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Assentamentos Humanos V.5 nº1 - Unimar

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Até bem pouco tempo atrás, seria difícilpensar que o processo cumulativo destarevolução informacional poderia de, umacerta forma, influenciar a Arquitetura e arepresentação gráfica.VIRTUALIZAÇÃO E ARQUITETURAOrciuoli (2000) abre umareflexão sobre a Arquitetura inseridanum cenário que pode ser chamado deglobalizado, imáterico ou digital,sugerido pelas novas tecnologiasinformacionais. Portanto, um olharoblíquo do estudo das práticas urbanas eda Arquitetura, em processos deglobalização e informatização vividospela experiência contemporânea,estabelece novos conceitos e modos devida, a partir da revolução tecnológica. Aminiaturização,a desmaterialização e aaceleração dos fluxos de informação sãofenômenos atuais que fazem com que osuporte físico tenha cada vez menosimportância. Novas possibilidades do“ser e estar” nos levam a ambientesregidos pela cibernética e pelavirtualidade.Mas , de que maneirapercebemos estas e outras alterações, emnosso dia-a-dia ?. Algumas modificaçõessão realmente evidentes e trazem, à nossavista, elementos impressionantes eparadigmáticos de nossa vivência urbana.A invasão dos computadores pessoais emnossas atividades bancárias ou aintercomunicação entre as pessoas pormeio da Internet gera, a cada instantenova informações que são incorporadas emtoda essa rede mundial de comunicação.Esclarecendo sobre estasmodificações, Novak (1999) nos diz :Após um século de surpresas, aArquitetura depara-se com amaior de todas elas : odesenvolvimento de uma formasem precedentes de espaçodigital urbano e arquitetural, umespaço público global e semexistência física. Embora asinfra-estruturas deste domíniopúblico não-local se encontremjá em fase adiantada deconstrução, carecem ainda daatenção de um discursoarquitetural informado e crítico.O processo de digitalizaçãotem afetado consideravelmente todos ostipos de mídias tradicionais, como opapel, as artes gráficas, o rádio e atelevisão, e tem feito com que esteselementos migrem rapidamente para amídia digital, capaz de portar os maisvariados suportes informacionais. Atecnologia da informação tem permitidoesta digitalização em considerávelmedida, junto aos artefatos culturais,provocando no âmbito das manifestaçõesculturais, um turbilhão de mudanças. Épreciso atentar para a definição queNegroponte (1996, p. 234) faz desteprocesso : “digitalizar significatransformar uma determinadainformação em seqüência ordenada debits, capazes de serem interpretados ereproduzidos pelos computadores.”Quando utilizamos ainformação contida em um livro, osuporte físico deste funciona comoessencial para que a informação seja decerta forma manipulada, armazenada oucomercializada. Ao digitalizarmos,deflagramos um processo onde ocomputador funcionará como ummediador entre o usuário e ainformação. A informação digitalizadapode então assumir a idéia do nãoterritório , de um lugar não definido noespaço, podendo ser distribuída viaredes telemáticas, como por exemplo naInternet, onde a informação pode sercompartilhada de forma global. Lévy(1996, p. 49) evidencia esse processo,dizendo : “(...) a digitalização estabeleceuma espécie de imenso plano semântico,acessível em todo lugar , em que todospudessem ajudar a produzir, a dobrardiversamente, a retomar, a modificar, adobrar de novo...”63

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