Relatório de Gestão do Exercício de 2010

Relatório de Gestão
do Exercício de 2010
Unidade Nacional
Brasília, DF • Maio de 2010

Relatório de Gestão
do Exercício de 2010
Unidade Nacional
Relatório de Gestão do exercício de 2010
apresentado aos órgãos de controle interno
e externo como prestação de contas anual a
que esta Unidade está obrigada nos termos
do art.70 da Constituição Federal, elaborado
de acordo com as disposições da IN TCU
nº 63/2010, da DN TC nº 107/2010 e das
orientações da Controladoria-Geral da União
Portaria CGU Nº 2546/2010.
Brasília, DF • Maio de 2010

Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo (Sescoop)
Conselho Nacional
Presidente
Márcio Lopes de Freitas
Conselheiros indicados
pelos ministérios
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
José Gerardo Fontelles – Titular
Daniel Amin Ferraz – Suplente
Ministério da Fazenda
Gilson Alceu Bittencourt – Titular
Lucas Vieira Matias – Suplente
Ministério da Previdência Social
Rose Mary Oliveira – Titular
Aécio Pereira Júnior – Suplente
Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão
João Batista Ferri de Oliveira – Titular
Deuseles Rosa da Silva – Suplente
Ministério do Trabalho e Emprego
Ismael Silva Lisboa – Titular
Alex Sandro Gonçalves Pereira – Suplente
Conselheiros indicados pela OCB
Região Centro-Oeste
Roberto Marazi – Titular
Remy Gorga Neto – Suplente
Região Norte e Nordeste
Ruiter Luiz Andrade Pádua – Titular
Agamenon Leite Coutinho – Suplente
Região Sudeste
Edivaldo Del Grande – Titular
Wagner Guerra da Fonseca – Suplente
Região Sul
Guntolf Van Kaick – Titular
Geci Pungan – Suplente
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Conselheiros representantes
dos empregados de cooperativas
Raimundo Sérgio Campos – Titular
Antonino Falchetti – Suplente
Conselho Fiscal
Conselheiros indicados
pelos ministérios
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
Erikson Camargo Chandoha – Titular
Márcio Cândido Alves – Suplente
Ministério da Fazenda
Vilmar Amaral de Oliveira – Titular
Luiz Fernando Alves – Suplente
Ministério da Previdência Social
Joseilton Gonçalves dos Santos – Titular
Dênio Aparecido Ramos – Suplente
Conselheiros indicados pela OCB
Malaquias Ancelmo de Oliveira – Titular
Valéria Mendes da Silva – Titular
Carlos Fabiano Braga – Suplente
Lílian Busche Almeida – Suplente
Conselheiros representantes
dos empregados de cooperativas
Ana Cristina Maia Penido – Titular
Francisca Régia Dias de Morais – Suplente
Diretoria Executiva
Presidente
Márcio Lopes de Freitas
Superintendente
Luís Tadeu Prudente Santos

Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Relatório de Gestão do Exercício de 2010 – Unidade Nacional
Elaboração
Grupo de Trabalho
Coordenação
Ryan Carlo Rodrigues dos Santos – Gerente Geral
Colaboração técnica
Antonio Luiz Feitosa
Karla Tadeu Duarte de Oliveira
Renata Christine de O. Boaro

Sumário
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Identificação da Unidade 7
Introdução 9
Sumário Executivo 11
Contexto cooperativista 11
O Sescoop 12
Capítulo 1 • Perfil Institucional 15
1.1) Constituição e natureza da entidade 17
1.2) Responsabilidade institucional 18
1.3) Missão e Visão 18
1.4) Fonte de recursos 18
Capítulo 2 • Governança Corporativa 21
2.1) Objetivos estratégicos 23
2.2) Estrutura organizacional 28
Capítulo 3 • Cooperando com o Futuro 35
Capítulo 4 • Prestação de Contas 45
4.1) Atuação finalística 47
4.2) Gestão do Sistema 78
4.3) Indicadores de desempenho operacional 111
Capítulo 5 • Execução Orçamentária e Financeira 115
6.1) Receitas 117
6.2) Despesas 118
Anexos 123
Anexo I
Caracterização dos instrumentos de transferências
vigentes no exercício de referência 125
5

6
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Anexo II
Histórico da composição e das despesas
com recursos humanos – 2007 a 2010 131
Anexo III
Informações sobre a gestão da Tecnologia da Informação 133
Anexo IV
Informações sobre o reconhecimento de passivos
por insuficiência de créditos ou recursos 135
Anexo V
Informações sobre cumprimento da Lei 8.730/93 137
Anexo VI
Informações sobre gestão do patrimônio imobiliário
de propriedade da União
Anexo VII
139
Cumprimento das deliberações do TCU
atendidas no exercício
Anexo VIII
141
Relatório de cumprimento das recomendações
do órgão de controle interno
Anexo IX
143
Informações sobre Estrutura de controles internos da UJ 145
Anexo X
Gestão Ambiental e licitações sustentáveis
Anexo XI
Outras informações consideradas relevantes
para demonstrar a conformidade e o
147
desempenho da unidade
Anexo XII
149
Demonstrações contábeis 161
1 • Balanço orçamentário 161
2 • Balanço patrimonial
3 • Balanço financeiro
164
4 • Demonstração das variações patrimoniais 165
5 • Notas explicativas 172
6 • Parecer independente sobre as demonstrações contábeis
Anexo XIII
174
Parecer do Conselho Fiscal
Anexo XIV
177
Parecer do Conselho Nacional
Anexo XV
179
Atendimento ao TCU quanto ao conteúdo mínimo
do Relatório de Gestão 181

Identificação da Unidade
Poder: Executivo
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
IdentIfIcação das UJ no RelatóRIo de Gestão IndIvIdUal
Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego
Poder e órgão de vinculação
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Denominação abreviada: Sescoop
Código SIORG:
Não se aplica
Situação: Ativa
Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo
Código LOA:
Não se aplica
Principal Atividade: Formação Profissional, Promoção Social e
Monitoramento/Desenvolvimento das Cooperativas Brasileiras
Telefones/Fax de contato: (61) 3217-1501 / (61) 3217-1502 / (61) 3217-2121
E-mail: sescoop@sescoop.coop.br
Página na Internet: http://www.brasilcooperativo.coop.br
Endereço Postal: SAUS Quadra 4, Bloco I, Lote 3-A, Brasília-DF − CEP 70070-936
Normas relacionadas com a Unidade Jurisdicionada
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Código SIORG:
002844
Código SIAFI:
Não se aplica
Código CNAE:
85.99.6-99
Medida Provisória 1.715, de 3 de setembro de 1998, publicada no DOU em 28/11/1998 e suas reedições e Decreto
3.017, de 7 de abril de 1999, publicado no Diário Oficial da União em 7/4/1999; Lei 11.524/2007, de 23/11/2007,
publicada no Diário Oficial da União em 23/11/2007
Outras normas infralegais relacionadas com a gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Regimento Interno do Sescoop, aprovado na 31ª reunião ordinária do Conselho Nacional do Sescoop, realizada em
29 de agosto de 2005
Manuais e publicações relacionadas com as atividades da Unidade Jurisdicionada
Regulamento de Licitações e Contratos − Resolução 43/2006, Norma de Pessoal – Resolução 300/2008
Unidades Gestoras relacionadas com a Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
Não se Aplica Não se Aplica
Código SIAFI Nome
Gestões relacionadas com a Unidade Jurisdicionada
Não se Aplica Não se Aplica
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão
Não se Aplica Não se Aplica
Código da UJ titular do relatório: 380085
7

Introdução
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010 9
O presente Relatório de Gestão foi elaborado com base na compreensão dos normativos pertinentes
publicados pelo TCU, quais sejam a DN TCU n° 107/2010, a IN TCU n° 63/2010 e as orientações da
Portaria CGU nº 2546/2010.
Inicialmente consta o item Identificação, que apresenta os elementos identificadores desta Unidade,
na modalidade individual. Na sequência, o Sumário Executivo apresenta considerações resumidas a
respeito do contexto do cooperativismo e sobre as principais realizações do Sescoop.
Os capítulos 1 e 2 apresentam o perfil institucional e a Governança Corporativa da entidade. Já o
Capítulo 3 trata da contribuição do Sescoop para o desenvolvimento e evolução do cooperativismo
para garantir a sua sustentabilidade no futuro.
O Capítulo 4 apresenta as realizações do Sescoop, considerando sua atuação finalística e na gestão
do Sistema, além de apresentar os indicadores do desempenho operacional.
Finalmente o Capítulo 5 analisa a gestão orçamentária do Sescoop.
Como suporte às informações prestadas no relatório, constam 15 anexos.
Ressalta-se que conforme consta no anexo II, Quadro A1, da DN TCU nº 107/2010, não se aplicam
à realidade da Unidade as informações contidas nos itens da Parte A relativas a:
a. Movimentação e saldo de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores;
b. Declaração da área responsável, atestando que os conteúdos sobre contratos e convênios ou
outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizados, respectivamente, no Sistema
Integrado de Administração de Serviços Gerais (Siasg) e no Sistema de Gestão de Convênios,
Contratos de Repasse e Termos de Parceria (Siconv), conforme estabelece o art.19 da Lei
12.309, de 9 de agosto de 2010;
c. Utilização de cartões de pagamento do governo federal, observando-se as disposições dos
Decretos nºs 5.355/2005 e 6.370/2008;
d. Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia,
bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em
relação aos pagamentos dos tributos perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SFRB),
o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a Seguridade Social.
Com relação aos itens contidos na Parte B, somente se aplicam os itens:
a. Demonstrações contábeis previstas na Lei 4.320/64, incluindo notas explicativas, conforme
disposto na Resolução CFC nº 1.133/2008 (NBC T 16.6);
b. Parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a legislação
dispuser a respeito.
Ainda considerando o conteúdo da referida DN TCU n° 107, destacam-se os itens que, apesar de
se aplicarem ao Sescoop, não tiveram ocorrência no exercício de 2010:
Reconhecimento de Passivos por Insuficiência de Créditos ou Recursos.
Nos anexos, constam, entre outras informações, os Balanços Financeiro e Orçamentário, o
Quadro do Balanço Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais; Atas dos Conselhos
Administrativo e Fiscal e Parecer deste último; Carta de Responsabilidade da Administração e Notas
Explicativas às Demonstrações Contábeis.

Sumário Executivo
Contexto cooperativista
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010 11
O cooperativismo é um movimento voltado para formas associativas e democráticas de organização
da produção, do trabalho e do consumo, com o foco no atendimento às necessidades comuns dos seus
associados e não apenas no lucro, no que se diferencia dos demais empreendimentos.
Embora sejam sociedades sem fins lucrativos, as cooperativas atuam em uma economia de mercado
e em concorrência com empresas essencialmente privadas. Apesar das diferenças na propriedade do
capital, na destinação dos resultados e na relação com as comunidades, as cooperativas agem em um
ambiente competitivo em que predominam o mercado e as empresas capitalistas, portanto devem
estar bem preparadas. Diante disso, o sistema cooperativista depara-se com o desafio de atender
às demandas sociais de seus cooperados e de seu entorno e, ao mesmo tempo, desenvolver-se em
conformidade com um mercado altamente competitivo.
O Sistema Cooperativista Brasileiro fechou 2010 com aumento no total de associados e empregados,
seguindo a tendência registrada em 2009 e 2008. No último ano, o setor reuniu cerca de 9,01 milhões
de cooperados e 298 mil funcionários, com crescimento de 9,3% e 8,8%, respectivamente. Em 2009,
o sistema contava com cerca de 8,3 milhões de associados e 274 mil empregados. Já o número de
cooperativas contabilizou redução de 8,4%, saindo de 7.261 para 6.652 (1) .
Essa parece ser realmente uma tendência natural de mercado e de amadurecimento no processo
de gestão. Para aumentarem sua competitividade, com ganho de escala, as cooperativas optam por
trabalhar em conjunto, se unindo e aumentando, assim, o número de associados.
Os ramos de atividade que contabilizaram maior aumento de cooperados foram Transporte (200,05%
– com cerca de 322 mil em 2010 e 107 mil em 2009) e Crédito (cerca de 14,9% – com cerca de 4,01
milhões em 2010 e 3,5 milhões em 2009). Em relação ao total de funcionários, podem ser destacados
os ramos Crédito e Agropecuário, com incremento de praticamente 13,5 mil e 7 mil, respectivamente.
Com relação ao comércio exterior, em 2010, as cooperativas brasileiras registraram um crescimento
recorde nas exportações, fechando o ano com US$ 4,417 bilhões. O resultado mostra um crescimento
na ordem de 21,76% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados US$ 3,63 bilhões, total
que refletiu as consequências da crise financeira internacional iniciada no final de 2008. A análise
faz parte de estudo elaborado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em
dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC).
Esse resultado decorreu da profissionalização na gestão das cooperativas e ainda da recuperação do
crescimento no período pós-crise. Em 2010, o setor superou historicamente em 10% o valor exportado
em 2008, de US$ 4,011 bilhões. Mesmo com a paridade cambial desfavorável às exportações e
favorável às importações, a balança comercial do setor alcançou um superávit de US$ 4,14 bilhões.
No mesmo período, as importações do segmento registraram queda de 12,96% no comparativo a
2009, com um total de US$ 273 milhões.
Apenas como referência, ressalta-se que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – soma de todas
as riquezas produzidas no país –, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
atingiu um crescimento de 7,5% em 2010, na comparação com 2009.
No cenário internacional, de acordo com o próprio IBGE, o crescimento do Brasil ficou atrás
apenas do registrado na China (10,3%) e na Índia (8,6%).
A forte alta no PIB era esperada diante do fraco desempenho em 2009 (contração de 0,6%) e
das medidas do governo para reduzir o impacto da crise internacional no país. Como resultado de
(1) Dados de cooperativas registradas na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

12
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
políticas de estímulo ao crédito, redução de tributos e incentivo ao consumo, os setores de Agricultura,
Serviços e Indústria conseguiram superar a turbulência sem grandes perdas – o segmento industrial, o
que mais sofreu, foi, em compensação, aquele cujo PIB mais cresceu em 2010 (10,1%).
As perspectivas para os próximos anos são de expansão de mercado, com exigência dos
consumidores por mais qualidade e produtos idealizados sob uma ótica socioambiental. Nesse
contexto, ao analisar a taxa média de crescimento anual das exportações das cooperativas brasileiras,
visualizam-se aumentos projetados para 2014 em US$ 6,802 bilhões.
Conforme relatório OCDE-FAO Agricultural Outlook 2009-2018, até 2050 a população mundial
deverá crescer dos atuais 7 bilhões para 9 bilhões e, para atender à demanda, serão necessários
acréscimos na produção de grãos de aproximadamente 50% e na de carnes, de aproximadamente
100%. Esse cenário traz para o Brasil, grande produtor de alimentos, e para as cooperativas, que têm
participação expressiva nessa produção, a oportunidade de ocuparem um espaço ainda maior, tanto
no mercado interno quanto no externo.
O Sescoop
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), criado em 1998, faz parte
do denominado Sistema S.
Há doze anos o “S” do cooperativismo atua com foco na formação profissional, capacitação
e promoção social de milhões de pessoas ligadas a essa filosofia e prática de vida, além de
operar no monitoramento de cooperativas. Na construção de um processo contínuo de educação
cooperativista e de profissionalização, o Sescoop se faz presente em todo o território nacional, a
partir de um trabalho alinhado entre suas unidades.
Resultados expressivos dessa história devem ser ressaltados. Nessa primeira década, o Sescoop
capacitou cerca de 1,8 milhão de cooperativistas e beneficiou mais de 1,1 milhão de empregados,
associados e familiares com ações de promoção social. O aumento do poder de consumo e do
acesso ao mercado de trabalho à saúde, à educação e à moradia, enfim, a melhores condições de
vida, ratificam a seriedade e eficiência das ações desenvolvidas.
Ao completar dez anos de atuação, o Sescoop realizou uma avaliação do caminho já trilhado
e formulou as estratégias que irão orientar a continuidade desse trabalho pelo movimento
cooperativista brasileiro, tendo como visão de futuro ser reconhecido por sua excelência em
formação profissional cooperativista, como promotor da sustentabilidade e da autogestão das
cooperativas e como indutor da melhoria da qualidade de vida e bem-estar social de cooperados,
empregados e familiares. A construção do Plano Estratégico, iniciada em 2009, teve sua
culminância registrada em agosto de 2010 com a aprovação dos direcionadores pelo Conselho
Nacional do Sescoop.
O Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013 passa a ser o grande balizador das ações em caráter
sistêmico. No que se refere à Unidade Nacional, observa-se uma revisão e adequação das iniciativas
empreendidas em 2010, tanto na atuação finalística quanto na gestão do sistema, conforme pode
ser observado no Capítulo 4. Essa adequação teve o propósito de estruturar ações que possam
formar uma base sólida para alçar a entidade a patamares superiores de atuação e resultados. Para
o exercício de 2011, o plano de trabalho foi totalmente alinhado aos direcionadores estratégicos.
No que se refere às demais unidades do sistema, destaca-se a construção de metodologia para
a elaboração dos planos estratégicos estaduais, tomando como base os referenciais do plano
corporativo, com o propósito de fortalecer a identidade sistêmica. Essa iniciativa teve início em
2010 e será intensificada ao longo de 2011.

Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010 13
Outra frente que merece destaque é a construção de um novo modelo de gestão de pessoas,
também iniciada em 2009, que resultou em uma adequação da estrutura organizacional, que
poderá ser observada no item 4.2 que trata da Gestão do Sistema, bem como na definição de
macroprocessos, em conformidade com o Plano Estratégico.
Essas e outras iniciativas descritas neste relatório têm o objetivo de promover um alinhamento
institucional, na busca pelo desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável,
contribuindo para sua consolidação como referência de modelo socioeconômico.

Capítulo 1
Perfil Institucional

Capítulo 1
Perfil Institucional
O Sescoop integra o Sistema Cooperativista Brasileiro, fornecendo-lhe suporte em formação
profissional – técnica e gerencial. A entidade atua também na promoção social dos cooperados,
empregados e familiares, bem como no monitoramento/desenvolvimento de cooperativas.
Do ponto de vista formal, o Sescoop é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos,
constituída sob o regimento de serviço social autônomo. A Instituição é mantida por recursos de
natureza parafiscal. Os valores das contribuições, feitas pelas cooperativas, são definidos com base
em um percentual sobre as folhas de pagamento.
Composto de uma Unidade Nacional e 27 unidades estaduais, incluindo o Distrito Federal, é
considerado uma entidade “paraestatal”, pois desempenha serviços não exclusivos do Estado, em
colaboração com ele, recebendo incentivos do poder público. Por essa razão, está sujeito a controle
pela Administração Pública e pelo Tribunal de Contas da União.
Em linhas gerais, a Unidade Nacional do Sescoop é responsável pela normatização de procedimentos
e pela definição das linhas de atuação a serem adotadas pelas unidades estaduais. Estas, por sua vez,
devem seguir essas diretrizes sem, contudo, deixar de atender às demandas específicas de sua região.
1.1) Constituição e natureza da entidade
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
A criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo foi oficializada pela Medida
Provisória 1.715, de 3 de setembro de 1998. O Decreto 3.017, de 6 de abril do ano seguinte,
complementou a medida provisória, instituindo regulamentos e dispositivos que disciplinam a atuação
do Sescoop.
Obedecendo a essa legislação, o Sescoop instituiu seu regimento interno, com os seguintes
objetivos institucionais:
I. organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional, a promoção social dos
empregados de cooperativas, cooperados e de seus familiares, e o monitoramento das cooperativas
em todo o território nacional;
II. operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle em cooperativas,
conforme aprovado em Assembleia Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB);
III. assistir às sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e execução de programas de
treinamento e na realização da aprendizagem metódica e contínua;
IV. estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação profissional e à promoção social do
empregado de cooperativa, do dirigente de cooperativa, do cooperado e de seus familiares;
V. exercer a coordenação, a supervisão e a realização de programas e de projetos de formação
profissional e de gestão em cooperativas, para empregados, cooperados e seus familiares;
VI. colaborar com o poder público em assuntos relacionados com a formação profissional e a
gestão cooperativista e em outras atividades correlatas;
VII. divulgar a doutrina e a filosofia cooperativistas como forma de desenvolvimento integral das
pessoas;
VIII. promover e realizar estudos, pesquisas e projetos relacionados com o desenvolvimento
humano, o monitoramento e a promoção social, de acordo com os interesses das sociedades
cooperativas e de seus integrantes.
17

18
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
1.2) Responsabilidade institucional
Os alvos da atuação do Sescoop são as cooperativas, seus associados e empregados, bem como os
respectivos familiares. O trabalho da entidade organiza-se sobre quatro áreas de atuação. São elas:
• Formação/capacitação profissional;
• Promoção social;
• Monitoramento e desenvolvimento de cooperativas e
• Gestão do sistema.
As ações do Sescoop para fortalecimento das cooperativas englobam capacitação, valorização e
melhor aproveitamento dos cooperados e empregados. Desse modo, a entidade busca alçá-los a patamares
mais elevados de inovação e excelência, favorecendo a competitividade dos produtos e serviços.
1.3) Missão e Visão
Conforme mencionado anteriormente, o Sescoop concluiu em 2010 a construção do Plano
Estratégico que definiu direcionadores para o horizonte 2013.
No âmbito deste trabalho, foram revistas e definidas a missão e visão, que passam a ser os grandes
norteadores da atuação do Sescoop.
Missão
Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da
formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando
sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos
cooperados, empregados e familiares.
Visão
Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como promotor da
sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da melhoria da qualidade de
vida e bem-estar social de cooperados, empregados e familiares.
1.4) Fonte de recursos
A principal fonte de recursos do Sescoop é a contribuição social em percentual de 2,5%, incidente
sobre as folhas de pagamento das cooperativas.
A distribuição orçamentária da contribuição social está prevista em regimento interno e obedece à
seguinte diretriz:
• 10% (dez por cento) são destinados ao custeio e à aplicação na Unidade Nacional do Sescoop;
• 2% (dois por cento) do orçamento são enviados à Organização das Cooperativas Brasileiras
(OCB) a título de taxa de administração pela utilização de sua estrutura institucional, de
representação, de informação e de logística disponível no Sistema OCB/OCEs.
• 20% (vinte por cento) irão compor o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo
(FUNDECOOP), administrado pela Unidade Nacional,conforme resolução do Conselho
Nacional do Sescoop.
• 68% (sessenta e oito por cento) são aplicados diretamente pelas unidades estaduais ou regionais,
nas atividades relativas aos objetivos-fins, despesas de caráter geral e investimentos necessários
para atingir seus objetivos, conforme normas definidas pelo Conselho Nacional do Sescoop.

TABELA I • CONTRIBUIçãO SOCIAL
Capítulo 1 • Perfil Institucional 19
contRIbUIção socIal RealIzado 2009 PRevIsto 2010 RealIzado 2010
Arrecadação 120.512.164,95 139.812.161,00 142.580.755,87
Taxa de arrecadação INSS (3,5%) 4.217.925,67 4.893.426,00 4.990.326,45
valor líquido 116.294.239,28 134.918.735,00 137.590.429,42
dIstRIbUIção
10% - Receita da Unidade Nacional 11.629.423,92 13.491.873,00 13.759.042,94
20% - Receita do FUNDECOOP 23.258.847,84 26.983.747,00 27.518.085,88
68% - Receita das unidades estaduais 79.080.082,64 91.744.740,00 93.561.492,01
2% - Taxa de administração OCB 2.325.884,78 2.698.375,00 2.751.808,59
total líqUIdo 116.294.239,18 134.918.735,00 137.590.429,42
Fonte: Gerência Financeira (Gefin)
Obs.: Valores repassados pela Receita Federal do Brasil.

Capítulo 2
Governança Corporativa

Capítulo 2
Governança Corporativa
A estrutura de gestão do Sescoop obedece às melhores práticas de governança corporativa,
respeitando os quatro princípios básicos desse modelo de administração:
a. Transparência – não só em relação aos dados contábeis, mas a todos os assuntos que possam
gerar conflitos de interesses internos ou externos;
b. Equidade – igualdade de tratamento a todos os grupos, sejam eles conselheiros, governo,
cooperados, empregados, etc.;
c. Prestação de contas – os gestores do Sescoop prestam contas à sociedade, ao sistema
cooperativista e ao governo sobre todos os atos praticados no exercício de seu mandato;
d. Responsabilidade – conjunto de ações que garantam a sustentabilidade do negócio, o
desenvolvimento da comunidade e a preservação do meio ambiente.
A entidade é administrada de forma colegiada e conta com a seguinte estrutura: um Conselho
Nacional, um Conselho Fiscal e uma Diretoria-Executiva, formada por um presidente e um
superintendente.
A presidência da entidade é cargo privativo do presidente da Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB).
Esse modelo de gestão é reproduzido nas unidades estaduais, onde as atividades são definidas e
fiscalizadas pelos respectivos conselhos deliberativos e fiscais, em consonância com as diretrizes
da instituição.
2.1) Objetivos estratégicos
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Conforme mencionado no capítulo anterior, o Planejamento Estratégico do Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo foi aprovado pelo Conselho Nacional em agosto de 2010 e apresenta
como desafio impulsionar a atuação do Sescoop em prol do desenvolvimento das cooperativas
brasileiras, dando maior visibilidade aos resultados gerados em favor do público-alvo.
Por ser um plano corporativo, as macroestratégias nele definidas representam um esforço conjunto
entre as unidades estaduais e a Unidade Nacional para a concretização de resultados. Diante desse
contexto, a Unidade Nacional promoveu uma revisão das iniciativas em curso no exercício de 2010,
com base no referido plano, bem como focou seus esforços na elaboração da proposta orçamentária
2011, tomando como referencial o arcabouço orientador.
Nessa primeira iniciativa, a Unidade Nacional construiu sua proposta por meio de projetos
estratégicos, que atendem diretamente à concretização do Plano, e de processos internos que
contribuem para seu desenvolvimento. Cabe ressaltar que essa é uma primeira iniciativa de definição
da proposta orçamentária à luz dos direcionadores estratégicos e que, certamente, será objeto de
aprimoramento ao longo dos próximos exercícios.
Em paralelo à proposição de iniciativas voltadas para o atendimento do Planejamento Estratégico,
a Unidade Nacional trabalhou na construção de metodologia de apoio para que as unidades estaduais
possam, igualmente, estabelecer suas ações com base nas estratégias do Sescoop, favorecendo a
atuação sistêmica para o cumprimento da missão e o alcance da visão definidos no Planejamento.
O repasse da metodologia para os estados está programado para o início de 2011, quando serão
intensificadas as ações de alinhamento.
Considerando o exposto anteriormente, as iniciativas da Unidade Nacional têm o propósito de
atender ao Plano Estratégico do Sescoop, cujas principais informações apresentam-se consolidadas
na forma da árvore estratégica apresentada na página seguinte.
23

24
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010

Capítulo 2 • Governança Corporativa 25
A seguir, apresentam-se as bases de definição de cada um dos 13 objetivos estratégicos:
Objetivos estratégicos finalísticos
Objetivo Estratégico 1
Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do
cooperativismo em todo o Brasil.
O desenvolvimento sustentável do cooperativismo somente será possível se apoiado em sólidos
pilares, representados aqui pela doutrina, pelos princípios e valores do cooperativismo. É preciso
garantir que todos os cooperativistas os conheçam e os pratiquem, desde o momento da criação
da cooperativa.
Não basta, porém, uma ação no âmbito do sistema cooperativista. O adequado suporte ao
cooperativismo requer maior aproximação com a sociedade. Muitas vezes, a população não sabe
distinguir o cooperativismo dos demais tipos societários, o que acaba retirando vantagens e igualando
as cooperativas às demais formas de produção, notadamente às empresas. Desse modo, faz-se
importante a difusão da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo em todo o Brasil
como elementos integradores de uma organização social competitiva, mas que produz frutos sociais
aos seus associados e demais atores relacionados.
Objetivo Estratégico 2
Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada às suas reais
necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.
Em um ambiente de cada vez maior competitividade, a eficiência da gestão é instrumento central
para a sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista se volta para a
preparação em governança e em gestão profissional das cooperativas e para a formação de lideranças
cooperativistas. Difere das abordagens empresariais à medida que se alinha à doutrina, aos princípios
e valores do cooperativismo. Nessa área, o desafio do Sescoop é ampliar o acesso das cooperativas
à formação em gestão cooperativista e garantir o alinhamento das ofertas às suas reais necessidades.
Objetivo Estratégico 3
Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na
formação profissional.
Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e
empregados em outras áreas administrativas e em suas áreas de atuação específicas.
Tendo em vista a grande diversidade de ramos de negócio no sistema cooperativista, dispersos
em todo o País, não é possível nem adequado que o Sescoop desenvolva programas de formação
profissional para todas as necessidades de todas as cooperativas. O Sescoop focará seus esforços na
identificação das diversas demandas, formação de parcerias e viabilização de soluções de formação
profissional para as cooperativas.
Objetivo Estratégico 4
Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas.
Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática. As cooperativas são organizações
democráticas, controladas por seus membros, que participam ativamente na formulação de suas
políticas e nas tomadas de decisão. Como a cooperativa é uma entidade que agrega no mínimo 20

26
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões estratégicas, uma boa governança
é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento. Além disso, organizações com modelos
mais complexos de governança tendem a refletir essa complexidade também em sua gestão.
O Sescoop irá contribuir para a governança e a gestão das cooperativas, por meio da disseminação
de conhecimento sobre o tema, da identificação, disseminação e incentivo à adoção de boas práticas,
tudo atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo.
Objetivo Estratégico 5
Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas.
O cooperativismo constitui-se em uma excelente opção para empreender negócios, gerar e distribuir
riqueza e apoiar o desenvolvimento da sociedade. Contudo, para que ele consiga alcançar esses
resultados, é fundamental que as cooperativas sejam sustentáveis, bem gerenciadas e competitivas.
As cooperativas precisam desenvolver sua governança e suas competências técnicas, além de
incorporar métodos, instrumentos e boas práticas de gestão. Devem se pautar em metas de desempenho
e resultados.
Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem com
mecanismos de monitoramento externo que as auxiliem na identificação de pontos de melhoria,
oportunidades e boas práticas em gestão e governança.
Sendo assim, o Sescoop deve desenvolver um modelo de monitoramento que analise as cooperativas
e forneça informações sobre boas práticas e padrões de qualidade em gestão e governança, contribuindo
de maneira pró-ativa para a minimização de riscos, a profissionalização da gestão e a sustentabilidade
das cooperativas.
Objetivo Estratégico 6
Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho.
Para reduzir os riscos de acidentes, as cooperativas precisam concentrar esforços na promoção
de ações e medidas de segurança no trabalho cooperativista, seja ele realizado dentro ou fora das
cooperativas e por cooperados ou empregados das cooperativas. Mais do que apenas cumprir a
legislação, cooperativas que adotam práticas de segurança no trabalho reduzem gastos com acidentes
e assistência à saúde, melhoram a relação com empregados e fortalecem a imagem perante o público.
A atuação do Sescoop nesse âmbito se propõe a desenvolver programas e competências para
a disseminação de informações e conceitos de segurança no trabalho e para apoio e incentivos à
prevenção de acidentes e à melhoria das condições de trabalho.
Objetivo Estratégico 7
Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares.
A promoção social tem por finalidade desenvolver ações que favoreçam um estilo de vida saudável
e possibilitem o alcance da melhoria da qualidade de vida dos empregados de cooperativas, associados
e seus familiares.
A atuação do Sescoop se dará por meio da articulação de parcerias para campanhas e do
desenvolvimento de programas orientados para apoiar as cooperativas na promoção da saúde dos
cooperados, empregados e familiares.

Capítulo 2 • Governança Corporativa 27
Objetivo Estratégico 8
Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras.
Com a preocupação cada vez maior da sociedade com o impacto das organizações nas questões
sociais e do meio ambiente, é fundamental que o cooperativismo desempenhe ações para mitigar seus
efeitos negativos, promovendo a responsabilidade socioambiental das cooperativas.
Por isso, o Sescoop atuará com foco não só na melhoria do desempenho interno das cooperativas,
mas também na adoção por estas de conceitos e boas práticas de responsabilidade socioambiental.
Essa atuação é convergente com o princípio cooperativista do interesse pela comunidade, que orienta
o trabalho das cooperativas também para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades, por
meio de políticas aprovadas pelos membros.
Objetivos estratégicos de administração e apoio
Objetivo Estratégico 9
Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop.
O Sescoop possui um quadro de funcionários qualificado. No entanto, para que os objetivos
finalísticos estabelecidos sejam alcançados, o Sescoop precisa desenvolver competências aderentes
aos novos desafios propostos. A ampliação das competências deverá ser viabilizada também pela
ampliação quantitativa das redes de colaboradores, internos e externos, visando ao aumento da
capacidade de realização orientada para resultados para o público-alvo.
Deve ainda aprimorar seu sistema de gestão de pessoas, com o aperfeiçoamento dos processos
de seleção, desenvolvimento e avaliação do corpo funcional, além de promover a integração de seus
funcionários, visando valorizar e elevar o desempenho profissional de seus quadros.
Objetivo Estratégico 10
Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no Sescoop.
O aumento da eficiência, da inovação e da capacidade de gerar resultados abrange uma gestão
do conhecimento. Gerir conhecimento requer processos bem definidos e eficazes de identificação,
seleção, armazenamento e disponibilização de dados, informações e boas práticas. Essas práticas são
ainda mais necessárias em organizações com elevado grau de descentralização das ações e atuação
distribuída por regiões e setores com elevada heterogeneidade.
Com o objetivo de gerir os ativos de conhecimento da organização, melhorar a fluidez de
informações e de promover inovações e boas práticas no Sistema, o Sescoop precisa desenvolver
um modelo de gestão do conhecimento, com processos e ferramentas adequados, em que participem
parceiros internos e externos à instituição.
Objetivo Estratégico 11
Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop.
Um sistema não é de fato um sistema se suas partes seguem em direções distintas e de maneira
descoordenada. Por isso, as diversas unidades e áreas do Sescoop devem estar alinhadas em seus
objetivos e ações. É preciso que haja integração e busca de sinergia no Sistema Sescoop.
Mantendo a autonomia das partes, trata-se de garantir a integração no sentido estratégico e
o alinhamento de grandes iniciativas e das estratégias de comunicação, para dentro e para fora
do Sistema.

