O Significado de Sua Morte
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Lição 101o a 6 <strong>de</strong> junhoO <strong>Significado</strong> <strong>de</strong> <strong>Sua</strong> <strong>Morte</strong>"Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a <strong>Sua</strong> vida para salvar muita gente"(Mc 10:45).Prévia da semana: Foi <strong>de</strong> <strong>Sua</strong> livre vonta<strong>de</strong> que o Salvador <strong>de</strong>u a vida pelos pecadores. Ele veio a fim <strong>de</strong> salvartodos os que viessem a Ele em fé.Leitura adicional: O Desejado <strong>de</strong> Todas as Nações, capítulos 74-86 (p. 685-828)Domingo, 1o <strong>de</strong> junhoEscolhendo morrer1. Que mensagem <strong>de</strong>u Simeão a respeito <strong>de</strong> Jesus? O que significa essa mensagem? Lc 2:25-352. O que disse Jesus sobre <strong>Sua</strong> própria morte? Era algo que tinha que acontecer? Mt 16:21; Mc 10:45; Lc18:31-33A nota constante aqui é que Jesus nasceu para morrer; <strong>Sua</strong> morte não foi um aci<strong>de</strong>nte. Tinha que acontecer. Por quê?Ao longo dos séculos, as pessoas têm estado dispostas a se tornar mártires por uma causa. Joana D’Arc foi umaheroína nacional da França e é uma santa católica. Aos 19 anos foi queimada numa estaca após lutar contra o domínioinglês da França no século 15. Enquanto as chamas ardiam ao seu redor, diz-se que ela falou: "Tudo o que eu fiz foipor or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Deus."1Quando pensamos nos mártires hoje, geralmente pensamos em terroristas e homens-bomba, e na <strong>de</strong>vastação queeles causam ao bem-estar <strong>de</strong> um país e às vidas das pessoas. O que motiva a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>les <strong>de</strong> se tornarem mártires?
Alguns cientistas sociais sugerem que esses mártires estão "sofrendo" <strong>de</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> reconhecimento. Todos temosum <strong>de</strong>sejo inerente <strong>de</strong> ser reconhecidos por outros. Tal reconhecimento nos confere nossa i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e nos ajuda acompreen<strong>de</strong>r quem somos. Contudo, quando uma pessoa consistentemente crê que não está sendo a<strong>de</strong>quadamentereconhecida <strong>de</strong> maneira afirmativa, essa pessoa po<strong>de</strong> se tornar a próxima manchete <strong>de</strong> um noticiário.2Quando Jesus clamou: "Está consumado" (Jo 19:30), concluiu um profundo ato <strong>de</strong> martírio, que começou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> omomento em que Ele compreen<strong>de</strong>u <strong>Sua</strong> missão na Terra. As razões por trás <strong>de</strong> <strong>Sua</strong> morte não po<strong>de</strong>m ser plenamenteexplicadas ou compreendidas sem uma estrutura científica social racionalista, porque Seu martírio foi um misteriosoato <strong>de</strong> amor que afeta a vida <strong>de</strong> todo ser humano que já viveu ou viverá. Isaías 53:5 diz que <strong>Sua</strong>s feridas, chagas,castigos e pisaduras possibilitam nossa cura completa.Muitas vezes <strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> nos concentrarmos realmente na paixão que levou Jesus a Se sacrificar por nós. E porque éuma paixão divina, ela <strong>de</strong>safia explicações sociais e, portanto, não po<strong>de</strong>mos compreendê-la plenamente. Não obstante,<strong>de</strong>vemos aceitar esse dom <strong>de</strong> vida e torná-lo o enfoque <strong>de</strong> nosso estudo e meditação. Nesta semana, agarremos aoportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apreen<strong>de</strong>r pessoalmente as razões pelas quais Ele escolheu morrer por você