Assentamentos Humanos V.5 nº1 - Unimar

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13.07.2015 Views

d e A r q u i t e t u r a ,localizadas nas faculdades, associações,entidades e editoras especializadas, têmconfigurando um cenário propício aoaumento no fornecimento de produtos eserviços informacionais. Esse quadrointroduz novos serviços informacionaistelemáticos tanto na área da Arquiteturacomo em todos os setores da sociedade,produzindo assim, novos hábitos urbanas enovas abordagens espaciais. É importantenotar que a demanda informacional na áreade Arquitetura e urbanismo não ocorresomente em nível de imagens, mas emdiferentes outros suportes e aspectos :técnicos , teóricos , históricos, estatísticos,bibliográficos , entre outros. Isso temevidenciado a falta de uma produção críticaem Arquitetura, que supere os limitespróximos do “quase conhecimento” e opereações mais concretas de desenvolvimento.O descaso do Estado notocante ao apoio a programas queincentivem a disseminação e aestruturação da informação na Arquitetura,através do acesso a novos serviçostelemáticos urbanos, bem como nofornecimento de projetos e planos quepermitam a criação de ambientescognitivos e comunicacionais, somenteagora têm acenado para algum tipo deapoio do governo brasileiro. Um acordo decooperação técnica e tecnológica foiassinado, em dezembro 1999, entre oConselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico (CNPq), a AgênciaBrasileira de Cooperação (ABC) e Programadas Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD), visando apoiar a estruturação emontagem das equipes gestoras internas eexternas e a elaboração do DocumentoBásico do Programa Sociedade daInformação. Na área da Arquitetura, osestudos têm se concentrado em realizar ummapeamento das possibilidades epropostas existentes, relativas ao ambientecidade e o potencial empreendedor, comoinfra-estrutura, parceiros, recursos einformações disponíveis para implantar eexpandir as iniciativas da área, acenandocom benefícios imediatos e concretos.Outro ponto a se destacar,esclarece a carência de espaços físicos ede recursos equipamentais no âmbito dasBibliotecas e dos Centros de Informaçãoonde possam gerenciar adequadamente ainformação produzida na área daArquitetura e das áreas correlatas. Estaquestão diz respeito até agora à discretadisponibilização de locais, equipamentos eoutros recursos que garantam um serviçode informação eficaz e possibiliteinstrumentos estratégicos dedesenvolvimento na área. Os poucosexemplos destes espaços geralmentelocalizam-se em grandes centros urbanos,deixando de lado uma grande quantidadede localidades e de regiões brasileiras semacesso aos acervos informacionais eculturais. Evidentemente que essepanorama coopera não só no discretodesenvolvimento dos novos serviços deinfra-estrutura telemáticas, comotambém, no fraco desempenho dosserviços existentes, onde na maioria dasvezes, fica restrito a um campo deatuação menor que o previsto.Com a introdução dosconceitos da Avaliação Pós-Ocupação(APO), combinada ou não com a AvaliaçãoPré-Projeto (APP) no âmbito daArquitetura, sempre na tentativa deotimizar decisões de projeto, acompreensão da complexidade dos efeitosdiretos e indiretos do ambiente construídono comportamento dos novosparâmetros telemáticos na arquitetura,poderá responder satisfatoriamente noestudo das dimensões do espaçoarquitetônico e do plano urbanísticodemonstrado das Bibliotecas e dos Centrosde Informação no contexto das redestelemáticas. Esse ajuste mais harmônico emais adequado dos ambientes, sobretudodaqueles construídos e alterados pelohomem, poderão estabelecer um processode comunicação mais fluido entre osdiversos gestores do processo de produçãodesses espaços telemáticos de informação.76

