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Assentamentos Humanos V.5 nº1 - Unimar

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projetadas. Entre eles, destacavam-serobôs, que eram programados paraexecutar diversas funções dentro da casa.Um dos elementos arquitetônicos da casaera uma parede de serviços, conectada auma rede metropolitana de serviçostelemáticos, que, a qualquer momento,poderia ser acessada pelos moradores.Essa idéia concretizava a oportunidade deum ambiente intercambiavel e mutável,através da inserção de serviços deinformação e comunicação dentro docontexto da cidade. Neste sentido, osobjetos arquitetônicos eram colocadoscomo interface informacional entre amáquina/homem, resultandoprofundas transformações espaciais.Outro traço importanteproposto pelo grupo Archigram,direcionava a possibilidade da criação demalhas informacionais que conectassem aspequenas cidades do interior às grandesmetrópoles. Esta grande rede decomunicação e informação, já vislumbradapor este grupo, colocava em atividade TVs,sistemas audiovisuais, máquinas deentretenimento e jogos de iluminação, emum grande ambiente conectivo. Com isso, acidade seria uma grande teia de troca deinformações, mediada pelos novos meiosda tecnologia da informação e dacomunicação. Neste sentido, o grupoArchigram foi extremamente revelador einovador, trazendo a discussão deidentificar como a tecnologia de informaçãopoderia transformar o ambiente construído,de forma atuante e concreta.Trata-se aí de umacontecimento importante para a Arquitetura,afetando basicamente seus princípiosorganizativos de espaço e colocando para asubstância arquitetônica novos pólosrepresentativos da essência da construção. AArquitetura, a partir de então, não se remetemais aos conceitos construtivosconservadores de paredes, tetos e coberturas,mas se apoia num ambiente carregado devirtualizações possíveis, repleto deinformações infográficas, tecnologiascomputacionais e interfacesmultidirecionais.NOVAS POSSIBILIDADES EMREPRESENTAÇÃO GRÁFICAUm exemplo bastante vivodas novas possibilidades em representaçãográfica é a utilização da informática nosprojetos auxiliados por computador(CAD) ea fabricação auxiliada porcomputador(CAM). Normalmente sãoprodutos realizados em softwares deauxílio de computador, como o AutoCad, eposteriormente texturizados e animadosem outros softwares , como o 3D Studio,entre outros. Hoje, um fato extremamentecomum, é encontrarmos publicações arespeito da “Arquitetura virtual”. Nosescritórios de Arquitetura, a invasão doscomputadores foi realmente muito grande.O abandono de algumas etapas naconcepção dos projetos, foi de grande valiapara diminuir o tempo considerável nodesenvolvimento projetual. Maquetesvirtuais são produzidas de formarelativamente simples, possibilitando aintervenção dos clientes e usuários comimagens digitais. Na fabricação auxiliadapor computador, a redução drástica dosciclos de “concepção-fabricação” écomprovada por todos aqueles queoptaram por estes sistemas.A ferramenta de simulaçãono computador, na área da Arquitetura,vêm propiciando a sintetização de umasérie de imagens e percursos do objetoarquitetônico antes impossível de se fazer.A simulação é o passo seguinte; com ela,conseguimos aplicar as variações aosmodelos, colocando sob diferentes pontosde vista e diferentes possibilidades decondições “físicas”, as infinitaspotencialidades do modelo virtual. Comisso, podemos entender a simulação dasimagens sintéticas, não só como imagensfinais e acabadas, mas como uma “teia” deimensas correlações e extrapolações queo objeto pode adquirir.O universo virtual e sintéticonão está além ou aquém do mundo “real”,mas estabelecido em um universo67

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