e por mim.1. Citações Notáveis <strong>de</strong> Santa Joana. Extraído em 7 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007 <strong>de</strong> http://www.stjoan-center.com/quotable/2. Robert Fuller, "Recognition Disor<strong>de</strong>rs: The Hid<strong>de</strong>n Syndrome Behind Martyrdom". Extraído em 7 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007<strong>de</strong> http://www.dignitarians.org/recognition.htmlVal Bernard | Binfield, InglaterraSegunda, 2 <strong>de</strong> junhoMorrendo para viver3. Recapitule os eventos terríveis da paixão, relendo as passagens a seguir: Mt 27:27-31, 45-54; Mc 15:21-32; Jo 19:28-30. Como você se sente ao ler esses relatos?Em 24 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2005, o professor Roger Williams se colocou em pé fora do Hospital Cromwell, em Londres, eleu o boletim médico: "O Sr. Best está chegando ao fim da longa estrada <strong>de</strong> sua doença. ... Tenho <strong>de</strong> dizer-lhes quesuas horas estão contadas agora e que isto contraria a todos nós que cuidamos do Sr. Best."1 No dia seguinte GeorgeBest morreu aos 59 anos <strong>de</strong> "falência múltipla dos órgãos".Em 8 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2005, a mídia relatou: "O número <strong>de</strong> mortos no gran<strong>de</strong> terremoto <strong>de</strong> 7.6 graus <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong>próximo à fronteira entre a Índia e o Paquistão subiu para mais <strong>de</strong> 2 mil". Sabe-se que cerca <strong>de</strong> 30 mil pessoasmorrem <strong>de</strong> malária – uma doença evitável – a cada dia na África. A ex-primeira ministra da Inglaterra, MargaretThatcher, disse sobre o presi<strong>de</strong>nte Reagan por ocasião <strong>de</strong> sua morte: "Sentirão falta <strong>de</strong>le não só aqueles que oconheceram, e não apenas a nação que ele serviu com tanto orgulho e amou tão profundamente, mas tambémmilhões <strong>de</strong> homens e mulheres que vivem em liberda<strong>de</strong> hoje por causa das políticas que ele seguiu."Quer morramos <strong>de</strong> forma bela, <strong>de</strong> forma trágica, ou por causa <strong>de</strong> nossos hábitos <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong> alguma forma morremos.A morte é um processo natural. Nossos cem trilhões <strong>de</strong> células corporais estão programados para morrer. Cada dia,mais <strong>de</strong> cem bilhões <strong>de</strong>las se divi<strong>de</strong>m, formando novas células para substituir os bilhões que morreram. Cada um <strong>de</strong>nós começa a morrer no momento em que é concebido.Nossa reação à morte reflete a situação da morte. O fator celebrida<strong>de</strong> <strong>de</strong> George Best foi o enfoque da reação do povobritânico, muito embora seu estilo <strong>de</strong> vida tenha sido um dos principais fatores que causaram sua morte. A reação domundo ao falecimento do presi<strong>de</strong>nte Reagan foi o reconhecimento <strong>de</strong> sua contribuição para a humanida<strong>de</strong>. A trágicarealida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 2 mil mortos no terremoto entre a Índia e o Paquistão invoca nossa simpatia, enquanto que as
