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a formação do professor e as histórias em quadrinhos na sala de aula

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5que o processo <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong> não é neutro”. Em outr<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, para o referi<strong>do</strong>autor, “o importante é apren<strong>de</strong>r a pensar, a pensar a realida<strong>de</strong> e não pensarpensamentos já pensa<strong>do</strong>s. M<strong>as</strong> a função <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r não acaba aí: é precisopronunciar-se sobre essa realida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ve ser não apen<strong>as</strong> pensada, m<strong>as</strong>transformada.” Para este perfil <strong>de</strong> <strong>do</strong>cente, os <strong>quadrinhos</strong> 5 tor<strong>na</strong>m-se umaferramenta eficaz no processo <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong> <strong>em</strong> termosdiferencia<strong>do</strong>s e qualitativos.Na busca constante <strong>de</strong> <strong>de</strong>safio no trabalho com históri<strong>as</strong> <strong>em</strong> <strong>quadrinhos</strong>,tor<strong>na</strong>-se necessário que o <strong>professor</strong> tenha a competência <strong>de</strong> orientar acerca <strong>do</strong>sel<strong>em</strong>entos constitutivos <strong>de</strong>ssa mídia, como o <strong>de</strong>senho, o acabamento com tint<strong>as</strong><strong>na</strong>nquim, acrílica, pincéis, bico <strong>de</strong> pe<strong>na</strong>, grafite, papéis colori<strong>do</strong>s, perspectiva,a<strong>na</strong>tomia e estilização <strong>do</strong> traça<strong>do</strong>, entre outros <strong>as</strong>pectos, b<strong>em</strong> como saber promoversuspense no roteiro <strong>de</strong> uma HQ, que, segun<strong>do</strong> Calazans (2004, p. 18), “faz com queo leitor queira continuar a leitura”.Além <strong>de</strong>ss<strong>as</strong> competênci<strong>as</strong> e habilida<strong>de</strong>s, é necessário, ainda, o <strong>do</strong>mínio da<strong>na</strong>rrativa gráfica, a inserção <strong>do</strong> balão como el<strong>em</strong>ento <strong>de</strong> intersecção entre palavra eimag<strong>em</strong> e <strong>do</strong>s quadros que se estabelec<strong>em</strong> como divisores t<strong>em</strong>porais <strong>de</strong>ntro dahistória. Cabe, também, ao <strong>professor</strong>, orientar o senti<strong>do</strong> da leitura <strong>de</strong> uma pági<strong>na</strong> <strong>de</strong>história <strong>em</strong> <strong>quadrinhos</strong>, propor ao aluno relacio<strong>na</strong>r sons e efeitos por meio d<strong>as</strong>onomatopéi<strong>as</strong>, b<strong>em</strong> como fazer com que o aprendiz entenda o <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> umarevista <strong>de</strong> história <strong>em</strong> <strong>quadrinhos</strong> nos seguintes <strong>as</strong>pectos: logotipo, tipografia,dimensões <strong>de</strong> uma revista, montag<strong>em</strong> <strong>de</strong> uma edição e como ela po<strong>de</strong> serdisponibilizada <strong>na</strong> Internet. São competênci<strong>as</strong> que pod<strong>em</strong> ser aprendid<strong>as</strong> <strong>na</strong>produção <strong>de</strong> históri<strong>as</strong> <strong>em</strong> <strong>quadrinhos</strong>, <strong>em</strong> cursos <strong>de</strong> especialização ou <strong>em</strong> contatocom profissio<strong>na</strong>is da área, <strong>na</strong> medida <strong>em</strong> que <strong>as</strong> HQs pod<strong>em</strong> ser utilizad<strong>as</strong> <strong>em</strong> to<strong>do</strong>sos níveis <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a alfabetização até o ensino universitário(CALAZANS, 2004), proposição esta que nos dá subsídios para a reflexão lançadano título <strong>do</strong> presente artigo.Outr<strong>as</strong> competênci<strong>as</strong> e saberes profissio<strong>na</strong>is se expressam <strong>em</strong> du<strong>as</strong>situações: <strong>na</strong> produção <strong>de</strong> históri<strong>as</strong> ou no processo <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong> nãoverbal.Os <strong>quadrinhos</strong>, como fonte <strong>de</strong> pesquisa histórica, pod<strong>em</strong> ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s5 Embora seja subestimada <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a preconceitos acad<strong>em</strong>icist<strong>as</strong>, “ela [a HQ] permite que seusautores express<strong>em</strong> questões científic<strong>as</strong>, filosófic<strong>as</strong> e artístic<strong>as</strong> s<strong>em</strong> patrulhamentos e, por ser tambémuma forma <strong>de</strong> entretenimento e lazer, não encontra resistência por parte <strong>de</strong> alunos; é uma linguag<strong>em</strong><strong>de</strong> fácil compreensão pelos leitores” (CALAZANS, 2004, p. 7).

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