretagem <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> imóveis, administramos e controlamos todas as etapas <strong>do</strong> processo<strong>de</strong> incorporação. As nossas ativida<strong>de</strong>s incluem i<strong>de</strong>ntificação, avaliação, aquisição <strong>de</strong> terrenos, planejamentoda incorporação, obtenção <strong>de</strong> licenças, alvarás e aprovações governamentais, <strong>de</strong>senho <strong>do</strong> projeto,comercialização e venda <strong>do</strong>s imóveis, construção <strong>do</strong> empreendimento e prestação <strong>de</strong> serviços antes, durantee após a venda aos clientes.109


Aquisição <strong>de</strong> TerrenosTen<strong>do</strong> em vista a alta procura e competitivida<strong>de</strong> para a aquisição <strong>de</strong> terrenos bem localiza<strong>do</strong>s e com bompotencial <strong>de</strong> retorno <strong>do</strong> investimento, esta etapa <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> incorporação <strong>do</strong> empreendimento imobiliário é<strong>de</strong> extrema importância para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s nossos negócios.Assim, contamos com uma equipe <strong>de</strong> profissionais especialmente treina<strong>do</strong>s e volta<strong>do</strong>s exclusivamente para aprospecção <strong>de</strong> terrenos e a sua seleção para aquisição.Além disso, usualmente recebemos propostas para aquisição <strong>de</strong> terrenos por meio <strong>de</strong> agentes imobiliários, <strong>de</strong>proprietários <strong>de</strong> terrenos, incluin<strong>do</strong> gran<strong>de</strong>s empresas interessadas em <strong>de</strong>senvolver um empreendimento com umaincorpora<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> renome e reconhecimento no merca<strong>do</strong>, como é o nosso caso, bem como <strong>de</strong> outras incorpora<strong>do</strong>rasimobiliárias interessadas em <strong>de</strong>senvolver projetos em regime <strong>de</strong> parceria.Levamos em consi<strong>de</strong>ração os seguintes aspectos para tomar a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> adquirir um terreno: (i) o <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>,associa<strong>do</strong> às características <strong>do</strong> empreendimento a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> na região on<strong>de</strong> o terreno está localiza<strong>do</strong> e operfil <strong>do</strong>s potenciais adquirentes; (ii) o técnico, relaciona<strong>do</strong> ao custo <strong>de</strong> construção e às condições ambientais e<strong>do</strong> solo para a construção <strong>do</strong> empreendimento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> à região e ao público alvo; (iii) o financeiro, que serefere à disponibilida<strong>de</strong> e viabilida<strong>de</strong> financeira <strong>do</strong> empreendimento em face da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retorno <strong>do</strong>empreendimento; e (iv) regulatórios, que envolvem a viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> licenças e autorizações nostermos <strong>de</strong> legislação especial.Depois <strong>de</strong> concluída a análise por todas as nossas equipes envolvidas, a proposta é encaminhada ao nossoComitê <strong>de</strong> Investimentos, que opina sobre a aquisição <strong>do</strong> terreno.O fluxograma abaixo indica cada uma das etapas envolvidas no processo <strong>de</strong> análise e <strong>de</strong>cisão para aquisição <strong>de</strong>terrenos:12345678910111213141516Oferta <strong>de</strong> TerrenosConsulta a Existência noCadastroAnálise Preliminar <strong>do</strong>TerrenoEstu<strong>do</strong> <strong>de</strong> massa internoPrimeira Viabilida<strong>de</strong>Visita ao TerrenoAnálise <strong>de</strong> restriçõesPesquisa <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> massa /Estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> arquitetoEstu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Custo <strong>de</strong>construçãoPesquisa <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>Confirmação daviabilida<strong>de</strong>Visita da diretoriaViabilida<strong>de</strong> da área <strong>de</strong>análise <strong>de</strong> riscoComitê <strong>de</strong> AquisiçãoCompraRecebimento ou captação <strong>de</strong> novos terrenos para incorporaçãoVerificação da existência <strong>do</strong> terreno no cadastro da empresaVerificação das restrições <strong>de</strong> Uso e Ocupação <strong>do</strong> Solo e análise <strong>do</strong> preço pedi<strong>do</strong> pelo terrenoRealização <strong>de</strong> pré-dimensionamento <strong>do</strong>s terrenos <strong>do</strong> empreendimento, esboçan<strong>do</strong> um produtoVerificação da viabilida<strong>de</strong> financeira <strong>do</strong> empreendimento, basea<strong>do</strong> nas premissas estabelecidas pela CompanhiaVerificação das condições <strong>do</strong> terreno, bem como seu entorno e micro regiãoRealização <strong>de</strong> análise mais <strong>de</strong>talhada, com solicitação <strong>de</strong> relatórios técnicos, ambientais, jurídicos e legaisAnálise das opções <strong>de</strong> produto / valor <strong>de</strong> venda para o terreno em questãoFornecimento <strong>de</strong> briefing <strong>do</strong> produto para escritório <strong>de</strong> arquitetura elaborar estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> massa, planta tipo e fachadaSolicitação <strong>de</strong> custo <strong>de</strong> construção basea<strong>do</strong> nas informações fornecidas pelo escritório <strong>de</strong> arquitetura, levantamentoplanialtimétrico e sondagemVerificação da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> para o produto i<strong>de</strong>aliza<strong>do</strong>, bem como o impacto causa<strong>do</strong> pela sua inserçãoConfirmação da viabilida<strong>de</strong> financeira, inserin<strong>do</strong> as variáveis fornecidas por to<strong>do</strong>s <strong>de</strong>partamentos envolvi<strong>do</strong>s (Área Técnica eComercial)Realização <strong>de</strong> visita ao terreno para confirmar as condições <strong>do</strong> seu entorno e a projeção da região nos próximos anosSimulação das variáveis <strong>do</strong>s cenários verifican<strong>do</strong> o comportamento <strong>do</strong> empreendimento em cada casoApresentação <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s para o Conselho forma<strong>do</strong> por representantes <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os <strong>de</strong>partamentos. Decisão da compra daterrenoProcesso final <strong>de</strong> negociação e assinaturas <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> compra e venda com acompanhamento <strong>do</strong> Departamento JurídicoEfetuamos a compra <strong>de</strong> terrenos por meio <strong>de</strong> (i) permuta com as futuras unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> empreendimentoimobiliário; (ii) permuta com as receitas da venda <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s; (iii) pagamento à vista; (iv) pagamento a prazo;ou (v) mo<strong>de</strong>los mistos que combinam as alternativas anteriores.110


A escolha da forma <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das condições negociais. As aquisições po<strong>de</strong>m ser feitas isoladamenteou em parceira com outras incorpora<strong>do</strong>ras ou construtoras.Adquirimos terrenos tanto para incorporação imediata quanto para manutenção em estoque para<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários futuros. Até 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, adquirimos um total <strong>de</strong>867.355m² em terrenos, que nos permitem lançar empreendimento com aproximadamente R$5,7 bilhões emVGV Espera<strong>do</strong> (R$4,3 bilhões se consi<strong>de</strong>rada apenas nossa parcela estimada no VGV Espera<strong>do</strong> <strong>de</strong> cadaempreendimento). No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> nove meses <strong>de</strong> 2007, mantivemos nossa política <strong>de</strong> adquirir terrenos que nospossibilitem alta velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas e baixa concentração em termos <strong>de</strong> segmento, localização e tamanho <strong>do</strong>empreendimento.Nossos terrenos em estoque nos permitem efetuar 56 lançamentos <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s próximos 30 meses, querepresentam um VGV Espera<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$3.791 milhões, 10.483 unida<strong>de</strong>s e área útil <strong>de</strong> 1.440 mil m 2 , conformeindica<strong>do</strong> na tabela abaixo:Data <strong>de</strong> Áreas (m²)VGV Espera<strong>do</strong>(R$ milhares)EmpreendimentoCompra Terreno Útil Unida<strong>de</strong>s Total <strong>Even</strong>Al <strong>do</strong> Morro 12500 jul/07 12.500 24.020 192 85.542 68.434Assungui ago/07 3.028 16.268 112 53.081 53.081Atrium 1 jul/07 5.000 9.750 15 34.613 27.690Atrium 2 jul/07 9.915 21.000 96 73.503 58.803AV da Ligação jul/07 15.167 31.893 156 121.195 96.956AV da Ligação jul/07 15.167 31.893 156 121.195 96.956AV da Ligação jul/07 15.167 31.893 156 121.195 96.956Ban<strong>de</strong>irantes jun/07 14.304 22.083 336 55.640 55.640Colinas Morumbi (1ª fase) jan/07 88.818 89.836 629 242.557 72.767Colinas Morumbi (2ª fase) jan/07 45.192 45.709 286 127.118 38.135Colinas Morumbi (3ª fase) jan/07 21.612 21.860 168 62.616 18.785Corporate Nações (*) <strong>de</strong>z/06 7.048 24.552 25 147.312 147.312D’Annunzio II jul/07 3.103 16.678 108 73.384 73.384Du Champ jan/07 4.890 25.349 108 106.466 106.466Eiras Garcia <strong>de</strong>z/06 5.000 15.684 132 42.669 42.669EPO jul/07 9.000 22.560 120 83.472 66.778Rua Mário Whateley ago/07 4.280 15.997 56 61.588 61.588Gabrielle 3 ago/07 2.868 14.485 54 65.909 32.954Gastão Vidigal ago/07 13.524 48.942 300 151.720 75.860Grand Club mar/07 20.225 82.944 480 201.233 181.109Green jul/07 21.765 38.454 200 160.550 80.275Le Parc II jul/07 2.269 11.593 56 34.780 34.780Luis Carlos Berrini abr/07 3.285 13.273 276 70.974 35.487Luis <strong>do</strong>s Santos Cabral jul/07 2.883 10.996 28 60.477 60.477Montemagno fev/07 3.450 10.260 76 29.370 29.370Monterosso mai/07 7.537 11.736 56 49.877 39.902Monticello mai/07 16.463 25.637 112 108.957 87.165Mooca fev/07 3.800 15.608 104 45.263 45.263Av. Força Pública fev/07 1.876 8.518 202 29.814 14.907Office Nações (*) <strong>de</strong>z/06 4.570 16.660 307 78.302 78.302Jacarapinima Santana mai/07 7.633 23.951 220 63.330 63.330Plaza Mayor Ipiranga set/06 25.000 71.405 390 212.901 212.901Guarulhos II ago/07 12.852 20.460 354 37.851 32.173Taubaté out/07 10.028 16.036 304 27.261 23.172Av. Nações Unidas (1ª fase) <strong>de</strong>z/05 7.148 25.416 14 120.727 60.363Av. Nações Unidas (2ª fase) <strong>de</strong>z/05 7.148 25.416 14 120.727 60.363Salva<strong>do</strong>r Simões mai/07 4.257 21.351 148 63.158 63.158Signature mai/07 1.641 8.233 21 42.400 42.400Edson mai/07 6.282 32.740 81 153.230 153.230111


Data <strong>de</strong> Áreas (m²)VGV Espera<strong>do</strong>(R$ milhares)EmpreendimentoCompra Terreno Útil Unida<strong>de</strong>s Total <strong>Even</strong>Tabajaras out/07 2.825 11.279 80 34.965 34.965Trajano Reis mar/07 19.661 53.825 400 149.498 149.498Up Life abr/07 7.096 39.708 440 136.312 136.312Veranda Mooca jun/07 5.960 25.444 166 89.055 89.055Vida Vida Campo Belo jun/07 3.865 16.886 196 42.215 21.108Vida Viva Água Rasa set/07 3.213 8.740 114 24.472 24.472Vida Viva Butantã jan/07 9.348 21.899 210 52.690 52.690Vida Viva Golfe Clube ago/07 3.963 12.312 104 37.900 37.900Av. Força Pública fev/07 8.984 40.804 510 97.930 48.965Santo André Av. Industrial jun/07 8.487 27.341 271 68.899 68.899Santo André Av. Atlântica jun/07 8.487 27.341 271 68.899 68.899Vida Viva São Bernar<strong>do</strong> mar/07 7.500 33.735 324 82.140 82.140Taquara Branca out/07 4.330 11.400 120 29.569 29.569Vida Viva Vila Pru<strong>de</strong>nte mar/07 8.643 19.465 197 50.608 50.608Vila Castela II jul/07 8.000 33.280 192 120.935 96.748Vila Castela III out/07 5.500 12.160 50 46.816 37.453Vivre out/06 4.589 23.412 191 72.348 72.348Total 586.146 1.440.170 10.483 4.747.208 3.790.970(*)Aquisição <strong>do</strong> terreno pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> homologação da licitação.Além <strong>do</strong>s terrenos indica<strong>do</strong>s na tabela acima, possuímos opções <strong>de</strong> compra, acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> parceria, protocolos <strong>de</strong>intenção e outros instrumentos celebra<strong>do</strong>s com incorpora<strong>do</strong>ras e pessoas físicas para aquisição <strong>de</strong> 16 terrenos,que representam um VGV Espera<strong>do</strong> <strong>de</strong> R$ 556 milhões, 5.486 mil unida<strong>de</strong>s e área útil <strong>de</strong> 596 mil m 2 , conformeindica<strong>do</strong> na tabela abaixo:Data da Áreas (m²)VGV Espera<strong>do</strong>(R$ milhares)EmpreendimentoOpção Terreno Útil Unida<strong>de</strong>s Total <strong>Even</strong>Areia Preta II jun-07 3.000 7.986 36 25.824 12.912BR 101 (1) jun-07 12.500 27.125 418 55.461 27.730BR 101 (2) jun-07 12.500 27.125 418 55.461 27.730Benvin<strong>do</strong> <strong>de</strong> Novais (1ª fase) nov-06 21.758 34.171 410 103.539 93.185Benvin<strong>do</strong> <strong>de</strong> Novais (2ª fase) nov-06 21.758 34.171 410 103.539 93.185Genesis out-07 68.000 234.840 309 87.020 21.755Honoré out-07 1.360 3.459 14 14.527 7.263Jamel Cecilio (Comercial) nov-06 2.952 12.207 291 39.061 19.530Jamel Cecilio (Resi<strong>de</strong>ncial) nov-06 6.000 22.400 224 63.840 31.920Lima e Silva out-07 4.473 14.345 208 42.262 42.262Dilson Mace<strong>do</strong> ago-07 50.000 46.000 300 131.100 65.550Potycret (1) jun-07 15.382 26.492 490 45.011 22.505Potycret (2) jun-07 15.382 26.492 490 45.011 22.505Potycret (3) jun-07 15.382 26.492 490 45.011 22.505Potycret (4) jun-07 15.382 26.492 490 45.011 22.505Potycret (5) jun-07 15.382 26.492 490 45.011 22.505Total 281.211 596.289 5.486 946.689 555.547Sujeito a certos termos e condições, as opções <strong>de</strong> compra, acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> parceria, protocolos <strong>de</strong> intenção e outrosinstrumentos menciona<strong>do</strong>s acima nos asseguram preferência e priorida<strong>de</strong> para a aquisição <strong>de</strong> tais terrenos. Nãohá garantia <strong>de</strong> que tais terrenos serão adquiri<strong>do</strong>s por nós.112


As tabelas abaixo apresentam a abertura geográfica <strong>de</strong> nosso landbank (não incluin<strong>do</strong> os terrenos para os quaistemos opção <strong>de</strong> compra e que não foram adquiri<strong>do</strong>s), por lançamentos espera<strong>do</strong>s por ano:Ano Localização Número<strong>de</strong> Lanç.Áreas(m²)VGV Espera<strong>do</strong>(R$ milhares)Terreno Útil Unida<strong>de</strong>s Total <strong>Even</strong>Gran<strong>de</strong> São Paulo 5 8 129.839 999 402.699 402.699Interior <strong>de</strong> São Paulo 1 20.225 82.944 480 201.233 181.1092007Rio <strong>de</strong> Janeiro 1 7.096 39.708 440 136.312 136.312Minas Gerais 1 16.463 25.637 112 108.957 87.165Total 8 43.792 278.128 2.031 849.201 807.285Gran<strong>de</strong> São Paulo 21 220.322 539.038 4.208 1.708.676 1.358.056Interior <strong>de</strong> São Paulo 1 10.028 16.036 304 27.261 23.172Rio <strong>de</strong> Janeiro 2 36.069 60.537 536 216.190 135.9152008Goiás 3 11.221 46.200 571 137.681 86.230Minas Gerais 4 40.619 97.909 500 365.510 292.409Nor<strong>de</strong>ste 3 30.882 61.603 944 126.296 63.147Sul 3 73.833 252.644 531 143.809 71.280Total 37 422.974 1.073.967 7.594 2.725.423 2.030.209Gran<strong>de</strong> São Paulo 13 138.434 304.653 2.158 1.052.757 745.086Rio <strong>de</strong> Janeiro 2 43.516 68.342 820 207.078 186.3702009Minas Gerais 6 62.334 132.276 689 492.833 394.267Nor<strong>de</strong>ste 6 124.028 179.093 2.676 366.605 183.300Total 27 368.312 684.364 6.344 2.119.273 1.509.023Gran<strong>de</strong> São Paulo 39 358.764 973.530 7.366 3.164.132 2.505.841Interior <strong>de</strong> São Paulo 2 30.253 98.980 784 228.494 204.281Rio <strong>de</strong> Janeiro 5 86.681 168.587 1.796 559.580 458.597TotalGoiás 3 11.221 46.200 571 137.681 86.230Minas Gerais 11 119.416 255.822 1.301 967.300 773.841Nor<strong>de</strong>ste 9 154.910 240.696 3.620 492.901 246.447Sul 3 73.833 252.644 531 143.809 71.280Total 72 835.078 2.036.459 15.969 5.693.897 4.346.517Em função <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> concorrentes em busca <strong>de</strong> maiores margens, a competição por terrenos em áreasprivilegiadas na região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo está mais acirrada. Apesar <strong>de</strong> não esperamos aumento significativonos preços <strong>de</strong> terrenos no médio prazo, os proprietários <strong>de</strong> terrenos estão pedin<strong>do</strong> uma parcela maior <strong>de</strong> pagamento emdinheiro e menor em permuta, por meio das quais são trocadas unida<strong>de</strong>s como parte <strong>do</strong> pagamento <strong>do</strong> terreno. Comisso, o custo financeiro <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> um alto estoque <strong>de</strong> terreno tem aumenta<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ravelmente.Ao levarmos em consi<strong>de</strong>ração estes aspectos, a<strong>do</strong>tamos uma estratégia <strong>de</strong> manter um baixo estoque <strong>de</strong> terreno com umalto giro <strong>de</strong> lançamentos <strong>de</strong> empreendimentos. Desta forma, o custo <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> terreno é minimiza<strong>do</strong>, semcomprometer nosso cronograma <strong>de</strong> lançamentos <strong>de</strong> novos empreendimentos.Elaboração <strong>do</strong> ProjetoA elaboração <strong>do</strong>s projetos <strong>do</strong>s nossos empreendimentos imobiliários é realizada por arquiteto seleciona<strong>do</strong> entre um grupo<strong>de</strong> arquitetos renoma<strong>do</strong>s que usualmente nos prestam serviços, em conjunto com nossos engenheiros e profissionais <strong>de</strong>marketing e vendas. No projeto são <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s o tamanho, o estilo e a faixa <strong>de</strong> preço <strong>de</strong> cada uma das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>empreendimento imobiliário. A remuneração <strong>do</strong>s arquitetos é <strong>de</strong>terminada com base em uma tabela atualizadaanualmente e acrescida <strong>de</strong> um bônus, caso sejam alcançadas as metas estipuladas por nós. Em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, ogrupo <strong>de</strong> arquitetos era composto, entre outros nomes, por Aflalo e Gasperini, Jonas Birger e Konigsberger Vanuchi.Acreditamos que este sistema <strong>de</strong> contratação e remuneração <strong>de</strong> arquitetos nos favorece extremamente, pois possibilita queos projetos <strong>de</strong> nossos empreendimentos sejam elabora<strong>do</strong>s por profissionais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> reconhecimento no merca<strong>do</strong>imobiliário. Além disso, acreditamos que tais profissionais têm satisfação em atuar conosco, ten<strong>do</strong> em vista a poucavariação na remuneração que é percebida por eles no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos.Com base no projeto <strong>do</strong> empreendimento, uma <strong>de</strong> nossas equipes especializadas prepara o orçamento da obra,estiman<strong>do</strong> o cronograma e to<strong>do</strong>s os custos envolvi<strong>do</strong>s em cada etapa da construção.113


Além da elaboração <strong>do</strong> projeto base <strong>do</strong> empreendimento, disponibilizamos aos nossos clientes, no momento da aquisiçãoda unida<strong>de</strong>, uma opção <strong>de</strong> personalização <strong>de</strong>nominada “”, que consiste na contratação <strong>de</strong> projetosalternativos ao projeto base <strong>do</strong> empreendimento que preparamos, com diferentes opções <strong>de</strong> plantas, instalações eacabamentos com custos previamente <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s por nós. Tais opções são oferecidas ao cliente e, caso o serviço“ ” seja contrata<strong>do</strong>, o cliente arca com to<strong>do</strong>s os custos adicionais relativos a tal serviço, inclusive o <strong>de</strong>administração da execução <strong>de</strong> mudanças, sen<strong>do</strong> que assumimos integralmente a responsabilida<strong>de</strong> pela correta execuçãodas obras <strong>de</strong> personalização da unida<strong>de</strong>.Simultaneamente à elaboração <strong>do</strong> projeto e orçamento, procuramos obter as licenças e autorizações necessáriasao início da obra, o que estimamos que <strong>de</strong>mora, para a maioria <strong>do</strong>s projetos, <strong>de</strong> 45 dias a um ano, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> coma localida<strong>de</strong> e as características <strong>do</strong> empreendimento.O fluxograma abaixo indica cada uma das etapas envolvidas no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s projetos <strong>de</strong>nossos empreendimentos.RecebimentoDocumentos<strong>do</strong> TerrenoContrataçãoda Equipe<strong>de</strong> ProjetistasBriefing <strong>do</strong>ProdutoDesenvolvimento<strong>do</strong>s ProjetosAnálise <strong>de</strong>Viabilida<strong>de</strong>FinalEntrada emÓrgãosPúblicosProjetoEntregueConstruçãoEm 2006, fomos a terceira maior construtora da região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo em volume <strong>de</strong> metrosquadra<strong>do</strong>s construí<strong>do</strong>s, segun<strong>do</strong> a EMBRAESP. Nossa experiência abrange toda a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> construção. Antes<strong>de</strong> iniciar cada novo projeto, são elabora<strong>do</strong>s esboços e pesquisas e são <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s projetos e planos para criaro produto mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> possível ao público alvo da região. As técnicas <strong>de</strong> construção padronizadas e o sistema<strong>de</strong> controle único foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s por nós para otimizar a nossa produtivida<strong>de</strong> e minimizar as nossas perdas<strong>de</strong> insumos.Apresentamos abaixo o ranking das maiores construtoras da região metropolitana da São Paulo, segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>sda EMBRAESP.Ranking 2006 (em %)Gafisa 1º 5,29%Cyrela Brazil Realy 2º 4,48%<strong>Even</strong> 3º 4,15%Company 4º 3,75%Goldfarb 5º 3,56%JHS F 6º 2,29%MAC 7º 2,24%Tenda 8º 2,23%MRV 9º 1,99%Rossi 10º 1,91%Fonte: EMBRAESP (2006).Nas principais fases da obra, como o levantamento da estrutura <strong>de</strong> concreto, empregamos técnicas <strong>de</strong>construção padronizadas <strong>de</strong>stinadas a racionalizar a produção, maximizar a produtivida<strong>de</strong> e controle <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> e minimizar o <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> materiais e o tempo ocioso <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res. Damos gran<strong>de</strong>importância ao controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, e possuímos os certifica<strong>do</strong>s ISO 9000 e PBPQ–Nível A para construçãocivil. Além disso, aplicamos méto<strong>do</strong>s rigorosos <strong>de</strong> planejamento e controle <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início até otérmino <strong>de</strong> cada projeto por meio da utilização <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> monitoramento informatiza<strong>do</strong>s. Taisprocedimentos possibilitam o monitoramento das <strong>de</strong>spesas e custos <strong>de</strong> cada projeto em comparação com oorçamento e o controle em tempo hábil na ocorrência <strong>de</strong> qualquer variação brusca.114


Investimos fortemente em tecnologia e, conseqüentemente, a<strong>do</strong>tamos técnicas <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> ponta, comvantagens em comparação com as técnicas tradicionais. Mantemos acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> longo prazo com nossosfornece<strong>do</strong>res, o que nos permite construir empreendimentos com qualida<strong>de</strong>, utilizan<strong>do</strong> materiais e equipamentos<strong>de</strong> construção <strong>de</strong> marcas <strong>de</strong> renome e tecnologia avançada. Adicionalmente, possuímos uma área <strong>de</strong> comprascentralizada, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que a aquisição <strong>de</strong> matérias-primas é realizada em conjunto para to<strong>do</strong>s osempreendimentos em construção e, posteriormente, distribuídas entre cada um <strong>de</strong>les. Tal procedimento <strong>de</strong>centralização <strong>de</strong> compras para a construção nos permite alcançar economias <strong>de</strong> escala significativa.A nossa estratégia <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> não possuirmos equipamentos <strong>de</strong> construção pesada e dispormos <strong>de</strong> umaforça <strong>de</strong> trabalho relativamente pequena para construção permite o perfeito controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e cumprimento<strong>do</strong> cronograma <strong>de</strong> construção <strong>do</strong>s nossos empreendimentos. Possuímos uma equipe <strong>de</strong> aproximadamente 520pessoas, formada por engenheiros, arquitetos, estagiários <strong>de</strong> engenharia e arquitetura e mestres e encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong>obra, especialmente voltada para a gerência e supervisão da construção civil <strong>de</strong> nossos empreendimentosimobiliários. Atuamos como gestor operacional, por meio da supervisão da construção das nossas incorporações,enquanto subempreiteiras efetivamente executam a obra.To<strong>do</strong>s os nossos empreendimentos imobiliários incorpora<strong>do</strong>s são executa<strong>do</strong>s por subempreiteirasin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, remuneradas a preço fixo, ten<strong>do</strong> em vista o ganho <strong>de</strong> escala e a nossa responsabilida<strong>de</strong> civilpela execução <strong>do</strong> projeto. O merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> subempreiteiras é altamente fragmenta<strong>do</strong> e competitivo, com aentrada constante <strong>de</strong> novos participantes, o que nos garante ótimos preços e uma boa qualida<strong>de</strong> naprestação <strong>do</strong> serviço. As subempreiteiras <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> empreendimento são selecionadas com base emuma combinação <strong>de</strong> exigências rigorosas <strong>de</strong> qualificação, reputação e base <strong>de</strong> preço. Verificamos se osfuncionários terceiriza<strong>do</strong>s e as subempreiteiras contratadas são <strong>de</strong> boa reputação, econômicos e confiáveis,e necessariamente <strong>de</strong>vem ter trabalha<strong>do</strong> diligentemente em outras oportunida<strong>de</strong>s. O trabalho dassubempreiteiras e funcionários terceiriza<strong>do</strong>s é supervisiona<strong>do</strong> em tempo integral por nossa equipe <strong>de</strong>engenharia, que acompanha todas as etapas <strong>de</strong> execução <strong>do</strong> empreendimento in loco, exige o cumprimento<strong>de</strong> controles <strong>de</strong> segurança e custo da Companhia, monitora a observância <strong>de</strong> códigos e regulamentos <strong>de</strong>zoneamento e edificações e assegura a conclusão tempestiva <strong>do</strong> projeto. Os procedimentos <strong>de</strong> nossocontrole <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> são parte essencial <strong>do</strong> nosso processo <strong>de</strong> construção, sen<strong>do</strong> que possuímos equipesinternas que são responsáveis por assegurar que a construção e o projeto <strong>do</strong>s empreendimentos imobiliáriosatendam aos nossos rigorosos padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.A contratação <strong>de</strong> subempreiteiras para a execução <strong>de</strong> nossas obras apresenta vantagens logísticas e financeiraspara nós, uma vez que não precisamos incorrer em custos fixos <strong>de</strong>correntes da manutenção <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obrapermanente, o que nos permite aproveitar as especialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diferentes subempreiteiras, e dispensar o<strong>de</strong>slocamento freqüente <strong>de</strong> nossa força <strong>de</strong> trabalho a diferentes canteiros <strong>de</strong> obras. Neste senti<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>moscontrolar melhor os custos e o tempo <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> construção, bem como controlar a alocação <strong>de</strong> recursosentre as nossas incorporações.Administramos a maior parte da construção <strong>de</strong> nossos empreendimentos imobiliários, e nos responsabilizamospela totalida<strong>de</strong> da obra, ainda que o trabalho tenha si<strong>do</strong> executa<strong>do</strong> por subempreiteiras. Como forma <strong>de</strong> controle<strong>do</strong> cumprimento, pelas subempreiteiras, <strong>de</strong> suas obrigações fiscais, trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciárias, exigimos queestas apresentem, antes <strong>de</strong> efetuarmos o pagamento, as guias <strong>de</strong> recolhimento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os tributos e encargosinci<strong>de</strong>ntes sobre suas ativida<strong>de</strong>s e emprega<strong>do</strong>s.Os presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviço sempre trabalham sob a supervisão <strong>de</strong> um <strong>de</strong> nossos engenheiros, que permanece nocanteiro <strong>de</strong> obras em tempo integral. O nosso grupo <strong>de</strong> engenharia civil coor<strong>de</strong>na as ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s presta<strong>do</strong>res<strong>de</strong> serviços e fornece<strong>do</strong>res, garante a observância <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> zoneamento e <strong>de</strong> segurança e assegura aconclusão tempestiva <strong>do</strong> projeto. Nos termos da legislação brasileira, nossas obras contam com uma garantia <strong>de</strong>cinco anos, cobrin<strong>do</strong> problemas estruturais em to<strong>do</strong>s os seus empreendimentos. Até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, nãotivemos qualquer ação judicial ou <strong>de</strong>manda envolven<strong>do</strong> as garantias prestadas na construção <strong>de</strong> nossosempreendimentos.Em razão <strong>do</strong>s riscos inerentes à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> incorporação imobiliária, nossa política consiste em dar início àsobras somente após a assinatura <strong>do</strong>s contratos <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> pelo menos 50% das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> projeto em questão.Em geral, as obras são iniciadas entre 6 e 12 meses a contar <strong>do</strong> lançamento <strong>de</strong> um novo empreendimento e,durante esse perío<strong>do</strong>, trabalhamos no planejamento e <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong> partes específicas da edificação. O prazomédio <strong>de</strong> construção é <strong>de</strong> 24 meses.115


Controle <strong>de</strong> RiscoDedicamos especial atenção ao controle <strong>do</strong>s riscos <strong>de</strong> nosso balanço e <strong>de</strong> nossos empreendimentos advin<strong>do</strong>s <strong>de</strong> nossaativida<strong>de</strong> empresarial e condições macro econômicas. Em nosso Comitê Financeiro, realiza<strong>do</strong> mensalmente, sãoexamina<strong>do</strong>s, entre outros assuntos, (i) projeções <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa, (ii) o comportamento <strong>do</strong>s empreendimentos jálança<strong>do</strong>s em relação aos estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s e aprova<strong>do</strong>s anteriormente ao lançamento, (iii) o impacto <strong>de</strong> variações <strong>de</strong>parâmetros comerciais na rentabilida<strong>de</strong> e no fluxo <strong>de</strong> caixa nosso e <strong>do</strong>s nossos empreendimentos, (iv) o financiamento<strong>do</strong>s empreendimentos e (v) o nosso custo <strong>de</strong> capital.Em <strong>do</strong>is momentos distintos, anteriormente ao estabelecimento <strong>de</strong> quaisquer obrigações para aquisição <strong>de</strong> terrenose anteriormente ao lançamento <strong>de</strong> quaisquer empreendimentos, o Comitê <strong>de</strong> Investimentos é convoca<strong>do</strong> paraaprovar as condições propostas pelas várias superintendências da empresa. Durante estas reuniões, são examina<strong>do</strong>s(i) o produto proposto, (ii) o projeto e custo <strong>de</strong> construção, (iii) a viabilida<strong>de</strong> econômica, (iv) os termos comerciais efinanceiros da proposta <strong>de</strong> compra, no caso <strong>de</strong> uma aquisição <strong>de</strong> terreno, (v) as condições comerciais e tabelas <strong>de</strong>venda, no caso <strong>de</strong> um lançamento, e (vi) a situação <strong>do</strong> terreno e/ou <strong>do</strong> empreendimento em seus aspectos legais eregulatórios.FinanciamentosNossos FinanciamentosA natureza <strong>do</strong>s nossos negócios requer o aporte <strong>de</strong> recursos para o <strong>de</strong>senvolvimento e lançamento <strong>do</strong>sempreendimentos imobiliários. Conseguimos financiar nossas ativida<strong>de</strong>s pre<strong>do</strong>minantemente com o produto davenda das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nossos empreendimentos imobiliários. O financiamento pre<strong>do</strong>minantemente com nossosrecursos próprios foi possibilita<strong>do</strong> pelos nossos eleva<strong>do</strong>s índices <strong>de</strong> lucrativida<strong>de</strong> e porque, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral,utilizamos estratégias para reduzir o montante <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa exigi<strong>do</strong> para cada empreendimento.Quan<strong>do</strong> necessário, contratamos empréstimos para financiamento a construções, <strong>de</strong>ntre as quais: (i) o SFH, queoferece taxas <strong>de</strong> juros fixas mais baixas que as oferecidas no merca<strong>do</strong>; (ii) a carteira hipotecária, on<strong>de</strong> as taxaspraticadas e os valores financia<strong>do</strong>s são usualmente mais eleva<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que aqueles pratica<strong>do</strong>s pelo SFH; e (iii) oSFI, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> as operações <strong>de</strong> financiamento imobiliário em geral. Para maiores informações sobre estasfontes <strong>de</strong> financiamento, vi<strong>de</strong> seção “Visão Geral <strong>do</strong> Setor Imobiliário” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Na hipótese <strong>de</strong> enfrentarmos dificulda<strong>de</strong>s na obtenção <strong>de</strong> recursos ou na hipótese <strong>de</strong> não conseguirmos obter taisrecursos em condições satisfatórias, a nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lançar novos empreendimentos po<strong>de</strong>rá ser comprometida,resultan<strong>do</strong> na diminuição <strong>de</strong> nossas receitas <strong>de</strong> venda e afetan<strong>do</strong> adversamente os nossos resulta<strong>do</strong>s. Embora aobtenção <strong>de</strong> financiamentos seja uma parte importante <strong>do</strong> nosso negócio, não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mos <strong>de</strong> qualquer contrato <strong>de</strong>financiamento individual para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s. Para maiores informações, vi<strong>de</strong> seção“Fatores <strong>de</strong> Risco” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Financiamentos a Nossos ClientesA disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamentos aos nossos potenciais clientes, especialmente durante a construção <strong>do</strong>empreendimento, é fundamental para os nossos negócios. A escassez <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> financiamento aos potenciaisadquirentes <strong>do</strong> setor imobiliário nos obriga a financiar parte significativa das nossas vendas. Assim, oferecemosvários planos <strong>de</strong> financiamento aos nossos clientes, utilizan<strong>do</strong> recursos próprios ou financiamentos concedi<strong>do</strong>s porum banco escolhi<strong>do</strong> pelo cliente, feito sob medida para cada um <strong>do</strong>s nossos empreendimentos. Somenteconce<strong>de</strong>mos crédito a pessoas físicas, não a pessoas jurídicas, ten<strong>do</strong> em vista as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cobrança <strong>de</strong> dívidas<strong>de</strong> pessoas jurídicas em caso <strong>de</strong> inadimplemento.Implementamos um rigoroso processo <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> crédito, que se concentra nos seguintes critérios:• o potencial adquirente não po<strong>de</strong>rá estar inscrito no SERASA ou qualquer outra lista <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito;• o valor <strong>do</strong> financiamento não po<strong>de</strong> comprometer montante superior a 30% da renda bruta mensalfamiliar <strong>do</strong> cliente;116


