13.07.2015 Views

Boas práticas da OMS para laboratórios de controle de qualidade ...

Boas práticas da OMS para laboratórios de controle de qualidade ...

Boas práticas da OMS para laboratórios de controle de qualidade ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Red PARF Documento Técnico No. 6Grupo <strong>de</strong> Trabajo en Buenas Prácticas <strong>de</strong> LaboratorioWHO Technical Report Series, No. 957, 201044th Report – Annex 1<strong>Boas</strong> práticas <strong>da</strong> <strong>OMS</strong> <strong>para</strong> laboratórios <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticosGuia <strong>de</strong> auto-avaliação <strong>de</strong> BPL


INTRODUÇÃOOs guias relacionados com a garantia <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do laboratório <strong>de</strong> <strong>controle</strong> foram atualizadospela <strong>OMS</strong> e publicados com o nome <strong>de</strong> "<strong>Boas</strong> práticas <strong>da</strong> <strong>OMS</strong> <strong>para</strong> laboratórios <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos farmacêuticos", Relatório Nº. 44, Anexo 1 <strong>da</strong> Série <strong>de</strong> Informes Técnicos<strong>da</strong> <strong>OMS</strong>, No. 957. 2010 e substituem às "<strong>Boas</strong> práticas <strong>para</strong> laboratórios nacionais <strong>de</strong> <strong>controle</strong>farmacêuticos <strong>da</strong> <strong>OMS</strong>", Relatório Nº. 36, Anexo 3 <strong>da</strong> Série <strong>de</strong> Informes Técnicos <strong>da</strong> <strong>OMS</strong>, No.902, 2002.Estes guias são aplicados a qualquer laboratório <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtosfarmacêuticos, não incluindo aqueles envolvidos na análise <strong>de</strong> produtos biológicos, ex. vacinas eprodutos hemo<strong>de</strong>rivados, <strong>para</strong> os quais a <strong>OMS</strong> dispõe <strong>de</strong> guias se<strong>para</strong><strong>da</strong>s.Para os laboratórios microbiológicos <strong>de</strong>senvolveu-se especificamente o “Guia <strong>para</strong> as boaspráticas <strong>de</strong> laboratórios microbiológicos <strong>de</strong> produtos farmacêuticos <strong>da</strong> <strong>OMS</strong>” (referência/09.297QAS).Esta publicação, que correspon<strong>de</strong> ao Documento Técnico Nº. 6 <strong>da</strong> Re<strong>de</strong> PARF, substitui osDocumentos Técnicos anteriores Nº.2 e Nº.3 . A mesma é apresenta<strong>da</strong> em dois documentos, <strong>de</strong>volume único e em três idiomas (Inglês, Espanhol e Português): o Anexo 1 do Relatório 44 <strong>da</strong>Série <strong>de</strong> Informes Técnicos do <strong>OMS</strong> No. 957 <strong>de</strong> 2010, "<strong>Boas</strong> práticas <strong>da</strong> <strong>OMS</strong> <strong>para</strong> laboratórios<strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos farmacêuticos" e o "Guia <strong>de</strong> auto-avaliação <strong>de</strong> <strong>Boas</strong>Práticas <strong>de</strong> Laboratório" (em forma <strong>de</strong> questionário <strong>para</strong> melhor interpretação <strong>da</strong>s BPL atuais eavaliação do grau <strong>de</strong> cumprimento do sistema por parte do usuário).ANTECEDENTESO Grupo <strong>de</strong> Trabalho <strong>de</strong> <strong>Boas</strong> Práticas <strong>de</strong> Laboratório (GT/BPL) criado em junho <strong>de</strong> ano 2005por recomen<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> IV Conferência pan-americana <strong>para</strong> a Harmonização <strong>da</strong> RegulamentaçãoFarmacêutica (Re<strong>de</strong> PARF), tem trabalhado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então <strong>para</strong> o fortalecimento do <strong>de</strong>sempenhodos laboratórios <strong>de</strong> <strong>controle</strong>, a fim <strong>de</strong> assegurar que os medicamentos cumpram as normasinternacionais <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e sejam seguros e eficazes. O cumprimento <strong>da</strong>s recomen<strong>da</strong>çõesprovi<strong>da</strong>s pela <strong>OMS</strong> proporciona a harmonização <strong>da</strong>s boas práticas, a cooperação entrelaboratórios e o reconhecimento mútuo <strong>de</strong> resultado. Além disso, permitindo que os laboratóriosalcancem a pré-qualificação <strong>OMS</strong>, pela qual passam a ser laboratórios <strong>de</strong> referência <strong>para</strong> asAgências <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s que requeiram seus serviços.Em 2010 a re<strong>de</strong> PARF publicou o Documento Técnico Nº. 2 em três idiomas (Inglês, Espanhol ePortuguês): as "<strong>Boas</strong> práticas <strong>para</strong> laboratórios nacionais <strong>de</strong> <strong>controle</strong> farmacêuticos <strong>da</strong> <strong>OMS</strong>"(Informe 36, Anexo 3 <strong>da</strong> Serie <strong>de</strong> Informes Técnicos <strong>da</strong> <strong>OMS</strong>, No. 902, 2002)Também no mesmo ano, publicou-se o Documento Técnico Nº. 3, em forma <strong>de</strong> questionário:"Guia <strong>de</strong> auto-avaliação <strong>de</strong> boas práticas <strong>para</strong> Laboratórios Nacionais <strong>de</strong> Controle Farmacêutico",cujo objetivo principal era orientar o pessoal do laboratório <strong>de</strong> <strong>controle</strong>, efetuar uma autoavaliação<strong>de</strong> seu sistema <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em relação às BPL/<strong>OMS</strong> e obter um diagnóstico <strong>de</strong> seuestado atual <strong>para</strong> po<strong>de</strong>r melhorar aspectos <strong>de</strong>ficientes ou ain<strong>da</strong> não implementados.CONSIDERAÇÕES GERAIS - AGRADECIMENTOSO documento original está em inglês (WHO Technical Report Series, No. 957, 2010 44th ReportAnnex 1) e as traduções ao espanhol e português foram realiza<strong>da</strong>s pelo Grupo <strong>de</strong> Trabalho em<strong>Boas</strong> Práticas Laboratório (GT/BPL) com a colaboração <strong>de</strong> ANVISA no âmbito <strong>da</strong> a Re<strong>de</strong> Pan-Americana <strong>para</strong> a Harmonização <strong>da</strong> Regulamentação Farmacêutica (Re<strong>de</strong> PARF).


O Guia <strong>de</strong> Auto-avaliação em Espanhol foi elaborado durante a Sétima Reunião do Grupo <strong>de</strong>Trabalho em <strong>Boas</strong> Práticas Laboratório (GT/BPL) realiza<strong>da</strong> em Lima, Peru, <strong>de</strong> 20 a 22 <strong>de</strong> julho<strong>de</strong> 2010A versão em Português foi realiza<strong>da</strong> pelo grupo do Brasil INCQS, FUNED e ANVISA.Para a versão em Inglês contou-se com a colaboração do CRDTL, USP, PQM (Promoting theQuality of Medicines Program) e AMI (Amazon Malaria Initiative) a qual é financia<strong>da</strong> porUSAID (United States Agency for International Development).A edição foi realiza<strong>da</strong> na OPAS por Matil<strong>de</strong> Molina e José M. ParisiIntegrantes do Grupo <strong>de</strong> Trabalho <strong>de</strong> <strong>Boas</strong> Práticas <strong>de</strong> Laboratório (GT/BPL):Membros titulares- María Gloria Olate, LNC- ISP/ Chile, Coordinadora- Ofelia Villalba, CNCC- INS/ Perú- Nilka M. Guerrero, IEA/ Panamá- Lucette Cargill, CRDTL/ Jamaica- Francisco Canindé Gerlândio <strong>de</strong> Souza, ANVISA/ Brasil- Sigrid Mathison, MSP/ Uruguay- Damian Cairatti, USP/ United States Pharmacopeia- Thomas Schultz, FIFARMAMembros alternos- Olga Gruc, INAME-ANMAT/ ARG- Ana Lara Sterling, CECMED/ CUBObservadores- Rosalba Alzate, Univ. <strong>de</strong> Antioquia/Colombia- Ruben Szyszkowsky, Univ. <strong>de</strong> Buenos Aires/Argentina- Carlos Sal<strong>da</strong>rriaga Alzate, Univ. <strong>de</strong> Antioquia/Colombia- Milagros Real Pérez, Instituto Nacional <strong>de</strong> Salud/Perú- Catalina Massa, Univ. <strong>de</strong> Córdoba/Argentina- Antonio Hernán<strong>de</strong>z-Cardoso, United States PharmacopeiaSub-Grupo <strong>de</strong> Trabalho <strong>para</strong> versão dos documentos em português- Francisco Canindé Gerlândio <strong>de</strong> Souza, ANVISA/Brasil- Amália Soares Santana, LACEN-MG/Fun<strong>da</strong>ção Ezequiel Dias/Brasil- Reginelena Ferreira <strong>da</strong> Silva, INCQS/Fiocruz/ Brasil- Rodrigo Souza Leite, LACEN-MG/Fun<strong>da</strong>ção Ezequiel Dias/Brasil- Renata Carvalho, ANVISA/BrasilSecretariado- José M. Parisi OPS-<strong>OMS</strong>/ Washington, DC


Colaboradores participantes <strong>da</strong> 7ª Reunião do Grupo <strong>de</strong> Trabalho <strong>de</strong> <strong>Boas</strong> PráticasLaboratório (GT- BPL) julho 20–22, 2010-Lima, Peru- Cecilia Garnica López, CONCAMYT/Bolivia- Eduardo C. Leal, INCQS/Brasil- José A. Padilha <strong>de</strong> Castro, GGLAS/ANVISA/Brasil- Julio César Martins Siqueira, IOM/FUNED/Brasil- Amália Soares Santana- IOM/FUNED/Brasil- Rubén G. Tabuchi, CNCC/Perú- Fernando Alva Ruiz, CMCC/Perú- Fredy Mostacero Rodriguez, CNCC/Perú- Roberto Torres Olivera, CNCC/Perú- Julia Chu Caytopa, CNCC/Perú- Juan Ortiz Bernaola, CNCC/Perú- Gloria Florez Lovera, CNCC/Perú- Werner Hurtado Basualdo, CNCC/Perú- Leila Choy Chong, DIGEMID/Perú- Flor Espinoza Galindo, DIGEMID/Perú- Graciela Laines Lozano, DIGEMID/Perú- Kelly Carvajal Ulloa, DIGEMID/Perú- Amelia Villar, OPS/PERÚ- Mónica Hirschhorn, CCCM/Uruguay- Adrián Barojas, PQM/USP


Integrantes/Brasil:- Amália Soares Santana, Laboratório Central <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública <strong>de</strong> MinasGerais - LACEN-MG/Fun<strong>da</strong>ção Ezequiel Dias;- Francisco Canindé Gerlândio <strong>de</strong> Souza, Agência Nacional <strong>de</strong> VigilânciaSanitária - Anvisa- Reginelena Ferreira <strong>da</strong> Silva, Instituto Nacional <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em Saú<strong>de</strong> - INCQS/Fiocruz;- Rodrigo Souza Leite, Laboratório Central <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública <strong>de</strong> MinasGerais - LACEN-MG/Fun<strong>da</strong>ção Ezequiel Dias;© Organización Mundial <strong>de</strong> la Salud<strong>OMS</strong> Series <strong>de</strong> Informes Técnicos, No. 957, 2010Anexo 1<strong>Boas</strong> práticas <strong>da</strong> <strong>OMS</strong> <strong>para</strong> laboratórios <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticosConsi<strong>de</strong>rações GeraisGlossárioParte um. Gestão e infraestrutura1. Organização e gestão2. Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>3. Controle <strong>de</strong> documentos4. Registros5. Equipamentos <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos6. Pessoal7. Instalações8. Equipamentos, Instrumentos e outros dispositivos9. ContratosParte dois. Materiais, equipamentos, instrumentos e outros dispositivos10. Reagentes11. Substâncias e materiais <strong>de</strong> referência12. Calibração, verificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho e qualificação <strong>de</strong> equipamentos,instrumentos e outros dispositivo13. Rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong>Parte três. Procedimentos <strong>de</strong> trabalho14. Recebimento <strong>de</strong> amostras15. Registros <strong>de</strong> análises16. Vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> métodos analíticos17. Ensaios18. Avaliação <strong>de</strong> resultados <strong>da</strong>s análises19. Laudo <strong>de</strong> análise20. Amostras reti<strong>da</strong>s