mais <strong>de</strong> 30 mil pessoas que morrem diariamente na África <strong>de</strong> uma doença evitável passam em gran<strong>de</strong> parte<strong>de</strong>spercebidas. Contudo, todas essas mortes representam uma separação entre nós e nossos entes queridos.Deus nos preparou para essa separação quando lembrou à geração imediatamente posterior ao Dilúvio que seu tempo<strong>de</strong> vida fora limitado (Gn 6:3). Mas o selo inicial da morte foi quando a serpente disse a Eva: "Pegue e coma" (Gn3:1-6).Deus não criou o mundo para que o mal triunfasse, e é aí que Jesus entra. Na Última Ceia, Ele também disse:"Peguem e comam" (Mt 26:26), oferecendo-nos um caminho, não para escapar à morte do pecado, mas para aceitara vida eterna através <strong>de</strong> <strong>Sua</strong> morte na cruz.Sim, nossas células são programadas para morrer, mas se pegarmos e comermos o que Jesus nos oferece, nossascélulas serão reprogramadas para viver. Não mais haverá separação. Não mais haverá morte.Albert A. C. Waite | Riseley, InglaterraTerça, 3 <strong>de</strong> junhoA tripla morte <strong>de</strong> Cristo4. Como Paulo consi<strong>de</strong>rava a morte <strong>de</strong> Jesus? 1Co 2:2; 15:3; Gl 6:14Os escritores do Novo Testamento usaram uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> imagens ou metáforas na tentativa <strong>de</strong> expressar a obradivina <strong>de</strong> salvação em Cristo. Vamos examinar algumas:1. O conceito <strong>de</strong> sacrifício, oferta, substituto – Efésios 5:2: Cristo "Se entregou por nós como oferta e sacrifício <strong>de</strong>aroma agradável a Deus" (NVI).2. O conceito <strong>de</strong> resgate – Mateus 20:28 (compare Mc 10:45): Jesus veio para "dar a <strong>Sua</strong> vida em resgate pormuitos". (Aqui, "muitos", inci<strong>de</strong>ntalmente, significa "todos".)Cristo nasceu para viver e morrer pela humanida<strong>de</strong>. Ele carregou <strong>Sua</strong> cruz da manjedoura ao Calvário. <strong>Sua</strong> morte<strong>de</strong>monstrou a necessida<strong>de</strong> da tripla morte que o pecado trouxe à humanida<strong>de</strong>: a morte para o eu, a primeira morte ea segunda morte.<strong>Morte</strong> para o eu (Hb 2:17). Quando Adão e Eva comeram o fruto proibido, colocaram o eu, o <strong>de</strong>sejo e a razãohumana acima dos claros <strong>de</strong>sejos <strong>de</strong> Seu amorável Criador. A vida <strong>de</strong> Cristo <strong>de</strong>monstra o significado <strong>de</strong> uma mortediária para o eu. Ele nunca colocou <strong>Sua</strong>s preferências, <strong>de</strong>sejos ou capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> raciocínio pessoais acima da vonta<strong>de</strong><strong>de</strong> Deus. O moto <strong>de</strong> <strong>Sua</strong> vida era: "Me convém tratar dos negócios <strong>de</strong> Meu Pai" (Lc 2:49, ARC).Quando confrontado com a morte, Ele exclamou: "Não seja o que Eu quero, e sim o que Tu queres" (Mc 14:36).Quando alguns gregos Lhe perguntaram quanto ao caminho da vida eterna, <strong>Sua</strong> resposta para eles foi: "Se um grão<strong>de</strong> trigo não for jogado na terra e não morrer, ele continuará a ser apenas um grão" (Jo 12:24; Rm 6:5-10). A vida <strong>de</strong>Cristo ensina que, a fim <strong>de</strong> realmente vivermos, precisamos primeiro morrer, e <strong>de</strong>pois morrer diariamente.Verda<strong>de</strong>iramente somos salvos por <strong>Sua</strong> vida (Rm 5:10), pois <strong>Sua</strong> vida é um perfeito exemplo <strong>de</strong> como viver e comomorrer.A primeira morte (Mt 27:45, 46). A primeira morte é conseqüência natural da separação <strong>de</strong> Deus, a fonte <strong>de</strong> vida.O pecado causa <strong>de</strong>cadência e morte. Envenena nossa mente contra a santida<strong>de</strong> e justiça <strong>de</strong> Deus; e nos tornainimigos <strong>de</strong> tudo que é <strong>de</strong> Deus (Rm 5:10; 8:7; Cl 1:21). A história da humanida<strong>de</strong> e a vida <strong>de</strong> Cristo <strong>de</strong>monstramque, se fosse possível, o pecado e os pecadores, <strong>de</strong>struiriam a Deus e os princípios <strong>de</strong> Seu reino. Mas as portas doinferno não prevalecerão contra o Seu reino (Mt 16:18).