• como condição à entrega da unida<strong>de</strong> adquirida após a conclusão da obra, o compra<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve (i) outorgar emnosso benefício uma nota promissória para cada uma das parcelas em aberto <strong>do</strong> financiamento, (ii) estaradimplente com as parcelas vencidas <strong>do</strong> financiamento; e (iii) (a) indicar <strong>do</strong>is fia<strong>do</strong>res resi<strong>de</strong>ntes na mesmalocalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> empreendimento, sen<strong>do</strong> que cada um <strong>do</strong>s fia<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ve ser proprietário <strong>de</strong> <strong>do</strong>isimóveis; ou (b) entregar a escritura <strong>de</strong>finitiva <strong>do</strong> imóvel com alienação fiduciária; ou (c) constituir garantiasequivalentes a 120% <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> imóvel.A partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, passamos a medir nossa inadimplência pelos atrasos com mais <strong>de</strong> 90 dias. Deacor<strong>do</strong> com este critério, a inadimplência <strong>do</strong>s nossos clientes alcançou 1,34% <strong>do</strong> nosso sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> contas a receberem 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Oferecemos aos nossos potenciais clientes duas opções <strong>de</strong> financiamento: (i) a “Tabela Curta”, na qual ofinanciamento se esten<strong>de</strong> por 36 meses e (ii) a “Tabela Longa”, no qual a compra é financiada em até 150meses. A “Tabela Curta” estabelece o pagamento <strong>de</strong> um sinal <strong>de</strong> 22,6% e financiamento <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> mediante opagamento <strong>de</strong> prestações mensais, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 86% <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> ser pago até a entrega da unida<strong>de</strong>. A“Tabela Longa”, quan<strong>do</strong> utilizada para unida<strong>de</strong>s já concluídas, estabelece o pagamento <strong>de</strong> um sinal <strong>de</strong> 30% efinanciamento <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> remanescente em até 60 prestações mensais e, quan<strong>do</strong> utilizada para unida<strong>de</strong>s aindaem construção, requer o pagamento <strong>de</strong> um sinal <strong>de</strong> 10%, o financiamento <strong>de</strong> 20% até a entrega da unida<strong>de</strong> e ofinanciamento <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> remanescente <strong>de</strong> 70% em até 120 prestações mensais. To<strong>do</strong>s os nossos planos <strong>de</strong>financiamento são garanti<strong>do</strong>s por alienação fiduciária <strong>do</strong> imóvel, sen<strong>do</strong> a transferência total <strong>do</strong>s direitos <strong>de</strong>proprieda<strong>de</strong> da unida<strong>de</strong> ao cliente, condicionada ao pagamento integral das prestações restantes.Os nossos contratos <strong>de</strong> compra e venda geralmente prevêem reajuste <strong>do</strong> preço pela inflação. Durante aconstrução, os contratos são corrigi<strong>do</strong>s pelo INCC, referencia<strong>do</strong> nas variações <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> construção e, após aconclusão das obras, os contratos são ajusta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o IPCA, mais 12% ao ano.Com o objetivo <strong>de</strong> liberar capital para novos projetos, procuramos não manter recebíveis em nossa carteira apósa conclusão <strong>do</strong>s empreendimentos. Desse mo<strong>do</strong>, os clientes também po<strong>de</strong>m obter um empréstimo com garantiahipotecária <strong>de</strong> uma instituição financeira. Nestes casos, o banco nos paga o valor total das prestações restantes nadata em que a unida<strong>de</strong> for entregue. Os bancos comerciais estão começan<strong>do</strong> a oferecer financiamentosresi<strong>de</strong>nciais a seus clientes, dan<strong>do</strong> a eles a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter empréstimos com prazos mais longos e taxasmenores <strong>do</strong> que aquelas que oferecemos.A tabela abaixo apresenta os limites estabeleci<strong>do</strong>s pelas linhas <strong>de</strong> crédito imobiliário disponíveis no Brasil, <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com a legislação aplicável:Linhas <strong>de</strong> Crédito Taxa <strong>de</strong> Juros Padrão Valor Máximo <strong>de</strong> Avaliação Valor Máximo Financia<strong>do</strong>CH 12% a 14% por ano + TR (1) Não há limite Não há limiteSFH


PRINCIPAIS INSUMOS E FORNECEDORESCompramos uma ampla varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> insumos para as nossas ativida<strong>de</strong>s. Embora esses insumos tenhamrepresenta<strong>do</strong>, em média, nos últimos três anos, 58% <strong>do</strong> nosso custo total, o único insumo que representa mais <strong>de</strong>6% <strong>do</strong> nosso custo total, além <strong>de</strong> terrenos, é o aço. Os preços <strong>de</strong> alguns insumos tiveram aumentos significativosnos últimos <strong>do</strong>is anos, muito acima da inflação. O índice que me<strong>de</strong> a variação <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> construção, o INCC,aumentou 17% entre o exercício social encerra<strong>do</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 e os perío<strong>do</strong>s fin<strong>do</strong>s em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2007. Durante o mesmo perío<strong>do</strong>, os preços das unida<strong>de</strong>s, que são corrigi<strong>do</strong>s pela inflação, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com o IGPM, aumentaram 9,85%. Trabalhamos no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas técnicas <strong>de</strong> construção e nautilização <strong>de</strong> insumos alternativos com o fim <strong>de</strong> reduzir o aumento <strong>do</strong> seu custo sem, no entanto, reduzir aqualida<strong>de</strong> da construção <strong>de</strong> nossos empreendimentos.Não temos nenhum acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> com nossos fornece<strong>do</strong>res. Entretanto, buscamos <strong>de</strong>senvolverparcerias com fornece<strong>do</strong>res-chave para garantir a perenida<strong>de</strong> e a estabilida<strong>de</strong> no fornecimento <strong>de</strong> insumos eprestação <strong>de</strong> serviços, além <strong>de</strong> vantagens como priorida<strong>de</strong> no fornecimento e preços menores. Tais acor<strong>do</strong>sincluem direitos <strong>de</strong> preferência no fornecimento, porém sem cláusula <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> consumo mínimo.Os nossos cinco maiores fornece<strong>do</strong>res, em termos <strong>de</strong> volume, são: Sanhidrel Instalações e Comércio, Gerdau AçosLongos S.A., Adalume Esquadrias Metálicas Ltda., Eleva<strong>do</strong>res Atlas Schindler S.A. e Age Comunicações S.A.Periodicamente avaliamos nossos fornece<strong>do</strong>res com base em notas atribuídas por nossos gestores e relatórioselabora<strong>do</strong>s pelo nosso <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> atendimento ao cliente, que resumem as avaliações e as reclamações <strong>do</strong>snossos clientes. Caso haja problemas, geralmente o fornece<strong>do</strong>r é substituí<strong>do</strong> ou passamos a trabalhar junto comtal fornece<strong>do</strong>r para solucionar os problemas que tenham ocorri<strong>do</strong> em obras anteriores, evitan<strong>do</strong> sua repetição.Atendimento ao ClienteNa indústria imobiliária, a satisfação <strong>do</strong> cliente baseia-se em gran<strong>de</strong> parte na nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendê-loa<strong>de</strong>quadamente antes, durante e após a venda das unida<strong>de</strong>s, incluin<strong>do</strong> o fornecimento <strong>do</strong> manual <strong>do</strong> proprietário com todaa <strong>do</strong>cumentação da unida<strong>de</strong> entregue. Utilizamos técnicas inova<strong>do</strong>ras e personalizadas <strong>de</strong> atendimento ao cliente já noprimeiro encontro com o cliente em potencial. Os serviços <strong>de</strong> atendimento ao cliente incluem os seguintes esforços:• serviço <strong>de</strong> atendimento ao consumi<strong>do</strong>r, contan<strong>do</strong> com consultores treina<strong>do</strong>s para respon<strong>de</strong>r as perguntas<strong>do</strong>s clientes;• serviço <strong>de</strong> atendimento on line, através da nossa página na Internet;• realizamos pesquisas <strong>de</strong> satisfação com nossos clientes em três fases distintas: na aquisição <strong>do</strong> imóvel,quan<strong>do</strong> <strong>de</strong> sua entrega e <strong>do</strong>ze meses após a entrega. Tal procedimento permite avaliarmos a satisfação<strong>do</strong>s clientes com o produto adquiri<strong>do</strong>, com os nossos diversos <strong>de</strong>partamentos envolvi<strong>do</strong>s noatendimento ao cliente, bem como com os aspectos <strong>do</strong> projeto;• como parte <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> atendimento ao cliente <strong>do</strong>s empreendimentos, realizamosvistorias antes da entrega das unida<strong>de</strong>s com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolver prontamente quaisquer questões <strong>de</strong>construção pen<strong>de</strong>ntes;• prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> assistência técnica, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s prazos legais cabíveis;• ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> relacionamento e fi<strong>de</strong>lização <strong>do</strong> cliente, tais como visitas programadas à obra, promoçõescom parceiros, informações acerca <strong>do</strong> andamento <strong>do</strong> empreendimento,brin<strong>de</strong>s e promoções, entreoutros; e• a entrega da revista trimestral - “<strong>Even</strong>mag” - com novida<strong>de</strong>s, serviços e informações aos nossosclientes.Acreditamos que esta forma <strong>de</strong> relacionamento com o cliente contribui para melhorar a nossa reputação eassociar a nossa marca a serviços cordiais, personaliza<strong>do</strong>s e confiáveis, bem como resulta em um aumento dasvendas e na diminuição <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> inadimplência <strong>do</strong> cliente.118


ConcorrênciaO merca<strong>do</strong> imobiliário no Brasil é altamente fragmenta<strong>do</strong> e competitivo. As principais vantagens competitivasincluem preço, financiamento, projeto, qualida<strong>de</strong>, reputação, confiabilida<strong>de</strong>, atendimento às expectativas <strong>de</strong>entrega, parcerias com incorpora<strong>do</strong>ras e disponibilida<strong>de</strong> e localização <strong>de</strong> terrenos. A indústria <strong>de</strong> incorporaçãoresi<strong>de</strong>ncial na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo é geograficamente dispersa, o que significa que nenhum incorpora<strong>do</strong>r ouconstrutor individualmente tem consegui<strong>do</strong> obter uma participação significativa no merca<strong>do</strong>, visto que a cida<strong>de</strong>possui várias áreas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dimensão localizadas distantes umas das outras, as quais po<strong>de</strong>m abrigarempreendimentos <strong>de</strong> diferentes portes e natureza.De acor<strong>do</strong> com o último ranking divulga<strong>do</strong> pela EMBRAESP, relativo a 2006, na região metropolitana <strong>de</strong> SãoPaulo, fomos classifica<strong>do</strong>s em quarto lugar no segmento <strong>de</strong> incorporação resi<strong>de</strong>ncial, com uma participação nomerca<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2,77%.A tabela abaixo apresenta a participação <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, para a incorporação resi<strong>de</strong>ncial, das principaisincorpora<strong>do</strong>ras na região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo em 2006, com base nas vendas brutas:Ranking 2006 (em %)Cyrela Brazil Realty ................................. 1º 5,42%Gafisa........................................................ 2º 4,13%JHS F ........................................................ 3º 3,29%<strong>Even</strong> ......................................................... 4º 2,77%Goldfarb.................................................... 5º 2,63%MAC......................................................... 6º 1,75%Tenda........................................................ 7º 1,75%Rossi/ América Properties ........................ 8º 1,69%MRV......................................................... 9º 1,69%Elias Victor Nigri...................................... 10º 1,60%Fonte: EMBRAESP (2006).Até 2005, to<strong>do</strong>s os nossos empreendimentos imobiliários concentravam-se na região metropolitana <strong>de</strong> SãoPaulo, que representava, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, 15% <strong>do</strong> PIB <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o IBGE.Em julho <strong>de</strong> 2006, fizemos nossa primeira incursão fora <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, por meio <strong>do</strong> lançamento <strong>de</strong>empreendimento resi<strong>de</strong>ncial na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, em parceria com experiente incorpora<strong>do</strong>ra local. A rápidaevolução <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s no Rio <strong>de</strong> Janeiro nos levou a estabelecer uma filial na cida<strong>de</strong>, com o objetivo <strong>de</strong>ampliar nossa participação neste merca<strong>do</strong>. Também em 2006, adquirimos três terrenos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Goiânia, emparceria com incorpora<strong>do</strong>r local, <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s quais já foram lança<strong>do</strong>s em janeiro <strong>de</strong> 2007, e o terceiro preten<strong>de</strong>moscomercializar ainda no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> 2007. Até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, firmamos parcerias com incorpora<strong>do</strong>ras para<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empreendimentos nos Esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, Minas Gerais, Santa Catarina e RioGran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul. Mais recentemente, seguin<strong>do</strong> a estratégia <strong>de</strong> expansão geográfica <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s, estabelecemosuma filial em Belo Horizonte, on<strong>de</strong> lançamos três empreendimentos em 2007.InstalaçõesAlugamos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006, nossa se<strong>de</strong> localizada na Rua Funchal 418, 29º e 30º andares, Con<strong>do</strong>mínio E-Tower São Paulo, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Brasil. Acreditamos que as nossas instalaçõesatuais são a<strong>de</strong>quadas para o pleno <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nossas operações.Sazonalida<strong>de</strong>Embora o merca<strong>do</strong> imobiliário brasileiro geralmente não seja sazonal, durante alguns meses <strong>do</strong> ano o merca<strong>do</strong><strong>de</strong>sacelera (janeiro, fevereiro e julho <strong>de</strong> cada ano). Os referi<strong>do</strong>s meses coinci<strong>de</strong>m com férias escolares,resultan<strong>do</strong> no adiamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> investimento. Dessa maneira, sofremos um impacto similar ao <strong>do</strong> resto<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> nestes perío<strong>do</strong>s.119


Proprieda<strong>de</strong> IntelectualMarcas e PatentesEm 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, éramos titulares <strong>de</strong> direitos sobre quatro marcas <strong>de</strong>positadas no Brasil junto aoINPI, são elas: “ ”, “ ”, “ ” e “ ”. O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> registro da marca“ ” foi objeto <strong>de</strong> oposição em 15 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006.Em 01 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, apresentamosmanifestação sobre a oposição e atualmente aguardamos o pronunciamento <strong>do</strong> INPI. Não obstante a oposição,acreditamos que, com base na opinião <strong>de</strong> nossos consultores, são remotas as chances <strong>de</strong> não obtermos o registroda marca “ ”. Até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não possuíamos patentes concedidas em nosso nome.Acreditamos que nossas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>pendam <strong>de</strong>ssas marcas, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à forte reputação que construímos nomerca<strong>do</strong> imobiliário brasileiro.Nomes <strong>de</strong> DomínioEm 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, éramos titulares <strong>do</strong>s nomes <strong>do</strong>s seguintes <strong>do</strong>mínios:Nomes <strong>de</strong> Domínio1. www.azuli.com.br2. www.boulevardsaofrancisco.com.br3. www.breezealtodalapa.com.br4. www.campobelissimo.com.br5. www.clubparksantana.com.br6. www.concettoperdizes.com.br7. www.duoalto<strong>de</strong>pinheiros.com.br8. www.especiale.com.br9. www.even.com.br10. www.evenconstrutora.com.br11. www.evenmail.com.br12. www.eventerrenos.com.br13. www.iconitaim.com.br14. www.iluminatto.com.br15. www.inspiratto.com.br16. www.livingconstrutora.com.br17. www.morumbitrend.com.br18. www.particolare.com.br19. www.particulare.com.br20. www.personalecampobelo.com.br21. www.piazzamaggiore.com.br22. www.plasmanopan.com.br23. www.plazamaior.com.br24. www.plazamayor.com.br25. www.reservasaofrancisco.com.br26. www.riversi<strong>de</strong>corporateplaza.com.br27. www.solarhorto.com.br28. www.terravitris.com.br29. www.thegift.com.br30. www.theview.com.br31. www.verteaclimacao.com.br32. www.vidavivamooca.com.br33. www.vidavivasantacruz.com.br34. www.vidavivatatuape.com.br35. www.vitaaltodalapa.com.br36. www.win<strong>do</strong>wjardins.com.br37. www.wingfield.com.br38. www.artsibirapuera.com.br39. www.vitaaraguaia.com.br40. www.lessencecampolim.com.br41. www.breezesantana.com.br42. www.gabriellecampobelo.com.br43. www.spaspazio<strong>de</strong>llacqua.com.br<strong>Programa</strong>s <strong>de</strong> Computa<strong>do</strong>rUtilizamos programas <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>r e tecnologia licenciada ou <strong>de</strong>senvolvida por terceiros e que não violam osdireitos <strong>de</strong> tais terceiros.120


Licenças <strong>do</strong>s EmpreendimentosEstamos obriga<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a regulamentação aplicável ao setor imobiliário, a obter diversas licençasrelativas a to<strong>do</strong> e qualquer novo empreendimento que venhamos a realizar. Em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007,possuíamos todas as licenças e autorizações necessárias para a realização <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os empreendimentos em<strong>de</strong>senvolvimento.Ativos Imobiliza<strong>do</strong>sOs ativos imobiliza<strong>do</strong>s contabiliza<strong>do</strong>s no nosso balanço patrimonial em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 eram, quase queexclusivamente, equipamentos <strong>de</strong> informática, benfeitorias em imóveis aluga<strong>do</strong>s e móveis <strong>de</strong> nossa se<strong>de</strong> social,entre outros, cujo sal<strong>do</strong> total era <strong>de</strong> aproximadamente R$6.449 mil.O imóvel no qual está localizada nossa se<strong>de</strong>, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, é aluga<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> queo contrato <strong>de</strong> locação foi celebra<strong>do</strong> com Susana Shimidzu e Gerdau Empreendimentos, Investimentos eParticipações Ltda. e tem duração até 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2011.Os terrenos adquiri<strong>do</strong>s para realização nossos empreendimentos são registra<strong>do</strong>s em nosso balanço patrimonial,na conta “imóveis a comercializar”, e não integram o nosso ativo imobiliza<strong>do</strong>. Em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007,tínhamos registra<strong>do</strong> em nosso balanço patrimonial, na conta “imóveis a comercializar – terrenos”, o valor <strong>de</strong>aproximadamente R$ 222.152 mil.SegurosMantemos apólices <strong>de</strong> seguro contratadas junto a companhias <strong>de</strong> seguros brasileiras lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> e sólidasfinanceiramente.As apólices visam a cobrir riscos inerentes à nossa ativida<strong>de</strong> principal, bem como aqueles eventualmenteinci<strong>de</strong>ntes ao patrimônio da Companhia, haven<strong>do</strong> assim coberturas tanto para os riscos <strong>de</strong>correntes das obras emandamento quanto para garantia <strong>de</strong> nossos ativos.Contratamos seguros que visam à cobertura <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong>correntes da construção <strong>de</strong> empreendimentos (riscos <strong>de</strong>engenharia) para to<strong>do</strong> o empreendimento em construção, cujas principais coberturas abrangem (i) danosmateriais, interrupção <strong>de</strong> negócio, incêndio, quedas, <strong>de</strong>smoronamento, raios, explosão <strong>de</strong> gás, eventuais erros <strong>de</strong>construção e responsabilida<strong>de</strong> civil <strong>do</strong> emprega<strong>do</strong>r.Também possuímos seguros que visam a proteger nosso patrimônio imobiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong> prejuízos <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>sseguintes eventos: (i) incêndio, raio e explosão; (ii) danos elétricos; (iii) quebra <strong>de</strong> vidros, espelhos, mármores egranitos; (iv) roubo e furto qualifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> bens; (v) tumultos e greves; e (vi) eventos da natureza como furacões,vendavais e granizo.Tais apólices <strong>de</strong> seguro apresentam especificações, limites e franquias praticadas usualmente no merca<strong>do</strong>,sempre consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o local e características <strong>do</strong> imóvel. Não mantemos nenhuma apólice <strong>de</strong> seguro paracobertura <strong>do</strong>s imóveis após o encerramento das obras, bem como não contratamos seguro garantia dasobrigações <strong>do</strong> construtor que vise ao pagamento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização a terceiros em caso <strong>de</strong> atraso na obra ou outraespécie <strong>de</strong> inadimplemento por parte <strong>do</strong> construtor.Acreditamos que a cobertura <strong>de</strong> seguro para nossos imóveis é a<strong>de</strong>quada, contu<strong>do</strong>, não po<strong>de</strong>mos garantir que ovalor <strong>de</strong> seguro que mantemos será suficiente nos proteger <strong>de</strong> perdas relevantes.Embora mantenhamos contratos <strong>de</strong> seguro <strong>de</strong>ntro das práticas usuais <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, existem <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s tipos <strong>de</strong>risco que po<strong>de</strong>m não estar cobertos pelas apólices (tais como guerra, terrorismo, caso fortuito e <strong>de</strong> força maior,responsabilida<strong>de</strong>s por certos danos ou poluição ambiental ou interrupção <strong>de</strong> certas ativida<strong>de</strong>s). Assim, na121


hipótese <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> quaisquer <strong>de</strong>sses eventos não cobertos, o investimento realiza<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser perdi<strong>do</strong>,obrigan<strong>do</strong>-nos a incorrer em custos adicionais para a sua recomposição e reforma, resultan<strong>do</strong> em prejuízos.Adicionalmente, não po<strong>de</strong>mos garantir que, mesmo na hipótese da ocorrência <strong>de</strong> um sinistro coberto por nossasapólices, o pagamento <strong>do</strong> seguro será suficiente para cobrir os danos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> tal sinistro.No que diz respeito à renovação <strong>do</strong>s seguros, não estamos preven<strong>do</strong> quaisquer dificulda<strong>de</strong>s para renovar nossasapólices e acreditamos que nossa cobertura seja razoável em termos <strong>de</strong> valor e compatível com os padrões <strong>do</strong>setor no Brasil. Especificamente para os seguros que visam à cobertura <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong>correntes da construção <strong>de</strong>empreendimentos (riscos <strong>de</strong> engenharia), referida cobertura é contratada pelo prazo <strong>de</strong> duração da obra eprorrogada tão somente caso a construção não se finalize até o final <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> vigência previamente fixa<strong>do</strong>.Recursos HumanosEm 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos 469 emprega<strong>do</strong>s e 98 estagiários, to<strong>do</strong>s situa<strong>do</strong>s na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo, além <strong>de</strong> 24 emprega<strong>do</strong>s localiza<strong>do</strong>s na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro.O quadro abaixo <strong>de</strong>monstra a evolução <strong>do</strong> número <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>s com relação aos anos <strong>de</strong> 2004, 2005, 2006 eao semestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro 2007:EfetivosEstagiários(1) Até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007ÁreaAdministrativa eFinanceiraÁrea <strong>de</strong>Incorporação eVendasAnoÁrea <strong>de</strong>OperaçõesTotal2004 44 35 12 912005 57 42 20 1192006 102 81 22 2052007 (1) 155 167 48 3702004 12 0 1 132005 23 1 2 262006 59 4 5 682007 (1) 83 7 9 98Empregamos, diretamente, apenas uma pequena parte da mão-<strong>de</strong>-obra necessária nas nossas construções. Osnossos emprega<strong>do</strong>s gerenciam e supervisionam a construção, enquanto subempreiteiras executam as ativida<strong>de</strong>sintensivas <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra. Em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, existiam aproximadamente 2.100 emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong>subempreiteiras trabalhan<strong>do</strong> em nossas obras.Somos extremamente rigorosos com relação a políticas e ações voltadas à prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> trabalho. Nosúltimos três anos, tivemos apenas quatro aci<strong>de</strong>ntes graves. Nossa taxa baixa <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> trabalho é resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> altosinvestimentos na área <strong>de</strong> segurança e prevenção, <strong>do</strong>s programas freqüentes <strong>de</strong> treinamento <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s da construçãocivil e <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> nossas subempreiteiras, bem como das exigências e critérios que <strong>de</strong>vem ser cumpri<strong>do</strong>s pelassubempreiteiras com as quais trabalhamos.A maioria <strong>do</strong>s nossos emprega<strong>do</strong>s são filia<strong>do</strong>s ao Sintracon. Acreditamos que temos um bom relacionamentocom os nossos emprega<strong>do</strong>s e sindicatos. Nos últimos anos, não tivemos nenhuma paralisação <strong>de</strong> trabalho. Emregra, o Sinduscon-SP negocia anualmente com a Sintracon convenções coletivas <strong>de</strong> trabalho aplicáveis aosnossos emprega<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> que a convenção <strong>de</strong> trabalho mais recente, foi celebrada em 1º <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, comvencimento para 30 abril <strong>de</strong> 2009.Política <strong>de</strong> Recursos HumanosOferecemos aos nossos emprega<strong>do</strong>s os seguintes benefícios: seguro <strong>de</strong> vida, assistência médica, vale-refeição,vale transporte/estacionamento, plano <strong>de</strong> remuneração variável e subsidiamos cursos superiores e <strong>de</strong> pósgraduação.Além disso, patrocinamos eventos esportivos, sempre visan<strong>do</strong> ao bem-estar <strong>de</strong> nossos emprega<strong>do</strong>s. Oplano <strong>de</strong> remuneração variável implementa<strong>do</strong> constitui um instrumento incentiva<strong>do</strong>r <strong>do</strong> bom <strong>de</strong>sempenho, umavez que visa à premiação <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s que atingirem as metas previamente estabelecidas. A Companhia esuas socieda<strong>de</strong>s controladas não mantêm planos <strong>de</strong> previdência privada ou qualquer outro plano <strong>de</strong> benefícios <strong>de</strong>aposenta<strong>do</strong>ria para seus emprega<strong>do</strong>s.122


Segurança e Medicina <strong>do</strong> TrabalhoO Código <strong>de</strong> Obras e Edificações rege os procedimentos administrativos e executivos, estabelece normas geraise específicas a serem seguidas no planejamento, licenciamento, execução, manutenção e utilização <strong>de</strong> obras eedificações em imóveis no município <strong>de</strong> São Paulo, além <strong>de</strong> prever as sanções e multas aplicáveis no caso <strong>de</strong><strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong>ssas normas. Observamos plenamente tais normas quanto à prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong>trabalho Além disso, mantemos o <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Riscos Ambientais, visan<strong>do</strong> à preservação da saú<strong>de</strong>e a integrida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s nossos emprega<strong>do</strong>s, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle daocorrência <strong>de</strong> riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente <strong>de</strong> trabalho, bem como o<strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Controle Médico <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Ocupacional, o qual visa à promoção e preservação da saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossosemprega<strong>do</strong>s, através da prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce <strong>do</strong>s agravos à saú<strong>de</strong> relaciona<strong>do</strong>s aotrabalho.Contratos RelevantesCom exceção <strong>do</strong>s acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong>scritos abaixo, não somos parte em quaisquer contratos que individualmente possam serconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s relevantes e cuja renegociação isolada possa afetar <strong>de</strong> forma substancial nossos negócios. Não obstante,possuímos diversos contratos com presta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços, construtoras, arquitetos e fornece<strong>do</strong>res, entre outros, os quais,quan<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em conjunto, são relevantes para nossas operações.Contratos <strong>de</strong> ParceriaEm 16 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, celebramos um contrato <strong>de</strong> parceria com a Campos Construtora, construtora e incorpora<strong>do</strong>racom atuação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Goiânia, no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Goiás. Nesse contrato está prevista a obrigação da Campos Construtora<strong>de</strong> garantir a nós preferência nas parcerias <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários que a Campos Construtoratenha interesse em <strong>de</strong>senvolver. O custo <strong>de</strong> aquisição <strong>do</strong>s terrenos e o gerenciamento <strong>do</strong>s empreendimentos imobiliáriosrealiza<strong>do</strong>s no âmbito <strong>de</strong>sse contrato são dividi<strong>do</strong>s igualmente entre nós e a Campos Construtora. A construção <strong>do</strong>empreendimento imobiliário <strong>de</strong>ve ser feita pela Campos Construtora, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com projetos, memoriais <strong>de</strong>scritivos ecronograma físico-financeiro elabora<strong>do</strong>s em conjunto pelas partes, sen<strong>do</strong> que po<strong>de</strong>mos indicar um <strong>de</strong> nossos profissionaispara acompanhar a obra. Com relação à responsabilida<strong>de</strong> por eventuais disputas fiscais, trabalhistas ou previ<strong>de</strong>nciárias, aCampos Construtora e nós respon<strong>de</strong>mos solidariamente por tais obrigações.Em 20 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, celebramos um contrato <strong>de</strong> parceria com a W3, empresa atuante nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>construção civil na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. Nesse contrato está prevista a obrigação pela W3 <strong>de</strong> garantir a nóspreferência nas parcerias <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários que a W3 tenha interesse em<strong>de</strong>senvolver no Município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. A aquisição <strong>do</strong>s imóveis <strong>de</strong>ve ser dividida igualmente entre nós e aW3. Os custos das obras são suporta<strong>do</strong>s por nós e pela W3, sen<strong>do</strong> que os resulta<strong>do</strong>s da venda das unida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>sempreendimentos são apropria<strong>do</strong>s pelas partes na medida em que são alienadas, abaten<strong>do</strong>-se os custos das obras. Aconstrução <strong>do</strong> empreendimento imobiliário <strong>de</strong>ve ser feita pela W3, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com projetos, memoriais <strong>de</strong>scritivos ecronograma físico-financeiro a ser elabora<strong>do</strong> em conjunto pelas partes, sen<strong>do</strong> que po<strong>de</strong>mos indicar um <strong>de</strong> nossosprofissionais para acompanhar a obra. A W3 e nós nos responsabilizamos solidariamente por quaisquer pendênciase litígios <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong>s empreendimentos, ressalvada a responsabilida<strong>de</strong> exclusiva da W3 quanto à construção eresponsabilida<strong>de</strong> técnica <strong>de</strong> cada empreendimento <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> no âmbito da parceria.Em 17 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2006, firmamos um contrato <strong>de</strong> parceria com a Paladin Tricity Investors, para atuaçãoconjunta na aquisição, participação, <strong>de</strong>senvolvimento, administração e venda <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários.Referi<strong>do</strong> acor<strong>do</strong> é váli<strong>do</strong> até 3 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2015, e estabelece que a parceria, inicialmente, atuará no Brasil, naregião metropolitana da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, em empreendimentos imobiliários resi<strong>de</strong>nciais. Nos termos <strong>de</strong>ssecontrato, nos comprometemos a empregar nossos melhores esforços na prospecção <strong>de</strong> projetos que se enquadremem certos critérios mínimos <strong>de</strong> investimento a serem <strong>de</strong>sembolsa<strong>do</strong>s pela Paladin Tricty Investors, observa<strong>do</strong>que, com relação a cada empreendimento prospecta<strong>do</strong>, nós <strong>de</strong>veremos oferecer à Paladin Tricity Investors, pelomenos, (i) 50% <strong>de</strong> participação nos projetos origina<strong>do</strong>s por nós, sem a participação <strong>de</strong> terceiros, e (ii) 25% danossa participação em projetos origina<strong>do</strong>s por nós em conjunto com terceiros.123


Em 2007, celebramos acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> parcerias com incorpora<strong>do</strong>ras sediadas em outras localida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Brasil, com oobjetivo <strong>de</strong> estabelecer parcerias para incorporação e construção <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários nos Esta<strong>do</strong>s<strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Norte, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul. Nos empreendimentos<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> parcerias, nós atuaremos como incorpora<strong>do</strong>ra e as socieda<strong>de</strong>s locais atuarão comoincorpora<strong>do</strong>ra e construtora. Para cada empreendimento, será constituída uma SPE, que terá como sócios nós e asocieda<strong>de</strong> local, e com relação à qual será firma<strong>do</strong> um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas para <strong>de</strong>finição das responsabilida<strong>de</strong>se a remuneração <strong>de</strong> cada sócio. Os recursos financeiros para cada empreendimento serão aporta<strong>do</strong>s por nós epela socieda<strong>de</strong> local, em proporção e condições <strong>de</strong>finidas em conjunto.Contrato <strong>de</strong> Caução <strong>de</strong> AçõesDe acor<strong>do</strong> com o Contrato <strong>de</strong> Caução data<strong>do</strong> <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, conforme adita<strong>do</strong>, o equivalente a16.630.594 ações ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia e <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s acionistas Carlos Eduar<strong>do</strong>Terepins, Luis Terepins e Kary encontram-se caucionadas em favor <strong>do</strong> FIP Genoa, em garantia ao integralpagamento, pelos referi<strong>do</strong> acionistas, <strong>de</strong> eventuais responsabilida<strong>de</strong>, prejuízos, danos, penalida<strong>de</strong>s, custos,<strong>de</strong>spesas, <strong>de</strong>ntre outros, que eventualmente venham a ser sofridas pelo FIP Genoa, pela Companhia e/ou suasSubsidiárias, nos termos <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Investimento, celebra<strong>do</strong> em 10 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, regulan<strong>do</strong> o ingressoda Spinnaker Capital como nosso acionista.Contrato <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> AçõesEm Assembléia Geral Extraordinária realizada em 7 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, foi aprovada a inclusão <strong>do</strong>sfuncionários da Companhia entre os beneficiários <strong>do</strong>s Planos <strong>de</strong> Opções <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações, cujas diretrizespara estruturação e implantação foram aprovadas pela Assembléia Geral <strong>de</strong> Acionistas realizada em 13 <strong>de</strong>fevereiro <strong>de</strong> 2007. Em reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração realizadas em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007 e 14 <strong>de</strong>setembro 2007, foram aprovadas as outorgas <strong>do</strong>s 1º e 2º lotes, respectivamente, <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> açõesa beneficiários administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s, observan<strong>do</strong> o limite estatutário <strong>de</strong> 5% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações <strong>do</strong>capital da companhia, que apresenta os seguintes termos e condições:Primeiro lote, aprova<strong>do</strong> em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007:(a) Número <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> ações aos beneficiários: 0,82% <strong>do</strong> número total <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão dacompanhia para os beneficiários administra<strong>do</strong>res e beneficiários emprega<strong>do</strong>s, conforme contratos <strong>de</strong> outorga <strong>de</strong>opção <strong>de</strong> compra firma<strong>do</strong>s nesta data e arquiva<strong>do</strong>s na se<strong>de</strong> da companhia, com potencial máximo <strong>de</strong> diluição <strong>de</strong>0,81% da base anterior;(b) Valor da subscrição: o valor <strong>de</strong> exercício foi <strong>de</strong> R$0,01 por ação, preço esse que foi pago pelosbeneficiários, em dinheiro, no ato da subscrição;(c)Prazos e condições para exercício:(i)(ii)Imediatos para a parcela relativa ao primeiro ¼ das opções <strong>de</strong> ações a serem subscritas oucompradas pelos administra<strong>do</strong>res; eA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009 e 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2010 para, respectivamente,os ¾ subseqüentes <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> ações, cada um <strong>de</strong>les correspon<strong>de</strong>nte a ¼ <strong>do</strong> total <strong>de</strong> opções<strong>de</strong> ações ora concedidas.Em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, foi <strong>de</strong>liberada a emissão <strong>de</strong> 287.528 novas ações ordinárias sem valor nominal, asquais foram integralmente subscritas naquela data e foram integralizadas durante o mês <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, através<strong>de</strong> Boletins <strong>de</strong> Subscrição firma<strong>do</strong>s pelos respectivos beneficiários das Opções <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações, referentes àparcela relativa ao primeiro ¼ das ações a serem compradas pelos administra<strong>do</strong>res, cujo valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>,levan<strong>do</strong>-se em consi<strong>de</strong>ração a cotação da data <strong>de</strong> cada integralização, totaliza R$ 5.228.124


Segun<strong>do</strong> lote, aprova<strong>do</strong> em 14 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007:(a) Número <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> ações aos beneficiários: 0,39% <strong>do</strong> número total <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão dacompanhia para os beneficiários emprega<strong>do</strong>s, conforme contratos <strong>de</strong> outorga <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra firma<strong>do</strong>s nestadata e arquiva<strong>do</strong>s na se<strong>de</strong> da companhia, com potencial máximo <strong>de</strong> diluição <strong>de</strong> 0,39% da base anterior;(b) Valor da subscrição: o valor <strong>de</strong> exercício será <strong>de</strong> R$15,11 por ação, corrigi<strong>do</strong> pelo IPCA <strong>do</strong> IBGE,preço esse que será pago pelos beneficiários emprega<strong>do</strong>s, em dinheiro, no ato <strong>do</strong>s respectivos exercíciosconforme item (c) abaixo;(c)Prazos e condições para exercício:A partir <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, as carências e exercícios serão:(i)(ii)(iii)01 (um) ano para 50% (cinqüenta por cento) das opções <strong>de</strong> ações;02 (<strong>do</strong>is) anos para mais 50% (cinqüenta por cento) das opções <strong>de</strong> ações; eaté o terceiro ano para o exercício total das opções <strong>de</strong> ações.Até a presente data não foi <strong>de</strong>liberada a emissão <strong>de</strong> novas ações para aten<strong>de</strong>r ao segun<strong>do</strong> lote.Contrato <strong>de</strong> Vendas e CorretagemEm 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, celebramos o Contrato <strong>de</strong> Intermediação, Promoção <strong>de</strong> Venda <strong>de</strong> Imóveis ePrestação <strong>de</strong> Serviços Técnico-Imobiliários com Cláusula <strong>de</strong> Exclusivida<strong>de</strong> com a Lopes. Nos termos <strong>de</strong>ssecontrato, concordamos em contratar a Lopes, em caráter <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong>, para intermediar a venda <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s osnossos empreendimentos imobiliários, remanescentes e futuros, na data <strong>de</strong> assinatura <strong>do</strong> contrato. A Lopesrecebe comissão sobre o valor <strong>de</strong> cada unida<strong>de</strong> intermediada, sen<strong>do</strong> que a taxa <strong>de</strong> comissão é fixada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com cada empreendimento que <strong>de</strong>senvolvemos. O pagamento das comissões é feito a partir da data <strong>de</strong> assinatura<strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> compra e venda da unida<strong>de</strong> pelo compra<strong>do</strong>r. O contrato é <strong>de</strong> vendas e corretagem firma<strong>do</strong> com aLopes é por tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>.125