OBJETIVOSNeste Projeto de Pesquisa,objetivamos propor o estudo analítico dasnovas possibilidades de atuação dasBibliotecas e dos Centros de Informação,suportados no contexto das demandas dasNovas Tecnologias Informacionais eComunicacionais no âmbito das cidades.Também analisa e avalia, a dimensãoprática do uso desses espaços, aplicandoos conceitos e os métodos da AvaliaçãoPós-Ocupação (APO), na formação de uminstrumento eficaz de propostas de novosrecursos e meios Telemáticos daUrbanização Virtual. Assim sendo, essametodologia procurará garantir umapossível aceitação, por parte da populaçãousuária, de uma eventual modificação doambiente construído desses espaços, compesquisas fundamentadas e possíveisintervenções espaciais apoiadas naAvaliação Pós-Ocupação (APO).OBJETIVOS ESPECÍFICOSEste projeto pretende:Aprofundar o estudo sistemático dasquestões relativas aos impactosdas Novas Tecnologias Informacionais noâmbito da Arquitetura e do espaçoconstruído, revelando um instrumentoeficaz de entendimento das discussões edas tendências arquitetônicas no contextodo século XXI, na análise de temas comoUrbanização Virtual, Serviços UrbanosTelemáticos, Ambientes Virtuais eAmbientes Cognitivos.Estudar as interfacestelemáticas e informacionais no ambienteconstruído das Bibliotecas e dos Centros deInformação, verificando suaspotencialidades e suas novas formas deatuação no ambiente construído e virtualdo contexto da cidade.Direcionar os conceitos e osmétodos da Avaliação Pós-Ocupação (APO)na área da Urbanização Virtual, podendoservir como novos insumos e diretrizespara projetos de Bibliotecas e Centros deInformação que agreguem o parâmetroespacial dos Serviços Telemáticos.Discutir a importância dainformação e comunicação no contexto dasociedade e suas ligações entre asdimensões de conjuntura e identidade noâmbito da Arquitetura, estudando o papelrelevante da informação na área, comoprocesso subsidiador de desenvolvimentocientífico e cultural.PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOSNo presente projeto depesquisa apresentaremos comoprocuremos alcançar os objetivospropostos, descrevendo a estrutura dapesquisa e os procedimentosmetodológicos empregados na busca dosresultados.ESTRATÉGIA DA PESQUISAO primeiro procedimentoestará em verificar a bibliografia existentesobre o assunto, selecionando as basesbibliográficas referentes ao tema,identificando, categorizando e analisandoos aspectos positivos e negativos daproblemática levantada. Essa etapa visalevantar e destacar impactos das NovasTecnologias Informacionais no âmbito daArquitetura e do espaço construído,principalmente, na exemplificação dastransformações espaciais no âmbito dasBibliotecas e Centros de Informação. Oentendimento das discussões e dastendências arquitetônicas no contexto doséculo XXI, na análise de temas comoUrbanização Virtual, Serviços UrbanosTelemáticos, Ambientes Virtuais eAmbientes Cognitivos, nessa fase dapesquisa, garantiram confiabilidade econhecimento relativo ao assunto, na77

d e A r q u i t e t u r a ,localizadas nas faculdades, associações,entidades e editoras especializadas, têmconfigurando um cenário propício aoaumento no fornecimento de produtos eserviços informacionais. Esse quadrointroduz novos serviços informacionaistelemáticos tanto na área da Arquiteturacomo em todos os setores da sociedade,produzindo assim, novos hábitos urbanas enovas abordagens espaciais. É importantenotar que a demanda informacional na áreade Arquitetura e urbanismo não ocorresomente em nível de imagens, mas emdiferentes outros suportes e aspectos :técnicos , teóricos , históricos, estatísticos,bibliográficos , entre outros. Isso temevidenciado a falta de uma produção críticaem Arquitetura, que supere os limitespróximos do “quase conhecimento” e opereações mais concretas de desenvolvimento.O descaso do Estado notocante ao apoio a programas queincentivem a disseminação e aestruturação da informação na Arquitetura,através do acesso a novos serviçostelemáticos urbanos, bem como nofornecimento de projetos e planos quepermitam a criação de ambientescognitivos e comunicacionais, somenteagora têm acenado para algum tipo deapoio do governo brasileiro. Um acordo decooperação técnica e tecnológica foiassinado, em dezembro 1999, entre oConselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico (CNPq), a AgênciaBrasileira de Cooperação (ABC) e Programadas Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD), visando apoiar a estruturação emontagem das equipes gestoras internas eexternas e a elaboração do DocumentoBásico do Programa Sociedade daInformação. Na área da Arquitetura, osestudos têm se concentrado em realizar ummapeamento das possibilidades epropostas existentes, relativas ao ambientecidade e o potencial empreendedor, comoinfra-estrutura, parceiros, recursos einformações disponíveis para implantar eexpandir as iniciativas da área, acenandocom benefícios imediatos e concretos.Outro ponto a se destacar,esclarece a carência de espaços físicos ede recursos equipamentais no âmbito dasBibliotecas e dos Centros de Informaçãoonde possam gerenciar adequadamente ainformação produzida na área daArquitetura e das áreas correlatas. Estaquestão diz respeito até agora à discretadisponibilização de locais, equipamentos eoutros recursos que garantam um serviçode informação eficaz e possibiliteinstrumentos estratégicos dedesenvolvimento na área. Os poucosexemplos destes espaços geralmentelocalizam-se em grandes centros urbanos,deixando de lado uma grande quantidadede localidades e de regiões brasileiras semacesso aos acervos informacionais eculturais. Evidentemente que essepanorama coopera não só no discretodesenvolvimento dos novos serviços deinfra-estrutura telemáticas, comotambém, no fraco desempenho dosserviços existentes, onde na maioria dasvezes, fica restrito a um campo deatuação menor que o previsto.Com a introdução dosconceitos da Avaliação Pós-Ocupação(APO), combinada ou não com a AvaliaçãoPré-Projeto (APP) no âmbito daArquitetura, sempre na tentativa deotimizar decisões de projeto, acompreensão da complexidade dos efeitosdiretos e indiretos do ambiente construídono comportamento dos novosparâmetros telemáticos na arquitetura,poderá responder satisfatoriamente noestudo das dimensões do espaçoarquitetônico e do plano urbanísticodemonstrado das Bibliotecas e dos Centrosde Informação no contexto das redestelemáticas. Esse ajuste mais harmônico emais adequado dos ambientes, sobretudodaqueles construídos e alterados pelohomem, poderão estabelecer um processode comunicação mais fluido entre osdiversos gestores do processo de produçãodesses espaços telemáticos de informação.76

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