O pecado faz com que nosso corpo morra <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento em que somos concebidos. Prosseguimos do nascimentoà ida<strong>de</strong> adulta só para morrer. Esse mundo caído nos ensina que o salário do pecado é verda<strong>de</strong>iramente a morte. Nãopo<strong>de</strong> haver vida à parte <strong>de</strong> Deus. Mesmo Jesus, o Filho do homem, precisava experimentar a maldição do pecado, queé a morte física. Os Evangelhos revelam, contudo, que um mundo amaldiçoado pelo pecado e por forças <strong>de</strong>moníacasnão Lhe quis conce<strong>de</strong>r a dignida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma morte natural. Como um ímã, a vida justa <strong>de</strong> Cristo atraiu a plena força dopecado e do mal, resultando em <strong>Sua</strong> morte brutal. Ele foi crucificado, não por Deus, mas por homens maus e<strong>de</strong>mônios (Mt 27:15-26)! O pecado é um ataque a Deus, a <strong>Sua</strong> família e a Seu reino.Portanto, como o segundo Adão, Cristo sofreu a primeira morte, que é o resultado natural do pecado. A separação <strong>de</strong>Deus leva a essa primeira morte e a separação eterna leva à morte eterna – a segunda morte. Quando Cristo clamouda cruz: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mt 27:46), Ele começou a experimentar o horror dasegunda morte – a eterna separação <strong>de</strong> Deus.A segunda morte (1Co 15:3). A morte física brutal do Filho <strong>de</strong> Deus, embora exerça influência salvadora sobre ahumanida<strong>de</strong>, não é o que nos salva da morte eterna. O principal salário do pecado é a morte da qual não há retorno.É a aniquilação total e eterna. A boa notícia é que Deus amou tanto o mundo que Cristo Se tornou o Cor<strong>de</strong>iro morto<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fundação do mundo (Gn 3:15; Ap 13:8). Deus prometeu à humanida<strong>de</strong> que Cristo Se tornaria o substitutodos seres humanos e experimentaria a segunda morte (1Co 15:3; Ap 21:8). Em favor <strong>de</strong> todos os pecadores Eleentraria na região sem volta, a região da não-existência. Mas porque só Deus tem vida não-emprestada, não-<strong>de</strong>rivadae original, porque Ele é a fonte da vida, Ele po<strong>de</strong> existir on<strong>de</strong> ninguém mais po<strong>de</strong>. Só Deus po<strong>de</strong> existir na região dasegunda morte, sair <strong>de</strong>la e voltar ao universo criado. E isso Ele fez por você e por mim (Rm 5:6, 8; 1Co 15:3; 2Co5:15; 1Ts 5:10).O significado da morte <strong>de</strong> Cristo (Gl 6:14). A morte <strong>de</strong> Cristo significa vida abundante e eterna para qualquerpessoa que tenha fé em Deus através <strong>de</strong> Seu Filho, e que esteja disposta a morrer para o eu a fim <strong>de</strong> viver para Deus.Não compreen<strong>de</strong>mos a dor e o sofrimento que Cristo experimentou ao morrer a segunda morte por nós, maspo<strong>de</strong>mos ser eternamente gratos a Deus, pois Ele estava em Cristo unindo novamente o mundo a Si (2Co 5:18-21).Louvamos a Deus porque, pela tripla morte <strong>de</strong> Cristo, temos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> viver. Com Paulo, exclamamos: "Maseu me orgulharei somente da cruz do nosso Senhor Jesus Cristo. Pois, por meio da cruz, o mundo está morto paramim, e eu estou morto para o mundo" (Gl 6:14).Pense nisto1. O que po<strong>de</strong>mos fazer a fim <strong>de</strong> experimentar