Contratos <strong>de</strong> Financiamento para Construção <strong>do</strong>s Empreendimentos ImobiliáriosSomos parte nos seguintes contratos <strong>de</strong> financiamento para construção <strong>de</strong> nossos empreendimentos imobiliários:Cre<strong>do</strong>r Deve<strong>do</strong>rValor(R$ milhões) (1) Empreendimento Vencimento GarantiasItaú Evisa 17,5 Con<strong>do</strong>mínio Horizons 05.01.2007 Garantia hipotecária <strong>do</strong> imóvel eAlto da Lapapenhor <strong>do</strong>s direitos creditórios<strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s compromissos <strong>de</strong>compra e venda.BankBoston City Projects 7,4 Edifício Personale CampoBelo01.05.2007 Garantia hipotecária <strong>do</strong> imóvel.UnibancoWin<strong>do</strong>wJardins12,2 Edifício Win<strong>do</strong>w Jardins 10.02.2008 Garantia hipotecária <strong>do</strong> imóvel epenhor <strong>do</strong>s direitos creditórios<strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s compromissos <strong>de</strong>compra e venda.Bra<strong>de</strong>sco City Projects 23,3 Con<strong>do</strong>mínio Vitá Alto daLapa27.10.2008 Garantia hipotecária <strong>do</strong> imóvel epenhor <strong>do</strong>s direitos creditórios<strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s compromissos <strong>de</strong>compra e venda.Itaú Terra Vitris 12,8 Con<strong>do</strong>mínio Terra Vitris 05.11.2008 Garantia hipotecária <strong>do</strong> imóvel epenhor <strong>do</strong>s direitos creditórios<strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s compromissos <strong>de</strong>compra e venda.Santan<strong>de</strong>r Companhia 13,5 Edifício The ViewBrooklin10.06.2008 Garantia hipotecária <strong>do</strong> imóvel epenhor <strong>do</strong>s direitos creditórios<strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s compromissos <strong>de</strong>compra e venda.HSBC Westeven 13,2 Wingfield 09.09.2011 Garantia hipotecária <strong>do</strong> imóvel e dasfuturas edificações.Unibanco <strong>Even</strong> 75,0 Capital <strong>de</strong> Giro e30.07.2012 Sem garantia.EmpreendimentosItaú BBA <strong>Even</strong> 75,0 Capital <strong>de</strong> Giro eEmpreendimentos30.08.2012 Sem garantia.Refere-se ao valor total contrata<strong>do</strong>. As liberações são efetuadas ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> obra, e a amortização po<strong>de</strong> ser efetuada ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> repasse (seismeses após a conclusão da obra). O valor não reflete o sal<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 ou na data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.(1)Processos Judiciais e AdministrativosSomos parte em processos, judiciais e administrativos, <strong>de</strong> natureza tributária, cível e trabalhista, que representavamuma contingência total no valor <strong>de</strong>, aproximadamente, R$3.359 mil em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Nossas provisõespara processos judiciais e administrativos totalizavam R$594 mil em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007. Acreditamos quenossas provisões para os processos judiciais e administrativos <strong>do</strong>s quais somos parte são suficientes para aten<strong>de</strong>raquelas contingências cuja perda consi<strong>de</strong>ramos provável. Adicionalmente, acreditamos que nenhuma ação judicialou processo administrativo, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> individualmente, se <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira <strong>de</strong>sfavorável, po<strong>de</strong>rá causar efeitoadverso relevante sobre nossa situação financeira ou resulta<strong>do</strong>s operacionais, ou afetar nossa imagem corporativa.Contencioso CívelEm 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, éramos parte em 78 ações cíveis, sen<strong>do</strong> 36 na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> autora e 42 na qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> ré, perfazen<strong>do</strong> o valor total reclama<strong>do</strong> <strong>de</strong> aproximadamente R$3,4 milhões, sen<strong>do</strong> aproximadamente R$1,6milhões relativos aos processos judiciais nos quais é autora e aproximadamente R$1,8 milhões relativos aosprocessos judiciais em que é ré.126


Do total das ações que movemos contra terceiros, aproximadamente 90% refere-se a cobrança judicial <strong>de</strong>pagamentos atrasa<strong>do</strong>s e aproximadamente 10% refere-se a rescisão contratual (cumuladas com reintegração <strong>de</strong>posse) e outros. <strong>Even</strong>tualmente, o <strong>de</strong>ferimento da rescisão contratual po<strong>de</strong> implicar na <strong>de</strong>volução <strong>do</strong>s valorespagos por nós aos contratantes.Do total das ações movidas por terceiros contra nós, aproximadamente 95% refere-se à revisão ou rescisão <strong>de</strong>contrato, cumulada com restituição <strong>de</strong> valores pagos e aproximadamente 5% refere-se a in<strong>de</strong>nização por danosmateriais e outros. Conforme informações <strong>de</strong> nossos consultores legais, a nossa chance <strong>de</strong> êxito na maior partedas ações em que somos réus é provável e, na maior parte das ações em que somos autores, possível ou provável.Somos ainda rés em ação civil pública promovida pelo Movimento Defenda São Paulo, ajuizada em maio <strong>de</strong>2002, contra o Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, a Prefeitura <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> São Paulo, a Terepins e Kalili e aABC, com o objetivo <strong>de</strong> impedir a construção <strong>de</strong> um prédio, situa<strong>do</strong> nas imediações <strong>do</strong> Instituto Biológico, ,pleitean<strong>do</strong>, ainda, a <strong>de</strong>molição da parte já erigida <strong>do</strong> empreendimento. O autor requereu, também, a <strong>de</strong>claração<strong>de</strong> nulida<strong>de</strong> da Resolução <strong>do</strong> CONDEPHAAT, que fixou a metragem <strong>de</strong> 30m como sen<strong>do</strong> a altura máxima paraempreendimentos imobiliários, no raio <strong>de</strong> 300m <strong>do</strong> Instituto Biológico, bem como <strong>do</strong> alvará municipal nº2001/24525-00, que autorizou a construção <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> empreendimento. Em 01 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006 foi prolatadasentença, na qual foram julga<strong>do</strong>s improce<strong>de</strong>ntes os pedi<strong>do</strong>s formula<strong>do</strong>s na inicial. Em 14 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006,foi interposto recurso <strong>de</strong> apelação pelo Movimento Defenda São Paulo, o qual se encontra pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>julgamento até a presente data.Contencioso TrabalhistaEm 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, éramos parte em 75 processos trabalhistas, sen<strong>do</strong> o valor total reclama<strong>do</strong> nessesprocessos <strong>de</strong> aproximadamente R$1.843 mil, sen<strong>do</strong> que 18 já resultaram em acor<strong>do</strong>s. A totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssesprocessos foi movida por emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> subempreiteiras que nos prestaram serviços na execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong>nossos empreendimentos. De acor<strong>do</strong> com a legislação trabalhista brasileira, somos subsidiariamenteresponsáveis pelo cumprimento das obrigações trabalhistas <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s das socieda<strong>de</strong>s que nos prestemserviços <strong>de</strong> subempreitada, o que significa que apenas arcaremos com os custos <strong>de</strong>sses processos na hipótese <strong>de</strong>inadimplemento pela empresa principal. Conforme informações <strong>de</strong> nossos consultores legais, a nossa chance <strong>de</strong>êxito nessas ações é possível ou provável, varian<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a situação financeira da empreiteirareclamada.Contencioso FiscalOs <strong>do</strong>is processos <strong>de</strong> maior relevância referem-se a medidas cautelares interpostas para <strong>de</strong>positar supostosvalores em aberto <strong>de</strong> débitos incluí<strong>do</strong>s no <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Recuperação Fiscal – REFIS, <strong>de</strong> forma a possibilitar aexpedição <strong>de</strong> certidão negativa <strong>de</strong> débito. Em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, o valor envolvi<strong>do</strong> em tais <strong>de</strong>mandascorrespondia a R$ 583 mil, para os quais não foi constituída provisão. Conforme opinião <strong>de</strong> nossos consultoreslegais, a chance <strong>de</strong> perda nessas ações é possível e remota.127


Responsabilida<strong>de</strong> SocialRESPONSABILIDADE SOCIAL, PATROCÍNIO EINCENTIVO CULTURAL E ASPECTOS AMBIENTAISA<strong>de</strong>rimos ao programa “Construção da Cidadania”, <strong>do</strong> Sinduscon-SP, implantan<strong>do</strong> salas <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> alfabetizaçãoem nossos canteiros <strong>de</strong> obra volta<strong>do</strong>s para os nossos emprega<strong>do</strong>s e das nossas subempreiteiras. O programa foiinstala<strong>do</strong> em construções em diferentes bairros na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e envolve cerca <strong>de</strong> 15 alunos por sala,benefician<strong>do</strong>, atualmente, aproximadamente 100 operários. Fornecemos to<strong>do</strong> o material escolar para as salas,montadas nos refeitórios da obras, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que as aulas ocorrem no final <strong>do</strong> expediente, duas vezes por semana.Patrocínio e Incentivo CulturalAté 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, não havíamos a<strong>de</strong>ri<strong>do</strong> a práticas <strong>de</strong> incentivo cultural.Aspectos AmbientaisPanorama GeralEstamos sujeitos a várias leis, portarias, normas e regulamentos brasileiros fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipaisrelativos à proteção <strong>do</strong> meio ambiente. Para maiores informações, vi<strong>de</strong> seção “Visão Geral <strong>do</strong> SetorImobiliário”. A legislação ambiental varia <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a localização <strong>do</strong> empreendimento, as condiçõesambientais e os usos atuais e anteriores <strong>do</strong> terreno. A legislação ambiental po<strong>de</strong> acarretar atrasos, fazer com queincorramos em significativos custos <strong>de</strong> observância normativa e outros custos, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, também, proibir ourestringir amplamente as incorporações. Antes da compra <strong>de</strong> um terreno, contratamos engenheiros ambientaisin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes para avaliá-lo quanto à presença <strong>de</strong> materiais, resíduos ou substâncias perigosas ou tóxicas. Até adata <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não tínhamos si<strong>do</strong> prejudica<strong>do</strong>s pela presença efetiva ou potencial <strong>de</strong>sses tipos <strong>de</strong> materiaisou pela falta das licenças e autorizações das autorida<strong>de</strong>s municipais necessárias, bem como não há nenhumprocesso judicial ou administrativo <strong>de</strong> natureza ambiental relevante contra nós.Responsabilida<strong>de</strong> AmbientalCom foco no crescimento sustentável, incentivamos o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos e <strong>de</strong> novas tecnologias queproporcionem a redução <strong>de</strong> resíduos, o uso racional <strong>de</strong> recursos naturais (como energia e água), a utilização <strong>de</strong>materiais ambientalmente corretos e ma<strong>de</strong>iras certificadas pelo FSC (Forest Stewardship Council). Temossegui<strong>do</strong> tais diretrizes para <strong>de</strong>senvolver, em parceria com fornece<strong>do</strong>res e projetistas, a construção <strong>de</strong>empreendimentos ecologicamente corretos.Possuímos a certificação ISO 9001/versão 2000, que atesta o cumprimento <strong>de</strong> normas <strong>de</strong> excelência,contribuin<strong>do</strong> para que as obras sejam entregues com qualida<strong>de</strong> total. Possuímos também o atesta<strong>do</strong> <strong>de</strong>qualificação PBQP–Nível A, concedi<strong>do</strong> pela Fundação Vanzolini, que atesta a excelência <strong>do</strong> nosso sistema <strong>de</strong>gestão ambiental. Não a<strong>de</strong>rimos a padrões internacionais relativos à proteção ambiental.128


ADMINISTRAÇÃONos termos da Lei <strong>de</strong> Socieda<strong>de</strong>s por Ações, a nossa administração é formada pelo Conselho <strong>de</strong> Administração epela Diretoria.Conselho <strong>de</strong> AdministraçãoOs membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração são eleitos nas assembléias gerais ordinárias <strong>de</strong> acionistas paracumprir mandatos unifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos. Cada um <strong>do</strong>s conselheiros <strong>de</strong>ve ser titular <strong>de</strong>, ao menos, uma ação <strong>de</strong>nossa emissão e po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stituí<strong>do</strong>s pelos acionistas a qualquer tempo. As responsabilida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração incluem o estabelecimento das políticas gerais da Companhia, a eleição <strong>do</strong>s diretores, asupervisão da Administração e a aprovação <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas operações da Companhia.A tabela abaixo apresenta a atual composição <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração:Nome Cargo Data <strong>de</strong> Eleição e <strong>de</strong> Posse MandatoCarlos Eduar<strong>do</strong> Terepins Presi<strong>de</strong>nte 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009Luis Terepins Conselheiro 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009Abrão Muszkat Conselheiro 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009Rubens Antonio Tiburski Conselheiro 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009Cláudio Kier Citrin Conselheiro 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009Paolo Zaghen Conselheiro In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009Lidia Gol<strong>de</strong>nstein Conselheira In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009Encontra-se a seguir sumário da experiência profissional, áreas <strong>de</strong> especialização e principais interessescomerciais externos <strong>do</strong>s atuais conselheiros. Exceto quan<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> <strong>de</strong> outra forma, o en<strong>de</strong>reço comercial <strong>de</strong>cada conselheiro é na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, na Rua Funchal 418, 29º e 30º andares,Con<strong>do</strong>mínio E-Tower São Paulo, CEP 04551-060.Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins, 53 anos, nasci<strong>do</strong> em 24 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1954, graduou-se em Engenharia Civil pelaEscola Politécnica da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo em 1977 e pós-graduou-se em Finanças pela FGV em 1980.Foi diretor técnico da Terepins e Kalili Engenharia e Construções Ltda., empresa focada no setor <strong>de</strong> obrasresi<strong>de</strong>nciais e comercias <strong>de</strong> médio e alto padrão, <strong>de</strong> 1979 até 2002. Nessa empresa, também atuou comoresponsável pela área <strong>de</strong> projetos, <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos produtos, produção e planejamento, dividin<strong>do</strong> aresponsabilida<strong>de</strong> pela área financeira. Atualmente, ocupa os cargos <strong>de</strong> Diretor Presi<strong>de</strong>nte e Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong>Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia.Luis Terepins, 51 anos, nasci<strong>do</strong> em 9 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1955, graduou-se em Engenharia Civil pela Universida<strong>de</strong>Mackenzie <strong>de</strong> São Paulo em 1979 e pós-graduou-se em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas em 1983. Foidiretor presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Shopping Pólo Moda, <strong>de</strong> 1997 a 2005. Atualmente, é diretor da AACD – Associação <strong>de</strong>Assistência à Criança Deficiente, diretor presi<strong>de</strong>nte da Têxtil Matec Ltda. e membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração da Companhia.Abrão Muszkat, 58 anos, nasci<strong>do</strong> em 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1948, graduou-se em economia pela Universida<strong>de</strong> Mackenzie em1970. Entre 1968 e 1971, trabalhou no <strong>Banco</strong> Brazão <strong>de</strong> São Paulo S.A. na área <strong>de</strong> controla<strong>do</strong>ria. Durante três anos,ocupou cargo na área financeira da Karibê Indústria e Comércio S.A. Foi sócio da ABC Construtura, da Frak IndústriaMetalúrgica S.A. e da Tijuca Empreendimentos e Participações S.A. Ingressou na Companhia em 2002, e atualmenteocupa os cargos <strong>de</strong> membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e Diretor <strong>de</strong> Assuntos Corporativos.Rubens Antonio Tiburski, 48 anos, nasci<strong>do</strong> em 9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1958, possui mais <strong>de</strong> 30 anos <strong>de</strong> experiência nomerca<strong>do</strong> financeiro. Des<strong>de</strong> 1999, atua como Diretor da Spinnaker Capital – Consultoria em Gestão <strong>de</strong> Recursos Ltda.e <strong>de</strong> outras empresas <strong>do</strong> grupo, sen<strong>do</strong> o diretor responsável pelas áreas administrativas e <strong>de</strong> controla<strong>do</strong>ria para aAmérica Latina. Foi diretor <strong>do</strong> Credit Agricole In<strong>do</strong>suez DTVM <strong>de</strong> 1993 até 1999, e trabalhou durante 17 anos no<strong>Banco</strong> Citibank S.A. e em outras instituições financeiras, atuan<strong>do</strong> sempre nas áreas administrativas e <strong>de</strong> controla<strong>do</strong>ria.129


Cláudio Kier Citrin, 44 anos, nasci<strong>do</strong> em 4 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1962, graduou-se em engenharia química em 1983 naUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul – UFRGS. Possui 22 anos <strong>de</strong> experiência em finanças corporativas,ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> diretor <strong>do</strong> BankBoston, responsável pela área <strong>de</strong> corporate finance no Brasil e co-responsável pelaárea <strong>de</strong> investment banking na América Latina. Trabalhou ainda no Chase, Citibank e Bankers Trust. Des<strong>de</strong> 2001é diretor <strong>do</strong> Spinnaker Capital no Brasil, sen<strong>do</strong> o responsável pela estruturação e administração <strong>de</strong> investimentos<strong>do</strong> Spinnaker Capital na América Latina. Atualmente também ocupa o cargo <strong>de</strong> membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração da Companhia.Paolo Enrico Maria Zaghen, 63 anos, nasci<strong>do</strong> em 8 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1943, graduou-se em Economia pela FEA-USP eé PhD pela Universida<strong>de</strong> da Califórnia, Berkeley. É Sócio-Diretor da Equitas, empresa <strong>de</strong> assessoria em finançascorporativas e gestora <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimentos. De 1999 a 2001, foi Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> Brasil S.A.,membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da VISA América Latina, Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração daBrasil Saú<strong>de</strong> e membro <strong>de</strong> conselhos <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> diversas empresas <strong>do</strong> Conglomera<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> <strong>do</strong>Brasil. De 2001 a 2002, foi Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> Brasil S.A. e Presi<strong>de</strong>nte daBrasilCap. De 1996 a 1999, foi Diretor <strong>do</strong> BACEN, responsável pela renegociação das dívidas <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s coma União, e pelo programa <strong>de</strong> privatização <strong>do</strong>s bancos estaduais. Antes da sua atuação junto ao Governo Fe<strong>de</strong>ral,foi Diretor Financeiro e <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res da Paranapanema, Diretor da Corretora Banespa, Sócio-Diretor da Lucro DTVM e Diretor da DIVESP - Distribui<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> Títulos e Valores Mobiliários <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo S.A. Foi professor da FEA-USP por 22 anos. Atualmente também é membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração da Companhia, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conselheiro in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.Lidia Gol<strong>de</strong>nstein, 52 anos, nascida em 15 outubro <strong>de</strong> 1954, graduou-se em economia pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>Economia e Administração da USP em 1976 e é Doutora em Economia pelo Instituto <strong>de</strong> Economia daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campinas (1994). Foi analista da SEADE – Fundação Sistema Estadual <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong>Da<strong>do</strong>s (1978-79), Economista/Pesquisa<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> CEBRAP – Centro Brasileiro <strong>de</strong> Análise e Planejamento(1981-95), Assessora Econômica da Secretaria <strong>de</strong> Economia e Planejamento <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro(1987-88) e Assessora da Presidência <strong>do</strong> BNDES (1996-98). Foi Professora <strong>de</strong> diversas instituições(Fundação Arman<strong>do</strong> Álvares Pentea<strong>do</strong>, UNICAMP e <strong>do</strong> <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Formação e Aperfeiçoamento daCarreira <strong>de</strong> Diplomata, no Instituto Rio Branco - Brasília). Possui diversas pesquisas e artigos publica<strong>do</strong>ssobre questões político-econômicas brasileiras. É autora <strong>do</strong> livro “Repensan<strong>do</strong> a Dependência” (1994).Atualmente é consultora da LGol<strong>de</strong>nstein Consultoria, Associada da MBAssocia<strong>do</strong>s e membro <strong>do</strong> Conselho<strong>de</strong> Administração <strong>do</strong> Makro Atacadista. Atualmente também é membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração daCompanhia, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conselheiro in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.DiretoriaA Diretoria é composta por seis membros, eleitos e <strong>de</strong>stituíveis a qualquer tempo pelo Conselho <strong>de</strong>Administração, sen<strong>do</strong> um diretor presi<strong>de</strong>nte, um diretor <strong>de</strong> assuntos corporativos, um diretor financeiro,administrativo e <strong>de</strong> relações com investi<strong>do</strong>res, um diretor técnico e um diretor <strong>de</strong> incorporação, com prazo <strong>de</strong>gestão unifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos, permitida a reeleição.Os Diretores são responsáveis pela execução das <strong>de</strong>cisões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e pela representação daCompanhia perante terceiros. Cada Diretor também tem responsabilida<strong>de</strong>s individuais que são <strong>de</strong>terminadas peloConselho <strong>de</strong> Administração.A nossa Diretoria Financeira, Administrativa e <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res está localizada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, na Rua Funchal 418, 29º e 30º andares, Con<strong>do</strong>mínio E-Tower São Paulo, CEP04551-060. O responsável por essa diretoria é o Sr. Hélio Baptista Novaes. O telefone <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong>Relações Com Investi<strong>do</strong>res é (11) 3377-3777 e o en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> correio eletrônico é ri@even.com.br. A nossapágina na Internet é www.even.com.br.130


A tabela abaixo apresenta a atual composição da nossa Diretoria:Nome Cargo Data <strong>de</strong> Eleição e <strong>de</strong> Posse MandatoCarlos Eduar<strong>do</strong> Terepins Diretor Presi<strong>de</strong>nte 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009Diretor Financeiro, 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009Hélio Baptista NovaesAdministrativo e <strong>de</strong>Relações com Investi<strong>do</strong>resAbrão MuszkatDiretor <strong>de</strong> Assuntos 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009CorporativosSilvio Luiz Gava Diretor Técnico 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009João Eduar<strong>do</strong> <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong> Silva Diretor <strong>de</strong> Incorporação 16 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009Alexandre Fonseca DinkelmannDiretor sem <strong>de</strong>signação 6 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007 Até a AGO <strong>de</strong> 2009específicaEncontra-se a seguir sumário da experiência profissional, áreas <strong>de</strong> especialização e principais interesses comerciaisexternos <strong>do</strong>s atuais Diretores da Companhia. O en<strong>de</strong>reço comercial <strong>de</strong> cada Diretor é na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong><strong>de</strong> São Paulo, na Rua Funchal, 418, 29º e 30º andares, Con<strong>do</strong>mínio E-Tower São Paulo, CEP 04551-060.Sumários da experiência profissional <strong>de</strong> Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins e Abrão Muszkat, vi<strong>de</strong> <strong>de</strong>scrição acima, naseção “Administração – Conselho <strong>de</strong> Administração”.Hélio Baptista Novaes, 43 anos, nasci<strong>do</strong> em 14 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1963, graduou-se em Engenharia Civil e possui pósgraduaçãoem Finanças pela Fundação Dom Cabral (FDC) e especialização em Gestão pela Fundação DomCabral FDC e Insead. Foi diretor <strong>de</strong> áreas internacionais <strong>de</strong> bancos (Lloyds, Interatlântico), associa<strong>do</strong> ao CréditAgricole e Fibra (grupo Vicunha), e diretor financeiro <strong>de</strong> empresas (Gafisa, grupo Folha e Natura).Silvio Luiz Gava, 34 anos, nasci<strong>do</strong> em 10 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1972, graduou-se em Engenharia Civil pela Universida<strong>de</strong>Mackenzie em 1994 e pós-graduou-se em Gestão Empresarial pela Fundação Instituto <strong>de</strong> Administração – FIA. Entre1998 e 2005, trabalhou na Gafisa S.A. exercen<strong>do</strong> os cargos <strong>de</strong> Gerente <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> Gerente Geral <strong>de</strong> Obras.Ingressou na Companhia em 2005, atuan<strong>do</strong> como superinten<strong>de</strong>nte técnico.João Eduar<strong>do</strong> Azeve<strong>do</strong> Silva, 32 anos, nasci<strong>do</strong> em 13 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1974, graduou-se em Engenharia Civil pelaFundação Arman<strong>do</strong> Álvares Pentea<strong>do</strong> – FAAP e cursou pós-graduação em Administração pela Fundação Instituto<strong>de</strong> Administração – FIA. Entre 1999 e 2003, foi coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>de</strong> incorporações na Gafisa S.A. Ingressou naCompanhia em 2003, exercen<strong>do</strong> o cargo <strong>de</strong> superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> incorporações.Alexandre Fonseca Dinkelmann, 36 anos, nasci<strong>do</strong> 28 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1971, graduou-se em Engenharia Elétrica <strong>de</strong>Produção pela Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e cursou pós-graduação em finanças pelo IBMEC<strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. Foi sócio-associa<strong>do</strong> e responsável pela área <strong>de</strong> fusões e aquisições <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> Pactual, e atuoucomo Diretor Financeiro da Dedini Industrias <strong>de</strong> Base.Titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> AçõesA tabela abaixo indica as participações <strong>de</strong>tidas direta ou indiretamente pelos conselheiros e Diretores no capitalda companhia na data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Administra<strong>do</strong>r Quantida<strong>de</strong> ParticipaçãoCarlos Eduar<strong>do</strong> Terepins 21.428.979 23,3%Luis Terepins 12.281.442 13,3%Abrão Muszkat (1) 10.172.381 11,0%Rubens Antonio Tiburski 1 0,0%Cláudio Kier Citrin 1 0,0%Paolo Zaghen 1 0,0%Lidia Gol<strong>de</strong>nstein 1 0,0%(1)Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> sua participação <strong>de</strong>tida indiretamente por meio da Kary. Vi<strong>de</strong> seção “Principais Acionistas” neste <strong>Prospecto</strong>.131


Relação FamiliarO Sr. Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins é irmão <strong>do</strong> Sr. Luis Terepins, ambos pertencentes ao grupo <strong>do</strong>s AcionistasControla<strong>do</strong>res e membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia. Não há nenhuma relação familiar entre os<strong>de</strong>mais administra<strong>do</strong>res da Companhia, ou entre estes e os <strong>de</strong>mais Acionistas Controla<strong>do</strong>res.RemuneraçãoOs nossos conselheiros e diretores não recebem remuneração em separa<strong>do</strong> por ativida<strong>de</strong>s junto ao Conselho <strong>de</strong>Administração ou à Diretoria. Em Assembléia Geral Ordinária realizada em 5 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, nossosacionistas aprovaram a remuneração anual global <strong>do</strong>s nossos administra<strong>do</strong>res para o exercício <strong>de</strong> 2007, fixan<strong>do</strong>aem até R$3,6 milhões. Não mantemos nenhum plano <strong>de</strong> aposenta<strong>do</strong>ria ou <strong>de</strong> pensão ou ainda planos similarespara os nossos administra<strong>do</strong>res.BonificaçãoEm 5 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, nossos acionistas, reuni<strong>do</strong>s em Assembléia Geral Ordinária, aprovaram a concessão <strong>de</strong>um bônus aos nossos administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s em posição <strong>de</strong> coman<strong>do</strong>, no valor <strong>de</strong> até R$3,5 milhões, aser distribuí<strong>do</strong> entre esses durante o exercício social <strong>de</strong> 2007, conforme proposta <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong>Administração, observa<strong>do</strong>, no entanto, que a distribuição <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> bônus está condicionada à realização daOferta.Plano <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> AçõesEm 13 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007, nossos acionistas, reuni<strong>do</strong>s em Assembléia Geral Extraordinária, autorizaram oConselho <strong>de</strong> Administração da Companhia a a<strong>do</strong>tar um plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações da Companhia,<strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos nossos administra<strong>do</strong>res. Em 7 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, a Assembléia Geral <strong>de</strong> Acionistas incluiu osemprega<strong>do</strong>s da Companhia <strong>de</strong>ntre os beneficiários <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações (“Plano <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong>Compra <strong>de</strong> Ações”). Caberá ao nosso Conselho <strong>de</strong> Administração elaborar e <strong>de</strong>finir as regras aplicáveis àconcessão, prazo <strong>de</strong> exercício, preço <strong>de</strong> emissão e <strong>de</strong>mais termos e condições relativos às opções a seremoutorgadas pela Companhia aos seus administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s. Nos termos <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>ações, po<strong>de</strong>m ser outorgadas aos nossos administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s opções até o limite <strong>de</strong> 5% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações<strong>do</strong> capital da Companhia.Em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou, no âmbito <strong>de</strong> Plano <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra<strong>de</strong> Ações, a outorga <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> até 287.528 ações da Companhia, correspon<strong>de</strong>nte a 1,25% <strong>do</strong>número total <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> sua emissão, para certos administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s, ao valor <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong>R$0,01 por ação, perfazen<strong>do</strong> um total <strong>de</strong> R$2.875,28, para pagamento pelos beneficiários em dinheiro, no ato dasubscrição. Do total <strong>de</strong> ações outorgadas aos administra<strong>do</strong>res e emprega<strong>do</strong>s, (i) o primeiro 1/4 das ações objetoda opção po<strong>de</strong>rão ser adquiridas pelos beneficiários a qualquer tempo, até 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007; e (ii) o osúltimos 3/4 das ações objeto da opção po<strong>de</strong>rão ser adquiridas pelos beneficiários <strong>de</strong> forma escalonada, à razão <strong>de</strong>1/3 <strong>do</strong> total das referidas ações remanescentes em cada uma das seguintes datas: 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, 1º <strong>de</strong> abril<strong>de</strong> 2009 e 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2010, respectivamente. Uma vez expira<strong>do</strong> esses prazos, os beneficiários não mais terão odireito <strong>de</strong> exercer suas respectivas opções.Em 14 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou o Regulamento <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong>Compra <strong>de</strong> Ações da Companhia, o qual regula a outorga <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra ou subscrição <strong>de</strong> ações daCompanhia a seus emprega<strong>do</strong>s.132


Na mesma ocasião, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou a outorga <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra e/ousubscrição <strong>de</strong> ações da Companhia a <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s, correspon<strong>de</strong>nte a 0,39% <strong>do</strong> número total <strong>de</strong>ações <strong>de</strong> emissão da Companhia, ao valor <strong>de</strong> subscrição e/ou aquisição <strong>de</strong> R$15,11 por ação, corrigi<strong>do</strong> peloIPCA, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data da outorga até a data <strong>de</strong> aquisição e/ou integralização das ações, para pagamento pelosbeneficiários em dinheiro, no ato da subscrição e/ou aquisição. Do total <strong>de</strong> ações outorgadas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> queatendi<strong>do</strong>s os critérios previstos no Regulamento <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações, os beneficiáriospo<strong>de</strong>rão subscrever e/ou adquirir referidas ações no prazo <strong>de</strong> até três anos, conta<strong>do</strong>s da data da outorga daopção, observa<strong>do</strong> o seguinte: (i) ao final <strong>do</strong> primeiro ano após a outorga da opção, os beneficiários po<strong>de</strong>rãosubscrever e/ou adquirir até 50% das ações objeto da opção; (ii) ao final <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> ano após outorga daopção, os beneficiários po<strong>de</strong>rão subscrever e/ou adquirir até 50% das ações objeto da opção; e (iii) ao final<strong>do</strong> terceiro ano após a outorga da opção, os beneficiários po<strong>de</strong>rão adquirir ações remanescentes objeto daopção que não tenham si<strong>do</strong> exercidas nos anos anteriores.Contratos entre a Companhia e seus Administra<strong>do</strong>resNão existem obrigações relevantes entre a Companhia e seus Diretores e membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração.Conselho FiscalNosso Conselho Fiscal, conforme previsto no Estatuto Social, é <strong>de</strong> funcionamento não permanente, sen<strong>do</strong>instala<strong>do</strong> apenas quan<strong>do</strong> solicita<strong>do</strong> por acionista <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong>, pelo menos, 10% <strong>do</strong> capital social votante. Quan<strong>do</strong>em funcionamento, o Conselho Fiscal será composto por três membros e igual número <strong>de</strong> suplentes. O ConselhoFiscal é órgão separa<strong>do</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da administração e <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da Companhia. Asresponsabilida<strong>de</strong>s principais <strong>do</strong> Conselho Fiscal são fiscalizar os atos <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res, opinar sobre<strong>de</strong>terminadas propostas <strong>do</strong>s órgãos <strong>de</strong> administração a serem submetidas à assembléia geral para <strong>de</strong>liberação,examinar as <strong>de</strong>monstrações contábeis da Companhia e <strong>de</strong>nunciar aos órgãos <strong>de</strong> administração e à assembléiageral os erros, frau<strong>de</strong>s ou crimes <strong>de</strong> que tiverem conhecimento.Os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, serão eleitos durante as assembléias gerais ordinárias <strong>de</strong>acionistas. Pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, o Conselho Fiscal não po<strong>de</strong> incluir membros da administração,funcionários da Companhia ou cônjuge ou parente até terceiro grau <strong>de</strong> qualquer membro da administração.133


PRINCIPAIS ACIONISTASNa data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, nosso capital social era <strong>de</strong> R$607.257.509,78 representa<strong>do</strong> por 140.572.502 ações ordináriasnominativas, sem valor nominal. O nosso capital social po<strong>de</strong> ser aumenta<strong>do</strong> em até mais R$750 milhões, representa<strong>do</strong>spor ações ordinárias, por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> reforma estatutária, quefixará o preço <strong>de</strong> emissão, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações ordinárias a serem emitidas e as <strong>de</strong>mais condições <strong>de</strong> subscrição eintegralização das ações <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> capital autoriza<strong>do</strong>.A tabela abaixo indica o nome e as participações <strong>do</strong>s nossos acionistas na data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.AçõesOrdinárias Capital Total (%)Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins............................................................................. 21.393.263 15,22%Luis Terepins .............................................................................................. 12.260.972 8,72%Kary............................................................................................................ 20.310.853 14,45%FIP Genoa................................................................................................... 53.123.053 37,79%Conselheiros e diretores.............................................................................. 5 0,00%Merca<strong>do</strong>...................................................................................................... 33.484.356 23,82%Total........................................................................................................... 140.572.502 100,00%Descrição <strong>do</strong>s Principais AcionistasKaryA Kary é uma socieda<strong>de</strong> por ações constituída e existente <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis <strong>do</strong> Brasil, com se<strong>de</strong> na Cida<strong>de</strong><strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, na Rua Funchal, 418, 29º pavimento, conjunto 2901, sala 6A, inscrita noCNPJ/MF sob o nº. 69.276.269/0001-00, e é controlada pelos Srs. Abrão Muszkat e David Cytrynowicz.FIP GenoaO FIP Genoa é um fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento em participações, constituí<strong>do</strong> sob a forma <strong>de</strong> con<strong>do</strong>mínio fecha<strong>do</strong>, nostermos da Instrução CVM 391/03, em fase <strong>de</strong> registro na CVM. O FIP Genoa é administra<strong>do</strong> pelo <strong>Banco</strong>Santan<strong>de</strong>r Banespa S.A.O FIP Genoa tem como únicos quotistas a (i) Yorkley Investment S/A, (ii) West Kilbri<strong>de</strong> S/A e (iii) UrigillCorporation S/A, todas socieda<strong>de</strong>s constituídas e existentes no Uruguai, titulares, respectivamente, <strong>de</strong> 30%,30,1% e 39,9% das quotas emitidas pelo FIP (todas, em conjunto, as “Investi<strong>do</strong>ras”).Cada uma das Investi<strong>do</strong>ras é controlada por um único acionista, titular <strong>de</strong> 100% das ações <strong>de</strong> sua emissão,conforme segue: (i) Spinnaker Global Emerging Markets Fund Ltd., fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento sedia<strong>do</strong> em BritishVirgin Island, é o acionista controla<strong>do</strong>r da Urigill Corporation S/A; (ii) Spinnaker Global Strategic Fund Ltd.,fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento sedia<strong>do</strong> em British Virgin Island, é o acionista controla<strong>do</strong>r da West Kilbri<strong>de</strong> S/A; e (iii)Spinnaker Global Opportunity Fund Ltd., fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento sedia<strong>do</strong> em British Virgin Island, é o acionistacontrola<strong>do</strong>r da Yorkley Investment S/A (to<strong>do</strong>s, em conjunto, os “Fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Investimento”).Cada um <strong>do</strong>s Fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Investimento é uma comunhão <strong>de</strong> recursos provenientes <strong>de</strong> investi<strong>do</strong>res localiza<strong>do</strong>snos mais diversos países, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> instituições financeiras, segura<strong>do</strong>ras, fundações, fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong>investimento, fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pensão e outros investi<strong>do</strong>res institucionais, sen<strong>do</strong> que nenhum <strong>de</strong>stes investi<strong>do</strong>respossui mais <strong>do</strong> que 10% <strong>do</strong> total das quotas emitidas por cada Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Investimento computa<strong>do</strong>individualmente, ou 5,5% quan<strong>do</strong> computa<strong>do</strong>s os três fun<strong>do</strong>s em conjunto. Os Fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Investimento sãofun<strong>do</strong>s abertos e, portanto, estão sujeitos a resgates e emitem novas quotas a to<strong>do</strong> momento. Emconseqüência, a posição <strong>do</strong>s quotistas nos fun<strong>do</strong>s po<strong>de</strong> mudar significativamente com o tempo.134