Parte quatro. Biossegurança21. Regras geraisReferênciasApêndiceEquipamento <strong>para</strong> um laboratório <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticos <strong>de</strong>primeira etapa e médio porteConsi<strong>de</strong>rações GeraisO Comitê <strong>de</strong> Especialistas em Especificações <strong>para</strong> Produtos Farmacêuticos <strong>da</strong><strong>OMS</strong> aprovou em 1999 o guia intitulado <strong>Boas</strong> Práticas <strong>para</strong> laboratóriosnacionais <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticos <strong>da</strong> <strong>OMS</strong>, que foi publicadocomo Anexo 3 do Relatório <strong>de</strong> Informações Técnicas, n º 902, 2002. Como asoutros guias relacionados com a garantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do laboratório foramatualizados e as inspecções subsequentes <strong>para</strong> o cumprimento dos guias sobre asboas práticas <strong>para</strong> laboratórios nacionais <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticosindicaram que algumas seções precisavam ser melhora<strong>da</strong>s e esclareci<strong>da</strong>s,consi<strong>de</strong>rou-se necessário pre<strong>para</strong>r um texto revisado.Estes guias proporcionam recomen<strong>da</strong>ções <strong>para</strong> o sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>no qual as análises <strong>de</strong> princípios ativos farmacêuticos (API, activepharmaceutical ingredients), excipientes e produtos farmacêuticos <strong>de</strong>vem serrealiza<strong>da</strong>s <strong>para</strong> <strong>de</strong>monstrar que os resultados obtidos são confiáveis.O cumprimento <strong>da</strong>s recomen<strong>da</strong>ções forneci<strong>da</strong>s nestes guias aju<strong>da</strong>rá a promovera harmonização internacional <strong>da</strong>s práticas <strong>de</strong> laboratório e facilitará acooperação entre os laboratórios e o reconhecimento mútuo <strong>de</strong> resultados.Atenção especial <strong>de</strong>ve ser <strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>para</strong> garantir o funcionamento correto eeficiente do laboratório. O planejamento e os orçamentos futuros <strong>de</strong>vemassegurar que os recursos estarão disponíveis e <strong>de</strong>signados <strong>para</strong> a manutençãodo laboratório, bem como a infra-estrutura a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e o fornecimento <strong>de</strong>energia. Os meios e procedimentos <strong>de</strong>vem estar prontamente disponíveis (nocaso <strong>de</strong> eventuais problemas <strong>de</strong> fornecimento) <strong>para</strong> garantir que o laboratóriopo<strong>de</strong> continuar com suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Estes guias são aplicáveis a qualquer laboratório <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>produtos farmacêuticos, seja ele nacional, comercial ou não-governamental. Noentanto, eles não possuem recomen<strong>da</strong>ções <strong>para</strong> laboratórios envolvidos no teste<strong>de</strong> produtos biológicos,por exemplo: vacinas e produtos <strong>de</strong> hemo<strong>de</strong>rivados.Guias específicos estão disponíveis <strong>para</strong> tais laboratórios.Estes guias são compatíveis com os requisitos do Guia <strong>para</strong> <strong>Boas</strong> Práticas <strong>de</strong>Fabricação <strong>da</strong> <strong>OMS</strong> (1) e <strong>da</strong> norma internacional ABNT ISO / IEC 17025:2005(2), e fornecem orientações <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s <strong>para</strong> os laboratórios executarem o<strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> medicamentos. As orientações específicas <strong>para</strong> oslaboratórios <strong>de</strong> microbiologia po<strong>de</strong>m ser encontra<strong>da</strong>s na minuta do documento


Guia <strong>de</strong> boas práticas <strong>para</strong> laboratórios microbiológicos <strong>de</strong> produtosfarmacêuticos <strong>da</strong> <strong>OMS</strong> (referência QAS / 09 297).As boas práticas <strong>de</strong>scritas abaixo <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como um guia geral epo<strong>de</strong>m ser a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s <strong>para</strong> aten<strong>de</strong>r às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s individuais sempre que sechegar a um nível equivalente <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. As notas forneci<strong>da</strong>sproporcionam um esclarecimento do texto ou exemplos, não contendo osrequisitos que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados obrigatórios <strong>para</strong> o cumprimento integral<strong>de</strong>ste guia.Os testes <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticos são normalmentetestes repetidos <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> princípios ativos ou um número limitado <strong>de</strong>produtos farmacêuticos, enquanto que os laboratórios nacionais <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticos <strong>de</strong>vem ser capazes <strong>de</strong> processar umaampla gama <strong>de</strong> substâncias e <strong>de</strong> produtos farmacêuticos e, portanto, <strong>de</strong>vemseguir uma ampla varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong> ensaio. As recomen<strong>da</strong>çõesespecíficas <strong>para</strong> laboratórios <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticosestão especifica<strong>da</strong>s a seguir. Atenção especial é <strong>da</strong><strong>da</strong> aos países com recursoslimitados que preten<strong>de</strong>m estabelecer um laboratório governamental <strong>de</strong> <strong>controle</strong><strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos, implantado recentemente, ou que estejam planejandomo<strong>de</strong>rnizar um laboratório já existente.Os laboratórios <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>m executar algumas ou to<strong>da</strong>s asativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, por exemplo: amostragem, os ensaios <strong>de</strong>princípios ativos farmacêuticos, excipientes, material <strong>de</strong> embalagem e / ouprodutos farmacêuticos, ensaios <strong>de</strong> estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, ensaios <strong>de</strong> contra-prova e osensaios <strong>de</strong> investigação.Para que a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma amostra <strong>de</strong> medicamentos seja avalia<strong>da</strong>corretamente:• O envio, ao laboratório, <strong>de</strong> uma amostra <strong>de</strong> um princípio ativo,excipiente ou produto farmacêutico ou material com suspeita <strong>de</strong>adulteração, selecionado <strong>de</strong> acordo com os requisitos nacionais <strong>de</strong>veser acompanhado por uma <strong>de</strong>claração com o motivo pelo qual aanálise está sendo solicita<strong>da</strong>.• As análises <strong>de</strong>vem ser corretamente planeja<strong>da</strong>s e meticulosamenteexecuta<strong>da</strong>s.• Os resultados <strong>de</strong>vem ser avaliados com competência <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminarse a amostra aten<strong>de</strong> às especificações ou outros critérios pertinentes.Laboratórios nacionais <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticosO governo, normalmente através <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> nacional reguladora <strong>de</strong>medicamentos (NMRA, national medicines regulatory authority),po<strong>de</strong>estabelecer e manter um laboratório nacional <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>


produtos farmacêuticos <strong>para</strong> efetuar as analises e vali<strong>da</strong>ções requeri<strong>da</strong>s <strong>para</strong>assegurar que os princípios ativos, excipientes e produtos farmacêuticoscumprem com as especificações estabeleci<strong>da</strong>s. Os gran<strong>de</strong>s países po<strong>de</strong>mrequerer vários laboratórios <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticosque se ajustem à legislação nacional e <strong>de</strong>ve haver dispositivos apropria<strong>da</strong>s <strong>para</strong>controlar seu cumprimento com um sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Através doprocesso <strong>de</strong> autorização <strong>de</strong> comercialização e vigilância pós-comercialização, olaboratório trabalha em estreita colaboração com a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> nacionalreguladora <strong>de</strong> medicamentos (NMRA).Um laboratório nacional <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticosproporciona um apoio efetivo à autori<strong>da</strong><strong>de</strong> nacional reguladora <strong>de</strong>medicamentos atuando em conjunto com seus serviços <strong>de</strong> inspeção. Osresultados <strong>da</strong>s análises obtidos <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>screver com precisão as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>da</strong>s amostras avalia<strong>da</strong>s, permitindo obter conclusões corretas a cerca <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong> medicamentos analisa<strong>da</strong>s, e também servir como umabase a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>para</strong> qualquer regulamento administrativo e ação judicialsubsequente.Os laboratórios nacionais <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticosenglobam geralmente dois tipos <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s:• ensaios <strong>de</strong> conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> princípios ativos, excipientes e produtosfarmacêuticos usando métodos oficiais incluindo métodos farmacopêicos,procedimentos analíticos vali<strong>da</strong>dos por fabricantes e aprovados pelaautori<strong>da</strong><strong>de</strong> governamental relevante <strong>para</strong> autorizar a comercialização ouprocedimentos analíticos vali<strong>da</strong>dos <strong>de</strong>senvolvidos pelo laboratório; e• ensaios <strong>de</strong> investigação <strong>de</strong> substâncias ou produtos suspeitos, ilegais oufalsificados submetidos a análise por fiscais <strong>de</strong> medicamentos, aduaneiros oupoliciais.Para garantir a segurança do paciente, o papel do laboratório nacional <strong>de</strong><strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticos <strong>de</strong>ve estar <strong>de</strong>finido nalegislação farmacêutica geral do país, <strong>de</strong> modo que os resultados ali produzidospossam subsidiar, se necessário, o cumprimento <strong>da</strong> lei e <strong>da</strong> ação legal.GlossárioAs <strong>de</strong>finições <strong>da</strong><strong>da</strong>s a seguir aplicam-se aos termos usados neste Guia. Elaspo<strong>de</strong>m ter significados diferentes em outros contextos.Critérios <strong>de</strong> aceitação <strong>para</strong> um resultado analíticoIndicadores pré-<strong>de</strong>finidos e documentados mediante os quais um resultado éconsi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong>ntro do limite (s) ou exce<strong>de</strong>r o limite (s), indicado naespecificação.


ExatidãoO grau <strong>de</strong> concordância dos resultados dos ensaios com o valor ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro ou aaproximação dos resultados obtidos pelo procedimento.Nota: É normalmente estabeleci<strong>da</strong> em amostras <strong>de</strong> material a ser examinado quetenham sido pre<strong>para</strong><strong>da</strong>s <strong>para</strong> a exatidão quantitativa. A exatidão <strong>de</strong>ve serestabeleci<strong>da</strong> por meio do intervalo <strong>de</strong> confiança especificado pelo procedimentoanalítico. É geralmente aceito o uso <strong>de</strong> placebo que contenha quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s ouconcentrações conheci<strong>da</strong>s <strong>de</strong> uma substância <strong>de</strong> referência.Insumo farmacêutico ativoQualquer substância ou mistura <strong>de</strong> substâncias <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a serem utiliza<strong>da</strong>s nafabricação <strong>de</strong> uma fórmula farmacêutica e, quando utilizado nesta forma, tornaseum ingrediente ativo <strong>da</strong> fórmula farmacêutica. Estas substâncias têm porobjetivo fornecer ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> farmacológica ou outro efeito direto no diagnóstico,cura, alívio, tratamento ou prevenção <strong>de</strong> uma doença ou afetar a estrutura efuncionamento do corpo (1).Laudo <strong>de</strong> análiseUm laudo <strong>de</strong> análise geralmente inclui uma <strong>de</strong>scrição do (s) procedimento (s)empregado (s), os resultados <strong>da</strong>s análises, discussão e conclusões e/ourecomen<strong>da</strong>ções <strong>para</strong> uma ou mais amostras envia<strong>da</strong>s <strong>para</strong> análise (ver ParteTrês, Seções 18, 7- 18.11).Registro <strong>de</strong> analiseUm formulário impresso, um livro <strong>de</strong> registro ou meio eletrônico (e-registros)<strong>para</strong> registrar as informações sobre a amostra, bem como os reagentes esolventes utilizados, o procedimento <strong>de</strong> análise aplicado, cálculos realizados,resultados e quaisquer outros informações relevantes ou comentários (ver ParteIII, Seção 15).Parti<strong>da</strong> (ou lote)Uma quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> <strong>de</strong> material <strong>de</strong> parti<strong>da</strong>, material <strong>de</strong> embalagem ou <strong>de</strong>produto processado em um único processo ou série <strong>de</strong> processos, <strong>de</strong> modo quese possa esperar que seja homogêneo. Algumas vezes po<strong>de</strong> ser necessáriodividir a parti<strong>da</strong> em um numero <strong>de</strong> sub-lotes os quais logo são reunidos <strong>para</strong>formar uma parti<strong>da</strong> homogênea. Em caso <strong>de</strong> esterilização terminal, o tamanho<strong>da</strong> parti<strong>da</strong> se <strong>de</strong>termina pela capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> autoclave. No caso <strong>de</strong> produçãocontínua, a parti<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve correspon<strong>de</strong>r a uma fração <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> <strong>da</strong> produção,caracteriza<strong>da</strong> por sua homogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> espera<strong>da</strong>. O tamanho <strong>da</strong> parti<strong>da</strong> po<strong>de</strong> ser<strong>de</strong>finido como uma quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> fixa ou como a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> produzi<strong>da</strong> em umintervalo <strong>de</strong> tempo fixo (1).Número <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> (ou número <strong>de</strong> lote)


Uma combinação distintiva <strong>de</strong> números e/ou letras que i<strong>de</strong>ntifica univocamenteuma parti<strong>da</strong> nos rótulos, nos registros <strong>da</strong> parti<strong>da</strong> e nos certificados <strong>de</strong> análisescorrespon<strong>de</strong>ntes (1).CalibraçãoConjunto <strong>de</strong> operações que estabelece, sob condições específicas, a relaçãoentre os valores indicados por um instrumento ou sistema <strong>de</strong> medição(especialmente <strong>de</strong> pesagem), registro e <strong>controle</strong>, ou os valores representadospela medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> um material com os correspon<strong>de</strong>ntes valores conhecidos <strong>de</strong> umpadrão <strong>de</strong> referência. Devem ser estabelecidos os limites <strong>de</strong> aceitação <strong>para</strong> osresultados <strong>da</strong> medição (1).Certificado <strong>de</strong> análiseLista dos procedimentos <strong>de</strong> análises aplicados a uma amostra particular com osresultados obtidos e os critérios <strong>de</strong> aceitação aplicados. Indica se a amostracumpre ou não com as especificações (3)Material <strong>de</strong> referência certificadoO material <strong>de</strong> referencia, caracterizado por um procedimento válido do ponto <strong>de</strong>vista metrológico <strong>para</strong> uma ou mais proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s especifica<strong>da</strong>s, acompanhadopor um certificado que fornece o valor <strong>de</strong> sua proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> especifica<strong>da</strong>, suaincerteza associa<strong>da</strong> e uma <strong>de</strong>claração <strong>da</strong> rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> metrológica (4).Ensaios <strong>de</strong> conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>As análises dos princípios ativos, excipientes farmacêuticos, material <strong>de</strong>embalagem ou produto farmacêutico <strong>de</strong> acordo com requisito <strong>de</strong> umamonografia farmacopêica ou uma especificação em um modo <strong>de</strong> fabricaçãocomercial autorizado.Amostra <strong>controle</strong>Amostra usa<strong>da</strong> <strong>para</strong> análise continua <strong>da</strong> exatidão e <strong>da</strong> precisão <strong>de</strong> umprocedimento. Deve ter uma matriz similar a <strong>da</strong>s amostras a serem analisa<strong>da</strong>s.Tem um valor <strong>de</strong>signado com sua incerteza associa<strong>da</strong>.Qualificação <strong>de</strong> projetoColeção documenta<strong>da</strong> <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que <strong>de</strong>finem as especificações operacionaise funcionais do instrumento e critérios <strong>para</strong> a seleção <strong>de</strong> fornecedor, basea<strong>da</strong> nafinali<strong>da</strong><strong>de</strong> do instrumento.Nota: a seleção e aquisição <strong>de</strong> um instrumento novo <strong>de</strong>ve seguir um processo<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão consciente, baseado nas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão técnica. Quandoplanejar as instalações <strong>de</strong> um novo laboratório, a especificação do projeto edos requisitos <strong>para</strong> os serviços <strong>de</strong>vem ser feitos <strong>de</strong> comum acordo entre aequipe <strong>de</strong> gestão e os fornecedores selecionados e ser documentado.<strong>Boas</strong> práticas <strong>de</strong> fabricação (BPF)A parte <strong>da</strong> garantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> que assegura que os produtos farmacêuticos