a morte para o eu como Cristo fez?2. Só Deus podia julgar a Cristo e sacrificá-Lo como nosso substituto. O que então a crucifixão nos diz sobrejulgarmos a Deus?3. O que você acha que Cristo experimentou quando passou pela segunda morte?Elliott A. Williams | Hertfordshire, InglaterraQuarta, 4 <strong>de</strong> junhoEle os perdoouAqui estão mais duas metáforas empregadas pelos escritores do Novo Testamento:3. O conceito <strong>de</strong> propiciação (ou expiação): Hebreus 2:17 diz que a obra <strong>de</strong> Cristo é fazer "propiciação pelos pecadosdo povo". Propiciação tem o sentido <strong>de</strong> apaziguar alguém ou algum <strong>de</strong>us. Embora esses escritores hajam tomadoemprestado o vocabulário do grego, eles <strong>de</strong>ram a ele um novo conteúdo e significado. Assim, muitos estudiosos daBíblia concordam que, em vez <strong>de</strong> "propiciação", a palavra grega hilasterion <strong>de</strong>veria ser traduzida por "expiação".Compreendida assim, a idéia é que pela morte <strong>de</strong> Jesus, Deus "expia", "cobre", "apaga" nosso pecado.
4. O conceito <strong>de</strong> reconciliação.5. Como Paulo aplica o conceito <strong>de</strong> reconciliação em suas epístolas? Rm 5:10, 11; 2Co 5:18-21; Ef 2:16; Cl1:20-22"O Filho <strong>de</strong> Deus foi rejeitado e <strong>de</strong>sprezado por amor <strong>de</strong> nós. Po<strong>de</strong>mos, à plena vista da cruz, contemplando com osolhos da fé os sofrimentos <strong>de</strong> Cristo, contar a história <strong>de</strong> nossos infortúnios, nossas provações? Po<strong>de</strong>mos acalentar nocoração vingança para com nossos inimigos, ao passo que dos pálidos e trêmulos lábios <strong>de</strong> Cristo brota uma oraçãopor Seus injuriadores, Seus assassinos – ‘Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem’? Luc. 23:34" (ParaConhecê-Lo [MM 1965], p. 65)."Quando estudamos o caráter divino à luz da cruz, vemos a misericórdia, a compaixão e o perdão, misturados àeqüida<strong>de</strong> e à justiça. Vemos no trono Alguém tendo nas mãos, nos pés e no lado as marcas do sofrimento suportadopara reconciliar o homem com Deus. Vemos um Pai, infinito, habitando na luz inacessível e todavia recebendo-nospara Si através dos méritos <strong>de</strong> Seu Filho. A nuvem <strong>de</strong> vingança que ameaçava apenas miséria e <strong>de</strong>sespero, à luz dacruz refletida revela as palavras <strong>de</strong> Deus: Vive, pecador, vive! Arrependido e crente, vive! Eu já paguei o resgate!"(Atos dos Apóstolos, p. 333)."Quando o pecador arrependido fixa os olhos no ‘Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, que tira o pecado do mundo’ (João 1:29); emcontemplação, é transformado. Seu temor transmuda-se em alegria, suas dúvidas em esperanças. Surge a gratidão.Abranda-se o espírito obstinado. Uma onda <strong>de</strong> amor inunda o ser. Cristo é nele uma fonte que salta para a vidaeterna."Quando vemos a Jesus, um Homem <strong>de</strong> dores e familiarizado com os trabalhos, esforçando-Se por salvar os perdidos,rejeitado, escarnecido, expulso <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> em cida<strong>de</strong>, até que se cumprisse <strong>Sua</strong> missão; quando O contemplamos noGetsêmani, suando gran<strong>de</strong>s gotas <strong>de</strong> sangue, e na cruz, morrendo em agonia – quando vemos isso, não mais opróprio eu clama por atenções" (O Desejado <strong>de</strong> Todas as Nações, p. 