Os quotistas <strong>do</strong>s Fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Investimento são investi<strong>do</strong>res passivos, que não possuem po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> gestão ouqualquer tipo <strong>de</strong> influência sobre a administração <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong> fun<strong>do</strong>. Todas as <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> investimentorealizadas pelos Fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Investimento cabem única e exclusivamente ao seu gestor, que <strong>de</strong>tém os mais amplospo<strong>de</strong>res para, discricionariamente, nos interesses <strong>de</strong> seus investi<strong>do</strong>res, comprar ou ven<strong>de</strong>r os títulos e ativos quecompõem sua carteira <strong>de</strong> investimentos.Os Fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Investimento são administra<strong>do</strong>s pelo Spinnaker Capital Group, com escritório em 53-54Grosvenor Street, Londres, Inglaterra, W1K3HU, que por sua vez controla a Spinnaker Capital Consultoria emGestão <strong>de</strong> Recursos Ltda., representante <strong>do</strong> Spinnaker Capital Grupo no Brasil, sediada na Alameda Santos,1940, 2º andar, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo.Carlos Eduar<strong>do</strong> TerepinsCarlos Eduar<strong>do</strong> Terepins, brasileiro, casa<strong>do</strong>, engenheiro civil, porta<strong>do</strong>r da Carteira <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> R.G. nº.3.533.312-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº. 771.861.508-10, resi<strong>de</strong>nte e <strong>do</strong>micilia<strong>do</strong> na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, com en<strong>de</strong>reço comercial na Rua Funchal, 418, 29º e 30º pavimentos, Conjuntos2901 e 3001. O Sr. Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins é Diretor Presi<strong>de</strong>nte e Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração daCompanhia.Luis TerepinsLuis Terepins, brasileiro, casa<strong>do</strong>, engenheiro civil, porta<strong>do</strong>r da Carteira <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> R.G. nº. 3.533.242-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº. 913.274.318-15, resi<strong>de</strong>nte e <strong>do</strong>micilia<strong>do</strong> na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong><strong>de</strong> São Paulo, com en<strong>de</strong>reço comercial na Rua Funchal, 418, 29º e 30º pavimentos, Conjuntos 2901 e 3001. OSr. Luis Terepins é membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia.Acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> AcionistasAcor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas da CompanhiaEm 05 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, o FIP Genoa, Kary, Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins, Luis Terepins, Abrão Muszkat e DavidCytrynowicz celebraram um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas, com interveniência da Companhia, o qual entrou em vigor em02 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007 revogan<strong>do</strong> e tornan<strong>do</strong> ineficaz o acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas celebra<strong>do</strong> em 17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006.Dentre as disposições <strong>do</strong> novo acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas da Companhia, <strong>de</strong>stacam-se as seguintes:• Voto. Cada ação ordinária emitida pela Companhia confere ao seu <strong>de</strong>tentor o direito <strong>de</strong> um voto nasassembléias <strong>de</strong> Acionistas da Companhia;• Direito <strong>de</strong> Preferência. Caso qualquer <strong>do</strong>s Acionistas Controla<strong>do</strong>res queira dispor <strong>de</strong> suas ações, noto<strong>do</strong> ou em parte, a terceiros ou a qualquer outro Acionista Controla<strong>do</strong>r, <strong>de</strong>verá, primeiro, ofertá-las atodas os <strong>de</strong>mais Acionistas Controla<strong>do</strong>res, que terão o direito <strong>de</strong> preferência para adquiri-las nosmesmos termos e condições da oferta feita, observada a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> preferência, os prazos e mecanismosestabeleci<strong>do</strong>s no Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas;• Direito <strong>de</strong> Venda Conjunta (tag along). Caso qualquer <strong>do</strong>s Acionistas Controla<strong>do</strong>res não tenha exerci<strong>do</strong>o seu direito <strong>de</strong> preferência, é assegura<strong>do</strong> a estes o direito <strong>de</strong> incluir na venda das ações ofertadas para opotencial compra<strong>do</strong>r, pelo mesmo preço e condições, qualquer número <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong>. Odireito <strong>de</strong> venda conjunta <strong>de</strong>verá ser exerci<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong> notificação por escrito ao acionista ofertante,no prazo <strong>de</strong> cinco dias, conta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> término <strong>do</strong> prazo para o exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência;135


• Oferta Pública. Caso a Companhia venha a realizar uma oferta pública, o FIP Genoa terá o direito, aseu exclusivo critério, <strong>de</strong> exigir que sejam alienadas, por meio da oferta pública, ações <strong>de</strong> suatitularida<strong>de</strong> até o montante <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong> valor total <strong>de</strong> ações que serão alienadas na oferta pública,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da sua participação <strong>de</strong>tida na Companhia, limita<strong>do</strong> ao número <strong>de</strong> ações que serãoofertadas pela Companhia, em oferta primária. Caso a oferta pública <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser realizadaexclusivamente em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> não cumprimento, por Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins, Luis Terepins e/oupela Kary, <strong>de</strong> qualquer <strong>do</strong>s procedimentos previstos legalmente, então Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins, LuisTerepins e Kary obrigam-se, integral e solidariamente, a adquirir a totalida<strong>de</strong> das ações então <strong>de</strong>tidaspelo FIP Genoa, não se aplican<strong>do</strong> nesse caso, o direito <strong>de</strong> preferência;• Transferência Autorizada. Os Acionistas não terão direito <strong>de</strong> preferência com relação a quaisquertransferências e disposições <strong>de</strong> ações feitas por qualquer acionista em favor <strong>de</strong> suas respectivasafiliadas;• Não Concorrência. Observadas as disposições previstas no Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas e pelo prazo <strong>de</strong> <strong>do</strong>isanos após o seu término, Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins, Luis Terepins, Kary, Abrão Muszkat, DavidCytrynowicz e o FIP Genoa, e/ou suas respectivas afiliadas, não <strong>de</strong>verão, em seu nome, ou em nome ouem relação a qualquer outra pessoa, direta ou indiretamente, em qualquer situação, conduzir ou seengajar em, ter qualquer participação financeira ou <strong>de</strong> qualquer outra natureza, ou ainda, envolver-secomercialmente em qualquer ativida<strong>de</strong> ou negócio no Brasil, que seja substancialmente o mesmo ouque seja concorrente com o negócio da Companhia;• Arbitragem. As disputas relativas ao Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas serão dirimidas por meio <strong>de</strong> arbitragem; e• Vigência. O Acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> Acionistas entrará em vigor na sua data <strong>de</strong> assinatura, e permanecerá em vigorpor um prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos e terá seu prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> automaticamente prorroga<strong>do</strong> por perío<strong>do</strong>sadicionais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, caso nenhum <strong>do</strong>s Acionistas notifique o outro por escrito <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> nãoprorrogar o acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas.Celebramos acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acionistas com os <strong>de</strong>mais sócios das nossas SPEs. Abaixo se encontra <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong>sprincipais acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acionistas envolven<strong>do</strong> nossas SPEs.City ProjectsEm 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2002, Amazon Simon, ABC Construtora e a Companhia, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> únicos sóciosquotistas da City Projects, celebraram um acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> quotistas.Dentre as disposições <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> quotistas <strong>de</strong>stacam-se as seguintes:• Administração. ABC Construtora e a Companhia têm o direito <strong>de</strong> nomear os administra<strong>do</strong>res da CityProjects, sen<strong>do</strong> assegura<strong>do</strong> à Amazon Simon o direito <strong>de</strong> requerer a <strong>de</strong>stituição <strong>de</strong> tais administra<strong>do</strong>resem certos eventos especifica<strong>do</strong>s no acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> quotistas;• Comitê. Todas as <strong>de</strong>cisões que afetem os negócios e ativida<strong>de</strong>s da City Projects serão tomadas por umcomitê <strong>de</strong> quotistas composto por quatro membros, sen<strong>do</strong> <strong>do</strong>is indica<strong>do</strong>s pela Amazon Simon, umindica<strong>do</strong> pela ABC Construtora e um indica<strong>do</strong> pela Companhia;• Quorum. Certos eventos previstos no acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> quotistas, <strong>de</strong>ntre os quais: emissão <strong>de</strong> novas quotas,venda ou transferência, financiamento e/ou refinanciamento, operações societárias relevantes,contribuições adicionais <strong>de</strong> capital, negócios estranhos ao objeto, liquidação da City Projects, contratoscom afiliadas, contratos relevantes, falência e seguro, estão sujeitos à aprovação <strong>de</strong> membros <strong>do</strong> comitê<strong>de</strong> quotistas representan<strong>do</strong> a maioria <strong>do</strong> capital social da City Projects; e• Vigência. Até a liquidação e extinção da City Projects.136


Opções <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> AçõesO FIP Genoa outorgou a Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins, Luis Terepins e Kary uma opção <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> ações equivalente a até 4.600.440 ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão e <strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong>, condicionada àobtenção <strong>de</strong> um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> retorno financeiro pelo FIP Genoa em alienações <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissão e <strong>de</strong>sua titularida<strong>de</strong>.Em 20 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, Carlos Eduar<strong>do</strong> Terepins, Luis Terepins e Kary outorgaram ao FIP Genoa, em caráterirrevogável e irretratável, uma opção para que o FIP Genoa, a seu exclusivo critério, compre <strong>de</strong> tais acionistas,proporcionalmente à participação <strong>de</strong> cada qual no nosso capital social, o montante total <strong>de</strong> até 7.826.087 ações<strong>de</strong> nossa emissão e <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses acionistas. A opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações po<strong>de</strong>rá ser exercida pelo FIPGenoa, no to<strong>do</strong> ou em parte, a qualquer tempo, durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> três anos, conta<strong>do</strong>s da data <strong>de</strong> realização daOferta. O preço <strong>de</strong> compra das ações objeto da opção será o preço <strong>de</strong> R$11,50, atualiza<strong>do</strong> pelo IPCA <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007 até a data <strong>do</strong> exercício da opção. Caso a opção seja exercida durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> lock–up, oFIP Genoa po<strong>de</strong>rá adquirir as ações objeto da opção, porém tais ações permanecerão sujeitas ao lock-up apósserem transferidas ao FIP Genoa.137


OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADASNa data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> não existem operações comerciais e financeiras entre nossa Companhia, nossos atuaiscontrola<strong>do</strong>res indiretos e nossas subsidiárias.138


INFORMAÇÕES SOBRE VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOSAçõesEm março <strong>de</strong> 2007, realizamos uma oferta pública primária <strong>de</strong> 34.782.609 ações ordinárias, ao preço <strong>de</strong> R$11,50por ação, no Brasil e com esforços <strong>de</strong> venda no exterior realiza<strong>do</strong>s com base nas isenções <strong>de</strong> registro previstas noSecurities Act, e as ações da Companhia passaram a ser negociadas no Novo Merca<strong>do</strong> sob o código EVEN3.A tabela abaixo apresenta, nos perío<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s, informações históricas sobre os preços <strong>de</strong> venda máximos,médios e mínimos, em reais nominais, e o volume médio semanal <strong>de</strong> negociação na BOVESPA das nossas açõesordinárias a partir <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007.Valor por Ação Ordinária (em R$)Média <strong>de</strong> Ações OrdináriasNegociadas por Semana (em R$ milhões)2007 (*) Máximo Médio Mínimo19,70 15,40 10,90 26,6(*) Cotações referentes ao perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007 a 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Fontes: BovespaValor por Ação Ordinária (em R$)Média <strong>de</strong> Ações Ordinárias Negociadaspor Semana (em R$ milhões)Máximo Médio Mínimo2007 (*)Terceiro Trimestre 19,7 16,27 13,75 23,2(*) Cotações referentes ao perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007 a 28 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Fonte: BloombergDebênturesA primeira emissão pública <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Companhia foi registrada na CVM em ocorreu em 02 <strong>de</strong> março <strong>de</strong>2007, sob o nº CVM/SER/DCA/2007/001. No âmbito da primeira emissão pública <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Companhiaforam emitidas 50 <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações <strong>de</strong> emissão da Companhia, da espécie subordinada, emsérie única, no valor total <strong>de</strong> R$50,0 milhões, na data <strong>de</strong> emissão, qual seja, 1º <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007, com valornominal unitário <strong>de</strong> R$1.000.000,00, as quais foram integralmente subscritas e integralizadas pelo FIP Genoa.Em 10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou a conversão da totalida<strong>de</strong> das Debêntures da1ª Emissão, que resultou no aumento <strong>do</strong> capital social da Companhia, em R$47,6 milhões, com a emissão <strong>de</strong>8.276.150 novas ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, as quais foram integralmentesubscritas e integralizadas pelo FIP Genoa.139


DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIALVisão GeralO sumário a seguir <strong>de</strong>screve algumas disposições <strong>do</strong> nosso Estatuto Social, da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, edas regras da CVM e <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> referentes ao nosso capital social, administração, informações periódicase eventuais, bem como <strong>de</strong> outros aspectos societários que se aplicam a nós.Este sumário não é exaustivo com relação a qualquer assunto aqui trata<strong>do</strong> e não <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> uma opiniãojurídica com relação a essas questões. Potenciais investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem rever cuida<strong>do</strong>samente nosso Estatuto Social,pois ele, e não esta <strong>de</strong>scrição, estabelece seus direitos como titular <strong>de</strong> nossas ações ordinárias.A partir da admissão das nossas ações para negociação no segmento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> da BOVESPA, não temosnosso capital social composto por ações sem direito a voto ou com direito <strong>de</strong> voto restrito. Por este motivo, esta seçãonão abordará os direitos <strong>de</strong> acionistas titulares <strong>de</strong> ações sem direito a voto ou com voto restrito. A<strong>de</strong>mais, para sairmos<strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vemos realizar uma oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações, vi<strong>de</strong> “Práticas Diferenciadas <strong>de</strong>Governança Corporativa – Saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>”.Em 28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007, celebramos o Contrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong> com a BOVESPA, o qualentrou em vigor na data <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007. Nossas ações passaram a ser negociadas no Novo Merca<strong>do</strong> apartir <strong>de</strong>, sob o código “EVEN3”.Atualmente, somos uma socieda<strong>de</strong> anônima <strong>de</strong> capital aberto, constituída <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as leis <strong>do</strong> Brasil, cujase<strong>de</strong> está localizada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, registrada perante a CVM sob o nº 02052-4.Nossos atos societários <strong>de</strong> constituição estão <strong>de</strong>vidamente registra<strong>do</strong>s na JUCESP, sob o NIRE 35.30032952-0.Restrições a Investimento EstrangeiroNão há restrições específicas à titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossas ações por pessoas físicas ou jurídicas <strong>do</strong>miciliadas noexterior, entretanto, o direito <strong>de</strong> converter pagamentos <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e o produto da venda das ações emmoeda estrangeira e <strong>de</strong> remeter esses valores ao exterior está sujeito a restrições <strong>de</strong> controle cambial e àlegislação <strong>de</strong> capitais estrangeiros que exige, entre outras formalida<strong>de</strong>s, o registro eletrônico <strong>do</strong>sinvestimentos no <strong>Banco</strong> Central.Os investi<strong>do</strong>res estrangeiros diretos po<strong>de</strong>m ven<strong>de</strong>r suas ações tanto em operações privadas como em bolsa <strong>de</strong>valores ou no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão, mas em geral estão sujeitos a tratamento fiscal menos favorável em relação aosinvesti<strong>do</strong>res estrangeiros <strong>de</strong> portfolio.A Resolução CMN 2.689 dispõe que, observadas algumas exceções, como é o caso <strong>de</strong> ofertas públicas <strong>de</strong>aquisição <strong>de</strong> ações, os investi<strong>do</strong>res estrangeiros <strong>de</strong> portfolio po<strong>de</strong>m comprar e ven<strong>de</strong>r ações apenas em bolsa <strong>de</strong>valores ou no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão organiza<strong>do</strong>, mas em geral fazem jus a tratamento fiscal mais favorável emrelação aos investi<strong>do</strong>res estrangeiros diretos.Registro das Ações <strong>de</strong> Emissão da CompanhiaNossas ações são mantidas sob a forma escritural junto ao <strong>Banco</strong> Itaú S.A. A transferência <strong>de</strong> nossas ações érealizada por meio <strong>de</strong> um lançamento pelo escritura<strong>do</strong>r em seus sistemas <strong>de</strong> registro a débito da conta <strong>de</strong> ações<strong>do</strong> alienante e a crédito da conta <strong>de</strong> ações <strong>do</strong> adquirente, mediante or<strong>de</strong>m por escrito <strong>do</strong> alienante ou medianteor<strong>de</strong>m ou autorização judicial.140


Objeto SocialNosso objeto social, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no artigo 3º <strong>de</strong> nosso Estatuto Social, consiste em:(i)(ii)construção <strong>de</strong> imóveis por conta própria ou <strong>de</strong> terceiros, loteamentos, incorporações;prestação <strong>de</strong> serviços profissionais <strong>de</strong> engenharia civil e <strong>de</strong> assessoria imobiliária;(iii)(iv)(v)compra e venda <strong>de</strong> imóveis;administração <strong>de</strong> carteira <strong>de</strong> recebíveis <strong>de</strong> financiamentos imobiliários ou <strong>de</strong> empreendimentosimobiliários próprios ou <strong>de</strong> terceiros; eparticipação, como sócia, acionista ou quotista, em outras socieda<strong>de</strong>s.Capital SocialNa data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, nosso capital social é <strong>de</strong> R$607.257.509,78 representa<strong>do</strong> por 140.572.502 ações ordinárias,nominativas, escriturais e sem valor nominal. De acor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, po<strong>de</strong>remos ter o nosso capitalsocial aumenta<strong>do</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> reforma estatutária, até R$750 milhões, mediante <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> nossoConselho <strong>de</strong> Administração, a quem caberá fixar as condições da emissão, inclusive preço e prazo <strong>de</strong> integralização, eestabelecer o número <strong>de</strong> ações ordinárias a serem emitidas, para distribuição no País ou no exterior, sob a formapública ou privada. Nossos acionistas <strong>de</strong>verão aprovar em assembléia geral extraordinária qualquer aumento <strong>de</strong> capitalque exceda o limite <strong>do</strong> capital autoriza<strong>do</strong>. De acor<strong>do</strong> com o Contrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong>, nãopo<strong>de</strong>remos emitir ações sem direito a voto ou com direito <strong>de</strong> voto restrito, e tampouco partes beneficiárias.Adicionalmente, 16.630.594 ações ordinárias e <strong>de</strong> nossa emissão estão caucionadas em favor <strong>do</strong> FIP Genoa, nostermos <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Caução <strong>de</strong> Ações, conforme <strong>de</strong>scrito na seção “Nossas Ativida<strong>de</strong>s – Contratos Relevantes– Contrato <strong>de</strong> Caução <strong>de</strong> Ações”.Ações em TesourariaNa data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não possuímos ações em tesouraria.Direitos das AçõesCada ação ordinária confere ao respectivo titular direito a um voto nas assembléias gerais ordinárias eextraordinárias. De acor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social e com o Contrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong>, nãopo<strong>de</strong>remos emitir ações sem direito a voto ou com direito <strong>de</strong> voto restrito. Além disso, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com nossoEstatuto Social e com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, é conferi<strong>do</strong> aos titulares <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissãodireito ao recebimento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s ou outras distribuições realizadas relativamente às ações <strong>de</strong> nossa emissão,na proporção <strong>de</strong> suas participações no capital social. No caso <strong>de</strong> nossa liquidação, nossos acionistas receberão ospagamentos relativos a reembolso <strong>do</strong> capital, na proporção <strong>de</strong> suas participações no capital social, após opagamento <strong>de</strong> todas as nossas obrigações. Nossos acionistas têm direito <strong>de</strong> preferência na subscrição <strong>de</strong> novasações por nós emitidas, conforme conferi<strong>do</strong> pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, mas não estão obriga<strong>do</strong>s asubscrever futuros aumentos <strong>de</strong> nosso capital caso não o <strong>de</strong>sejem.De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, nem o Estatuto Social e tampouco as <strong>de</strong>liberações a<strong>do</strong>tadaspelos acionistas da Companhia em assembléias gerais, po<strong>de</strong>m privar os acionistas <strong>do</strong>s seguintes direitos:• direito a participar na distribuição <strong>do</strong>s lucros;• direito a participar, na proporção da sua participação no capital social, da distribuição <strong>de</strong> quaisquerativos remanescentes na hipótese <strong>de</strong> nossa liquidação;141


• direito <strong>de</strong> preferência para subscrição <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações e bônus <strong>de</strong>subscrição, exceto em <strong>de</strong>terminadas circunstâncias previstas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações <strong>de</strong>scritasna seção “Direito <strong>de</strong> Preferência”;• direito <strong>de</strong> fiscalizar, na forma prevista na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, a gestão <strong>do</strong>s negócios sociais;e• direito <strong>de</strong> retirar-se da Companhia nos casos previstos na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, conforme<strong>de</strong>scrito na seção “Direito <strong>de</strong> Retirada e Resgate”.Assembléias GeraisNas assembléias gerais regularmente convocadas e instaladas, nossos acionistas estão autoriza<strong>do</strong>s a <strong>de</strong>liberarsobre as matérias <strong>de</strong> sua competência, conforme previstas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e no Estatuto Social.Compete exclusivamente aos nossos acionistas aprovar, na assembléia geral ordinária, as <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras, <strong>de</strong>liberar sobre a <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> lucro líqui<strong>do</strong> e a distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s relativos ao exercíciosocial imediatamente anterior. Os membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração são em regra eleitos emassembléias gerais ordinárias, ainda que <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações eles possam ser eleitosem assembléia geral extraordinária. Os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, na hipótese em que a sua instalação tenhasi<strong>do</strong> solicitada por número suficiente <strong>de</strong> acionistas, po<strong>de</strong>m ser eleitos em qualquer assembléia geral.Uma assembléia geral extraordinária po<strong>de</strong> ser realizada ao mesmo tempo em que a assembléia geral ordinária. Competeaos nossos acionistas <strong>de</strong>cidir, exclusivamente em assembléias gerais, as seguintes matérias:• reforma <strong>do</strong> nosso Estatuto Social;• tomar, anualmente, as contas <strong>do</strong>s nossos administra<strong>do</strong>res e <strong>de</strong>liberar sobre as nossas <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras por eles apresentadas;• autorizar a emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, ressalva<strong>do</strong> o disposto no parágrafo 1º <strong>do</strong> artigo 59 da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações;• suspen<strong>de</strong>r o exercício <strong>do</strong>s direitos <strong>do</strong> acionista;• <strong>de</strong>liberar sobre a avaliação <strong>do</strong>s bens com que o acionista concorrer para a formação <strong>do</strong> capital;• <strong>de</strong>liberar sobre a transformação, fusão, incorporação e cisão da nossa Companhia, sua dissolução eliquidação, eleger e <strong>de</strong>stituir liquidantes e julgar-lhes as contas;• <strong>de</strong>liberar sobre o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> recuperação judicial ou extrajudicial ou <strong>de</strong> auto-falência pela nossaCompanhia e/ou <strong>de</strong>cisão sobre a forma <strong>de</strong> exercício <strong>do</strong> seu direito <strong>de</strong> voto em assembléias gerais <strong>de</strong> suasocieda<strong>de</strong>s controladas que trate <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> recuperação judicial ou extrajudicial ou <strong>de</strong> auto-falênciapelas controladas;• eleger e <strong>de</strong>stituir os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração;• fixar a remuneração individual ou global <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> conselho <strong>de</strong> administração e da diretoria,assim como a remuneração <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> conselho fiscal quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>;• aprovar planos <strong>de</strong> outorga <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra ou subscrição <strong>de</strong> ações aos seus administra<strong>do</strong>res,emprega<strong>do</strong>s ou a pessoas naturais que prestem serviços à nossa Companhia ou a outra socieda<strong>de</strong> sobnosso controle;• <strong>de</strong>liberar, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com proposta apresentada pela administração, sobre a <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> lucro <strong>do</strong>exercício e a distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s;• cancelamento <strong>do</strong> nosso registro <strong>de</strong> companhia aberta perante a Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários -CVM;• aprovação <strong>de</strong> amortização ou resgate <strong>de</strong> nossas ações;• saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>; e142


• escolha <strong>de</strong> empresa especializada responsável pela <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> valor econômico da Companhiapara fins das ofertas públicas, <strong>de</strong>ntre as empresas apontadas pelo nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, emlista tríplice.QuorumComo regra geral, a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações prevê que a assembléia geral é instalada, em primeiraconvocação, com a presença <strong>de</strong> acionistas que <strong>de</strong>tenham, pelo menos, 25% <strong>do</strong> capital social com direito a voto e,em segunda convocação, com qualquer número <strong>de</strong> acionistas titulares <strong>de</strong> ações com direito a voto. Caso nossosacionistas tenham si<strong>do</strong> convoca<strong>do</strong>s para <strong>de</strong>liberar sobre a reforma <strong>do</strong> nosso Estatuto Social, o quorum <strong>de</strong>instalação em primeira convocação será <strong>de</strong> pelo menos <strong>do</strong>is terços das ações ordinárias e, em segundaconvocação, <strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong> acionistas.De mo<strong>do</strong> geral, a aprovação <strong>de</strong> acionistas representan<strong>do</strong>, no mínimo, a maioria das ações com direito a voto <strong>do</strong>sacionistas que compareceram pessoalmente ou por meio <strong>de</strong> procura<strong>do</strong>r a uma assembléia geral, é necessária paraa aprovação <strong>de</strong> qualquer matéria, sen<strong>do</strong> que os votos em branco e as abstenções não são leva<strong>do</strong>s em conta paraefeito <strong>de</strong>ste cálculo. A aprovação <strong>de</strong> acionistas que representem meta<strong>de</strong>, no mínimo, das ações com direito <strong>de</strong>voto, é necessária para a aprovação das seguintes matérias, entre outras:• redução <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório a ser distribuí<strong>do</strong> aos nossos acionistas;• mudança <strong>do</strong> nosso objeto social;• nossa fusão ou incorporação em outra socieda<strong>de</strong>;• nossa cisão;• nossa participação em um grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações);• cessação <strong>do</strong> nosso esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> liquidação; e• nossa dissolução.A CVM po<strong>de</strong>rá autorizar a redução <strong>do</strong> percentual <strong>de</strong> votos necessários à aprovação das matérias acimamencionadas no caso <strong>de</strong> companhia aberta com a proprieda<strong>de</strong> das ações dispersas no merca<strong>do</strong> e cujas trêsúltimas assembléias gerais tenham si<strong>do</strong> realizadas com a presença <strong>de</strong> acionistas representan<strong>do</strong> menos da meta<strong>de</strong>das ações com direito a voto.O Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, entretanto, exige que a instituição ou empresa especializada responsável pela<strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> nosso valor econômico seja aprovada em assembléia geral, por maioria <strong>de</strong> votos <strong>do</strong>s acionistasrepresentantes das ações emitidas presentes naquela assembléia, que, se instalada em primeira convocação,<strong>de</strong>verá contar com a presença <strong>de</strong> acionistas que representem, no mínimo, 20% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> nossas ações emcirculação, ou que se instalada em segunda convocação po<strong>de</strong>rá contar com a presença <strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong>acionistas representantes das nossas ações em circulação, a partir da apresentação, pelo Conselho <strong>de</strong>Administração, <strong>de</strong> lista tríplice. Veja “Cancelamento <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Companhia Aberta”.ConvocaçãoA Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações exige que todas as assembléias gerais sejam convocadas mediante trêspublicações no Diário Oficial da União, <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Distrito Fe<strong>de</strong>ral ou lugar em que esteja situada a se<strong>de</strong> daCompanhia, e em outro jornal <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circulação. As publicações da Companhia são atualmente realizadas noDiário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo e no jornal “Diário Comércio, Indústria & Serviços – DCI”, sen<strong>do</strong> aprimeira publicação, no mínimo, 15 dias antes da assembléia geral, em primeira convocação, e oito dias <strong>de</strong>antecedência, em segunda convocação.A CVM po<strong>de</strong>rá, em <strong>de</strong>terminadas circunstâncias, e a pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> qualquer acionista, requerer que a primeiraconvocação para as assembléias gerais seja feita com, pelo menos, 30 dias <strong>de</strong> antecedência da realização darespectiva assembléia geral.143


A CVM po<strong>de</strong>rá ainda, a pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> qualquer acionista, interromper, por até 15 dias, o curso <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong>antecedência da convocação da assembléia geral extraordinária, a fim <strong>de</strong> conhecer e analisar as propostas aserem submetidas à assembléia. O edital <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong> assembléia geral <strong>de</strong>verá conter, além <strong>do</strong> local, data ehora da assembléia, a or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia e, no caso <strong>de</strong> alteração <strong>do</strong> Estatuto Social, a indicação da matéria.Competência para Convocar Assembléias GeraisCompete, normalmente, ao presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração convocar as assembléias gerais,ainda que as estas possam ser convocadas pelas seguintes pessoas ou órgãos:• qualquer acionista, quan<strong>do</strong> os administra<strong>do</strong>res retardarem, por mais <strong>de</strong> 60 dias, a convocação contidaem previsão legal ou estatutária;• acionistas que representem 5%, no mínimo, <strong>do</strong> capital social, caso os administra<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong>convocar, no prazo <strong>de</strong> oito dias, uma assembléia geral solicitada através <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> convocação queapresente as matérias a serem tratadas e esteja <strong>de</strong>vidamente fundamenta<strong>do</strong>;• acionistas que representem 5%, no mínimo, <strong>do</strong> capital social, quan<strong>do</strong> os administra<strong>do</strong>res nãoaten<strong>de</strong>rem, no prazo <strong>de</strong> oito dias, um pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong> assembléia que tenha como finalida<strong>de</strong> ainstalação <strong>do</strong> Conselho Fiscal; e• o Conselho Fiscal, caso os órgãos da administração retardarem a convocação da assembléia geral Ordinária pormais <strong>de</strong> um mês, e a Extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes.Local da Realização <strong>de</strong> Assembléia GeralAs nossas assembléias gerais são realizadas em nossa se<strong>de</strong>. A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações permite que asassembléias gerais sejam realizadas fora da nossa se<strong>de</strong>, nas hipóteses <strong>de</strong> força maior, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que elas sejamrealizadas na localida<strong>de</strong> da nossa se<strong>de</strong> e a respectiva convocação contenha uma indicação expressa e inequívoca<strong>do</strong> local em que a assembléia geral <strong>de</strong>verá ocorrer.Legitimação e RepresentaçãoDe acor<strong>do</strong> com o nosso Estatuto Social, as pessoas presentes à assembléia geral <strong>de</strong>verão provar a sua qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>acionista e sua titularida<strong>de</strong> das ações com relação às quais preten<strong>de</strong>m exercer o direito <strong>de</strong> voto.Nossos acionistas po<strong>de</strong>m ser representa<strong>do</strong>s na assembléia geral por procura<strong>do</strong>r constituí<strong>do</strong> há menos <strong>de</strong> um ano,que seja nosso acionista, nosso administra<strong>do</strong>r, ou advoga<strong>do</strong>, ou, ainda, por uma instituição financeira. Fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong>investimento <strong>de</strong>vem ser representa<strong>do</strong>s pelo seu administra<strong>do</strong>r.Conselho <strong>de</strong> AdministraçãoEleiçãoEm conformida<strong>de</strong> com o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> e nosso Estatuto Social, nosso Conselho <strong>de</strong>Administração <strong>de</strong>ve ser composto por sete membros, sen<strong>do</strong> que <strong>de</strong>stes, no mínimo, 20% <strong>de</strong>vem ser ConselheirosIn<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações permite a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> voto múltiplo, medianterequerimento por acionistas representan<strong>do</strong>, no mínimo, 10% <strong>do</strong> capital social da Companhia, atribuin<strong>do</strong>-se paracada ação tantos votos quantos sejam os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e reconheci<strong>do</strong> ao acionista odireito <strong>de</strong> cumular os votos num só candidato ou distribuí-los entre vários. Em não sen<strong>do</strong> solicitada a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong>voto múltiplo, os conselheiros serão eleitos pelo voto majoritário <strong>de</strong> acionistas titulares <strong>de</strong> ações ordinárias,presentes ou representa<strong>do</strong>s por procura<strong>do</strong>r. Em qualquer caso, é assegura<strong>do</strong> aos acionistas titulares,individualmente ou em bloco, <strong>de</strong> pelo menos, 15% <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> emissão da companhia, o direito <strong>de</strong>indicar, em votação em separa<strong>do</strong>, um conselheiro e respectivo suplente. Os membros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong>Administração são eleitos pelos nossos acionistas reuni<strong>do</strong>s em assembléia geral ordinária para um mandatounifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos, permitida a reeleição.144


De acor<strong>do</strong> com a Instrução da CVM nº 282, o percentual mínimo <strong>do</strong> capital votante exigi<strong>do</strong> para que se solicite aa<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> voto múltiplo em companhias abertas po<strong>de</strong> ser reduzi<strong>do</strong> em função <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> capitalsocial, varian<strong>do</strong> entre 5% e 10%. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o valor <strong>do</strong> capital social da Companhia na data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>,acionistas representan<strong>do</strong> 6% <strong>do</strong> nosso capital social po<strong>de</strong>rão requerer a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> voto múltiplo paraeleição <strong>de</strong> membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração.De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, cada conselheiro <strong>de</strong>ve ser titular <strong>de</strong>, pelo menos, uma ação <strong>de</strong>emissão da Companhia. Os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração não estão sujeitos à aposenta<strong>do</strong>riaobrigatória por ida<strong>de</strong>.Operações <strong>de</strong> Interesse para os Membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e da DiretoriaA Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações proíbe o membro <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong> nossa Diretoria <strong>de</strong>:• praticar qualquer ato <strong>de</strong> liberalida<strong>de</strong> às custas da Companhia, salvo por atos gratuitos razoáveis embenefício <strong>do</strong>s emprega<strong>do</strong>s ou da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que participe a Companhia, ten<strong>do</strong> em vista suasresponsabilida<strong>de</strong>s sociais, os quais po<strong>de</strong>rão ser autoriza<strong>do</strong>s pelo Conselho <strong>de</strong> Administração daCompanhia;• receber <strong>de</strong> terceiros, em razão <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> seu cargo, qualquer tipo <strong>de</strong> vantagem pessoal direta ouindireta <strong>de</strong> terceiros, sem autorização <strong>do</strong> Estatuto Social da Companhia ou concedida através <strong>de</strong>assembléia geral da Companhia;• sem prévia autorização da assembléia geral ou <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia, tomar porempréstimo recursos ou bens da Companhia, ou usar, em proveito próprio, <strong>de</strong> terceiros ou <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>em que tenha interesse, os seus bens, serviços ou crédito;• intervir em qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o da Companhia, ou nas<strong>de</strong>liberações que a respeito tomarem os <strong>de</strong>mais administra<strong>do</strong>res da Companhia;• usar em benefício próprio ou <strong>de</strong> terceiros, com ou sem prejuízo para a Companhia, oportunida<strong>de</strong>scomerciais <strong>de</strong> que tenha conhecimento <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao exercício <strong>do</strong> seu cargo;• omitir-se no exercício ou proteção <strong>de</strong> direitos da Companhia ou, visan<strong>do</strong> a obtenção <strong>de</strong> vantagens, parasi ou para outrem, <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> aproveitar oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio <strong>de</strong> interesse da Companhia; e• adquirir, para reven<strong>de</strong>r com lucro, bem ou direito que sabe ser necessário à Companhia, ou que estatencione adquirir.Conselho FiscalDe acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, nosso Conselho Fiscal é um órgão in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte daadministração e da auditoria externa da Companhia. A responsabilida<strong>de</strong> principal <strong>do</strong> Conselho Fiscal é fiscalizaros atos <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res e analisar as <strong>de</strong>monstrações financeiras, relatan<strong>do</strong> suas observações aos acionistas.O Conselho Fiscal da Companhia não é <strong>de</strong> funcionamento permanente. O Conselho Fiscal <strong>de</strong>ve ser forma<strong>do</strong> <strong>de</strong> trêsmembros efetivos, faculta<strong>do</strong> igual número <strong>de</strong> suplentes, to<strong>do</strong>s resi<strong>de</strong>ntes no País, acionistas ou não.O Conselho Fiscal será instala<strong>do</strong> pela assembléia geral a pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas que representem, no mínimo, umdécimo das ações ordinárias, e cada perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seu funcionamento terminará na primeira assembléia geralordinária após a sua instalação. O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> funcionamento <strong>do</strong> Conselho Fiscal, ainda que a matéria não conste<strong>do</strong> anúncio <strong>de</strong> convocação, po<strong>de</strong>rá ser formula<strong>do</strong> em qualquer assembléia geral, que elegerá os seus membros.O Conselho Fiscal não po<strong>de</strong> ter membros que façam parte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, da Diretoria ou <strong>do</strong>quadro <strong>de</strong> colabora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> controlada ou <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> mesmo grupo, tampouco umcônjuge ou parente <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res da Companhia. Além disso, a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações exige queos membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal recebam, a título <strong>de</strong> remuneração, no mínimo, 10% da média da remuneraçãopaga aos Diretores, excluin<strong>do</strong> benefícios, verbas <strong>de</strong> representação e participações nos lucros e resulta<strong>do</strong>s.145