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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Objetivo Estratégico 12
Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e comunicação.
O fluxo crescente de informações, as demandas por informações e a velocidade cada vez maior dos
processos de tomada de decisão ampliaram radicalmente a relevância das tecnologias de informação
e comunicação. A tecnologia de informação e comunicação passou a ser elemento estratégico para o
bom desempenho de qualquer organização nos dias atuais. Ela deve ser orientada para o alinhamento
e integração do Sistema, assim como para o melhor atendimento do público-alvo.
Caberá ao Sescoop estabelecer e garantir padrões mínimos de tecnologia de informação e
comunicação, com processos e sistemas bem definidos, integrados e que permitam a boa atuação
finalística do Sistema.
Objetivo Estratégico 13
Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados.
Assim como as organizações públicas e privadas, o cooperativismo vem evoluindo significativamente
para se adequar a uma mudança no comportamento da sociedade. A cobrança cada vez maior por
resultados concretos, decorrentes das contribuições, tem impulsionado a promoção da qualidade dos
serviços, a modernização da gestão e a transparência das ações.
A resposta a essa cobrança tem exigido uma mudança profunda na forma de gerir as organizações
que devem estar mais focadas na melhoria da qualidade da prestação dos serviços e na produção de
benefícios concretos ao público-alvo.
Diante disso, é fundamental que o Sescoop estabeleça e implante política adequada de transparência
e relacionamento com o público de interesse e com a sociedade em geral.
2.2) Estrutura organizacional
Em 2010 deu-se continuidade ao trabalho de modernização organizacional iniciado em 2009, com
a finalidade de dotar o Sescoop de um modelo de gestão ágil, moderno, orgânico e adequado aos seus
objetivos organizacionais e estratégicos, proporcionando melhores resultados ao seu público-alvo.
A instituição foi mapeada do ponto de vista das atividades desenvolvidas, identificando-se os
macroprocessos necessários ao cumprimento da missão organizacional. De forma participativa e
aproveitando o conhecimento de cada colaborador sobre o Sescoop e o trabalho realizado, construiuse
a seguinte cadeia de valor, que serviu de referência para as etapas subsequentes:

Capítulo 2 • Governança Corporativa 29

30
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Após identificados os principais processos de trabalho e definidas as competências organizacionais,
tornou-se possível propor uma estrutura organizacional ideal (organograma) para a Unidade Nacional
do Sescoop.
Essa estrutura tem como principais características a organicidade e a horizontalidade, isto é, uma
estrutura mais enxuta, a fim de garantir maior agilidade nos fluxos e processos de trabalho, bem como
nos processos decisórios.
A estrutura organizacional contempla todos os processos de trabalho identificados na cadeia de
valor, distribuídos pelas diversas áreas, com a definição de suas respectivas atribuições e seus limites de
atuação. Além disso, valoriza e destaca os processos críticos inerentes à missão organizacional: formação
e qualificação profissional; promoção social; monitoramento e desenvolvimento de cooperativas.

Capítulo 2 • Governança Corporativa 31

32
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Atribuições das Áreas
Órgãos de assessoramento
Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)
Atuar no acompanhamento preventivo e corretivo das ações desenvolvidas pelas unidades estaduais
e nacional, relativas ao cumprimento de dispositivos legais e normativos internos, objetivando o
fortalecimento da gestão do Sescoop.
Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
Coordenar a formulação e implantação do planejamento estratégico em âmbito nacional, em
consonância com os direcionadores estratégicos e orientações emanadas do Conselho Nacional,
no sentido de fortalecer a identidade sistêmica do Sescoop.
Assessoria Jurídica (Asjur)
Oferecer respaldo legal à atuação institucional no que se refere à elaboração dos instrumentos
jurídicos, normativos, manifestações de ordem legal e acompanhamento processual nas questões
em que a instituição é parte.
Gerências
Gerência-Geral de Desenvolvimento de Cooperativas (GGDC)
Organizar, administrar e coordenar programas, projetos, atividades e ações de formação e
qualificação profissional, promoção social e monitoramento e desenvolvimento de cooperativas.
Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
Coordenar as ações relacionadas com a formação e qualificação profissional, bem como a
divulgação da doutrina e filosofia cooperativistas, para o público-alvo, apoiando as unidades
estaduais no desenvolvimento das cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico.
Gerência de Promoção Social (Geprom)
Coordenar programas de promoção social voltadas para o público-alvo do Sescoop, apoiando
as unidades estaduais na implementação perante as cooperativas, em consonância com o
Planejamento Estratégico.
Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GEMDC)
Promover estudos e pesquisas, estruturar análises e cenários socioeconômicos, bem como
desenvolver soluções e ferramentas, apoiando a atuação das unidades estaduais na melhoria da
gestão das cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico.
Gerência-Geral de Operações (Ggop)
Organizar, administrar e coordenar programas, projetos e atividades relacionados com as
ações de apoio do Sescoop, com as pessoas, a logística, as finanças, a comunicação e a
tecnologia da informação.

Capítulo 2 • Governança Corporativa 33
Gerência de Pessoas (Gepes)
Coordenar as diretrizes, políticas e procedimentos de gestão de pessoas, englobando as ações
relacionadas com administração de pessoal, bem como movimentação, desenvolvimento e
reconhecimento de recursos humanos.
Gerência de Logística (Gelog)
Oferecer o suporte operacional e administrativo necessário ao funcionamento da instituição, por
meio de gestão documental, controle patrimonial, aquisição de bens e serviços, apoio à realização
de eventos, apoio administrativo e serviços gerais.
Gerência de Tecnologia da Informação (Getin)
Oferecer estrutura tecnológica, de suporte e segurança da informação, criando condições para a
execução das atividades institucionais.
Gerência Financeira (Gefin)
Garantir a correta administração dos recursos financeiros, abrangendo o processo de recebimento,
repasse e movimentação, bem como cumprir as obrigações contábeis e financeiras da instituição.
Gerência de Comunicação (Gecom)
Zelar pela imagem e fortalecimento da identidade institucional por meio de informações divulgadas
nos veículos internos e externos de comunicação, bem como assessorar a instância diretiva em
seus processos de comunicação perante os diferentes públicos formadores de opinião.

Capítulo 3
Cooperando com o Futuro

Capítulo 3
Cooperando com o Futuro
O cooperativismo é uma importante força impulsionadora de desenvolvimento do país, estando
presente em 1.407 municípios brasileiros – mais de 25% do total do País. Uma das principais
demandas do setor é a capacitação de seus profissionais, que buscam ganhar espaço no mercado
nacional e internacional. Atento às necessidades dos associados, o Sescoop investe na formação de
líderes, gestores e cooperados, visando sempre ao fortalecimento, à qualificação e à sustentabilidade
do setor.
O grande desafio é apoiar de modo efetivo cooperativas de 13 diferentes ramos (da agricultura aos
serviços, passando pelo comércio e pela indústria), com portes distintos (das grandes às pequenas)
e distribuídas espacialmente por todo o País (nos 26 estados e no Distrito Federal), conforme
demonstrado na tabela apresentada na página 40.
Ramos do cooperativismo
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Conforme mencionado, o segmento cooperativista brasileiro abrange 13 ramos econômicos. O
agrupamento por atividade facilita a visualização das peculiaridades e especificidades dos diversos
setores econômicos. Confira:
1) Agropecuário
Composto de cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca, cujos meios de
produção pertençam ao associado. Caracterizam-se pelos serviços prestados aos associados,
como recebimento ou comercialização da produção conjunta, armazenamento e industrialização.
2) Consumo
Constituído por cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus
associados. É o ramo mais antigo no Brasil e no mundo.
3) Crédito
Cooperativas destinadas a promover a poupança e financiar necessidades ou empreendimentos
de seus cooperados. Atuam no crédito rural e urbano.
4) Educacional
Cooperativas de profissionais em educação, de alunos, de pais de alunos, de empreendedores
educacionais e de atividades afins. O papel da cooperativa de ensino é ser mantenedora da escola.
5) Especial
Cooperativas de pessoas que precisam ser tuteladas (menores de idade ou relativamente incapazes)
ou as que se encontram em situação de desvantagem nos termos da Lei 9.867, de 10 de novembro
de 1999. A atividade econômica mais comum neste ramo é a produção artesanal de peças de
madeira, roupas ou artes plásticas.
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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
6) Habitacional
Compõe-se de cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração de conjuntos
habitacionais para seu quadro social.
7) Infraestrutura
Atende direta e prioritariamente o próprio quadro social com serviços de infraestrutura. As
cooperativas de eletrificação rural, que são a maioria deste ramo, aos poucos estão deixando de
ser meros repassadores de energia, para se tornarem geradoras de energia.
8) Mineral
Constituído por cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar,
comercializar, importar e exportar produtos minerais.
9) Produção
Compõe-se de cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e produtos, quando
detêm os meios de produção.
10) Saúde
Constituído por cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da saúde humana em
seus variados aspectos.
11) Trabalho
Engloba todas as cooperativas constituídas por categorias profissionais (professores, engenheiros,
jornalistas e outros), cujo objetivo é proporcionar fontes de ocupação estáveis e apropriadas aos
seus associados, por meio da prestação de serviços a terceiros.
12) Transporte
Composto de cooperativas que atuam no transporte de cargas e/ou passageiros.
13) Turismo e lazer
Cooperativas prestadoras de serviços turísticos, artísticos, de entretenimento, de esportes e de
hotelaria. Atendem direta e prioritariamente o seu quadro social nessas áreas.

Capítulo 3 • Cooperando com o Futuro 39
TABELA II • DISTRIBUIçãO DAS COOPERATIVAS, ASSOCIADOS E EMPREGADOS
POR REGIãO E ESTADO
ReGIões e
estados
cooPeRatIvas assocIados emPReGados
Sudeste 2.285 4.072.557 11 0.284
Espírito Santo 141 151.347 5.959
Minas Gerais 781 925.701 29.829
Rio de Janeiro 452 229.895 7.693
São Paulo 911 2.765.614 66.803
Nordeste 1.718 769.326 24.445
Alagoas 101 20.086 3.358
Bahia 659 422.470 6.109
Ceará 158 78.019 5.654
Maranhão 244 12.636 676
Paraíba 121 45.365 2.631
Pernambuco 212 105.949 3.172
Piauí 54 6.623 482
Rio Grande Norte 108 66.636 1.746
Sergipe 61 11.542 617
Sul 1.227 3.466.112 138.484
Paraná 237 534.232 57.526
Rio Grande Sul 728 1.924.384 49.072
Santa Catarina 262 1.007.496 31.886
Norte 772 124.671 7.054
Acre 51 8.370 222
Amapá 61 4.617 547
Amazonas 131 12.203 1.523
Pará 276 45.959 1.694
Rondônia 129 38.656 1.831
Roraima 70 4.298 336
Tocantins 54 10.568 901
Centro-Oeste 650 583.861 17.915
Distrito Federal 169 142.654 1.828
Goiás 221 126.407 6.404
Mato Grosso 154 221.894 6.238
Mato Grosso Sul 106 92.906 3.445
total 6.652 9.016.527 298.182
Fonte: Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemerc/OCB)
Obs.: Os números são referentes às cooperativas registradas no Sistema OCB.

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Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
TABELA III • DISTRIBUIçãO DO TOTAL DE COOPERATIVAS POR RAMO
Ramo qUantIdade
Agropecuário 1.548
Consumo 123
Crédito 1.064
Educacional 302
Especial 12
Habitacional 242
Infraestrutura 141
Mineral 63
Produção 235
Saúde 852
Trabalho 1.024
Transporte 1.015
Turismo e Lazer 31
total 6.652
Fonte: Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemerc/OCB)
Obs.: Os números são referentes às cooperativas registradas no Sistema OCB.

Responsabilidade socioambiental
Capítulo 3 • Cooperando com o Futuro 41
Com o propósito de promover desenvolvimento e implantação de estratégias e ações práticas
de responsabilidade socioambiental e sustentabilidade, a Unidade Nacional idealizou em 2010
o Projeto de Desenvolvimento de Metodologia do Balanço Social para Cooperativas, entendendo
que a adoção da prática empresarial responsavelmente sustentável propicia a aplicação efetiva dos
princípios cooperativistas e cria condições favoráveis para influenciar, positivamente, na governança
corporativa das cooperativas e para aumentar a competitividade dessas organizações. Essa iniciativa
e seus desdobramentos serão detalhados no Capítulo 4 – Prestação de Contas.
Projetos voltados para jovens e crianças
O Programa Cooperjovem é uma ação estratégica de iniciativa da OCB e do Sescoop que
visa à inserção da temática do cooperativismo e da prática da cooperação nas escolas de ensino
fundamental brasileiras.
Desde 2000, o Sescoop investe no aperfeiçoamento metodológico, na produção de novos
materiais didáticos e paradidáticos e na valorização de alunos e professores, por meio da realização
do Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem e do Prêmio Professor Cooperjovem.
Entre as ações de gestão e monitoramento do Programa, constam os encontros técnicos que
visam propiciar ao Sescoop, às cooperativas e às escolas avaliação, proposição de melhorias e
reconhecimento dos méritos pelo desempenho do Programa Cooperjovem nos estados.
TABELA IV • PúBLICO DO PROGRAMA COOPERJOVEM
Ue escolas PRofessoRes cooPeRatIvas alUnos mUnIcíPIos
AL 5 27 2 795 5
AP 2 62 - 1.720 1
ES 9 77 - 746 8
GO 32 545 7 7.704 8
MS 21 358 11 8.421 15
PA 12 60 3 910 -
PB 27 149 - 3.423 10
PE 29 335 - 12.000 7
PI 7 74 - 1.333 5
PR 142 497 12 7.932 45
RN 5 95 - 1.390 2
RO 4 68 - 1.671 2
SC 46 250 18 5.100 34
SP 21 189 3 13.000 3
TO 46 312 9 10.910 8
total 408 3.098 65 77.055 153
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)

42
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
O contingente de pessoas participantes direta ou indiretamente do Programa Cooperjovem denota
a responsabilidade da Unidade Nacional com o aperfeiçoamento contínuo das suas ações e com a
valorização de seus participantes.
O Programa Jovens Lideranças Cooperativistas (JLC), lançado em 2007 com adesão de 4
unidades estaduais, atingiu, no ano de 2010, o total de oito unidades estaduais (AL, AM, BA, ES, PE,
RJ, SC e SP).
Durante os três anos de atividade, as unidades estaduais do Sescoop, por meio do Programa JLC,
vêm protagonizando iniciativas diversas como a implantação de projetos aplicativos que inserem
concretamente o jovem na prática cooperativa ou incentivam a constituição de novos empreendimentos
cooperativos que atendam aos anseios de um determinado grupo.
Seu público até o ano de 2010 abrangia cooperados, empregados e seus filhos, desde que dentro
da faixa etária de 16 a 24 anos de idade. Para 2011, tanto os coordenadores estaduais do Programa,
com base em suas experiências práticas, quanto instrutores, quanto as linhas orientadoras do Plano
Estratégico do Sescoop 2010–2013, levaram a uma redefinição desses beneficiários, com base nos
objetivos específicos do Programa. Ficou então definido que, a partir de 2011, o Programa atenderá
aos cooperados e filhos de cooperados que compreendam a faixa etária de 16 a 30 anos de idade.
Programa de Formação de Aprendizes do Sescoop – seu desenvolvimento foi motivado pela Lei
10.097/2000, que trata da realização de cursos de formação de jovens de 14 a 24 anos para inserção
no mundo do trabalho.
Suas ações inicialmente tinham como objetivo atender às demandas de cooperativas que se
enquadram nos critérios estabelecidos pela legislação vigente.
No decorrer dos trabalhos, compreendeu-se que essa seria uma grande oportunidade para o
Sistema Cooperativista formar profissionais mais bem preparados para atuar nos empreendimentos
cooperativos, tanto sob a perspectiva técnica, quanto humana e cidadã aliada aos princípios doutrinários
do cooperativismo.
O desenvolvimento do Programa teve início em 2010 e deverá ser concluído no exercício de 2011,
por meio de repasse metodológico.
Além dos projetos voltados para a responsabilidade socioambiental, internamente, a Unidade
Nacional trabalha para reduzir o impacto de suas atividades no meio ambiente. Essas iniciativas serão
tratadas no Anexo X – Gestão Ambiental e Licitação Sustentável, ao final deste documento.
O Sescoop no desenvolvimento local
O cooperativismo tem promovido diferenciais no desenvolvimento dos municípios onde está
inserido. Com base nos valores do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), cuja forma de cálculo
leva em consideração os indicadores de educação, longevidade e renda, foi possível notar que os
valores médios do índice para os municípios com a presença de cooperativas são maiores do que
aqueles que não têm cooperativas.

TABELA V • IDH E MUNICíPIOS COM COOPERATIVAS
Capítulo 3 • Cooperando com o Futuro 43
co ne n se s bRasIl
Cooperativas 650 1.718 772 2.285 1.227 6.652
% municípios com cooperativas 29,37 30,99 36,30 32,19 31,31 31,71
Cooperativas por município 1,44 0,97 1,59 1,76 1,20 1,35
IDH dos municípios sem cooperativas 0,727 0,600 0,647 0,730 0,763 0,666
IDH dos municípios com cooperativas 0,757 0,633 0,694 0,760 0,789 0,701
O IDH é a síntese de quatro indicadores: Produto Interno Bruto (PIB) per capita, expectativa de vida, taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos de
idade ou mais e taxa de matrícula bruta nos três níveis de ensino (relação entre a população em idade escolar e o número de pessoas matriculadas no ensino
fundamental, médio e superior). Estes índices são divulgados a cada 10 anos pelo PNUD. Anualmente é divulgado o Relatório de Desenvolvimento
Humano (RDH), que sinaliza o ranking do Brasil com relação aos outros países. Posição em 2005: 68º em uma lista de 177 países e territórios.
Fonte: Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemerc/OCB)
Diante desse contexto, ratifica-se a missão do Sescoop na busca pelo desenvolvimento do
cooperativismo, de forma integrada e sustentável, cujo desafio é a geração de resultados ainda mais
relevantes, capazes de agregar valor ao desenvolvimento do País.

Capítulo 4
Prestação de Contas

Capítulo 4
Prestação de Contas
Conforme mostrado ao longo deste relatório, a atuação do Sescoop engloba quatro áreas prioritárias
de atuação. Três delas estão relacionadas com a missão da entidade, por isso são classificadas como
áreas finalísticas. São elas Formação e Capacitação Profissional, Promoção Social, e Monitoramento
e Desenvolvimento de Cooperativas.
A quarta e última área de atuação trata da organização e gestão do Sistema, ou seja, dos processos
que dão suporte às áreas finalísticas, visando atingir os objetivos institucionais do Sescoop.
Além dessas áreas, compõem a realização da Unidade Nacional do Sescoop as transferências
efetuadas para as unidades estaduais, conforme modalidades previstas no regimento interno, cujo
detalhamento será apresentado mais adiante, e a taxa de administração da Receita Federal, referente
à arrecadação do período.
A seguir, apresenta-se o orçamento previsto e o efetivamente realizado pela Unidade Nacional, no
ano de 2010, por área de atuação.
4.1) Atuação finalística
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
TABELA VI • ORçAMENTO PREVISTO E O EFETIVAMENTE REALIzADO PELA
UNIDADE NACIONAL NO ANO DE 2010 POR ÁREA DE ATUAçãO
ano oRçado 2010 RealIzado 2010 execUção
Atuação Finalística 4.254.402,00 2.548.696,01 59,91%
Formação Profissional 2.626.191,00 2.080.946,22 79,24%
Promoção Social 626.719,00 191.126,05 30,50%
Monitoramento/Desenvolvimento de
Cooperativas
As iniciativas finalísticas estão compreendidas no âmbito do macroprocesso “Gestão de
Desenvolvimento e Modernização das Cooperativas” e são executadas sob a responsabilidade da
Gerência de Qualificação e Formação Profissional (Gefor) e Gerência de Promoção Social (Geprom),
que até 2010 estavam aglutinadas na Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (Geadg),
bem como da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (Gemdc).
47
1.001.492,00 276.623,74 27,62%
Gestão do Sistema 17.687.690,00 13.592.770,03 76,85%
Transferências 25.712.905,00 18.176.362,28 70,69%
Taxa de Administração (3,5%)
Receita federal total
4.893.426,00 4.997.505,48 102,13%
total 52.548.423,00 39.315.333,80 74,82%
Fonte: Sistema Zeus

48
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Conforme mencionado anteriormente, a partir da aprovação do plano estratégico, em agosto
de 2010, fez-se uma revisão das iniciativas previstas, para fins de alinhamento aos direcionadores
definidos. A seguir serão apresentados os principais projetos e atividades realizados no âmbito da
atuação finalística da Unidade Nacional e seu respectivo enquadramento ao plano.
4.1.1) Investimentos em formação e capacitação profissional
Materializando a sua natureza e o quinto dos sete princípios cooperativistas – Educação,
Formação e Informação – a formação profissional tem como objetivo organizar, administrar e
executar o ensino para qualificação profissional de seu público-alvo: trabalhadores, cooperados e
dirigentes de cooperativas, bem como assistir essas sociedades empregadoras na elaboração e na
execução de programas de treinamento e na realização de aprendizagem metódica e contínua.
Essa área de atuação tem posição destacada no contexto das atividades-fim do Sescoop. Decorre
dessa concepção que o fortalecimento das cooperativas é também um objetivo em si mesmo, dada a
relação biunívoca e sinérgica que se estabelece no processo: o desenvolvimento de conhecimentos,
habilidades e atitudes favoráveis dos cooperados e empregados permite-lhes fortalecer as
cooperativas que, robustecidas, adquirem melhores condições de responder às necessidades e
aspirações de seus membros e funcionários e, ao mesmo tempo, se posicionem de forma estratégica
e diferenciada no mercado.

TABELA VII • INVESTIMENTOS EM FORMAçãO E CAPACITAçãO PROFISSIONAL
PRoJetos/atIvIdades PúblIco-alvo
Formação Profissional
I - Repasse Metodológico
Principais realizações, resultados e desafios do período
I - Repasse metodológico para UEs
oRçado
2010
Capítulo 4 • Prestação de Contas 49
RealIzado
2010
execUção
96.956,00 96.903,86 99,95%
II - Aprendiz Cooperativo 239.734,00 237.056,40 98,88%
III - Encontro de Pesquisadores 54.000,00 44.779,73 82,93%
IV - Gestão Atividades Finalísticas Unidades Estaduais 162.626,00 55.886,79 34,37%
V - Outras Ações 342.636,00 1.764,21 0,51%
VI - Suporte Técnico Formação 833.239,00 747.964,23 89,77%
VII - Transferências por Convênios Cooperativas 897.000,00 896.591,00 99,95%
total 1.486.016,22 2.626.191,00 2.080.946,22 79,24%
Fonte: Sistema Zeus
O cooperativismo de crédito recebeu em 2007 autorização para destinar a contribuição de 2,5%
da sua folha de pagamento ao Sescoop. Submetido às regras aplicadas ao Sistema Financeiro
Brasileiro em geral, o ramo vem buscando, incessantemente, aumentar sua participação no mercado,
atualmente de 2%, reconhecendo a urgência das cooperativas de crédito atingirem altos níveis de
profissionalização, eficiência, competitividade e atratividade, sem preterir, no entanto, sua natureza
organizacional alicerçada em princípios cooperativistas.
Ciente dessas necessidades, representantes dos sistemas de crédito cooperativo brasileiro – Sicoob,
Sicredi, Unicredi e Confebrás – demandaram, por meio do Conselho Especializado do Crédito (Ceco),
o desenvolvimento de programas de capacitação, com abrangência nacional, para colaboradores e
dirigentes de cooperativas de crédito.
Para suprir as necessidades levantadas, o Projeto “Repasse Metodológico para UEs” teve o objetivo
de desenvolver os programas de capacitação e, posteriormente, preparar as unidades estaduais para
realizarem suas atividades e aplicarem as metodologias nas cooperativas dos seus respectivos estados.
Sistematizadas as informações levantadas em visitas técnicas e por meio dos sites de instituições
financeiras, constituiu-se o Comitê Educacional do Ramo Crédito (Cerc), composto da OCB
(Gecred), do Sescoop (Geadg), dos representantes de cinco (5) unidades estaduais do Sescoop e
das Confederações representantes do Ceco (2) , visando à elaboração da diretriz nacional que deverá
orientar o processo de desenvolvimento dos programas de capacitação.
Destaca-se que essa composição vem viabilizando a identificação das reais expectativas, demandas
e realidades das cooperativas de crédito e, portanto, o alinhamento entre as percepções do Sescoop e
as necessidades reais do beneficiário do Programa. Para além disso, as reuniões do Cerc tornaram-se
um espaço propício à troca de experiências e à prática da intercooperação.
(2) Confebrás (Cecred-SC), Sicoob, Sicredi e Unicred

50
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Principais atividades desenvolvidas
Reunião técnica de validação da demanda do Ceco
Resultado:
• Apresentação e validação de uma proposta de trabalho a ser conduzida pelo Sescoop (Geadg)
e OCB (Gecred)
1ª Reunião interna de sistematização das demandas e preparação do I Workshop
Workshop do Cerc
Resultados:
• Definição do nome e do papel do Comitê Técnico do Crédito;
• Identificação dos benefícios que podem ser gerados para o Ramo Crédito pela atuação
participativa do Cerc;
• Definição do papel dos diversos atores (OCB, Sescoop – Unidade Nacional e estaduais – e
Confederações) partícipes desse processo;
• Discussão das bases e pressupostos de um programa de educação corporativa;
• Alinhamento dos aspectos relevantes que devem constar da Diretriz Nacional de Capacitação
do Crédito Cooperativo; e
• Elaboração de um plano de ação para as etapas futuras da construção do Programa.
2ª Reunião interna de sistematização das demandas e preparação do I Workshop
2º Workshop do Cerc
Resultados:
• Apresentação da metodologia utilizada pelo Senai para elaboração de perfis profissionais;
• Apresentação da metodologia de desenvolvimento profissional por competência (Cecred);
• Apresentação e validação da minuta da Diretriz Nacional de Capacitação do Crédito
Cooperativo; e
• Elaboração de plano de ação para validar a Diretriz pelo Ceco para sua efetiva implantação.
Reunião de sistematização da matriz programática do Programa de Capacitação
do Ramo Crédito
Resultado:
• Elaboração, pelo Sescoop, OCB e Fundace (FEA-RP/USP) da matriz programática voltada
para o desenvolvimento de Conselheiros de Administração e Fiscal, público-alvo priorizado
pelo Cerc.
Tendo sido concluídas todas as atividades previstas para 2010, o processo de desenvolvimento
do Programa Nacional de Capacitação do Ramo Crédito terá continuidade em 2011 com as
seguintes atividades:

Capítulo 4 • Prestação de Contas 51
• Mapeamento de competências a serem desenvolvidas para nove cargos funcionais identificados
pelo Cerc;
• Elaboração do itinerário formativo dos empregados de cooperativas conforme mapeamento
das competências a serem desenvolvidas;
• Desenvolvimento de conteúdos programáticos, materiais didáticos e metodologias de
capacitação para os Conselheiros de Administração e Fiscal das cooperativas de crédito; e
• Realização de uma turma piloto de capacitação de Conselheiros de Administração e Fiscal das
cooperativas de crédito.
A realização das atividades de 2010 demandou recursos no montante de noventa e seis mil,
novecentos e três reais e oitenta e seis centavos (R$ 96.903,86), representando 99,95% do previsto
para o exercício.
TABELA VIII • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS
metas PRevIstas RealIzadas
Físicas
Formação do um (1) comitê técnico
para desenvolvimento do Programa
Nacional de Capacitação do
Crédito Cooperativo
Contratação de consultoria
especializada no desenvolvimento
e realização de programas
de capacitação
Formação do um (1) comitê técnico
para desenvolvimento do Programa
Nacional de Capacitação do
Crédito Cooperativo
Contratação de consultoria
especializada no desenvolvimento
e realização de programas
de capacitação
% de
RealIzação
Financeiras 96.956,00 96.903,86 99,95
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
TABELA IX • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Passagens e Locomoções 19.929,94
Diárias e Hospedagens 20.831,30
Auditoria e Consultoria 55.790,62
100
100
Passagens adquiridas para técnicos da Unidade Nacional e/
ou membros do Cerc e consultores para participação em visitas
técnicas, reuniões e workshops
Valores depositados ou reembolsados aos técnicos da Unidade
Nacional e/ou membros do Cerc e consultores para participação
em visitas técnicas, reuniões e workshops
Contratação da Fundace para apoiar a Unidade Nacional na
organização e realização dos workshops e no desenvolvimento da
matriz programática do Programa de Capacitação
Material de Consumo 352,00 Material de apoio utilizado durante os workshops
total 96.903,86
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 122 “Administração Geral”, Programa
0750 “Apoio Administrativo”, ação 8911“Gestão Administrativa” e concorreram para o alcance do
objetivo estratégico 2 – Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista,
alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.

52
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
II - Programa Aprendiz Cooperativo
Conforme mencionado anteriormente, o desenvolvimento do Programa de Formação de Aprendizes
do Sescoop foi motivado pela Lei 10.097/2000, que trata da realização de cursos de formação de
jovens de 14 a 24 anos para inserção no mundo do trabalho.
Suas ações inicialmente tinham como objetivo atender às demandas de cooperativas que se
enquadram nos critérios estabelecidos pela legislação vigente.
No decorrer dos trabalhos, compreendeu-se que essa seria uma grande oportunidade para o
Sistema Cooperativista formar profissionais mais bem preparados para atuarem em empreendimentos
cooperativos tanto sob a perspectiva técnica, quanto humana e cidadã aliada aos princípios doutrinários
do cooperativismo.
Diante desse contexto, instituiu-se, em abril de 2010, o Comitê de Sistematização da Aprendizagem
(CSA), composto de três membros da Unidade Nacional e mais sete profissionais de unidades
estaduais, representando as cinco regiões geográficas do País, que são: Rio Grande do Sul, Paraná,
São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rio Grande do Norte.
Essa composição foi feita para garantir a participação de unidades onde o programa já vem sendo
desenvolvido e de outras em que, pela complexidade para a implantação, tornam-se importantes
referências para a execução de programa piloto.
Principais atividades desenvolvidas
Foram realizadas, em 2010, quatro (4) reuniões do CSA, nas quais se desenvolveram as
seguintes ações:
• Nivelamento e esclarecimentos em relação ao arcabouço legal inerente à aprendizagem;
• Identificação das experiências desenvolvidas no âmbito no Sescoop, sua convergência e
alinhamento com a legislação vigente;
• Elaboração da Diretriz Nacional da Aprendizagem do Sescoop;
• Elaboração da matriz curricular e do projeto de curso, conforme Portaria 615/2007, para
formação de aprendiz na ocupação “Auxiliar administrativo”;
• Desenvolvimento do mapa de competências, por meio de contratação de empresa
especializada, cujo conteúdo deverá orientar o itinerário formativo e fundamentar a
elaboração do material didático-pedagógico para esse primeiro curso de formação de
aprendizes – auxiliares administrativos.
Além das ações desenvolvidas no âmbito do Comitê, colaboradores da Unidade Nacional do
Sescoop dedicados a esse projeto participaram de Fóruns Nacionais e Estaduais da Aprendizagem
Profissional, os quais trouxeram ganhos para o Sescoop tanto no âmbito da geração de conhecimentos
e de informações relevantes para o desenvolvimento do Programa, quanto no que se refere ao
estreitamento das relações com Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, Ministérios
Públicos do Trabalho, demais entidades do Sistema S e outras instituições qualificadoras.
Durante o ano de 2011, estão previstas as seguintes atividades no processo de desenvolvimento do
Programa de Formação de Aprendizes do Sescoop:
• Finalização dos materiais didáticos e paradidáticos que serão utilizados nesse curso de formação
de aprendizes e suas metodologias;
• Desenvolvimento e implantação do instrumento de avaliação do programa e acompanhamento
de egressos;

Capítulo 4 • Prestação de Contas 53
• Realização de uma oficina para repasse metodológico e embasamento legal para as unidades
estaduais, em abril de 2011;
• Implantação do programa nas unidades estaduais, conforme demanda estadual, após realização
do repasse metodológico; e
• Desenvolvimento de uma oficina para avaliação do programa no final do ano de 2011.
Essas atividades demandaram recursos no valor de duzentos e trinta e sete mil e cinquenta e seis
reais e quarenta centavos (R$ 237.056,40), representando 98,88% do previsto para o exercício.
TABELA X • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS
metas PRevIstas RealIzadas
TABELA XI • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Passagens e Locomoções 18.594,93
Diárias e Hospedagens 19.961,00
Auditoria e Consultoria 190.000,00
total 237.056,40
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
% de
RealIzação
Físicas 1 Programa 1 Programa 100
Financeiras 239.734,00 237.056,40 98,88%
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
Reuniões do Comitê
Participação de membros da Unidade Nacional em reuniões dos
Fóruns de Aprendizagem
Reuniões do Comitê
Participação de membros da Unidade Nacional em reuniões dos
Fóruns de Aprendizagem
Contratação da Empresa LD Nunes para o desenvolvimento do
mapa de competências, do material didático e paradidático, dos
instrumentos e metodologias de avaliação e acompanhamento
de egressos, repasse metodológico para as unidades estaduais e
realização de oficina de avaliação do programa em 2011
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa
0101 “Qualificação Profissional do Trabalhador”, ação 8952 “Qualificação Profissional na Área do
Cooperativismo” e concorreram, prioritariamente, para o alcance do objetivo estratégico 1 – Promover
a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em
todo o Brasil.

54
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
III - Encontro de pesquisadores do cooperativismo
O I Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) foi realizado em Brasília,
no dia 9 de setembro de 2010, por uma iniciativa conjunta do Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo (Sescoop), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Programa de
Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade,
campus Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEA-RP/USP).
Resultante de ações do Convênio OCB-FEA-RP/USP, essa iniciativa, inédita para o sistema
cooperativista brasileiro, teve como objetivo contribuir para a geração e a disseminação de
conhecimentos que vêm sendo gerados, sobretudo, no âmbito acadêmico sobre o cooperativismo
no País e identificar sua capacidade de aplicação da realidade das cooperativas e sua interferência
positiva em um contexto de baixo investimento em pesquisas e escassez de profissionais e instituições
especializados no assunto.
Como forma de garantir a própria continuidade, durante o I EBPC constituiu-se a Rede Brasileira
de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC), a qual, a partir de 2011, irá desenvolver pesquisas
e programas de formação de docentes e profissionais para o cooperativismo, preferencialmente de
forma horizontal entre as diversas instituições de ensino superior, visando suprir a necessidade de
informações fundamentadas sobre o setor e de profissionais disponíveis em todos os estados brasileiros.
Espera-se que essa ação incentive a formação de núcleos universitários de ensino, estudos e
pesquisas em cooperativismo em universidades públicas e privadas nacionais, distribuídas por todas
as regiões brasileiras.
Principais atividades desenvolvidas
Foram realizadas duas reuniões de preparação para definições gerais sobre o processo de organização
e condução do EBPC com a participação de representantes da FEA-RP/USP.
Durante o I EBPC estiveram presentes cento e cinquenta e duas (152) pessoas dos diversos
estados brasileiros. Entre eles, além de representantes do Sescoop, participaram membros de órgãos
e entidades públicos, estudantes de graduação e pós-graduação e docentes de diversas instituições de
ensino superior.
Foram apresentados 30 trabalhos técnico-científicos e outros 15 foram disponibilizados.
Além da edição dessa mídia, o Sescoop, juntamente com os participantes do I EBPC, traçou
diretrizes para a continuidade do evento e para a formalização e operacionalização da RBPC.
Ações canceladas
Inicialmente, foi prevista a produção de uma publicação impressa, além do CD-Rom, contendo os
trabalhos apresentados no evento. Optou-se por manter somente o CD-Rom.
A realização dessas atividades envolveu recursos no montante de quarenta e quatro mil, setecentos
e setenta e nove reais e setenta e três centavos (R$ 44.779,73), representando 82,93% do total previsto
para o exercício.