são produzidos e controlados <strong>de</strong> forma consistente com os padrões <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>apropriados <strong>para</strong> seu uso previsto <strong>de</strong> acordo com o requisito <strong>de</strong> sua autorização<strong>de</strong> comercialização.Qualificação <strong>de</strong> instalações (IQ, installation qualification)Execução <strong>de</strong> testes <strong>para</strong> assegurar que os equipamentos analíticos usados em umlaboratório estão instalados e operam <strong>de</strong> acordo com especificaçõesestabeleci<strong>da</strong>s.Análise crítica pela direçãoRevisão formal e documenta<strong>da</strong> dos indicadores chave <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> umsistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> realiza<strong>da</strong> pela alta direção.FabricanteEmpresa que realiza operações como produção, embalagem, análise, reembalagem,rotulagem e/ou re-rotulagem <strong>de</strong> produtos farmacêuticos (1).Autorização <strong>de</strong> comercialização (licença <strong>de</strong> produto, certificado <strong>de</strong> registro)Documento legal emitido por uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong> competente reguladora <strong>de</strong>medicamentos que autoriza a comercialização ou a livre distribuição <strong>de</strong> umproduto farmacêutico no respectivo país após a avaliação <strong>de</strong> sua segurança,eficácia e quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Em termos <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, estabelece entre outras coisas, acomposição <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> e a formulação do produto farmacêutico e os requisitos<strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>para</strong> o produto e seus ingredientes. Inclui também os <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong>embalagem, rotulagem, condições <strong>de</strong> armazenamento, vi<strong>da</strong> útil e condições <strong>de</strong>uso apropriados.Incerteza <strong>de</strong> mediçãoParâmetro não negativo que caracteriza a dispersão <strong>de</strong> valores quantitativosatribuídos a um mensurando (analito), baseado nas informações usa<strong>da</strong> (4).Rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> metrológicaProprie<strong>da</strong><strong>de</strong> do resultado <strong>de</strong> uma medição em que o resultado po<strong>de</strong> estarrelacionado a uma referência através <strong>de</strong> uma ca<strong>de</strong>ia contínua e documenta<strong>da</strong> <strong>de</strong>calibrações, ca<strong>da</strong> uma contribuindo com a incerteza <strong>de</strong> medição (4).Qualificação <strong>de</strong> operação (OQ, operational qualification)Verificação documenta<strong>da</strong> <strong>de</strong> que os equipamentos analíticos apresentam<strong>de</strong>sempenho segundo o planejado em todos os intervalos <strong>de</strong> operações previstas.Resultado não conforme (OOS, out-of-especification)Todos os resultados dos ensaios que caem fora <strong>da</strong>s especificações ou critérios<strong>de</strong> aceitação estabelecidos na especificação <strong>de</strong> produtos, em lista mestra <strong>de</strong> umproduto farmacêutico, em farmacopéias ou por fabricanteQualificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho (PQ, performance qualification)Verificação documenta<strong>da</strong> <strong>de</strong> que os equipamentos analíticos operam <strong>de</strong> forma


consistente e apresentam reprodutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro dos parâmetros eespecificações <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s durante períodos prolongados.Excipiente farmacêuticoTo<strong>da</strong> substância, distinta <strong>de</strong> princípios ativos farmacêuticos (API), que tenhasido avalia<strong>da</strong> <strong>de</strong> maneira apropria<strong>da</strong> quanto a sua segurança e que está incluí<strong>da</strong>em um sistema <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> fármaco <strong>para</strong>:- aju<strong>da</strong>r no processamento do sistema <strong>de</strong> liberação do fármacodurante sua fabricação;- proteger, manter ou aumentar a estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, biodisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>ou aceitação por parte do paciente;- aju<strong>da</strong>r na i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> produtos farmacêuticos; ou- Melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> outro atributo geral <strong>de</strong> segurança eeficácia do produto farmacêutico durante seu armazenamento ouuso (6,7).Produto farmacêuticoQualquer material ou produto <strong>de</strong>stinado ao uso humano ou veterinário,apresentado em sua forma <strong>de</strong> dosagem final ou como uma matéria prima <strong>para</strong>uso nessa fórmula farmacêutica, que está sujeito a <strong>controle</strong> pela legislaçãofarmacêutica do local <strong>de</strong> exportação e importação (1).PrecisãoO grau <strong>de</strong> concordância entre os resultados individuais quando o procedimentose aplica repeti<strong>da</strong>mente a múltiplas amostras <strong>de</strong> uma amostra homogênea. Aprecisão, geralmente é expressa pelo <strong>de</strong>svio padrão relativo, po<strong>de</strong>ndo serconsi<strong>de</strong>rados três níveis: repetibili<strong>da</strong><strong>de</strong> (precisão sobre as mesmas condições <strong>de</strong>operação durante um curto período <strong>de</strong> tempo), precisão intermediária (<strong>de</strong>ntro<strong>da</strong>s variações do laboratório – dias diferentes, analistas diferentes ouequipamentos diferentes) e reprodutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> (precisão entre laboratórios).Substância (ou padrão) <strong>de</strong> referência primáriaSubstância amplamente reconheci<strong>da</strong> por possuir as quali<strong>da</strong><strong>de</strong>s apropria<strong>da</strong>s<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um contexto especifico e cujo conteúdo <strong>de</strong>clarado é aceito semrequerer com<strong>para</strong>ção com outras substâncias químicas (8).Nota: as substâncias químicas <strong>de</strong> referência farmacopêicas são consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>scomo as substâncias <strong>de</strong> referência primária. Na ausência <strong>de</strong> uma substância <strong>de</strong>referência farmacopêica, um fabricante <strong>de</strong>ve estabelecer uma substância <strong>de</strong>referência primária.Qualificação <strong>de</strong> equipamentosAção <strong>de</strong> provar e documentar que qualquer equipamento analítico cumpre comas especificações requeri<strong>da</strong>s e funciona a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente <strong>para</strong> seu uso previsto(ver Parte Dois, seção 12).Controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>


To<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s toma<strong>da</strong>s, incluindo o estabelecimento <strong>de</strong> especificações,amostras, analises e informes <strong>de</strong> análises, <strong>para</strong> assegurar que as matérias primas,produtos intermediários, materiais <strong>de</strong> embalagem e produtos farmacêuticosacabados cumprem com as especificações estabeleci<strong>da</strong>s <strong>para</strong> i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>,conteúdo, pureza e outras características.Sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>Infra-estrutura apropria<strong>da</strong>, que abrange a estrutura organizativa, osprocedimentos, processos e recursos, e as ações sistemáticas necessárias <strong>para</strong>assegurar a confiança a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong> que um produto ou serviço satisfaz<strong>de</strong>terminados requisitos <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (ver Parte Um, seção 2).Gerente <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>(ver Parte uno, sección 1.3(j)).Um membro do pessoal que tenha responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s <strong>para</strong>assegurar que o sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> seja implementado e seguidocontinuamente (ver Parte Um, secção 1.3(j)).Manual <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>Um manual que <strong>de</strong>screve os diferentes elementos do sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>para</strong> assegurar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos resultados dos ensaios gerados pelolaboratório (ver Parte Um, seções 2.1-2.2)uni<strong>da</strong><strong>de</strong>(s) <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> organização, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> produção, que engloba asresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> garantia e <strong>controle</strong> <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Po<strong>de</strong> estar dividi<strong>da</strong> emgarantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou reuni<strong>da</strong> em uma únicaestrutura, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo tamanho ou estrutura <strong>da</strong> organização.Material <strong>de</strong> referênciaMaterial suficientemente homogêneo e estável no que diz respeito a uma oumais proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s especifica<strong>da</strong>s, que tenha sido estabelecido <strong>para</strong> aten<strong>de</strong>r <strong>de</strong>forma apropria<strong>da</strong> o uso <strong>para</strong> o qual esteja <strong>de</strong>stinado em um processo <strong>de</strong> medição(4).Substância (ou padrão) <strong>de</strong> referênciaUm material autêntico e uniforme que está <strong>de</strong>stinado <strong>para</strong> o uso em ensaiosquímicos ou físicos especificados, em que suas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s são com<strong>para</strong><strong>da</strong>scom a do produto a ser examinado e que possui um grau <strong>de</strong> pureza a<strong>de</strong>quado<strong>para</strong> o uso a que está <strong>de</strong>stinado (8).Substância (ou padrão) <strong>de</strong> referência secundárioUma substância cujas características são atribuí<strong>da</strong>s e/ou calibra<strong>da</strong>s porcom<strong>para</strong>ção com uma substância <strong>de</strong> referência primária. O grau <strong>de</strong>caracterização e análise <strong>de</strong> uma substância <strong>de</strong> referência secundária po<strong>de</strong> sermenor que <strong>para</strong> uma substância <strong>de</strong> referência primária (8).


Nota: referi<strong>da</strong> frequentemente como um padrão <strong>de</strong> trabalho interno.Assinatura (firma)Registro <strong>de</strong> uma pessoa que <strong>de</strong>sempenhou uma ação ou revisão particular. Oregistro po<strong>de</strong> ser as iniciais, a assinatura completa escrita a mão, um selopersonalizado ou uma assinatura eletrônica segura e autentica<strong>da</strong>.EspecificaçãoUma lista <strong>de</strong> requisitos <strong>de</strong>talhados (critérios <strong>de</strong> aceitação <strong>para</strong> os procedimentos<strong>de</strong> ensaio estabelecidos) com os que a substância ou produto farmacêutico temque cumprir <strong>para</strong> assegurar uma quali<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>.Procedimento operacional padrão (POP)Procedimento escrito e autorizado que dá instruções <strong>para</strong> realizar operaçõesgerais e específicas.Incerteza padrãoIncerteza <strong>de</strong> resultado <strong>de</strong> uma medição expressa como um <strong>de</strong>svio-padrão (4, 9,10).Ensaio <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação do sistemaEnsaio prévio que é realizado <strong>para</strong> assegurar que o procedimento analíticocumpre com os critérios <strong>de</strong> aceitação que são estabelecidos durante a vali<strong>da</strong>çãodo procedimento. Este ensaio é realizado antes do início do processo analítico eé repetido regularmente, quando aplicável, ao longo do ensaio <strong>para</strong> assegurarque o <strong>de</strong>sempenho é aceitável no momento do ensaio.Vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> um procedimento analíticoO processo documentado pelo qual um procedimento analítico (ou método)<strong>de</strong>monstra ser a<strong>de</strong>quado <strong>para</strong> o uso a que está <strong>de</strong>stinado.Verificação <strong>de</strong> um procedimento analíticoProcesso pelo qual um método farmacopêico ou procedimento analíticovali<strong>da</strong>do <strong>de</strong>monstra ser a<strong>de</strong>quado <strong>para</strong> a análise a ser realiza<strong>da</strong>.Verificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhoProcedimento <strong>de</strong> ensaio aplicado regularmente a um sistema (ex. sistema <strong>de</strong>cromatografia líqui<strong>da</strong>) <strong>para</strong> <strong>de</strong>monstrar consistência <strong>da</strong> resposta.Parte Um. Gestão e infra-estrutura1. Organização e gestão1.1. O laboratório, ou a organização <strong>da</strong> qual faz parte, <strong>de</strong>ve ser uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong>legalmente autoriza<strong>da</strong> a funcionar e possa ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> legalmenteresponsável.1.2. O laboratório <strong>de</strong>ve estar organizado e operar <strong>de</strong> modo a aten<strong>de</strong>r aosrequisitos indicados neste Guia.