Direito <strong>de</strong> PreferênciaExceto conforme <strong>de</strong>scrito abaixo, nossos acionistas possuem direito <strong>de</strong> preferência na subscrição <strong>de</strong> ações emqualquer aumento <strong>de</strong> capital, na proporção <strong>de</strong> sua participação acionária à época <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> capital.Nossos acionistas também possuem direito <strong>de</strong> preferência na subscrição <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures conversíveis e em qualqueroferta <strong>de</strong> bônus <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> nossa emissão, contu<strong>do</strong> a conversão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures em ações, a aquisição <strong>de</strong> açõesmediante o exercício <strong>do</strong> bônus <strong>de</strong> subscrição e a oferta <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações e seu exercício não estãosujeitos a direito <strong>de</strong> preferência. Conce<strong>de</strong>-se prazo não inferior a 30 dias conta<strong>do</strong>s da publicação <strong>de</strong> aviso aosacionistas referente ao aumento <strong>de</strong> capital, à emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações ou à emissão <strong>de</strong> bônus<strong>de</strong> subscrição, para o exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> preferência, sen<strong>do</strong> que este direito po<strong>de</strong> ser aliena<strong>do</strong> pelo acionista.Nos termos <strong>do</strong> artigo 172 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e <strong>do</strong> nosso Estatuto Social, nosso Conselho <strong>de</strong>Administração po<strong>de</strong>rá excluir o direito <strong>de</strong> preferência <strong>do</strong>s nossos acionistas ou reduzir o prazo para seu exercícionas emissões <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>bêntures conversíveis e bônus <strong>de</strong> subscrição, cuja colocação seja feita mediante vendaem bolsa ou subscrição pública ou através <strong>de</strong> permuta por ações, em oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> controle.Direitos <strong>de</strong> Retirada e <strong>de</strong> ResgateDireito <strong>de</strong> RetiradaQualquer um <strong>do</strong>s nossos acionistas dissi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> certas <strong>de</strong>liberações tomadas em assembléia geral po<strong>de</strong>rá retirarseda nossa Companhia, mediante o reembolso <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> suas ações com base no valor patrimonial.De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, o direito <strong>de</strong> retirada po<strong>de</strong>rá ser exerci<strong>do</strong>, nos seguintes eventos:• nossa cisão (em situações específicas, conforme <strong>de</strong>scritas a seguir);• redução <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório a ser distribuí<strong>do</strong> aos nossos acionistas;• mudança <strong>do</strong> nosso objeto social;• nossa fusão ou incorporação em outra socieda<strong>de</strong> (em situações específicas, conforme <strong>de</strong>scritas aseguir);• nossa participação em um grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, eem situações específicas, conforme <strong>de</strong>scritas a seguir);• nossa transformação societária;• incorporação <strong>de</strong> ações na qual estejamos envolvi<strong>do</strong>s nos termos <strong>do</strong> artigo 252 da Lei das Socieda<strong>de</strong>spor Ações; e• aquisição <strong>do</strong> controle <strong>de</strong> outra companhia por um preço que exceda <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s limites previstos naLei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações estabelece que a nossa cisão somente ensejará direito <strong>de</strong> retirada nos casos emque ela ocasionar:• a mudança <strong>do</strong> nosso objeto, salvo quan<strong>do</strong> o patrimônio cindi<strong>do</strong> for verti<strong>do</strong> para socieda<strong>de</strong> cujaativida<strong>de</strong> prepon<strong>de</strong>rante coincida com a <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> nosso objeto social;• a redução <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório a ser distribuí<strong>do</strong> aos nossos acionistas; ou• a nossa participação em um grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s (conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações).146


Nos casos <strong>de</strong> fusão ou incorporação em outra socieda<strong>de</strong>; incorporação <strong>de</strong> ações na qual estejamos envolvi<strong>do</strong>s,nos termos <strong>do</strong> Artigo 252 Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações; participação em um grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s, conforme<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações; ou aquisição <strong>do</strong> controle <strong>de</strong> outra socieda<strong>de</strong> por um preço que exceda<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s limites previstos na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, nossos acionistas não terão direito <strong>de</strong> retiradacaso nossas ações:• tenham liqui<strong>de</strong>z, ou seja, integrem o IBOVESPA, ou o índice <strong>de</strong> qualquer outra bolsa, conforme<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pela CVM; e• tenham dispersão, <strong>de</strong> forma que nossos acionistas controla<strong>do</strong>res, a socieda<strong>de</strong> controla<strong>do</strong>ra ou outrassocieda<strong>de</strong>s sob controle comum sejam titulares <strong>de</strong> menos da meta<strong>de</strong> das ações da espécie ou classeobjeto <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> retirada.O direito <strong>de</strong> retirada <strong>de</strong>verá ser exerci<strong>do</strong> no prazo <strong>de</strong> até 30 dias conta<strong>do</strong> da publicação da ata da assembléiageral que aprovar quaisquer das matérias acima mencionadas. Adicionalmente, temos o direito <strong>de</strong> reconsi<strong>de</strong>rarqualquer <strong>de</strong>liberação que tenha enseja<strong>do</strong> direito <strong>de</strong> retirada nos <strong>de</strong>z dias subseqüentes ao término <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong>exercício <strong>de</strong>sse direito, se enten<strong>de</strong>r que o pagamento <strong>do</strong> preço <strong>do</strong> reembolso das ações aos acionistas dissi<strong>de</strong>ntescolocaria em risco a sua estabilida<strong>de</strong> financeira.No caso <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> retirada, nossos acionistas terão direito a receber o valor contábil <strong>de</strong> suas ações, combase no último balanço aprova<strong>do</strong> pela assembléia geral. Se, todavia, a <strong>de</strong>liberação que ensejou o direito <strong>de</strong> retirada tiverocorri<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> 60 dias <strong>de</strong>pois da data <strong>do</strong> último balanço aprova<strong>do</strong>, nosso acionista po<strong>de</strong>rá solicitar levantamento <strong>de</strong>balanço especial em data que atenda àquele prazo. Nesse caso, <strong>de</strong>vemos pagar imediatamente 80% <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> reembolsocalcula<strong>do</strong> com base no último balanço aprova<strong>do</strong> por seus acionistas, e o sal<strong>do</strong> remanescente no prazo <strong>de</strong> 120 dias a contarda data da <strong>de</strong>liberação da assembléia geral.Direito <strong>de</strong> ResgateDe acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, as ações po<strong>de</strong>m ser resgatadas mediante <strong>de</strong>terminação daassembléia geral extraordinária, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser aprova<strong>do</strong> por acionistas que representem, no mínimo, a meta<strong>de</strong> dasações atingidas. O resgate po<strong>de</strong>rá ser pago com os nossos lucros, reservas <strong>de</strong> lucro ou reservas <strong>de</strong> capital.Restrições à Realização <strong>de</strong> Determinadas Operações por Acionistas Controla<strong>do</strong>res, Conselheiros eDiretoresNos termos da Instrução CVM 358, nossa Companhia, nossos acionistas controla<strong>do</strong>res, diretos ou indiretos, osmembros <strong>do</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, da Diretoria, <strong>do</strong> Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, <strong>do</strong>s comitêse <strong>de</strong> quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, cria<strong>do</strong>s por disposição estatutária ou quem quer que,em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu cargo, função ou posição em nossa Companhia, em nossos controla<strong>do</strong>res, nossas controladasou nossas coligadas bem como qualquer outra pessoa que tenha conhecimento <strong>de</strong> informação referente a ato oufato relevante, saben<strong>do</strong> que se trata <strong>de</strong> informação ainda não divulgada ao merca<strong>do</strong>, são proibi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> negociarcom valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão, incluin<strong>do</strong> operações com <strong>de</strong>rivativos que envolvam valoresmobiliários <strong>de</strong> nossa emissão, antes da divulgação ao merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> ato ou fato relevante ocorri<strong>do</strong> nossos negócios.Esta restrição também é aplicável:• aos membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, da Diretoria, <strong>do</strong> Conselho Fiscal que se afastarem <strong>de</strong>cargos na administração da Companhia anteriormente à divulgação <strong>de</strong> negócio ou fato inicia<strong>do</strong> duranteseu perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> gestão, por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> seis meses a contar da data em que tais pessoas se afastaram<strong>de</strong> seus cargos;• em caso <strong>de</strong> existência <strong>de</strong> intenção <strong>de</strong> promover, incorporação, cisão total ou parcial, fusão,transformação ou reorganização societária envolven<strong>do</strong> a Companhia;147


• aos Acionistas Controla<strong>do</strong>res, diretores membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, sempre que estiverem curso a aquisição ou a alienação <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissão pela própria Companhia ou por qualquercontrolada, coligada ou outra socieda<strong>de</strong> sob controle comum, ou se houver si<strong>do</strong> outorgada opção oumandato para o mesmo fim;• durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 15 dias anteriores à divulgação das informações trimestrais (ITR), Informações Anuais– IAN e anuais (Demonstrações Financeiras Padronizadas – DFP), exigidas pela CVM; observadas<strong>de</strong>terminadas exceções; e• a nós, caso tenha si<strong>do</strong> celebra<strong>do</strong> qualquer acor<strong>do</strong> ou contrato visan<strong>do</strong> à transferência <strong>do</strong> nosso controleacionário, ou se houver si<strong>do</strong> outorgada opção ou mandato para o mesmo fim.Realização, pela Companhia, <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> Emissão PrópriaNosso Estatuto Social autoriza nosso Conselho <strong>de</strong> Administração a aprovar a compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa própriaemissão para manutenção em tesouraria ou para cancelamento. A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> comprar ações <strong>de</strong> nossa própriaemissão não po<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntre outras coisas:• resultar na redução <strong>do</strong> nosso capital social;• fazer com que seja necessária a utilização <strong>de</strong> recursos superiores ao sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> lucros ou reservasdisponíveis, exceto a reserva legal, reserva <strong>de</strong> lucros a realizar, reserva <strong>de</strong> reavaliação e reserva especial<strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> obrigatório não distribuí<strong>do</strong>, constantes <strong>do</strong> último balanço;• criar, direta ou indiretamente, qualquer <strong>de</strong>manda, oferta ou condição <strong>do</strong> preço por ação artificial, ouutilizar-se <strong>de</strong> qualquer prática não eqüitativa;• ser utilizada para a compra <strong>de</strong> ações não integralizadas ou pertencentes a acionista controla<strong>do</strong>r; ou• ocorrer enquanto estiver em curso oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissão.Compete ao Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>cidir sobre comprar ações <strong>de</strong> nossa emissão, especifican<strong>do</strong> (i) o objetivo daoperação, (ii) a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações a serem adquiridas, (iii) o prazo máximo para a realização das operaçõesautorizadas, que não po<strong>de</strong>rá exce<strong>de</strong>r a 365 dias, (iv) a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em circulação no merca<strong>do</strong>, e (v) nome een<strong>de</strong>reço das instituições financeiras que atuarão como intermediárias.Não po<strong>de</strong>mos manter em tesouraria mais <strong>do</strong> que 10% da totalida<strong>de</strong> das nossas ações em circulação no merca<strong>do</strong>,incluin<strong>do</strong> as ações <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossas Subsidiárias e socieda<strong>de</strong>s coligadas.Qualquer compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa própria emissão <strong>de</strong>ve ser realizada em bolsa <strong>de</strong> valores, e não po<strong>de</strong> ser feita por meio<strong>de</strong> operações privadas, exceto se previamente aprovada pela CVM. Po<strong>de</strong>remos comprar ações <strong>de</strong> nossa emissão noâmbito <strong>de</strong> oferta pública para fechamento <strong>do</strong> nosso capital. Adicionalmente, po<strong>de</strong>mos comprar ou emitir opções <strong>de</strong>compra ou <strong>de</strong> venda relacionadas às ações <strong>de</strong> nossa emissão.Exigência <strong>de</strong> DivulgaçãoEstamos sujeitos às exigências relativas à divulgação <strong>de</strong> informações previstas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s porAções e nos normativos expedi<strong>do</strong>s pela CVM. Ainda, em função da listagem das nossas ações no NovoMerca<strong>do</strong>, nós <strong>de</strong>veremos também seguir as exigências relativas à divulgação contidas no Regulamento <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong>. Vi<strong>de</strong> “Práticas Diferenciadas <strong>de</strong> Governança Corporativa”.148


Informações Exigidas pela CVMA Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, a regulamentação editada pela CVM e o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>estabelecem que a companhia aberta <strong>de</strong>ve fornecer à CVM e à BOVESPA, entre outras, as seguintesinformações periódicas:• <strong>de</strong>monstrações financeiras preparadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros, bem como osrelatórios <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res e <strong>do</strong>s Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 30 dias anteriores à data <strong>de</strong>realização da assembléia geral ordinária, ou na data em que forem publica<strong>do</strong>s ou disponibiliza<strong>do</strong>s paraos acionistas, o que ocorrer primeiro, junto com as Demonstrações Financeiras Padronizadas – DFP(relatório em mo<strong>de</strong>lo padrão conten<strong>do</strong> informações financeiras relevantes <strong>de</strong>rivadas das <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras da Companhia);• edital <strong>de</strong> convocação da assembléia geral ordinária, no mesmo dia em que forem publicadas naimprensa;• sumário das <strong>de</strong>cisões tomadas nas assembléias gerais ordinárias, no dia seguinte à sua realização;• ata da assembléia geral ordinária, até <strong>de</strong>z dias após a sua realização;• formulário <strong>de</strong> Informações Anuais – IAN, até 30 dias após a realização da assembléia geral Ordinária; e• formulário <strong>de</strong> Informações Trimestrais – ITR, acompanha<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Relatório <strong>de</strong> Revisão Especial emiti<strong>do</strong>por auditor in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>vidamente registra<strong>do</strong> na CVM, até 45 dias após o término <strong>de</strong> cada trimestre<strong>do</strong> exercício social, excetuan<strong>do</strong> o último trimestre, ou quan<strong>do</strong> a empresa divulgar as informações paraacionistas, ou para terceiros, caso isso ocorra em data anterior.Além das informações acima, cabe a nossa Companhia informar à CVM e à BOVESPA sobre:• edital <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong> assembléia geral extraordinária ou especial, no mesmo dia <strong>de</strong> sua publicação;• sumário das <strong>de</strong>cisões tomadas nas assembléias gerais extraordinárias ou especiais, no dia seguinte à suarealização;• ata <strong>de</strong> assembléia extraordinária ou especial, até <strong>de</strong>z dias após a sua realização;• acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas, quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> arquivamento na nossa Companhia;• comunicação sobre ato ou fato relevante, no mesmo dia <strong>de</strong> sua divulgação pela imprensa;• informação sobre pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> recuperação judicial ou extrajudicial, seus fundamentos, <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras especialmente levantadas para obtenção <strong>do</strong> benefício legal e, se for o caso, situação <strong>do</strong>s<strong>de</strong>benturistas quanto ao recebimento das quantias investidas, bem como qualquer <strong>de</strong>cisão conce<strong>de</strong>n<strong>do</strong>recuperação judicial ou extrajudicial, no mesmo dia da entrada <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> em juízo ou no dia <strong>de</strong> suaciência pela Companhia;• informação sobre pedi<strong>do</strong> ou confissão <strong>de</strong> falência, no mesmo dia <strong>de</strong> sua ciência pela Companhia, ou <strong>do</strong>ingresso <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> em juízo, conforme o caso;• sentença <strong>de</strong>claratória <strong>de</strong> falência com indicação <strong>do</strong> síndico da massa falida, no mesmo dia <strong>de</strong> suaciência pela Companhia; e• outras informações exigidas pela CVM, no prazo estipula<strong>do</strong> para tanto.149


Divulgação <strong>de</strong> Negociações com Ações Realizadas por Conselheiro, Diretor ou Membro <strong>do</strong> Conselho FiscalDe acor<strong>do</strong> com as regras da CVM, os diretores, membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>do</strong> Conselho Fiscal,quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, ou <strong>de</strong> qualquer outro órgão com funções técnicas ou consultivas da Companhia, cria<strong>do</strong>s pordisposições estatutárias, ficam obriga<strong>do</strong>s a comunicar à Companhia, a titularida<strong>de</strong> e as negociações realizadascom os valores mobiliários <strong>de</strong> emissão da Companhia, ou <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> suas controladas ou controla<strong>do</strong>res quesejam companhias abertas, ou a eles referencia<strong>do</strong>s.Quan<strong>do</strong> se tratar <strong>de</strong> pessoa física, as informações <strong>de</strong>verão incluir os valores mobiliários que sejam <strong>de</strong>proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> cônjuge, companheiro ou <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte incluí<strong>do</strong> em sua <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong>socieda<strong>de</strong> controlada direta ou indiretamente por quaisquer <strong>de</strong>ssas pessoas. A comunicação <strong>de</strong>ve conter, nomínimo, as seguintes informações:• nome e qualificação <strong>do</strong> comunicante;• quantida<strong>de</strong>, por espécie e classe, no caso <strong>de</strong> ações, e <strong>de</strong>mais características no caso <strong>de</strong> outros valoresmobiliários, além da i<strong>de</strong>ntificação da companhia emissora e <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> da porção <strong>de</strong>tida antes e <strong>de</strong>pois danegociação; e• forma, preço e data das transações.Essas informações <strong>de</strong>vem ser enviadas (i) no primeiro dia útil após a investidura no cargo; (ii) quan<strong>do</strong> daapresentação <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> registro da companhia como aberta, e (iii) no prazo <strong>de</strong> cinco dias após a realização <strong>de</strong>cada negócio.A companhia <strong>de</strong>verá enviar as informações acima referidas à CVM e, se for o caso, às bolsas <strong>de</strong> valores ou àsentida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão organiza<strong>do</strong> em que as ações da companhia sejam admitidas à negociação, noprazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias, após o término <strong>do</strong> mês em que se verificarem alterações das posições <strong>de</strong>tidas, ou <strong>do</strong> mês emque ocorrer a investidura no cargo das pessoas indicadas acima.As informações referidas acima <strong>de</strong>verão ser entregues <strong>de</strong> forma individual e consolidada por órgão ali indica<strong>do</strong>,sen<strong>do</strong> que as posições consolidadas ficarão disponíveis no sistema eletrônico <strong>de</strong> Informações Periódicas e<strong>Even</strong>tuais – IPE.O Diretor <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res é o responsável pela transmissão à CVM e, se for o caso, às bolsas <strong>de</strong> valoresou às entida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão organiza<strong>do</strong> em que as ações da companhia sejam admitidas à negociaçãodas informações recebidas pela companhia em conformida<strong>de</strong> com aqui disposto.Sempre que os acionistas controla<strong>do</strong>res, diretos ou indiretos, e os acionistas que elegem membros <strong>do</strong> Conselho<strong>de</strong> Administração ou <strong>do</strong> Conselho Fiscal, bem como <strong>de</strong> qualquer pessoa, física ou jurídica, ou grupo <strong>de</strong> pessoasatuan<strong>do</strong> em conjunto ou representan<strong>do</strong> um mesmo interesse, atingir participação, direta ou indireta, quecorresponda a 5% ou mais das ações da Companhia, tais acionistas ou grupo <strong>de</strong> acionistas <strong>de</strong>verão comunicar àBOVESPA e à CVM as seguintes informações:• nome e qualificação <strong>do</strong> adquirente das ações, indican<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> inscrição no CNPJ ou no CPF; e• objetivo da participação e quantida<strong>de</strong> visada, conten<strong>do</strong>, se for o caso, <strong>de</strong>claração <strong>do</strong> adquirente <strong>de</strong> que suascompras não objetivam alterar a composição <strong>do</strong> controle ou a estrutura administrativa da socieda<strong>de</strong>;• número <strong>de</strong> ações, bônus <strong>de</strong> subscrição, bem como <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong> opções <strong>de</strong>compra <strong>de</strong> ações, por espécie e classe, <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações já <strong>de</strong>tidas, direta ouindiretamente, pelo adquirente ou por pessoa a ele ligada; e• indicação <strong>de</strong> qualquer acor<strong>do</strong> ou contrato regulan<strong>do</strong> o exercício <strong>do</strong> direito <strong>de</strong> voto ou a compra e venda<strong>de</strong> valores mobiliários <strong>de</strong> emissão da Companhia.150


Tal comunicação também é obrigatória para a pessoa ou grupo <strong>de</strong> pessoas representan<strong>do</strong> um mesmo interesse,titular <strong>de</strong> participação acionária igual ou superior a 5% das ações, sempre que tal participação se eleve ou reduzaem 5%.Divulgação <strong>de</strong> Ato ou Fato RelevanteDe acor<strong>do</strong> com a Lei <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Valores Mobiliários, <strong>de</strong>vemos informar à CVM e à BOVESPA a ocorrência<strong>de</strong> qualquer ato ou fato relevante que diga respeito aos nossos negócios. Devemos também publicar um avisosobre tal ato ou fato. Um ato ou fato é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> relevante se tiver o efeito <strong>de</strong> influenciar o preço <strong>do</strong>s valoresmobiliários <strong>de</strong> nossa emissão, a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> negociar os valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão ou a<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> exercer quaisquer direitos na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> titulares <strong>de</strong> valores mobiliários <strong>de</strong> emissãoda nossa Companhia.Em circunstâncias especiais, po<strong>de</strong>mos submeter à CVM um pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> tratamento confi<strong>de</strong>ncial com relação a umato ou fato relevante.Possuímos, ainda, conforme a Instrução CVM 358, uma “Política <strong>de</strong> Divulgação <strong>de</strong> Ato ou Fato Relevante”, queconsiste na divulgação <strong>de</strong> informações relevantes e na manutenção <strong>de</strong> sigilo acerca <strong>de</strong>stas informações que aindanão tenham si<strong>do</strong> divulgadas ao público.É <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> nosso Diretor <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res divulgar e comunicar à CVM e à BOVESPAqualquer ato ou fato relevante ocorri<strong>do</strong> ou relaciona<strong>do</strong> aos nossos negócios que seja consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> informaçãorelevante, bem como zelar pela ampla e imediata disseminação da informação relevante nas bolsas <strong>de</strong> valores e aopúblico em geral.A Companhia prevê algumas hipóteses <strong>de</strong> exceção à imediata divulgação <strong>de</strong> informação relevante, <strong>de</strong>ntre elas,se a revelação <strong>de</strong> referida informação pu<strong>de</strong>r colocar em risco interesse legítimo da nossa Companhia.Todas as pessoas vinculadas (nossos acionistas controla<strong>do</strong>res, nossos diretores, nossos membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração, <strong>do</strong> conselho fiscal, se instala<strong>do</strong>, e <strong>de</strong> quaisquer outros órgãos com funções técnicas ouconsultivas cria<strong>do</strong>s por disposição estatutária, gerentes e funcionários que tenham acesso freqüente ainformações relevantes e outros que nossa Companhia consi<strong>de</strong>re necessário ou conveniente) <strong>de</strong>verão assinartermo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são à Política <strong>de</strong> Divulgação <strong>de</strong> Informações ao Merca<strong>do</strong>, e guardar sigilo sobre as informaçõesainda não divulgadas, sob pena <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizar a nossa Companhia e as <strong>de</strong>mais pessoas vinculadas <strong>do</strong>s prejuízosque venham a ocorrer.Cancelamento <strong>do</strong> Registro <strong>de</strong> Companhia AbertaVi<strong>de</strong> seção “Práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>Vi<strong>de</strong> seção “Práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.151


PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVAEssa seção contém informações sobre as práticas <strong>de</strong> governança corporativa a<strong>do</strong>tadas pela Companhia, e <strong>de</strong>veser analisada conjuntamente com as seções “Descrição <strong>do</strong> Capital Social”, “Administração” e “Informaçãosobre Valores Mobiliários Emiti<strong>do</strong>s” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Governança corporativa é o sistema pelo qual as socieda<strong>de</strong>s são dirigidas e monitoradas, envolven<strong>do</strong> osrelacionamentos entre acionistas, Conselho <strong>de</strong> Administração, Diretoria, Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e ConselhoFiscal.Em 28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007, celebramos o Contrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong> com a BOVESPA, o qualentrou em vigor em 30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007. As ações passaram a ser negociadas no Novo Merca<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2007, sob o código “EVEN3”.O Novo Merca<strong>do</strong> é um segmento <strong>de</strong> listagem da BOVESPA <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à negociação <strong>de</strong> ações emitidas porcompanhias que se comprometem, voluntariamente, com a a<strong>do</strong>ção das práticas <strong>de</strong> governança corporativa edivulgação <strong>de</strong> informações adicionais em relação ao que é exigi<strong>do</strong> pela legislação.A BOVESPA possui três níveis diferentes <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> governança corporativa: Nível 1, Nível 2, e NovoMerca<strong>do</strong>. Eles diferenciam se pelo grau das exigências <strong>de</strong>stas práticas, sen<strong>do</strong> o Novo Merca<strong>do</strong> o mais rigoroso<strong>de</strong>les.Conselho <strong>de</strong> AdministraçãoO Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> companhias autorizadas a terem suas ações negociadas no Novo Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve sercomposto por, no mínimo, cinco membros, <strong>do</strong>s quais, no mínimo, 20% <strong>de</strong>verão ser conselheiros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, eleitospela assembléia geral. Os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>verão ter, no máximo, mandato unifica<strong>do</strong> <strong>de</strong><strong>do</strong>is anos. To<strong>do</strong>s os novos membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e da Diretoria <strong>de</strong>vem subscrever um termo <strong>de</strong>anuência <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res previsto no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, condicionan<strong>do</strong> a posse nos respectivoscargos à assinatura <strong>de</strong>sse <strong>do</strong>cumento. Por meio <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> termo <strong>de</strong> anuência, os administra<strong>do</strong>res da Companhiaresponsabilizam-se pessoalmente a agir em conformida<strong>de</strong> com o Contrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong>, com oRegulamento da Câmara <strong>de</strong> Arbitragem <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> e com o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>. Vi<strong>de</strong> “Administração”e “Descrição <strong>do</strong> Capital Social – Conselho <strong>de</strong> Administração”.Conselho FiscalO Conselho Fiscal é um órgão in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da administração e da auditoria externa da Companhia. Do mesmomo<strong>do</strong> que o Conselho <strong>de</strong> Administração, os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, por meio <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> anuência <strong>do</strong>smembros <strong>do</strong> Conselho Fiscal previsto no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, responsabilizam-se pessoalmente aagir em conformida<strong>de</strong> com o Contrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong>, com o Regulamento da Câmara <strong>de</strong>Arbitragem <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> e com o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, condicionan<strong>do</strong> a posse nos respectivos cargosà assinatura <strong>de</strong>sse <strong>do</strong>cumento.O nosso Conselho Fiscal é <strong>de</strong> funcionamento não permanente, mas po<strong>de</strong> ser instala<strong>do</strong> em qualquer exercício social casohaja requisição por parte <strong>de</strong> acionistas. Atualmente, a Companhia não possui um conselho fiscal instala<strong>do</strong>. Vi<strong>de</strong>“Administração” e “Descrição <strong>do</strong> Capital Social – Conselho Fiscal”.Dispersão Acionária em Distribuição PúblicaEstipula o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> que, em qualquer distribuição pública <strong>de</strong> ações, a Companhia <strong>de</strong>verá envidarmelhores esforços com o fim <strong>de</strong> alcançar dispersão acionária, com a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> procedimentos especiais, como, porexemplo, garantia <strong>de</strong> acesso a to<strong>do</strong>s os investi<strong>do</strong>res interessa<strong>do</strong>s ou a distribuição a pessoas físicas ou investi<strong>do</strong>res nãoinstitucionais <strong>de</strong>, no mínimo, 10% <strong>do</strong> total a ser distribuí<strong>do</strong>.152


Percentual Mínimo <strong>de</strong> Ações em Circulação após Aumento <strong>de</strong> CapitalO Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> estabelece que na ocorrência <strong>de</strong> um aumento <strong>de</strong> capital que não tenha si<strong>do</strong>integralmente subscrito por quem tinha direito <strong>de</strong> preferência ou que não tenha conta<strong>do</strong> com número suficiente<strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s na respectiva distribuição pública, a subscrição total ou parcial <strong>de</strong> tal aumento <strong>de</strong> capital peloacionista controla<strong>do</strong>r obrigará o acionista controla<strong>do</strong>r a tomar as medidas necessárias para recompor o percentualmínimo <strong>de</strong> ações em circulação, <strong>de</strong> 25% das ações <strong>do</strong> capital social da Companhia nos seis meses subseqüentes àhomologação da subscrição.Alienação <strong>do</strong> ControleEstipula o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> e o Estatuto Social que a alienação <strong>do</strong> controle da Companhia, tantopor meio <strong>de</strong> uma única operação, como por meio <strong>de</strong> operações sucessivas, <strong>de</strong>verá ser contratada sob a condição,suspensiva ou resolutiva, <strong>de</strong> que o adquirente obrigue-se a efetivar uma oferta pública <strong>de</strong> aquisição aos outrosacionistas da Companhia, observan<strong>do</strong> as condições e prazos vigentes na legislação e no Regulamento <strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong>, <strong>de</strong> forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele da<strong>do</strong> ao acionista controla<strong>do</strong>r alienante,<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser entregue à BOVESPA <strong>de</strong>claração conten<strong>do</strong> o preço e <strong>de</strong>mais condições da operação <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong>controle da Companhia.Essa oferta ainda será exigida quan<strong>do</strong> houver cessão onerosa <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong> outros títulos oudireitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, em que venha resultar na alienação <strong>do</strong> controle daCompanhia, e em caso <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> que tenha o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> controle da Companhia, sen<strong>do</strong> que,neste caso, o acionista controla<strong>do</strong>r alienante ficará obriga<strong>do</strong> a <strong>de</strong>clarar à BOVESPA o valor atribuí<strong>do</strong> à Companhianessa alienação e anexar <strong>do</strong>cumentos que comprovem esse valor.Segun<strong>do</strong> o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, aquele que já tiver ações da Companhia e que venha a adquirir opo<strong>de</strong>r <strong>de</strong> controle da Companhia, em razão <strong>de</strong> contrato particular <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong> ações celebra<strong>do</strong> com oacionista controla<strong>do</strong>r, envolven<strong>do</strong> qualquer quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>verá efetivar oferta pública no mo<strong>de</strong>lo acimareferi<strong>do</strong>, e ressarcir os acionistas <strong>de</strong> quem tenha compra<strong>do</strong> ações em bolsa nos seis meses anteriores à data daalienação <strong>de</strong> controle, a quem <strong>de</strong>verá pagar a diferença entre o preço pago ao acionista controla<strong>do</strong>r alienante e ovalor pago em bolsa, por ações da Companhia neste perío<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vidamente atualiza<strong>do</strong>.O compra<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve ainda, quan<strong>do</strong> necessário, tomar as medidas necessárias para recompor o percentual mínimo<strong>de</strong> ações em circulação, consistente em 25% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações <strong>do</strong> capital social, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s seis mesessubseqüentes à aquisição <strong>do</strong> controle.Saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>É permiti<strong>do</strong> à Companhia sair a qualquer tempo <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a saída seja aprovada emassembléia geral, e comunicada à BOVESPA por escrito com antecedência <strong>de</strong> 30 dias. Esta saída não implica aperda da condição <strong>de</strong> companhia aberta registrada na BOVESPA.Quan<strong>do</strong> a saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> ocorrer (i) para que as ações passem a ter registro <strong>de</strong> negociação fora <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong>, ou (ii) em razão da reorganização societária da qual as ações da companhia resultante nãosejam admitidas para negociação no Novo Merca<strong>do</strong>, o acionista controla<strong>do</strong>r da Companhia <strong>de</strong>verá efetivaroferta pública <strong>de</strong> aquisição das ações <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo valoreconômico, a ser apura<strong>do</strong> em lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação elabora<strong>do</strong> por empresa especializada in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte daCompanhias, seus administra<strong>do</strong>res e controla<strong>do</strong>res, bem como <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>stes, com experiênciacomprovada, que será escolhida pela Assembléia Geral da Companhia a partir <strong>de</strong> lista tríplice apresentadapelo seu Conselho <strong>de</strong> Administração.Caso o controle da Companhia seja aliena<strong>do</strong> nos 12 meses subseqüentes à saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, o acionistacontrola<strong>do</strong>r alienante e o adquirente <strong>do</strong> controle <strong>de</strong>verão, conjunta e solidariamente, oferecer aos <strong>de</strong>maisacionistas a aquisição <strong>de</strong> suas ações, nas mesmas condições e pelo mesmo preço e condições obtidas peloacionista controla<strong>do</strong>r alienante na alienação <strong>de</strong> suas próprias ações, <strong>de</strong>vidamente atualiza<strong>do</strong>. A<strong>de</strong>mais, se o preço153


obti<strong>do</strong> pelo acionista controla<strong>do</strong>r alienante na alienação <strong>de</strong> suas próprias ações for superior ao valor da ofertapública <strong>de</strong> saída realizada, o acionista controla<strong>do</strong>r alienante e o adquirente ficarão conjunta e solidariamenteobriga<strong>do</strong>s a pagar a diferença <strong>de</strong> valor apura<strong>do</strong> aos aceitantes da respectiva oferta pública.Após a saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, os valores mobiliários da Companhia não po<strong>de</strong>rão retornar a ser lista<strong>do</strong>s noNovo Merca<strong>do</strong> por um perío<strong>do</strong> mínimo <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos conta<strong>do</strong>s da data em que tiver si<strong>do</strong> formaliza<strong>do</strong> o<strong>de</strong>sligamento, salvo se a Companhia tiver o seu controle acionário aliena<strong>do</strong> após a formalização <strong>de</strong> sua saída <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong>.Cancelamento <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Companhia AbertaO cancelamento <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta por <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> acionista controla<strong>do</strong>r ou grupo <strong>de</strong> acionistascontrola<strong>do</strong>res só po<strong>de</strong> ocorrer caso o controla<strong>do</strong>r, grupo <strong>de</strong> acionistas controla<strong>do</strong>res, ou a própria Companhiaefetive uma oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> todas as ações em circulação, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as disposições da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações e observa<strong>do</strong>s os regulamentos e normas da CVM, bem como o Regulamento <strong>de</strong> Listagem<strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> que, entre outros requisitos, exigem que:• o preço oferta<strong>do</strong> seja justo, na forma estabelecida em lei; e• os acionistas titulares <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> <strong>do</strong>is terços das ações em circulação tenham concorda<strong>do</strong>expressamente com o cancelamento <strong>do</strong> registro ou aceita<strong>do</strong> a oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações,sen<strong>do</strong> que, para esse fim específico, enten<strong>de</strong>-se por ações em circulação apenas aquelas ações cujostitulares concordarem expressamente com o cancelamento <strong>de</strong> registro ou se habilitarem para a ofertapública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações.A escolha da instituição ou empresa especializada responsável pela <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> valor econômico daCompanhia é <strong>de</strong> competência privativa da assembléia geral, a partir da apresentação, pelo Conselho <strong>de</strong>Administração, <strong>de</strong> lista tríplice, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a respectiva <strong>de</strong>liberação, não se computan<strong>do</strong> os votos em branco, sertomada pela maioria <strong>do</strong>s votos <strong>do</strong>s acionistas representantes das ações em circulação presentes naquelaassembléia, que se instalada em primeira convocação <strong>de</strong>verá contar com a presença <strong>de</strong> acionistas querepresentem, no mínimo, 20% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações em circulação, ou que se instalada em segunda convocaçãopo<strong>de</strong>rá contar com a presença <strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong> acionistas representantes das ações em circulação. Oscustos <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>verão ser assumi<strong>do</strong>s integralmente pelo ofertante.De acor<strong>do</strong> com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, preço justo é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> como sen<strong>do</strong> o valor <strong>de</strong> avaliação daCompanhia, apura<strong>do</strong> com base nos critérios, a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma isolada ou combinada, <strong>de</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong>contábil, <strong>de</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> avalia<strong>do</strong> a preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>sconta<strong>do</strong>, <strong>de</strong> comparação pormúltiplos, <strong>de</strong> cotação das ações <strong>de</strong> emissão da Companhia no merca<strong>do</strong> ou com base em outro critério aceito pelaCVM. É assegurada a revisão <strong>do</strong> valor da oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações, no caso <strong>de</strong> titulares <strong>de</strong> no mínimo10% das ações em circulação no merca<strong>do</strong> requererem aos administra<strong>do</strong>res da Companhia que convoquemassembléia especial <strong>do</strong>s acionistas para <strong>de</strong>liberar sobre a realização <strong>de</strong> nova avaliação pelo mesmo ou por outrocritério, para efeito <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> valor <strong>de</strong> avaliação da Companhia. Tal requerimento <strong>de</strong>verá ser apresenta<strong>do</strong>no prazo <strong>de</strong> 15 dias da divulgação <strong>do</strong> valor da oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>vidamente fundamenta<strong>do</strong>. Osacionistas que requisitarem a realização <strong>de</strong> nova avaliação, bem como aqueles que votarem a seu favor, <strong>de</strong>verãoressarcir a Companhia pelos custos incorri<strong>do</strong>s, caso o novo valor seja inferior ou igual ao valor inicial da ofertapública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações. No entanto, caso o valor apura<strong>do</strong> na segunda avaliação seja maior, a oferta pública<strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>verá obrigatoriamente a<strong>do</strong>tar esse maior valor ou ser cancelada, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> tal <strong>de</strong>cisão serdivulgada ao merca<strong>do</strong>.Nos termos <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> e <strong>do</strong> Estatuto Social, o preço mínimo das ações na oferta pública<strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações a ser efetuada para o cancelamento <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta <strong>de</strong>verá correspon<strong>de</strong>rao valor econômico apura<strong>do</strong> em lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação elabora<strong>do</strong> por empresa especializada e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte daCompanhia, seus administra<strong>do</strong>res e controla<strong>do</strong>res, bem como <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>stes, com experiênciacomprovada, que será escolhida pela assembléia geral a partir <strong>de</strong> lista tríplice apresentada pelo Conselho <strong>de</strong>Administração da Companhia.154