TABELA XII • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS
metas PRevIstas RealIzadas
TABELA XIII • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Material de Consumo 304,55
Capítulo 4 • Prestação de Contas 55
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa
0101 “Qualificação Profissional do Trabalhador”, ação 8952 “Qualificação Profissional na Área do
Cooperativismo” e concorreram, prioritariamente, para o alcance do objetivo estratégico 4 – Promover
a adoção de boas práticas de governança e gestão das cooperativas.
IV - Gestão de atividades finalísticas das UEs
O projeto “Gestão das Atividades Finalísticas das Unidades Estaduais” teve como objetivos:
• estimular o desenvolvimento de ações, com segmentação do público-alvo, buscando um
melhor atendimento;
• desenvolver uma sistemática de apoio às unidades estaduais na realização dos seus Planos
de Trabalho; e
• aprimorar os canais de comunicação do Sescoop inter e intra-unidades;
• Mapear as principais demandas;
Material desenvolvido internamente, com o apoio da Gerência de
Comunicação, e reproduzido com soluções de baixo custo
Passagens e Locomoções 16.330,79 Passagem para pesquisadores que apresentaram trabalhos
Diárias e Passagens 8.267,50 Diárias para pesquisadores que apresentaram trabalhos
Outras Despesas de Viagem 168,62 Valor de complementação de passagem
Materiais para Treinamento 476,40 Materiais de apoio para utilização durante a realização do EBPC
Serviços de Divulgação 1.410,00
Auditoria e Consultoria 17.821,87
total 44.779,73
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
% de
RealIzação
Físicas 1 Encontro 1 Encontro 100
Financeiras 54.000,00 44.779,73 82,93
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
Material desenvolvido internamente e reproduzido com soluções
de baixo custo com o apoio da Gerência de Comunicação
Contratação da Fundace para apoiar a organização e realização
do IEBPC
• Identificar oportunidades de melhorias nos processos referentes à formação profissional/
promoção social.
Em sua concepção inicial, o Projeto previa as seguintes ações:
a. Duas visitas técnicas em cada unidade estadual;
b. Aplicação de um questionário para levantamento das percepções, expectativas e demandas das
unidades estaduais em relação à atuação da Unidade Nacional e atividades finalísticas da instituição;

56
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
c. Dois encontros regionais entre pequenos grupos de unidades estaduais, visando ao intercâmbio
de informações e experiências, identificação de boas práticas dentro do Sistema e oportunidade
de conhecimento das diversas realidades do Sescoop;
d. Dois encontros nacionais visando conhecer e discutir os resultados do diagnóstico aplicado
nas unidades estaduais e debater assuntos de interesse estratégico para as áreas finalísticas do
Sescoop, à luz de referenciais externos ao Sistema; e
e. Elaboração do plano de ação da área de Formação Profissional fundamentado nos resultados
do diagnóstico.
Considerando o excesso de atividades de grande vulto realizadas em 2010 em todo o Sistema,
entre elas as atividades preparatórias para o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo e o
desenvolvimento e consolidação do planejamento estratégico sistêmico do Sescoop, para o período
de 2010-2013, além da própria agenda de cada estado, as unidades estaduais do Sescoop solicitaram
o cancelamento de grande parte das atividades programadas originalmente.
Dessa forma, foram realizadas somente a primeira visita técnica individual, a aplicação do
questionário nas unidades visitadas e a elaboração de um relatório que vem servindo de orientação
para que a área de Formação Profissional desenvolva programas, ações de melhorias em seus projetos
e processos, para melhor atender às unidades estaduais.
As visitas aconteceram entre janeiro e julho de 2010, tendo sido desenvolvido o trabalho em 25 das
27 unidades estaduais do Sescoop.
A realização deste trabalho abriu um canal direto de aproximação entre as áreas de Formação
Profissional/ Promoção Social e as unidades estaduais. Isso favoreceu uma ação contínua e sistemática
de mapeamento das demandas e de análise das condições e recursos necessários para a implantação
de medidas de curto, médio e longo prazos alinhados aos direcionadores estratégicos, discutidos e
definidos para o Sescoop (2010/2013).
Algumas demandas puderam ser implementadas já em 2010. Outras estão em fase de implantação
e há, ainda, as que requerem mobilizações, contratações e ações mais complexas que deverão entrar
em uma programação de médio ou longo prazo.
Destacam-se as seguintes realizações, com base no diagnóstico: desenvolvimento do programa
de formação de aprendizes; implantação do modelo piloto do relatório quadrimestral vinculado aos
planos de trabalho anuais; formação de comitês para viabilizar o desenvolvimento de programas
nacionais de capacitação e promoção social; descentralização e racionalização no processo de
reprodução de publicações.
De posse dessas informações, o Sescoop terá nos próximos anos um grande desafio: transformar
as demandas, expectativas e oportunidades de melhoria identificadas em ações efetivas que garantam
a consecução dos objetivos apresentados no Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013 e, ainda, das
diretrizes resultantes do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo.
A execução dessas atividades envolveu recursos no montante de cinquenta e cinco mil, oitocentos
e oitenta e seis reais e setenta e nove centavos (R$55.886,79), representando 34,37% do total previsto
para o exercício, conforme detalhamento apresentado a seguir:

TABELA XIV • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS
metas PRevIstas RealIzadas
Físicas
Capítulo 4 • Prestação de Contas 57
Além do cancelamento da 2ª visita individual e dos encontros regionais e nacionais, houve
uma economia na aquisição de passagens aéreas, em função de compras programadas com grande
antecedência, com tarifas muito inferiores ao valor-base utilizado pelo Sescoop.
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa
0773 “Gestão das Políticas de Execução Financeira, Contábil e de Controle Interno”, ação 8979
“Monitoramento, Supervisão, Auditoria e Controle das Cooperativas”.
V - Outras ações
No item outras ações, foram previstas iniciativas não executadas em sua totalidade, conforme
apresentado a seguir:
Implantação do cadastro nacional de consultores e instrutores
% de
RealIzação
2 encontros regionais Não realizados 0
2 encontros nacionais Não realizados 0
2 visitas a 26 unidades estaduais 1 visita a 25 unidades estaduais 50
Preenchimento de 26 formulários
do diagnóstico
Elaboração de um relatório
situacional das unidades estaduais,
com base na compilação dos
formulários do diagnóstico
Preenchimento de 26 formulários
do diagnóstico
Elaboração de um relatório
situacional das unidades estaduais,
com base na compilação dos
formulários do diagnóstico
Financeiras 162.626,00 (1) 55.886,79 34,36
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
TABELA XV • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Passagens e Locomoções 28.064,79
Diárias e Hospedagens 27.822,00
total 55.886,79
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
Em 2010 constatou-se a existência de limites no âmbito do Sistema, para garantir o atendimento
às demandas das cooperativas com altos padrões de eficiência e qualidade. Para além do atendimento,
fez-se ainda necessário possibilitar o desenvolvimento e oferta de novas soluções de formação
100
100
Aquisição de 38 passagens aéreas para visita técnica aos 25
estados da Federação
Pagamento de diárias para visita técnica aos 25 estados
da Federação

58
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
profissional, promoção social e monitoramento e desenvolvimento de cooperativas que propiciassem
o crescimento e fortalecimento dos empreendimentos cooperativos.Dentre os limites observados,
destaca-se o baixo contingente de profissionais no quadro efetivo do Sescoop, o que restringe as ações
realizadas diretamente pelos colaboradores do Sistema, e a escassez de profissionais no mercado
alinhados com as especificidades do cooperativismo. Essas limitações determinam condições
desvantajosas de negociação para contratação de consultores e instrutores pela instituição.
Ainda, o cuidado com os critérios para terceirização de atividades finalísticas é sempre um motivo
de preocupação a mais para o Sistema.
Para minimizar esses aspectos, estruturou-se um projeto para contratação de empresa, visando à
seleção dos consultores/instrutores que comporiam o Cadastro Nacional do Sistema Cooperativista.
Considerando as experiências de outras entidades do Sistema S, aplicou-se uma pesquisa nessas
instituições de modo que se gerassem informações mais precisas sobre a implantação, operacionalização
e gestão do Cadastro Nacional, nos moldes em que foi concebido originalmente.
Constatou-se que muitos são os empecilhos de ordem legal que interferem na implantação desse
processo, tanto do ponto de vista da necessidade de ordem trabalhista quanto de uma política clara e
válida de terceirização de atividades finalísticas.
Ainda durante o ano de 2010, entidades do Sistema S sofreram impactos muito negativos pela
fiscalização efetuada sobre seus processos de credenciamento e cadastramento de consultores e
instrutores que, até então, eram considerados a grande referência para o Sescoop.
Considerando esse cenário e mediante parecer formal da Assessoria Jurídica da Unidade Nacional,
julgou-se prudente aguardar novos desdobramentos em relação a esse processo de fiscalização,
visando a uma atuação mais assertiva e segura para o Sescoop.
Diante do exposto, não houve utilização dos recursos previstos na ordem de duzentos e quinze mil
e novecentos reais (R$ 215.900,00).
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 122 “Administração Geral”, Programa
0750 “Apoio Administrativo”, ação 8911 “Gestão Administrativa”.
Curso de arquivamento de atos constitutivos
O desconhecimento das especificidades do cooperativismo é a principal causa dos equívocos
observados no processo de constituição e funcionamento de cooperativas em nível nacional.
Como estratégia, formalizou-se parceria, por meio do Sescoop, para a capacitação de profissionais
diretamente empenhados no processo de constituição de cooperativas, para garantir que estejam
preparados para prestarem informações capazes de garantir o exercício da cooperação e a legalidade
das cooperativas filiadas ao Sistema OCB/Sescoop.
Estabeleceu-se que a Coordenadoria Jurídica da OCB e o DNRC fariam a atualização e harmonização
do Manual de Atos de Arquivamento de Sociedades Cooperativas e que este instrumento seria o
foco principal de um curso de formação dos vogais e técnicos das juntas comerciais brasileiras e do
DNRC. Coube ao Sescoop o desenvolvimento de módulo específico sobre cooperativismo.
Ficou estabelecido, após várias reuniões com as três entidades, que os cursos seriam ministrados
segundo metodologia de discussão e estudos de casos, porém a revisão não foi concluída e
optou-se pela formação de 2 turmas com o objetivo de atender a todo o território nacional,
totalizando 52 beneficiários, entre técnicos do Sistema Cooperativista e vogais e analistas das
juntas comerciais estaduais.
Ao final, atrasos no desenvolvimento e validação do conteúdo do material do DNRC levaram
ao cancelamento das turmas inicialmente previstas, tendo sido realizado o curso somente para uma

Capítulo 4 • Prestação de Contas 59
turma piloto, com participantes exclusivamente de Brasília, desonerando o programa para o exercício
de 2010 e gerando um impacto para o Sescoop, na execução orçamentária dessas atividades.
Participaram da turma piloto 23 analistas da Junta Comercial do Distrito Federal, com o objetivo
de testar o material desenvolvido e propiciar ajustes na metodologia e na abordagem dos conteúdos
que tiveram como foco as dúvidas sobre arquivamento de atos constitutivos de cooperativas e a
disseminação dos conhecimentos sobre a estrutura e funcionamento do Sistema Cooperativista.
A execução dessas atividades envolveu recursos no montante de R$ 1.764,21, representando 1,39%
do total previsto para o exercício, conforme detalhamento apresentado a seguir:
TABELA XVI • METAS FINANCEIRAS
metas PRevIstas RealIzadas
TABELA XVII • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Passagens e Locomoções
Diárias e Hospedagens
total 1.764,21
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
% de
RealIzação
Físicas 2 turmas 1 turma 50
Financeiras 126.736,00 1.764,21 1,39
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
894,21 Deslocamento de um profissional do Sescoop/SP para atuar como
instrutor no curso
870,00 Pagamento de diárias ao profissional do Sescoop/SP para atuar
como instrutor nos dois dias de curso (8 horas)
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 333 “Empregabilidade”, Programa
0101 “Qualificação Profissional do Trabalhador”, ação 8952 “Qualificação Profissional na área
do Cooperativismo”.
Outra iniciativa que merece destaque, embora sua realização não tenha demandado custos, é a
padronização do planejamento e gestão de atividades do Sescoop.
Conforme identificado pelos questionários aplicados durante as visitas técnicas realizadas no
âmbito do Projeto de Gestão e Monitoramento das Unidades Estaduais, a falta dessa sistemática afeta,
também, questões operacionais das unidades estaduais, pois, até o início do ano de 2010, gerências
distintas da Unidade Nacional vinham requerendo informações excessivas, muitas delas repetidas,
em instrumentos distintos, gerando um retrabalho desnecessário para as equipes dos estados. A
deficiência no processo de gestão integrada de informações no âmbito da Unidade Nacional também
era notória.
Em um esforço conjunto de gerências da Unidade Nacional, desenvolveu-se o instrumento
“Planejamento e Gestão de Atividades Finalísticas do Sescoop”.
A modelagem dessa matriz viabilizou a convergência de um relatório único que, atualmente, fica
compartilhado para acesso por todas as gerências do Sescoop que necessitarem das informações
ali apresentadas.
Essa matriz está sendo testada nas unidades estaduais do Amazonas, Ceará, Espírito Santo e Goiás,
que de forma intensa e comprometida com a melhoria, vem fazendo o preenchimento e apresentando

60
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
proposições de revisão e melhorias no processo de gestão e acompanhamento das ações desenvolvidas
em âmbito estadual.
Sob a perspectiva gerencial, esse processo irá viabilizar a elaboração dos planos de trabalho anuais,
de forma padronizada, e a construção de bases estatísticas históricas que irão propiciar uma análise
qualitativa da evolução do modo de atuar do Sescoop em níveis local e sistêmico.
À luz da necessidade de prestação de contas para os órgãos de controle interno e externo, essa
ferramenta poderá propiciar, quando automatizada, a geração de informações em prazos mais
reais em relação ao desenvolvimento das atividades e garantir o cumprimento dos prazos legais de
apresentação das contas, com o menor desgaste possível para o Sistema.
Embora o projeto ainda se encontre em fase de testes nos quatro estados citados, a metodologia
e a matriz denominadas Ciclo de Planejamento e Gestão foram apresentadas para todas as unidades
estaduais durante o I Encontro Nacional de Orçamento do Sescoop, no qual estiveram presentes 58
colaboradores das 26 unidades estaduais.
Nessa ocasião as unidades que vêm testando a matriz apresentaram seus depoimentos sobre a
efetividade dessa metodologia e os benefícios gerados na facilitação de suas atividades operacionais.
Também foi simulado o preenchimento da matriz, acompanhando as etapas do Ciclo de Planejamento
e Gestão, com base em situações reais das unidades estaduais.
Essa ação acabou por encorajar a utilização do formulário por 14 unidades estaduais que, para o
exercício de 2011, já apresentaram seus planos de trabalho nesse formato.
Para o exercício de 2011, o esforço do Sescoop será de automatizar a utilização dessa planilha,
atualmente apresentada em editor de planilha eletrônica.
VI - Suporte Técnico
O suporte técnico abrangeu realizações inerentes aos salários e encargos do pessoal responsável
pelas atividades de Formação Profissional e Promoção Social da instituição, bem como à manutenção
e funcionamento, utilizando recursos no montante de setecentos e quarenta e sete mil, novecentos e
sessenta e quatro reais e vinte e três centavos (R$ 747.964,23), representando 89,77% do previsto
para o exercício.
VII - Transferências por Convênios
Este item refere-se ao repasse de recursos para a realização das seguintes atividades:
• Capacitação de 1.000 profissionais da Confederação das Cooperativas Centrais de Crédito Rural
(Confesol) com Interação Solidária na implantação e atualização de programas operacionais
de gestão em base livre, abrangendo 8 estados da Federação. Projeto iniciado em 2010, com
término previsto para 2011.
• Promoção de intercâmbio técnico com cooperativas referência da França e Espanha,
beneficiando 11 dirigentes da Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária (Cresol).
Projeto encerrado em 2010 com relatos de boas práticas identificadas durante os trabalhos.
• Capacitação de 369 profissionais da área contábil da Unimed em normas contábeis internacionais
adotadas no Brasil, para fechamento dos balanços de 2010. Projeto iniciado em 2010, com
término em 2011.
Tais ações exigiram recursos da ordem de oitocentos e noventa e seis mil, quinhentos e noventa e
um reais (R$ 896.591,00).

4.1.2) Investimento em promoção social
Capítulo 4 • Prestação de Contas 61
As atividades de promoção social extrapolam os aspectos econômicos do empreendimento
cooperativo, atingindo outras dimensões essenciais para a assunção plena da cidadania: social,
política, ambiental e cultural.
Por meio de processos educativos e participativos, suas ações visam à disseminação da cultura
e do comportamento da cooperação e ao encorajamento de práticas humanas e organizacionais
responsáveis, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e equânime.
Os programas de promoção social orientam-se, também, para a geração de benefícios para o ser
humano e para o meio ambiente por meio de ações de promoção da melhoria da qualidade de vida
e de melhorias socioambientais, encorajando os cooperados, empregados de cooperativas e seus
familiares a comprometerem-se efetivamente com essas iniciativas.
TABELA XVIII • INVESTIMENTO EM PROMOçãO SOCIAL
Promoção social
ano oRçado 2010 RealIzado 2010 % de execUção
I - Programa Cooperjovem 425.930,00 94.821,86 22,26%
II - Programa Jovens Lideranças 125.042,00 48.458,03 38,75%
III - Responsabilidade Social 75.747,00 47.846,16 63,17%
total 626.719,00 191.126,05 30,50%
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
Principais realizações, resultados e desafios do período
1. Programa Cooperjovem
Conforme mencionado no sumário executivo, o Programa Cooperjovem é uma ação estratégica
de iniciativa da OCB e do Sescoop que visa à inserção da temática do cooperativismo e da prática da
cooperação nas escolas de ensino fundamental brasileiras.
O contingente de pessoas ligadas direta ou indiretamente ao Programa Cooperjovem denota
a responsabilidade da Unidade Nacional com o aperfeiçoamento contínuo de suas ações e com a
valorização de seus participantes. Por isso são importantes os projetos desenvolvidos ao longo do ano
de 2010 que movimentaram recursos no montante total de noventa e quatro mil, oitocentos e vinte e
um mil e oitenta e seis centavos (R$ 94.821,86), representando 22,26% do previsto para o exercício.
A seguir, apresenta-se o relato das iniciativas desenvolvidas no exercício, bem como de ajustes de
execução identificados como necessários ou oportunos:
a) Prêmio de redação e do professor Cooperjovem
Em 2010 houve a realização da 4ª Edição do Prêmio Nacional de Redação e do 3º Prêmio
Professor Cooperjovem. O primeiro teve a participação de 13 unidades estaduais, 65 escolas públicas
e cooperativas educacionais e 14.000 alunos, que desenvolveram nesse ano as produções textuais
sobre o tema “A cooperação como elemento transformador de uma sociedade”.

62
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
O prêmio é estruturado em duas categorias: Categoria I, para alunos de 4º e 5º ano (3ª e 4ª série) e
Categoria II: 6º ao 9º ano (5ª a 8ª série). É desenvolvido em três fases:
• 1ª Fase: acontece no âmbito das escolas, onde os professores trabalham em sala de aula, com o
tema escolhido por meio de produções textuais, cujo gênero e tipologia são definidos de acordo
com o conteúdo programado pela escola, no bimestre;
• 2ª Fase: ocorre no âmbito das unidades estaduais do Sescoop que, por meio de uma seleção
local, elegem as três melhores produções, por categoria, e enviam o resultado para a Unidade
Nacional do Sescoop; e
• 3ª Fase: realizada no âmbito da Unidade Nacional do Sescoop com a seleção das três melhores
produções textuais, por categoria, originadas da etapa anterior.
Participaram dessa última fase, em 2010, 67 alunos. Os três primeiros colocados em cada categoria
receberam como premiação nacional uma viagem com acompanhante (foco na cultura cooperativista),
para o 1º lugar; um aparelho MP4 Player, para o 2º lugar; e, para o 3º lugar, uma bicicleta. Os nomes
dos alunos classificados foram:
TABELA XIX • 4ª EDIçãO DO PRêMIO NACIONAL DE REDAçãO DO PROGRAMA COOPERJOVEM
CATeGoRIA I – 3ª e 4ª SéRIe (4º e 5º ANo) CATeGoRIA II – 5ª A 8ª SéRIe (6º Ao 9º ANo)
1º SC Lara Maciel da Silva 1º GO Roberta Damasceno Chaves
2º PR Gabriela Aparecida Domingos 2º MS Francieli Fernanda Eichinger
3º PI Suellen da Silva Ribeiro 3º PI Érika Maria Andrade Silva
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)

Capítulo 4 • Prestação de Contas 63
O 3º Prêmio Professor Cooperjovem, também desenvolvido em três fases, recebeu, em 2010, 192
inscrições originadas de 14 unidades estaduais, em sua fase inicial.
Na fase final, 9 unidades estaduais estiveram representadas por 25 professores. Os três primeiros
colocados foram:
• 1º Lugar: Professor Francisco da Silva de Oliveira Filho, da Escola Municipal Pastor Paulo
Leivas Macalão, da cidade de Palmas/TO.
As atividades realizadas com os conteúdos do Programa Cooperjovem resultaram no 1º dia D de
Cooperativismo no Macalão, cuja programação contou com a exposição dos trabalhos realizados,
danças, apresentação do Jornal Cooperjovem do Macalão, shows e peças teatrais.
• 2º Lugar: Professora Edilene Gertrudes da Silva, da Escola Municipal Tertuliano José da
Silva, do município Lagoa Seca/PB − desenvolveu a atividade intitulada “A filosofia do
cooperativismo no cotidiano escolar”, com 75 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental,
incluindo outros quatro professores, três funcionárias, a diretora, pais e comunidade.
A atividade foi desenvolvida em três meses, resultando em campanhas de reciclagem, celebração
das datas festivas do calendário escolar à luz da doutrina cooperativista, produções textuais e outras
atividades práticas que geraram mudanças comportamentais, tais como: cooperação, liderança e
responsabilidade, habilidades necessárias à vida em sociedade.
• 3º lugar: Sônia Antunes Caregnato, da Escola Municipal 25 de Março, de Marechal Cândido
Rondon/PR − desenvolveu a atividade intitulada “Brinquedos com materiais recicláveis”, com
todos os alunos do ensino fundamental da escola 25 de Março, além de contar com a direção e
coordenação da escola, professores de educação ambiental, artes, educação física, zeladoras e
merendeiras, familiares e a coordenação local da Cooperativa Copagril, parceira do Programa.
O trabalho resultou na confecção de brinquedos com materiais recicláveis doados ao Centro
Municipal de Educação Infantil. Para implementar esse trabalho, a professora desenvolveu com seus
alunos: aulas sobre cooperação, palestras sobre agrotóxicos, visita à unidade industrial de aves da
Copagril, com foco na responsabilidade ambiental.
Durante o ano de 2010, o Sescoop, visando valorizar e manter a memória dos prêmios anteriores,
contratou serviços editoriais para a produção de três (3) publicações referentes às edições do Prêmio
de Redação de 2008 e 2009 e o Prêmio do Professor de 2009.
TABELA XX • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS
metas PRevIstas RealIzadas
Físicas
Realizar a 4ª Edição do
Prêmio Nacional de Redação
Realizar a 3ª Edição do
Prêmio Nacional do Professor
Diagramação, editoração e
reprodução de publicações
(Prêmio de Redação 2008 e 2009 e
Prêmio do Professor 2009)
Realização do 4º Prêmio Nacional
de Redação
Realização do 3º Prêmio Nacional
do Professor
Foi realizado o trabalho de
diagramação, editoração e
preparação do material em mídia
eletrônica. A reprodução foi
cancelada, de forma que o material
eletrônico foi disponibilizado para
reprodução pelas unidades estaduais,
conforme seu interesse e demanda
% de
RealIzação
Financeiras 161.412,00 79.550,97 49,29
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
100
100
75

64
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
TABELA XXI • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Passagens e Locomoções 4.897,77
Diárias e Hospedagens 5.220,00
Locações 1.490,00
Presença dos alunos premiados, com um acompanhante, na
Unidade Nacional do Sescoop, para cerimônia de entrega
dos prêmios
Presença dos alunos premiados, com um acompanhante, na
Unidade Nacional do Sescoop, para cerimônia de entrega
dos prêmios
Contratação de empresa de transporte para realizar o tour cívico e
cooperativista com os premiados e seus acompanhantes,
em Brasilia
Materiais de Divulgação 4.687,00 Elaboração e reprodução dos editais do prêmio
Materiais para
Treinamento (*)
0
Não foi feita a reprodução das publicações. O material será
disponibilizado eletronicamente para que as unidades estaduais
reproduzam conforme sua demanda
Premiações 13.155,10 Aquisição dos prêmios nacionais
Serviços e Divulgações
Institucionais
46.759,00
Serviços gráficos e editoriais para preparação de material
constando de trabalhos referentes a prêmios anteriores
Outros Serviços de Terceiros 368,42 Serviços de mestre-de-cerimônias
Outros Serviços de
Terceiros (PJ)
Encargos sem Serviços
de Terceiros
total 79.550,97
2.900,00 Confecção de troféus para entrega na cerimônia de premiação.
73,68 INSS sobre serviços do mestre de cerimônia.
(*) A realização orçamentária nula nessa conta deveu-se ao fato de a Unidade Nacional ter optado pelo cancelamento dos serviços de reprodução e
distribuição das três publicações referentes ao Prêmio de Redação 2008 e 2009 e do Professor de 2009. Essa decisão foi tomada com base nas novas
práticas de disponibilização dos materiais editoriais para as unidades estaduais por meio de mídias eletrônicas. Essa medida traz algumas vantagens
importantes:
a. Redução de custos de armazenagem e distribuição de produtos para todos os estados brasileiros;
b. Agilidade, para as unidades estaduais, na contratação e reprodução dos materiais, conforme seu cronograma de atividades;
c. Racionalização no uso de recursos naturais e suprimento em quantidade adequada à demanda de cada unidade; e
d. Finalmente, coerência com o Programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade que está em desenvolvimento pelo Sescoop.
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
As diferenças apresentadas nas demais contas orçamentárias referem-se à aquisição de passagens
aéreas com tarifas inferiores às orçadas, seja pelo período de aquisição, seja pela antecedência
nessa operação.

) Materiais didáticos 1ª fase do Cooperjovem
Capítulo 4 • Prestação de Contas 65
No ano de 2009, foram desenvolvidos sob a coordenação da área de Formação Profissional/
Promoção Social três livros, cujo objetivo era aprofundar os conceitos e aperfeiçoar as metodologias
inerentes ao processo de ensino-aprendizagem do Programa Cooperjovem. Os livros são: Caderno do
professor – 1º ao 4º ano; Caderno do Professor – 5º ao 9º; e Caderno do aluno – 5º ao 9º.
Essa produção resultou de demanda apresentada por coordenadores estaduais do Cooperjovem
e também de professores que aplicavam a temática em sala de aula, que revisaram e aprovaram o
material para que fosse providenciado seu tratamento editorial, tornando-o instrumento mais adequado
sob a perspectiva pedagógica.
Para a consecução desse serviço, abriu-se a concorrência 04/2010 na modalidade técnica e preço,
sob o processo administrativo 046/2010, que culminou com a contratação de um fornecedor, que
deveria desenvolver os serviços de editoração, constando de: criação de projeto gráfico; elaboração de
ilustrações, gráficos e tabelas; tratamento de imagens; diagramação; revisão ortográfica e gramatical;
finalização do material; e revisão técnica de pré-impressão das publicações.
O cronograma original aprovado e firmado em contrato previa a execução desse serviço de outubro
de 2010 a janeiro de 2011, com entregas de produtos específicos previstas durante esse período.
Devido à extrapolação de vários desses prazos e ao descumprimento de outras cláusulas contratuais,
o contrato foi cancelado e um novo processo de contratação para execução do serviço aberto, gerando,
dessa forma, atrasos e impactos em relação à realização prevista para o exercício.
TABELA XXII • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS – PREVISTO NO CENTRO REVISãO DOS
MATERIAIS JOVENS LIDERANçAS
metas PRevIstas RealIzadas
Físicas
Serviço de editoração da publicação
do Caderno do Instrutor
Recursos provisionados no
centro de custos para revisão dos
materiais Jovens Lideranças
para treinamento (1)
% de
RealIzação
Atividade em
andamento
Financeiras 80.500,00 (3) 18.000,00 (2) 22,36
(1) A natureza e o objeto do serviço contratado de editoração, tanto para o Programa Cooperjovem quanto para o Jovens Lideranças Cooperativistas,
são coincidentes. Dessa forma, procederam-se ao mesmo procedimento licitatório de contratação de empresa para prestação de serviços de editoração,
racionalizando-se processos e recursos. O desembolso e a entrega do produto estão previstos para o 1º trimestre de 2011. Informações sobre a editoração
dos materiais para o Programa Jovens Lideranças Cooperativas serão apresentadas no item específico desse Programa.
(2) Durante o processo licitatório, os valores apresentados pelos licitantes variaram entre R$ 18.000,00 a até R$ 56.618,40. Por se tratar de técnica e
preço, a empresa vencedora do certame foi a que apresentou o menor valor.
(3) O valor orçado de R$ 80.500,00 foi baseado em orçamentos disponibilizados por empresas do setor durante a fase de consulta prévia e que levaram
a uma estimativa superior ao valor contratado após a efetivação do processo licitatório. Também está incluída nesse orçamento a previsão de 4.000
exemplares impressos dessas publicações.
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
A ação de impressão foi cancelada, pois os materiais passaram a ser disponibilizados em meio
eletrônico para as unidades estaduais, de modo que estas providenciem sua impressão conforme
demanda e prazos locais.