1.3. O laboratório <strong>de</strong>ve:(a) ter pessoal gerencial e técnico com autori<strong>da</strong><strong>de</strong> e recursos necessários <strong>para</strong><strong>de</strong>sempenhar as suas tarefas que lhes sejam <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s e i<strong>de</strong>ntificar aocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios do sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou dosprocedimentos <strong>para</strong> realizar os ensaios e/ou calibrações, vali<strong>da</strong>ção everificação, e iniciar ações afim <strong>de</strong> prevenir ou minimizar tais <strong>de</strong>svios;(b) contar com medi<strong>da</strong>s <strong>para</strong> assegurar que a sua gerência e pessoal nãoestejam sujeitos a pressões comerciais, políticas, financeiras ou outras, ouconflitos <strong>de</strong> interesse, que possam afetar adversamente a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dotrabalho;c) ter uma política e um procedimento previsto <strong>para</strong> assegurar aconfi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>:- informações conti<strong>da</strong>s nas autorizações <strong>de</strong> comercialização;- transferência <strong>de</strong> resultados e registros;- e <strong>para</strong> proteger os <strong>da</strong>dos em arquivo (papel e eletrônico);(d) <strong>de</strong>finir, com aju<strong>da</strong> <strong>de</strong> organogramas, a organização e estrutura <strong>de</strong> gestãodo laboratório, o seu local em qualquer organização matriz (tal como oministério ou a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> reguladora <strong>de</strong> medicamentos no caso <strong>de</strong>laboratório nacional <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos farmacêuticos) e asrelações entre a gestão, as operações técnicas, os serviços <strong>de</strong> apoio e osistema <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;(e) especificar a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, autori<strong>da</strong><strong>de</strong> e interrelações <strong>de</strong> todo opessoal que gerencia, executa ou verifica o trabalho que possa afetar aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ensaios e/ou calibrações, vali<strong>da</strong>ções e verificações;f) assegurar a atribuição precisa <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, particularmente na<strong>de</strong>signação <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas <strong>para</strong> tipos específicos <strong>de</strong> medicamentos;(g) nomear substitutos treinados <strong>para</strong> gerência chave e pessoal científicoespecializado;(h) proporcionar supervisão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> ao grupo <strong>de</strong> trabalho, incluindopessoas em treinamento, por pessoas familiariza<strong>da</strong>s com os ensaios e/oumétodos e procedimentos <strong>de</strong> calibrações, vali<strong>da</strong>ção e verificação <strong>de</strong> métodos,bem como os seus objetivos e avaliação <strong>de</strong> resultados;(i) ter uma gerência que tenha responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> total pelas operações técnicase a provisão <strong>de</strong> recursos necessários <strong>para</strong> assegurar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> requeri<strong>da</strong> <strong>da</strong>soperações do laboratório.(j) Designar um membro do pessoal como gerente <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, que além <strong>de</strong>outras funções, assegure o cumprimento do sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.O gerente <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ter acesso direto ao mais alto nível gerencialon<strong>de</strong> são toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões sobre a política ou os recursos do laboratório.k) Assegurar um fluxo a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> informação entre as pessoas em todos os


níveis. O pessoal tem que estar consciente <strong>da</strong> relevância e importância <strong>de</strong>suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.(l) assegurar a rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a recepção, através <strong>de</strong> to<strong>da</strong>sas etapas <strong>de</strong> ensaios, até completar o registro dos ensaios analíticos.(m) manter uma coleção atualiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s a especificações e documentosrelacionados (papel ou eletrônico) usados no laboratório; e(n) ter procedimentos apropriados <strong>de</strong> biossegurança (ver Parte Quatro).1.4. Todo laboratório <strong>de</strong>ve manter um registro com as seguintes funções:(a) recebimento, distribuição e supervisão do envio <strong>da</strong>s amostras às uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sespecíficas; e(b) manter os registros <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as amostras que entram e os documentos queas acompanham;1.5. Em um laboratório gran<strong>de</strong> porte, é necessário garantir a comunicação ecoor<strong>de</strong>nação entre o pessoal envolvido nas análises <strong>de</strong> uma mesma amostranas diferentes uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s.2. Sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>2.1. A gerência <strong>da</strong> organização ou laboratório <strong>de</strong>ve estabelece, implementare manter um sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> apropriado <strong>para</strong> o alcance <strong>da</strong>ssuas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, incluindo o tipo, serie e volume dos ensaios e/ou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> calibrações, vali<strong>da</strong>ção e verificação relaciona<strong>da</strong>s. A gerência dolaboratório <strong>de</strong>ve assegurar que as suas políticas, sistemas, programas,procedimentos e instruções <strong>de</strong>screvam a sua extensão necessária <strong>para</strong> quepermita ao laboratório assegurar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos resultados dos ensaios quegera. A documentação usa<strong>da</strong> neste sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve sercomunica<strong>da</strong>, estar disponível e ser entendi<strong>da</strong>, e implementa<strong>da</strong> pelo pessoalapropriado. Os elementos <strong>de</strong>ste sistema <strong>de</strong>vem estar documentados em ummanual <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>para</strong> a organização e seu conjunto ou <strong>para</strong> umlaboratório <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> organização.Nota: Os laboratórios <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um fabricante po<strong>de</strong>m teresta informação em documentos distintos do manual <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>2.2 O manual <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve conter no mínimo:a) uma <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> política <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, que inclua pelo menos oseguinte:


(i) uma <strong>de</strong>claração <strong>da</strong>s intenções <strong>da</strong> gerência do laboratório com relaçãoao padrão <strong>de</strong> serviço que proporcionará;(ii) um compromisso <strong>de</strong> estabelecer, implementar e manter um sistema <strong>de</strong>gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> efetivo,(iii) o compromisso <strong>da</strong> gerência do laboratório com as boas práticasprofissionais e <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ensaios, calibração, vali<strong>da</strong>ção everificação,(iv) o compromisso <strong>da</strong> gerência do laboratório com o cumprimento doconteúdo <strong>de</strong>ste guia,(v) o requisito <strong>de</strong> que todo o pessoal relacionado com as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>análise e calibração <strong>de</strong>ntro do laboratório esteja familiarizado com adocumentação concernente a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e a implementação <strong>da</strong>s políticas eprocedimentos <strong>de</strong> seu trabalho.(b) a estrutura do laboratório (organograma);(c) as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais e funcionais relaciona<strong>da</strong>s com a quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>modo que o alcance e os limites <strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s estejam claramente<strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s;(d) o esboço <strong>da</strong> estrutura <strong>da</strong> documentação usa<strong>da</strong> no sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do laboratório(e) os procedimentos gerais internos <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;(f) referências aos procedimentos específicos <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> ensaio;(e) informação sobre as qualificações apropria<strong>da</strong>s, experiências ecompetências que são requeri<strong>da</strong>s <strong>para</strong> o pessoal(h) informação sobre capacitação do pessoal, inicial e em serviço;(i) uma política <strong>para</strong> auditorias interna e externa(j) Uma política <strong>para</strong> implementar e verificar ações preventivas e corretivas;(k) uma política <strong>para</strong> tratar as reclamações;(l) uma política <strong>para</strong> realizar revisões gerenciais do sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;(m) uma política <strong>para</strong> selecionar, estabelecer e aprovar os procedimentosanalíticos;(n) uma política <strong>para</strong> tratamento dos resultados fora <strong>de</strong> especificação (OOS);


(o) uma política <strong>para</strong> o emprego <strong>de</strong> substância e materiais <strong>de</strong> referênciaapropriados;(p) uma política <strong>para</strong> a participação em sistema a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong>proficiência e ensaios colaborativos e avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho (aplicáveis alaboratórios farmacêuticos nacionais <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>para</strong> que sepossa aplicar a outros laboratórios);(q) uma política <strong>para</strong> selecionar os fornecedores <strong>de</strong> serviços e materiais;2.3 O laboratório <strong>de</strong>ve estabelecer, implementar e manter procedimentosoperacionais padrão (POPs) autorizados e escritos incluindo, mas não selimitando, a operações técnicas e administrativa, tais como:(a) ações relativas ao pessoal, incluindo qualificações, treinamento,vestuário e higiene;(b) <strong>controle</strong> <strong>de</strong> alterações;(c) auditoria interna(d) procedimento <strong>de</strong> reclamações(e) implementação e verificação <strong>de</strong> ações corretivas e preventivas(f) a compra e recebimento <strong>de</strong> materiais (por exemplo, amostras,reagentes);(g) a obtenção, pre<strong>para</strong>ção e <strong>controle</strong> <strong>de</strong> sustâncias e materiais <strong>de</strong> referência(8);h) rotulagem interna, quarentena e armazenamento <strong>de</strong> materiais;(i) a qualificação <strong>de</strong> equipamentos (11);(j) a calibração <strong>de</strong> equipamentos;(k) manutenção preventiva e verificação <strong>de</strong> instrumentos e equipamentos;(l) amostragem, se realiza<strong>da</strong> pelo laboratório, e inspeção visual;(m) a análise <strong>da</strong>s amostras com <strong>de</strong>scrições dos métodos e equipamentosutilizados;(n) resultados atípicos e fora <strong>de</strong> especificações (OOS);(o) vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> procedimentos analíticos(p) limpeza <strong>de</strong> instalações do laboratório, incluindo a parte superior dosbancos, equipamentos, banca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> trabalho, salas limpas (salas assépticas)e vidraria;(q) monitoramento e <strong>controle</strong> <strong>da</strong>s condições ambientais, por exemplo,temperatura e umi<strong>da</strong><strong>de</strong>;


(r) monitoramento e <strong>controle</strong> <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> armazenamento;(s) eliminação <strong>de</strong> reagentes e amostras <strong>de</strong> solventes; e(t) medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> biossegurança;2.4 As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do laboratório <strong>de</strong>vem ser periódica e sistematicamenteaudita<strong>da</strong>s (internamente e on<strong>de</strong> correspon<strong>da</strong>, por auditorias ou inspeçõesexternas) <strong>para</strong> verificar o cumprimento dos requisitos do sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e se for necessário, <strong>para</strong> aplicar ações preventivas e corretivas. Asauditorias <strong>de</strong>vem ser realiza<strong>da</strong>s por pessoas qualifica<strong>da</strong>s e treina<strong>da</strong>s, que sejamin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> a ser audita<strong>da</strong>. O gerente <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> éresponsável pelo planejamento e organização <strong>de</strong> auditorias internas abor<strong>da</strong>ndotodos os elementos do sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Tais auditorias <strong>de</strong>vemser registra<strong>da</strong>s, junto com os <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> qualquer ação corretiva e preventivaadota<strong>da</strong>s.2.5 A revisão gerencial em questões <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong>regularmente ( pelo menos anualmente ) incluindo:(a) relatórios <strong>de</strong> auditorias ou inspeções internas e externas e qualquer<strong>controle</strong> necessário <strong>para</strong> corrigir to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>ficiências;(b) o resultado <strong>da</strong>s investigações realiza<strong>da</strong>s como consequência <strong>de</strong>reclamações recebi<strong>da</strong>s, resultados anormais ou duvidosos (atípicos)informados em análises <strong>de</strong> colaboração e/ou ensaios <strong>de</strong> proficiência; e(c) Ações corretivas aplica<strong>da</strong>s e ações preventivas introduzi<strong>da</strong>s comoresultados <strong>de</strong>stas investigações.3. Controle <strong>de</strong> documentos3.1. A documentação é parte essencial do sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Olaboratório <strong>de</strong>ve estabelecer e manter procedimentos <strong>para</strong> controlar e revisartodos os documentos (tanto os gerados internamente como provenientes <strong>de</strong>origem externa) que fazem parte <strong>da</strong> documentação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Deve-seestabelecer e estar disponível facilmente, uma lista mestra <strong>para</strong> i<strong>de</strong>ntificar oestado <strong>da</strong> versão atual e <strong>da</strong> distribuição <strong>de</strong> documentos3.2 Os procedimentos <strong>de</strong>vem assegurar que:(a) ca<strong>da</strong> documento, seja um documento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou técnico, tenha umai<strong>de</strong>ntificação, número <strong>de</strong> revisão e <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> implementação unívocos;(b) procedimentos operacionais padrão (POPs) autorizados e apropriadosestejam disponíveis nos locais pertinentes, por exemplo, próximo <strong>de</strong>equipamentos;(c) os documentos são mantidos atualizados e revisados segundo seurequisitos;


(d) Qualquer documento inválido seja removido e substituído pelo documentorevisado e autorizado com efeito imediato;e) um documento revisado inclua referências ao documento anterior;f) os documentos antigos e inválidos sejam conservados em arquivos <strong>para</strong>assegurar a rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e a evolução dos procedimentos, caso algumacópia seja <strong>de</strong>struí<strong>da</strong>;g) todos os membros pertinentes do grupo <strong>de</strong> trabalho sejam treinados nosprocedimentos operacionais padrão (POPs) novos e revisados; eh) a documentação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, incluindo os registros, seja conserva<strong>da</strong> porno mínimo 5 anos.3.3 Um sistema <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> alteração <strong>de</strong>ve estar incluído <strong>para</strong> informar aogrupo <strong>de</strong> trabalho os procedimentos novos e revisados. O sistema <strong>de</strong>veassegurar que:(a) os documentos revisados sejam pre<strong>para</strong>dos por um elaborador, ou umapessoa que realize a mesma função, revisados e aprovados no mesmo nívelque o documento original e conhecido posteriormente pelo gerente <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>); eb) o pessoal reconhecido por uma assinatura tenha conhecimento <strong>da</strong>smu<strong>da</strong>nças aplicáveis e seus <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> implementação.4. Registros4.1. O laboratório <strong>de</strong>ve estabelecer e manter procedimentos <strong>para</strong> ai<strong>de</strong>ntificação, coleção, in<strong>de</strong>xação, recuperação, armazenamento, manutenção,eliminação e acesso a todos os registros <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e técnico-científicos.4.2. To<strong>da</strong>s as observações originais, incluindo os cálculos e <strong>da</strong>dos brutos,registros <strong>de</strong> calibrações, vali<strong>da</strong>ção e verificações, e resultados finais, <strong>de</strong>vemser conservados como registros, por um período apropriado <strong>de</strong> tempo emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as regulamentações nacionais, e correspon<strong>de</strong>, mediantedisposições contratuais, o que for mais longo. Os registros <strong>de</strong>vem incluir os<strong>da</strong>dos registrados nos registros <strong>de</strong> trabalho analítico pelo técnico ou analistaem páginas numera<strong>da</strong>s consecutivamente com referências aos apêndices quecontêm os registros pertinentes, por exemplo cromatogramas e espectros. Osregistros <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ensaio <strong>de</strong>vem conter informação suficiente que permita queos ensaios sejam repetidos e/ou os resultados recalculados, se necessário. Osregistros <strong>de</strong>vem incluir a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> do pessoal envolvido na amostragem,pre<strong>para</strong>ção e análises <strong>da</strong>s amostras. Os registros <strong>da</strong>s amostras que são usa<strong>da</strong>sem procedimentos legais, <strong>de</strong>vem ser mantidos <strong>de</strong> acordo com os requisitoslegais que lhes sejam aplicáveis.