Mecanismo <strong>de</strong> Proteção à Dispersão AcionáriaNosso Estatuto Social contém disposição que tem o efeito <strong>de</strong> evitar a concentração <strong>de</strong> nossas ações nas mãos <strong>de</strong>um grupo pequeno <strong>de</strong> investi<strong>do</strong>res, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a promover uma base acionária mais dispersa. A disposição nestesenti<strong>do</strong> exige que qualquer acionista que adquira ou se torne titular <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Companhia emquantida<strong>de</strong> igual ou superior a 20% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Companhia, <strong>de</strong>verá, no prazo máximo <strong>de</strong> 60dias a contar da data <strong>de</strong> aquisição ou <strong>do</strong> evento que resultou na titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em quantida<strong>de</strong> igual ousuperior a 20% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Companhia, realizar ou solicitar o registro, conforme o caso, <strong>de</strong>uma OPA da totalida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong> emissão da Companhia, observan<strong>do</strong>-se o disposto na regulamentaçãoaplicável da CVM, no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> e os termos <strong>do</strong> nosso Estatuto Social.A obrigação <strong>de</strong> realizar uma OPA nos termos aqui <strong>de</strong>scritos não se aplica na hipótese <strong>de</strong> uma pessoa setornar titular <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Companhia em quantida<strong>de</strong> superior a 20% <strong>do</strong> total das ações <strong>de</strong> suaemissão em <strong>de</strong>corrência (i) <strong>de</strong> sucessão legal, sob a condição <strong>de</strong> que o acionista aliene o excesso <strong>de</strong> açõesem até 60 dias conta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> evento que foi atingida tal participação; (ii) incorporação <strong>de</strong> uma outrasocieda<strong>de</strong> pela Companhia; (iii) incorporação <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> uma outra socieda<strong>de</strong> pela Companhia; ou (iv) dasubscrição <strong>de</strong> ações da Companhia, realizada em uma única emissão primária, que tenha si<strong>do</strong> aprovada emAssembléia Geral <strong>de</strong> acionistas da Companhia convocada pelo seu Conselho <strong>de</strong> Administração. Além disso,a obrigação <strong>de</strong> realizar uma OPA também não se aplica, ainda, aos acionistas que, na data da celebração <strong>do</strong>Contrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong> sejam <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> participação igual ou superior a 5% <strong>do</strong>capital social da Companhia, e venham a adquirir ações adicionais que elevem sua participação a 20% oumais <strong>do</strong> total das ações <strong>de</strong> emissão da Companhia.A OPA <strong>de</strong>verá ser (i) dirigida indistintamente a to<strong>do</strong>s os acionistas da Companhia; (ii) lançada pelo preço<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o previsto a seguir; e (iii) paga à vista, em moeda corrente nacional, contra aaquisição na oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Companhia. O preço <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> cadaação <strong>de</strong> emissão da Companhia na OPA será igual ao maior <strong>de</strong>ntre os seguintes valores: (i) 125% <strong>do</strong> preçounitário mais alto pago pelo acionista adquirente, a qualquer tempo, para uma ação ou lote <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>emissão da Companhia; e (ii) 125% da cotação unitária média pon<strong>de</strong>rada pelo volume negocia<strong>do</strong> das ações<strong>de</strong> emissão da Companhia durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 90 dias anterior à realização da OPA, verificada emqualquer bolsa <strong>de</strong> valores em que as ações da Companhia sejam negociadas.A realização da OPA não exclui a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> outro acionista da Companhia ou, se for o caso, a própriaCompanhia, formular OPA concorrente, nos termos da regulamentação aplicável.Qualquer alteração ao nosso Estatuto Social que limite o direito <strong>do</strong>s acionistas à realização <strong>de</strong> OPA, incluin<strong>do</strong>, semlimitação, a redução <strong>do</strong> percentual <strong>de</strong> 125% indica<strong>do</strong> acima, será <strong>de</strong>liberada em Assembléia Geral <strong>de</strong> Acionistasespecialmente convocada para esse fim, e, para que seja a<strong>do</strong>tada, <strong>de</strong>verá ser aprovada pelo voto favorável <strong>de</strong> acionistasque representem, no mínimo, 70% <strong>do</strong> total das ações <strong>de</strong> emissão da Companhia.Suspensão <strong>do</strong>s Direitos <strong>do</strong> Acionistas Adquirente por Infração ao Nosso Estatuto SocialNa hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> regras estabelecidas em nosso Estatuto Social, o acionista que <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong>realizar a OPA prevista na hipótese <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> controle e <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações representativas <strong>de</strong> 20% oumais <strong>do</strong> capital da Companhia, estará sujeito à suspensão <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong>s seus direitos <strong>de</strong> acionista por<strong>de</strong>liberação em Assembléia Geral, cuja convocação é obrigatória na hipótese <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>scumprimentos, eobserva<strong>do</strong> que tal acionista não po<strong>de</strong>rá votar na Assembléia Geral que <strong>de</strong>liberar sobre a suspensão <strong>do</strong> exercício<strong>do</strong>s seus direitos.Exercício <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle DifusoNo nosso Estatuto Social há a previsão sobre a nossa eventual dispersão acionária. De acor<strong>do</strong> com o nosso EstatutoSocial, po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>finir o exercício <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> controle difuso na hipótese <strong>do</strong> controle sobre nossas ativida<strong>de</strong>s serexerci<strong>do</strong> por: (i) acionista <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong> nosso capital social; ou (ii) quan<strong>do</strong> exerci<strong>do</strong> por acionistasque, em conjunto, sejam <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> percentual superior a 50% <strong>do</strong> nosso capital social e que cada acionista <strong>de</strong>tenha155


individualmente menos <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong> nosso capital social, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que esses acionistas não sejam (a) signatários <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><strong>de</strong> votos, (b) não estejam sob controle comum e (c) nem atuem representan<strong>do</strong> um interesse comum. Tais acionistasnão serão consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s controla<strong>do</strong>res para os seguintes propósitos, entre outros, nos termos <strong>de</strong> nosso Estatuto Social:• em caso <strong>de</strong> cancelamento <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta, nós seremos responsáveis pela efetivação <strong>de</strong>OPA, observadas as limitações legais, porém apenas po<strong>de</strong>remos adquirir as ações <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong>sacionistas que tenham vota<strong>do</strong> a favor <strong>do</strong> cancelamento <strong>de</strong> registro após termos adquiri<strong>do</strong> as ações <strong>do</strong>s<strong>de</strong>mais acionistas que não tenham vota<strong>do</strong> a favor da referida <strong>de</strong>liberação e que tenham aceita<strong>do</strong> areferida OPA;• em caso <strong>de</strong> saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> por <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> acionistas, seja por registro para negociação dasações fora <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, seja por reorganização societária conforme previsto em nosso EstatutoSocial, os acionistas que tenham vota<strong>do</strong> a favor da saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> serão responsáveis pelarealização <strong>de</strong> OPA; e• em caso <strong>de</strong> saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> por <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> obrigações constantes <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong>Listagem:(i)(ii)caso o <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong>corra <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação em assembléia geral, a OPA <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>veráser efetivada pelos acionistas que tenham vota<strong>do</strong> a favor da <strong>de</strong>liberação que implique o<strong>de</strong>scumprimento; ecaso o <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong>corra <strong>de</strong> ato ou fato da administração, nós <strong>de</strong>veremos efetivar OPApara cancelamento <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta dirigida a to<strong>do</strong>s os nossos acionistas. Casoseja <strong>de</strong>liberada, em Assembléia Geral <strong>de</strong> Acionistas, a manutenção <strong>do</strong> nosso registro <strong>de</strong>companhia aberta, a OPA <strong>de</strong>verá ser efetivada pelos acionistas que tenham vota<strong>do</strong> a favor<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>liberação.Negociações <strong>de</strong> Valores Mobiliários e seus Deriva<strong>do</strong>s por Acionistas Controla<strong>do</strong>resO acionista controla<strong>do</strong>r fica obriga<strong>do</strong> a comunicar à BOVESPA, imediatamente após a aquisição <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>controle, acerca da quantida<strong>de</strong> e as características <strong>do</strong>s valores mobiliários <strong>de</strong> emissão da Companhia <strong>de</strong> quesejam titulares, direta ou indiretamente, inclusive seus <strong>de</strong>rivativos.Ainda segun<strong>do</strong> as regras <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, qualquer negociação efetuada com esses valores mobiliários <strong>de</strong>veráser comunicada à BOVESPA no prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias após o término <strong>do</strong> mês em que se verificar a negociação. Vi<strong>de</strong>“Descrição <strong>do</strong> Capital Social – Restrições à Realização <strong>de</strong> Determinadas Operações por AcionistasControla<strong>do</strong>res, Conselheiros e Diretores”.Cláusula Compromissória – Juízo ArbitralPelo Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> e pelo Estatuto Social, a Companhia, seus acionistas, membros <strong>do</strong>Conselho <strong>de</strong> Administração, diretores e membros <strong>do</strong> conselho fiscal, se instala<strong>do</strong>, obrigam-se a resolver,por meio <strong>de</strong> arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ouoriunda, em especial, da aplicação, valida<strong>de</strong>, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposiçõescontidas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, no Estatuto Social, nas normas editadas pelo CMN, pelo <strong>Banco</strong>Central e pela CVM, bem como nas <strong>de</strong>mais normas aplicáveis ao funcionamento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais emgeral, além daquelas constantes <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Participação <strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong> e <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong> Arbitragem da Câmara <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong>.Informações PeriódicasAlém das exigências <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações impostas pela CVM (vi<strong>de</strong> “Descrição <strong>do</strong> Capital Social –Exigência <strong>de</strong> Divulgação”), o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> estabelece exigências <strong>de</strong> divulgação para aCompanhia previstas abaixo.156


Demonstrações <strong>do</strong>s Fluxos <strong>de</strong> CaixaEstipula o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> que as <strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia e as <strong>de</strong>monstraçõesconsolidadas a serem elaboradas ao término <strong>de</strong> cada trimestre e <strong>de</strong> cada exercício social, <strong>de</strong>vem incluir a<strong>de</strong>monstração <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa, a qual indicará, no mínimo, as alterações ocorridas no sal<strong>do</strong> <strong>de</strong> caixa eequivalentes <strong>de</strong> caixa, segregadas em fluxos das operações, <strong>do</strong>s financiamentos e <strong>do</strong>s investimentos. A<strong>de</strong>monstração <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa também <strong>de</strong>verá ser incluída nas Demonstrações Financeiras Padronizadas –DFP em notas explicativas.Segun<strong>do</strong> o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, a Companhia <strong>de</strong>verá começar a apresentar essas informações noprazo máximo <strong>de</strong> seis meses conta<strong>do</strong>s da data da obtenção da autorização para listagem <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão daCompanhia no Novo Merca<strong>do</strong>.Demonstrações Financeiras Elaboradas <strong>de</strong> Acor<strong>do</strong> com Padrões InternacionaisApós o encerramento <strong>de</strong> cada exercício social, a Companhia <strong>de</strong>verá, no máximo quatro meses após oencerramento <strong>do</strong> respectivo exercício, (i) elaborar <strong>de</strong>monstrações financeiras ou <strong>de</strong>monstrações consolidadas,conforme previsto nos padrões internacionais IFRS ou U.S. GAAP, em Reais ou Dólares, que <strong>de</strong>verão serdivulgadas na íntegra, no idioma inglês, acompanhadas <strong>do</strong> relatório da administração, <strong>de</strong> notas explicativas, queinformem inclusive o lucro líqui<strong>do</strong> e o patrimônio líqui<strong>do</strong> apura<strong>do</strong>s ao final <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> exercício, calcula<strong>do</strong>ssegun<strong>do</strong> os princípios contábeis brasileiros e a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>, e <strong>do</strong> parecer <strong>do</strong>s AuditoresIn<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; ou (ii) divulgar, no idioma inglês, a íntegra das <strong>de</strong>monstrações financeiras relatório daadministração e notas explicativas, preparadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a legislação societária brasileira, acompanhadas <strong>de</strong>nota explicativa adicional que <strong>de</strong>monstre a conciliação <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício e <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong>apura<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> os Princípios Contábeis Brasileiros e segun<strong>do</strong> os padrões internacionais IFRS ou U.S. GAAP,indican<strong>do</strong> as principais diferenças entre os princípios contábeis utiliza<strong>do</strong>s, e <strong>do</strong> parecer <strong>do</strong>s AuditoresIn<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.De acor<strong>do</strong> com o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong>stes critérios <strong>de</strong>ve ocorrer a partir da divulgaçãodas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes ao segun<strong>do</strong> exercício após a obtenção, da autorização para listagem <strong>de</strong>ações <strong>de</strong> emissão da Companhia no Novo Merca<strong>do</strong>.Informações Trimestrais em Inglês ou Elaboradas <strong>de</strong> Acor<strong>do</strong> com os Padrões InternacionaisA Companhia <strong>de</strong>verá, no prazo máximo <strong>de</strong> 15 dias após o prazo estabeleci<strong>do</strong> pela legislação brasileira paradivulgação das informações trimestrais da Companhia, (i) apresentar a íntegra das informações trimestraistraduzidas para o idioma inglês; ou (ii) apresentar <strong>de</strong>monstrações contábeis <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os padrõesinternacionais IFRS ou U.S. GAAP, conforme um <strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong>scritos em “Demonstrações FinanceirasElaboradas <strong>de</strong> Acor<strong>do</strong> com Padrões Internacionais”, acompanhadas <strong>de</strong> parecer ou relatório <strong>de</strong> revisão especial<strong>do</strong>s Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.Essa apresentação <strong>de</strong> Informações <strong>de</strong>verá ocorrer a partir da divulgação da primeira <strong>de</strong>monstração financeiraanual elaborada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com padrões internacionais U.S. GAAP ou IFRS.Requisitos Adicionais para as Informações Trimestrais – ITRNas informações trimestrais, além das informações referidas acima e das informações obrigatórias previstas nalegislação, a Companhia <strong>de</strong>verá:• apresentar balanço patrimonial consolida<strong>do</strong>, <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong> consolidada e comentário <strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho consolida<strong>do</strong>, caso a Companhia seja obrigada a levantar <strong>de</strong>monstrações contábeis consolidadas aofim <strong>do</strong> exercício social, no máximo, em seis meses após a obtenção pela Companhia da autorização paranegociar no segmento <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>;• informar a posição acionária direta ou indireta <strong>de</strong> to<strong>do</strong> aquele que <strong>de</strong>tiver mais <strong>do</strong> que 5% <strong>do</strong> capitalsocial da Companhia até o nível da pessoa física;157


• informar <strong>de</strong> forma consolidada a quantida<strong>de</strong> e as características <strong>do</strong>s valores mobiliários <strong>de</strong> emissão daCompanhia <strong>de</strong> que sejam titulares, direta ou indiretamente, os grupos <strong>de</strong> acionista controla<strong>do</strong>r,conselheiros, diretores e membros <strong>do</strong> conselho fiscal;• informar a evolução da participação das pessoas mencionadas acima, em relação aos respectivos valoresmobiliários, nos 12 meses imediatamente anteriores;• incluir, em notas explicativas, a <strong>de</strong>monstração <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> caixa previstos em “Demonstração <strong>do</strong>sFluxos <strong>de</strong> Caixa”;• informar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em circulação e sua porcentagem em relação ao total <strong>de</strong> ações emitidas;• informar a existência e a vinculação à cláusula compromissória <strong>de</strong> arbitragem; e• apresentar sempre acompanhadas das Informações Trimestrais o Relatório <strong>de</strong> Revisão Especial emiti<strong>do</strong>por auditor in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>vidamente registra<strong>do</strong> na CVM, observan<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia especificada nasnormas editadas por essa autarquia.Requisitos Adicionais para as Informações Anuais – IANAs informações relativas à quantida<strong>de</strong> e características das ações da Companhia direta ou indiretamente <strong>de</strong>tidaspelos acionistas controla<strong>do</strong>res e membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, da diretoria e <strong>do</strong> conselho fiscal, aevolução <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> valores mobiliários <strong>de</strong>ti<strong>do</strong>s por tais pessoas nos 12 meses imediatamente anteriores e avinculação à cláusula compromissória <strong>de</strong> arbitragem <strong>de</strong>vem também estar incluídas nas informações anuais –IAN, no quadro “Outras Informações Consi<strong>de</strong>radas Importantes para Melhor Entendimento da Companhia”.Reunião Pública com AnalistasO Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> estipula que a Companhia e os administra<strong>do</strong>res <strong>de</strong>verão, pelo menos uma vezao ano, realizar reunião pública com analistas e quaisquer outros interessa<strong>do</strong>s, para divulgar informações quantoà sua respectiva situação econômico-financeira, projetos e perspectivas.Calendário AnualO Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>termina que a Companhia e os administra<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem enviar à BOVESPAe divulgar, até o fim <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> cada ano, um calendário anual, informan<strong>do</strong> sobre eventos corporativosprograma<strong>do</strong>s, conten<strong>do</strong> informações sobre a Companhia, o evento, data e hora <strong>de</strong> sua realização, a publicaçãoe o envio <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento trata<strong>do</strong> no evento à BOVESPA. <strong>Even</strong>tuais alterações subseqüentes em relação aoseventos programa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser enviadas à BOVESPA e divulgadas imediatamente.Contratos com o Mesmo GrupoSegun<strong>do</strong> o Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, a Companhia <strong>de</strong>ve enviar à BOVESPA e divulgar informações <strong>de</strong>to<strong>do</strong> qualquer contrato celebra<strong>do</strong> entre a Companhia e suas controladas e coligadas, seus administra<strong>do</strong>res, seuacionista controla<strong>do</strong>r, e, ainda, entre a Companhia e socieda<strong>de</strong>s controladas e coligadas <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res e <strong>do</strong>acionista controla<strong>do</strong>r, assim como com outras socieda<strong>de</strong>s que com qualquer <strong>de</strong>ssas pessoas integre um mesmogrupo <strong>de</strong> fato ou direito, sempre que for atingi<strong>do</strong>, num único contrato ou em contratos sucessivos, com ou sem omesmo fim, em qualquer perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> um ano, valor igual ou superior a R$200 mil, ou valor igual ou superior a1% sobre o patrimônio líqui<strong>do</strong> da Companhia, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o maior.Essas informações divulgadas <strong>de</strong>verão discriminar o objeto <strong>do</strong> contrato, o prazo, o valor, as condições <strong>de</strong>rescisão ou <strong>de</strong> término e a eventual influência <strong>do</strong> contrato sobre a administração ou a condução <strong>do</strong>s negócios daCompanhia. Vi<strong>de</strong> “Operações com Partes Relacionadas”.158


Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Governança Corporativa – IBGCO “Código <strong>de</strong> Melhores Práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa”, edita<strong>do</strong> pelo IBGC, objetiva indicar oscaminhos para to<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> visan<strong>do</strong> a (i) aumentar o valor da socieda<strong>de</strong>; (ii) melhorar seu<strong>de</strong>sempenho; (iii) facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos; e (iv) contribuir para sua perenida<strong>de</strong>,sen<strong>do</strong> que os princípios básicos inerentes a esta prática são a transparência, a eqüida<strong>de</strong>, a prestação <strong>de</strong>contas e a responsabilida<strong>de</strong> corporativa. Dentre as práticas <strong>de</strong> governança corporativa recomendadas peloIBGC em tal código, a Companhia a<strong>do</strong>ta:• emissão exclusiva <strong>de</strong> ações ordinárias;• política “uma ação igual a um voto”;• contratação <strong>de</strong> empresa <strong>de</strong> auditoria in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte para a análise <strong>de</strong> balanços e <strong>de</strong>monstrativosfinanceiros, sen<strong>do</strong> que esta mesma empresa não é contratada para prestar outros serviços, asseguran<strong>do</strong> atotal in<strong>de</strong>pendência;• estatuto social claro quanto à (i) forma <strong>de</strong> convocação da assembléia geral; (ii) competências <strong>do</strong> Conselho<strong>de</strong> Administração e da Diretoria; e (iii) sistema <strong>de</strong> votação, eleição, <strong>de</strong>stituição e mandato <strong>do</strong>s membros<strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e da Diretoria;• transparência na divulgação <strong>do</strong>s relatórios anuais da administração;• convocações <strong>de</strong> assembléias gerais e <strong>do</strong>cumentação pertinente disponíveis <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data da primeiraconvocação, com <strong>de</strong>talhamento das matérias da or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> dia, sem a inclusão da rubrica “outrosassuntos” e sempre visan<strong>do</strong> a realização <strong>de</strong> assembléias gerais em horários e locais que permitam apresença <strong>do</strong> maior número possível <strong>de</strong> acionistas;• fazer constar votos dissi<strong>de</strong>ntes nas atas <strong>de</strong> assembléias gerais ou reuniões, quan<strong>do</strong> solicita<strong>do</strong>;• previsão estatutária <strong>de</strong> abstenção <strong>de</strong> voto <strong>de</strong> acionistas em caso <strong>de</strong> conflito <strong>de</strong> interesses;• vedação ao uso <strong>de</strong> informações privilegiadas e existência <strong>de</strong> política <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informaçõesrelevantes;• estatutária <strong>de</strong> arbitragem como forma <strong>de</strong> solução <strong>de</strong> eventuais conflitos entre acionistas e Companhia;• dispersão <strong>de</strong> ações (free float), visan<strong>do</strong> a liqui<strong>de</strong>z <strong>do</strong>s títulos;• composição <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração com ao menos 20% <strong>de</strong> membros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes (ausente <strong>de</strong>vínculos com a Companhia e com o acionista controla<strong>do</strong>r);• conselheiros com experiência em questões operacionais e financeiras e experiência em participação emoutros conselhos <strong>de</strong> administração;• disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos termos <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas a to<strong>do</strong>s os <strong>de</strong>mais acionistas daCompanhia; e• previsão estatutária <strong>de</strong> vedação ao acesso <strong>de</strong> informações e <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> voto <strong>de</strong> conselheiros emsituações <strong>de</strong> conflito <strong>de</strong> interesse.159


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II – ANEXOSANEXO I – Ata <strong>de</strong> Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, realizada em 26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007ANEXO II – Declarações da Emissora e <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, <strong>de</strong> que trata o Artigo 56 da Instrução CVM 400ANEXO III – Estatuto Social da EmissoraANEXO IV – Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Escritura <strong>de</strong> EmissãoANEXO V – Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> ColocaçãoANEXO VI – Mo<strong>de</strong>lo das Declarações <strong>de</strong> que trata o Artigo 56 da Instrução CVM 400ANEXO VII – Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) relativas aos exercícios sociais encerra<strong>do</strong>s em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006ANEXO VIII – Informações Trimestrais (ITRs) relativas ao trimestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006ANEXO IX - Informações Trimestrais (ITRs) relativas ao trimestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007ANEXO X – Informações Anuais (IAN)– apenas informações não incluídas neste <strong>Prospecto</strong>161


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ANEXO I – Ata <strong>de</strong> Reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, realizada em 26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007163


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ANEXO II – Declarações da Emissora e <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Lí<strong>de</strong>r, <strong>de</strong> que trata o Artigo 56da Instrução CVM 400171


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ANEXO III – Estatuto Social da Emissora175


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ESTATUTO SOCIAL CONSOLIDADODAEVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S.A. 1CAPÍTULO IDENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃOArtigo 1º A <strong>Even</strong> Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra S.A. (a “Companhia”) é uma socieda<strong>de</strong> porações, regida pelo disposto neste Estatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis, incluin<strong>do</strong> aLei 6.404 <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1.976, conforme alterada (a “Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações”).Parágrafo Único Com a admissão da Companhia no Novo Merca<strong>do</strong> da Bolsa <strong>de</strong>Valores <strong>de</strong> São Paulo (“BOVESPA”), sujeitam-se, a Companhia, seus acionistas, administra<strong>do</strong>rese membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal, quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>, às disposições <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong> da BOVESPA (o “Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>”).Artigo 2º A Companhia tem se<strong>de</strong> e <strong>do</strong>micílio legal na Rua Funchal nº 418,29º e 30º pavimentos, Conjuntos 2901 e 3001, CEP 04551-060, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong><strong>de</strong> São Paulo.Parágrafo Único Mediante <strong>de</strong>liberação da Diretoria, a Companhia po<strong>de</strong> abrir, mudar,fechar ou alterar os en<strong>de</strong>reços <strong>de</strong> filiais, sucursais, agências, escritórios ou representações daCompanhia em qualquer parte <strong>do</strong> País ou <strong>do</strong> exterior, observadas as formalida<strong>de</strong>s legais.Artigo 3ºA Companhia tem por objeto social:(i)a construção <strong>de</strong> imóveis por conta própria ou <strong>de</strong> terceiros, loteamentos,incorporações;1 Estatuto Social da <strong>Even</strong> Construtora e Incorpora<strong>do</strong>ra S.A., aprova<strong>do</strong> pela Assembléia Geral <strong>de</strong> Acionistas,realizada em 16.02.2007, conforme altera<strong>do</strong> em 28.02.2007, 07.03.2007 e 20.03.2007.177


(ii)(iii)(iv)(v)a prestação <strong>de</strong> serviços profissionais <strong>de</strong> engenharia civil e <strong>de</strong> assessoriaimobiliária;a compra e venda <strong>de</strong> imóveis;a administração <strong>de</strong> carteira <strong>de</strong> recebíveis <strong>de</strong> financiamentos imobiliários ou<strong>de</strong> empreendimentos imobiliários próprios ou <strong>de</strong> terceiros; ea participação, como sócia, acionista ou quotista, em outras socieda<strong>de</strong>s.Artigo 4ºO prazo <strong>de</strong> duração da Companhia é in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>.CAPÍTULO IICAPITAL SOCIAL E AÇÕESArtigo 5º O capital social da Companhia, totalmente subscrito, é <strong>de</strong> R$99.666.740,00(noventa e nove milhões, seiscentos e sessenta e seis mil, setecentos e quarenta reais),representa<strong>do</strong> por 92.008.824 (noventa e <strong>do</strong>is milhões, oito mil, oitocentos e vinte e quatro) açõesordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.Parágrafo 1ºpor ações ordinárias.O capital social da Companhia será representa<strong>do</strong> exclusivamenteParágrafo 2º Cada ação ordinária nominativa confere o direito a um voto nas<strong>de</strong>liberações das Assembléias Gerais da Companhia.Parágrafo 3º Todas as ações da Companhia são escriturais e serão mantidas emconta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito, em nome <strong>de</strong> seus titulares, em instituição financeira autorizada pela Comissão<strong>de</strong> Valores Mobiliários (“CVM”) com quem a Companhia mantenha contrato <strong>de</strong> custódia emvigor, sem emissão <strong>de</strong> certifica<strong>do</strong>s.Parágrafo 4º A instituição <strong>de</strong>positária po<strong>de</strong>rá cobrar <strong>do</strong>s acionistas o custo <strong>do</strong>serviço <strong>de</strong> transferência e averbação da proprieda<strong>de</strong> das ações escriturais, assim como o custo <strong>do</strong>sserviços relativos às ações custodiadas, observa<strong>do</strong>s os limites máximos fixa<strong>do</strong>s pela CVM.2178


Parágrafo 5ºpartes beneficiárias.Fica vedada a emissão pela Companhia <strong>de</strong> ações preferenciais ouParágrafo 6º As ações serão indivisíveis em relação à Companhia. Quan<strong>do</strong> aação pertencer a mais <strong>de</strong> uma pessoa, os direitos a ela conferi<strong>do</strong>s serão exerci<strong>do</strong>s pelorepresentante <strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio.Artigo 6º A Companhia está autorizada a aumentar o capital social até o limite <strong>de</strong>R$750.000.000,00 (setecentos e cinqüenta milhões <strong>de</strong> reais), representa<strong>do</strong>s por ações ordinárias,nominativas, escriturais e sem valor nominal, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> reforma estatutária, por<strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, a quem competirá, também, estabelecer as condiçõesda emissão, inclusive preço, prazo e forma <strong>de</strong> sua integralização.Parágrafo 1º A Companhia po<strong>de</strong>rá emitir ações ordinárias, <strong>de</strong>bênturesconversíveis em ações ordinárias e bônus <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> limite <strong>do</strong> capital autoriza<strong>do</strong>.Parágrafo 2º A critério <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, po<strong>de</strong>rá ser excluí<strong>do</strong> odireito <strong>de</strong> preferência ou reduzi<strong>do</strong> o prazo para seu exercício, nas emissões <strong>de</strong> ações ordinárias,<strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações ordinárias e bônus <strong>de</strong> subscrição, cuja colocação seja feitamediante (i) venda em bolsa ou por meio <strong>de</strong> subscrição pública, ou (ii) permuta <strong>de</strong> ações, emoferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> controle, nos termos da lei, e <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> limite <strong>do</strong> capitalautoriza<strong>do</strong>.Artigo 7º A Companhia po<strong>de</strong>rá, por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com plano aprova<strong>do</strong> pela Assembléia Geral, outorgar opção <strong>de</strong> compra ou subscrição <strong>de</strong> ações,sem direito <strong>de</strong> preferência para os acionistas, em favor <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s ou apessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou a socieda<strong>de</strong>s controladas pela Companhia,direta ou indiretamente.CAPÍTULO IIIASSEMBLÉIA GERAL DE ACIONISTAS3179


Artigo 8º A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s 04 (quatro) primeirosmeses seguintes ao término <strong>de</strong> cada exercício social e, extraordinariamente, sempre que osinteresses sociais a exigirem, observadas em sua convocação, instalação e <strong>de</strong>liberação asprescrições legais pertinentes e as disposições <strong>do</strong> presente Estatuto Social.Parágrafo Único As Assembléias Gerais serão convocadas com, no mínimo, 15(quinze) dias corri<strong>do</strong>s <strong>de</strong> antecedência e presididas pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração ou, na sua ausência, por seu substituto, e secretariadas por um acionista escolhi<strong>do</strong>pelo Presi<strong>de</strong>nte da Assembléia <strong>de</strong>ntre os presentes à reunião.Artigo 9º Para tomar parte na Assembléia Geral, o acionista <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>positar na Companhia,com antecedência mínima <strong>de</strong> 03 (três) dias corri<strong>do</strong>s, conta<strong>do</strong>s da data da realização da respectivaassembléia: (i) comprovante expedi<strong>do</strong> pela instituição financeira <strong>de</strong>positária das ações escriturais<strong>de</strong> sua titularida<strong>de</strong> ou em custódia, na forma <strong>do</strong> Artigo 126 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações; e(ii) instrumento <strong>de</strong> mandato, <strong>de</strong>vidamente regulariza<strong>do</strong> na forma da lei e <strong>de</strong>ste Estatuto Social, nahipótese <strong>de</strong> representação <strong>do</strong> acionista. O acionista ou seu representante legal <strong>de</strong>verá comparecerà Assembléia Geral muni<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos que comprovem sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.Parágrafo Único O acionista po<strong>de</strong>rá ser representa<strong>do</strong> na Assembléia Geral porprocura<strong>do</strong>r constituí<strong>do</strong> há menos <strong>de</strong> 01 (um) ano, que seja acionista, administra<strong>do</strong>r daCompanhia, advoga<strong>do</strong>, instituição financeira ou administra<strong>do</strong>r <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> investimento querepresente os condôminos.Artigo 10º As <strong>de</strong>liberações da Assembléia Geral, ressalvadas as hipóteses especiais previstasem lei e neste Estatuto, serão tomadas por maioria absoluta <strong>de</strong> votos, não se computan<strong>do</strong> os votosem branco.CAPÍTULO IVADMINISTRAÇÃO4180


Artigo 11º A Companhia será administrada por um Conselho <strong>de</strong> Administração e por umaDiretoria, com os po<strong>de</strong>res conferi<strong>do</strong>s pela lei aplicável e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o presente EstatutoSocial.Parágrafo Único A posse <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>res estará condicionada à préviasubscrição <strong>do</strong> Termo <strong>de</strong> Anuência <strong>do</strong>s Administra<strong>do</strong>res previsto no Regulamento <strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong>.CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOArtigo 12º O Conselho <strong>de</strong> Administração será composto por 07 (sete) membros, <strong>do</strong>s quais umserá o seu Presi<strong>de</strong>nte e outro o seu Vice-Presi<strong>de</strong>nte, to<strong>do</strong>s acionistas, eleitos pela AssembléiaGeral e por ela <strong>de</strong>stituíveis a qualquer tempo.Parágrafo 1º O Conselho <strong>de</strong> Administração será composto por, no mínimo, 20% (vintepor cento) <strong>de</strong> conselheiros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, os quais <strong>de</strong>vem ser expressamente <strong>de</strong>clara<strong>do</strong>s comotais na Assembléia Geral que os eleger. Consi<strong>de</strong>ra-se in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte o conselheiro que (i) não tiverqualquer vínculo com a Companhia, exceto participação no capital social; (ii) não for acionistacontrola<strong>do</strong>r, cônjuge ou parente até segun<strong>do</strong> grau <strong>do</strong> acionista controla<strong>do</strong>r, não for e não tiversi<strong>do</strong> nos últimos 03 (três) anos vincula<strong>do</strong> a socieda<strong>de</strong> ou entida<strong>de</strong> relacionada ao acionistacontrola<strong>do</strong>r (excluem-se <strong>de</strong>sta restrição pessoas vinculadas a instituições públicas <strong>de</strong> ensino e/oupesquisa); (iii) não tiver si<strong>do</strong> nos últimos 03 (três) anos emprega<strong>do</strong> ou diretor da Companhia, <strong>do</strong>acionista controla<strong>do</strong>r ou <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> controlada pela Companhia; (iv) não for fornece<strong>do</strong>r oucompra<strong>do</strong>r, direto ou indireto, <strong>de</strong> serviços ou produtos da Companhia, em magnitu<strong>de</strong> queimplique perda <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência; (v) não for funcionário ou administra<strong>do</strong>r <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> ouentida<strong>de</strong> que esteja oferecen<strong>do</strong> ou <strong>de</strong>mandan<strong>do</strong> serviços e/ou produtos à Companhia; (vi) não forcônjuge ou parente até segun<strong>do</strong> grau <strong>de</strong> algum administra<strong>do</strong>r da Companhia; ou (vii) não receberoutra remuneração da Companhia além da <strong>de</strong> conselheiro (excluem-se <strong>de</strong>sta restrição proventosem dinheiro oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> eventual participação no capital).Parágrafo 2º Quan<strong>do</strong> a aplicação <strong>do</strong> percentual <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no Parágrafo 1º acima resultarem número fracionário <strong>de</strong> conselheiros, proce<strong>de</strong>r-se-á ao arre<strong>do</strong>ndamento para o número inteiro:5181


(i) imediatamente superior, se a fração for igual ou superior a 0,5 (cinco décimos); ou (ii)imediatamente inferior, se a fração for inferior a 0,5 (cinco décimos).Parágrafo 3º Serão consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s conselheiros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes aqueles eleitos mediante afaculda<strong>de</strong> prevista no Artigo 141, Parágrafos 4º e 5º, da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.Parágrafo 4º Não po<strong>de</strong>rá ser eleito para o Conselho <strong>de</strong> Administração, salvo dispensa daAssembléia Geral, aquele que:(i)(ii)for emprega<strong>do</strong> ou ocupar cargo em socieda<strong>de</strong> que possa ser consi<strong>de</strong>radaconcorrente da Companhia; outiver ou representar interesse conflitante com a Companhia.Parágrafo 5º O mandato <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração será unifica<strong>do</strong> <strong>de</strong>2 (<strong>do</strong>is) anos, salvo <strong>de</strong>stituição, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> os mesmos ser reeleitos. Os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração permanecerão no exercício <strong>de</strong> seus cargos até a eleição e posse <strong>de</strong> seus sucessores.Parágrafo 6º Compete ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, além dasatribuições próprias a seu cargo e das <strong>de</strong>mais atribuições previstas neste Estatuto Social:(i)(ii)coor<strong>de</strong>nar as ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is órgãos <strong>de</strong> administração da Companhia; econvocar, em nome <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, a Assembléia Geral epresidi-la.Parágrafo 7º Compete ao Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, além dasatribuições próprias <strong>do</strong> seu cargo:(i)substituir o Presi<strong>de</strong>nte, nos casos <strong>de</strong> impedimento, vaga ou ausência, conformedisposto neste Estatuto Social; e6182


(ii)acompanhar a gestão <strong>do</strong>s diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros epapéis da Companhia, solicitar esclarecimentos sobre negócios, contratos equaisquer outros atos, antes ou <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> celebra<strong>do</strong>s, para o fim <strong>de</strong> apresentarestas matérias à <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração.Artigo 13º Os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração tomarão posse mediante assinatura <strong>do</strong>respectivo termo lavra<strong>do</strong> no livro das Atas <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, permanecen<strong>do</strong>sujeitos aos requisitos, impedimentos, <strong>de</strong>veres, obrigações e responsabilida<strong>de</strong>s previstos nosArtigos 145 a 158 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.Artigo 14º A remuneração global ou individual <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração seráanualmente fixada pela Assembléia Geral.Parágrafo Único No caso <strong>de</strong> a Assembléia Geral fixar a remuneração global, caberá aoConselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>liberar sobre a respectiva distribuição.Artigo 15º O Conselho <strong>de</strong> Administração reunir-se-á, ordinariamente, 03 (três) vezes por ano,e, extraordinariamente, sempre que necessário.Artigo 16º As reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração serão convocadas por seu Presi<strong>de</strong>nteou por seu Vice-Presi<strong>de</strong>nte, mediante notificação escrita entregue com antecedência mínima <strong>de</strong>05 (cinco) dias corri<strong>do</strong>s, e com apresentação da pauta <strong>do</strong>s assuntos a serem trata<strong>do</strong>s. Em caráter<strong>de</strong> urgência, as reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong>rão ser convocadas por seuPresi<strong>de</strong>nte sem a observância <strong>do</strong> prazo acima, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que inequivocamente cientes to<strong>do</strong>s os<strong>de</strong>mais integrantes <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração.Parágrafo Único In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das formalida<strong>de</strong>s previstas neste Artigo 16º,será consi<strong>de</strong>rada regular a reunião a que comparecerem to<strong>do</strong>s os conselheiros por si ourepresenta<strong>do</strong>s na forma <strong>do</strong> Parágrafo 2º <strong>do</strong> Artigo 17 <strong>de</strong>ste Estatuto Social.Artigo 17º As reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração somente se instalarão com a presençada maioria <strong>de</strong> seus membros em exercício.7183


