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Plano de Acção para o combate ao Estigma e HIV/SIDA em ... - unaids

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como qualquer outra pessoa na socieda<strong>de</strong>. A experiência pelo mundo mostra-nos que oslí<strong>de</strong>res po<strong>de</strong>m fazer a mudança através <strong>de</strong> conversa aberta e sensível que seja seguidapela acção.Pessoas vivendo com o <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong>O envolvimento activo das pessoas vivendo ou que estão afectadas com o <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong> éfundamental <strong>para</strong> o <strong>combate</strong> <strong>ao</strong> estigma. Isto é uma lição crucial aprendida <strong>em</strong> todos ospaíses que foram b<strong>em</strong> sucedidos no confronto à epe<strong>de</strong>mia. Contudo, a responsabilida<strong>de</strong>não é apenas <strong>de</strong>les: todos os individuos e todos os sectores da socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong> aceitara obrigação moral <strong>de</strong> <strong>combate</strong>r o estigma e <strong>de</strong> promover a abertura, a aceitação e asolidarieda<strong>de</strong>.Direitos humanosExist<strong>em</strong> instrumentos <strong>de</strong> direitos humanos (sobretudo convenções internacionais, tratados,pactos e legislação nacional) que confirmam que a discriminação contra às pessoasvivendo com o <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong>, ou aquelas que se pensam estar<strong>em</strong> infectadas, é uma violação<strong>ao</strong>s seus direitos humanos.Estes instrumentos fornec<strong>em</strong> também uma lista <strong>de</strong> mecanismos formais <strong>para</strong>monitorar e fazer valer os direitos relacionados com <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong> e os direitos das pessoasvivendo com <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong>, <strong>de</strong> forma a corrigir essa discriminação. Contudo, <strong>para</strong> respon<strong>de</strong>rintegralmente <strong>ao</strong> probl<strong>em</strong>a do estigma e discriminação relativa <strong>ao</strong> <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong>, sãonecessárias estratégias compl<strong>em</strong>entares <strong>de</strong>ntro da família e das comunida<strong>de</strong>s, noscontextos <strong>de</strong> cuidados <strong>de</strong> sa˙<strong>de</strong>, organizações religiosas e diversos meios <strong>de</strong> comunicaçãosocial, tanto <strong>para</strong> impedir que se form<strong>em</strong> pensamentos prejudiciais como <strong>para</strong> abordar oucorrigir a situação <strong>em</strong> que o estigma leva à discriminação, consequências negativas ounegação <strong>de</strong> direitos ou <strong>de</strong> serviços.As seguintes recomendações surg<strong>em</strong> do reconhecimento que tais estratégiascompl<strong>em</strong>entares são necessárias, e propõ<strong>em</strong>-se meios práticos <strong>para</strong> a sua impl<strong>em</strong>entaçãodas mesmas.Recomendações <strong>de</strong> acçãoO estigma e a famíliaO estigma no seio da família, ou direccionado à família afectada, é a forma mais subtil e<strong>de</strong>bilitada do estigma e a mais difícil <strong>de</strong> enfrentar. Restringindo uma comunicação abertae franca, o estigma torna difícil um <strong>de</strong>poimento na família; s<strong>em</strong> <strong>de</strong>poimentos, é impossívela prevenção e os cuidados. As famílias e as comunida<strong>de</strong>s – as duas estão intimamenteligadas no contexto Africano-<strong>de</strong>verão portanto ser ajudadas na prevenção do estigma, oque por sua vez facilita o papel das pessoas que os prestam cuidados. Isto tambémestimula a auto-estima das pessoas vivendo com <strong>HIV</strong>/<strong>SIDA</strong> e nas suas carreiras, evitandociclos viciosos do auto-estigma.2

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