Nota: recomen<strong>da</strong>-se como período <strong>de</strong> retenção a vi<strong>da</strong> útil mais um ano <strong>para</strong>um produto farmacêutico no mercado e 15 anos <strong>para</strong> um produto eminvestigação, a menos que regulações nacionais sejam mais restritivas ouajustes contratuais não o requeiram.4.3 Todos os registros <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e técnico/científicos (incluindoregistros <strong>de</strong> ensaios analíticos, laudos <strong>de</strong> análise e registros <strong>de</strong> trabalhoanalítico) <strong>de</strong>vem ser legíveis, prontamente recuperáveis, armazenados eretidos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendências que propiciem um ambiente a<strong>de</strong>quado <strong>para</strong>impedir modificações, <strong>da</strong>nos ou <strong>de</strong>terioração e/ou per<strong>da</strong>. As condições sobos quais todos os registros originais <strong>de</strong>vem ser armazenados são aquelasque assegurem sua segurança e confi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong>, e o acesso a eles <strong>de</strong>vemser restringidos ao pessoal autorizado. Armazenamento e assinaturaeletrônicos <strong>de</strong>vem ser implementados com acesso restrito e emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os requisitos <strong>de</strong> registros eletrônicos (12-16).4.4 Os registros <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vem incluir relatórios <strong>de</strong>auditorias internas (e externas, se forem realiza<strong>da</strong>s) e análise crítica peladireção, assim como os registros <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>nuncias e suas investigações,incluindo as possíveis ações preventivas e corretivas.5. EQUIPAMENTOS COM PROCESSADORES DE DADOS5.1 Recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s são forneci<strong>da</strong>s no Apêndice 5 do Anexo 4do Informe 44 do Comitê <strong>de</strong> Especialistas em especificações <strong>para</strong>pre<strong>para</strong>ções farmacêuticas <strong>da</strong> <strong>OMS</strong> em : Guia suplementar em <strong>Boas</strong>praticas <strong>de</strong> fabricação : vali<strong>da</strong>ção . Vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> sistemascomputadorizados (12).5.2. Para computadores, equipamentos <strong>de</strong> ensaio automatizados ou <strong>de</strong>calibração, e <strong>para</strong> a coleta, processamento, registro, relatório,armazenamento ou recuperação <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> ensaio e/ou calibração, olaboratório <strong>de</strong>ve assegurar que:(a) o programa computacional <strong>de</strong>senvolvido pelo usuário estejadocumentado com <strong>de</strong>talhamento suficiente e apropria<strong>da</strong>mente vali<strong>da</strong>do ouverificado, <strong>de</strong> acordo com o uso;b) Procedimentos <strong>para</strong> proteger a integri<strong>da</strong><strong>de</strong> dos <strong>da</strong>dos estejamestabelecidos e implementados. Tais procedimentos <strong>de</strong>vem incluir, masnão estar limitados a medi<strong>da</strong>s <strong>para</strong> assegurar a integri<strong>da</strong><strong>de</strong> econfi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s informações sobre recebimento ou coleta,armazenamento, transmissão e processamento dos <strong>da</strong>dos. Emparticular, os <strong>da</strong>dos eletrônicos <strong>de</strong>vem ser protegidos contra o acessonão autorizado e <strong>de</strong>ve manter-se a rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s asalterações;


(c) os computadores e equipamentos automatizados sejam mantidosfuncionado apropria<strong>da</strong>mente e estejam providos com as condiçõesoperacionais e ambientais necessárias <strong>para</strong> assegurar a integri<strong>da</strong><strong>de</strong> dos<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> ensaio e calibração;(d) os procedimentos <strong>para</strong> realizar, documentar e controlar as mu<strong>da</strong>nças nainformação conti<strong>da</strong> em sistemas computadorizados estejam estabelecidos eimplementados; e(e) os <strong>da</strong>dos eletrônicos <strong>de</strong>vem ser copiados em intervalos regulares eapropriados <strong>de</strong> acordo com um procedimento documentado. Os <strong>da</strong>doscopiados <strong>de</strong>vem ser recuperados e armazenados <strong>de</strong> maneira a evitarper<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos.Nota: Para uma orientação adicional na vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> equipamentos comprocessadores <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, remeter-se aos documentos publicados pela Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>Internacional <strong>de</strong> Engenharia Farmacêutica (13, 14), à Administração <strong>de</strong>Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (15), à Comissão Européia (16)e à Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Laboratórios Oficiais <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Medicamentos do ConselhoEuropeu (17).6. Pessoal6.1. O laboratório <strong>de</strong>ve ter pessoal suficiente com formação, treinamento,conhecimento técnico e experiência necessária <strong>para</strong> as funções atribuí<strong>da</strong>s.6.2. A gerência técnica <strong>de</strong>ve assegurar a competência <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as pessoasque operam equipamentos específicos, instrumentos ou outros dispositivos,e que realizam ensaios e/ou calibrações, vali<strong>da</strong>ções ou verificações. As suasobrigações também incluem tanto a avaliação <strong>de</strong> resultados, bem como aassinatura dos registros <strong>de</strong> ensaios analíticos e laudos <strong>de</strong> análises (ver Partetrês, seções 18.7–18.11 e 19).6.3. O pessoal em treinamento <strong>de</strong>ve ser supervisionado apropria<strong>da</strong>mente, sendorecomendável uma avaliação formal após o treinamento. O pessoal que realizatarefas específicas <strong>de</strong>ve ser qualificado apropria<strong>da</strong>mente ao término <strong>de</strong> suaformação, treinamento, experiência e/ou habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong>s, comorequerido.6.4. O pessoal do laboratório <strong>de</strong>ve ter vínculo empregatício permanente ou porcontrato. O laboratório <strong>de</strong>ve assegurar que o pessoal técnico adicional e <strong>de</strong>apoio chave contratado seja supervisionado, suficientemente competente e queseu trabalho esteja em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.6.5. O laboratório <strong>de</strong>ve manter <strong>de</strong>scrições dos cargos vigentes <strong>para</strong> todo opessoal envolvido nos ensaios e/ou calibrações, vali<strong>da</strong>ções e verificações.


Também <strong>de</strong>ve manter registros <strong>de</strong> todo o pessoal técnico, <strong>de</strong>screvendo suasqualificações, treinamentos e experiências.6.6 O laboratório <strong>de</strong>ve ter o seguinte pessoal técnico e <strong>de</strong> gerência:(a) um chefe <strong>de</strong> laboratório (supervisor), que <strong>de</strong>ve ter qualificaçõesapropria<strong>da</strong>s <strong>para</strong> a função, com uma extensa experiência na análise <strong>de</strong>medicamentos e gestão <strong>de</strong> laboratório, em laboratório farmacêutico <strong>de</strong><strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em setor regulador ou na indústria. O chefe dolaboratório é responsável pelo conteúdo dos laudos <strong>de</strong> análise e relatórios<strong>de</strong> ensaios analíticos. Esta pessoa é também responsável por garantir que:(i) todos os membros chave do pessoal do laboratório tenham competêncianecessária <strong>para</strong> as funções requeri<strong>da</strong>s e sua qualificação reflita as suasresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s;(ii) revise periodicamente a a<strong>de</strong>quação do pessoal atual, a gestão e osprocedimentos <strong>de</strong> treinamento;(iii) a gestão técnica seja a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente supervisiona<strong>da</strong>;b) A gestão técnica <strong>de</strong>ve assegura que:(i) Os procedimentos <strong>para</strong> realizar a calibração, verificação e(re)qualificação <strong>de</strong> instrumentos, <strong>controle</strong> <strong>da</strong>s condições ambientais earmazenamento estejam previstos e sejam realizados como requeridos,(ii) sejam pre<strong>para</strong>dos programas <strong>de</strong> treinamento em serviço, <strong>para</strong> atualizar emelhorar as competências tanto do pessoal <strong>de</strong> nível superior como técnico,(iii) seja guar<strong>da</strong>do em segurança qualquer material sujeito a regulaçãocomo veneno ou substâncias narcóticas controla<strong>da</strong>s e psicotrópicas (verParte Um, seção 7.12) e manti<strong>da</strong> em local <strong>de</strong> trabalho sob a supervisão <strong>de</strong>uma pessoa autoriza<strong>da</strong>;(iv) os laboratórios farmacêuticos nacionais <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>participem regularmente em ensaios <strong>de</strong> proficiência a<strong>de</strong>quados e ensaios<strong>de</strong> colaboração <strong>para</strong> avaliar os procedimentos analíticos e <strong>de</strong> substâncias<strong>de</strong> referência;c) os analistas, com graduação em farmácia, química analítica,microbiologia ou outras matérias pertinentes com o requisito <strong>de</strong>conhecimento, <strong>de</strong>streza e habili<strong>da</strong><strong>de</strong>, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>para</strong> executarcorretamente as funções atribuí<strong>da</strong>s pela gestão e supervisão do pessoaltécnico;(d) o pessoal técnico, tem que ter diploma em matérias afins, outorgadospor escolas técnicas ou vocacionais; e


(e) um gerente <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (ver Parte Um, seção 1.3(j)).7. Instalações7.1. As instalações do laboratório <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> tamanho, construção elocalização a<strong>de</strong>quados. Estas instalações <strong>de</strong>vem ser projeta<strong>da</strong>s <strong>para</strong>aten<strong>de</strong>r as funções e operações que são realiza<strong>da</strong>s. As salas <strong>de</strong> repouso e<strong>de</strong>scanso <strong>de</strong>vem ser se<strong>para</strong><strong>da</strong>s <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong> laboratório. Os vestiários e osbanheiros <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> fácil acesso e a<strong>de</strong>quados <strong>para</strong> o número <strong>de</strong>usuários.7.2 As instalações do laboratório <strong>de</strong>vem dispor <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong>segurança a<strong>de</strong>quados situados apropria<strong>da</strong>mente e <strong>de</strong>vem ser incluí<strong>da</strong>s asmedi<strong>da</strong>s <strong>para</strong> assegurar uma boa manutenção. Ca<strong>da</strong> laboratório <strong>de</strong>ve estarequipado com os instrumentos e equipamentos a<strong>de</strong>quados, incluindobancos, banca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> trabalho e sistemas <strong>de</strong> exaustão.7.3 As condições ambientais, incluindo iluminação, fontes <strong>de</strong> energia,temperatura, umi<strong>da</strong><strong>de</strong> e pressão do ar <strong>de</strong>vem ser a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s <strong>para</strong> as funçõese operações a serem realiza<strong>da</strong>s. O laboratório <strong>de</strong>ve garantir que ascondições ambientais sejam monitora<strong>da</strong>s, controla<strong>da</strong>s e documenta<strong>da</strong>s <strong>para</strong>que não invali<strong>de</strong>m os resultados ou afetem <strong>de</strong> forma adversa a quali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong>s medições.7.4 Deve ser toma<strong>da</strong>s precauções especiais e, se for necessário, <strong>de</strong>vemexistir uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> se<strong>para</strong><strong>da</strong> e <strong>de</strong>dica<strong>da</strong> ao equipamento (porexemplo isolador, mesa <strong>de</strong> trabalho com fluxo laminar) <strong>para</strong> manejar,pesar e manipular substâncias altamente tóxicas, incluindosubstâncias genotóxicas. Devem ser estabelecidos procedimentos<strong>para</strong> evitar a exposição e contaminação.7.5 As instalações <strong>de</strong> arquivo <strong>de</strong>vem ser proporcionais <strong>para</strong> garantir umarmazenamento seguro e recuperação <strong>de</strong> todos os documentos. O <strong>de</strong>senhoe as condições dos arquivos <strong>de</strong>vem servir <strong>para</strong> proteger o conteúdo <strong>da</strong><strong>de</strong>terioração. O acesso aos arquivos <strong>de</strong>ve ser restrito ao pessoal <strong>de</strong>signado.7.6 Devem estar previstos os procedimentos <strong>para</strong> a eliminação segura dostipos <strong>de</strong> resíduos, incluindo resíduos tóxicos (químicos e biológicos),reagentes, amostras, solventes e filtros <strong>de</strong> ar;7.7 As análises microbiológicas, quando realiza<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>vem ser conduzi<strong>da</strong>sem uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> laboratório projeta<strong>da</strong> e construí<strong>da</strong> apropria<strong>da</strong>mente.Para maiores orientações, ver a minuta <strong>de</strong> documento <strong>de</strong> trabalho "Guia<strong>da</strong> <strong>OMS</strong> sobre as boas práticas <strong>para</strong> laboratórios <strong>de</strong> microbiologiafarmacêutica (referência QAS/09.297).7.8 Se um ensaios biológicos in vivo (por exemplo ensaio <strong>de</strong> pirogêneo