Parágrafo 1º As reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração serão presididas peloPresi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e secretariadas por quem ele indicar. No caso <strong>de</strong>ausência temporária <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, essas reuniões serão presididaspelo Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração ou, na sua ausência, por conselheiroescolhi<strong>do</strong> por maioria <strong>do</strong>s votos <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, caben<strong>do</strong> aopresi<strong>de</strong>nte da reunião indicar o secretário.Parágrafo 2º No caso <strong>de</strong> ausência temporária <strong>de</strong> qualquer membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração, o membro ausente po<strong>de</strong>rá, com base na pauta <strong>do</strong>s assuntos a serem trata<strong>do</strong>s,manifestar seu voto por escrito, por meio <strong>de</strong> carta ou fac-símile entregue ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong>Conselho <strong>de</strong> Administração, na data da reunião, ou ainda, por correio eletrônico digitalmentecertifica<strong>do</strong>, com prova <strong>de</strong> recebimento pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração.Parágrafo 3º Em caso <strong>de</strong> vacância <strong>do</strong> cargo <strong>de</strong> qualquer membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração, o substituto será nomea<strong>do</strong> pela Assembléia Geral para completar o respectivomandato <strong>do</strong> conselheiro substituí<strong>do</strong>.Parágrafo 4º Os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração não po<strong>de</strong>rão se afastar <strong>do</strong>exercício <strong>de</strong> suas funções por mais <strong>de</strong> 30 (trinta) dias corri<strong>do</strong>s consecutivos, sob pena <strong>de</strong> perda <strong>de</strong>seu mandato, salvo em caso <strong>de</strong> licença concedida pelo próprio Conselho <strong>de</strong> Administração.Artigo 18º As <strong>de</strong>liberações <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração serão tomadas mediante o votofavorável da maioria <strong>do</strong>s membros em exercício, computa<strong>do</strong>s os votos proferi<strong>do</strong>s na forma <strong>do</strong>Artigo 17, Parágrafo 2º <strong>de</strong>ste Estatuto Social, sen<strong>do</strong> que, no caso <strong>de</strong> empate, caberá ao Presi<strong>de</strong>nte<strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração o voto <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.Artigo 19º As reuniões <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração serão realizadas, preferencialmente, nase<strong>de</strong> da Companhia. Serão admitidas reuniões por meio <strong>de</strong> teleconferência ou vi<strong>de</strong>oconferência,admitida a gravação <strong>de</strong>stas. Tal participação será consi<strong>de</strong>rada presença pessoal em referidareunião. Nesse caso, os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração que participarem remotamente8184


da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong>rão expressar seus votos, na data da reunião, pormeio <strong>de</strong> carta ou fac-símile ou correio eletrônico digitalmente certifica<strong>do</strong>.Parágrafo 1º Ao término da reunião, <strong>de</strong>verá ser lavrada ata, a qual <strong>de</strong>verá ser assinadapor to<strong>do</strong>s os conselheiros fisicamente presentes à reunião, e posteriormente transcrita no Livro <strong>de</strong>Registro <strong>de</strong> Atas <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia. Os votos proferi<strong>do</strong>s porconselheiros que participarem remotamente da reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração ou quetenham se manifesta<strong>do</strong> na forma <strong>do</strong> Artigo 17º, Parágrafo 2º <strong>de</strong>ste Estatuto Social, <strong>de</strong>verãoigualmente constar no Livro <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Atas <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a cópiada carta, fac-símile ou mensagem eletrônica, conforme o caso, conten<strong>do</strong> o voto <strong>do</strong> conselheiro,ser juntada ao respectivo livro logo após a transcrição da ata.Parágrafo 2º Deverão ser publicadas e arquivadas no registro público <strong>de</strong> empresasmercantis as atas <strong>de</strong> reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia que contiverem<strong>de</strong>liberação <strong>de</strong>stinada a produzir efeitos perante terceiros.Parágrafo 3º O Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong>rá convidar, em suas reuniões, outrosparticipantes, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prestar esclarecimentos <strong>de</strong> qualquer natureza, veda<strong>do</strong> a estes,entretanto, o direito <strong>de</strong> voto.Artigo 20º(i)(ii)(iii)(iv)Compete ao Conselho <strong>de</strong> Administração:fixar a orientação geral <strong>do</strong>s negócios da Companhia;aprovar os planos <strong>de</strong> negócios, operacionais e <strong>de</strong> investimento da Companhia;eleger e <strong>de</strong>stituir a Diretoria da Companhia, fixan<strong>do</strong> as atribuições <strong>do</strong>s seusmembros, observadas as disposições aplicáveis <strong>de</strong>ste Estatuto Social;contratar e <strong>de</strong>mitir os principais executivos da Companhia;9185


(v)(vi)(vii)atribuir, <strong>do</strong> montante global da remuneração fixada pela Assembléia Geral, oshonorários mensais a cada um <strong>do</strong>s membros da administração e <strong>do</strong>s comitês <strong>de</strong>assessoramento da Companhia, conforme o disposto nos Artigos 14º e 24º <strong>de</strong>steEstatuto Social;fixar os critérios gerais <strong>de</strong> remuneração e as políticas <strong>de</strong> benefícios (benefíciosindiretos, remuneração variável, participação no lucro e/ou nas vendas) <strong>do</strong>sadministra<strong>do</strong>res, <strong>do</strong>s funcionários <strong>de</strong> escalão superior (assim entendi<strong>do</strong>s osgerentes ou ocupantes <strong>de</strong> cargos <strong>de</strong> gestão equivalentes) e emprega<strong>do</strong>s daCompanhia ou <strong>de</strong> suas subsidiárias;convocar a Assembléia Geral nos casos previstos em lei ou quan<strong>do</strong> julgarconveniente;(viii) atribuir aos administra<strong>do</strong>res da Companhia sua parcela <strong>de</strong> participação nos lucrosapura<strong>do</strong>s, conforme <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pela Assembléia Geral, nos termos <strong>do</strong> ParágrafoÚnico <strong>do</strong> Artigo 33;(ix)(x)(xi)(xii)fiscalizar a gestão da Diretoria, examinar a qualquer tempo os livros e papéis daCompanhia, solicitar informações sobre contratos celebra<strong>do</strong>s ou em vias <strong>de</strong>celebração pela Companhia, e praticar quaisquer outros atos necessários aoexercício <strong>de</strong> suas funções;<strong>de</strong>liberar sobre os assuntos que lhe forem submeti<strong>do</strong>s pela Diretoria;manifestar-se sobre o relatório e as contas da Diretoria, bem como sobre as<strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>do</strong> exercício que <strong>de</strong>verão ser submetidas à AssembléiaGeral;propor à <strong>de</strong>liberação da Assembléia Geral a <strong>de</strong>stinação a ser dada ao sal<strong>do</strong>remanescente <strong>do</strong>s lucros <strong>de</strong> cada exercício;10186


(xiii) escolher e <strong>de</strong>stituir auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;(xiv)(xv)(xvi)autorizar qualquer mudança nas políticas contábeis ou <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong>relatórios da Companhia, exceto se exigi<strong>do</strong> pelos princípios contábeis geralmenteaceitos nas jurisdições em que a Companhia opera;<strong>de</strong>liberar, ad referendum da Assembléia Geral, os divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s a serem pagos aosacionistas, inclusive os intermediários, à conta <strong>de</strong> lucros acumula<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>reservas <strong>de</strong> lucros existentes, nos termos <strong>do</strong> Artigo 35º <strong>de</strong>ste Estatuto Social;<strong>de</strong>liberar sobre a aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Companhia para efeito <strong>de</strong>cancelamento ou permanência em tesouraria, bem como sobre sua revenda ourecolocação no merca<strong>do</strong>, observadas as normas expedidas pela CVM e <strong>de</strong>maisdisposições legais aplicáveis;(xvii) submeter à Assembléia Geral propostas <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> capital, ou comintegralização em bens, bem como <strong>de</strong> reforma <strong>do</strong> Estatuto Social;(xviii) aprovar a criação e extinção <strong>de</strong> subsidiária e controladas no País ou no exterior,bem como <strong>de</strong>liberar, por proposta da Diretoria, sobre a aquisição, cessão,transferência, alienação e/ou oneração, a qualquer título ou forma, <strong>de</strong> participaçõessocietárias e valores mobiliários <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> outras socieda<strong>de</strong>s no País ou noexterior, exceto, apenas, em relação às socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> propósito específico quevenham a ser formadas para fins exclusivamente <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários<strong>do</strong>s quais a Companhia venha a participar;(xix)<strong>de</strong>liberar, por proposta da Diretoria, sobre a prestação <strong>de</strong> garantia real oufi<strong>de</strong>jussória pela Companhia (x) em favor <strong>de</strong> terceiros, exceto para subsidiárias daCompanhia, e (y) em favor <strong>de</strong> subsidiária da Companhia cujo valor exceda aparticipação da Companhia na referida subsidiária, exceto, nos <strong>do</strong>is casos, ashipotecas sobre terrenos e imóveis para fins <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> financiamento àrealização <strong>de</strong> empreendimentos;11187


(xx)(xxi)<strong>de</strong>liberar, por proposta da Diretoria, sobre a aquisição, alienação ou transferência,a qualquer título, <strong>de</strong> direitos, bens móveis ou imóveis pela Companhia ou por suassubsidiárias, cujo valor (consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o ato isoladamente ou um conjunto <strong>de</strong> atos damesma natureza e inter-relaciona<strong>do</strong>s) seja superior: (x) a quantia <strong>de</strong>R$40.000.000,00 (quarenta milhões <strong>de</strong> reais) (corrigida pela variação <strong>do</strong> IGP-M/FGV) ou (y) a 5% (cinco por cento) <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> da Companhia,conforme indica<strong>do</strong> nas <strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia relativas aoúltimo exercício social encerra<strong>do</strong>, <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is, aquele que for maior;<strong>de</strong>liberar, por proposta da Diretoria, sobre contratos <strong>de</strong> empréstimos,financiamentos e <strong>de</strong>mais negócios jurídicos a serem celebra<strong>do</strong>s pela Companhia,exceto (i) empréstimos ou financiamentos contraí<strong>do</strong>s no âmbito <strong>do</strong> SistemaFinanceiro da Habitação – SFH; (ii) negócios cujo valor, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>individualmente ou juntamente com outros negócios realiza<strong>do</strong>s no mesmoexercício social, não resultem em um endividamento total da Companhia em valorsuperior: (x) a R$50.000.000,00 (cinqüenta milhões <strong>de</strong> reais) ou (y) 5% (cinco porcento) <strong>do</strong> patrimônio líqui<strong>do</strong> da Companhia, conforme indica<strong>do</strong> nas<strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia relativas ao último exercício socialencerra<strong>do</strong>, <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is, aquele que for maior; ou (iii) fianças e garantias contratadaspela Companhia junto a bancos e instituições financeiras, ou fianças, avais e outrasgarantias prestadas pela Companhia, em qualquer caso, no âmbito <strong>do</strong>s negóciosmenciona<strong>do</strong>s nos itens (i) e (ii) acima e para fins <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> terrenos para arealização <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários pela Companhia;(xxii) <strong>de</strong>liberar sobre a emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis em ações e semgarantia real, para distribuição pública ou privada, bem como dispor sobre ostermos e as condições da emissão;(xxiii) <strong>de</strong>liberar sobre a emissão <strong>de</strong> notas promissórias (commercial papers) e <strong>de</strong> outrostítulos <strong>de</strong> dívida para distribuição pública ou privada no Brasil ou no exterior, bemcomo dispor sobre os termos e as condições da emissão;12188


(xxiv) <strong>de</strong>liberar sobre a realização <strong>de</strong> operações e negócios <strong>de</strong> qualquer natureza entre aCompanhia e o acionista controla<strong>do</strong>r, ou suas socieda<strong>de</strong>s controladas ou coligadas,direta ou indiretamente, nos termos da regulamentação aplicável, bem comoqualquer operação ou negócio <strong>de</strong> qualquer natureza envolven<strong>do</strong> a Companhia equalquer <strong>de</strong> seus administra<strong>do</strong>res;(xxv) dispor a respeito da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> seus trabalhos e estabelecer as normas regimentais<strong>de</strong> seu funcionamento, observadas as disposições <strong>de</strong>ste Estatuto Social(xxvi) <strong>de</strong>liberar sobre o exercício <strong>do</strong>s direitos <strong>de</strong> voto pela Companhia nas AssembléiasGerais <strong>de</strong> Acionistas e/ou reuniões <strong>de</strong> sócios ou alterações <strong>de</strong> contrato social <strong>de</strong>qualquer socieda<strong>de</strong>, associação ou outros empreendimentos nos quais aCompanhia tenha participação ou seja acionista ou sócia.Artigo 21º O Conselho <strong>de</strong> Administração, para seu assessoramento, po<strong>de</strong>rá estabelecer aformação <strong>de</strong> Comitês Técnicos e Consultivos, com objetivos e funções <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s, os quais serãointegra<strong>do</strong>s por membros <strong>do</strong>s órgãos <strong>de</strong> administração da Companhia ou não.Parágrafo Único Caberá ao Conselho <strong>de</strong> Administração estabelecer as normasaplicáveis aos Comitês Técnicos e Consultivos, incluin<strong>do</strong> regras sobre composição, prazo <strong>de</strong>gestão, remuneração e funcionamento.DIRETORIAArtigo 22º A Diretoria será composta por no mínimo 5 (cinco) e no máximo 7 (sete)membros, acionistas ou não, resi<strong>de</strong>ntes no país, eleitos pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, sen<strong>do</strong>obrigatórias as seguintes <strong>de</strong>signações: (i) um será <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> Diretor Presi<strong>de</strong>nte; (ii) um será<strong>de</strong>signa<strong>do</strong> Diretor <strong>de</strong> Assuntos Corporativos; (iii) um será <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> Diretor Financeiro,Administrativo e <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res; (iv) um será <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> Diretor Técnico; (v) umserá <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> Diretor <strong>de</strong> Incorporação; e (vi) os <strong>de</strong>mais diretores, quan<strong>do</strong> eleitos, não terão<strong>de</strong>signação específica. Fica autorizada a cumulação <strong>de</strong> funções por um mesmo diretor.13189


Artigo 23º O mandato <strong>do</strong>s membros da Diretoria será <strong>de</strong> 02 (<strong>do</strong>is) anos, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> serreconduzi<strong>do</strong>s. Os Diretores permanecerão no exercício <strong>de</strong> seus cargos até a eleição e posse <strong>de</strong>seus sucessores.Artigo 24º A remuneração global ou individual da Diretoria será anualmente fixada pelaAssembléia Geral.Parágrafo Único No caso <strong>de</strong> a Assembléia Geral fixar a remuneração global, caberá aoConselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>liberar sobre a respectiva distribuição.Artigo 25º Os membros da Diretoria tomarão posse mediante assinatura <strong>do</strong> respectivo termolavra<strong>do</strong> no livro <strong>de</strong> Atas da Diretoria, permanecen<strong>do</strong> sujeitos aos requisitos, impedimentos,<strong>de</strong>veres, obrigações e responsabilida<strong>de</strong>s previstos nos Artigos 145 a 158 da Lei das Socieda<strong>de</strong>spor Ações.Artigo 26º A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos 01 (uma) vez por mês e,extraordinariamente, sempre que assim exigirem os negócios sociais, sen<strong>do</strong> convocada peloDiretor Presi<strong>de</strong>nte, com antecedência mínima <strong>de</strong> 24 (vinte e quatro) horas, ou por 2/3 (<strong>do</strong>isterços) <strong>do</strong>s Diretores, neste caso, com antecedência mínima <strong>de</strong> 48 (quarenta e oito) horas, e areunião somente será instalada com a presença da maioria <strong>de</strong> seus membros.Parágrafo 1º No caso <strong>de</strong> ausência temporária <strong>de</strong> qualquer diretor, o diretor ausentepo<strong>de</strong>rá, com base na pauta <strong>do</strong>s assuntos a serem trata<strong>do</strong>s, manifestar seu voto por escrito, pormeio <strong>de</strong> carta ou fac-símile entregue ao Diretor Presi<strong>de</strong>nte, ou ainda, por correio eletrônicodigitalmente certifica<strong>do</strong>, com prova <strong>de</strong> recebimento pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nte.Parágrafo 2º Ocorren<strong>do</strong> vaga na Diretoria, compete à Diretoria indicar, como colegia<strong>do</strong>,<strong>de</strong>ntre os seus membros, um substituto que acumulará, interinamente, as funções <strong>do</strong> substituí<strong>do</strong>,perduran<strong>do</strong> a substituição interina até o provimento <strong>de</strong>finitivo <strong>do</strong> cargo a ser <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> pelaprimeira reunião <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração que se realizar, atuan<strong>do</strong> o substituto então eleitoaté o término <strong>do</strong> mandato da Diretoria.14190


Parágrafo 3º Os diretores não po<strong>de</strong>rão afastar-se <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> suas funções por mais<strong>de</strong> 30 (trinta) dias corri<strong>do</strong>s consecutivos sob pena <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> mandato, salvo caso <strong>de</strong> licençaconcedida pela própria Diretoria.Parágrafo 4º As reuniões da Diretoria po<strong>de</strong>rão ser realizadas por meio <strong>de</strong>teleconferência, vi<strong>de</strong>oconferência ou outros meios <strong>de</strong> comunicação. Tal participação seráconsi<strong>de</strong>rada presença pessoal em referida reunião. Nesse caso, os membros da Diretoria queparticiparem remotamente da reunião da Diretoria <strong>de</strong>verão expressar seus votos por meio <strong>de</strong>carta, fac-símile ou correio eletrônico digitalmente certifica<strong>do</strong>.Parágrafo 5º Ao término da reunião, <strong>de</strong>verá ser lavrada ata, a qual <strong>de</strong>verá ser assinadapor to<strong>do</strong>s os diretores fisicamente presentes à reunião, e posteriormente transcrita no Livro <strong>de</strong>Registro <strong>de</strong> Atas da Diretoria da Companhia. Os votos proferi<strong>do</strong>s por diretores que participaremremotamente da reunião da Diretoria ou que tenham se manifesta<strong>do</strong> na forma Parágrafo 1º <strong>de</strong>steArtigo 26º, <strong>de</strong>verão igualmente constar no Livro <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Atas da Diretoria, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> acópia da carta, fac-símile ou mensagem eletrônica, conforme o caso, conten<strong>do</strong> o voto <strong>do</strong> diretor,ser juntada ao livro logo após a transcrição da ata.Artigo 27º As <strong>de</strong>liberações nas reuniões da Diretoria serão tomadas por maioria <strong>de</strong> votos <strong>do</strong>spresentes em cada reunião, ou que tenham manifesta<strong>do</strong> seu voto na forma <strong>do</strong> Artigo 26,Parágrafo 1º <strong>de</strong>ste Estatuto Social, sen<strong>do</strong> que, no caso <strong>de</strong> empate, caberá ao Diretor Presi<strong>de</strong>nte ovoto <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.Artigo 28º Compete à Diretoria a administração <strong>do</strong>s negócios sociais em geral e a prática,para tanto, <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os atos necessários ou convenientes, ressalva<strong>do</strong>s aqueles para os quais sejapor lei ou pelo presente Estatuto Social atribuída a competência à Assembléia Geral ou aoConselho <strong>de</strong> Administração.Parágrafo 1º No exercício <strong>de</strong> suas funções, os diretores po<strong>de</strong>rão realizar todas asoperações e praticar to<strong>do</strong>s os atos <strong>de</strong> ordinária administração necessários à consecução <strong>do</strong>sobjetivos <strong>de</strong> seu cargo, observadas as disposições <strong>do</strong> presente estatuto quanto à forma <strong>de</strong>15191


epresentação e à alçada para a prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s atos, e a orientação geral <strong>do</strong>s negóciosestabelecida pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, incluin<strong>do</strong> resolver sobre a aplicação <strong>de</strong> recursos,transigir, renunciar, ce<strong>de</strong>r direitos, confessar dívidas, fazer acor<strong>do</strong>s, firmar compromissos,contrair obrigações, celebrar contratos, adquirir, alienar e onerar bens móveis e imóveis, prestarcaução, avais e fianças, emitir, en<strong>do</strong>ssar, caucionar, <strong>de</strong>scontar, sacar e avalizar títulos em geral,assim como abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos <strong>de</strong> crédito, observadas asrestrições legais e aquelas estabelecidas neste Estatuto Social.Parágrafo 2º Compete aos diretores exercer a administração <strong>do</strong>s negócios daCompanhia, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as funções que lhes tenham si<strong>do</strong> atribuídas pelo Conselho <strong>de</strong>Administração.Parágrafo 3º A Diretoria terá po<strong>de</strong>res para <strong>de</strong>cidir sobre qualquer investimento e/ou<strong>de</strong>spesa cujo montante envolvi<strong>do</strong> (i) não esteja sujeito à prévia aprovação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong>Administração, nos termos <strong>do</strong> Artigo 20º e (ii) tenha si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> em plano <strong>de</strong> negócio,operacional e <strong>de</strong> investimento da Companhia.Artigo 29ºCompete à Diretoria, como colegia<strong>do</strong>:(i)(ii)(iii)cumprir e fazer cumprir este Estatuto Social e as <strong>de</strong>liberações <strong>do</strong>Conselho <strong>de</strong> Administração e da Assembléia Geral;<strong>de</strong>liberar sobre a abertura, mudança, encerramento ou alteração <strong>de</strong>en<strong>de</strong>reços <strong>de</strong> filiais, sucursais, agências, escritórios ou representações daCompanhia, em qualquer parte <strong>do</strong> País ou <strong>do</strong> exterior, observadas asformalida<strong>de</strong>s legais;submeter à apreciação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>liberação sobrea criação e extinção <strong>de</strong> subsidiárias e controladas no País ou no exterior,bem como sobre a aquisição, cessão, transferência, alienação e/ouoneração, a qualquer título ou forma, <strong>de</strong> participações societárias evalores mobiliários <strong>de</strong> outras socieda<strong>de</strong>s no País ou no exterior, em16192


qualquer caso, apenas em relação às socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> propósito específicoque venham a ser formadas para fins exclusivamente <strong>de</strong>empreendimentos imobiliários nos quais a Companhia venha a participar;(iv)(v)(vi)(vii)(viii)(ix)(x)(xi)submeter, anualmente, à apreciação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, oRelatório da Administração e as contas da Diretoria, acompanha<strong>do</strong>s <strong>do</strong>relatório <strong>do</strong>s auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, bem como a proposta <strong>de</strong><strong>de</strong>stinação <strong>do</strong>s lucros apura<strong>do</strong>s no exercício anterior;elaborar e propor, ao Conselho <strong>de</strong> Administração, os planos <strong>de</strong> negócios,operacionais e <strong>de</strong> investimento da Companhia;praticar to<strong>do</strong>s os atos necessários à execução <strong>do</strong>s planos <strong>de</strong> negócios,operacionais e <strong>de</strong> investimento da Companhia, conforme aprova<strong>do</strong> peloConselho <strong>de</strong> Administração, nos termos <strong>do</strong> presente Estatuto Social;<strong>de</strong>finir as diretrizes básicas <strong>de</strong> provimento e administração <strong>de</strong> pessoal daCompanhia;elaborar o plano <strong>de</strong> organização da Companhia e emitir as normascorrespon<strong>de</strong>ntes;propor, sem exclusivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> iniciativa, ao Conselho <strong>de</strong> Administração aatribuição <strong>de</strong> funções a cada membro da Diretoria no momento <strong>de</strong> suarespectiva eleição;aprovar o plano <strong>de</strong> cargos e salários da Companhia e seu regulamento;aprovar a contratação da instituição <strong>de</strong>positária presta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s serviços<strong>de</strong> ações escriturais;17193


(xii)(xiii)propor ao Conselho <strong>de</strong> Administração a criação, fixação <strong>de</strong> vencimentose a extinção <strong>de</strong> novo cargo ou função na Diretoria da Companhia; e<strong>de</strong>cidir sobre qualquer assunto que não seja <strong>de</strong> competência privativa daAssembléia Geral ou <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração.Parágrafo 1º Compete ao Diretor Presi<strong>de</strong>nte, além <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nar a ação <strong>do</strong>s Diretores e<strong>de</strong> dirigir a execução das ativida<strong>de</strong>s relacionadas com o planejamento geral da Companhia: (i)planejar, coor<strong>de</strong>nar, organizar, supervisionar e dirigir as ativida<strong>de</strong>s da Companhia; (ii) convocar epresidir as reuniões da Diretoria; (iii) manter os membros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administraçãoinforma<strong>do</strong>s sobre as ativida<strong>de</strong>s da Companhia e o andamento <strong>de</strong> suas operações; (iv) exercer asupervisão geral das competências e atribuições da Diretoria; e (v) exercer outras atribuições quelhe venham a ser estabelecidas pelo Conselho <strong>de</strong> Administração.Parágrafo 2º Compete ao Diretor <strong>de</strong> Assuntos Corporativos, <strong>de</strong>ntre outras atribuiçõesque lhe venham a ser estabelecidas pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nte ou pelo Conselho <strong>de</strong> Administração:(i) gerir as ativida<strong>de</strong>s ligadas ao relacionamento com instituições externas, sempre que taisativida<strong>de</strong>s relacionarem-se com a imagem da empresa perante o merca<strong>do</strong>; (ii) gerir ativida<strong>de</strong>srelacionadas ao marketing institucional da Companhia; e (iii) representar a Companhia emativida<strong>de</strong>s ligadas às organizações setoriais ou <strong>de</strong> classe.Parágrafo 3º Compete ao Diretor Financeiro, Administrativo e Relação comInvesti<strong>do</strong>res, <strong>de</strong>ntre outras atribuições que lhe venham a ser estabelecidas pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nteou pelo Conselho <strong>de</strong> Administração: (i) planejar, coor<strong>de</strong>nar, organizar, supervisionar e dirigir asativida<strong>de</strong>s relativas às operações <strong>de</strong> natureza financeira da Companhia, (ii) gerir as finançasconsolidadas da Companhia; (iii) propor as metas para o <strong>de</strong>sempenho e os resulta<strong>do</strong>s das diversasáreas da Companhia e <strong>de</strong> suas controladas e coligadas, o orçamento da Companhia, acompanharos resulta<strong>do</strong>s das socieda<strong>de</strong>s controladas e coligadas, preparar as <strong>de</strong>monstrações financeiras e orelatório anual da administração da Companhia; (iv) coor<strong>de</strong>nar a avaliação e implementação <strong>de</strong>oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos e operações, incluin<strong>do</strong> financiamentos, no interesse daCompanhia e <strong>de</strong> suas controladas e coligadas; (v) elaborar e acompanhar os planos <strong>de</strong> negócios,operacionais e <strong>de</strong> investimento da Companhia; (vi) elaborar e acompanhar o plano <strong>de</strong>18194


organização da Companhia e emitir as normas correspon<strong>de</strong>ntes; (vii) gerir a área <strong>de</strong> recursoshumanos da Companhia; (viii) acompanhar e gerir o nível <strong>de</strong> satisfação <strong>do</strong>s clientes daCompanhia e coor<strong>de</strong>nar as ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> relacionamento com clientes; (ix) gerir as áreas <strong>de</strong>sistemas e tecnologia <strong>de</strong> informação da Companhia; (x) coor<strong>de</strong>nar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fusões eaquisições e (xi) representar a Companhia perante os órgãos <strong>de</strong> controle e <strong>de</strong>mais instituições queatuam no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais, competin<strong>do</strong>-lhe prestar informações aos investi<strong>do</strong>res, à Comissão<strong>de</strong> Valores Mobiliários – CVM e às bolsas <strong>de</strong> valores e merca<strong>do</strong>s em que a Companhia tenhaseus valores mobiliários negocia<strong>do</strong>s, conforme legislação aplicável.Parágrafo 4º Compete ao Diretor <strong>de</strong> Incorporação, <strong>de</strong>ntre outras atribuições que lhevenham a ser estabelecidas pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nte ou pelo Conselho <strong>de</strong> Administração: (i)propor a estratégia <strong>de</strong> expansão da Companhia; (ii) propor e conduzir os planos <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> produtos; (iii) gerir as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> marketing da Companhia; (iv) elaboraros planos <strong>de</strong> mídia e comunicação; (v) supervisionar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comercialização daCompanhia; (vi) <strong>de</strong>finir o preço <strong>de</strong> venda <strong>do</strong>s produtos da Companhia; e (vii) gerir as ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> novas áreas e negócios da Companhia.Parágrafo 5º Compete ao Diretor Técnico, <strong>de</strong>ntre outras atribuições que lhe venham aser estabelecidas pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nte ou pelo Conselho <strong>de</strong> Administração: (i) avaliar e<strong>de</strong>terminar as tecnologias e processos construtivos a serem a<strong>do</strong>tadas pela Companhia; (ii) <strong>de</strong>finiro custo <strong>de</strong> construção da Companhia; (iii) coor<strong>de</strong>nar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> suprimentos da Companhia;(iv) coor<strong>de</strong>nar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> assistência técnica da Companhia; (v) gerir todas as ativida<strong>de</strong>sligadas à construção, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> por to<strong>do</strong>s os aspectos técnicos liga<strong>do</strong>s a tal ativida<strong>de</strong>; (vi) gerirtodas as ativida<strong>de</strong>s ligadas à segurança e saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> trabalho; e (vii) gerir e coor<strong>de</strong>nar todas asativida<strong>de</strong>s ligadas ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os projetos para execução <strong>do</strong>s produtos daCompanhia.Artigo 30A Companhia consi<strong>de</strong>rar-se-á obrigada quan<strong>do</strong> representada:(i)por 02 (<strong>do</strong>is) diretores, sen<strong>do</strong> um obrigatoriamente o Diretor Presi<strong>de</strong>nte;19195


(ii)(iii)por qualquer diretor em conjunto com 01 (um) procura<strong>do</strong>r com po<strong>de</strong>resespeciais, <strong>de</strong>vidamente constituí<strong>do</strong>; oupor 01 (um) só diretor ou 01 (um) procura<strong>do</strong>r com po<strong>de</strong>res especiais,<strong>de</strong>vidamente constituí<strong>do</strong>, para a prática <strong>do</strong>s seguintes atos:a. representação da Companhia perante quaisquer órgãos públicosfe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais, entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> classes, bem como nasAssembléias Gerais <strong>de</strong> Acionistas das socieda<strong>de</strong>s das quais aCompanhia participe;b. representação da Companhia perante sindicatos ou Justiça <strong>do</strong>Trabalho, para matérias <strong>de</strong> admissão, suspensão ou <strong>de</strong>missão <strong>de</strong>emprega<strong>do</strong>s, e para acor<strong>do</strong>s trabalhistas; ec. representação da Companhia em juízo, ativa e passivamente.Parágrafo 1º As procurações serão outorgadas em nome da Companhia, mediante aassinatura <strong>de</strong> 02 (<strong>do</strong>is) diretores, sen<strong>do</strong> um <strong>de</strong>les obrigatoriamente o Diretor Presi<strong>de</strong>nte, e <strong>de</strong>verãoespecificar os po<strong>de</strong>res conferi<strong>do</strong>s e, com exceção daquelas para fins judiciais, terão perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>valida<strong>de</strong> limita<strong>do</strong> a, no máximo, 01 (um) ano.Parágrafo 2º Não obstante o disposto no caput <strong>de</strong>ste artigo, a representação daCompanhia em matérias que versem sobre a contratação <strong>de</strong> direito e/ou obrigações pelaCompanhia em valor igual ou superior a R$10.000.000,00 (<strong>de</strong>z milhões <strong>de</strong> reais) (consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> oato isoladamente ou um conjunto <strong>de</strong> atos da mesma natureza e inter-relaciona<strong>do</strong>s), será realizadaexclusivamente pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nte em conjunto com o Diretor <strong>de</strong> Assuntos Corporativos ouo Diretor Financeiro, Administrativo e <strong>de</strong> Relações com Investi<strong>do</strong>res.CAPÍTULO VCONSELHO FISCAL20196


Artigo 31º A Companhia terá um Conselho Fiscal que funcionará em caráter não permanente,e terá <strong>de</strong> 03 (três) a 05 (cinco) membros efetivos e igual número <strong>de</strong> suplentes, acionistas ou não,eleitos pela Assembléia Geral Ordinária. O Conselho Fiscal terá as atribuições e os po<strong>de</strong>resconferi<strong>do</strong>s por lei. O perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> funcionamento <strong>do</strong> Conselho Fiscal terminará na primeiraAssembléia Geral Ordinária realizada após a sua instalação.Parágrafo 1º A posse <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal estará condicionada à préviasubscrição <strong>do</strong> Termo <strong>de</strong> Anuência <strong>do</strong>s Membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal previsto no Regulamento <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong>.Parágrafo 2º A remuneração <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal será fixada pelaAssembléia Geral que os eleger, respeita<strong>do</strong>s os limites legais.Parágrafo 3º No caso <strong>de</strong> ausência temporária <strong>de</strong> qualquer membro <strong>do</strong> Conselho Fiscal,este será substituí<strong>do</strong> pelo respectivo suplente.Parágrafo 4º Ocorren<strong>do</strong> vaga no Conselho Fiscal, este órgão <strong>de</strong>verá convocar umaAssembléia Geral, com base na prerrogativa <strong>do</strong> Artigo 163, V da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações,com o objetivo <strong>de</strong> eleger um substituto e respectivo suplente para exercer o cargo até o término<strong>do</strong> mandato <strong>do</strong> Conselho Fiscal.Parágrafo 5º As reuniões <strong>do</strong> Conselho Fiscal po<strong>de</strong>rão ser realizadas por meio <strong>de</strong>teleconferência, vi<strong>de</strong>oconferência ou outros meios <strong>de</strong> comunicação. Tal participação seráconsi<strong>de</strong>rada presença pessoal em referida reunião. Nesse caso, os membros <strong>do</strong> Conselho Fiscalque participarem remotamente da reunião <strong>de</strong>verão expressar e formalizar seus votos, ou parecerespor meio <strong>de</strong> carta, fac-símile ou correio eletrônico digitalmente certifica<strong>do</strong>.Parágrafo 6º Ao término da reunião, <strong>de</strong>verá ser lavrada ata, a qual <strong>de</strong>verá ser assinadapor to<strong>do</strong>s os Conselheiros Fiscais fisicamente presentes à reunião e posteriormente transcrita noLivro <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Atas <strong>do</strong> Conselho Fiscal da Companhia. Os votos ou pareceres manifesta<strong>do</strong>spelos Conselheiros que participarem remotamente da reunião ou que tenham se manifesta<strong>do</strong> naforma <strong>do</strong> Parágrafo 5º in fine <strong>de</strong>ste Artigo 31, <strong>de</strong>verão igualmente constar no Livro <strong>de</strong> Registro21197


<strong>de</strong> Atas <strong>do</strong> Conselho Fiscal, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a cópia da carta, fac-símile ou mensagem eletrônica,conforme o caso, conten<strong>do</strong> o voto ou parecer <strong>do</strong> Conselheiro Fiscal, ser juntada ao livro logoapós a transcrição da ata.CAPÍTULO VI EXERCÍCIO SOCIAL, LUCROS E DIVIDENDOSArtigo 32º O exercício social terá início em 1º <strong>de</strong> janeiro e encerrar-se-á em 31 (trinta e um)<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> cada ano, quan<strong>do</strong> serão elaboradas as <strong>de</strong>monstrações financeiras previstas nalegislação aplicável.Artigo 33º Do resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício serão <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>s, antes <strong>de</strong> qualquer participação, osprejuízos acumula<strong>do</strong>s, se houver, e a provisão para o imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social sobreo lucro. Os lucros líqui<strong>do</strong>s apura<strong>do</strong>s serão <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s sucessivamente e nesta or<strong>de</strong>m, da seguinteforma:(i)(ii)(iii)(iv)5% (cinco por cento) serão aplica<strong>do</strong>s, antes <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong>stinação, naconstituição da reserva legal, que não exce<strong>de</strong>rá 20% (vinte por cento) <strong>do</strong> capitalsocial;uma parcela, por proposta <strong>do</strong>s órgãos da administração po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>stinada àformação <strong>de</strong> Reservas para Contingências, na forma prevista no Artigo 195 da Leidas Socieda<strong>de</strong>s por Ações;uma parcela, por proposta <strong>do</strong>s órgãos da administração, po<strong>de</strong>rá ser retida com baseem orçamento <strong>de</strong> capital previamente aprova<strong>do</strong>, nos termos <strong>do</strong> Artigo 196 da Leidas Socieda<strong>de</strong>s por Ações;a parcela correspon<strong>de</strong>nte a, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) <strong>do</strong> lucroliqui<strong>do</strong>, calcula<strong>do</strong> sobre o sal<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> com as <strong>de</strong>duções e acréscimos previstos noArtigo 202, II e III da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, será distribuída aosacionistas como divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> obrigatório; e22198