66
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
TABELA XXIII • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA – MATERIAIS DIDÁTICOS
1ª FASE DO COOPERJOVEM
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Materiais para Treinamento 0,0
total 0,0
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
c) Materiais Paradidáticos - 1ª Fase do Cooperjovem
Recursos não utilizados nesse centro. Provisionados no centro de
custos para revisão dos materiais Jovens Lideranças
Visando desenvolver materiais complementares de apoio ao processo de ensino-aprendizagem
no Programa Cooperjovem, foi prevista a atualização das três edições das revistas da Turma da
Cooperação, o desenvolvimento de um desenho animado da Turma da Cooperação, a reprodução e
distribuição desse material para 19 unidades estaduais, dos quais 15 atuam com o programa e mais
quatro, conforme prospecção de expansão do Programa para o exercício.
TABELA XXIV • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS – MATERIAIS PARADIDÁTICOS
1ª FASE DO COOPERJOVEM
metas PRevIstas RealIzadas
Físicas
TABELA XXV • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA – MATERIAIS PARADIDÁTICOS
1ª FASE DO COOPERJOVEM
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Serviços de Transportes 210,89
total 210,89
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
Atualização das três edições das
revistas da Turma da Cooperação
Desenvolvimento de um desenho
animado da Turma da Cooperação
Distribuição dos materiais
produzidos aos 19 estados
participantes do Programa
% de
RealIzação
Não realizada 0
Não realizada 0
Envio das premiações para o estado
do Piauí, referente ao 3º colocado no
4º Prêmio de Redação
Financeiras 159.500,00 210,89 (1) 0,13 (2)
(1) Recursos utilizados para enviar os troféus da premiação pelo 4º Prêmio Nacional de Redação, para a unidade do Sescoop Piauí.
(2) Por problemas apresentados durante a execução dos trabalhos pela empresa contratada, foi realizado o distrato com esta empresa e reiniciado em
2010 sendo a ação concluída em fevereiro de 2011.
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
Recursos utilizados para enviar os prêmios do 4º Prêmio Nacional
de Redação
0

d) Monitoramento das Ações do Programa Cooperjovem
Capítulo 4 • Prestação de Contas 67
Realizou-se, em setembro de 2010, o Encontro dos Coordenadores Estaduais do Programa
Cooperjovem, que contou com a participação dos coordenadores de 13 estados: Tocantins, Alagoas,
Amapá, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia,
Mato Grosso do Sul e São Paulo.
O objetivo do encontro foi avaliar o material, a metodologia e os resultados que vêm sendo gerados
pelo Programa, identificar oportunidades de melhoria nesses itens, socializar as iniciativas locais para
viabilizar um benchmarking dentro do próprio sistema e prover subsídios para orientar o plano de
reestruturação do Programa Cooperjovem durante o ano de 2011.
Entre os resultados alcançados, os coordenadores concluíram que, para garantir a adesão de
cooperativas e escolas, deverão ser cumpridas, necessariamente, as seguintes etapas:
• sensibilização de potenciais parceiros quanto aos benefícios do Programa para o sistema
cooperativista, a área educacional e a comunidade;
• comprometimento de escolas e cooperativas;
• seleção e formação dos professores com base em critérios mínimos definidos pelo Programa;
• implantação de sistemática de acompanhamento efetivo do Programa pelas unidades estaduais;
• desenvolvimento de instrumento de avaliação e gestão de indicadores de resultados quantitativos
e qualitativos do Programa;
• implantação de sistemática de manutenção do Programa Cooperjovem;
• revisão e atualização sistemática da metodologia, materiais e conteúdos aplicados no Programa
Cooperjovem;
• desenvolvimento de estratégias para ampliar a adesão ao Programa no Sistema Cooperativista.
Essas conclusões geradas durante o Encontro tornaram-se os principais referenciais a serem
trabalhados ao longo de 2011, no projeto de reestruturação do Programa Cooperjovem.
Além dessas, outras ações foram previstas, tendo sua realização comprometida pelos motivos que
se apresentam a seguir:
1. Elaborar o manual da marca do Programa Cooperjovem
• Definiu-se por fazer um único manual de normatização do uso de marcas, nomes e imagens
do Sistema OCB/Sescoop/Cncoop.
• Essa ação está sendo coordenada pelas Gerências Jurídicas do Sescoop e Coordenadoria
Jurídica da OCB, com o apoio da Gerência de Comunicação das duas entidades.
2. Manter-se de prontidão para atender a demandas das unidades estaduais para ações específicas
a serem desenvolvidas no âmbito dos estados em relação ao Programa.
• três atendimentos pontuais;
• participação na reunião do comitê gestor do Cooperjovem no estado do Pernambuco, com o
objetivo de analisar o material didático produzido pelo estado para o Programa. A ação ocorreu
em julho de 2010, na cidade de Afogados da Ingazera/PE, com a participação de 12 professores,
da coordenadora estadual do Programa e da técnica da Unidade Nacional do Sescoop;
• participação das duas técnicas da Unidade Nacional no 1º Encontro do Programa Cooperjovem
e “A União Faz a Vida”, em novembro de 2010, na cidade de Curitiba/PR;

68
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
• participação no III Intercâmbio Estadual do Programa Cooperjovem, em Teresina/PI, com o
objetivo de apresentar aos professores as ações desenvolvidas em âmbito nacional e participação
na cerimônia de premiação estadual dos alunos que se classificaram em 3º lugar nas duas
categorias do 4º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem.
Estas ações não foram realizadas por não terem sido demandadas pelas unidades estaduais.
TABELA XXVI • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS
metas PRevIstas RealIzadas
Físicas
TABELA XXVII • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Passagens e Locomoções 12.327,53 Participação dos coordenadores estaduais no Encontro
Diárias e Hospedagens 15.060,00 Participação dos coordenadores estaduais no Encontro
total 27.387,53
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
Realizar um encontro nacional
de coordenadores
Elaborar calendário com cronograma
de atividades para o ano de 2010
Elaborar o manual da marca do
Programa Cooperjovem
Atender às demandas das
unidades estaduais
% de
RealIzação
Encontro nacional de coordenadores 100
Calendário elaborado com a
participação das unidades estaduais
100
Não realizada 0
Três atendimentos conforme
solicitação das unidades estaduais
Financeiras 40.618,00 27.387,53 67,43
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
A execução orçamentária 32,57% inferior ao valor orçado refere-se tanto à ausência de
coordenadores estaduais quanto à aquisição com antecedência de passagens aéreas.
Além desses fatores, os Encontros de Coordenadores dos Programas Cooperjovem e Jovens
Lideranças Cooperativistas aconteceram na mesma semana, o que viabilizou a aquisição de uma
única passagem para alguns técnicos que são, simultaneamente, coordenadores dos dois programas.
Os projetos e atividades desenvolvidos no âmbito do Cooperjovem estão vinculados às Subfunções
331 “Proteção e Benefícios ao Trabalhador” e 333 “Empregabilidade”, Programas 108 “Melhoria da
Qualidade de Vida do Trabalhador” e 773 “Gestão das Políticas de Execução Financeira, Contábil
de Controle Interno”, ações 8989 e 8979 “Monitoramento, Supervisão, Auditoria e Controle de
Cooperativas” e concorreram, para o alcance do objetivo estratégico 1 – Promover a cultura da
cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil.
100

2. Programa Jovens Lideranças Cooperativistas
Capítulo 4 • Prestação de Contas 69
Conforme contextualizado no Sumário Executivo, o Programa Jovens Lideranças Cooperativistas
(JLC), lançado em 2007 com adesão de 4 unidades estaduais, atingiu, no ano de 2010, o total de oito
unidades estaduais (AL, AM, BA, ES, PE, RJ, SC e SP).
Visando rever as orientações metodológicas e de conteúdo do Programa, à luz da definição do
público-alvo e do seu objetivo principal, a Unidade Nacional que havia previsto a realização de
algumas visitas técnicas e o apoio à realização de um intercâmbio de jovens em uma unidade estadual,
tomou a decisão de, primeiramente, promover uma discussão intensiva com os coordenadores e
instrutores do Programa JLC.
Realizou-se, dessa forma, o Encontro dos Coordenadores Estaduais do Programa Jovens Lideranças
Cooperativistas, em setembro de 2010, com a participação de representantes de 9 unidades estaduais
do Sescoop. Nessa ocasião, foram feitas avaliações sobre a metodologia atual, os fatores restritivos e
impulsores do Programa nos estados e os aspectos críticos que deveriam ser alterados de forma mais
urgente, visando garantir o sucesso do Programa. Aprovaram-se, assim, os novos critérios referentes
ao público-alvo e à sua faixa etária, os quais, a partir de 2011, serão adotados pelas unidades estaduais.
Considerou-se, ainda, a proposta de valor do Sescoop, apresentada na árvore estratégica da instituição,
resultante da elaboração do seu planejamento estratégico 2010-2013.
Além dessas revisões, as discussões geraram importantes subsídios que serão, certamente,
utilizados no processo de remodelagem e desenvolvimento de novos conteúdos para o Programa
Jovens Lideranças Cooperativas no ano de 2011.
Seguem os números do Programa Jovens Lideranças, atualizados em 2010:
TABELA XXVIII • NúMEROS DO PROGRAMA JOVENS LIDERANçAS – 2010
Ues
cooRd.
estadUaIs
cooPeRatIvas mUnIcíPIos tURmas InstRUtoRes Jovens
AL 1 5 4 8 140 215
PE 1 4 2 1 20 45
AM 1 2 2 2 5 43
BA 1 5 4 5 10 218
ES 1 38 5 5 20 162
RJ 1 2 2 2 78 54
SP 1 14 5 3 21 179
SC 1 4 4 4 4 103
total 8 69 28 30 299 1.019
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
Os projetos desenvolvidos em 2010, no âmbito do Programa, movimentaram recursos no montante
total de quarenta e oito mil, quatrocentos e cinquenta e oito reais e três centavos, (R$ 48.458,03),
representando 38,75% do previsto para o exercício. A seguir, apresenta-se o relato das iniciativas
desenvolvidas no exercício:

70
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
e) Monitoramento das ações do Programa Jovens Lideranças
Atividades previstas:
1. Acompanhar as ações do Programa conforme demanda das unidades estaduais;
2. Coordenar a expansão do Programa, garantindo sua identidade e modelo nacional;
3. Participar do 3º Intercâmbio de Jovens Lideranças Cooperativistas.
Atividades realizadas:
1. Suporte a distância, por telefone ou email, para atender a demandas de informações e prestar
esclarecimentos às unidades estaduais que, paulatinamente, vêm se tornando autônomas em
relação à metodologia do Programa;
2. Acompanhamento a distância dos projetos aplicativos;
3. Gestão do cadastro de cooperativas e alunos partícipes do Programa;
4. Estava prevista a expansão do Programa em pelo menos dois estados, devido ao interesse
demonstrado pelos estados do Piauí e Sergipe. Foi realizada uma apresentação do Programa
na cidade de Picos/PI, para as cooperativas locais, porém não houve continuidade ao processo
de implantação.
Havia, também, a previsão de implantação de 2 novas turmas no Amazonas, tendo se concretizado,
no mês de agosto, nos municípios de Altazes e Manacapuru/AM, com a orientação e repasse da
metodologia do processo de seleção, realizado por duas técnicas da Unidade Nacional do Sescoop, a
equipe do Sescoop-AM;
5. As duas edições do Intercâmbio dos Jovens do Programa JLC foram realizadas sob a
responsabilidade das unidades estaduais de Alagoas e da Bahia, que sediariam o evento,
cabendo à Unidade Nacional apoiar o estado em sua organização e realização. Observou-se,
no entanto, que uma ação de intercâmbio em que há participantes de diversos estados deveria
ser de responsabilidade da Unidade Nacional e esta deve priorizar debates e apresentações
alinhadas com estratégias, tendências e oportunidades de cunho sistêmico. Dessa forma, após
discussão com os Coordenadores Estaduais, entendeu-se que seria mais adequado amadurecer
essa proposição e postergar o intercâmbio nacional de jovens cooperativistas para meados de
2011, em data próxima à comemoração do Dia Internacional da Juventude.
O evento, então, foi reprogramado e deverá alinhar-se às temáticas do Comitê da Juventude
Cooperativista da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).

Capítulo 4 • Prestação de Contas 71
TABELA XXIX • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS – MONITORAMENTO DAS AçõES DO
PROGRAMA JOVENS LIDERANçAS
metas PRevIstas RealIzadas
Físicas
Acompanhar as ações do Programa
conforme demanda das
unidades estaduais
Coordenar a expansão do Programa,
garantindo sua identidade e formato
nacional
Participar do 3º Intercâmbio de
Jovens Lideranças Cooperativistas
Realizar o Encontro dos
Coordenadores do Programa JLC
Realizada parcialmente
Atendimento e acompanhamento das
ações realizadas na
Unidade Nacional
Realizada parcialmente
Foram implantadas duas novas
turmas no estado do Amazonas
Ação não realizada.
Adiada para agosto de 2011
f) Revisão dos materiais do programa Jovens Lideranças Cooperativas
% de
RealIzação
Conforme relatado em item específico do Programa Cooperjovem, foi prevista a editoração do
Caderno do Instrutor do Programa Jovens Lideranças Cooperativistas, serviço contratado por meio
do processo administrativo 046/2010, na concorrência de número 04/2010, na modalidade técnica e
preço, com o valor global, incluído o desenvolvimento do material do Programa Cooperjovem, de R$
18.000,00, cujo contrato foi cancelado por descumprimentos pela Contratada. Com o novo processo
de licitação, esse material será entregue pela nova Contratada no primeiro trimestre de 2011.
Estava previsto, também, o desenvolvimento de um vídeo de apoio didático para facilitar a
compreensão das temáticas do Cooperativismo, sob uma perspectiva prática da inserção no ambiente
mercadológico de práticas das cooperativas.
Em função da necessidade de revisar o material didático e a metodologia, em face das novas
orientações a serem incorporadas ao programa, considerou-se que um vídeo, nesse momento, não
seria oportuno, podendo se descolar do foco que se construírá em 2011, com uma abordagem mais
intensificada para a Organização do Quadro Social e do Processo Sucessório em Cooperativas.
0
50%
Realizada 100%
Financeiras 28.942,00 18.130,50 63%
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
TABELA XXX • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA – MONITORAMENTO DAS AçõES
DO PROGRAMA JOVENS LIDERANçAS
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Passagens e Locomoções 7.168,50
Diárias e Hospedagem 10.962,00
total 18.130,50
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
Passagens para os coordenadores participarem do Encontro e
deslocamento dos técnicos da Unidade Nacional do Sescoop
Hospedagem e alimentação para os coordenadores participarem
do Encontro e deslocamento dos técnicos da Unidade Nacional
do Sescoop
0

72
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
TABELA XXXI • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS – REVISãO DOS MATERIAIS
JOVENS LIDERANçAS (*)
metas PRevIstas RealIzadas
Físicas
Serviço de editoração de 1
publicação do Programa Jovens
Lideranças Cooperativistas
Desenvolvimento de vídeo de apoio
didático
Apoiar a ação voluntária dos Jovens
do Programa na semana do Dia
Internacional do Cooperativismo (1)
Atividade contratada e não realizada.
Prevista para entrega e reembolso no
1º trimestre de 2011
Atividade cancelada com base em
levantamento da existência de outros
vídeos disponíveis
no Sistema
3. Responsabilidade Social - Desenvolvimento de metodologia do
balanço social para cooperativas
% de
RealIzação
Atividade não realizada 0
Financeiras 80.500,00 18.000,00 22,36
(*) Quadro apresentado no item Programa Cooperjovem – Material Didático – 1ª Fase.
(1) Essa ação estava condicionada ao movimento e organização por parte dos jovens do programa nos estados, o que não ocorreu, tornando desnecessária
a preparação de material visual e institucional.
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
TABELA XXXII • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA – REVISãO DOS MATERIAIS
JOVENS LIDERANçAS (*)
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Materiais para Treinamento 18.000,00 Conforme histórico apresentado anteriormente
total 18.000,00
(*) Quadro apresentado no item Programa Cooperjovem – Material Didático – 1ª Fase.
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
O Projeto de Desenvolvimento de Metodologia do Balanço Social para Cooperativas foi idealizado
com o objetivo de promover o desenvolvimento e implantação de estratégias e ações práticas de
responsabilidade social e sustentabilidade em cooperativas, considerando-se que essas estratégias
viabilizam o posicionamento estratégico desses empreendimentos perante seu mercado de atuação.
Além disso, adotar a prática empresarial responsavelmente sustentável propicia a aplicação efetiva
dos princípios cooperativistas, criando condições favoráveis para influenciar, positivamente, na
governança corporativa das cooperativas e para aumentar a competitividade dessas organizações.
Para concretizar esses objetivos, foi constituído, em 2010, o Comitê de Sustentabilidade composto
de cinco (5) unidades estaduais (PE, AM, SP, MG, ES e PR) e da gerente de responsabilidade social
da Unimed do Brasil, referência no desenvolvimento de ações voltadas para a responsabilidade social
e a sustentabilidade.
Durante as duas primeiras reuniões do Comitê, o Sescoop contou com as experiências do Sescoop/
GO, como convidado, o qual possui experiências práticas em relação a essa temática. Ainda, visando
0
0

Capítulo 4 • Prestação de Contas 73
viabilizar a implantação de estratégias e ações voltadas para a prática da gestão sustentável no Sistema
OCB e Sescoop e convergir com outras ações que vêm sendo desenvolvidas no sistema cooperativista,
integrantes da Assessoria em Gestão Estratégica (Agest), da Gerência de Monitoramento e
Desenvolvimento de Cooperativas (GMDEC) do Sescoop e da Gerência de Mercado (Gemerc), da
OCB, compuseram o Comitê.
O colegiado tem como foco principal a elaboração e disseminação de uma Diretriz Nacional de
Sustentabilidade e o desenvolvimento de programas e produtos que, convergentes com as normas
nacionais e internacionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, propiciem o posicionamento
estratégico e competitivo das cooperativas brasileiras.
O Comitê foi instituído em julho de 2010, por meio da Portaria 018/2010. Compreendendo a
necessidade de um nivelamento conceitual sobre a temática, foram desenvolvidas as seguintes
atividades de fundamentação:
1ª Reunião do Comitê de Sustentabilidade:
• Autoconhecimento do Sescoop e da OCB: levantamento e apresentação de ações desenvolvidas
no âmbito do Sescoop e da OCB em relação à temática;
• Experiência no Sistema Unimed em adoção de estratégias de responsabilidade social e
sustentabilidade;
• 1º Nivelamento conceitual:
• Palestra proferida pela Sra. Gláucia Térreo, representante da Global Report Initiative (GRI)
para a América do Sul;
• Temas desenvolvidos:
• Contextualização sobre as iniciativas mundiais de sustentabilidade;
• Conceitos básicos e apresentação dos indicadores de gestão da responsabilidade social e
sustentabilidade;
• Apresentação de metodologias de gestão de indicadores de responsabilidade social e
sustentabilidade.
Durante as discussões, foram elencados os principais elementos que deveriam estar presentes na
Diretriz Nacional de Sustentabilidade a ser elaborada por esse Comitê. Entretanto, o grupo demandou
uma capacitação mais específica, visando aumentar o nível de familiarização com a temática e
propiciar melhores condições técnicas para elaborarem a Diretriz Nacional de Sustentabilidade e
criticar os programas e produtos futuros a serem desenvolvidos.
2ª Reunião do Comitê de Sustentabilidade:
• Capacitação, sob demanda do Comitê, realizada pela consultora Vânia Marques, da empresa
Vita Consultoria;
• Carga-horária de 16 horas;
• Temáticas desenvolvidas:
• Contextualização sobre o “estado do mundo” e a importância da responsabilidade social e
sustentabilidade;
• Fundamentos teóricos e conceituais da gestão social, ambiental e econômica responsável;
• Principais ferramentas de gestão de responsabilidade social e sustentabilidade, seus
objetivos e diferenciações (Ibase, Indicadores Ethos, GRI, ABNT: NBR 16001, ISO
26.000, ISO 14.001 e SA 8.000);

74
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
• Aprofundamento no estudo dos indicadores da GRI, do Instituto Ethos e da ISO 26.000 e
sua aplicabilidade no ambiente cooperativista;
• A importância do planejamento e implementação de programas de gestão de
responsabilidade social e sustentabilidade no ambiente organizacional (com especificidade
para o cooperativismo).
Ao final, sob a condução técnica da especialista, o grupo elaborou a minuta da Diretriz Nacional
da Sustentabilidade que deverá ser encaminhada, apreciada e validada pelas unidades estaduais do
Sescoop durante o primeiro trimestre de 2011.
Outras ações de apropriação desses conceitos, que serão relevantes para sua aplicação no
desenvolvimento desse trabalho, foram a participação de dois (2) integrantes da Unidade Nacional do
Sescoop, integrantes do Comitê, no Fórum Nacional Sustentabilidade na Prática e a participação de
um integrante, no 7º Seminário de Responsabilidade Social da Unimed.
Para o ano de 2011, está previsto o desenvolvimento do Programa Nacional de Sustentabilidade
em Cooperativas, com os produtos e metodologias específicas para cada etapa de sua implantação.
A realização dessas atividades envolveu recursos no montante de R$ 47.846,16, representando
63,17% do total previsto para o exercício. A execução orçamentária 36,83% abaixo do valor estimado
deveu-se a três fatores essenciais:
1. Aquisição de passagens aéreas com antecedência, o que favoreceu a prática de preços bastante
reduzidos em relação aos orçados;
2. Negociação com a consultora da GRI sem cobrança das horas técnicas para o Sescoop, que se
responsabilizou, somente, pelas despesas de viagem; e
3. Impossibilidade de comparecimento de membros do Comitê de Sustentabilidade à 2ª reunião,
o que gerou queda na realização das despesas de viagem.
TABELA XXXIII • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS
metas PRevIstas RealIzadas
Físicas
Adesão de 6 unidades estaduais ao
projeto
Adesão de 1 Confederação ao
projeto
Adesão de 6 unidades para compor o
Comitê (PE, AM, SP, MG, ES e PR)
e mais uma para participar
das reuniões de concepção
como convidada (GO)
% de
RealIzação
100
Adesão da Unimed do Brasil 100
Capacitação do Comitê Capacitação do Comitê 100
Construção da Minuta da Diretriz de
Sustentabilidade
Construção da Minuta da Diretriz de
Sustentabilidade
Financeiras 75.747,00 47.846,16 63,17%
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
100

TABELA XXXIV • REALIzAçõES POR ELEMENTO DE DESPESA
elemento de desPesa R$ 1,00 contextUalIzação
Material de Consumo 163,22 Material utilizado durante as reuniões
Passagens e Locomoções 15.153,94
Diárias e Hospedagem 20.259,00
Auditoria e Consultoria 12.000,00
total 47.846,16
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
Capítulo 4 • Prestação de Contas 75
• Passagens adquiridas para participantes do comitê e palestrantes
ou instrutores que atuaram nas duas reuniões;
• Passagem aérea adquirida para realização de reunião técnica em
São Paulo, na Unimed do Brasil; e
• Passagem aérea adquirida para participação no 7º Seminário de
Responsabilidade Social da Unimed
• Participantes do comitê e palestrantes ou instrutores que atuaram
nas duas reuniões;
• Reunião técnica em São Paulo, na Unimed do Brasil; e
• Participação no 7º Seminário de Responsabilidade Social
da Unimed
Treinamento ministrado pela consultora Vânia Marques durante a
2ª reunião do Comitê
Os projetos e atividades realizados no âmbito da iniciativa “Responsabilidade Social” estão
vinculados à Subfunção 122 “Administração Geral”, Programa 0750 “Apoio Administrativo”, ação
8911 “Gestão Administrativa” e concorreram, para o alcance do objetivo estratégico 8 – Intensificar
a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras.
4.1.3) Investimentos em monitoramento e desenvolvimento de cooperativas
TABELA XXXV • INVESTIMENTOS EM MONITORAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DE COOPERATIVAS
Monitoramento/Desenvolvimento
de Cooperativas
PúblIco-alvo
oRçado
2010
RealIzado
2010
% em
execUção
I - Comitê Monitoramento 50.664,00 0,00 0,00%
II - Suporte Técnico Monitoramento 336.676,00 276.623,74 82,16%
III - Procap Agro 614.152,00 0,00 0,00%
total 1.001.492,00 276.623,74 27,62%
Fonte: Gerência de Promoção Social (Geprom)
As atividades de monitoramento e desenvolvimento de cooperativas têm como principal objetivo
a manutenção da qualidade da gestão das empresas cooperativas, preservando sua credibilidade
perante terceiros e a transparência ante o quadro social. Busca-se, ainda, assegurar a longevidade das
cooperativas.
A qualidade da gestão é perseguida mediante processos que envolvem o acompanhamento da
constituição, do registro, do sistema de acompanhamento da gestão, incluindo também a análise de
cenários econômicos e dos meios de conduzir os negócios nos diversos ambientes onde atuam.

76
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Esses processos combinam-se ao monitoramento das cooperativas, que busca proporcionar
níveis mais elevados de eficiência e eficácia, com melhores resultados. Outra meta é garantir que
as cooperativas sejam, de fato, sociedades democráticas atentas aos anseios dos cooperados, sem,
contudo, perder de vista o mercado e os condicionantes econômicos.
Dada a relevância dessas atividades e em continuidade ao trabalho de definição de processos que
culminou com a nova estrutura organizacional do Sescoop, foi constituída em 2010 uma área específica
na Unidade Nacional − Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (Gemdc)
− com o propósito de promover estudos e pesquisas, estruturar análises e cenários socioeconômicos,
bem como desenvolver soluções e ferramentas, apoiando a atuação das unidades estaduais na melhoria
da gestão das cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico.
Tendo em vista a estruturação da área no segundo semestre de 2010, bem como a necessidade de
rever e alinhar as iniciativas ao plano estratégico do Sescoop, foram definidas iniciativas de caráter
estruturante, com o propósito de prover bases sólidas para novos projetos no âmbito dessa área de
atuação. Diante desse contexto, alguns projetos tiveram início em 2010, porém com efetiva execução
de recursos financeiros em 2011. Por esse motivo, a execução das iniciativas ficou em 27,62%,
conforme relatos a seguir.
Principais realizações, resultados e desafios do período
I - Comitê de Monitoramento
O projeto Comitê de Monitoramento teve o objetivo de iniciar o desenvolvimento da proposta
da diretriz nacional de monitoramento. Teve início nos meses de outubro e contou com as
seguintes realizações:
• Contratação da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade
e Economia (Fundace) para a execução da primeira fase do projeto, prevista para os meses de
janeiro a março de 2011, abrangendo as seguintes atividades:
• Diagnóstico das atividades de monitoramento realizadas e não realizadas pelas unidades
estaduais, com o objetivo de coletar e sintetizar as informações;
• Realização de workshop sobre a autogestão e o monitoramento do cooperativismo brasileiro,
com o objetivo de nivelamento de conhecimento;
• Construção de forma participativa do material para subsidiar as etapas futuras da construção
da diretriz de monitoramento, buscando alinhamento e harmonização no sistema.
As atividades mencionadas estão vinculadas à Subfunção 125 “Normatização e Fiscalização”,
Programa 0773 “Gestão das Políticas de Execução Financeira”, ação 8979 “Monitoramento,
Supervisão, Auditoria e Controle de Cooperativas” e concorreram para o alcance do objetivo
estratégico 5 – Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas.
Adicionalmente foram desenvolvidas outras atividades que não envolveram execução de recursos:
• Participação na comissão de Governança Corporativa para cooperativas, constituída em
18/4/2011, no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, uma organização exclusivamente
dedicada à promoção da Governança Corporativa no Brasil e o principal fomentador das práticas
de Governança Corporativa. Com base nesse trabalho, definiu-se um projeto para 2011 intitulado
“Desenvolvimento e implantação de boas práticas de gestão e governança em cooperativas”.
A iniciativa mencionada concorre para o alcance do objetivo estratégico 4 – Promover a adoção de
boas práticas de governança e gestão nas cooperativas.

Capítulo 4 • Prestação de Contas 77
• Levantamento prévio de implantação do Sistema de acompanhamento econômico financeiro
para as cooperativas (SAG) nos estados de Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. A esse respeito,
cabe acrescentar que o referido sistema foi desenvolvido pelo Sescoop/PR, que disponibilizou
suas bases para que a Unidade Nacional pudesse replicá-las, mediante demanda dos estados e
verificação de viabilidade.
A iniciativa mencionada concorre para o alcance do objetivo estratégico 5 – Monitorar desempenhos
e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas.
II - Suporte técnico
O suporte técnico abrangeu realizações inerentes aos salários e encargos do pessoal responsável
pelas atividades de monitoramento, bem como à realização de visitas técnicas nas unidades estaduais
de GO, PR, BA, ES, SC MS, SP com o objetivo de verificar as atividades de monitoramento e
autogestão executadas nas cooperativas, totalizando despesas no valor de duzentos e setenta e seis
mil, seiscentos e vinte e três reais e setenta e quatro centavos (R$ 276.623,74), representando 82,16%
do total previsto para o exercício.
III - Procap Agro (Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias)
O Procap Agro foi instituído em 2009 com o propósito de promover a recuperação ou a reestruturação
patrimonial das cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial, agrícola ou pesqueira. Como
as recomendações apresentadas pelo governo encontram respaldo na atuação do Sescoop, previu-se
orçamento para apoiar cooperativas na criação e acompanhamento de projetos aderentes ao programa.
Cabe esclarecer que os projetos foram custeados diretamente pelas cooperativas interessadas,
portanto não houve desembolso de recursos.
No entanto, por tratar-se de iniciativa em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras
(OCB), apresenta-se a seguir breve relato das ações e resultados decorrentes desse trabalho:
No início de sua divulgação, o nível de adesão ao Programa foi relativamente baixo em virtude de
alguns entraves operacionais:
• as cooperativas centrais e federações não eram beneficiárias diretas da linha de crédito para
capital de giro e saneamento financeiro;
• era proibida a capitalização da cooperativa central pelas singulares de acordo com a capacidade
de pagamento das mesmas;
• o limite de crédito de R$ 50 milhões era insuficiente para algumas cooperativas, diante da
dimensão econômico-financeira potencializada nas centrais pelas suas singulares;
• as exigências operacionais para o financiamento de cotas-partes dificultaram o Programa.
Para minimizar essa situação, criou-se Comitê Técnico Consultivo sobre crédito para cooperativas
- Procap Agro. Dez reuniões ocorreram, desde janeiro de 2010, com a participação do BNDES,
BRDE, Banco do Brasil, Ministério da Fazenda, Ministério da Agricultura e representantes das
unidades estaduais.
Os avanços foram expressivos. Três Resoluções do Banco Central nºs 3.838 (3) (25/fev), 3.866 (4)
(7/jun) e 3.916 (5) (28/out) foram editadas com ajustes do Programa em função das demandas da
OCB via ofícios encaminhados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e
Ministério da Fazenda (MF). Entre as maiores conquistas estão o aumento do limite financiável de
R$ 25 mil por cooperado para R$ 40 mil por cooperado, a continuidade dos recursos programados
para a safra 2010/11 em R$ 2 bilhões livres para capital de giro e saneamento financeiro, inclusão
das cooperativas centrais como beneficiários sem tomar limite de crédito das cooperativas singulares.
(3) https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?method=detalharNormativo&N=110015706
(4) https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?method=detalharNormativo&N=110049487
(5) https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?method=detalharNormativo&N=110092150

78
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
A Tabela abaixo apresenta o comportamento das contratações dos recursos da safra 2010/11. No
agregado, comprometeu-se R$ 1,045 bilhão, o que equivale a 52,3% do total de recursos. Do total
comprometido, R$ 283,79 milhões correspondem aos desembolsos efetivos e R$ 761,64 milhões,
a liberar. Dos recursos da safra 2010/11, 55% foram contratados pelo Banco do Brasil e BRDE,
diferentemente da safra 2009/10, da qual participaram com um percentual muito maior. O fato se
deu em função da entrada de outros agentes financeiros, em especial dos Bancos Itaú, Bradesco,
Santander, ABC e outros.
TABELA XXXVI • RESUMO DOS DESEMBOLSOS, OPERAçõES A LIBERAR, OPERAçõES EM
ANÁLISE E TOTAL COMPROMETIDO − BNDES − SAFRA 2010/11 (VALORES EM R$ MIL DE
NOVEMBRO DE 2010)
R$ mIl desembolsado a desembolsaR
total
comPRometIdo
Em análise - 127.500 127.500
Aprovada - 554.243 554.243
Contratada 283.790 79.900 363.690
total 283.790 761.643 1.045.433
Fonte: BNDES
As atividades mencionadas estão vinculadas à Subfunção 125 “Normatização e Fiscalização”,
Programa 0773 “Gestão das Políticas de Execução Financeira”, ação 8979 “Monitoramento,
Supervisão, Auditoria e Controle de Cooperativas”.
4.2) Gestão do Sistema
As iniciativas referentes à gestão do sistema têm o propósito de dar suporte à atuação finalística do
Sescoop. Em linhas gerais, os recursos executados foram destinados ao Aprimoramento da Gestão,
Gestão de Pessoas, Comunicação, Infraestrutura e Suporte Administrativo.
Em 2010 o Sescoop realizou 76,85% dos recursos previstos, correspondentes a R$ 13.592.770,03
conforme tabela apresentada na página 81.

TABELA XXXVII • GESTãO DO SISTEMA
Gestão do sIstema
Principais realizações, resultados e desafios do período
I - Aprimoramento da gestão
oRçado
2010
Capítulo 4 • Prestação de Contas 79
RealIzado
2010
% em
execUção
I - Aprimoramento da Gestão 3.041.202,00 2.334.241,62 76,75%
Gestão por Competência 5.700,00 4.385,65 76,94%
Planejamento Estratégico 1.367.324,00 1.262.558,08 92,34%
Alinhamento Institucional 1.668.178,00 1.067.297,89 63,98%
II - Gestão de Pessoas 544.300,00 221.222,46 40,64%
Captação de Talentos 105.000,00 104.283,00 99,32%
Capacitação Interna 439.300,00 116.939,46 26,62%
III - comunicação 637.094,00 387.468,14 60,82%
IV - Infraestrutura 4.412.415,00 3.399.159,83 77,04%
V - outras Ações 1.270.590,00 1.054.730,38 83,01%
Reuniões de Conselho 240.589,00 185.160,42 76,96%
Intervenção 502.901,00 411.443,97 81,81%
Atividades de Auditoria 527.100,00 458.125,99 86,91%
VI - Suporte Administrativo 7.122.489,00 5.431.510,72 76,26%
VII - Impostos sobre Aplicações Financeiras 659.600,00 764.436,88 115,89%
total 17.687.690,00 13.592.770,03 76,85%
Fonte: Sistema Zeus
Conforme mencionado anteriormente, no que se refere à Gestão do Sistema, o Sescoop envidou
esforços em 2010 para fortalecimento dos projetos iniciados em 2009. Nesse contexto, comparando
o realizado em 2009 e 2010 na modernização organizacional, identifica-se forte investimento na
construção do plano estratégico sistêmico, na conclusão do trabalho de gestão por competência e na
intensificação de iniciativas voltadas para o alinhamento institucional, conforme detalhado a seguir:
Gestão por competência
Conforme registrado no relatório de gestão referente ao exercício de 2009, o Sescoop iniciou
naquele ano um trabalho de reestruturação e modernização de sua política de recursos humanos,
mediante a realização de diagnóstico organizacional, mapeamento dos processos de trabalho, definição
de matriz de competências organizacionais essenciais ao Sescoop e levantamento situacional.
Tomando como referência os macroprocessos mapeados, foram identificadas as competências
organizacionais, isto é, aquelas que diferenciam o Sescoop das demais instituições e representam o
DNA da instituição. Por essa razão, devem ser observadas e desenvolvidas por todos os colaboradores.
Para isso, esse conjunto de competências foi utilizado para definir as competências específicas
dos colaboradores, constituindo o perfil de competências individuais, considerado eixo central e

80
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
articulador de todos os subsistemas de gestão de pessoas: atração, retenção, desenvolvimento e
remuneração de pessoas.
Após identificados os principais processos de trabalho e definidas as competências organizacionais
e considerando-se o planejamento estratégico, tornou-se possível propor uma estrutura organizacional
adequada (organograma) para a Unidade Nacional do Sescoop e o dimensionamento do quadro de
pessoal de modo que se garantissem condições para a execução dos projetos estratégicos definidos
como prioritários para 2011. Assim, o dimensionamento feito para 2011 teve como referência os
processos de trabalho, a nova estrutura organizacional e o planejamento estratégico.
Paralelamente à construção do novo modelo de gestão, e com o intuito de dotar o Sescoop de
práticas modernas de gestão de pessoas que permitam a atração, retenção, desenvolvimento e
valorização dos colaboradores, foi estruturado em 2010 o modelo de gestão de pessoas com foco
em competências. Essa modelagem permite valorizar os resultados gerados pelos colaboradores e
sua agregação de valor para o desenvolvimento da instituição. Dessa forma, todos os subsistemas de
gestão de pessoas se articulam por meio das competências, tendo como eixo principal da política o
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e a sistemática de avaliação de desempenho.
O Plano de Cargos, Carreiras e Salários foi construído, adotando-se a abordagem do cargo amplo,
para permitir maior mobilidade ao colaborador e facilitar o seu processo de desenvolvimento, com
maior dinamismo. Dentro dessa lógica, os cargos estruturaram-se da seguinte forma:
• Cargos efetivos:
• Analista: cargo de nível superior, ao qual são atribuídos trabalhos de natureza técnicocientífica
de concepção, planejamento implementação e avaliação das atividades da
Unidade Nacional do Sescoop;
• Técnico: cargo de nível médio, ao qual são atribuídos trabalhos de suporte técnicoadministrativo
às atividades do Sescoop.
• Cargo gratificado – Coordenador de Processos, de caráter transitório, com a finalidade fazer
a transição da atual para a nova estrutura organizacional.
• Cargos de confiança – Gerente-Geral e Gerente de Áreas/Assessor, de livre provimento e
relativos ao nível gerencial da estrutura organizacional.
Aos cargos efetivos vinculou-se um conjunto de funções que dão especificidade à atuação funcional.
Todos os cargos e funções, além de descritos, contemplam as principais atribuições e o conjunto de
conhecimentos necessários à sua execução e ao desenvolvimento dos respectivos ocupantes. Foram
estruturados em carreiras que constituem a trajetória de crescimento e desenvolvimento funcional
dos colaboradores.
O reconhecimento e a valorização do colaborador se darão por meio de uma remuneração
atrativa e de mercado. Com a finalidade de definir valores atrativos e que possibilitem, também,
a retenção de profissionais, fez-se uma pesquisa de mercado, com instituições integrantes do
Sistema S, do qual o Sescoop faz parte, considerando amostra de cargos representativos da
Unidade Nacional do Sescoop.
O ponto central e articulador de toda a política de gestão de pessoas construída para o Sescoop são
as competências. Dessa forma, foi elaborado um perfil de competências para cada uma das funções
descritas no PCCS, com suas respectivas descrições, e um conjunto de evidências do que se espera
como entrega por parte dos ocupantes das respectivas funções. Parte do conjunto de competências se
origina das competências organizacionais e por isso são comuns a todas as funções. As demais são
específicas e guardam relação com as atribuições da função.
Dessa forma, desenhou-se a metodologia de avaliação de competências e desempenho, que será
aplicada anualmente na Unidade Nacional do Sescoop, com o intuito de avaliar o desempenho

