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Plano de Acção para o combate ao Estigma e HIV/SIDA em ... - unaids

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O estigma e o sector religiosoO sector religioso (igrejas, mesquitas, escolas religiosas, grupos leigos, ONGs religiosas,grupos ecuménicos, etc.) têm uma gran<strong>de</strong> influência <strong>em</strong> África e no resto do mundo.Portanto, eles têm a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> promover a prevenção e <strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciarcuidados, conforto, e ajuda espiritual <strong>ao</strong>s individuos e às comunida<strong>de</strong>s que estãoinfectadas ou afectadas com o <strong>HIV</strong>. Em particular, os lí<strong>de</strong>res religiosos <strong>de</strong>v<strong>em</strong><strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhar um papel activo na diss<strong>em</strong>inação <strong>de</strong> mensagens preventivas nãodiscriminatórias e não estigmatizantes, e <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rar o <strong>combate</strong> contra o estigma on<strong>de</strong> querque ocorra.A consulta priorizou as seguintes nas respostas chaves <strong>para</strong> o sector religioso:• Assegurar que os lí<strong>de</strong>res religiosos sejam competentes <strong>em</strong> relação <strong>ao</strong> <strong>SIDA</strong>, através dainclusão <strong>de</strong> assuntos relacionados com o <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong> incluindo capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>aconselhamento nos seus cursos <strong>de</strong> orientação antes e no <strong>em</strong>prego,• Integrar programas <strong>de</strong> apoio e <strong>de</strong> cuidados compreensivos e nas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>educação e serviços incluindo habilida<strong>de</strong>s <strong>para</strong> a vida baseados na família, grupos <strong>de</strong>apoio <strong>para</strong> as pessoas infectadas e afectadas, e apoio <strong>para</strong> os órfãos.• I<strong>de</strong>ntificar a linguag<strong>em</strong> e doutrinas religiosas que sejam estigmatizantes, e promoveruma linguag<strong>em</strong> cuidadosa e não con<strong>de</strong>nadora.• Promover valores humanitários e espirituais <strong>de</strong> compaixão <strong>ao</strong>s grupos marginalizadose estigmatizados.O estigma e a comunicaçãoEnquanto que os meios <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massas – tais como a rádio, a TV, imprensa,e a Internet – po<strong>de</strong>m involuntariamente promover o estigma, eles também po<strong>de</strong>m actuarcomo um instrumento po<strong>de</strong>roso <strong>para</strong> a redução do estigma. Dado o seu potencial <strong>de</strong>formar atitu<strong>de</strong>s, valores e percepções dum vasto número <strong>de</strong> pessoas, os comunicadorestêm a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar mensagens precisas sobre o <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong>, <strong>de</strong> informarcorrectamente, e duma maneira sensível e não estigmatizante.A consulta priorizou as seguintes respostas chaves <strong>ao</strong>s meios <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massas:• Criar habilida<strong>de</strong>s e capacida<strong>de</strong>s nos jornalistas, editores, produtores, activistas do <strong>SIDA</strong>,comunicadores e <strong>ao</strong>s individuos que trabalham no domínio do <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong>.• Fornecer recursos <strong>para</strong> uma comunicação contínua sobre o <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong> que possa reduzirefectivamente o estigma.• Desenvolver padrões <strong>para</strong> os meios <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massas <strong>para</strong> reportar<strong>em</strong> sobreo <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong>, duma maneira não con<strong>de</strong>nadora e não estigmatizante.• Tornar os comunicadores (individuais e as suas organizações) responsáveis <strong>para</strong> queos padrões mencionados se mantenham, através <strong>de</strong> mecanismos amplos <strong>de</strong>monitorização <strong>de</strong>senvolvidos no país ou na região.4

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