(v)no exercício em que o montante <strong>do</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> obrigatório ultrapassar a parcelarealizada <strong>do</strong> lucro <strong>do</strong> exercício, a Assembléia Geral po<strong>de</strong>rá, por proposta <strong>do</strong>sórgãos <strong>de</strong> administração, <strong>de</strong>stinar o excesso à constituição <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong> Lucros aRealizar, observa<strong>do</strong> o disposto no Artigo 197 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.Parágrafo Único A Assembléia Geral po<strong>de</strong>rá atribuir aos administra<strong>do</strong>res daCompanhia uma participação nos lucros, nos termos <strong>do</strong> Parágrafo 1º, <strong>do</strong> Artigo 152, da Lei dasSocieda<strong>de</strong>s por Ações.Artigo 34º A Companhia po<strong>de</strong>rá pagar aos seus acionistas juros sobre o capital próprio, osquais po<strong>de</strong>rão ser imputa<strong>do</strong>s ao divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimo obrigatório.Artigo 35º A Companhia po<strong>de</strong>rá levantar balanços semestrais e/ou trimestrais, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> combase neles <strong>de</strong>clarar, por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s intermediários eintercalares ou juros sobre o capital próprio. Os divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s intermediários e intercalares e jurossobre o capital próprio previstos neste Artigo35 po<strong>de</strong>rão ser imputa<strong>do</strong>s ao divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mínimoobrigatório.Artigo 36º Revertem em favor da Companhia os divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s e juros sobre o capital próprioque não forem reclama<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> 03 (três) anos após a data em que forem coloca<strong>do</strong>sà disposição <strong>do</strong>s acionistas.Artigo 37º A Companhia po<strong>de</strong>rá conce<strong>de</strong>r <strong>do</strong>ações e subvenções a entida<strong>de</strong>s beneficentes,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que previamente autorizada pela Assembléia Geral, justificadamente.CAPÍTULO VIIRESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORESArtigo 38º Os administra<strong>do</strong>res respon<strong>de</strong>m perante a Companhia e terceiros pelos atos quepraticarem no exercício <strong>de</strong> suas funções, nos termos da lei, <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> e<strong>do</strong> presente Estatuto Social.23199


Artigo 39º A Companhia, nos casos em que não tomar o pólo ativo das ações, assegurará aosmembros <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>do</strong> Conselho Fiscal e da Diretoria, por meio <strong>de</strong>terceiros contrata<strong>do</strong>s, a <strong>de</strong>fesa em processos judiciais e administrativos propostos por terceiroscontra seus administra<strong>do</strong>res, durante ou após os respectivos mandatos, até o final <strong>do</strong> prazoprescricional <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses administra<strong>do</strong>res, por atos relaciona<strong>do</strong>s com o exercício<strong>de</strong> suas funções próprias.Parágrafo 1º A garantia prevista no caput <strong>de</strong>ste Artigo esten<strong>de</strong>-se aos emprega<strong>do</strong>s daCompanhia e a seus mandatários legalmente constituí<strong>do</strong>s, que atuarem em nome da Companhia.Parágrafo 2º Se o membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração, da Diretoria, <strong>do</strong> ConselhoFiscal, ou o emprega<strong>do</strong> for con<strong>de</strong>na<strong>do</strong>, com <strong>de</strong>cisão transitada em julga<strong>do</strong>, baseada em violação<strong>de</strong> lei ou <strong>do</strong> estatuto ou em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> sua culpa ou <strong>do</strong>lo, este <strong>de</strong>verá ressarcir a Companhia<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os custos, <strong>de</strong>spesas e prejuízos a ela causa<strong>do</strong>s.Parágrafo 3º A Companhia po<strong>de</strong>rá, por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração,contratar em favor <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> seu Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong> sua Diretoria, seguropara a cobertura <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> seus cargos.24200


CAPÍTULO VIII ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO, CANCELAMENTO DO REGISTRODE COMPANHIA ABERTA E SAÍDA DO NOVO MERCADOArtigo 40º A alienação <strong>do</strong> controle da Companhia, direta ou indiretamente, tanto por meio <strong>de</strong>uma única operação, como por meio <strong>de</strong> operações sucessivas, <strong>de</strong>verá ser contratada sob condiçãosuspensiva ou resolutiva <strong>de</strong> que o adquirente se obrigue a efetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição das<strong>de</strong>mais ações <strong>do</strong>s outros acionistas da Companhia, observan<strong>do</strong>-se as condições e os prazosprevistos na legislação vigente e no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>de</strong> forma a assegurar-lhestratamento igualitário àquele da<strong>do</strong> ao Acionista Controla<strong>do</strong>r alienante.Parágrafo 1º Para fins <strong>de</strong>ste Estatuto Social, os termos abaixo indica<strong>do</strong>s em letrasmaiúsculas terão o seguinte significa<strong>do</strong>:“Acionista Controla<strong>do</strong>r” - significa o acionista ou o grupo <strong>de</strong> acionistas vincula<strong>do</strong> poracor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas ou sob controle comum que exerça o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle da Companhia.“Acionista Adquirente” - significa qualquer pessoa (incluin<strong>do</strong>, sem limitação, qualquerpessoa natural ou jurídica, fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> investimento, con<strong>do</strong>mínio, carteira <strong>de</strong> títulos, universalida<strong>de</strong><strong>de</strong> direitos, ou outra forma <strong>de</strong> organização, resi<strong>de</strong>nte, com <strong>do</strong>micílio ou com se<strong>de</strong> no Brasil ou noexterior), ou grupo <strong>de</strong> pessoas vinculadas por acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> voto e/ou que atue representan<strong>do</strong> ummesmo interesse, que venha a subscrever e/ou adquirir ações da Companhia. Incluem-se noconceito <strong>de</strong> Acionista Adquirente qualquer pessoa (i) que seja, direta ou indiretamente,controlada ou administrada pelo Acionista Adquirente; (ii) que controle ou administre sobqualquer forma o Acionista Adquirente; (iii) que seja, direta ou indiretamente, controlada ouadministrada por qualquer pessoa que controle ou administre, direta ou indiretamente, oAcionista Adquirente; (iv) na qual o controla<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Acionista Adquirente tenha, direta ouindiretamente, uma participação societária igual ou superior a 15% (quinze por cento) <strong>do</strong> capitalsocial; (v) na qual o Acionista Adquirente tenha, direta ou indiretamente, uma participaçãosocietária igual ou superior a 15% (quinze por cento) <strong>do</strong> capital social; ou (vi) que tenha, diretaou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 15% (quinze por cento) <strong>do</strong>capital social <strong>do</strong> Acionista Adquirente.25201


“Ações em Circulação” - significa todas as ações emitidas pela Companhia, excetuadasas ações <strong>de</strong>tidas pelo Acionista Controla<strong>do</strong>r, por pessoas a ele vinculadas, por administra<strong>do</strong>res daCompanhia e aquelas em tesouraria.“Controle” - (bem como seus termos correlatos, “Controla<strong>do</strong>r”, “Controla<strong>do</strong>”, “sobControle comum” ou “Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle”) significa o po<strong>de</strong>r efetivamente utiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong> dirigir asativida<strong>de</strong>s sociais e orientar o funcionamento <strong>do</strong>s órgãos da Companhia, <strong>de</strong> forma direta ouindireta, <strong>de</strong> fato ou <strong>de</strong> direito. Há presunção relativa <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong> controle em relação àpessoa ou ao grupo <strong>de</strong> pessoas vincula<strong>do</strong> por acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas ou sob controle comum (grupo<strong>de</strong> controle) que seja titular <strong>de</strong> ações que lhe tenham assegura<strong>do</strong> a maioria absoluta <strong>do</strong>s votos <strong>do</strong>sacionistas presentes nas três últimas Assembléias Gerais da Companhia, ainda que não seja titulardas ações que lhe assegurem a maioria absoluta <strong>do</strong> capital votante.“Grupo <strong>de</strong> Acionistas” - significa o grupo <strong>de</strong> duas ou mais pessoas que sejam (a)vinculadas por contratos ou acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> qualquer natureza, inclusive acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas, orais ouescritos, seja diretamente ou por meio <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s Controladas, Controla<strong>do</strong>ras ou sob Controlecomum; ou (b) entre os quais haja relação <strong>de</strong> Controle, seja direta ou indiretamente; ou (c) queestejam sob Controle comum; ou (d) que atuem representan<strong>do</strong> interesse comum. Incluem-se, semlimitação, nos exemplos <strong>de</strong> pessoa representan<strong>do</strong> um interesse comum (i) uma pessoa que<strong>de</strong>tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 15% (quinze porcento) <strong>do</strong> capital social da outra pessoa; e (ii) duas pessoas que tenham um terceiro investi<strong>do</strong>r emcomum que <strong>de</strong>tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 15%(quinze por cento) <strong>do</strong> capital social das duas pessoas. Quaisquer joint-ventures, fun<strong>do</strong>s ou clubes<strong>de</strong> investimento, fundações, associações, trusts, con<strong>do</strong>mínios, cooperativas, carteiras <strong>de</strong> títulos,universalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> direitos, ou quaisquer outras formas <strong>de</strong> organização ou empreendimento,constituí<strong>do</strong>s no Brasil ou no exterior, serão consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s parte <strong>de</strong> um mesmo Grupo <strong>de</strong>Acionistas sempre que duas ou mais entre tais entida<strong>de</strong>s; (x) forem administradas ou geridas pelamesma pessoa jurídica ou por partes relacionadas a uma mesma pessoa jurídica; ou (y) tenhamem comum a maioria <strong>de</strong> seus administra<strong>do</strong>res.“Controle Difuso” - significa o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle exerci<strong>do</strong> por acionista <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong>menos <strong>de</strong> 50% (cinqüenta por cento) <strong>do</strong> capital social. Significa, ainda, o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle26202


quan<strong>do</strong> exerci<strong>do</strong> por acionistas que, em conjunto, sejam <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> percentual superior a 50%<strong>do</strong> capital social e que cada acionista <strong>de</strong>tenha individualmente menos <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong> capital social,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que estes acionistas não sejam signatários <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> votos, não estejam sob controlecomum e nem atuem representan<strong>do</strong> um interesse comum.“Valor Econômico” - significa o valor da Companhia e <strong>de</strong> suas ações que vier a ser<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> por empresa especializada, mediante a utilização <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logia reconhecida oucom base em outro critério que venha a ser <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pela CVM.Parágrafo 2º Caso a aquisição <strong>do</strong> Controle também sujeite o adquirente <strong>do</strong> Controle àobrigação <strong>de</strong> realizar a oferta pública <strong>de</strong> aquisição exigida pelo Artigo 43 <strong>de</strong>ste Estatuto Social, opreço <strong>de</strong> aquisição na oferta pública será o maior entre os preços <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s em conformida<strong>de</strong>com este Artigo 40 e o Artigo 43, Parágrafo 2º, <strong>de</strong>ste Estatuto Social.Parágrafo 3º O(s) Acionista(s) Controla<strong>do</strong>r(es) alienante(s) ou o Grupo <strong>de</strong> AcionistasControla<strong>do</strong>r alienante não po<strong>de</strong>rá(ão) transferir a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas ações, nem a Companhiapo<strong>de</strong>rá registrar qualquer transferência <strong>de</strong> ações para o compra<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle,enquanto este último não subscrever o Termo <strong>de</strong> Anuência <strong>do</strong>s Controla<strong>do</strong>res a que alu<strong>de</strong> oRegulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.Parágrafo 4º A Companhia não registrará qualquer transferência <strong>de</strong> ações para aquele(s)que vier(em) a <strong>de</strong>ter o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle, enquanto este(s) não subscrever(em) o Termo <strong>de</strong>Anuência <strong>do</strong>s Controla<strong>do</strong>res aludi<strong>do</strong> no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>.Parágrafo 5º Nenhum acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> acionistas que disponha sobre o exercício <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>Controle po<strong>de</strong>rá ser registra<strong>do</strong> na se<strong>de</strong> da Companhia sem que os seus signatários tenhamsubscrito o Termo <strong>de</strong> Anuência referi<strong>do</strong> no Parágrafo 3º <strong>de</strong>ste Artigo.Artigo 41º A oferta pública <strong>de</strong> aquisição disposta no Artigo 40º também <strong>de</strong>verá ser efetivada(i) nos casos em que houver cessão onerosa <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong> outros títulosou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar naalienação <strong>do</strong> Controle acionário da Companhia; e (ii) em caso <strong>de</strong> alienação <strong>do</strong> Controle <strong>de</strong>27203


socieda<strong>de</strong> que <strong>de</strong>tenha o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle da Companhia, sen<strong>do</strong> que, neste caso, o AcionistaControla<strong>do</strong>r alienante ficará obriga<strong>do</strong> a <strong>de</strong>clarar à CVM e à BOVESPA o valor atribuí<strong>do</strong> àCompanhia nessa alienação e anexar <strong>do</strong>cumentação que o comprove.Artigo 42º Aquele que já <strong>de</strong>tiver ações da Companhia e venha a adquirir o Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Controle<strong>de</strong>sta, em razão <strong>de</strong> contrato particular <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações celebra<strong>do</strong> com o(s) Acionista(s)Controla<strong>do</strong>r(es) ou Grupo <strong>de</strong> Acionista Controla<strong>do</strong>r, envolven<strong>do</strong> qualquer quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações,estará obriga<strong>do</strong> a:(i)(ii)(iii)efetivar a oferta pública <strong>de</strong> aquisição referida no Artigo 40 <strong>de</strong>ste Estatuto Social;ressarcir os acionistas <strong>de</strong> quem tenha compra<strong>do</strong> ações em bolsa nos 06 (seis)meses anteriores à data <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> Controle, a quem <strong>de</strong>verá pagar a diferençaentre o preço pago ao Acionista Controla<strong>do</strong>r alienante e o valor pago em bolsa, porações da Companhia neste perío<strong>do</strong>, <strong>de</strong>vidamente atualiza<strong>do</strong> pela variação positiva<strong>do</strong> Índice Geral <strong>de</strong> Preços <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong>, divulga<strong>do</strong> pela Fundação Getúlio Vargas –IGP-M/FGV;tomar medidas cabíveis para recompor o percentual mínimo <strong>de</strong> 25% (vinte e cincopor cento) <strong>do</strong> total das ações da Companhia em circulação, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s 06 (seis)meses subseqüentes à aquisição <strong>do</strong> Controle.Artigo 43º Qualquer Acionista Adquirente que adquira ou se torne titular <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissãoda Companhia em quantida<strong>de</strong> igual ou superior a 20% (vinte por cento) <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>emissão da Companhia, <strong>de</strong>verá, no prazo máximo <strong>de</strong> 60 (sessenta) dias a contar da data <strong>de</strong>aquisição ou <strong>do</strong> evento que resultou na titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em quantida<strong>de</strong> igual ou superior a20% (vinte por cento) <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Companhia, realizar ou solicitar o registro,conforme o caso, <strong>de</strong> uma oferta pública <strong>de</strong> aquisição da totalida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong> emissão daCompanhia, observan<strong>do</strong>-se o disposto na regulamentação aplicável da CVM, no Regulamento <strong>do</strong>Novo Merca<strong>do</strong> e os termos <strong>de</strong>ste Artigo 43, estan<strong>do</strong> o Acionista Adquirente obriga<strong>do</strong> a aten<strong>de</strong>r àseventuais solicitações ou às exigências da CVM com base na legislação aplicável, relativas àoferta pública <strong>de</strong> aquisição, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s prazos máximos prescritos na regulamentação aplicável.28204


Parágrafo 1º A oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>verá ser (i) dirigida indistintamente a to<strong>do</strong>sos acionistas da Companhia; (ii) lançada pelo preço <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o previsto noParágrafo 2º <strong>de</strong>ste Artigo; e (iii) para pagamento à vista, em moeda corrente nacional, contra aaquisição na oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Companhia.Parágrafo 2º O preço <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> cada ação <strong>de</strong> emissão da Companhia na ofertapública mencionada no caput será igual ao maior <strong>de</strong>ntre os seguintes valores: (i) 125% (cento evinte e cinco por cento) <strong>do</strong> preço unitário mais alto pago pelo acionista adquirente, a qualquertempo, para uma ação ou lote <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Companhia; e (ii) 125% (cento e vinte ecinco por cento) da cotação unitária média pon<strong>de</strong>rada pelo volume negocia<strong>do</strong> das ações <strong>de</strong>emissão da Companhia durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 90 (noventa) dias anterior à realização da ofertapública <strong>de</strong> aquisição mencionada no caput <strong>de</strong>ste artigo, verificada em qualquer bolsa <strong>de</strong> valoresem que as ações da Companhia sejam negociadas.Parágrafo 3º A realização <strong>de</strong> oferta pública <strong>de</strong> aquisição mencionada no caput <strong>do</strong>presente artigo não excluirá a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> outro acionista da Companhia ou, se for o caso, aprópria Companhia, formular uma oferta pública <strong>de</strong> aquisição concorrente, nos termos daregulamentação aplicável.Parágrafo 4º No caso <strong>do</strong> Acionista Adquirente não cumprir com qualquer das obrigaçõesimpostas por este Artigo, o Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia convocará AssembléiaGeral, na qual o Acionista Adquirente não po<strong>de</strong>rá votar, para <strong>de</strong>liberar sobre a suspensão <strong>do</strong>exercício <strong>do</strong>s direitos <strong>do</strong> Acionista Adquirente que não cumpriu qualquer obrigação imposta poreste artigo, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os termos <strong>do</strong> Artigo 120 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, semprejuízo da responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Acionista Adquirente por perdas e danos causa<strong>do</strong>s aos <strong>de</strong>maisacionistas em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong> <strong>de</strong>scumprimento das obrigações impostas por este artigo.Parágrafo 5º O Acionista Adquirente que adquira ou se torne titular <strong>de</strong> outros direitosrelaciona<strong>do</strong>s com as ações <strong>de</strong> emissão da Companhia, incluin<strong>do</strong>, sem limitação, usufruto oufi<strong>de</strong>icomisso, em quantida<strong>de</strong> igual ou superior a 20% (vinte por cento) <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>emissão da Companhia estará igualmente obriga<strong>do</strong> a realizar a oferta pública <strong>de</strong> aquisição,29205


egistrada ou não na CVM, conforme regulamentação aplicável, nos termos <strong>de</strong>ste Artigo 43º, noprazo máximo <strong>de</strong> 60 (sessenta) dias.Parágrafo 6º O disposto neste Artigo 43 não se aplica na hipótese <strong>de</strong> uma pessoa setornar titular <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão da Companhia em quantida<strong>de</strong> superior a 20% (vinte por cento)<strong>do</strong> total das ações <strong>de</strong> sua emissão em <strong>de</strong>corrência (i) <strong>de</strong> sucessão legal, sob a condição <strong>de</strong> que oacionista aliene o excesso <strong>de</strong> ações em até 60 (sessenta) dias conta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> evento que foi atingidatal participação; (ii) incorporação <strong>de</strong> uma outra socieda<strong>de</strong> pela Companhia; (iii) incorporação <strong>de</strong>ações <strong>de</strong> uma outra socieda<strong>de</strong> pela Companhia; ou (iv) da subscrição <strong>de</strong> ações da Companhia,realizada em uma única emissão primária, que tenha si<strong>do</strong> aprovada em Assembléia Geral <strong>de</strong>acionistas da Companhia convocada pelo seu Conselho <strong>de</strong> Administração. O disposto nesteArtigo 43 não se aplica, ainda, aos acionistas que, na data da celebração <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> A<strong>de</strong>sãoda Companhia ao Novo Merca<strong>do</strong> da BOVESPA sejam <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> participação igual ousuperior a 5% <strong>do</strong> capital social da Companhia, e venham a adquirir ações adicionais que elevemsua participação a 20% (vinte por cento) ou mais <strong>do</strong> total das ações <strong>de</strong> emissão da Companhia.Parágrafo 7º Não serão computa<strong>do</strong>s os acréscimos involuntários <strong>de</strong> participaçãoacionária resultantes <strong>de</strong> cancelamento <strong>de</strong> ações em tesouraria ou <strong>de</strong> redução <strong>do</strong> capital social daCompanhia com o cancelamento <strong>de</strong> ações, para fins <strong>do</strong> cálculo <strong>do</strong> percentual <strong>de</strong> 20% (vinte porcento) <strong>do</strong> total <strong>de</strong> ações.Parágrafo 8º Caso a regulamentação da CVM aplicável à oferta pública <strong>de</strong> aquisiçãoprevista neste Artigo <strong>de</strong>termine a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> um critério <strong>de</strong> cálculo para a fixação <strong>do</strong> preço <strong>de</strong>aquisição <strong>de</strong> cada ação da Companhia na oferta pública <strong>de</strong> aquisição que resulte em preço <strong>de</strong>aquisição superior àquele <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> Parágrafo 2º <strong>de</strong>ste artigo, <strong>de</strong>verá prevalecerna efetivação da oferta pública <strong>de</strong> aquisição prevista neste Artigo aquele preço <strong>de</strong> aquisiçãocalcula<strong>do</strong> nos termos da regulamentação da CVM.Parágrafo 9º Qualquer alteração <strong>de</strong>ste Estatuto Social que limite o direito <strong>do</strong>s acionistasà realização da oferta pública <strong>de</strong> aquisição prevista neste Artigo 43 ou a exclusão <strong>de</strong>ste Artigo 43,incluin<strong>do</strong>, sem limitação, a redução <strong>do</strong> percentual <strong>de</strong> 125% (cento e vinte e cinco por cento) a quese refere o Parágrafo 2º <strong>de</strong>ste Artigo 43, será <strong>de</strong>liberada em Assembléia Geral especialmente30206


convocada para esse fim, e, para que seja a<strong>do</strong>tada, <strong>de</strong>verá ser aprovada pelo voto favorável <strong>de</strong>acionistas que representem, no mínimo, 70% (setenta por cento) <strong>do</strong> total das ações <strong>de</strong> emissão daCompanhia.Artigo 44° Na oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações a ser efetivada pelo(s) Acionista(s)Controla<strong>do</strong>r(es), Grupo <strong>de</strong> Acionistas Controla<strong>do</strong>r ou pela Companhia para o cancelamento <strong>do</strong>registro <strong>de</strong> companhia aberta da Companhia, o preço mínimo a ser oferta<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá correspon<strong>de</strong>rao Valor Econômico apura<strong>do</strong> em lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Artigo 46 <strong>de</strong>ste EstatutoSocial.Artigo 45° O(s) Acionista(s) Controla<strong>do</strong>r(es) ou o Grupo <strong>de</strong> Acionistas Controla<strong>do</strong>res daCompanhia <strong>de</strong>verá(ão) efetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações pertencentes aos <strong>de</strong>maisacionistas seja porque a saída da Companhia <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> ocorra em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>: (i) osvalores mobiliários por ela emiti<strong>do</strong>s passarem a ter registro para negociação fora <strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong>; ou (ii) operação <strong>de</strong> reorganização societária na qual as ações da companhia resultante<strong>de</strong> tal reorganização não sejam admitidas para negociação no Novo Merca<strong>do</strong>. O preço a seroferta<strong>do</strong> <strong>de</strong>verá correspon<strong>de</strong>r, no mínimo, ao Valor Econômico apura<strong>do</strong> em lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação,referi<strong>do</strong> no Artigo 46 <strong>de</strong>ste Estatuto Social, respeitadas as normas legais e regulamentaresaplicáveis.Parágrafo Único A notícia da realização da oferta pública mencionada no Artigo 44 e45 acima, <strong>de</strong>verá ser comunicada à BOVESPA e divulgada ao merca<strong>do</strong> imediatamente após arealização da Assembléia Geral da Companhia que houver aprova<strong>do</strong> a saída ou aprova<strong>do</strong> referidareorganização.Artigo 46º Os lau<strong>do</strong>s <strong>de</strong> avaliação previstos neste Estatuto Social <strong>de</strong>verão ser elabora<strong>do</strong>s porempresa especializada, com experiência comprovada e in<strong>de</strong>pendência quanto ao po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisãoda Companhia, seus administra<strong>do</strong>res e controla<strong>do</strong>res, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o lau<strong>do</strong> também satisfazer osrequisitos <strong>do</strong> Parágrafo 1º <strong>do</strong> Artigo 8º da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e conter aresponsabilida<strong>de</strong> prevista no Parágrafo 6º <strong>do</strong> mesmo dispositivo legal.31207


Parágrafo 1º A escolha da empresa especializada responsável pela <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong>Valor Econômico da Companhia é <strong>de</strong> competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação,pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>de</strong> lista tríplice, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a respectiva <strong>de</strong>liberação, não sen<strong>do</strong>computa<strong>do</strong>s os votos em branco, ser tomada pela maioria <strong>do</strong>s votos <strong>do</strong>s acionistas representantesdas Ações em Circulação presentes na Assembléia Geral, que se instalada em primeiraconvocação, <strong>de</strong>verá contar com a presença <strong>de</strong> acionistas que representem, no mínimo, 20% (vintepor cento) <strong>do</strong> total <strong>de</strong> Ações em Circulação, ou que se instalada em segunda convocação po<strong>de</strong>rácontar com a presença <strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong> acionistas representantes das Ações em Circulação.Parágrafo 2 o Os custos <strong>de</strong> elaboração <strong>do</strong> lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>verão ser assumi<strong>do</strong>sintegralmente pelo ofertante.Artigo 47°(i)(ii)Caso haja Controle Difuso:sempre que for aprova<strong>do</strong>, em Assembléia Geral, o cancelamento <strong>de</strong> registro <strong>de</strong>companhia aberta, a oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>verá ser efetivada pelaprópria Companhia, sen<strong>do</strong> que, neste caso, a Companhia somente po<strong>de</strong>rá adquiriras ações <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s acionistas que tenham vota<strong>do</strong> a favor <strong>do</strong> cancelamento<strong>de</strong> registro na <strong>de</strong>liberação em Assembléia Geral após ter adquiri<strong>do</strong> as ações <strong>do</strong>s<strong>de</strong>mais acionistas que não tenham vota<strong>do</strong> a favor da referida <strong>de</strong>liberação e quetenham aceita<strong>do</strong> a referida oferta pública;sempre que for aprovada, em Assembléia Geral, a saída <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, sejapor registro para negociação das ações fora <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, seja porreorganização societária conforme previsto no Artigo 45 <strong>de</strong>ste Estatuto Social, aoferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>verá ser efetivada pelos acionistas quetenham vota<strong>do</strong> a favor da respectiva <strong>de</strong>liberação em Assembléia Geral.Artigo 48° Na hipótese <strong>de</strong> haver Controle Difuso e a BOVESPA <strong>de</strong>terminar que as cotações<strong>do</strong>s valores mobiliários <strong>de</strong> emissão da Companhia sejam divulgadas em separa<strong>do</strong> ou que osvalores mobiliários emiti<strong>do</strong>s pela Companhia tenham a sua negociação suspensa no NovoMerca<strong>do</strong> em razão <strong>do</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> obrigações constantes <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> Novo32208


Merca<strong>do</strong>, o Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>verá convocar, em até 02 (<strong>do</strong>is) dias da<strong>de</strong>terminação, computa<strong>do</strong>s apenas os dias em que houver circulação <strong>do</strong>s jornais habitualmenteutiliza<strong>do</strong>s pela Companhia, uma Assembléia Geral Extraordinária para substituição <strong>de</strong> to<strong>do</strong> oConselho <strong>de</strong> Administração.Parágrafo 1º Caso a referida Assembléia Geral Extraordinária referida no caput <strong>de</strong>steArtigo não seja convocada pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração no prazo estabeleci<strong>do</strong>,a mesma po<strong>de</strong>rá ser convocada por acionista da Companhia.Parágrafo 2º O novo Conselho <strong>de</strong> Administração eleito na Assembléia GeralExtraordinária referida no caput e no Parágrafo 1º <strong>de</strong>ste Artigo <strong>de</strong>verá sanar o <strong>de</strong>scumprimentodas obrigações constantes <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> no menor prazo possível ou emnovo prazo concedi<strong>do</strong> pela BOVESPA para esse fim, o que for menor.Artigo 49° Na hipótese <strong>de</strong> haver Controle Difuso e a saída da Companhia <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>ocorrer em razão <strong>do</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> qualquer obrigação constante <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> NovoMerca<strong>do</strong>:(i)(ii)caso o <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong>corra <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação em Assembléia Geral, aoferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>verá ser efetivada pelos acionistasque tenham vota<strong>do</strong> a favor da <strong>de</strong>liberação que implique o <strong>de</strong>scumprimento;ecaso o <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong>corra <strong>de</strong> ato ou fato da administração daCompanhia, a Companhia <strong>de</strong>verá efetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>ações para cancelamento <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta dirigida a to<strong>do</strong>sos acionistas da Companhia. Caso seja <strong>de</strong>liberada, em Assembléia Geral, amanutenção <strong>do</strong> registro <strong>de</strong> companhia aberta da Companhia, a ofertapública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>verá ser efetivada pelos acionistas que tenhamvota<strong>do</strong> a favor <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>liberação.33209


Artigo 50° É facultada a formulação <strong>de</strong> uma única oferta pública <strong>de</strong> aquisição, visan<strong>do</strong> a mais<strong>de</strong> uma das finalida<strong>de</strong>s previstas neste Capítulo VIII, no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> ou naregulamentação emitida pela CVM, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que seja possível compatibilizar os procedimentos <strong>de</strong>todas as modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> oferta pública <strong>de</strong> aquisição e não haja prejuízo para os <strong>de</strong>stinatários daoferta e seja obtida a autorização da CVM quan<strong>do</strong> exigida pela legislação aplicável.Artigo 51° A Companhia ou os acionistas responsáveis pela realização da oferta pública <strong>de</strong>aquisição prevista neste Capítulo VIII, no Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> ou na regulamentaçãoemitida pela CVM po<strong>de</strong>rão assegurar sua efetivação por intermédio <strong>de</strong> qualquer acionista,terceiro e, conforme o caso, pela Companhia. A Companhia ou o acionista, conforme o caso, nãose eximem da obrigação <strong>de</strong> realizar a oferta pública <strong>de</strong> aquisição até que seja concluída comobservância das regras aplicáveis.Artigo 52° A partir da data em que o Controle da Companhia passe a ser qualifica<strong>do</strong> comoControle Difuso, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no Parágrafo 1º <strong>do</strong> Artigo 40 acima, qualquer AcionistaAdquirente que atingir, direta ou indiretamente, participação em Ações em Circulação igual ousuperior a 5% (cinco por cento) <strong>do</strong> capital social da Companhia, e que <strong>de</strong>seje realizar uma novaaquisição <strong>de</strong> Ações em Circulação, estará obriga<strong>do</strong> a (i) realizar cada nova aquisição naBOVESPA, vedada a realização <strong>de</strong> negociações privadas ou em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> balcão; (ii)previamente a cada nova aquisição, comunicar por escrito ao Diretor <strong>de</strong> Relações comInvesti<strong>do</strong>res da Companhia e ao Diretor <strong>do</strong> pregão da BOVESPA, por meio da socieda<strong>de</strong>corretora a ser utilizada para adquirir as ações, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações em Circulação quepreten<strong>de</strong> adquirir, com antecedência mínima <strong>de</strong> 03 (três) dias úteis da data prevista para arealização da nova aquisição <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong> tal mo<strong>do</strong> que o Diretor <strong>de</strong> pregão da BOVESPA possapreviamente convocar um leilão <strong>de</strong> compra a ser realiza<strong>do</strong> em pregão da BOVESPA <strong>do</strong> qualpossam participar terceiros interferentes e/ou eventualmente a própria Companhia, observa<strong>do</strong>ssempre os termos da legislação vigente, em especial a regulamentação da CVM e osregulamentos da BOVESPA aplicáveis.Parágrafo Único Na hipótese <strong>do</strong> Acionista Adquirente não cumprir com asobrigações impostas por este Artigo, o Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia convocaráAssembléia Geral Extraordinária, na qual o Acionista Adquirente não po<strong>de</strong>rá votar, para <strong>de</strong>liberar34210


sobre a suspensão <strong>do</strong> exercício <strong>do</strong>s direitos <strong>do</strong> Acionista Adquirente, conforme disposto noArtigo 120 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, sem prejuízo da responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> AcionistaAdquirente por perdas e danos causa<strong>do</strong>s aos <strong>de</strong>mais acionistas em <strong>de</strong>corrência <strong>do</strong><strong>de</strong>scumprimento das obrigações impostas por este Artigo.Artigo 53° Não obstante o previsto nos artigos 43, 50 e 51 <strong>de</strong>ste Estatuto Social, asdisposições <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong> prevalecerão nas hipóteses <strong>de</strong> prejuízo <strong>do</strong>sdireitos <strong>do</strong>s <strong>de</strong>stinatários das ofertas mencionadas em referi<strong>do</strong>s artigos.CAPÍTULO XJUÍZO ARBITRALArtigo 54º A Companhia, seus acionistas, administra<strong>do</strong>res e membros <strong>do</strong> Conselho Fiscal(quan<strong>do</strong> instala<strong>do</strong>), obrigam-se a resolver, por meio <strong>de</strong> arbitragem, perante a Câmara <strong>de</strong>Arbitragem <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> da BOVESPA, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com seu respectivo Regulamento <strong>de</strong>Arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ouoriunda, em especial, da aplicação, valida<strong>de</strong>, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, dasdisposições contidas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nasnormas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo <strong>Banco</strong> Central <strong>do</strong> Brasil e pela CVM,bem como nas <strong>de</strong>mais normas aplicáveis ao funcionamento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> capitais em geral,além daquelas constantes <strong>do</strong> Regulamento <strong>de</strong> Listagem <strong>do</strong> Novo Merca<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Regulamento daCâmara <strong>de</strong> Arbitragem <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> e <strong>do</strong> Contrato <strong>de</strong> Participação no Novo Merca<strong>do</strong>.CAPÍTULO XILIQUIDAÇÃOArtigo 55º A Companhia será liquidada nos casos previstos em lei, sen<strong>do</strong> a Assembléia Geralo órgão competente para <strong>de</strong>terminar a forma <strong>de</strong> liquidação e nomear o liquidante e o ConselhoFiscal que <strong>de</strong>verá funcionar no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> liquidação.35211


CAPÍTULO XIIDISPOSIÇÕES GERAISArtigo 56º Os casos omissos neste Estatuto Social serão resolvi<strong>do</strong>s pela Assembléia Geral eregula<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o que preceitua a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.Artigo 57º As disposições contidas (A) no Parágrafo Único <strong>do</strong> Artigo 1º, (B) no ParágrafoÚnico <strong>do</strong> Artigo 11, (C) nos Parágrafos 2º, 3º e 4º <strong>do</strong> Artigo 12º, (D) no Capítulo VIII e (E) noArtigo 53º <strong>de</strong>ste Estatuto Social somente terão eficácia a partir da data <strong>de</strong> publicação <strong>do</strong> Anúncio<strong>de</strong> Início <strong>de</strong> Distribuição Pública <strong>de</strong> Ações referente à primeira distribuição pública <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>emissão da Companhia objeto <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> registro nº RJ/2007 - 00609, protocola<strong>do</strong> na CVM em22 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007.36212


ANEXO IV – Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Escritura <strong>de</strong> Emissão213


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ANEXO V – Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Colocação255


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ANEXO VI – Mo<strong>de</strong>lo das Declarações <strong>de</strong> que trata o Artigo 56 da Instrução CVM 400301


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MODELO DA DECLARAÇÃO DE QUE TRATA O ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400SUPERINTENDÊNCIA DE REGISTRO – SREComissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários – CVMRua Sete <strong>de</strong> Setembro, n.º 111 – 33º andarRio <strong>de</strong> Janeiro – RJSão Paulo, [•] <strong>de</strong> [•] <strong>de</strong> 2007.At.:Ref.:SR. CARLOS ALBERTO REBELLO SOBRINHO[•] EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES SIMPLES DA EVEN CONSTRUTORAE INCORPORADORA S.A.Preza<strong>do</strong>s Senhores,A EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S.A., socieda<strong>de</strong> por ações com se<strong>de</strong> na Rua Funchal, nº.418, 29º e 30º andares, Vila Olímpia, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, inscrita no CNPJ/MFsob o nº. 43.470.988/0001-65, neste ato representada na forma <strong>de</strong> seu estatuto social (“Companhia”), noâmbito da segunda emissão pública <strong>de</strong> [•] ([•]) <strong>de</strong>bêntures simples, não-conversíveis em ações, da espéciequirografária, todas nominativas e escriturais, com valor nominal unitário <strong>de</strong> R$[•] ([•]), na data <strong>de</strong> suaemissão, perfazen<strong>do</strong> o montante total <strong>de</strong> R$[•] ([•]) (“[•]ª Emissão <strong>de</strong> Debêntures”), vem, nos termos daInstrução da Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários nº 400, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, conforme alterada(“Instrução CVM 400”), <strong>de</strong>clarar o quanto segue:(i)(ii)(iii)o Suplemento Preliminar contém e o Suplemento <strong>Definitivo</strong> conterá, nas suas respectivasdatas, as informações relevantes, necessárias ao conhecimento, pelos investi<strong>do</strong>res, daOferta, da Companhia, suas ativida<strong>de</strong>s, situação econômico-financeira, os riscos inerentesàs suas ativida<strong>de</strong>s e quaisquer outras informações relevantes;o Suplemento Preliminar foi e o Suplemento <strong>Definitivo</strong> será elabora<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com asnormas pertinentes incluin<strong>do</strong>, mas não se limitan<strong>do</strong>, à Instrução CVM 400; eque as informações prestadas por ocasião <strong>do</strong> arquivamento <strong>do</strong> Suplemento Preliminar e aserem prestadas por ocasião <strong>do</strong> arquivamento <strong>do</strong> Suplemento <strong>Definitivo</strong> e a seremfornecidas ao merca<strong>do</strong> durante a distribuição das Debêntures são verda<strong>de</strong>iras,consistentes, corretas e suficientes, permitin<strong>do</strong> aos investi<strong>do</strong>res uma tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisãofundamentada a respeito da Oferta.Atenciosamente,EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S.A.Nome:Cargo:Nome:Cargo:303


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ANEXO VII – Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) relativas aos exercíciossociais encerra<strong>do</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006305


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ANEXO VIII – Informações Trimestrais (ITRs) relativas ao trimestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2006359


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ANEXO IX - Informações Trimestrais (ITRs) relativas ao trimestre encerra<strong>do</strong> em 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2007403


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ANEXO X – Informações Anuais (IAN) – apenas informações não incluídas neste <strong>Prospecto</strong>477


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