Urbanismo, reafirmando no cotidiano denossas cidades, a reconfiguração dosnovos elementos da Urbanização Virtuale dos Serviços Urbanos Telemáticos. Valedestacar que a importância daproblemática levantada, cada vez maispresente na discussão e nodesenvolvimento dos projetos dearquitetos e urbanistas, remete aurgente necessidade no aprofundamentodas questões e das influências dessesnovos meios tecnológicos no campoarquitetônico.Mas, de que maneirapercebemos estas e outras alterações, emnosso dia-a-dia ?. Algumas modificaçõessão realmente evidentes e trazem, à nossavista, elementos impressionantes eparadigmáticos de nossa vivência urbana.A invasão dos computadores pessoais emnossas atividade bancárias ou aintercomunicação entre as pessoas pormeio da Internet geram, a cada instante,novas informações que são incorporadasem toda essa rede mundial decomunicação.Estamos vivendo acivilização da imagem e do audiovisual. Aleitura convencional tende a diminuir entreas novas gerações, verificando-se que otempo de assistir à televisão ou jogar umvideogame não pára de crescer. Sãomudanças significativas ? A superficialidadedos relacionamentos humanos tende aaumentar, produzindo uma geração daimagem e do espetáculo.O processo de digitalizaçãotem afetado consideravelmente todos ostipos de mídias tradicionais, como o papel,as artes gráficas, o rádio e a televisão, etem feito com que estes elementosmigrem rapidamente para a mídia digital,capaz de portar os mais variados suportesinformacionais. A tecnologia dainformação tem permitido estadigitalização em considerável medida,junto aos artefatos culturais, provocandono âmbito das manifestações culturais,um turbilhão de mudanças. É precisoatentar para a definição que Negroponte(1996, p. 234) faz deste processo :“digitalizar significa transformar umadeterminada informação em seqüênciaordenada de bits, capazes de sereminterpretados e reproduzidos peloscomputadores.”Outro aspecto importante dadigitalização, é que ela muda a nossaperspectiva quanto à elaboração doproduto cultural produzido pela sociedade,na medida em que permite a replicaçãodigital, desaparecendo o conceito de cópiae origem. A reprodutibilidade técnicapassa então por um processotransformativo, tendo nadesterritorialização seu ponto central.A Arquitetura, conscienteou inconscientemente, passa por umprocesso de fratura morfológica, diante deuma sociedade informacional em constantemudança. A propriedade da transmissãoeletrônica, ao mesmo tempo em que criauma transparência dos objetosconstrutivos e renova as aparências físicasdos materiais , também altera aconfiguração morfológica da Arquitetura.Hoje, tratamos muito mais de estabeleceruma interface virtual, do que nosdeslocarmos espacialmente nos ambientes.Esta “desconstrução” dos elementosarquitetônicos pode ser notada nas grandesestruturas metálicas de edifícios,valorizando muitas vezes o aspecto dovidro, concedendo a ele imagem detransparência e fluidez natural.A ferramenta de simulaçãono computador, na área da Arquitetura,vêm propiciando a sintetização de umasérie de imagens e percursos do objetoarquitetônico antes impossível de se fazer.A simulação é o passo seguinte; com ela,conseguimos aplicar as variações aosmodelos, colocando sob diferentes pontosde vista e diferentes possibilidades decondições “físicas”, as infinitaspotencialidades do modelo virtual. Comisso, podemos entender a simulação dasimagens sintéticas, não só como imagensfinais e acabadas, mas como uma “teia” deimensas correlações e extrapolações que oobjeto pode adquirir.Diferentemente doque acontece com os suportes de capturaanalógica como a fotografia, o cinema ou74
mesmo o vídeo, as imagens numéricas sãoconstruídas totalmente pelos homens.Esses projetos apresentam vistas eperspectivas dos edifícios de uma maneiramuito mais rápida e eficaz do que antes,quando eram feitas por desenhistas em umtempo muito mais longo. Esta integraçãovia computador, antecipa o produto finalpara os testes de amostragem efabricação. Mesas “captam” desenhosoriginais das pranchetas e migram para oambiente digital, formando assim imagensdigitalizadas e virtuais.A confluência entre aArquitetura e as novas tecnologiasinformáticas trouxeram um pontoimportante de aplicação: o uso da tela docomputador para que, mediante arepresentação analógica do projeto, estepossa ser analisado. A tela, com oprograma correspondente permite todotipo de manipulação: contemplar osinteriores a partir de pontos de vistasmutantes, comprovar que produzemdiferentes sistemas de iluminação, calculara estrutura, estudar o processo derealização da obra, ver o futuro edifício emuma representação de seu contextourbano. A tela se converte, em definitivo,numa representação diferente daspossibilidades de realidade que o desenhotem. A virtualização na Arquitetura e suaspossibilidades no campo digital, estruturamum novo conceito na feitura do projeto,refazendo assim etapas do caminhoarquitetural.Analisando os elementosespaciais e urbanos, principalmente acrescente constituição das redes de cidades,viabilizando uma nova estrutura mundial, e naótica urbana, uma necessidade urgente deremodelar as cidades sob uma infra-estruturaque permita a inserção e a locação das novasformas de produção social, bem como odelineamento de serviços urbanos concebidosa partir dos novos modelos informacionais ecomunicacionais. Nessa perspectiva, ourbano especificamente, tem sido induzido esuportado a agregar novos serviços temáticosno âmbito das dimensões regionais, urbanas earquitetônicas tradicionais.JUSTIFICATIVAO pouco estudo naArquitetura e Urbanismo, conceituando aconvergência e aplicação das novastecnologias da informação e comunicação,principalmente, nos edifícios definidoscomo bibliotecas e centros de informaçãoimplantados no âmbito de nossas cidades,poderiam vislumbrar melhores os novosconteúdos e propostas realmentesignificativas face às necessidades dohomem-usuário contemporâneo. À medidaque esses novos meios tecnológicos seinserem nos ambientes construído,revertendo quadros e alterando osprocessos arquitetônicos dos espaços,novas necessidades e condições seapresentam aos pesquisadores envolvidosnessa problemática.Queremos destacar algumaspremissas importantes na justificativa depropor um estudo analítico das novaspossibilidades de atuação das Bibliotecas edos Centros de Informação no âmbito dacidade, considerando principalmente, ocontexto das demandas das NovasT e c n o l o g i a sInformacionais/Comunicacionais,especificamente, no estudo das dimensõesdo espaço arquitetônico e do planourbanístico demonstrando que:Na confluência dos novosparâmetros apresentados pela chamada“Urbanização Virtual” em nossa sociedade,principalmente, seus reflexos sentidos naconfiguração dos elementos do espaçourbano tradicional, constatamos de fato, anecessidade de encontrarmos propostas econdições gerais nas questões relativas àconcepção, produção e operação de serviçosurbanos telemáticos, incluindo nessavertente, os serviços estratégicos dasBibliotecas e dos Centros de Informação.O volume crescente deinformações produzidas no contexto detoda sociedade, incluindo os profissionais75
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