439).Patrick Herbert | Nottingham, InglaterraQuinta, 5 <strong>de</strong> junhoComo viver para sempre6. Qual é a condição humana, que nos torna tão carentes da morte <strong>de</strong> Jesus? Rm 3:10, 23; 1Co 2:2; 15:3; Gl6:14As linhas iniciais <strong>de</strong> uma propaganda do Seguro Abbey dizem: "Vamos falar sobre uma das coisas sobre as quaismenos se fala. Ninguém gosta <strong>de</strong> falar sobre a morte. Este não constitui um pensamento agradável, mas suponha quevocê morresse inesperadamente, como ficaria sua família?"As pessoas têm controle sobre muitas situações, mas há uma coisa além do controle <strong>de</strong>las: a morte. A morte po<strong>de</strong> seradiada por meio <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e do acesso a bons recursos médicos, mas até bons médicos morrem. Porvárias razões, muitas pessoas têm medo <strong>de</strong> morrer. A morte frustra o amor e reclama a fé. A morte separa aspessoas. Causa controvérsia <strong>de</strong>ntro da igreja. Mata gran<strong>de</strong>s esperanças. Destrói famílias. Transforma crianças emórfãos e lares felizes em casas <strong>de</strong>sertas (Jó 14:1, 2). Na verda<strong>de</strong>, não há nada mais certo no mundo que o fato <strong>de</strong>que todos vamos morrer um dia (Hb 9:27).
Mas a Bíblia oferece esperança concreta através <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, que veio morrer em nosso lugar. Elerealmente venceu a morte. João 14:1-3 dá a certeza da vida eterna a todos os que aceitam a Jesus Cristo comoSalvador pessoal.Talvez até você esteja entre aqueles que não <strong>de</strong>sejam morrer. Portanto, aqui estão as medidas que você po<strong>de</strong> tomara fim <strong>de</strong> viver para sempre:1. Arrependa-se <strong>de</strong> seus pecados. Ezequiel 18:20 nos diz que "a alma que pecar, essa morrerá" a segunda morte.Portanto, arrependa-se <strong>de</strong> seus pecados e <strong>de</strong>ixe os Dez Mandamentos serem seu guia. Provérbios 4:4 diz que se vocêseguir os ensinos <strong>de</strong> Deus, terá a vida eterna.2. Construa um bom relacionamento com Jesus. Esse é um processo contínuo que envolve ativida<strong>de</strong>s comoleitura diária da Bíblia e oração, serviço aos outros, meditação na Palavra, etc.3. Aceite a Cristo. Ele anseia ser seu Salvador. Creia nEle, e você viverá eternamente (At 16:31).4. Aju<strong>de</strong> outros a compreen<strong>de</strong>rem o significado do sacrifício <strong>de</strong> Cristo. Cristo morreu pelos ímpios. Lembre-se<strong>de</strong> que ninguém é justo, exceto Cristo. A salvação é um presente para todos os que O aceitarem, e a morte <strong>de</strong> Cristona cruz foi o seu clímax e selo.5. Prepare-se para a morte. Planeje com antecedência seu funeral. Mas, acima <strong>de</strong> tudo, certifique-se <strong>de</strong> que seurelacionamento com Deus e com os outros está sempre em or<strong>de</strong>m. Nunca sabemos quando morreremos a primeiramorte.6. Veja a morte como ela é. Um sono que constitui a transição para a vida eterna.Seth Asare | Bracknell, InglaterraSexta, 6 <strong>de</strong> junhoO significado <strong>de</strong> <strong>Sua</strong> morteEm nossa socieda<strong>de</strong> pós-mo<strong>de</strong>rna, po<strong>de</strong> ser ofensivo dizer às pessoas que Jesus morreu pelos pecados <strong>de</strong>las. Éintolerável a idéia <strong>de</strong> que elas necessitam ser salvas <strong>de</strong> seus pecados, especialmente à medida