em coelhos) está incluído no escopo <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do laboratório, osbiotérios <strong>de</strong>vem ser isolados <strong>de</strong> outras áreas do laboratório com umaentra<strong>da</strong> e sistema <strong>de</strong> ar condicionado se<strong>para</strong>dos. Devem ser aplica<strong>da</strong>sorientações e regulamentos pertinentes (18).Instalações <strong>de</strong> armazenamento do laboratório7.9 As instalações <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong>vem ser bem organiza<strong>da</strong>s <strong>para</strong> oarmazenamento corretos <strong>da</strong>s amostras, reagentes e equipamentos.7.10 Devem ser manti<strong>da</strong>s <strong>de</strong>pendências se<strong>para</strong><strong>da</strong>s <strong>para</strong> o armazenamento seguro<strong>de</strong> amostras, amostras reti<strong>da</strong>s (ver Parte Três, Seção 20), reagentes e acessórios<strong>de</strong> laboratório (ver Parte Dois, secções 10.13-10.14), substâncias e materiais <strong>de</strong>referência (ver Parte Dois, seção 11). As instalações <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong>vemestar equipa<strong>da</strong>s <strong>para</strong> armazenar material, se necessário, sob refrigeração (2-8°C) e congelamento (-20 °C) e protegi<strong>da</strong> com chave. To<strong>da</strong>s as condições <strong>de</strong>armazenamento <strong>de</strong>vem ser controla<strong>da</strong>s, monitora<strong>da</strong>s e manti<strong>da</strong>s em registros. Oacesso <strong>de</strong>ve ser restrito ao pessoal autorizado.7.11 Procedimentos apropriados <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>vem ser elaborados eimplementados rigorosamente <strong>para</strong> as áreas <strong>de</strong> estocagem e utilização <strong>de</strong>reagentes inflamáveis ou tóxicos. O laboratório <strong>de</strong>ve fornecer salas ou áreasse<strong>para</strong><strong>da</strong>s <strong>para</strong> o armazenamento <strong>de</strong> substâncias inflamáveis, bases e ácidosconcentrados e fumegantes, aminas voláteis e outros reagentes como o ácidoclorídrico, ácido nítrico, amônia e bromo. Materiais auto-inflamáveis taiscomo sódio e potássio metálicos, também <strong>de</strong>vem ser armazenadosse<strong>para</strong><strong>da</strong>mente. Provisões pequenas <strong>de</strong> ácidos, bases e solventes po<strong>de</strong>m sermantidos em <strong>de</strong>pósitos do laboratório, mas gran<strong>de</strong>s quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>stesprodutos <strong>de</strong>vem ser reti<strong>da</strong>s preferencialmente em um local se<strong>para</strong>do doedifício do laboratório.7.12 Os reagentes sujeitos a regulamentações <strong>de</strong> venenos ou substânciasnarcóticas controla<strong>da</strong>s e psicotrópicas <strong>de</strong>vem ser i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s claramentesegundo as exigências <strong>da</strong> legislação nacional. Devem ser mantidosse<strong>para</strong><strong>da</strong>mente <strong>de</strong> outros reagentes em armários trancados a chave. Um membrodo pessoal <strong>de</strong>signado como responsável, <strong>de</strong>verá manter um registro <strong>de</strong>stassubstâncias. O chefe <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve aceitar a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pessoalpela guar<strong>da</strong> <strong>de</strong>stes reagentes mantidos no local <strong>de</strong> trabalho.7.13 Os gases também <strong>de</strong>vem ser guar<strong>da</strong>dos em instalações <strong>de</strong>dica<strong>da</strong>s, sepossível isolados do edifício principal. Sempre que possível, <strong>de</strong>ve-se evitarrecipientes <strong>de</strong> gás no laboratório e é preferível a distribuição a partir <strong>de</strong> um<strong>de</strong>posito externo <strong>de</strong> gás. Se os recipientes <strong>de</strong> gás estão presentes no laboratório,<strong>de</strong>vem ser fixados com segurança.Nota: Se <strong>de</strong>be consi<strong>de</strong>rar la instalación <strong>de</strong> generadores <strong>de</strong> gas.


Nota: Deve-se consi<strong>de</strong>rar a instalação <strong>de</strong> geradores <strong>de</strong> gás.8. EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS E OUTROS DISPOSITIVOS8.1. Os equipamentos, instrumentos e outros dispositivos <strong>de</strong>vem ser projetados,construídos, a<strong>da</strong>ptados, localizados, calibrados, qualificados, verificados emantidos segundo seja requerido pelas operações <strong>de</strong> impacto ambiental. Ousuário <strong>de</strong>ve adquirir os equipamentos <strong>de</strong> um representante capaz <strong>de</strong> oferecerpleno apoio técnico e manutenção, se necessário.8.2 O laboratório <strong>de</strong>ve ter equipamentos <strong>de</strong> ensaio, instrumentos e outrosdispositivos <strong>para</strong> a execução correta dos ensaios e / ou calibração, vali<strong>da</strong>ção everificação (incluindo a pre<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> amostras e o processamento e análise<strong>de</strong>stes ensaios e / ou os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> calibração).8.3. Os equipamentos, instrumentos e outros dispositivos, incluindo aquelesusados <strong>para</strong> amostragem, <strong>de</strong>vem cumprir com os requisitos do laboratório e comas especificações do padrão correspon<strong>de</strong>nte, bem como ser verificados,qualificados e/ou calibrados regularmente (vi<strong>de</strong> Parte Dois, seção 12).9. ContratosAquisição <strong>de</strong> serviços e suprimentos9.1 O laboratório <strong>de</strong>ve ter um procedimento <strong>para</strong> a seleção e aquisição <strong>de</strong>serviços e suprimentos que afetam a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ensaios.9,2 O laboratório <strong>de</strong>ve avaliar os fornecedores <strong>de</strong> insumos críticos,suprimentos e serviços que afetam a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ensaios, manter registros<strong>de</strong>stas avaliações e listas <strong>de</strong> fornecedores aprovados, que tenham<strong>de</strong>monstrado a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> com relação aos requisitos dolaboratório.Subcontratação <strong>de</strong> ensaios9.3 Quando um laboratório subcontrata trabalho, que po<strong>de</strong>m incluir umensaio específico, <strong>de</strong>ve ser feito com as organizações autoriza<strong>da</strong>s <strong>para</strong> otipo <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> necessária. O laboratório é responsável pela avaliaçãoperiódica <strong>da</strong> competência <strong>de</strong> uma organização contrata<strong>da</strong>.9.4 Quando um laboratório realiza ensaios <strong>para</strong> um cliente e subcontrataparte do ensaio, <strong>de</strong>ve informar por escrito ao cliente este acordo e, sefor o caso, obter sua aprovação.9.5 Deve haver um contrato escrito que estabeleça claramente os direitos e asresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> parte, <strong>de</strong>fina os trabalhos contratados e os acordostécnicos realizados em relação ao mesmo. O contrato <strong>de</strong>ve permitir aolaboratório auditar as instalações e competências <strong>da</strong> organização contrata<strong>da</strong> eassegurar o acesso do laboratório aos registros e amostras reti<strong>da</strong>s.9.6 A organização contrata<strong>da</strong> não <strong>de</strong>ve passar a uma terceira parte nenhumtrabalho que lhe seja encomen<strong>da</strong>do no contrato sem uma avaliação prévia do


laboratório e a aprovação dos acordos.9.7 O laboratório <strong>de</strong>ve manter um registro <strong>de</strong> todos os subcontratados com aevolução <strong>da</strong> competência.9.8 O laboratório é responsável por todos os resultados informados,incluindo aqueles fornecidos pela organização subcontrata<strong>da</strong>.Parte dois. Materiais, equipamentos, instrumentos e outrosdispositivos10. Reagentes10.1. Todos os reagentes químicos, incluindo solventes e materiais utilizadosem ensaios e análises, <strong>de</strong>vem ter quali<strong>da</strong><strong>de</strong> apropria<strong>da</strong>.10.2. Os reagentes <strong>de</strong>vem ser comprados <strong>de</strong> fornecedores aprovados eacreditados e <strong>de</strong>vem vir acompanhados do certificado <strong>de</strong> análise e pela ficha <strong>de</strong><strong>da</strong>dos <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> material, se aplicável.10.3. Para a pre<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> soluções <strong>de</strong> reagentes no laboratório:a) a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta tarefa <strong>de</strong>ve ser claramente especifica<strong>da</strong> na<strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> cargo <strong>da</strong> pessoa <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> <strong>para</strong> realizá-la; e(b) Os procedimentos a serem seguidos <strong>de</strong>vem estar <strong>de</strong> acordo com opublicado em farmacopéias ou outros padrões, quando estiveremdisponíveis. Devem ser conservados os registros <strong>da</strong> pre<strong>para</strong>ção epadronização <strong>da</strong>s soluções volumétricas.10.4. Os rótulos <strong>de</strong> todos os reagentes <strong>de</strong>vem especificar claramente:a) o conteúdo;b) o fabricante;(c) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> recebimento e <strong>da</strong>ta que o recipiente foi aberto;(d) a concentração se for aplicado(e) as condições <strong>de</strong> armazenamento; ef) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou re-análise, quando justificar.10.5 Os rótulos <strong>da</strong>s soluções <strong>de</strong> reagentes pre<strong>para</strong><strong>da</strong>s no laboratório <strong>de</strong>vemespecificar claramente:(a) O nomeb) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> pre<strong>para</strong>ção e as iniciais do técnico ou do analista(c) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>de</strong> re-análises, segundo a justificativa; e(d) a concentração, se aplicável.10.6 O rótulo <strong>da</strong>s soluções volumétricas pre<strong>para</strong><strong>da</strong>s no laboratório <strong>de</strong>vemindicar claramente:a) O nome;


(b) a molari<strong>da</strong><strong>de</strong> (ou concentração);c) a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> pre<strong>para</strong>ção e as iniciais do técnico/analista(d) a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> padronização e as iniciais do técnico/analista; e(e) o fator <strong>de</strong> correçãoNota: O laboratório <strong>de</strong>ve assegurar que as soluções volumétricas estejama<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s no momento <strong>de</strong> uso.10.7. No transporte e fracionamento <strong>de</strong> reagentes:(a) sempre que possível, <strong>de</strong>vem ser transportados nas embalagensoriginais;(b) quando for necessário o fracionamento, <strong>de</strong>vem ser usa<strong>da</strong>sembalagens limpas e apropria<strong>da</strong>mente rotula<strong>da</strong>s.Inspeção visual10.8 Todos os recipientes <strong>de</strong> reagentes <strong>de</strong>vem ser inspecionados visualmente<strong>para</strong> garantir que os lacres estão intactos, quando se enviar <strong>para</strong> oarmazenamento e quando distribuídos <strong>para</strong> as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s.10.9 os reagentes com suspeita <strong>de</strong> terem sido adulterados <strong>de</strong>vem ser recusados.Entretanto, este requisito po<strong>de</strong> ser excepcionalmente omitido se a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> e apureza do reagente pu<strong>de</strong>rem ser confirma<strong>da</strong>s por análise.Água10.10 A água <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como um reagente. Deve ser usado ograu apropriado <strong>para</strong> um ensaio específico conforme <strong>de</strong>scrito emfarmacopéias ou um ensaio aprovado quando estiver disponível.10.11 <strong>de</strong>vem ser toma<strong>da</strong>s precauções <strong>para</strong> evitar a contaminação durante ofornecimento, armazenamento e distribuição.10.12 A quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>de</strong>ve ser verifica<strong>da</strong> regularmente <strong>para</strong> assegurar quediversos graus <strong>da</strong> água cumprem as especificações apropria<strong>da</strong>s.Armazenamento10.13 Os estoques <strong>de</strong> reagentes <strong>de</strong>vem ser mantidos em um <strong>de</strong>pósito sobcondições <strong>de</strong> armazenamento apropria<strong>da</strong>s (temperatura ambiente, refrigeraçãoou congelamento). O <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong>ve manter um fornecimento <strong>de</strong> recipienteslimpos, frascos, espátulas, funis e rótulos, se necessário, <strong>para</strong> dispensarreagentes <strong>de</strong> recipientes maiores <strong>para</strong> menores. Equipamentos especiais po<strong>de</strong>mser necessários <strong>para</strong> a transferência <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> líquidos corrosivos.10.14 A pessoa responsável pelo <strong>de</strong>pósito é responsável por controlar asinstalações <strong>de</strong> armazenamento e seu estoque e registrar a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> dosprodutos químicos e reagentes. Po<strong>de</strong> ser necessário um treinamento emmanipulação <strong>de</strong> produtos químicos com segurança e com o cui<strong>da</strong>do necessário.11. Substâncias e materiais <strong>de</strong> referência11.1 As substâncias <strong>de</strong> referência (substância <strong>de</strong> referência primária ousubstância <strong>de</strong> referência secundária (8)) são utiliza<strong>da</strong>s <strong>para</strong> a análise <strong>de</strong> uma


amostra.Nota: Deve-se <strong>de</strong>ve utilizar substâncias <strong>de</strong> referência farmacopêicas, quandodisponíveis e sejam apropria<strong>da</strong>s <strong>para</strong> análise. Quando uma substância <strong>de</strong>referência farmacopêica não tenha sido estabeleci<strong>da</strong>, o fabricante <strong>de</strong>ve utilizarsua própria substância <strong>de</strong> referência.11.2 Os materiais <strong>de</strong> referência po<strong>de</strong>m ser necessários <strong>para</strong> a calibração e / ouqualificação <strong>de</strong> equipamentos, instrumentos ou outros dispositivos.Registro e rotulagem11.3 Deve ser atribuído um número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>para</strong> to<strong>da</strong>s assubstâncias <strong>de</strong> referência, exceto <strong>para</strong> as substâncias <strong>de</strong> referênciafarmacopêicas.11.4 Para ca<strong>da</strong> novo lote, <strong>de</strong>ve ser atribuído um novo número <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntificação.11.5 Este número <strong>de</strong>ve ser marcado em ca<strong>da</strong> frasco <strong>de</strong> material <strong>de</strong>referência.11.6 O número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>ve ser citado no registro <strong>de</strong> análise, to<strong>da</strong>vez que a substância <strong>de</strong> referência for usa<strong>da</strong> (ver Parte Três, Seção15.5). no caso <strong>de</strong> substâncias <strong>de</strong> referência farmacopêicas, o número<strong>de</strong> lote e / ou <strong>de</strong>claração <strong>da</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> embalagem <strong>de</strong>ve serregistrado no registro <strong>de</strong> análise.11.7 O registro <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as substâncias e materiais <strong>de</strong> referência <strong>de</strong>vem sermantidos e conter as seguintes informações:(a) o número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> substância ou material;(b) uma <strong>de</strong>scrição precisa <strong>da</strong> substância ou material;(C) a origem(d) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> recebimento;(e) a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> lote ou outro código <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação;(f) a utilização prevista <strong>da</strong> substância ou material (por exemplo, umasubstância <strong>de</strong> referência na região do infravermelho, ou como umasubstância <strong>de</strong> referência <strong>para</strong> as impurezas por cromatografia em cama<strong>da</strong><strong>de</strong>lga<strong>da</strong>);(g) a localização <strong>de</strong> armazenamento no laboratório e qualquer condiçãoespecial <strong>de</strong> armazenamento;(h) qualquer informação adicional necessária (por exemplo, os resultados<strong>da</strong> inspeção visual);(i) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>de</strong> re-analises;(j) O certificado (<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> do lote) <strong>de</strong> uma substância <strong>de</strong>referência farmacopêica ou um material <strong>de</strong> referência certificado queindique seu uso, o conteúdo atribuído, se aplicável, e seu estado(vali<strong>da</strong><strong>de</strong>);e(k) no caso <strong>de</strong> substâncias <strong>de</strong> referência secundária pre<strong>para</strong><strong>da</strong>s e