Capítulo 4 • Prestação de Contas 81
individual do colaborador e gerenciá-lo, considerando sua capacidade de entrega na aplicação das
competências em situações vividas no trabalho.
A metodologia de avaliação considera duas variáveis: competências e desempenho. Contempla,
ainda, a participação, não apenas do gestor, mas também do próprio colaborador, que se autoavaliará.
Ao término do processo de avaliação, o resultado será lançado em uma matriz de competências e
desempenho, na qual será feita a gestão do resultado e tomadas as decisões com relação a progressões/
promoções, remuneração, desenvolvimento, entre outras.
O modelo de gestão de pessoas com foco em competências desenvolvido para a Unidade Nacional
do Sescoop procura integrar um conjunto de práticas que convergem para a concretização da estratégia
organizacional, e permite relacionar o desenvolvimento e contribuição do colaborador ao resultado
institucional. Todo esse trabalho foi desenvolvido ao longo de 2010 e, de forma participativa, contou
com a colaboração de todas as instâncias institucionais, inclusive do Conselho Nacional, que o
aprovou ao final de 2010.
As atividades mencionadas estão vinculadas à subfunção “128 – Formação de Recursos Humanos”,
Programa “0801 – Formação de Servidores”, ação “8918 – Capacitação de Recursos Humanos” e
concorreram para o alcance do objetivo estratégico 9 – Intensificar o desenvolvimento de competências
alinhadas à estratégia do Sescoop e envolveram recursos na ordem de R$ 4.385,65, representando
76,94% do previsto para o exercício.
Planejamento Estratégico
O ano de 2009 foi marcado por um processo de repensar a estratégia do Sescoop. Para tanto,
ainda no final daquele exercício, contratou-se uma empresa especializada, por meio de processo
licitatório, para apoiar a construção, de maneira participativa, de um Plano Estratégico que possibilite
fortalecer cada vez mais o sistema cooperativista. Assim, o trabalho desenvolvido durante o ano de
2010 contemplou:
Construção de cenários focalizados do ambiente de atuação do Sescoop, com horizonte
temporal 2020 – Foi feita com base em informações coletadas de atores relevantes no contexto do
Sescoop e contou também com a participação da Unidade Nacional e das unidades estaduais, por
meio de pesquisa web. O material produzido foi objeto de análise e sugestões em oficina realizada
nos dias 10 e 11 de maio e, na sequência, validado pelo Conselho Nacional do Sescoop. De posse
das informações coletadas, foram identificadas variáveis importantes e específicas para o setor de
atuação do Sescoop, as principais condicionantes de futuro, ameaças e oportunidades.
Formulação do Plano Estratégico 2010-2013 − A execução desta etapa contou com a participação
da Unidade Nacional, unidades estaduais e cooperativas, por meio de questionário web, com o
propósito de estabelecer um diagnóstico organizacional, gerando importantes subsídios para a
construção do plano estratégico.
Dando sequência aos trabalhos, houve nova oficina, com a participação do Conselho Nacional
do Sescoop. O encontro gerou propostas para a revisão da missão e visão do Sescoop e para
o estabelecimento de objetivos estratégicos e linhas específicas para o período de 2010-2013.
O trabalho tomou como referencial as informações levantadas nos cenários do Sescoop e no
diagnóstico organizacional. O documento final foi validado pelo Conselho Nacional em 10 de
agosto e gerou o plano estratégico do Sescoop para o período de 2010-2013, cuja formulação
estratégica − missão e visão e objetivos estratégicos − estão apresentados nos capítulos 1 – Perfil
Institucional e 2 – Governança Corporativa.
Definição de metodologia de suporte para a elaboração do Planejamento Estratégico − Nesta
etapa foram buscadas experiências nas unidades do Sescoop que serviram como referência para a

82
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
construção de metodologia de apoio à elaboração de planos estratégicos das unidades estaduais. O
trabalho envolveu a realização de piloto e o desenvolvimento de um sistema de apoio, em que a
capacitação de colaboradores da Unidade Nacional e unidades estaduais foi programada para fevereiro
de 2011. Tão logo haja o repasse metodológico, as unidades estaduais deverão construir seus planos
alinhados ao planejamento corporativo. Esta etapa deverá ser concluída em 2011.
As realizações aqui previstas estão vinculadas à Subfunção 122 “Administração Geral”, Programa
0750 “Apoio Administrativo”, ação 8901 “Manutenção de Serviços Administrativos” e concorreram
para o alcance do objetivo estratégico 11 – Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop e
envolveram recursos na ordem de R$ 1.264.018,33, representando 92,34% do previsto no exercício.
Alinhamento institucional:
Em cumprimento de sua missão de promover o cooperativismo de forma integrada e sustentável, e
considerando a aprovação do plano estratégico do Sescoop, a Unidade Nacional do Sescoop investiu
fortemente em ações de capacitação de técnicos e dirigentes e em iniciativas de alinhamento sistêmico,
conforme apresentado a seguir:
Curso de pós-graduação lato sensu em Direito e Gestão das Entidades dos
Serviços Sociais Autônomos
A iniciativa tem o objetivo de proporcionar aos técnicos responsáveis pelas áreas jurídicas, bem
como aos gestores da Unidade Nacional e das unidades estaduais, aprofundamento dos temas voltados
para o Sistema.
Durante todo o exercício de 2010, foram acertadas tratativas com outras entidades do Sistema S
para a oferta do curso, tendo sido registrada no final do exercício a adesão do Sebrae, Sesi e Senai.
Nesse sentido, a efetiva realização do curso está prevista para abril de 2011.
A especialização terá duração de 18 meses.
Encontros de Presidentes e Superintendentes
Os encontros de presidentes e superintendentes tiveram o propósito principal de promover o
alinhamento em torno do Plano Estratégico do Sescoop.
Na primeira reunião, em março de 2010, foi apresentada aos estados a proposta de construção
do Plano Estratégico Sistêmico, na qual se trabalharam aspectos metodológicos, etapas, principais
entregas e cronograma proposto.
O segundo encontro, em outubro/2010, teve o objetivo de apresentar o Plano Estratégico aprovado
pelo Conselho Nacional em agosto do mesmo ano, bem como a proposta de desdobramento nas
unidades estaduais.
Encontro dos Representantes do Conselho Fiscal
O evento aconteceu em Brasília-DF nos dias 6, 7 e 8/10/2011 e seu objetivo foi capacitar
os conselheiros-fiscais estaduais para o efetivo exercício de suas atividades. Compareceram
75 conselheiros das unidades estaduais e nacional do Sescoop. Os palestrantes, vinculados
ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), trataram da legislação aplicada
aos conselhos-fiscais, da importância e independência do colegiado, bem como realizaram
exercícios práticos com alguns casos referentes à conduta do conselheiro-fiscal. A questão de
boas práticas de governança corporativa também foi apresentada aos conselheiros-fiscais. No
dia 8, o ministro substituto do TCU, André Luis, proferiu palestra e afirmou as responsabilidades

Capítulo 4 • Prestação de Contas 83
dos conselheiros. Ficou clara a necessidade de capacitações periódicas dos colegiados, uma
solicitação dos conselheiros presentes. Estes afirmaram também a necessidade da elaboração
de um manual do conselheiro-fiscal do Sescoop, o que será efetivado no exercício 2011.
Encontro dos representantes do Conselho-Administrativo
O evento se deu em Brasília-DF nos dias 13, 14 e 15/10/2010 e teve como objetivo capacitar os
conselheiros-administrativos estaduais para o efetivo exercício de suas atividades. Compareceram
135 pessoas entre conselheiros, presidentes e superintendentes das unidades estaduais e nacional
do Sescoop. Os palestrantes, vinculados ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)
trataram de boas práticas de governança nos Conselhos de Administração do Sescoop. No dia 15 o
ministro substituto do TCU, André Luis, afirmou as responsabilidades dos conselheiros. Ficou clara
a necessidade de capacitações periódicas dos colegiados, uma solicitação dos conselheiros presentes.
Estes afirmaram também a necessidade da elaboração de um manual do conselheiro-administrativo
do Sescoop, o que será efetivado no exercício 2011.
Encontro de Gestão Orçamentária
Nos dias 2 e 3 de agosto de 2010, ocorreu em Brasília-DF o 1º Encontro Nacional do Orçamento,
parte do Programa de Educação Continuada. O evento, com carga horária de 16 horas, contou com
a presença de 58 colaboradores, entre superintendentes, gerentes, contadores, analistas e técnicos da
Unidade Nacional e das unidadeseEstaduais.
Abordaram-se os seguintes conteúdos: Gestão Orçamentária (Conceitos orçamentários, relatórios
do sistema Zeus, Anexos I, II, III e IV – MTE e Função-Programa), Gestão Financeira (Procedimentos de
Arrecadação, Módulo no Sistema Zeus Contábil e Financeiro e Conceitos Financeiros), Classificação
de Ações Finalísticas, Ciclo de Planejamento e apresentação da proposta do novo Plano de Trabalho.
O objetivo geral do encontro foi atualizar e homogeneizar o conhecimento dos profissionais
técnicos das unidades estaduais que formulam o planejamento e orçamento, e utilizam os módulos
Estrutura e Orçamentário do Sistema Zeus. Além disso, pretendeu-se criar oportunidades para o
diálogo sobre a gestão orçamentária do Sescoop, compartilhando experiências entre as unidades
estaduais. Este evento também objetivou capacitar os técnicos da área de planejamento e orçamento
das unidades estaduais do Sescoop sobre orçamento, buscando alinhamento institucional, bem como
apresentar as principais mudanças no acompanhamento orçamentário desenvolvido pela Unidade
Nacional, proporcionando ao Conselho Nacional e Fiscal transparência e eficiência na análise dos
processos. Os participantes receberam um CD, contendo todo conteúdo das apresentações, o Ciclo de
Planejamento e Gestão, o Manual do Orçamento e a Resolução do Sescoop nº 65.
O evento proporcionou a integração das unidades estaduais, a troca de experiências e o saneamento
das dúvidas sobre o processo orçamentário. Os principais resultados foram notados no momento da
Proposta Orçamentária de 2011, com a redução de 37,62% dos apontamentos detectados nos processos
orçamentários das unidades estaduais em relação à Reformulação Orçamentária de 2010.
Encontro de Contadores
O objetivo do encontro foi a capacitação dos contadores da Unidade Nacional e das unidades
estaduais sobre as novidades da lei contábil, repassando a nova forma de escrituração e elaboração
das demonstrações financeiras e contábeis. Houve debates sobre as retenções de tributos na fonte,
orientação sobre legislação vigente, prazos e códigos de recolhimentos, bem como das obrigações
acessórias, por meio de uma abordagem clara e com exemplos práticos.
O conteúdo referiu-se à Lei 11.638/2007, que aperfeiçoou os mecanismos contábeis previstos na
Lei 6.404/76, com o surgimento das novas regras. Também abordaram-se os tópicos sobre as Novas

84
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Regras Contábeis, Lei 11.638/2007, IN SRFB 949/09, Elaboração e Análise das Demonstrações
Contábeis, SPED Contábil como substituição dos livros da Escrituração pelos seus equivalentes
digitais Decreto 6.033/2007, Elaboração e Análise do Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro
(BF) e Demonstração do Fluxo de Caixa, Elaboração e Análise da Demonstração das Variações
Patrimoniais (DVP), Elaboração e Análise do Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração do Superávit
Financeiro (DSF) e DMPL.
Destaca-se a contratação de consultoria para o desenvolvimento do novo plano de contas do
Sescoop, de acordo com as normas a serem adotadas pela Instituição a partir de 2011.
Encontro de Arrecadação do Sescoop
O III Encontro Nacional de Controle da Arrecadação do Sescoop, promovido nos dias 18 e 19 de
outubro de 2010, teve o propósito de capacitar os técnicos em arrecadação das unidades estaduais
nas novas leis e instruções normativas da Receita Federal do Brasil. No evento, houve a participação
de 35 profissionais da área e seguiu os princípios do enfoque participativo, com a apresentação de
palestras por especialistas em legislação previdenciária.
Treinamento operacional RNTRC
Em 2009, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT) firmaram um Acordo de Cooperação Técnica referente ao cadastro das cooperativas
de transporte rodoviário de cargas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas
(RNTRC). Pelo acordo, a OCB e as unidades estaduais passam a ter a responsabilidade de inscrever
e manter no Sistema RNTRC o registro das cooperativas de transporte rodoviário de cargas que
integram a OCB. Como entidade responsável pela formação profissional do seu quadro técnico, o
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), entidade vinculada ao Sistema
OCB, realizou a capacitação de 26 técnicos das unidades estaduais do Sescoop no processo de
cadastramento e manutenção de dados de cooperados e cooperativas de transporte rodoviário de
cargas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC).
O acordo entre a OCB e a ANTT possibilita para o Sistema Cooperativista a melhoria dos
processos de monitoramento das cooperativas de transporte rodoviário, maior adesão de cooperativas
de transporte rodoviário à OCB, aprimoramento da gestão das cooperativas de transporte rodoviário,
transparência dos valores contratados, assim como a obrigatoriedade de recolhimento de INSS e
IR dos cooperados e a possibilidade de acesso dos cooperados a linhas de crédito para compra de
caminhões e peças.
XIII Congresso de Direito Constitucional
O evento foi promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito (IDP) e contou com a participação
do Sescoop na apresentação de suas atividades e materiais em estande disponibilizado ao Sescoop,
por meio de patrocínio. Foram apresentados, também, dois painéis sobre o tema Cooperativismo, o
primeiro discutindo a “Ordem Econômica – Cooperação e Concorrência”, e o segundo, a “Tributação,
Cooperativismo e Desenvolvimento Econômico”. Contou com a participação de cerca de 1.500
pessoas, entre profissionais do Direito, autoridades, professores, cooperados. Merece destaque o fato
de que inúmeras autoridades do Legislativo, Judiciário e Executivo visitaram o estande do Sescoop,
assistiram aos painéis sobre cooperativismo, despertando o interesse pelos materiais didáticos
distribuídos, além de demonstrarem interesse em conhecer de forma mais aprofundada a doutrina e
filosofia cooperativista.
As atividades mencionadas estão vinculadas à subfunção “333 – Empregabilidade”, Programa “0801
– Qualificação Profissional”, ação “8952 – Qualificação Profissional na área do Cooperativismo” e
concorreram para o alcance do objetivo estratégico 9 – Intensificar o desenvolvimento de competências
alinhadas à estratégia do Sescoop. Tais iniciativas de alinhamento estratégico envolveram recursos no
montante de R$ 1.067.297,89, representando 63,98% do total previsto para o exercício.

II - Gestão de Pessoas
Capítulo 4 • Prestação de Contas 85
Um ambiente de trabalho saudável, atrativo e motivador impulsiona a produtividade organizacional
e aumenta o nível de satisfação de seus colaboradores. Por isso, o Sescoop investe constantemente na
valorização e na melhoria da qualidade de vida do seu quadro de pessoal.
Nesse sentido, a Gestão de Pessoas é considerada um macroprocesso que integra a cadeia de valor
do Sescoop, com seus respectivos processos, conforme quadro apresentado na página 88.
As ações relacionadas com a Gestão de Pessoas também contribuem de forma direta para a
implementação do Plano Estratégico institucional, elaborado ao longo de 2010. O Objetivo Estratégico
de Administração e Apoio nº 9, que trata de intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas
à estratégia do Sescoop, orienta de forma estruturada as ações que têm como foco os colaboradores
da instituição.
As atividades de captação, retenção e desenvolvimento funcional visam garantir uma força de
trabalho adequada e preparada para os desafios institucionais.
As ações relacionadas com a Gestão de Pessoas também contribuem de forma direta para a
implementação do Plano Estratégico institucional, elaborado ao longo de 2010. O Objetivo Estratégico
de Administração e Apoio nº 9, que trata de intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas
à estratégia do Sescoop, orienta de forma estruturada as ações que têm como foco os colaboradores
da instituição.
As atividades de captação, retenção e desenvolvimento funcional visam garantir uma força de
trabalho adequada e preparada para os desafios institucionais.
Perfil do quadro funcional
O quadro de pessoal do Sescoop, ao final de 2010, totalizou 57 colaboradores, com 56 efetivos e 1
estagiário. Para efeito de comparação, o quadro de 2009 contou com 61 colaboradores, dos quais 54
colaboradores efetivos e 7 estagiários. Pode-se concluir que em 2010 houve redução do quantitativo
de estagiários e aumento do quadro efetivo.
Os gráficos apresentados na página 89 revelam o perfil do quadro funcional de 2010, considerando
a distribuição dos colaboradores conforme critérios de sexo, tempo de instituição, tipo de cargo,
escolaridade, faixa etária e faixa salarial.

86
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010

Capítulo 4 • Prestação de Contas 87
O quantitativo de mulheres e homens no quadro é muito próximo. Pouco mais da metade (51%) do
quadro funcional pertence ao sexo feminino, com pouca diferença da situação encontrada em 2009,
quando os colaboradores do sexo masculino representaram 52% do total de profissionais.
Do total de colaboradores, 63% (36) ingressaram na instituição há menos de três anos, revelando a
manutenção de um quadro jovem e em fase de consolidação, se comparado aos dados de 2009 (64%).
Assim, observa-se uma redução, de 2009 para 2010, de 1% de colaboradores com esse tempo de casa.
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)

88
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
A força de trabalho é composta, em sua maioria, de profissionais técnico-especializados, pois 65%
(36) dos colaboradores estão posicionados no cargo de analista, revelando um aumento de 8 pontos
percentuais ao serem considerados os 57% dos colaboradores nesse cargo em 2010.
Quanto à faixa etária, a maior concentração dos profissionais encontra-se entre 31 e 40 anos de
idade, totalizando 44% dos colaboradores, o que evidencia um quadro jovem, tendendo à condição
de sênior e seguindo a mesma tendência dos anos anteriores. Dados comparativos com o ano de 2009
apontam para um aumento de 20% no quantitativo de colaboradores na faixa etária 41 a 50 anos,
elevando a média de idade para 40 anos.
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)

Capítulo 4 • Prestação de Contas 89
No quesito escolaridade, o Sescoop apresenta colaboradores com excelente nível de qualificação,
visto que 88% dos colaboradores possuem graduação completa, 39% possuem pós-graduação lato
sensu e 3%, mestrado. Comparando com o ano de 2009, que respectivamente apresentou 80%,
30% e 3%.
Com relação às faixas salariais, destacamos que a maior concentração de colaboradores ─ 22
(38%) se encontra na faixa salarial entre R$ 4.000,00 e R$ 6.000,00, assim como em 2009. Deve-se
considerar o reajuste salarial de 6% concedido em 2010, por ocasião da data-base, e o enquadramento
resultante da implementação de novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários que resultaram na elevação
da média salarial de R$ 4.804,64 (2009) para R$ 7.192,11 (2010). Tal alteração significa adoção de
referências compatíveis com o mercado, como estratégia de retenção da força de trabalho.
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)

90
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Movimentação no quadro
A mobilidade funcional é um fator-chave da gestão de pessoas e está relacionada com a capacidade
de uma empresa em reter seus melhores talentos e de oxigenar sua força de trabalho.
Ao longo de 2010, a análise da movimentação de pessoal no Sescoop revela a ocorrência de 16
admissões (2 estagiários e 14 efetivos, entre os quais 3 para cargos de confiança,) e 18 demissões
(11 efetivos e 7 estagiários), representando, em 2010, uma movimentação média anual de pessoal de
3,41%, portanto, dentro dos parâmetros adotados pelas organizações de renovar e oxigenar a força
de trabalho. Observa-se pequena redução de 0,5 ponto percentual na média anual de rotatividade de
pessoal (de 3,9% em 2009 para 3,4% em 2010).
TABELA XXXVIII • MOVIMENTAçãO DO QUADRO FUNCIONAL – 2009 E 2010
descRIção Jan/10 dez/10
Empregados 54 56
Estagiários 7 1
total 61 57
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Dados comparativos de 2010 (16 admissões e 18 demissões) com 2009 (28 admissões e 16
demissões) revelam uma redução de 42,8% de admissões, com pouca variação (para mais) no
quantitativo de demissões. Ressalta-se que essa redução de admissões não significa necessariamente
uma redução de quadro, pois, como revelado na Tabela 1, o Sescoop apresentou em seus quadros
uma redução do quantitativo de estagiários, já que o único existente em dezembro de 2010,
desligado ao final de dezembro do mesmo ano, resultou em um quadro constituído exclusivamente
por cargos efetivos.
Dos 14 colaboradores efetivos contratados em 2010, 9 foram por motivo de substituição e 5 por
aumento de quadro. Entre os 2 estagiários admitidos, 1 foi por aumento de quadro e 1 por substituição.
Essas contratações reforçaram as equipes da Assessoria de Auditoria e Controle, a Assessoria Jurídica,
a Gerência de Comunicação, a Assessoria em Gestão Estratégica, a Gerência de Pessoas e a Gerência
de Formação e Qualificação Profissional.
Processo afastamento de colaboradores
Apenas dois colaboradores estiveram afastados das suas atividades por tempo prolongado, por
motivo de doença, recebendo auxílio pelo INSS. Os demais afastamentos se deram por férias, licenças
previstas no acordo coletivo, ou atestados médicos de até 15 dias, administrados internamente pela
Gerência de Pessoas. Outras ausências foram registradas por motivo de compensação de banco de
horas. O detalhamento completo pode ser observado no Anexo II deste relatório.
Captação de talentos
Esse processo compreende as atividades pertencentes ao recrutamento e seleção de pessoas para
execução das atividades das respectivas áreas. Considera-se nesse processo desde o recebimento da
solicitação de abertura de processo seletivo até a efetiva admissão do candidato.
O Sescoop realizou em 2010 seis processos seletivos para o preenchimento de 23 vagas para cargos
efetivos, das quais 18 vagas de analista e 5 de técnico. Desses processos, apenas 6 colaboradores

Capítulo 4 • Prestação de Contas 91
ingressaram no Sescoop até dezembro de 2010, estando previsto o ingresso dos demais com a
conclusão, em 2011, do sexto processo seletivo, com realização por empresa terceirizada. Outras
três contratações foram feitas com dispensa de processo seletivo por se tratar de cargo de confiança.
As demais admissões, totalizando 16 em 2010, são resultantes de processos seletivos realizados em
anos anteriores.
Todas as seleções transcorreram em conformidade com a Resolução nº. 300, de 1۫/10/2008, que
aprova o regulamento de contratação de pessoal das entidades que compõem o Sistema ”S” e que
delineia os principais critérios adotados, entre eles: maior transparência e publicidade nos processos
seletivos; critérios mais objetivos para a análise curricular, prova objetiva e entrevista técnica; e
ampla divulgação dos processos em todas as suas etapas.
Do valor orçado para execução desse processo de captação de pessoas, o realizado foi equivalente
a 99,32%, incluindo-se o orçamento destinado à contratação de empresa terceirizada a fim de levar a
cabo o Processo Seletivo no segundo semestre.
Capacitação de pessoal
A capacitação de pessoal compreende as atividades necessárias ao planejamento e à execução
do treinamento dos colaboradores da Unidade Nacional, de forma a garantir melhor desempenho
nos processos e projetos. Inclui a realização de levantamento junto às áreas e/ou atendimento das
demandas pontuais, a emissão de parecer quanto à pertinência da capacitação, bem como avaliação
e monitoramento de resultados.
No ano de 2010, os colaboradores da Unidade Nacional do Sescoop participaram de 19 ações
educacionais, entre cursos, treinamentos, formação, abrangendo palestras, encontros, seminários,
congressos e reuniões. Essas ações, conforme tabela apresentada na página seguinte, desenvolveramse
sobre temas diversificados e atenderam ao quadro funcional, resultando na participação de cada
colaborador em, pelo menos, uma ação de capacitação.
Essas ações, executadas internamente ou por terceiros, abordam temas diversificados, favorecem
o desenvolvimento de competências e contribuem para o desejável quadro com colaboradores
capacitados e motivados.

92
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
TABELA XXXIX • AçõES EDUCACIONAIS REALIzADAS EM 2010
temas PaRtIcIPações
caRGahoRáRIa
caRGahoRáRIa
total
Legislação Cooperativa 12 3 36
Licitações e Contratos 12 3 36
oRGanIzadoRa
Unidade Nacional
Sescoop
Unidade Nacional
Sescoop
Recursos Humanos 1 20 20 Empresa contratada
Cooperativismo: Apresentação
dos Resultados do XIII Congresso
Brasileiro de Cooperativismo
36 2 74
Unidade Nacional
OCB
Sistema Zeus 6 20 120 Empresa contratada
Treinamento de Integração 12 16 192
Unidade Nacional
Sescoop
Educação a Distância 2 30 60 Empresa contratada
Grandes Líderes Cooperativistas 50 2h30 125
Unidade Nacional
OCB/Sescoop
Gestão e Processos Organizacionais 5 8 40 Empresa contratada
Conferência ACI Américas 1 48 48 ACI-Américas
Ponto Eletrônico 2 16 32 Empresa contratada
Plano de Cargos, Carreiras e Salários 44 2 88
O Cooperativismo no Mundo e a
Participação da OCB
12 2 24
Unidade Nacional
Sescoop
Unidade Nacional
OCB
Formação de Formadores 2 28 56 Governo – MTE
Sistemas Corporativos:
Próton e Laserfiche
8 4 32
Unidade Nacional
Sescoop
Gestão de Redes Sociais 2 8 16 Empresa contratada
Sustentabilidade na Prática 1 16 16 Empresa contratada
Ativo Imobilizado da IOB – CPC 27
e Regras Fiscais
Programa de Formação de Executivos
e Líderes Cooperativistas
total 213
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
2 8 16 Empresa contratada
3 115 345 Sescoop/PR
TABELA XL • INVESTIMENTO EM TREINAMENTO (EM R$) – 2009 E 2010
1.376
hoRas
esPecIfIcação valoRes InvestIdos em 2009 valoRes InvestIdos em 2010
Treinamento 101.619,14 100.134,64
Incentivo à educação 12.604,80 16.804,82
InvestImentos 114.223,94 116.939,46
Fonte: Sistema Zeus

Capítulo 4 • Prestação de Contas 93
Em 2010, deu-se continuidade ao Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Profissional,
concedendo bolsas de estudos em curso de Pós-Graduação e Graduação, conforme tabela a
seguir. Comparativamente com o ano de 2009, houve um aumento no investimento total de
incentivo à educação.
TABELA XLI • BOLSAS DE ESTUDO
Qualidade de vida
cURso modalIdade
Direito Graduação
Administração de Empresas Graduação
Gestão Estratégica das Organizações com Ênfase no
Balance Scorecard ( BSC )
Esse processo compreende as atividades necessárias ao fortalecimento das práticas que
promovem a melhoria do clima organizacional. Assim, o Sescoop, em parceria com a OCB,
promoveu ações voltadas para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável, atrativo e
motivador, propiciando satisfação aos colaboradores e beneficiando a produtividade.
Em 2010, foram promovidos eventos de confraternização nas principais datas comemorativas,
como: Dia das Mães, Dia das Crianças, Dia Internacional da Mulher, Páscoa, Dia Internacional
do Cooperativismo, Dia dos Pais, Aniversários do Mês, Festa Junina, Dia da Secretária e
confraternização de Natal.
Ao fazer parte do calendário de eventos do cooperativismo no Distrito Federal, houve
incentivo à participação dos colaboradores nos Jogos de Integração Cooperativistas do DF
– IX Cooperjogos –como ação voltada para a missão de integrar colaboradores, familiares e
cooperados, confraternizar cooperativistas e celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo.
Considerando que as ações mencionadas desenvolveram-se em parceria com a OCB, não
houve execução orçamentária por parte do Sescoop, adotando-se o princípio de otimização de
recursos na realização de atividades semelhantes para ambas as instituições.
Houve, também, atividades de sensibilização dos colaboradores quanto à responsabilidade
social, com coleta de doações e incentivo para participação dos colaboradores em ações de
endomarketing, visando garantir a todos um bom nível de informação sobre as conquistas e
resultados institucionais – como colaborações para o informativo semanal Vitrine, o Mural
entre outras ações.
Administração da folha de pagamento
Pós-graduação
Direito da Regulação Pós-graduação
Agronegócio Pós- graduação
Meio Ambiente Especialização
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
A administração de pessoal diz respeito às atividades relacionadas prioritariamente com o
cumprimento da legislação trabalhista.
Ao longo de 2010, consolidaram-se efetivamente a implantação do sistema operacional de
folha de pagamento e a integração com a contabilidade.

94
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Também houve a implementação da sistemática de registro de ponto por meio do Registrador
Eletrônico de Ponto, utilizando-se da biometria, em atendimento à Portaria do Ministério do Trabalho
e Emprego, de nº 1.510, de 21 de agosto de 2009. Além do atendimento à legislação, esse modo de
registro de ponto garantiu maior controle do processo de frequência. O banco de horas foi a forma
utilizada para gerenciar as horas positivas ou negativas dos colaboradores.
O plano de benefícios manteve-se inalterado. Mantiveram-se os benefícios de alimentação/
refeição, transporte, saúde e vida, concedidos nos termos da legislação, com seus valores reajustados
por ocasião da data base ou renovação contratual.
Os normativos que regem e disciplinam a sistemática de frequência e de benefícios foram
atualizados e repassados aos colaboradores em função das mudanças acima mencionadas.
Outras atividades como gerenciamento de contratos de prestação de serviços, elaboração e
gerenciamento de orçamento, prestação de informações às auditorias internas, externas e independentes,
implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) também foram executadas em atendimento à legislação
trabalhista e às normas do Sescoop.
A folha de pagamento, em 2010, movimentou recursos da ordem de R$ 6.126.372,86, o equivalente
a 84,34% do valor orçado para o ano. A maior aplicação desse recurso recaiu sobre o item Vencimentos e
Remunerações – R$ 4.184.739,88 (85,02% do valor orçado) – seguido de Encargos Sociais Patronais
– R$ 1.450.366,67 (87,82% do valor orçado) – e, por fim, os Benefícios – R$ 491.266,31 (71,16% do
valor orçado) –, conforme demonstrado na tabela abaixo.
Observa-se que, no mês de dezembro, há a maior aplicação de recursos em relação ao item
Vencimentos e Remunerações. Isso se deu em função do pagamento da segunda parcela do 13º
salário, férias coletivas e enquadramento salarial dos colaboradores por ocasião da implementação
do novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Já com relação ao item Benefícios, observa-se um
menor dispêndio financeiro nos meses de dezembro e janeiro para o vale alimentação/ refeição. Isso
se deu porque nesses dois meses houve uma maior concentração de férias coletivas e individuais e
esse benefício é concedido por dia útil trabalhado.
A não-utilização total do valor orçado com as despesas de pessoal se deu pelo fato de que a força
de trabalho estimada para o ano não esteve aplicada 100% do tempo, em função de desligamentos
ocorridos e os intervalos necessários para a substituição em função das etapas que são seguidas no
andamento do processo seletivo. A menor execução em relação ao valor orçado novamente ficou por
conta dos benefícios pelo fato de serem de livre escolha do colaborador, exceto o seguro de vida, que
é compulsório.
A aplicação das despesas com pessoal encontra-se demonstrada nas tabelas e gráficos a seguir:

TABELA XLII • SALÁRIOS, ENCARGOS E BENEFíCIOS
Vencimentos e Remunerações
Encargos Sociais Patronais
Capítulo 4 • Prestação de Contas 95
detalhamento total %
Orçado 4.922.033,00
Realizado 4.184.739,88 85,02%
Orçado 1.651.443,00
Realizado 1.450.366,67 87,82%
Benefícios Orçado 690.404,00
(VT+VA+Pl. Saúde+Seg.Vida) Realizado 491.266,31 71,16%
total
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
oRçado 7.263.880,00
RealIzado 6.126.372,86 84,34%
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)

96
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)

Capítulo 4 • Prestação de Contas 97
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)

98
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Cabe esclarecer que os valores referentes a salários, encargos e benefícios estão registrados e
computados na atuação finalística, no item suporte técnico às ações de formação profissional e
monitoramento/desenvolvimento de cooperativas, bem como no suporte administrativo, no âmbito
da gestão do sistema.
Informações adicionais sobre o histórico da composição e das despesas com recursos humanos são
apresentadas no Anexo II.
Negociações sindicais
O acordo coletivo de trabalho dos colaboradores da Unidade Nacional do Sescoop foi firmado com
o Sindicato dos Empregados em Entidades de Assistência Social e de Formação Profissional do DF
(Sindaf/DF), para o período 2010/2011, mantendo-se a data-base em 1º de maio.
Cláusulas importantes foram contempladas nesse documento, que complementa a legislação
trabalhista, por ter força de lei, com maior transparência e segurança às relações de trabalho no
âmbito da Unidade Nacional. Práticas de gestão adotadas na Unidade Nacional, como o banco de
horas e férias coletivas, somente são possíveis de serem adotadas porque estão inseridas no acordo.
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)

III - Comunicação
Capítulo 4 • Prestação de Contas 99
A comunicação compreende as atividades relacionadas com a divulgação e publicidade. Em
2010, por meio da Gerência de Comunicação, o Sescoop realizou 60,82% do orçamento previsto,
que corresponde a R$ 637.094,00. A execução menor que a projetada deve-se ao reordenamento
da estratégia de comunicação do Sescoop, a partir da aprovação do plano estratégico. A seguir
apresentam-se as principais realizações:
Workshop Planejamento da Comunicação
Dentro do objetivo estratégico “Assegurar a qualidade e transparência na divulgação das
ações e na comunicação dos resultados”, o Sescoop promoveu encontros para discutir, analisar
e construir seu planejamento estratégico de comunicação para o ano de 2011, que resultou em
três projetos estratégicos: revisão das ferramentas de comunicação, campanha institucional e
estruturação de mailing.
O recurso inicialmente previsto, no valor de R$23.240,00, não foi executado. O workshop
inicialmente previsto se transformou em reuniões internas no próprio Sescoop, dispensando os gastos
previstos com locação de espaço e com contratação de consultoria externa.
Prêmio Cooperativa do Ano 2010
O objetivo do prêmio é dar mais visibilidade às experiências bem-sucedidas das cooperativas,
ampliando a percepção da sociedade sobre essas organizações que são exemplos de autogestão e
promovendo a intercooperação, além de alternativas de desenvolvimento socioeconômico, justiça
social e democracia no âmbito da sociedade brasileira.
O prêmio é extensivo a cerca de 3500 cooperativas integrantes do Sistema OCB/Sescoop,
abrangendo os ramos Agropecuário, Crédito, Consumo, Educacional, Trabalho, Transporte,
Infraestrutura e Saúde.
A entrega do Prêmio Cooperativa do Ano seguiu cronograma previamente estabelecido,
contemplando as fases de divulgação nos estados com a distribuição de DVDs, folders e cartazes. A
sétima edição apresentou as seguintes mudanças:
Categorias:
• Educação cooperativista (mantida): os projetos deveriam ser alusivos à formação, qualificação e
capacitação dos associados, dos dirigentes e dos empregados em suas cooperativas, alicerçados
nos princípios e valores cooperativistas.
• Gestão: a categoria absorveu as categorias inovação tecnológica e gestão profissional.
• Desenvolvimento sustentável: a categoria absorveu as categorias de meio ambiente e
responsabilidade social.
Como principal resultado da sétima edição do Prêmio Cooperativa do Ano, foi produzido um
catálogo das cooperativas vencedoras. A publicação foi distribuída durante a cerimônia de entrega
da premiação.
Revista do Sescoop
A Revista do Sescoop foi lançada em dezembro de 2010 com uma tiragem de 10 mil exemplares.
A publicação foi encaminhada para cerca de 7 mil cooperativas, ainda para funcionários, dirigentes
e gestores das 27 unidades estaduais do Sescoop e também para mais de mil parceiros diretos e
indiretos. A Revista atende à diretriz do Conselho Nacional de otimizar a comunicação institucional