que é esquecido overda<strong>de</strong>iro significado do pecado. O mantra agora é "a sobrevivência do mais apto", e o significado da vida éautogratificação apoiada pela teoria da evolução. Isso torna <strong>de</strong>snecessário qualquer código <strong>de</strong> moral e torna a éticarelativa à cultura, à época e à <strong>de</strong>cisão pessoal. Essa maneira <strong>de</strong> pensar está penetrando sorrateiramente nas igrejascristãs. Em seu <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> atrair membros, as igrejas se acostumaram a tornar informal o evangelho. Mas talvez umdos erros mais perigosos que estão se infiltrando no cristianismo seja a idéia <strong>de</strong> que o pecado não é errado e <strong>de</strong> queJesus não morreu para nos salvar da segunda morte – uma penalida<strong>de</strong> que merecemos – mas que <strong>Sua</strong> morte éapenas um reflexo do quanto Ele nos ama.Como cristãos adventistas, nos apegamos firmemente à crença <strong>de</strong> que o sacrifício <strong>de</strong> Jesus é a única maneira pelaqual a humanida<strong>de</strong> caída po<strong>de</strong> ser salva, e que <strong>Sua</strong> morte é muito mais do que simplesmente uma <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong>Seu amor. Se Jesus tivesse morrido somente para mostrar o quanto Deus nos ama, po<strong>de</strong>ríamos assemelhar <strong>Sua</strong>morte a um fato hipotético: você conhece um estranho durante uma caminhada ao topo <strong>de</strong> um penhasco, e esseestranho, <strong>de</strong> repente, <strong>de</strong>clara seu amor a você e pula do penhasco nas pontiagudas rochas lá embaixo. Essecomportamento iria afligir e horrorizar você. Mas faria mesmo você crer no amor <strong>de</strong>le?O argumento <strong>de</strong> que a única razão pela qual Cristo morreu foi Seu amor por nós é contrário à Bíblia, que dá a razãoprimária para a morte <strong>de</strong> Cristo (ver Hb 2:9, 10). A doutrina da morte <strong>de</strong> Cristo é central para nossa fé <strong>de</strong> que Deusnos aceita e <strong>de</strong> que temos acesso direto a Ele por causa <strong>de</strong> nossa aceitação da morte <strong>de</strong> Cristo. Se cremos num Deus
que é tanto justo quanto misericordioso, aceitaremos a segunda morte <strong>de</strong> Cristo como substituto para nossa segundamorte. Então, nós que vivíamos em rebelião contra Deus po<strong>de</strong>mos ficar em paz com Ele.Portanto, em que <strong>de</strong>vemos crer? Na "testemunha fiel" que disse "Está consumado!", enquanto morria para assegurara <strong>de</strong>struição do pecado e a re<strong>de</strong>nção dos seres humanos, ou na doutrina <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> relativista?Dicas1. Visite um cemitério. Olhe para os túmulos mais novos e os mais antigos. Imagine como será quando Jesus voltarpara ver esses túmulos abertos. Antes <strong>de</strong> ir embora, agra<strong>de</strong>ça a Jesus por ter morrido por nós.2. Escolha um hino ou corinho para cantar, tocar, assobiar ou ouvir, que represente seus sentimentos pelo que Jesusfez por você ao vir à Terra, enfrentar as tentações que você enfrenta, e morrer para perdoar seus pecados a fim <strong>de</strong>que você possa ter a vida eterna.3. Elabore uma notícia relatando a morte <strong>de</strong> Jesus para o Diário <strong>de</strong> Jerusalém ou para o jornal <strong>de</strong> sua cida<strong>de</strong>.Camilla Elliott | Londres, Inglaterra