100
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
com a base cooperativista e seus stakeholders. Assim, seus objetivos são divulgar as atividades do
Sescoop tendo em vista sua sustentabilidade junto aos seus públicos de interesse imediato, ou seja,
os cooperados, colaboradores e familiares das cooperativas atendidas. Ainda, oferecer um espaço
para reflexão e análise de temas relacionados à educação, de modo a agregar conteúdo ao ambiente
educacional brasileiro e ao Sistema S, no qual o Sescoop se dedica à formação profissional, promoção
social e monitoramento das cooperativas.
TABELA XLIII • METAS FíSICAS E FINANCEIRAS
metas PRevIstas RealIzadas
Físicas
Aumentar a participação das
unidades estaduais em relação a 2009 (15)
Aumentar a participação das cooperativas
dos estados em relação ao ano anterior (15)
Aumentar o número de projetos enviados
para concorrer ao Prêmio em relação
ao ano anterior (20)
% de
RealIzação
Participação dos estados -5,5
Participação das cooperativas -43,37
Número de projetos -47
Financeiras 326.884,00 109.498,56 33%
Fonte: Gerência de Comunicação (Gecom)
As atividades mencionadas estão vinculadas à subfunção “131 – Comunicação Social”, Programa
“0253 – Serviços de Comunicação de Massa”, ação “8919 – Divulgação de Ações Institucionais””
e concorreram prioritariamente para o alcance do objetivo estratégico 13 – Assegurar qualidade e
transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados.
IV - Infraestrutura
Além das atividades de manutenção e funcionamento da Unidade Nacional, destacam-se iniciativas
voltadas para a modernização do Sescoop, no que se refere tanto à gestão da informação quanto à
tecnologia da informação. Realizações para a reestruturação da área e ações de TI, alinhadas ao
Plano Estratégico do Sescoop, renovação e expansão do parque tecnológico, ações para a melhoria
de desempenho e segurança serão abordadas neste tópico e foram desenvolvidas com o propósito de
alçar a entidade a patamares cada vez mais alinhados às boas práticas de Governança de TI.
Os investimentos em infraestrutura totalizaram R$ 3.545.784,60, representando 77,04% do
orçamento previsto para 2010.
A seguir apresentam-se as principais realizações:
Gerenciamento de documentos e informações
No que se refere à normalização e documentação, desenvolveram-se atividades ligadas à gestão
estratégica da informação – documentos, processos –, especialmente quanto a protocolo, arquivos,
procedimentos internos, atos normativos e documentos legais, além da preservação da memória
organizacional, via estruturação e manutenção de biblioteca, videoteca, mapoteca e banco multimídia.
Considerando-se a administração dos acervos públicos e adequando-a às peculiaridades e
realidade da Unidade Nacional do Sescoop, adotou-se o tratamento arquivístico da massa documental,
com a elaboração da Tabela de Temporalidade Documental (TTD), do Código de Classificação

Capítulo 4 • Prestação de Contas 101
Documental (CCD), em consonância com os critérios estabelecidos pelo Conarq, permitindo, dessa
maneira, a gestão estratégica das informações, sua disponibilização aos interessados, e preservação
da memória organizacional.
O projeto foi implementado no período de abril/2010 a janeiro/2011, gerando os seguintes produtos:
a. Código de Classificação Documental (CCD): instrumento de trabalho, utilizado para classificar
todo e qualquer documento produzido (relativo às áreas meio e fim) ou recebido por uma
organização no exercício de suas funções e atividades;
b. Tabela de Temporalidade Documental (TTD): complementarmente ao Código de Classificação
Documental, a Tabela é um instrumento arquivístico resultante de avaliação, cujo objetivo
é definir prazos de guarda e destinação de documentos, com vistas a garantir o acesso à
informação a quantos dela necessitem;
c. Manual de melhores práticas para a Gestão Documental e da Informação: foram descritos
os procedimentos operacionais para a organização e o processamento do acervo documental
e da informação, com base nos trabalhos executados, observando-se as melhores práticas
do mercado e as diretrizes do Conarq – adequadas à realidade do Sescoop, objetivando-se a
continuidade dos serviços necessários de gestão documental e da informação. Esse manual
servirá de alicerce à construção do normativo interno sobre o assunto que, inclusive, será
extensivo às unidades estaduais do Sescoop;
d. Identificação, preservação, organização e expurgo de documentos e informações: Os resultados
alcançados foram:
• celeridade e precisão na localização dos documentos arquivados;
• racionalização da aplicação dos recursos humanos e materiais e economia da hora/trabalho dos
profissionais do Sescoop, principalmente da Gerência de Documentação e Normalização (Gedoc);
• aumento no controle de cessão dos processos, eliminando os riscos de perda, roubo e extravio;
• padronização na guarda documental;
• recuperação das áreas úteis para a guarda documental;
• controle da proliferação e da duplicação de documentos e informações disponíveis nos
arquivos intermediário e permanente;
e. Disponibilização dos documentos e das informações: o projeto culminou com a disponibilização
dos documentos e de suas informações no sistema LaserFiche de Gestão Eletrônica de
Documentos (GED), já disponível na Unidade Nacional do Sescoop, a todos os dirigentes
e colaboradores, de maneira ágil e fácil, inclusive subsidiando o resgate dos documentos e
informações em meio físico.
O projeto inicialmente contemplava ações para organização dos acervos da Unidade Nacional e dos
documentos e informações referentes ao Processo de Intervenção da Unidade Estadual do Sescoop/
MA. Todavia, ao longo do projeto, e devido à necessidade e relevância para a organização, foram
incluídos os documentos relativos ao Processo de Tomada de Contas Especial da Unidade Estadual do
Sescoop/MA.

102
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Tecnologia de informação
Dentro do propósito de preparar e implantar a infraestrutura tecnológica de todo o Sescoop para
a atuação efetiva no alcance dos objetivos estratégicos, o Sescoop contratou consultorias, visando
planejar o seu modelo tecnológico, conforme descrito abaixo:
• Consultoria para PDTI: Contratação de consultoria para execução de atividades de construção
do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) da Unidade Nacional do Sescoop para
o período 2011 a 2014;
• Consultoria para mapeamento e documentação da rede: Contratação de consultoria com
experiência em levantamento, análise de informações e elaboração de projeto em ambiente
de Tecnologia da Informação, bem como a apresentação das possíveis soluções visando à
estabilização e melhoria nos serviços da rede;
• Consultoria para a integração contábil para o sistema de folha de pagamento RM e Zeus:
Contratação de consultoria para a integração contábil dos referidos sistemas.
Ainda dentro do mesmo propósito e buscando garantir a segurança e confiabilidade do parque
tecnológico no que se refere ao aumento de necessidade de processamento e armazenagem de dados, o
Sescoop equipou parcialmente seu parque tecnológico, investindo na aquisição de equipamentos para
armazenamento de dados e backup automatizados, com garantia, treinamento e serviços de suporte
técnico inclusos, implantação de Rede Gigabit, com a aquisição de ativos de rede, implantação e
instalação de cabeamento estruturado de rede de comunicação de dados (instalação de fibras ópticas
para o cabeamento vertical (backbone). Cabe esclarecer que a renovação em pauta vem atender à
atualização do parque tecnológico, pois, com o aumento do quadro de funcionários, previsto para o
início de 2011, houve necessidade de adquirir novos equipamentos.
A solução de armazenamento, processamento e backup de dados aumentou em 24 vezes e a
capacidade de armazenamento dos servidores, 13 vezes, o que significa um salto tecnológico no
ambiente de TI, garantindo maior segurança e disponibilidade de recursos computacionais ao Sescoop,
bem como a otimização de custo, mediante a consolidação e centralização de áreas de armazenamento
de dados contendo informações críticas.
Com a implantação de Rede Gigabit a capacidade de transmissão de dados internos da rede aumentou
em 10 vezes, permitindo velocidades e desempenho superiores pelo uso do meio de transmissão em
cabeamento óptico, tendo baixo custo de operação e manutenção, maior facilidade de gerenciamento,
maior robustez, segurança, melhor qualidade e maior flexibilidade, suporte a diferentes equipamentos
e aplicações, além de interfaces de conexão padronizadas. Outra aquisição que merece destaque
é a de equipamento para integração de servidores em um único ambiente (blade), que possibilita
velocidades e desempenho superiores, compartilhamento de processamento, manutenções sem parada
do processamento, controle por meio de indicadores da capacidade real de processamento e melhor
suporte à expansão.
O investimento para a renovação do parque tecnológico do Sescoop deu-se devido à baixa
performance dos equipamentos que, com o passar dos anos, apresentavam falhas. Considerou-se,
ainda, o aumento no quadro de pessoal, com efetivação prevista para o início de 2011, bem como
aquisição específica para automação do sistema de ponto, conforme abaixo:
• Computadores, notebooks, netbooks, impressoras, memórias para aumento da capacidade
dos servidores, desktops, monitores, estações gráficas e equipamento para automação do
registro de ponto, em atendimento a determinações legais emanadas do Ministério do
Trabalho e Emprego.
Parte do investimento também se destinou à aquisição de softwares ou bens intangíveis, conforme segue:
a. Licença de uso do software Microsoft SQLSvrStd 2008R2 SNGL OLP NL 1Proc;
b. Licenças de Terminal Server;

c. Licença de uso do software Microsoft WinSvrEnt 2008R2 SNGL OLP;
d. Licença de uso do software Microsoft Exchg Svr Ent 2010 SNGL OLP NL;
e. Licenças de uso do software Adobe CS5 Master Collection – Suite Gráfica.
Capítulo 4 • Prestação de Contas 103
Visando propiciar melhorias às condições da gestão de recursos financeiros e atendendo a uma
demanda da auditoria da Unidade Nacional do Sescoop, implantou-se o módulo de folha de pagamento
do sistema Zeus, nas unidades estaduais do Rio de Janeiro e Mato Grosso. Esse módulo do sistema
Zeus permite o controle de todo o processo de forma eficiente e integrada, com melhor gestão dos
recursos utilizados pela instituição, maximizando os resultados de suas ações. O processo é totalmente
integrado aos módulos Financeiro e Contábil. Ainda apoiando as unidades estaduais, implantou-se o
módulo de pagamento no Rio de Janeiro e Mato Grosso.
Em suma, os principais investimentos em Tecnologia de Informação foram a criação de Estrutura
Organizacional de TI, com novos perfis de Cargos, para a Governança, baseada em CobiT e ITIL;
implantação do “Escritório de Projetos”, usando a ferramenta open source para gerenciamento
de projetos (dotProject); criação de cargos específicos para Segurança da Informação e Suporte;
elaboração do PDTI, conforme Plano Estratégico da Organização; e definição de um Acordo de
Nível de Serviço (SLA) interno.
Por fim, destacam-se também os investimentos em torno da videoconferência, cuja fase finalizada
em 2010 compreendeu a aquisição de equipamentos, contratação de link, instalação de equipamentos
nas unidades estaduais, treinamento de profissionais e realização de testes, do desenvolvimento e da
manutenção de sistemas.
Tais iniciativas estão contempladas no objetivo estratégico 12 – Assegurar adequada utilização
da tecnologia de informação e comunicação e estão vinculadas à Subfunção 122 – Administração
Geral, ao Programa 0750 – Apoio Administrativo, e às ações 8901 – Manutenção de Serviços
Administrativos, 8910 – Ações de Informática.
V - Outras ações
Para este item foi destinado R$ 1.054.730,38, com destaque para as seguintes realizações:
Intervenção no Sescoop Maranhão
O Conselho Nacional, por meio da Resolução nº 187/2007, e posteriores reedições, decidiu intervir
na unidade estadual do Sescoop Maranhão, tendo em vista que a sindicância instaurada no ano de
2007, para apurar as irregularidades noticiadas ao Conselho Fiscal da Unidade Nacional do Sescoop
por meio de relatórios da empresa de Auditoria Independente (Audilink) e apontadas pela CGU, não
obteve êxito em levantar mais informações sobre a gestão da unidade.
As idas e vindas judiciais não garantiam um cenário adequado para a apuração dos fatos, além de
existir um ambiente hostil no estado do Maranhão à presença dos membros da Unidade Nacional do
Sescoop; assim, foi necessária a locação de salas, serviço de internet, telefonia em Brasília, uma vez
que não possuía estrutura logística para abrigar o acervo da unidade colocada à disposição da Unidade
Nacional do Sescoop, nos autos do processo nº 2008.37.00.006901-9.
Contratou-se uma empresa de auditoria independente, para levantar as irregularidades e analisar
a documentação, por amostragem, apreendida e colocada à disposição da Unidade Nacional do
Sescoop. Em seguida, para colher elementos de prova/convicção suficientes e definir a conduta
dos agentes e demais responsáveis envolvidos (agentes solidários ou não), qual/quanto foi o dano
e, principalmente, o nexo de causalidade entre a conduta dos agentes e o dano, contrataram-se dois
funcionários e 1 estagiário em caráter emergencial e temporário, buscando a instauração de Tomada
de Contas Especial (TCE).

104
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Foram feitas viagens a São Luis para audiências, reuniões e prestação de contas com a CGU
e o TCU, atender a processos jurídicos de intervenção e processos diversos propostos por exfuncionários,
atender à demandas do Ministério Público do Trabalho, resolver pendências na Receita
Federal do Brasil, no INSS, na Prefeitura de São Luis, no Detran, em cartórios de protesto de títulos
e documentos, realizar sindicâncias e propor as competentes ações de improbidade administrativa,
visando à recomposição dos danos suportados pela unidade nos últimos cinco anos.
Atividades de auditoria
Dando continuidade à base de dados elaborada em 2009, a Assessoria de Auditoria e Controle
atualizou a Matriz de Riscos construída com base em conceitos internacionalmente aceitos do
COSO, de acordo com a relevância e materialidade dos pontos observados. Essa ferramenta permite
a comparação do grau de controle dos processos operacionais auditados de um exercício para outro,
ou seja, a situação de cada auditoria feita na unidade estadual.
Quanto ao grau de risco das unidades estaduais, mapeado em função dos apontamentos da auditoria
interna, a ferramenta permite, ainda, avaliar a evolução histórica dos processos operacionais auditados
em cada unidade estadual, servindo como indicador da qualidade da gestão.
Nesse sentido, a consolidação e atualização do gerenciamento de riscos iniciado em 2009,
juntamente com o controle de follow up, aperfeiçoado em 2010 e atualizado a cada trabalho de
auditoria, permitiu à Unidade Nacional do Sescoop ter um diagnóstico completo de todos os processos
operacionais das unidades auditadas e seus controles, facilmente visualizado por meio de gráficos,
contribuindo para a melhoria da gestão de todo o sistema.
No decorrer do exercício 2010, a Controladoria-Geral da União procedeu a diversos trabalhos de
auditoria na Unidade Nacional do Sescoop, incluindo uma visita específica para avaliar os trabalhos
da Assessoria de Auditoria e Controle, além de solicitações pontuais de informações. Pelo segundo
ano consecutivo, esse órgão informou não haver apontamentos ou sugestões de melhoria.
Foram efetuadas auditorias operacionais programadas nas unidades estaduais do Piauí, Distrito
Federal, de Sergipe, Rondônia, do Amapá, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás,
Rio de Janeiro, Mato Grosso e Acre, com base em novos programas de testes, mais detalhados e
atualizados, além de exames bimestrais nas demonstrações contábeis da Unidade Nacional. Foram
realizadas, também, mais três auditorias especiais e pontuais nas unidades do Piauí, de Sergipe e do
Rio de Janeiro.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) elaborou um estudo para a Unidade Nacional do Sescoop,
que, entre outros itens, definiu um indicador oficial. Esse indicador é a relação entre a quantidade de
apontamentos e o número de planos de ação implementados. Assim, o percentual de implementação,
atualizado até fevereiro/2011, é de 78%.
Exame das demonstrações contábeis das unidades estaduais (auditoria externa)
Com o objetivo de assessorar a alta administração, bem como os Conselhos Fiscal e Nacional,
quanto à fidedignidade das informações contábeis das unidades estaduais e da Unidade Nacional, para
auxiliar na tomada de decisões e na melhoria contínua dos processos de gestão, o Sescoop utilizou
os serviços da BDO Auditores, que, em 2010, efetuou 28 auditorias de demonstrações financeiras na
Unidade Nacional do Sescoop e em todas as unidades estaduais. Os pareceres e relatórios fizeram
parte da documentação referente aos relatórios de gestão, analisados e aprovados pelo Conselho
Nacional. Os apontamentos efetuados pela auditoria externa serviram de pontos de atenção para
futuras auditorias operacionais, bem como para correção dos processos.

VI - Suporte administrativo
Capítulo 4 • Prestação de Contas 105
O suporte administrativo abrangeu realizações inerentes aos salários e encargos do pessoal
envolvido nas atividades de apoio à atuação finalística da instituição, bem como de manutenção e
funcionamento, envolvendo recursos no montante total de R$ 5.371.323,65.
VII - Impostos sobre aplicações financeiras
Os impostos sobre aplicação financeira são decorrentes dos recursos aplicados da Unidade Nacional
do Sescoop e dos recursos oriundos do Fundecoop e resultaram na realização orçamentária de R$
453.611,89 e R$ 310.824,99 respectivamente, correspondente a 130,12% e 99,95% de execução. A
execução acima do previsto justifica-se pelo aumento da arrecadação da receita.
4.1.4) Transferências regulamentares, de convênios e outros instrumentos análogos
Em 2010 as transferências realizadas pelo Sescoop totalizaram R$ 18.176.362,28, o que
representou 70,69% do previsto. Dos recursos transferidos, foram destinados às unidades estaduais
R$ 15.424.553,69, perfazendo 84,86% do total, conforme demonstrado abaixo:
TABELA XLIV • TRANSFERêNCIAS REGULAMENTARES DE CONVêNIOS E OUTROS
INSTRUMENTOS ANÁLOGOS
esPecIfIcação PRevIsto RealIzado % RealIzação
Transferências Regulamentares 2.698.375,00 2.751.808,59 101,98%
Transferências às Unidades Estaduais 11.880.000,00 11.415.012,89 96,09%
Transferências Projetos Especiais 11.134.530,00 4.009.540,80 36,01%
total 25.712.905,00 18.176.362,28 70,69%
Fonte: Sistema Zeus
Transferências regulamentares
As Transferências Regulamentares referem-se ao repasse à Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB) a título de taxa de administração, pela utilização de sua estrutura institucional,
de representação, de informação e de logística disponível do Sistema OCB, conforme previsto em
regimento interno.
TABELA XLV • QUADRO DEMONSTRATIVO DOS VALORES REPASSADOS AO CONTRATO DE GESTãO
natUReza qUantIdade PRevIsto RealIzado % execUção
Transferências Regulamentares 12 2.698.375,00 2.751.808,59 101,98%
total 2.698.375,00 2.751.808,59 101,98%
Fonte: Sistema Zeus

106
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Transferências às unidades estaduais – Fundecoop
O Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo tem por objetivo apoiar ações que visem ao
desenvolvimento regional das cooperativas brasileiras e de seus integrantes. Os recursos provêm da
arrecadação compulsória do Sescoop, na proporção de 20% e são aplicados no cumprimento de seus
objetivos regimentais.
Seguindo determinação do Conselho Nacional do Sescoop, existem três modalidades de
transferência de recursos para o Fundecoop. São elas:
Repasse suplementar
As transferências de recursos às unidades estaduais por meio de repasse suplementar não estão
vinculadas diretamente à arrecadação do estado e são distribuídas de acordo com critérios estabelecidos
pelo Conselho Nacional do Sescoop. O objetivo é minimizar o desequilíbrio orçamentário das
unidades com menor estrutura, garantindo o desenvolvimento de ações que visem ao cumprimento
dos objetivos regimentais do Sescoop.
Os recursos transferidos em 2010, nessa modalidade de repasse, estão especificados na tabela abaixo:
TABELA XLVI • REPASSE SUPLEMENTAR
Uf RePasse sUPlementaR
AC 540.000,00
AL 540.000,00
AM 540.000,00
AP 540.000,00
BA 540.000,00
CE 540.000,00
DF 540.000,00
ES 540.000,00
GO 540.000,00
MS 540.000,00
MT 540.000,00
PA 540.000,00
PB 540.000,00
PE 540.000,00
PI 540.000,00
RJ 540.000,00
RN 540.000,00
RO 615.012,89 (*)
RR 540.000,00
SE 540.000,00
TO 540.000,00
total 11.415.012,89
(*) A diferença de R$ 75.012,89 refere-se a recurso retido no exercício de 2009.
Obs: A tabela contempla somente as unidades estaduais que receberam repasse suplementar no exercício de 2010.
Fonte: Sistema Zeus

Capítulo 4 • Prestação de Contas 107
Os repasses suplementares têm representado importante avanço na atuação das unidades estaduais,
garantindo a manutenção de um quadro mínimo de colaboradores, bem como a realização de ações
que promovam o desenvolvimento local.
Transferências projetos especiais
As transferências de recursos de projetos especiais custeiam atividades e/ou demandas não
contempladas inicialmente no Plano Anual de Atividades das unidades estaduais. A liberação desse
tipo de repasse depende da análise e aprovação do Conselho Nacional.
Os recursos transferidos em 2010 estão especificados na tabela abaixo:
TABELA XLVII • TRANSFERêNCIAS PROJETOS ESPECIAIS
Uf PRoJetos esPecIaIs
AL 155.844,00
AM 163.400,00
BA 159.609,00
CE 116.383,00
DF 410.311,00
ES 1.224.400,80
GO 79.612,00
MS 27.000,00
PB 26.665,00
PI 189.413,00
PR 595.000,00
RJ 385.140,00
SE 112.380,00
TO 364.383,00
total 4.009.540,80
Obs: A tabela contempla somente as unidades estaduais que receberam recursos de projetos especiais no exercício de 2010.
Fonte: Sistema Zeus

108
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Os projetos especiais têm apresentado crescimento comparativamente a anos anteriores, no
quantitativo de projetos aprovados, recursos aprovados e recursos transferidos, conforme abaixo:
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest) Fonte: Sistema Zeus

Capítulo 4 • Prestação de Contas 109
Em face do crescente aumento de projetos e recursos, a Unidade Nacional investiu em 2010 na
informatização dos processos de proposição, aprovação e monitoramento, visando facilitar o acesso
dos estados a essa modalidade de repasse, bem como aprimorar o gerenciamento dos projetos e o
registro de resultados. O sistema deverá ser lançado no exercício de 2011. Cabe ressaltar que a partir
de 2011 os projetos deverão ser alinhados com os direcionadores aprovados pelo Conselho Nacional,
concorrendo para o alcance dos objetivos estratégicos do Sescoop.
Cabe esclarecer que os normativos vigentes preveem uma terceira modalidade de transferência
aos estados – Repasse Adicional – com o propósito de cobrir despesas e investimentos, de caráter
excepcional, não inclusos no Plano Anual de Atividades, necessários para viabilizar a atuação das
unidades estaduais.
Durante o exercício de 2010 não houve repasse nessa modalidade.
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)

110
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Quadro-resumo da distribuição dos recursos das unidades estaduais em 2010,
incluindo receita própria
Em atendimento ao artigo 45 do Regimento Interno do Sescoop, 100% da arrecadação líquida do
exercício de 2010 pela Receita Federal do Brasil foram distribuídos conforme abaixo:
TABELA XLVIII • QUADRO-RESUMO DA DISTRIBUIçãO DOS RECURSOS DAS
UNIDADES ESTADUAIS EM 2010, INCLUINDO RECEITA PRÓPRIA
Uf ReceIta PRóPRIa fUndecooP
PRoJetos
esPecIaIs
total
AC 153.435,85 540.000,00 693.435,85
AL 404.698,65 540.000,00 155.844,00 1.100.542,65
AM 537.824,09 540.000,00 163.400,00 1.241.224,09
AP 123.496,29 540.000,00 663.496,29
BA 1.441.168,51 540.000,00 159.609,00 2.140.777,51
CE 1.261.824,06 540.000,00 116.383,00 1.918.207,06
DF 943.686,38 540.000,00 410.311,00 1.893.997,38
ES 1.891.590,78 540.000,00 1.224.400,80 3.655.991,58
GO 2.567.082,13 540.000,00 79.612,00 3.186.694,13
MA 140.943,59 140.943,59
MG 10.775.501,17 10.775.501,17
MS 1.438.734,43 540.000,00 27.000,00 2.005.734,43
MT 2.598.732,53 540.000,00 3.138.732,53
PA 642.484,68 540.000,00 1.182.484,68
PB 796.151,14 540.000,00 26.665,00 1.362.816,14
PE 917.632,54 540.000,00 1.457.632,54
PI 137.195,83 540.000,00 189.413,00 866.608,83
PR 16.168.131,62 595.000,00 16.763.131,62
RJ 3.202.070,05 540.000,00 385.140,00 4.127.210,05
RN 734.422,12 540.000,00 1.274.422,12
RO 430.052,94 615.012,89 970.052,94
RR 44.142,56 540.000,00 584.142,56
RS 15.584.500,42 15.584.500,42
SC 9.178.529,81 9.178.529,81
SE 181.008,96 540.000,00 112.380,00 701.188,96
SP 21.013.730,14 21.013.730,14
TO 252.720,74 540.000,00 364.383,00 1.157.103,74
total 93.561.492,01 11.415.012,89 4.009.540,80 108.986.045,70
Fonte: Sistema Zeus

4.3) Indicadores de desempenho operacional
Capítulo 4 • Prestação de Contas 111
4.3.1) Indicadores de eficácia
Nome: Índice de Aplicação dos Recursos (IAR)
Descritivo: calcula o percentual de investimento total realizado em relação ao previsto, excluindose
recursos provenientes do Fundecoop.
Fórmula: Investimento total realizado / Investimento total previsto
TABELA XLIX • íNDICE DE APLICAçãO DOS RECURSOS (IAR)
elementos 2008 2009 2010
Investimento Total Realizado (em R$) 14.068.787,00 15.404.077,00
Investimento Total Previsto (em R$) 17.941.022,00 21.371.186,00
Nome: Média de Participantes por Evento (MPE)
Descritivo: calcula o número médio de participantes por evento.
Fórmula: Total de participantes / Total de eventos
20.242.380,52
25.938.518,00
ÍNDICe De APlICAção DoS ReCURSoS (IAR) 78,4% 72,1% 78,0%
Fonte: Sistema Zeus
TABELA L • MéDIA DE PARTICIPANTES POR EVENTO (MPE)
elementos 2008 2009 2010
Total de Participantes 1.973 448 639
Total de Eventos 25 14 13
MéDIA De PARTICIPANTeS PoR eVeNTo (MPe) 78 32 49
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
Nome: Índice de Aceitação de Apontamentos (IAA)
Descritivo: calcula o percentual dos apontamentos acatados pelas unidades estaduais auditadas.
Fórmula: Apontamentos acatados / Apontamentos realizados
TABELA LI • íNDICE DE ACEITAçãO DE APONTAMENTOS (IAA)
elementos 2008 2009 2010
Apontamentos Acatados 324 135 287
Apontamentos Realizados 554 171 359
ÍNDICe De ACeITAção De APoNTAMeNToS (IAA) 58,5% 78,9% 79,9%
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)

112
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
4.3.2) Indicadores de eficiência
Nome: Investimento Médio por Participante (IMP)
Descritivo: calcula o valor médio investido em eventos por participante.
Fórmula: Investimento total / Total de participantes
TABELA LII • INVESTIMENTO MéDIO POR PARTICIPANTE (IMP)
elementos 2008 2009 2010
Investimento Total (em R$) 1.872.308,12 455.063,20 1.233.402,73
Total de Participantes 1.973 448 639
INVeSTIMeNTo MéDIo PoR PARTICIPANTe (IMP) R$ 926,15 R$ 1.015,77 R$ 1.930,21
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
Cabe esclarecer que alguns dos eventos realizados no exercício de 2010 ganharam robustez tanto
em sua carga horária, quanto na metodologia utilizada, com a participação de palestrantes de destaque
em suas áreas de atuação. Diante desse contexto, elevou-se o investimento médio por participante.
Nome: Investimento Médio por Evento Realizado (IME)
Descritivo: calcula o valor médio investido por evento.
Fórmula: Investimento total em eventos / Total de eventos realizados
TABELA LIII • INVESTIMENTO MéDIO POR EVENTO REALIzADO (IME)
elementos 2008 2009 2010
Investimento Total em Eventos (em R$) 1.872.308,12 455.063,20 1.233.402,73
Total de Eventos Realizados 25 14 13
INVeSTIMeNTo MéDIo PoR eVeNTo ReAlIzADo (IMe) 74.892,32 32.504,51 94.877,13
Fonte: Gerência de Formação e Qualificação Profissional (Gefor)
Cabe observar as mesmas considerações do indicador IMP.
4.3.3) Indicadores de efetividade
Nome: Índice de Fortalecimento do Sistema (IFS)
Descritivo: calcula a relação entre o valor investido pelo Sescoop (em ações finalísticas) e a
variação do valor arrecadado pelo Sescoop no último período, em relação ao período anterior.
Fórmula: Variação do valor arrecadado / Valor investido

TABELA LIV • íNDICE DE FORTALECIMENTO DO SISTEMA (IFS)
Capítulo 4 • Prestação de Contas 113
elementos 2008 2009 2010
Variação do Valor Arrecadado (em R$) 34.085.471,00 14.533.051,00 22.068.591,00
Valor Investido (em R$) 2.978.307,00 1.734.312,00 2.548.696,01
ÍNDICe De FoRTAleCIMeNTo Do SISTeMA (IFS) (*) 11,44 8,38 8,66
(*) Para cada R$1,00 investido pelo Sescoop nas ações finalísticas, obteve-se um incremento de 8,66 vezes no valor arrecadado pela instituição, entre
os anos de 2010 e 2009.
Fonte: Sistema Zeus

Capítulo 5
Execução Orçamentária
e Financeira

Capítulo 5
Execução Orçamentária
Capítulo 5 • Execução Orçamentária 117
A gestão orçamentária e o planejamento institucional do Sescoop têm por finalidade contribuir
para a transparência e o aperfeiçoamento das práticas de governança corporativa.
O plano de trabalho foi elaborado com base no planejamento estratégico, o que dimensionou o
orçamento de 2010 do Sescoop, na forma da reformulação aprovada pelo Conselho Nacional, com
recursos no total de R$ 52.548.423,00, incluindo o Fundecoop. Em relação a 2009, o orçamento
previsto de R$ 46.075.317,00 variou 17,28%.
As receitas realizadas atingiram o valor de R$ 54.037.457,35, com variação de 18,71% em relação
ao ano de 2009; já as despesas realizadas totalizaram R$ 39.315.333,80, variando 17,40%.
6.1) Receitas
O total do orçamento de receitas proposto para o ano de 2010 foi de R$ 52.548.423,00 e sua
execução orçamentária foi de R$ 54.037.457,35, resultando em 102,83% de realização. O montante
orçado para Receita de Contribuições ficou em R$ 48.067.432,00 e, devido ao aumento da arrecadação,
a execução excedeu 2,08% em relação ao proposto.
TABELA LV • RECEITAS
RUbRIcas
oRçamento
PRevIsto
oRçamento
RealIzado
R$ % R$ %
execUção
%
Receitas de Contribuições 48.067.423,00 91,47 49.069.389,45 90,81 102,08
Receitas Patrimoniais 3.878.000,00 7,38 4.668.449,20 8,64 120,38
Receitas de Serviços - - 5,60 0,00 100
Transferências Correntes - - - - -
Outras Receitas Correntes 603.000,00 1,15 271.613,10 0,50 45,04
Alienação de Bens - - 28.000,00 0,05 100
Transferências de Capital - - - - -
Outras Receitas de Capital - - - - -
ResUltado 52.548.423,00 100% 54.037.457,35 100% 102,83
Fonte: Sistema Zeus
As receitas com aplicação financeira durante o exercício de 2010 totalizaram R$ 4.668.449,20.
Foram aplicadas no Fundo Disponibilidade Interna, lastreadas pela dívida pública. Os resultados das
aplicações financeiras superaram a meta prevista em 20,38%, principalmente em função do acréscimo
da arrecadação. A rubrica alienação de bens variou 100% devido à compra de um veículo novo, em
que o veículo antigo entrou como parte do pagamento. Em relação ao exercício de 2009, o total da
receita realizada em 2010 aumentou 18,71%, conforme quadro apresentado na página seguinte.

118
6.2) Despesas
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
TABELA LVI • EVOLUçãO DA RECEITA DA UNIDADE NACIONAL DO SESCOOP
DE 2008 A 2010
exeRcícIo contRIbUIções
Fonte: Sistema Zeus
JURos títUlo
de Rendas
oUtRas
ReceItas
total
2008 36.403.001,82 2.748.233,86 262.402,34 39.413.638,02
2009 41.516.534,61 3.402.077,70 602.756,08 45.521.368,39
2010 49.069.389,45 4.668.449,20 299.618,70 54.037.457,35
As despesas orçadas para 2010 totalizaram R$ 52.548.423,00 e sua execução orçamentária foi
de R$ 39.315.333,80, resultando em 74,82% de realização. As rubricas Pessoal e Encargos Sociais,
Outras Despesas Correntes e Investimentos tiveram sua execução satisfatória, 84,34%, 74,44% e
90,05% respectivamente.
As transferências referentes a convênios foram tratadas no Capítulo 4 – Prestação de Contas, no
âmbito da atuação finalística e gestão do Sistema.
Fonte: Sistema Zeus

TABELA LVII • DESPESAS
RUbRIcas
oRçamento
PRevIsto
Capítulo 5 • Execução Orçamentária 119
oRçamento
RealIzado
R$ % R$ %
execUção
%
Pessoal e Encargos Sociais 7.263.880,00 13,82 6.126.372,86 15,58 84,34
Outras Despesas Correntes 17.638.247,00 33,57 13.182.766,96 33,53 74,44
Investimentos 1.036.391,00 1,97 933.240,70 2,37 90,05
Inversões Financeiras - - - - -
Transferências e Convênios 26.609.905,00 50,64 19.072.953,28 48,51 71,68
Transferências
Regulamentares
Transferências às Unidades
Estaduais
Transferências Projetos
Especiais
2.698.375,00 5,14 2.751.808,59 7,00 101,98
11.880.000,00 22,61 11.415.012,89 29,03 96,09
11.134.530,00 21,19 4.009.540,80 10,20 36,01
Convênios 897.000,00 1,71 896.591,00 2,28 99,95
Fonte: Sistema Zeus
ResUltado 52.548.423,00 39.315.333,80 74,82
Fonte: Sistema Zeus

120
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
No quadro abaixo, está distribuída a realização das despesas por ano, por natureza e a variação
da execução em relação ao ano anterior. Em 2009 o total realizado foi de R$ 33.494.244,79 e, no
exercício de 2010, a execução alcançou o montante de R$ 39.315.333,80, variando 17,38%.
TABELA LVIII • REALIzAçãO DAS DESPESAS POR ANO, POR NATUREzA E
VARIAçãO DA EXECUçãO
exeRcícIo
Fonte: Sistema Zeus
O detalhamento das despesas por natureza e contas orçamentárias pode ser observado no anexo
Demonstrativo das Despesas Correntes Realizadas por Grupo e Elemento de Despesa.
Investimentos
Pessoal e
encaRGos
oUtRas desP.
coRRentes
desPesa
caPItal
total
2008 3.714.207,25 41.107.804,54 785.026,30 45.607.038,09
2009 4.539.203,22 27.606.344,19 1.348.697,38 33.494.244,79
2010 6.126.372,86 32.255.720,24 933.240,70 39.315.333,80
Para o exercício de 2010, o Sescoop destinou os investimentos principalmente para melhoria do
parque tecnológico, com aquisição de equipamentos de informática, videoconferência, móveis e
utensílios, além disso, também houve a substituição de um veículo automotivo.
TABELA LVIX • APLICAçãO DIRETA - INVESTIMENTO 2010
natUReza da desPesa PRevIstas RealIzadas % execUção
Bens Intangíveis 193.479,00 193.329,00 99,92
Bens Móveis 842.912,00 739.911,70 87,78
total 1.036.391,00 933.240,70 90,05
Fonte: Sistema Zeus
Fonte: Sistema Zeus

Gestão financeira
Análise dos recursos disponíveis
Capítulo 5 • Execução Orçamentária 121
Das disponibilidades:
As disponibilidades financeiras em 2010, tiveram uma variação percentual positiva de 42%,
comparada com o exercício de 2009.
2009 2010 variação
Bancos 20.207,79 4.922,81 (310,49)
Aplicações Financeiras 45.121.759,27 60.232.487,16 25,09%
total 45.141.967,06 60.237.409,97 25,06%
Dos direitos realizáveis em curto prazo:
2009 2010 variação
Créditos e Valores a Receber 3.110,40 3.110,40 -
Outros Créditos a Receber 371.298,70 371.298,70 -
Provisão para perdas 0,00 -371.298,70 100,00
total 374.409,10 3.110,40 (11.937,33)
Exigível em curto prazo:
As férias coletivas iniciadas em 21/12/2010 contribuíram para elevar o percentual das obrigações
de curto prazo. O provisionamento das contratações de produtos e serviços realizadas no exercício de
2010, com pagamentos previstos para o exercício seguinte.
2009 2010 variação
Fornecedores 2.376.678,94 2.279.677,32 (4,08)
Consignações a Recolher 15.926,57 35.988,16 125,96
Receitas de Contribuições a Repassar 0,00 132.200,00 100,00
Obrigações Sociais e Fiscais a Recolher 196.432,76 342.204,02 74,21
Provisões de Férias e Encargos a Recolher 229.758,03 402.046,16 74,99
total 2.818.796,30 3.192.115,66 13,24
Patrimônio líquido:
2009 2010 variação
Patrimônio Liquido Acumulado 32.396.312,33 45.380.438,80 40,08%
Superávit ou Déficit do exercício 12.984.126,47 14.693.408,24 13,16%
total 45.380.438,80 60.073.847,04 32,38%
Fonte: Sistema Zeus
As Demonstrações Contábeis serão apresentadas no Anexo XII, página 161 a 173.

Anexos

ANEXO I
CARACTERIzAçãO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERêNCIAS
VIGENTES NO EXERCíCIO DE REFERêNCIA
Unidade concedente ou contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Unidade Nacional
cnPJ: 03.087.543/0001-86 UG/Gestão:
Informações sobre as transferências
Valores Pactuados (R$ 1,00) Valores Repassados (R$ 1,00)
Modalidade
**
Nº do
instrumento Beneficiário
Global
(Fundecoop) Contrapartida
Nº
exercício
Anexos 125
Acumulado
até
Vigência
exercício Início Fim
6 28 U E AL 194.688,00 61.998,00 87.744,00 194.668,00 01/07/2008 31/12/2012 8
6 36 U E RJ 348.360,00 87.090,00 174.180,00 348.360,00 30/01/2009 30/04/2011 8
6 37 U E RJ 421.920,00 105.480,00 210.960,00 421.920,00 02/03/2009 31/07/2011 8
6 38 U E DF 85.360,00 22.000,00 85.360,00 85.360,00 30/03/2010 31/03/2011 8
6 1 U E DF 26.260,00 2.310,00 26.260,00 26.260,00 15/01/2009 30/04/2011 8
6 2 U E ES 21.575,00 2.320,40 21.575,00 21.575,00 02/08/2010 31/07/2011 8
6 3 U E SE 112.380,00 38.222,00 112.380,00 112.380,00 23/04/2010 31/12/2010 4
6 4 U E DF 153.540,00 16.200,00 127.160,00 127.160,00 05/04/2010 28/02/2011 8
6 5 U E ES 23.000,00 1.547,00 23.000,00 23.000,00 20/04/2010 30/09/2010 4
6 6 U E ES 78.190,00 4.090,00 78.190,00 78.190,00 16/04/2010 30/09/2010 4
6 7 U E ES 185.657,00 40.160,00 82.262,80 82.262,80 01/04/2010 31/03/2012 8
6 8 U E ES 98.226,00 13.312,00 98.226,00 98.226,00 01/04/2010 31/12/2010 4
6 9 U E PI 16.940,00 1.200,00 16.940,00 16.940,00 05/04/2010 30/06/2010 4
6 10 U E PR 350.000,00 339.420,04 175.000,00 175.000,00 27/05/2010 30/06/2011 8
6 11 U E TO 266.583,00 20.300,00 266.583,00 266.583,00 29/03/2010 31/12/2011 8
6 12 U E PR 700.000,00 36.674,00 420.000,00 420.000,00 27/05/2010 30/07/2011 8
6 13 U E AL 68.100,00 4.290,00 68.100,00 68.100,00 12/04/2010 31/07/2010 8
6 14 U E CE 223.545,00 52.680,00 116.383,00 116.383,00 03/05/2010 31/05/2011 8
6 15 U E ES 156.640,00 21.230,00 156.640,00 156.640,00 12/04/2010 31/12/2010 4
6 16 U E GO 79.612,00 28.898,00 79.612,00 79.612,00 20/04/2010 31/12/2010 8
6 17 U E PI 172.473,00 11.972,00 172.473,00 172.473,00 26/04/2010 28/02/2011 8
6 18 U E TO 97.800,00 12.000,00 97.800,00 97.800,00 05/05/2010 31/12/2010 4
6 19 U E AM 124.040,00 6.352,00 66.000,00 66.000,00 16/06/2010 30/06/2011 8
6 20 U E DF 125.531,00 43.426,00 125.531,00 125.531,00 21/06/2010 31/07/2010 4
6 21 U E ES 45.875,00 13.852,50 45.875,00 45.875,00 22/06/2010 31/12/2010 8
6 22 U E ES 361.456,00 19.033,0 324.461,00 324.461,00 01/07/2010 30/11/2011 8
6 24 U E ES 44.000,00 3.040,00 27.200,00 27.200,00 01/07/2010 30/03/2011 8
6 25 U E ES 20.105,00 1.138,83 20.105,00 20.105,00 01/07/2010 31/01/2011 8
6 26 U E ES 175.692,00 12.100,00 45.364,00 45.364,00 01/07/2010 31/08/2012 8
6 27 U E ES 22.315,00 1.540,00 22.315,00 22.315,00 01/06/2010 31/05/2011 8
6 28 U E MS 27.000,00 3.000,00 27.000,00 27.000,00 01/06/2010 31/07/2010 4
6 29 U E PB 26.665,00 3.900,00 26.665,00 26.665,00 09/06/2010 30/04/2011 8
6 30 U E AM 135.000,00 16.100,00 45.000,00 45.000,00 01/09/2010 31/03/2012 8
6 31 U E AM 130.660,00 8.340,00 52.400,00 52.400,00 27/08/2010 30/08/2012 8
6 32 U E BA 242.998,00 89.520,00 140.307,00 140.307,00 01/09/2010 30/09/2011 8
6 33 U E DF 100.000,00 10.000,00 46.000,00 46.000,00 23/08/2010 31/08/2011 8
6 34 U E ES 36.802,00 2.040,00 36.802,00 36.802,00 23/08/2010 31/03/2011 8
6 36 U E ES 18.000,00 1.000,00 18.000,00 18.000,00 01/10/2010 30/10/2010 4
6 37 U E ES 23.485,00 1.418,00 23.485,00 23.485,00 01/09/2010 30/09/2011 8
6 28 U E ES 107.400,00 19.160,00 107.400,00 107.400,00 28/10/2010 31/12/2010 4
6 36 U E ES 93.500,00 5.740,00 93.500,00 93.500,00 04/11/2010 31/12/2010 8
6 37 U E BA 51.864,00 28.790,00 19.302,00 19.302,00 26/10/2010 30/11/2011 8
1 CV1 Confesol
Cresol
589.980,00 589.980,00 25/11/2010 25/11/2011 8
1 CV2 Central
SC/RS
74.141,00 74.141,00 24/08/2010 22/12/2010 4
1 CV3 Unimed 232.470,00 232.470,00 01/10/2010 31/12/2010 8
3 PAT1 IDP 140.000,00 140.000,00 01/01/2010 31/12/2010 4
Sit.*

126
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Modalidade:
1. Convênio
2. Contrato de Repasse
3. Termo de Parceria
4. Termo de Cooperação
5. Termo de Compromisso
6. Transferências de Projetos Especiais
Fonte: Dados fornecidos pela Assessoria em Gestão Estratégica
legenda
Situação da Transferência:
1. Adimplente
2. Inadimplente
3. Inadimplência Suspensa
4. Concluído
5. Excluído
6. Rescindido
7. Arquivado
8. Vigente
* Inclusão da situação: “Vigente”.
** Inclusão da modalidade: “Transferência de Projetos Especiais”.
Informações adicionais sobre os projetos Especiais estão disponíveis no Capítulo Gestão do Sistema no item “Transferências”.
Informações adicionais sobre os convênios estão disponíveis no Capítulo Gestão Finalística – Ações de Formação Profissional.
Informações adicionais sobre o patrocínio estão disponíveis no Capítulo Gestão do Sistema – Aprimoramento da Gestão – Alinhamento Institucional.
RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRêS úLTIMOS EXERCíCIOS
Unidade concedente ou contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Unidade Nacional
cnPJ: 03.087.543/0001-86 UG/Gestão:
modalidade
quantidade de
instrumentos celebrados
em cada exercício
Valores repassados em cada exercício
(Valores em R$ 1,00)
2008 2009 2010 2008 2009 2010
Convênio 1 3 58.000,00 896.591,00
Contrato de Repasse
Termo de Parceria 1 1 140.000,00 140.000,00
Termo de Cooperação
Termo de Compromisso
Transferências de
Projetos Especiais
29 38 39 2.869.884,00 3.439.430,00 4.009.540,80
Totais 29 40 43 2.869.884,00 3.637.430,00 5.046.131,80
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)

RESUMO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERêNCIA QUE VIGERãO
EM 2011 E EXERCíCIOS SEGUINTES
Anexos 127
Unidade concedente ou contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Unidade Nacional
cnPJ: 03.087.543/0001-86 UG/Gestão:
modalidade
qtd. de
instrumentos
com vigência
em 2011 e
seguintes
Valores (em R$ 1,00)
Repassados Previstos
Contratados*
até 2010 para 2011**
% do
valor global
repassado até
o final do
exercício
de 2010
Convênio 2 822.450,00 771.307,40 51.142,60 93,78
Contrato de Repasse
Termo de Parceria
Termo de Cooperação
Termo de Compromisso
Transferências de
Projetos Especiais
27 4.645.043,00 3.353.430,80 1.197.963,50 72,19
Totais 29 5.467.493,00 4.124.738,20 1.249.106,10 75,44
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
* Valores totais referem-se a projetos e convênios que vigerão em 2011.
** Os valores informados referem-se unicamente ao exercício de 2011.

128
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
RESUMO DA PRESTAçãO DE CONTAS SOBRE TRANSFERêNCIAS CONCEDIDAS PELA UJ NA
MODALIDADE DE CONVêNIO E DE CONTRATOS DE REPASSE
Unidade concedente
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Unidade Nacional
cnPJ: 03.087.543/0001-86 UG/Gestão:
exercício
da prestação
Quantitativos e montante repassados
Instrumentos
(Quantidade e
Montante Repassado)
de contas
Convênios
Contratos de
Repasse*
2010
2009
2008
Anteriores
a 2008
Ainda no
prazo de
prestação
de contas
Com prazo
de prestação
de contas
vencido
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
Contas prestadas
Contas
prestadas
Contas
NÃO
prestadas
Contas NÃO prestadas
Contas prestadas
Contas NÃO prestadas
Contas NÃO prestadas
Quantidade
Montante Repassado
Quantidade
Montante Repassado
(R$)
Quantidade
Montante Repassado
(R$)
Quantidade 1 38
Montante Repassado
(R$)
Quantidade
Montante Repassado
(R$)
58.000,00 3.439.430,00
Quantidade 29
Montante Repassado
(R$)
Quantidade
Montante Repassado
(R$)
Quantidade
Montante Repassado
(R$)
* Adaptação do formulário de “Contratos de Repasse” para “Transferência de Projetos Especiais”.
2.869.884,00

VISãO GERAL DA ANÁLISE DAS PRESTAçõES DE CONTAS DE CONVêNIOS
E CONTRATOS DE REPASSE
Unidade concedente ou contratante
Anexos 129
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Unidade Nacional
cnPJ: 03.087.543/0001-86 UG/Gestão:
exercício
Instrumentos
da prestação
de contas
Quantitativos e montantes repassados
Convênios
Contratos de
Repasse *
2010
2009
2008
exercícios
anteriores a 2008
Quantidade de contas prestadas
Com prazo de
análise ainda
não vencido
(não se aplica)
Com prazo
de análise
vencido
(não se aplica)
Contas
analisadas
Contas NÃO
analisadas
Quantidade
Montante repassado (R$)
Quantidade Aprovada
Quantidade Reprovada
Quantidade de TCE
Quantidade
Montante repassado (R$)
Quantidade de contas prestadas 1 38
Contas
analisadas
Contas NÃO
analisadas
Quantidade Aprovada 1 38
Quantidade Reprovada
Quantidade de TCE
Quantidade
Montante repassado (R$)
Quantidade de contas prestadas 29
Contas
analisadas
Contas NÃO
analisadas
Contas NÃO
analisadas
Fonte: Assessoria em Gestão Estratégica (Agest)
Quantidade Aprovada 29
Quantidade Reprovada
Quantidade de TCE
Quantidade
Montante repassado (R$)
Quantidade
Montante repassado (R$)

ANEXO II
HISTÓRICO DA COMPOSIçãO E DAS DESPESAS COM RECURSOS HUMANOS – 2007 A 2010
Descrição 2007 2008 2009 2010
Quant. Despesa Valor Quant. Despesa Valor Quant. Despesa Valor Quant. Despesa Valor
Salários 4.184.739,88
Salários 3.110.915,21
Salários 1.990.189,44
Salários 1.660.323,21
Encargos 594.395,71 44 Encargos 712.487,82 52 Encargos 1.019.800,91 56 Encargos 1.450.366,67
44
Benefícios 311.577,74 Benefícios 384.493,77 Benefícios 408.487,10 Benefícios 491.266,31
Funcionários
contratados
CLT em
exercício na
Unidade
Total pessoal 44 2.566.296,66 44 3.087.171,03 52 4.539.203,22 56 6.126.372,86
Descrição 2007 2008 2009 2010
Quant. Despesa Valor Quant. Despesa Valor Quant. Despesa Valor Quant. Despesa Valor
Bolsa
Bolsa
Bolsa
Bolsa
21.873,29
30.264,93
36.867,27
11.660,03
Auxílio
6 Auxílio
7 Auxílio
1 Auxílio
Taxa 2.150,00 Taxa 3.000,00 Taxa 3.500,00 Taxa 1.450,00
Estagiários
4
4 24.023,29 6 33.264,93 7 40.367,27 1 13.110,03
total
estagiários
Descrição 2010
Quantidade Despesa Valor
Salários 703.495,89
Encargos 580.063,31
9
Pessoal envolvido
em ações finalísticas
da unidade
Benefícios 78.953,51
Salários 3.481.243,99
Anexos 131
Encargos 870.303,36
47
Pessoal envolvido
em ações de suporte
da unidade
Benefícios 412.312,80
total Geral 56 6.126.372,86
Fonte: Gerência de Pessoas (Gepes)

Planejamento
ANEXO III
INFORMAçõES SOBRE A GESTãO DE TECNOLOGIA DA INFORMAçãO
Quesitos a serem avaliados
1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ
como um todo.
Anexos 133
Avaliação
1 2 3 4 5
2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. X
3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a UJ. X
Recursos Humanos de TI
4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI. 8
5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade. X
Segurança da Informação
6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar
estrategicamente com segurança da informação.
7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída
mediante documento específico.
Desenvolvimento e Produção de Sistemas
8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as
necessidades da UJ.
9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida. X
10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do Órgão/
Entidade oferecidas aos seus clientes.
11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. X
Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI
12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao
desenvolvimento interno da própria UJ.
12. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios
da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em termos de TI.
13. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica
de gestão de contratos de bens e serviços de TI.
14. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a
produtos e serviços de TI terceirizados?
Considerações Gerais: Considerações adicionais sobre o tema encontram-se no item
Infraestrutura – Gestão do Sistema. Informações prestadas pela Gerência de Tecnologia da Informação.
legenda
Níveis de avaliação:
1. Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente NÃO aplicada ao contexto da UJ.
2. Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém,
em sua minoria.
3. Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no
contexto da UJ.
4. Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém,
em sua maioria.
5. Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da UJ.
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação (Getin)
30%
X
X
X
X
X
X
X
X

Anexos 135
ANEXO IV
RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIêNCIA DE CRéDITOS OU RECURSOS
Código SIAFI Denominação
Não Aplicável Não Aplicável
UG
Razões e Justificativas:
Credor
(CNPJ/CPF)
Fonte: Gerência de Finanças (Gefin)
Identificação da Conta Contábil
Saldo Final
em 31/12/2009
linha detalhe
Movimento
Devedor
Movimento
Credor
Saldo Final
em 31/12/2010

ANEXO V
INFORMAçõES SOBRE CUMPRIMENTO DA LEI 8.730/93
Anexos 137
Declara-se, com a finalidade de prestação de contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), que
as pessoas que integraram os Conselhos Nacional e Fiscal ao longo do exercício de 2010, na condição
de titular ou suplente, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), estão
em dia com as obrigações previstas na Lei n.º 8.730, de 10 de novembro de 1993, e na Instrução
Normativa – IN n.º 05, de 10 de março de 1994, do Tribunal de Contas da União (TCU), exceto as
pessoas abaixo relacionadas que não apresentaram a declaração de bens e renda, mesmo tendo sido
solicitadas formalmente.
• Marta Rodrigues de Figueiredo
• Márcio Cândido Alves

ANEXO VI
INFORMAçõES SOBRE GESTãO DO PATRIMôNIO IMOBILIÁRIO
DE PROPRIEDADE DA UNIãO
Anexos 139
A unidade não é gestora de patrimônio imobiliário, classificado como “Bens de Uso Especial”, de
propriedade da União ou locado de terceiros.

ANEXO VII
CUMPRIMENTO DAS DELIBERAçõES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCíCIO
Não houve deliberações do TCU para atendimento no exercício.
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Anexos 141
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG
Descrição da Deliberação
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Síntese da providência adotada
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)

142
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
SITUAçãO DAS DELIBERAçõES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES
DE ATENDIMENTO NO EXERCíCIO
Não houve deliberações do TCU pendentes para atendimento no exercício.
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG
Descrição da Deliberação:
Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Justificativa para o seu não cumprimento
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)

ANEXO VIII
RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAçõES
DO ÓRGãO DE CONTROLE INTERNO
Não houve recomendações do Órgão Interno de Controle para cumprimento no exercício.
Unidade Jurisdicionada
Anexos 143
Denominação completa Código SIORG
Recomendações do oCI
Recomendações expedidas pelo oCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG
Descrição da Recomendação
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Síntese da providência adotada
Síntese dos resultados obtidos
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)

144
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
SITUAçãO DAS RECOMENDAçõES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES
DE ATENDIMENTO NO EXERCíCIO
Não houve recomendações do OCI pendentes para atendimento no exercício.
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Recomendações do oCI
Recomendações expedidas pelo oCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG
Descrição da Recomendação
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Justificativa para o seu não cumprimento
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)

ANEXO IX
INFORMAçõES SOBRE ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ
Anexos 145
Aspectos do sistema de controle interno Avaliação
Ambiente de Controle 1 2 3 4 5
1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à
consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os
servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.
3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em
documentos formais.
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e
servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das
instruções operacionais ou código de ética ou conduta.
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras
das responsabilidades.
8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ. X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados
planejados pela UJ.
Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e
metas da unidade.
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)
envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade
de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e
de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no
perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em
uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.
16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos
internos da unidade.
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para
apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens
e valores de responsabilidade da unidade.
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os
riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.
20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam
consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X

146
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Aspectos do sistema de controle interno Avaliação
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de
benefícios que possam derivar de sua aplicação.
22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão
diretamente relacionados com os objetivos de controle.
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada,
armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente
para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.
25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e
indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em
todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.
monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua
validade e qualidade ao longo do tempo.
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas
avaliações sofridas.
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria
de seu desempenho.
Considerações Gerais: Informações prestadas pela Assessoria de Auditoria e Controle da Unidade Nacional.
Metodologia utilizada: COSO
legenda
Níveis de Avaliação:
1. Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado
no contexto da UJ.
2. Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto
da UJ, porém, em sua minoria.
3. Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa
no contexto da UJ.
4. Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto
da UJ, porém, em sua maioria.
5. Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado
no contexto da UJ.
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle (Audit)
X
X
X
X
X
X
X
X
X

ANEXO X
GESTãO AMBIENTAL E LICITAçõES SUSTENTÁVEIS
Anexos 147
Aspectos sobre a Gestão Ambiental Avaliação
licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5
1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que
levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos
produtos e matérias primas.
Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade
ambiental foram aplicados?
2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente
adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior
quantidade de conteúdo reciclável.
3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados
por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex.
produtos de limpeza biodegradáveis).
4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a
existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex:
ISO), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços.
Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido
considerada nesses procedimentos?
5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor
consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas).
Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição desses
produtos sobre o consumo de água e energia?
6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado).
Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos?
7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais eficientes e
menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos.
Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico utilizado foi
incluído no procedimento licitatório?
8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização,
reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).
Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido
manifestada nos procedimentos licitatórios?
9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de durabilidade e
qualidade de tais bens/produtos.
10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia,
possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da
edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e
materiais que reduzam o impacto ambiental.
11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua
destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.
X
X
X
X
X
X
X
X
X

148
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Aspectos sobre a Gestão Ambiental Avaliação
licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5
12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a
diminuir o consumo de água e energia elétrica.
Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha
(palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?
13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da
necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais voltadas
para os seus servidores.
Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha
(palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?
Considerações Gerais: Informações prestadas pela Gerência de Logística da Unidade Nacional,
utilizando como base o regulamento de licitações e contratos.
legenda
Níveis de Avaliação:
1. Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ.
2. Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da
UJ, porém, em sua minoria.
3. Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no
contexto da UJ.
4. Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da
UJ, porém, em sua maioria.
5. Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.
Fonte: Gerência de Logística (Gelog)
X
X

ANEXO XI
OUTRAS INFORMAçõES CONSIDERADAS RELEVANTES PARA DEMONSTRAR A CONFORMIDADE E O DESEMPENHO DA UNIDADE
execução fisica e financeira das ações realizadas pela UJ
execução Física execução financeira
Meta
2011
Meta
Realizada
Meta
Prevista
Meta
2011
Meta
Realizada
Meta
Prevista
Unidade
de Medida
Prioridade
Tipo da
Ação
Função Subfunção Programa Ação
11 122 0106 8911 Atividade 3 Unidade Mantida 1 1 1 249.882,00 51.275,52 256.941,00
11 122 0750 8901 Atividade 3 Serviço Mantido 1 1 1 8.873.716,00 8.230.481,84 10.389.360,00
11 122 0750 8910 Atividade 3 Serviço Mantido 1 1 - 3.446.100,00 2.604.133,48 -
11 122 0750 8911 Atividade 3 Unidade Mantida 1 1 - 388.603,00 144.750,02 -
Pessoas
11 122 0750 8977 Atividade 3
65 57 86 6.335.370,00 5.485.080,15 10.426.186,00
Beneficiadas
11 123 0773 8915 Atividade 3 Serviço Mantido 1 1 1 26.922.105,00 19.383.778,27 24.085.453,00
48 43 48 527.100,00 458.125,99 541.130,00
Auditoria
Realizada
11 124 0773 8951 Atividade 3
Plano
11 125 0106 8938 Atividade 3
1 1 1 701.774,00 582.148,17 189.552,00
Desenvolvido
11 125 0773 8914 Atividade 3 Serviço Mantido 1 1 - 81.708,00 54.411,62 -
-
1.707 17 - 664.816,00 -
Cooperativas
Beneficiadas
11 125 0773 8979 Atividade 3
122 114 - 445.000,00 121.325,11 -
Pessoas
Beneficiadas
11 128 0801 8918 Atividade 3
Divulgação /
11 131 0253 8919 Atividade 3
1 1 1 326.884,00 109.498,56 390.610,00
Acão Realizada
11 331 0108 8989 Atividade 3 Serviço Mantido 6 3 - 481.412,00 97.761,86 -
52 45 - 358.916,00 274.060,83 -
Pessoas
Beneficiadas
11 331 0750 8903 Atividade 3
Anexos 149
65 55 - 28.593,00 17.108,15 -
Pessoas
Beneficiadas
11 331 0750 8904 Atividade 3
65 53 - 312.034,00 208.790,24 -
Pessoas
Beneficiadas
11 331 0750 8905 Atividade 3

150
execução fisica e financeira das ações realizadas pela UJ
execução Física execução financeira
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Meta
2011
Meta
Realizada
Meta
Prevista
Meta
2011
Meta
Realizada
Meta
Prevista
Unidade
de Medida
Prioridade
Tipo da
Ação
Função Subfunção Programa Ação
15 6 - 22.660,00 -5.768,06 -
Pessoas
Beneficiadas
11 331 0750 8906 Atividade 3
544 526 12 2.149.564,00 -1.385.431,11 25.350,00
Pessoas
Beneficiadas
11 333 0101 8952 Atividade 3
89 48 232.186,00 -101.404,82 -
Pessoas
Beneficiadas
11 333 0773 8979 Atividade 3
- - 2 - - 365.219,00
Atividades
Realizadas
11 122 5200 5210 Atividade 3
- - 86 - - 773.775,00
Pessoas
Beneficiadas
11 122 5400 5401 Atividade 3
- - 407 - - 2.106.623,00
Pessoas /
Unidades
Beneficiadas
11 122 5400 5408 Atividade 3
- - 159 - - 4.707.775,00
Atividades
Realizadas
11 122 5400 5413 Atividade 3
- - 1 - - 250.000,00
Campanha
Institucional
11 131 5100 5105 Atividade 3
- - 1 - - 119.664,00
Atividades
Realizadas
11 331 5300 5305 Atividade 3
- - 1 - - 987.523,00
Atividades
Realizadas
11 333 5200 5201 Atividade 3
- - 1 - - 553.418,00
Programa
disponibilizado
11 333 5200 5203 Atividade 3
- - 1 - - 140.830,00
Atividades
Realizadas
11 333 5200 5206 Atividade 3
- - 1 - - 429.789,00
Atividades
Realizadas
11 333 5200 5208 Atividade 3
- - 1 - - 87.973,00
Atividades
Realizadas
11 333 5200 5210 Atividade 3

execução fisica e financeira das ações realizadas pela UJ
execução Física execução financeira
Meta
2011
Meta
Realizada
Meta
Prevista
Meta
2011
Meta
Realizada
Meta
Prevista
Unidade
de Medida
Prioridade
Tipo da
Ação
Função Subfunção Programa Ação
- - 57 - - 1.352.985,00
Atividades
Realizadas
11 333 5200 5213 Atividade 3
- - 1 - - 85.580,00
Atividades
Realizadas
11 333 5300 5307 Atividade 3
- - 72 - - 364.128,00
Pessoas
Beneficiadas
11 333 5400 5401 Atividade 3
- - 8 - - 362.477,00
Atividades
Realizadas
11 366 5100 5102 Atividade 3
- - 10 - - 294.543,00
Atividades
Realizadas
11 366 5200 5203 Atividade 3
- - 74 - - 568.435,00
Pessoas
Beneficiadas
11 331 0100 8903 Atividade 3
- - 82 - - 446.255,00
Pessoas
Beneficiadas
11 331 0100 8905 Atividade 3
- - 20 - - 16.025,00
Pessoas
Beneficiadas
11 331 0100 8906 Atividade 3
Pessoas
11 331 0100 8904 Atividade 3
- - 86 - - 53.339,00
Beneficiadas
11 125 0750 8990 Atividade 3 Serviço Mantido - - 1 - - 99.200,00
Fonte: Sistema Zeus
Anexos 151

152
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
1. Demonstrativo da programação de despesas correntes
origem orçamentária
1
Pessoal e encargos
2
Juros e encargos
da dívida
3
outras despesas
exercícios 2009 2010 2009 2010 2009 2010
Dotação Proposta 4.975.414,00 6.092.891,00 - - 32.799.893,00 38.305.733,00
Orçamento Aprovado 4.975.414,00 6.092.891,00 - - 32.799.893,00 38.305.733,00
Orçamento Reformulado 5.140.488,00 7.263.880,00 - - 39.071.519,00 44.248.152,00
total 5.140.488,00 7.263.880,00 - - 39.071.519,00 44.248.152,00
Fonte: Sistema Zeus
2. Demonstrativo da programação de despesas de capital
origem orçamentária
4
Investimentos
5
Inversões
financeiras
6
outras despesas de capital
exercícios 2009 2010 2009 2010 2009 2010
Dotação Proposta 756.500,00 958.500,00 - - - -
Orçamento Aprovado 756.500,00 958.500,00 - - - -
Orçamento Reformulado 1.863.310,00 1.036.391,00 - - - -
total 1.863.310,00 1.036.391,00 - - - -
Fonte: Sistema Zeus

Anexos 153
3. Demonstrativo das despesas correntes realizadas por grupo e elemento de despesa
Valores pagos
Grupos de despesa
2009 2010
1. Despesas de Pessoal 4.539.203,22 6.126.372,86
Vencimentos e Remunerações 3.105.248,75 4.178.493,34
Encargos Sociais Patronais 1.019.800,91 1.450.366,67
Indenizações Trabalhistas - -
Remunerações Variáveis 5.666,46 6.246,54
Benefícios Sociais
Benefícios Assistenciais
408.487,10 491.266,31
2. Juros e Encargos da Dívida - -
3. Outras Despesas Correntes 27.606.344,19 32.255.720,24
Despesas com Dirigentes e Conselheiros 135.216,25 150.379,72
Ocupação e Serviços Públicos 74.909,02 15.652,68
Despesas de Comunicação 107.273,93 1.032.095,32
Material de Consumo 155.583,99 90.871,38
Material de Consumo Durável 195,00 59,00
Passagens e Locomoções 509.581,03 661.474,43
Diárias e Hospedagens 459.788,10 708.974,93
Outras Despesas de Viagem 5.826,23 40.743,73
Locações 4.050,00 15.367,43
Materiais e Divulgação - 4.687,00
Materiais para Treinamento 390,00 19.001,90
Premiações 8.553,00 13.155,10
Serviços e Divulgações Institucionais 444.455,54 303.801,58
Auxílio Financeiro a Estudante 12.604,80 16.804,82
Auxílios Educacionais 34.162,65 19.787,05
Auditoria e Consultoria 1.248.366,17 3.010.160,84
Serviços Especializados - PJ 1.255.524,52 1.177.889,89
Serviços de Transportes 55.301,97 29.224,95
Serviços Gerais - PJ 418,00 9.815,50
Estagiários 36.867,27 11.660,03
Outros Serviços de Terceiros - PF - 368,42
Outros Serviços de Terceiros - PJ 26.542,58 20.416,92
Encargos sobre Serviços de Terceiros 27.553,01 31.070,71
Serviços Especializados - PF 5.875,26 33.912,54
Impostos, Taxas e Contrib Federais 620.505,55 764.436,88
Impostos, Taxas e Contrib Estaduais 1.350,48 2.359,61
Impostos, Taxas e Contrib Municipais 1.730,5 769,12
Outras Despesas Tributárias - 320,00

154
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
3. Demonstrativo das despesas correntes realizadas por grupo e elemento de despesa
Valores pagos
Grupos de despesa
2009 2010
Despesas Financeiras 4.222.604,13 4.997.505,48
Transferências Regulamentares 2.325.884,79 2.751.808,59
Transferências às Unidades Estaduais 12.327.852,41 11.415.012,89
Transferências para Projetos Especiais 3.439.430,00 4.009.540,80
Convênios com a União - -
Convênios Instituições Privadas
sem Fins Lucrativos
57.948,00 896.591,00
Fonte: Sistema Zeus
4. Demonstrativo de despesas de capital por grupo e elemento de despesa
Valores pagos
Grupos de despesa
2009 2010
4. Investimentos 1.348.697,38 933.240,70
Bens Intangíveis 461.781,59 193.329,00
Bens Móveis 886.915,79 739.911,70
5. Inversões Financeiras - -
6. Outras despesas de capital - -
Fonte: Sistema Zeus
5. Demonstrativo da evolução dos Gastos Gerais
ano
Descrição
2008 2009 2010
1. Passagens 1.304.462,13 509.581,03 661.474,43
2. Diárias e Ressarcimento de despesas em viagens 1.075.603,69 465.614,33 749.718,56
3. Serviços Terceirizados
3.1. Publicidade
- - -
3.2. Vigilância, Limpeza e Conservação
3.3 Tecnologia da Informação
3.4. Outras Terceirizações
4. Cartão de Pagamento do Governo Federal
5. Suprimento de Fundos
Totais 2.380.065,82 975.195,36 1.411.192,99
Fonte: Sistema Zeus

Anexos 155
6. Demonstrativo das despesas por natureza
Rubricas
Realizado
2008 2009
orçado
2010
Realizado
2010
%
Partic.
%
Realiz.
Pessoal, Encargos
e Indenizações
3.707.818,65 4.539.362,99 7.289.999,00 6.160.870,05 15,67 84,51
Despesas de Viagem 2.380.065,82 1.024.671,10 2.605.148,00 1.399.674,31 3,56 53,73
Outras Despesas Variáveis 6.388,60 5.666,46 14.954,00 6.246,54 0,02 41,77
Auxílio Financeiro
a Estudante
15.886,34 12.604,80 138.340,00 16.804,82 0,04 12,15
Material de Consumo 357.349,87 164.721,99 556.711,00 120.030,13 0,31 21,56
Serviços de Terceiros 6.886.388,69 8.115.994,91 13.767.453,00 10.999.886,65 27,98 79,90
Obrigações, Tributos
e Contribuições
Equipamentos e
Materiais Permanentes
419.136,36 651.139,55 723.001,00 798.956,32 2,03 110,51
785.026,30 886.915,79 842.912,00 739.911,70 1,88 87,78
Soma 14.558.060,63 15.401.077,59 25.938.518,00 20.242.380,52 51,49 78,04
Transferências
e Convênios
31.048.977,46 18.093.167,20 26.609.905,00 19.072.953,28 48,51 71,68
total Geral 45.607.038,09 33.494.244,79 52.548.423,00 39.315.333,80 74,82
Fonte: Sistema Zeus
7. Resumo das programações de despesas
origem dos Créditos
orçamentários
Despesas Correntes Despesas Capital
Exercícios 2009 2010 2009 2010
Dotação proposta pela UJ 37.775.307,00 44.398.624,00 756.500,00 958.500,00
Orçamento Aprovado 37.775.307,00 44.398.624,00 756.500,00 958.500,00
Orçamento Reformulado 44.212.007,00 51.512.032,00 1.863.310,00 1.036.391,00
total 44.212.007,00 51.512.032,00 1.863.310,00 1.036.391,00
Fonte: Sistema Zeus

156
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
8. Movimentação orçamentária por grupo de despesa
Natureza da Movimentação
de Crédito
Movimentação
externa
Concedidos
Concedidos
Recebidos
Natureza da Movimentação
de Crédito
Movimentação
externa
Fonte: Sistema Zeus
Concedidos
Recebidos
UJ
concedente
ou
recebedora
Unidade
Nacional
Unidade
Nacional
UJ
concedente
ou
recebedora
Classificação
da ação
1
Pessoal
e Encargos
Despesas Correntes
2
Juros e
Encargos
da Dívida
3
Outras
Despesas
Correntes
Convênio 896.591,00
Transferências 18.176.362,28
Classificação
da ação
4
Investimentos
9. Quadro “Despesa por Modalidade de Contratação” – Créditos originários da UJ
Despesas de Capital
5
Inversões
Financeiras
6
Outras
Despesas
de Capital
modalidade de contratação
Despesa Comprometida Despesa Paga
2009 2010 2009 2010
Licitação 5.657.700,00 6.950.366,00 4.486.978,17 4.823.426,83
Convite (9) 449.000,00 882.500,00 343.484,53 642.143,25
Concorrência (5) 2.072.500,00 1.260.000,00 1.519.672,00 895.359,00
Pregão (11) 3.136.200,00 4.807.866,00 2.623.821,64 3.285.924,58
Contratações Diretas 1.151.009,00 1.428.708,00 1.645.602,23 1.910.638,12
Dispensa (29) 1.151.009,00 1.428.708,00 1.104.901,23 1.381.151,07
Inexigibilidade (4) 0,00 0,00 540.701,00 529.487,05
Regime de Execução Especial 0,00 0,00 0,00 0,00
Suprimento de Fundos
Pagamento de Pessoal 0,00 0,00 0,00 0,00
Pagamento em Folha
Diárias
Outras
Fonte: Sistema Zeus

10. Quadro “Despesa por Modalidade de Contratação” – Créditos Recebidos pela UJ
(convênios e Fundecoop projetos especiais)
Fonte: Gerência de Finanças (Gefin)
11. Quadro “Despesas Correntes e Despesas de Capital por Grupo e elemento de Despesa”
Créditos Recebidos pela UJ. (convênios e Fundecoop projetos especiais)
Fonte: Gerência de Finanças (Gefin)
Não aplicável para esse exercício.
Não aplicável para esse exercício.
Anexos 157

158
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
12. Quadro “Despesa Corrente e Despesa de Capital por Grupo e elemento de Despesa”
Créditos originários da UJ
Grupos de despesa
2009
Valores pagos
2010
1. Despesas de Pessoal 4.539.203,22 6.126.372,86
Vencimentos e Remunerações 3.105.248,75 4.178.493,34
Encargos Sociais Patronais 1.019.800,91 1.450.366,67
Indenizações Trabalhistas - -
Remunerações Variáveis 5.666,46 6.246,54
Benefícios Sociais
Benefícios Assistenciais
408.487,10 491.266,31
2. Juros e Encargos da Dívida - -
3. Outras Despesas Correntes 27.606.344,19 32.255.720,24
Despesas com Dirigentes e Conselheiros 135.216,25 150.379,72
Ocupação e Serviços Públicos 74.909,02 15.652,68
Despesas de Comunicação 107.273,93 1.032.095,32
Material de Consumo 155.583,99 90.871,38
Material de Consumo Durável 195,00 59,00
Passagens e Locomoções 509.581,03 661.474,43
Diárias e Hospedagens 459.788,10 708.974,93
Outras Despesas de Viagem 5.826,23 40.743,73
Locações 4.050,00 15.367,43
Materiais e Divulgação - 4.687,00
Materiais para Treinamento 390,00 19.001,90
Premiações 8.553,00 13.155,10
Serviços e Divulgações Institucionais 444.455,54 303.801,58
Auxílio Financeiro a Estudante 12.604,80 16.804,82
Auxílios Educacionais 34.162,65 19.787,05
Auditoria e Consultoria 1.248.366,17 3.010.160,84
Serviços Especializados - PJ 1.255.524,52 1.177.889,89
Serviços de Transportes 55.301,97 29.224,95
Serviços Gerais - PJ 418,00 9.815,50
Estagiários 36.867,27 11.660,03
Outros Serviços de Terceiros - PF - 368,42
Outros Serviços de Terceiros - PJ 26.542,58 20.416,92
Encargos sobre Serviços de Terceiros 27.553,01 31.070,71
Serviços Especializados - PF 5.875,26 33.912,54
Impostos, Taxas e Contrib Federais 620.505,55 764.436,88
Impostos, Taxas e Contrib Estaduais 1.350,48 2.359,61
Impostos, Taxas e Contrib Municipais 1.730,51 769,12
Outras Despesas Tributárias - 320,00

Anexos 159
12. Quadro “Despesa Corrente e Despesa de Capital por Grupo e elemento de Despesa”
Créditos originários da UJ
Grupos de despesa
2009
Valores pagos
2010
Despesas Financeiras 4.222.604,13 4.997.505,48
Transferências Regulamentares 2.325.884,79 2.751.808,59
Transferências às Unidades Estaduais 12.327.852,41 11.415.012,89
Transferências para Projetos Especiais 3.439.430,00 4.009.540,80
Convênios com a União - -
Convênios Instituições Privadas sem Fins
Lucrativos
57.948,00 896.591,00
Fonte: Sistema Zeus

ANEXO XII
DEMONSTRAçõES CONTÁBEIS
BALANçO ORçAMENTÁRIO
Titulos de Receita Previsão execução Diferença Titulo de Despesa Previsão execução Diferença
Receitas correntes 52.548.423,00 54.009.457,35 -1.461.034,35 Despesas correntes 51.512.032,00 38.382.093,10 13.129.938,90
Receitas de contribuições 48.067.423,00 49.069.389,45 -1.001.966,45 Pessoal e encargos sociais 7.263.880,00 6.126.372,86 1.137.507,14
Receitas patrimoniais 3.878.000,00 4.668.449,20 -790.449,20 Outras despesas correntes 44.248.152,00 32.255.720,24 11.992.431,76
Receitas de serviços
Transferências correntes
Outras receitas correntes 603.000,00 271.613,10 331.386,90 0 0 0
Receitas de capital 0 28.000,00 -28.000,00 Despesas de capital 1.036.391,00 933.240,70 103.150,30
Alienação de bens 0 28.000,00 -28.000,00 Investimentos 1.036.391,00 933.240,70 103.150,30
Transferências de capital 0 0 0 Inversões financeiras 0 0 0
Outras receitas de capital 0 0 0 0 0 0
Soma 52.548.423,00 54.037.457,35 -1.489.034,35 Soma 52.548.423,00 39.315.333,80 13.233.089,20
Déficits Déficits 14.722.123,55 -14.722.123,55
total 52.548.423,00 54.037.457,35 -1.489.034,35 total 52.548.423,00 54.037.457,35 -1.489.034,35
Fonte: Sistema Zeus
Anexos 161

162
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Descrição da conta
120
VARIAçãO PATRIMONIAL ATIVA
Realização
2010 2009
Orçamentária 54.970.698,05 46.870.065,77
Receitas 54.037.457,35 45.521.368,39
Receitas correntes 54.009.457,35 45.521.368,39
Receitas de contribuições 49.069.389,45 41.516.534,61
Receitas patrimoniais 4.668.449,20 3.402.077,70
Receitas de serviços 5,60 -
Outras receitas correntes 271.613,10 602.756,08
Receitas de capital 28.000,00 0,00
Alienação de bens 28.000,00
Variação patrimonial 933.240,70 1.348.697,38
Resultantes exec orçamentária ativa 933.240,70 1.348.697,38
Mutações patrimoniais ativas 933.240,70 1.348.697,38
Independ da exec orçamentária 167.705,30 490,01
Aumento do ativo 167.705,30 -
Redução do passivo - 490,01
Receitas extra-orçamentária -
Soma das variações ativas 55.138.403,35 46.870.555,78
Resultado do exercício
Déficit no exercício
Total das variações ativas 55.138.403,35 46.870.555,78
Márcio lopes de Freitas
Presidente
046.067.008-58
Fonte: Sistema Zeus
luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente
265.831.431-00
Jackson Batista de Almeida
Contador – 14973
564.242.131-04

Descrição da conta
VARIAçãO PATRIMONIAL PASSIVA 2010
Realização
2010 2009
Anexos 163
orçamentário 39.343.333,80 33.494.244,79
Despesas 39.315.333,80 33.494.244,79
Despesas correntes e operacionais 38.382.093,10 32.145.547,41
Aplicações diretas pessoal 6.126.372,86 4.539.203,22
Aplic. diretas despesa administrativa 2.700.251,19 1.448.373,55
Aplic. diretas despesas institucionais 392.604,88 504.215,99
Aplic. diretas serviços de terceiros 4.324.519,80 2.656.448,78
Aplic. diretas despesas tributárias 767.885,61 623.586.54
Aplic. diretas despesas financeiras 4.997.505,48 4.222.604,13
Transferências correntes 18.176.362,28 18.093.167,20
Convênios c/ instituições privadas s/ fins lucrativos 896.591,00 57.948,00
Despesas de capital 933.240,70 1.348.697,38
Aplicações diretas investimentos 933.240,70 1.348.697,38
Variaç. patrimoniais passivas 1.129,661,31 392.184,52
Resultante exec orçamentária 1.129.661,31 392.184,52
Result. exec. orçam. passiva 28.000,00 0,00
Bens imóveis 0,00 0,00
Bens móveis 28.000,00 0,00
Bens intangíveis 0,00 0,00
Alienação de investimentos 0,00 0,00
Inscrição empréstimos concedidos 0,00 0,00
Outras variações patrimoniais passivas 0,00 0,00
Independ. exec orçamentária 1.101.661,31 392.184,52
Redução do ativo 1.101.661,31 392.184,52
Soma das variações passivas 40.444.995,11 33.886.429,31
Resultado do exercício
Superávit / déficit 14.693.408,24 12.984.126,47
Total das variações passivas 55.138.403,35 46.870.555,78
Márcio lopes de Freitas
Presidente
046.067.008-58
Fonte: Sistema Zeus
luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente
265.831.431-00
Jackson Batista de Almeida
Contador – 14973
564.242.131-04

164
BALANçO PATRIMONIAL EM 31/12/2010
SERVIçO NACIONAL DE APRENDIzAGEM DO COOPERATIVISMO (SESCOOP) – CNPJ 03.087.543/0001-83
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Ativo 2010 2009 Passivo 2010 2009
circulante 60.240.520,37 45.516.376,16 circulante 3.192115,66 2.818.796,30
Disponível 60.237.409,97 45.141.967,06 Fornecedores 2.279.677,32 2.376.678,94
Bancos 4.922,81 20.207,79 Consignações a recolher 35.988,16 15.926,57
Aplicação financeira 60.232.487,16 45.121.759,27 Cheques a compensar - -
Impostos a recolher - 196.432,76
Provisões folha 402.046,16 229.758,03
Encargos provisão folha 342.204,02
Outras obrigações 132.200,00
Créditos 3.110,40 374.409,10 Patrimonio liquido 60.073.847,04 45.380.438,80
Adiantamentos 3.110,40 3.110,40 Patrimônio líquido acumulado 45.380.438,80 32.396.312,33
Créd. e valores a receber - 371.298,70 Superávit ou déficit do exercício 14.693.408,24 12.984.126,47
Permanente 3.025.442,33 2.682.858,94
Bens tangíveis 2.664.251,60 2.052.046,33
Bens intangíveis 2.179.805,66 2.023.610,53
(depreciação /amortização) (1.818.614,93) (1.392.797,92)
Compensado 307.278,04 - Compensado 307.278,04 -
Bens em comodato 307.278,04 - Bens em comodato 307.278,04 -
Total ativo 63.573.240,74 48.199.235,10 Total passivo 63.573.240,74 48.199.235,10
Jackson Batista de Almeida
Contador – 14973
564.242.131-04
luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente
265.831.431-00
Márcio lopes de Freitas
Presidente
046.067.008-58
Fonte: Sistema Zeus

BALANçO FINANCEIRO – RECEITA 2010
Descrição de conta 2010 2009
Anexos 165
orçamentário 54.037.457,35 45.521.368,39
Receitas correntes 54.009.457,35 45.521.368,39
Receitas de contribuições 49.069.389,45 41.516.534,61
Receitas patrimoniais 4.668.449,20 3.402.077,70
Receitas de serviços 5,60 0,00
Outras receitas correntes 271.613,10 602.756,08
Receitas de capital 28.000,00
Alienação de bens 28.000,00
Receitas extra orçamentárias 253.304.593,02 217.229.465,98
Créditos de valores a receber 35,47 91.475,38
(-) provisão para perdas 0,00
Adiant e outr vlrs a rec-empr 510.633,00 461.367,04
Adiant e outr vlrs a rec-terce 14.056,02 76.546,64
Outros créditos 0,00 1.620,00
Realizável a longo prazo 0,00 0,00
Fornecedores 2.314.530,75 2.385.414,44
Valores a pagar 0,00 0,00
Enc e consignações de terceiro 337.234,76 126.390,17
Folha de pagamento 5.038.365,38 3.818.164,10
Receitas de contrib a repassar 106.166.131,72 93.174.111,36
Provisões 1.257.550,22 796.464,47
Outras obrigações 137.666.055,70 116.297.422,37
Variações financeiras
Aumento do ativo 0,00 0,00
Redução do passivo 0,00 490,01
Saldos do exercício anterior 45.141.967,06 31.791.223,12
Contas bancárias à vista 20.207,79 35.182,95
Aplicações de liquidez imediata 45.121.759,27 31.756.040,17
total 352.484.017,43 294.542.057,49
Márcio lopes de Freitas
Presidente
046.067.008-58
Fonte: Sistema Zeus
luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente
265.831.431-00
Jackson Batista de Almeida
Contador – 14973
564.242.131-04

166
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
BALANçO FINANCEIRO – DESPESA 2010
2010 2009
orçamentário 39.315333,80 33.494.244,79
Despesas correntes e operacionais 38.382093,10 32.145.547,41
Aplicacoes direta pessoal e encargos 6.126.372,86 4.539.203,22
outras desp correntes e operacionais 32.255720,24 27.606.344,19
Aplic. Diretas despesa administrativa 2.700.251,19 1.448.373,55
Aplic. Diretas despesas institucionais 392.604,88 504.215,99
Aplic. Diretas serviços de terceiros 4.324.519,80 2.656.448,78
Aplic. Diretas despesas tributárias 767.885,61 623.586,54
Aplic. Diretas despesas financeiras 4.997.505,48 4.222.604,13
Transferências correntes 18.176.362,28 18.093.167,20
Convenios com a uniao 0,00 0,00
Convenios c/ instit. Priv. S/fins lucrat 896.591,00 57.948,00
Despesas de capital 933.240,70 1.348.697,38
Investimentos – bens patrimoniais 933.240,70 1.348.697,38
Despesas extra orçamentárias 252.931.273,66 215.905.845,64
Créditos e valores a receber 35,47 91.475,38
Adiant e outr vlrs a rec-empre 510.633,00 442.852,89
Adiant e outr vlrs a rec-terce 14.056,02 76.546,64
Outros créditos 0,00
Créditos de longo prazo 0,00 0,00
Contas a pagar 0,00 0,00
Fornecedores 2.411.532,37 962.127,17
Consignações a recolher 317.173,17 169.206,32
Salários a pagar 4.892.594,12 3.753.241,40
Obrigações sociais a recolher 106.033.931,72 93.174.111,36
Provisões 1.085.262,09 912.225,61
Outras obrigações 137.666.055,70 116.324.058,87
Saldo proximo exercicio 60.237.409,97 45.141.967,06
Contas bancárias à vista 4.922,81 20.207,79
Aplicações de liquidez imediata 60.232.487,16 45.121.759,27
total 352.484.017,43 294.542.057,49
Márcio lopes de Freitas
Presidente
046.067.008-58
Fonte: Sistema Zeus
luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente
265.831.431-00
Jackson Batista de Almeida
Contador – 14973
564.242.131-04

Anexos 167
DEMONSTRAçõES DAS VARIAçõES PATRIMONIAIS EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010
Receitas
2010 2009
Receitas correntes 54.009.457,35 45.521.368,39
Receitas de contribuições 49.069.389,45 41.516.534,61
Receitas patrimoniais 4.668.449,20 3.402.077,70
Receitas de serviços 5,60 -
Outras receitas correntes 271.613,10 602.756,08
Receitas de capital 28.000,00
Receitas de capital 28.000,00
Variação patrimonial 933.240,70 1.348.697,38
Resultante da execução orçamentária 933.240,70 1.348.697,38
Aquisição de bens móveis 739.911,70 886.915,79
Aquisição de bens intangíveis 193.329,00 461.781,59
Independente da exec. orçamentária 167.705,30 490,01
Baixa de depreciação de bens móveis 164.525,30 -
Cancelamento de passivo circulante 490,01
Incorporação de bens móveis 3.180,00
Total das variações ativas 55.138.403,35 46.870.555,78
Despesas
2010 2009
Despesas correntes 38.382.093,10 32.145.547,41
Aplicações diretas – Pessoal e encargos 6.126.372,86 4.539.203,22
Vencimentos e remunerações 4.178.493,34 3.105.248,75
Encargos sociais patronais 1.450.366,67 1.019.800,91
Remunerações variáveis 6.246,54 5.666,46
Benefícios sociais 491.266,31 408.487,10
Aplicações diretas – Despesas administrativas 2.700.251,19 1.448.373,55
Despesas com conselhos 150.379,72 135.216,25
Ocupações e serviços públicos 15.652,68 74.909,02
Despesas de comunicação 1.032.095,32 107.273,93
Material de consumo 90.871,38 155.583,99
Material de natureza permanente 59,00 195,00
Despesas com viagens 1.370.449,36 975.195,36
Outras despesas de viagens 40.743,73 -
Aplicações diretas – Despesas institucionais 392.604,88 504.215,99
Locações 15.367,43 4.050,00
Materiais e divulgação 4.687,00 -
Materiais para treinamento 19.001,90 390,00
Premiações 13.155,10 8.553,00
Serviços e divulgações institucionais 303.801,58 444.455,54
Auxilio financeiros estudantes 16.804,82 12.604,80
Auxilio educacionais 19.787,05 28.162,65
Outros auxílios educacionais - 6.000,00
Aplicações diretas – Serviços terceiros 4.324.519,80 2.656.448,78

168
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Despesas
2010 2009
Auditoria e consultoria 3.010.160,84 1.248.366,17
Serviços especializados – PJ 1.177.889,89 1.255.524,52
Serviços transportes 29.224,95 55.301,97
Outros serviços terceiros 20.785,34 63.827,85
Serviços especializados – PF 33.912,54 5.875,26
Encargos sob serviços terceiros 31.070,71 27.553,01
Estagiários 11.660,03 -
Serviços gerais 9.815,50 -
Aplicações diretas – Despesas tributárias 767.885,61 623.586,54
Impostos. Taxas federais, estaduais e municipais 767.885,61 623.586,54
Aplicações diretas – Despesas financeiras 4.997.505,48 4.222.604,13
Despesas financeiras 4.997.505,48 4.222.604,13
Transferências correntes 19.072.953,28 18.093.167,20
Transferências contribuição OCB 2.751.808,59 2.325.884,79
Transferências às filiais estaduais 11.415.012,89 12.327.852,41
Transferências para projetos específicos 4.009.540,80 3.439.430,00
Transferência convênios sem fins lucrativos 896.591,00 57.948,00
Despesas de capital 933.240,70 1.348.697,38
Investimentos 933.240,70 1.348.697,38
Resultantes da execução orçamentária 28.000,00
Bens móveis veículos 28.000,00
Independente da exec. orçamentária 1.101.661,31 392.184,52
Inscrição de depreciação bens móveis 253.520,49 155.296,73
Amortização de bens intangíveis 336.821,82 236.887,79
Baixa de bens móveis 140.020,30 -
Redução dos ativos provisão perdas 371.298,70 -
Total das variações passivas 40.444.995,11 33.886.429,31
Resultado do exercício 14.693.408,24 12.984.126,47
Márcio lopes de Freitas
Presidente
046.067.008-58
Fonte: Sistema Zeus
luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente
265.831.431-00
Jackson Batista de Almeida
Contador – 14973
564.242.131-04

Anexos 169
DEMONSTRAçãO DOS SUPERÁVITS/DéFICITS EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010 (R$)
Receitas operacionais
2010 2009
Receitas de contribuições 49.069.389,45 41.516.534,61
Receitas de serviços 5,60 -
Outras receitas correntes 271.613,10 602.756,08
Receitas de capital 28.000,00 -
Transferências de projetos específicos - -
Custos e despesas operacionais
49.369.008,15 42.119.290,69
Pessoal, encargos e benefícios sociais - 6.126.372,86 - 4.539.203,22
Aplic. diretas desp. administrativas - 2.700.251,19 - 1.448.373,55
Aplic. diretas desp. institucionais - 392.604,88 - 504.215,99
Aplic. diretas desp. serviços de terceiros - 4.324.519,80 - 2.656.448,78
Aplic. diretas desp. tributárias - 767.885,61 - 623.586,54
Transferências correntes - 19.072.953,28 - 18.151.115,20
Despesas com provisões - -
Despesas com depreciações e amortizações - -
Aplic. diretas – Investimentos - 933.240,70 - 1.348.697,38
Resultados financeiros liquidos
- 34.317.828,32 - 29.271.640,66
Receitas de valores mobiliários 4.668.449,20 3.402.077,70
Aplic. diretas desp. financeiras - 4.997.505,48 - 4.222.604,13
Variações patrimoniais passivas - 1.129.661,31 - 392.184,52
Variações patrimoniais ativas 1.100.946,00 1.349.187,39
- 357.771,59 - 136.476,44
Déficit / superávit do exercício 14.693.408,24 12.984.126,47
Márcio lopes de Freitas
Presidente
046.067.008-58
Fonte: Sistema Zeus
luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente
265.831.431-00
Jackson Batista de Almeida
Contador – 14973
564.242.131-04

170
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
DEMONSTRAçãO DOS FLUXOS DE CAIXA
MéTODO INDIRETO EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010 (R$)
Fluxo de caixa proveniente das operações
Superávit/déficit líquido do exercício
Ajustes para reconciliar o superávit/déficit do exercício com
recursos provenientes de atividades operacionais
A 14.693.408,24
Depreciação e amortização 590.342,31
Baixas do ativo imobilizado 130.886,43
Baixas do ativo intangível 37.133,87
Redução (aumento) nos ativos
soma a 15.451.770,85
Outros créditos B 371.298,70
Estoques B -
Despesas pagas antecipadamente B -
Convênios acordos e projetos B -
Realizável a longo prazo B -
Aumento (redução) nos passivos
Soma b 371.298,70
Contas a pagar C - 97.001,62
Salários, encargos sociais e imposto a pagar C 165.832,85
Provisões trabalhistas a pagar C 172.288,13
Outras obrigações C 132.200,00
Obrigações de longo prazo C -
soma c 373.319,36
Recursos líquidos gerados nas atividades operacionais A+b+c 16.196.388,91
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos
Adições ao ativo permanente D - 870.483,13
Adições ao ativo intangível D - 230.462,87
Recursos liquidos utilizados nas ativiadades de investimento soma d - 1.100.946,00
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de financiamento
Adições em empréstimos E -
Baixas em empréstimos E -
Recursos liquidos utilizados nas ativiadades de financiamento soma e -
Aumento no caixa e equivalentes A+b+c+d+e 15.095.442,91
Márcio lopes de Freitas
Presidente
046.067.008-58
Fonte: Sistema Zeus
luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente
265.831.431-00
Jackson Batista de Almeida
Contador – 14973
564.242.131-04

BALANçO PATRIMONIAL COMPARADO EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010 EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010 (R$)
Ativo 2010 2009 Passivo 2010 2009
circulante 60.240.520,37 45.516.376,16 circulante 3.192.115,66 2.818.796,30
Disponível 60.237.409,97 45.141.967,06 obrigações a pagar 3.192.115,66 2.818.796,30
Contas bancárias à vista 4.922,81 20.207,79 Fornecedores 2.279.677,32 2.376.678,94
Contas bancárias à vista – Convênios - - Consignações a recolher 35.988,16 15.926,57
Aplicações de liquidez imediata 60.232.487,16 45.121.759,27 Obrigações sociais a recolher 342.204,02 196.432,76
Aplicações de liquidez imediata – C
- - Provisões 402.046,16 229.758,03
onvênios
Créditos a receber 3.110,40 374.409,10 Outras obrigações 132.200,00
Despesas antecipadas - -
não circulante 3.025.442,33 2.682.858,94 não circulante - -
Imobilizado 1.989.317,77 1.503.241,56
Bens móveis 2.664.251,60 2.052.046,33
(-) Depreciação - 674.933,83 - 548.804,77 Patrimônio social 60.073.847,04 45.380.438,80
Intangivel 1.036.124,56 1.179.617,38 Result. Patrimonial soc. acumulado 45.380.438,80 32.396.312,33
Intangíveis 2.179.805,6 2.023.610,53 Déficit/superávit do exercício 14.693.408,24 12.984.126,47
(-) Amortização - 1.143.681,10 - 843.993,15
Compensado 307.278,04 - Compensado 307.278,04 -
Bens em comodato 307.278,04 - Bens em comodato 307.278,04 -
Total do ativo 63.573.240,74 48.199.235,10 Total do passivo 63.573.240,74 48.199.235,10
Anexos 171
Jackson Batista de Almeida
Contador – 14973
564.242.131-04
luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente
265.831.431-00
Márcio lopes de Freitas
Presidente
046.067.008-58
Fonte: Sistema Zeus

172
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
NOTAS EXPLICATIVAS àS DEMONSTRAçõES CONTÁBEIS
EXERCíCIO FINDO EM 31 DE DEzEMBRO DE 2010
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)
CNPJ: 03.087.543/0001-86
1. Apresentação das Demonstrações Contábeis
a. As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com a Lei 4.320/64 e com as
normas e princípios contábeis e adaptadas às atividades da Organização.
2. Principais práticas contábeis
a. O Ativo e Passivo Circulante estão compostos por valores realizáveis ou exigíveis no prazo
de 360 dias.
b. Depreciação e Amortização: As depreciações e amortizações do Ativo Permanente foram
calculadas pelo método linear, observando-se as taxas estabelecidas em função do tempo de
vida útil fixado por espécie de bens, perfazendo o montante de R$ 1.818.614,93 contabilizado
como Despesa Extraorçamentária.
c. Apuração do Resultado: É adotado o regime de competência para registro das despesas e o
regime de caixa para as receitas conforme estabelece a Lei 4.320/64.
3. Créditos
a. O crédito existente sob o título de Créditos a Receber, no montante de R$ 3.110,40 representando
menos de 1% do Ativo Circulante, é composto dos seguintes devedores:
Adiantamentos e Outros Valores a Receber 3.110,40
Créditos e Valores a Receber 371.298,70
(-) Provisão para Perdas de Valores a Receber (371.298,70)
4. Obrigações a pagar
a. O saldo existente sob o título de Obrigações a Pagar, no montante de R$ 3.192.115,66 conforme
composição das rubricas abaixo:
Fornecedores 2.279.677,32
Consignações a Recolher 35.988,16
Obrigações Sociais a Recolher 342.204,02
Provisão de Férias 282.021,37
INSS sobre Férias 88.325,84
FGTS sobre Férias 28.176,85
PIS sobre Férias 3.522,10
Recursos a Repassar 132.200,00

Anexos 173
5. Resultado do exercício
O resultado operacional do exercício de 2010 foi ocasionado pelas movimentações financeiras
indicadas abaixo:
Receitas Correntes e Operacionais 54.037.457,35
Despesas Correntes e Operacionais (39.315.333,80)
Variações Patrimoniais Passivas (1.129.661,31)
Variações Patrimoniais Ativas 1.100.946,00
Resultado Social Líquido – Superávit 14.693.408,24
Resultando assim em um superávit no exercício no valor de R$ 14.693.408,24.
Márcio lopes de Freitas
Presidente
046.067.008-58
luís Tadeu Prudente Santos
Superintendente
265.831.431-00
Jackson Batista de Almeida
Contador – 14973
564.242.131-04

174
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
6. Parecer independente sobre as demonstrações contábeis

Anexos 175

ANEXO XIII
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Anexos 177

ANEXO XIV
PARECER DO CONSELHO NACIONAL
Anexos 179

Anexos 181
ANEXO XV
ATENDIMENTO AO TCU QUANTO AO CONTEúDO MíNIMO DO RELATÓRIO DE GESTãO
(DN TCU Nº 107, DE 27 /10/ 2010)
Item Informações gerais sobre a gestão Referência
1
2
3
4
5
6
7
8
Informações de identificação da unidade jurisdicionada, contendo: Poder e
órgão de vinculação ou supervisão; nome completo; denominação abreviada;
código SIORG; código na LOA; situação operacional; natureza jurídica;
principal atividade econômica; telefones de contato, endereço postal; endereço
eletrônico; página na internet; normas de criação; normas relacionadas à
gestão e estrutura; manuais e publicações relacionadas às atividades da
unidade; códigos e nomes das unidades gestoras e gestões no Sistema SIAFI.
Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira
da unidade, considerando o atingimento dos objetivos e metas físicas e
financeiras, bem como as ações administrativas consubstanciadas em projetos
e atividades, contemplando:
a) Responsabilidades institucionais da unidade:
I. Competência Institucional;
II. Objetivos estratégicos.
b) Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais:
I. Análise do andamento do plano estratégico da unidade ou do órgão em que
a unidade esteja inserida;
II. Análise do plano de ação da unidade referente ao exercício a que se referir
o relatório de gestão.
c) Programas de Governo sob a responsabilidade da unidade:
I. Execução dos programas de Governo sob a responsabilidade da UJ;
II. Execução física das ações realizadas pela UJ.
d) Desempenho Orçamentário e Financeiro:
I. Programação Orçamentária das Despesas;
II. Execução Orçamentária das Despesas;
III. Indicadores Institucionais.
Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos
ou recursos.
Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de
Exercícios Anteriores.
Informações sobre recursos humanos da unidade, contemplando as seguintes
perspectivas:
a) Composição do quadro de servidores ativos;
b) Composição do quadro de servidores inativos e pensionistas;
c) Composição do quadro de estagiários;
d) Custos associados à manutenção dos recursos humanos;
e) Locação de mão de obra mediante contratos de prestação de serviços;
f) Indicadores gerenciais sobre recursos humanos.
Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de repasse,
termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros
acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício
de referência.
Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a
contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis
e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de
Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de
Repasse e Termos de Parceria – SICONV, conforme estabelece o art. 19 da
Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010.
Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº
8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das
declarações de bens e rendas.
1. Identificação
da Unidade
a - Capítulos 1.1, 1.2
e 2.1
b - Capítulo 2
c - Capítulo 5
d - Capítulo 6 e 5.3
Anexo IV
Não se aplica
Quadro A1- DN TCU
nº 107/2010
Capítulo 4 e Anexo II
Anexo I
Não se aplica
Quadro A1- DN TCU
nº 107/2010
Anexo V

182
9
10
11
12
13
14
15
16
17
Sescoop • Relatório de Gestão do Exercício de 2010
Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ,
contemplando os seguintes aspectos:
a) Ambiente de controle;
b) Avaliação de risco;
c) Procedimentos de controle;
d) Informação e Comunicação;
e) Monitoramento.
Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na
aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação
de serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa nº
1/2010 e a Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia
da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e
informações relacionadas à separação de resíduos recicláveis descartados em
conformidade com o Decreto nº 5.940/2006.
Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade da
UJ, classificado como “Bens de Uso Especial”, de propriedade da União ou
locado de terceiros.
Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ,
contemplando os seguintes aspectos:
a) Planejamento da área;
b) Perfil dos recursos humanos envolvidos;
c) Segurança da informação;
d) Desenvolvimento e produção de sistemas;
e) Contratação e gestão de bens e serviços de TI.
Informações sobre a utilização de cartões de pagamento do governo federal,
observando-se as disposições dos Decretos nºs 5.355/2005 e 6.370/2008.
Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor
de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida,
comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em relação
aos pagamentos dos tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do
Brasil – SRFB, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e à
Seguridade Social.
Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações
exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de
controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ou as justificativas
para o não cumprimento.
Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade
de controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as
justificativas para os casos de não acatamento.
Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a
conformidade e o desempenho da gestão no exercício.
Capítulo 5.2 e
Anexo IX
Capítulo 5.2 e
Anexo X
Anexo VI
Capítulo 5.2 e
Anexo III
Não se aplica
Quadro A1- DN TCU
nº 107/2010
Não se aplica
Quadro A1- DN TCU
nº 107/2010
Anexo VII
Anexo VIII
Anexo XI
Item Informações contábeis que devem compor o relatório Referência
1
2
3
Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando
que os demonstrativos contábeis (Balanços Orçamentário, Financeiro e
Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstas na
Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964) e o demonstrativo levantado por
unidade gestora responsável - UGR (válido apenas para as unidades gestoras
não executoras) refletem a adequada situação orçamentária, financeira e
patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta relatório de gestão.
Demonstrações contábeis previstas na Lei n° 4.320/64, incluindo as notas
explicativas, conforme disposto na Resolução CFC n° 1.133/2008
(NBC T 16.6).
Demonstrações contábeis previstas na Lei n° 6.404/76,incluindo as
notas explicativas
Não se aplica ao
Quadro A1 - DN TCU
nº 107/2010
Anexo XII
Não se aplica ao
Quadro A1- DN TCU
nº 107/2010

4
5
Fonte: Sistema Zeus
Informações sobre a composição acionária do capital social, indicando os
principais acionistas e respectivos percentuais de participação, assim como
a posição da UJ como detentora de investimento permanente em outras
sociedades (investidora).
Parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a
legislação dispuser a respeito.
Anexos 183
Não se aplica ao
Quadro A1- DN TCU
nº 107/2010
Anexo XII