forneci<strong>da</strong>s pelo fabricante, o certificado <strong>de</strong> análise.11.8 Uma pessoa <strong>de</strong>ve ser nomeado como responsável pelas as substâncias emateriais <strong>de</strong> referência.11.9 Se necessário for que um laboratório farmacêutico nacional <strong>de</strong> <strong>controle</strong><strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> estabeleça as substâncias <strong>de</strong> referência a ser utiliza<strong>da</strong>s poroutras instituições, <strong>de</strong>ver-se-á criar uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> se<strong>para</strong><strong>da</strong> <strong>de</strong> substâncias<strong>de</strong> referência.11.10 também <strong>de</strong>ve ser mantido um arquivo com to<strong>da</strong>s as informações sobreas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> substância <strong>de</strong> referência, incluindo as fichascom <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> segurança.11.11 Para substâncias <strong>de</strong> referência pre<strong>para</strong><strong>da</strong>s no laboratório, o arquivo<strong>de</strong>ve incluir os resultados <strong>de</strong> todos os ensaios e verificações usa<strong>da</strong>s <strong>para</strong>estabelecer as substâncias <strong>de</strong> referência e a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>re-análises, que <strong>de</strong>vem ser assinados pelo analista responsável.Re-análise (monitoramento)11.12 To<strong>da</strong>s as substâncias <strong>de</strong> referência pre<strong>para</strong><strong>da</strong>s no laboratório ouadquiri<strong>da</strong>s externamente <strong>de</strong>vem ser re-analisa<strong>da</strong>s em intervalos regulares<strong>para</strong> assegurar que não tenha ocorrido <strong>de</strong>terioração. O intervalo <strong>de</strong> reanalises<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> fatores, incluindo a estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>substância, condições <strong>de</strong> armazenamento emprega<strong>da</strong>s, tipo <strong>de</strong>embalagem e do grau <strong>de</strong> utilização (com que frequência se abre e fechao frasco). Informações mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s sobre o manuseio,armazenamento e análise <strong>de</strong> substâncias <strong>de</strong> referência po<strong>de</strong>m serencontra<strong>da</strong>s no Guia <strong>de</strong> Diretrizes Gerais <strong>da</strong> <strong>OMS</strong> <strong>para</strong> oestabelecimento, manutenção e distribuição <strong>de</strong> substâncias químicas <strong>de</strong>referência (8).11.13 Os resultados <strong>de</strong>stes ensaios <strong>de</strong>vem ser registrados e assinados peloanalista responsável.11.14 Nos casos em que os resultados <strong>de</strong> re-análises <strong>de</strong> uma substância <strong>de</strong>referência não coincidir, <strong>de</strong>ve ser conduzi<strong>da</strong> uma revisãoretrospectiva dos ensaios utilizados usando o mesmo padrão <strong>de</strong>referência do ensaio anterior. Devem ser feitas análises <strong>de</strong> risco <strong>para</strong>avaliar os resultados <strong>da</strong> análise retrospectiva e consi<strong>de</strong>rar possíveismedi<strong>da</strong>s corretivas.11.15 As substâncias <strong>de</strong> referência farmacopêicas são regularmente reanalisa<strong>da</strong>se a vali<strong>da</strong><strong>de</strong> (estado atual) <strong>de</strong>stas substâncias <strong>de</strong> referênciaestão disponíveis na farmacopéia que as disponibilizam por diversosmeios, por exemplo sites ou catálogos. A re-análise pelo laboratórionão é necessária, enquanto as substâncias <strong>de</strong> referência sãoarmazena<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong> armazenamentoindica<strong>da</strong>s.


12. Calibração, verificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho e qualificação <strong>de</strong> equipamentos,instrumentos e outros dispositivos12.1 Ca<strong>da</strong> parte do equipamento, instrumento ou outro dispositivo usado <strong>para</strong>ensaios, verificação e/ou calibração, sempre que possível, <strong>de</strong>ve ter umai<strong>de</strong>ntificação unívoca.12.2 Todos os equipamentos, instrumentos e outros dispositivos (por exemplo:vidraria volumétrica e dispensadores automáticos) que requeiram calibração<strong>de</strong>vem ser etiquetados, codificados ou i<strong>de</strong>ntificados <strong>para</strong> indicar o estado <strong>de</strong>calibração e a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> re-calibração.12.3 Os equipamentos do laboratório <strong>de</strong>vem ser submetidos a qualificações <strong>de</strong>projeto, instalação, operação e <strong>de</strong>sempenho (<strong>para</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>stes termos ver oGlossário) (11). Depen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong> função e operação do instrumento, aqualificação do projeto <strong>de</strong> um instrumento padrão disponível comercialmentepo<strong>de</strong> ser omiti<strong>da</strong> <strong>para</strong> que as qualificações <strong>para</strong> instalação, operação e<strong>de</strong>sempenho possam ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como indicadores suficientes <strong>de</strong> seuprojeto a<strong>de</strong>quado.12.4 O <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong>ve ser verificado em intervaloapropriados <strong>de</strong> acordo com o plano estabelecido pelo laboratório, se aplicável.12.5 Os equipamentos <strong>de</strong> medição <strong>de</strong>vem ser calibrados regularmente <strong>de</strong> acordocom o plano estabelecido pelo laboratório (11).12.6 Devem ser estabelecidos procedimentos específicos <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> tipo <strong>de</strong>equipamento <strong>de</strong> medição, levando-se em conta o tipo <strong>de</strong> equipamento, o grau <strong>de</strong>utilização e as recomen<strong>da</strong>ções do fornecedor. Por exemplo:- os medidores <strong>de</strong> pH são verificados antes do uso com soluçõespadrão tampona<strong>da</strong>s certifica<strong>da</strong>s;- As balanças têm que ser verifica<strong>da</strong>s diariamente usandocalibração interna e regularmente usando testes com pesosa<strong>de</strong>quados, e <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> uma requalificação anual usandopesos <strong>de</strong> referência certificados.12.7 Somente pessoas autoriza<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vem operar os equipamentos,instrumentos e dispositivos. Procedimentos operacionais padrão(POPs) atualizados sobre o uso, manutenção, verificação,qualificação e calibração <strong>de</strong> equipamentos, instrumentos edispositivos (incluindo os manuais pertinentes fornecidos pelofabricante) <strong>de</strong>vem estar prontamente disponíveis <strong>para</strong> o uso dopessoal apropriado do laboratório junto com um cronograma <strong>para</strong>verificações e /ou calibrações.12.8 Devem ser mantidos registros <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> parte do equipamento,


instrumento ou outro dispositivo usado <strong>para</strong> realizar, verificar e/oucalibrar os ensaios. Os registros <strong>de</strong>vem incluir pelo menos oseguinte:(a) a i<strong>de</strong>ntificação do equipamento, instrumento ou outro dispositivo;(b) o nome do fabricante, e o mo<strong>de</strong>lo do equipamento, número <strong>de</strong> série, ououtra i<strong>de</strong>ntificação única;(c) a qualificação, verificação e/ou calibração requeri<strong>da</strong>;(d) a localização atual, on<strong>de</strong> apropriado;(e) as instruções do fabricante do equipamento, se disponível, ou umaindicação <strong>de</strong> sua localização.(f) os <strong>da</strong>dos, resultados e cópias dos registros, verificações e certificados<strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as calibrações, ajustes, critérios <strong>de</strong> aceitação e os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong>próxima qualificação, verificação e/ou calibração.(g) a manutenção efetua<strong>da</strong> até <strong>da</strong>ta e o plano <strong>de</strong> manutenção; e(h) o histórico <strong>de</strong> qualquer <strong>da</strong>no, mau funcionamento, modificação oureparo.Também é recomendável conservar os registros e observações adicionaisdurante o tempo em que forem usados os equipamentos, instrumentosou dispositivos.12.9 Os procedimentos <strong>de</strong>vem incluir as instruções <strong>para</strong> a manipulação,transporte e armazenamento segura do equipamento. Ao re-instalá-lo,requer-se uma requalificação do equipamento <strong>para</strong> assegurar quefuncione apropria<strong>da</strong>mente.12.10 Devem ser estabelecidos procedimentos <strong>de</strong> manutenção, porexemplo a manutenção periódica <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> por uma equipeespecializa<strong>da</strong> em manutenção seja interna ou externa, segui<strong>da</strong> pelaverificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho.12.11 Os equipamentos, instrumentos e outros dispositivos, que tenhamsido submetidos a sobrecarga ou mau uso, que liberem resultadossuspeitos ou que tenham <strong>de</strong>monstrado estar com <strong>de</strong>feito ou fora doslimites específicos, <strong>de</strong>vem ser colocados fora <strong>de</strong> serviço e claramentei<strong>de</strong>ntificados. Sempre que possível, eles não <strong>de</strong>vem ser usados até quetenham sido re<strong>para</strong>dos e requalificados.12.12 Quando os equipamentos, instrumentos ou outros dispositivosestiverem fora do <strong>controle</strong> direto do laboratório por um certo período<strong>de</strong> tempo ou tenha sido submetido a reparos maiores, o laboratório<strong>de</strong>ve requalificar o equipamento <strong>para</strong> assegurar que este estejaa<strong>de</strong>quado <strong>para</strong> o uso.Nota: Para maiores orientações sobre calibração, verificação <strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho e qualificação <strong>de</strong> equipamento, remeter-se a:• Procedimentos <strong>para</strong> verificar e calibrar <strong>de</strong> refratômetros, termômetrosusados em <strong>de</strong>terminações <strong>de</strong> temperaturas <strong>de</strong> fusão e potenciômetros<strong>para</strong> <strong>de</strong>terminações <strong>de</strong> pH e métodos <strong>para</strong> verificar a confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong>


<strong>da</strong>s escalas <strong>para</strong> espectrofotômetros e espectrofluorômetros noultravioleta e infravermelho em A Farmacopéia Internacional (19);• Guia <strong>de</strong> especificações <strong>para</strong> qualificações <strong>de</strong> equipamentos elaboradopela Re<strong>de</strong> Européia <strong>de</strong> Laboratórios Oficiais <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong>Medicamentos (OMCL, European Network of Official MedicinesControl Laboratories) (20); e• Capítulo geral <strong>da</strong> Farmacopéia dos Estados Unidos (USP) sobreQualificação <strong>de</strong> instrumentos analíticos (21).13. Rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong>13.1 O resultado <strong>de</strong> uma análise <strong>de</strong>ve ser rastreável, se for o caso, a umasubstância <strong>de</strong> referência primária.13.2 To<strong>da</strong>s as calibrações ou qualificações <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong>vem serrastreáveis a materiais <strong>de</strong> referência certificados e a uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s SI(rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> metrológica).Parte Três. Procedimentos <strong>de</strong> Trabalho14. Recebimento <strong>de</strong> AmostrasAs seções 14.1-14.3 aplicam-se a laboratórios farmacêuticos nacionais <strong>de</strong><strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.14.1 As amostras recebi<strong>da</strong>s por um laboratório po<strong>de</strong>m ser <strong>para</strong> ensaios <strong>de</strong>conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>para</strong> ensaios <strong>de</strong> investigação. As amostras <strong>para</strong> ensaios<strong>de</strong> conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> incluem amostras <strong>de</strong> rotina <strong>para</strong> <strong>controle</strong>, amostrassuspeitas <strong>de</strong> não cumprirem com as especificações ou amostras envia<strong>da</strong>scom relação a processos <strong>de</strong> autorização <strong>de</strong> comercialização. É importanteuma colaboração estreita com aqueles que forneceram a amostra. Emparticular, é importante que as amostras sejam <strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> suficiente<strong>para</strong> permitir, se requerido, repetições dos ensaios (ver Parte Três, seção14.3) e <strong>para</strong> reter uma parte <strong>da</strong> amostra (ver Parte Três, seção 20).14.2 As amostras <strong>para</strong> ensaios <strong>de</strong> investigação po<strong>de</strong>m ser submeti<strong>da</strong>s por váriasfontes incluindo aduana, polícia e fiscais <strong>de</strong> medicamentos. Estasamostras compreen<strong>de</strong>m produtos ou substâncias suspeitas, ilegais oufalsifica<strong>da</strong>s. Geralmente, o objetivo principal dos ensaios <strong>de</strong> investigaçãoé i<strong>de</strong>ntificar a substâncias ou principio ativo do produto e, se a substânciaou produto for suficiente, estimar a pureza ou conteúdo. Deve-se terprocedimentos <strong>de</strong> seleção bem documentados como procedimentosanalíticos <strong>de</strong> confirmação <strong>para</strong> i<strong>de</strong>ntificar positivamente a substância ouprincipio ativo. Se uma estimativa do conteúdo <strong>de</strong> um princípio ativo forrequeri<strong>da</strong>, <strong>de</strong>ve-se aplicar um procedimento analítico quantitativoapropriado. O valor obtido <strong>de</strong>ve ser relatado com uma indicação <strong>da</strong>incerteza <strong>de</strong> medição, se aplicável (ver Parte Três, seção 18.10).14.3 É comum tomar e dividir uma amostra em três porções aproxima<strong>da</strong>menteiguais <strong>para</strong> enviar ao laboratório:


⎯ Uma <strong>para</strong> análise imediata;⎯ A segun<strong>da</strong> <strong>para</strong> confirmação <strong>de</strong> ensaios segundo requeira; e⎯ A terceira <strong>para</strong> retenção em caso <strong>de</strong> contestação.14.4 Se o laboratório for responsável pela amostragem <strong>de</strong> substâncias, materiaisou produtos <strong>para</strong> ensaios subsequentes, este <strong>de</strong>verá ter um plano <strong>de</strong>amostragem e um procedimento interno <strong>para</strong> amostragem disponível atodos os analistas e técnicos que trabalham no laboratório. As amostras<strong>de</strong>vem ser representativas dos lotes <strong>de</strong> material dos que forem tomados ea amostragem <strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong> maneira a evitar a contaminação e outrosefeitos adversos sobre a quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou a mistura por outro materialamostrado. Devem ser registrados todos os <strong>da</strong>dos pertinentes relacionadosà amostragem.Nota: Orientações <strong>para</strong> a amostragem <strong>de</strong> produtos farmacêuticos emateriais relacionados foram a<strong>da</strong>ta<strong>da</strong>s pelo Comitê <strong>de</strong> Especialistas emEspecificações <strong>de</strong> Pre<strong>para</strong>ções Farmacêuticas <strong>da</strong> <strong>OMS</strong> em sua trigésimanona reunião (22).Solicitação <strong>de</strong> analises14.5 Um formulário padrão <strong>para</strong> solicitação <strong>de</strong> analises <strong>de</strong>ve ser preenchido eacompanhar ca<strong>da</strong> amostra envia<strong>da</strong> ao laboratório. No caso <strong>de</strong> umlaboratório <strong>de</strong> fabricação <strong>de</strong> produtos farmacêuticos, os requisitos po<strong>de</strong>mser <strong>da</strong>dos nas instruções mestra <strong>de</strong> produção.14.6 O formulário <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> análises <strong>de</strong>ve fornecer ou <strong>da</strong>r espaço <strong>para</strong> asseguintes informações:(a) o nome <strong>da</strong> instituição ou fiscal que enviou a amostra;(b) a origem do material;(c) uma completa <strong>de</strong>scrição do medicamento, incluindo sua composição,nome <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominação comum internacional (DCI) (se disponível) emarca;(d) fórmula farmacêutica e concentração ou conteúdo, o fabricante, onúmero <strong>de</strong> lote (se disponível) e o numero <strong>de</strong> autorização <strong>de</strong>comercialização;(e) o tamanho <strong>da</strong> amostra;(f) a razão <strong>da</strong> solicitação <strong>de</strong> análise;(g) a <strong>da</strong>ta em que a amostra foi coleta<strong>da</strong>;(h) o tamanho <strong>da</strong> parti<strong>da</strong> <strong>da</strong> qual foi toma<strong>da</strong>, quando apropriado;(i) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> (<strong>para</strong> produtos farmacêuticos) ou <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> re-analise(<strong>para</strong> princípios ativos e excipientes farmacêuticos);(j) as especificações a serem usa<strong>da</strong>s nas análises;(k) um registro <strong>de</strong> qualquer comentário adicional (por exemplodiscrepâncias encontra<strong>da</strong>s ou perigos associados); e(l) as condições <strong>de</strong> armazenamento.14.7 O laboratório <strong>de</strong>ve revisar a solicitação <strong>de</strong> análise <strong>para</strong> assegurar que:


(a) os requisitos estejam <strong>de</strong>finidos a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente e o laboratório tenha acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> e os recursos <strong>para</strong> executá-la; e(b)serão selecionados os ensaios apropriados e/ou os métodos selecionadosserão capazes <strong>de</strong> cumprir com os requisitos do cliente.Qualquer questionamento <strong>de</strong>ve ser resolvido com o solicitante do pedido<strong>de</strong> analise antes <strong>de</strong> começar o ensaio e <strong>de</strong>ve manter-se um registro <strong>da</strong>revisão.Registro e rotulagem14.8 Deve ser atribuído um número <strong>de</strong> registro a to<strong>da</strong>s as amostrasrecentemente entregues e aos documentos que as acompanham (porexemplo: a solicitação <strong>de</strong> análise). Números <strong>de</strong> registro distintos <strong>de</strong>vemser atribuídos a solicitações referentes a dois ou mais medicamentos,fórmulas farmacêuticas diferentes, lotes diferentes do mesmomedicamento ou origens diferentes do mesmo lote. Deve ser atribuídotambém um número único <strong>de</strong> registro a qualquer amostra reti<strong>da</strong>, seaplicável (ver Parte Três, seção 20).14.9 Deve ser afixa<strong>da</strong> um rótulo com o número <strong>de</strong> registro sobre ca<strong>da</strong>embalagem <strong>da</strong> amostra. Deve-se ter cui<strong>da</strong>do <strong>para</strong> evitar cobrir outraslegen<strong>da</strong>s ou inscrições.14.10 Deve-se manter um registro, que po<strong>de</strong> ser um livro <strong>de</strong> registros, umapasta ou equipamento <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, nos quais registramseas seguintes informações:(a) o número <strong>de</strong> registro <strong>da</strong> amostra;(b) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> recebimento; e(c) a uni<strong>da</strong><strong>de</strong> específica <strong>para</strong> a qual a amostra foi envia<strong>da</strong>.Inspeção visual <strong>da</strong> amostra recebi<strong>da</strong>14.11 A amostra recebi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve ser visualmente inspeciona<strong>da</strong>imediatamente pelo pessoal do laboratório <strong>para</strong> assegurar que ai<strong>de</strong>ntificação esteja em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a informação conti<strong>da</strong> nasolicitação <strong>de</strong> análise. Os resultados <strong>de</strong>vem ser registrados, <strong>da</strong>tados eassinados. Se forem encontra<strong>da</strong>s discrepâncias, ou se a amostraestiver <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>, este fato <strong>de</strong>ve ser registrado imediatamente noformulário <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> análise. Qualquer consulta <strong>de</strong>ve serimediatamente remeti<strong>da</strong> ao fornecedor <strong>da</strong> amostra.Armazenamento14.12 As amostras antes <strong>da</strong> análise, a amostra reti<strong>da</strong> (ver Parte Três, seção20) e qualquer porção <strong>da</strong> amostra remanescente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> realizar <strong>de</strong>todos os ensaios requeridos, <strong>de</strong>vem ser armazena<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma seguralevando-se em conta as condições <strong>de</strong> armazenamento (22, 23)especifica<strong>da</strong>s <strong>para</strong> a amostra.Encaminhamento <strong>para</strong> analise


14.13 A uni<strong>da</strong><strong>de</strong> específica <strong>para</strong> qual a amostra foi envia<strong>da</strong> <strong>para</strong> análise é<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pelo pessoal responsável.14.14 O ensaio <strong>de</strong> uma amostra não <strong>de</strong>ve ser iniciado ante do recebimento<strong>da</strong> solicitação <strong>de</strong> análise pertinente.14.15 A amostra <strong>de</strong>ve ser armazena<strong>da</strong> apropria<strong>da</strong>mente até que to<strong>da</strong> adocumentação tenha sido recebi<strong>da</strong>.14.16 Somente em caso <strong>de</strong> emergência po<strong>de</strong>-se aceitar uma solicitaçãoverbal <strong>de</strong> analise. Todos os <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong>vem ser imediatamenteregistrados, <strong>de</strong>ixando pen<strong>de</strong>nte o recebimento <strong>da</strong> confirmaçãoescrita.14.17 A menos que se use um sistema computadorizado, as copias ouduplicatas <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a documentação <strong>de</strong>vem acompanhar ca<strong>da</strong> amostranumera<strong>da</strong> quando for envia<strong>da</strong> à uni<strong>da</strong><strong>de</strong> especifica.14.18 A análise <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> segundo <strong>de</strong>scrito na Parte Três, seção17.15. Registro <strong>de</strong> Análise15.1 O registro <strong>de</strong> análise é um documento interno <strong>para</strong> ser usado peloanalista <strong>para</strong> registrar informações acerca <strong>da</strong> amostra, osprocedimentos <strong>de</strong> ensaios, cálculos e os resultados <strong>da</strong>s análises. Po<strong>de</strong>ser completado com os <strong>da</strong>dos brutos obtidos na análise.Propósito15.2 O registro <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>ve conter evi<strong>de</strong>ncia documental:- Para confirmar que a amostra que se examina esta emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os requisitos; ou- Para apoiar um resultado fora <strong>de</strong> especificação (OOS) (ver ParteTrês, seções 18.1-18.3).Uso15.3 Deve-se usar um registro <strong>de</strong> análise se<strong>para</strong>do <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> amostranumera<strong>da</strong> ou grupo <strong>de</strong> amostra.15.4 Os registros <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> diferentes uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>s com amesma amostra <strong>de</strong>vem ser reunidos.Conteúdo15.5 O registro <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>ve conter as seguintes informações:(a) o numero <strong>de</strong> registro <strong>da</strong> amostra (ver Parte Três, seção 14.9);(b) número <strong>de</strong> página, incluindo o número total <strong>de</strong> páginas (incluindo osanexos);(c) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> análises;(d) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> início e conclusão <strong>da</strong> analise;(e) o nome e assinatura do analista;(f) uma <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong> amostra recebi<strong>da</strong>;(g) referências às especificações e uma <strong>de</strong>scrição completa dos métodos <strong>de</strong>ensaio com os quais a amostra foi analisa<strong>da</strong>, incluindo os limites;(h) a i<strong>de</strong>ntificação do equipamento <strong>de</strong> ensaio usado (ver Parte Dois, seção


12.1);(i) o número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> qualquer substância <strong>de</strong> referência usa<strong>da</strong>(ver Parte Dois, seção 11.5);(j) os resultados dos ensaios <strong>de</strong> proficiência do sistema, se aplicável;(k) a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> reagentes e solventes utilizados;(l) os resultados obtidos;(m) a interpretação dos resultados e as conclusões finais (se a amostracumpre ou não com as especificações), aprova<strong>da</strong>s e assina<strong>da</strong>s pelosupervisor; e(n) qualquer comentário adicional, por exemplo, <strong>para</strong> informação interna(ver Parte Três, seção 17.1), ou notas <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s sobre as especificaçõesseleciona<strong>da</strong>s e os métodos <strong>de</strong> avaliação utilizados (ver Parte Três, seção15.9), ou qualquer <strong>de</strong>svio do processo estabelecido no qual <strong>de</strong>ve seraprovado e informado, ou se e quando porções <strong>da</strong> amostra foremencaminha<strong>da</strong>s a outras uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>para</strong> ensaios especiais, e a <strong>da</strong>ta em que osresultados forem recebidos.15.6 Todos os valores obtidos em ca<strong>da</strong> ensaio, incluindo os resultados dobranco, <strong>de</strong>vem ser anotados imediatamente no registro <strong>de</strong> análise etodos os gráficos <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos obtidos <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> instrumento ou feitoa mão, <strong>de</strong>vem ser anexados ou rastreados a um arquivo eletrônico oua um documento em que os <strong>da</strong>dos estejam disponíveis.15.7 O registro <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>ve ser assinado pelo analista(s) responsável,verificado, aprovado e assinado pelo supervisor.15.8 Quando um erro for cometido em relatório <strong>de</strong> análise ou quando os<strong>da</strong>dos ou o texto necessitar ser corrigido, a informação anterior <strong>de</strong>veser modifica<strong>da</strong> traçando-se uma linha simples sobre ela (não se <strong>de</strong>veapagar ou torná-la ilegível) e a nova informação anota<strong>da</strong> ao lado.Tais alterações <strong>de</strong>vem ser assina<strong>da</strong>s pela pessoa que fez a correção eincluir a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> alteração. As razões <strong>para</strong> a alteração <strong>de</strong>verá ser <strong>da</strong><strong>da</strong>no registro <strong>de</strong> análise (<strong>de</strong>ve-se usar os procedimentos a<strong>de</strong>quados <strong>para</strong>modificar os registros <strong>de</strong> análise eletrônicos).Seleção <strong>de</strong> especificações a serem usa<strong>da</strong>s15.9 As especificações necessárias <strong>para</strong> avaliar a amostra po<strong>de</strong>m ser aquelainforma<strong>da</strong> na solicitação <strong>de</strong> análise ou nas instruções mestra <strong>de</strong>produção. Se instruções precisas não forem <strong>da</strong><strong>da</strong>s, po<strong>de</strong> ser usa<strong>da</strong> aespecificação <strong>da</strong> farmacopéia nacional reconheci<strong>da</strong> oficialmente ou,em sua falta, a especificação do fabricante aprova<strong>da</strong> oficialmente ououtra especificação reconheci<strong>da</strong> nacionalmente. Se nenhum métodoa<strong>de</strong>quado estiver disponível:(a) a especificação conti<strong>da</strong> na autorização <strong>de</strong> comercialização oulicença do produto po<strong>de</strong> ser requeri<strong>da</strong> pelo <strong>de</strong>tentor <strong>da</strong>autorização <strong>de</strong> comercialização ou fabricante e verifica<strong>da</strong> pelolaboratório, ou


(b) os requisitos po<strong>de</strong>m ser estabelecidos pelo próprio laboratóriocom base nas informações publica<strong>da</strong>s e qualquer outroprocedimento implementado <strong>de</strong>verá ser vali<strong>da</strong>do pelo laboratório<strong>de</strong> analises (ver Parte Três, seção 16).15.10 Para especificações oficiais <strong>de</strong>ve estar disponível a versão atual <strong>da</strong>farmacopéia pertinente.Arquivamento15.11 O registro <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>ve ser mantido <strong>de</strong> forma segura junto comqualquer anexo, incluindo os cálculos e registros <strong>da</strong>s análisesinstrumentais.16. Vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> procedimentos analíticos16.1 Todos os procedimentos analíticos empregados <strong>para</strong> análise <strong>de</strong>vem sera<strong>de</strong>quados <strong>para</strong> o uso a que estão <strong>de</strong>stinados. Isto é <strong>de</strong>monstrado pelavali<strong>da</strong>ção (24). A vali<strong>da</strong>ção também serve <strong>para</strong> estabelecer critérios<strong>de</strong> aceitação <strong>para</strong> os ensaios <strong>de</strong> proficiência do sistema que sãoempregados <strong>para</strong> a verificação do procedimento analítico antes <strong>da</strong>análise.16.2 A vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com o protocolo <strong>de</strong>vali<strong>da</strong>ção, que inclui características <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho analítico <strong>para</strong> serverificado por vários tipos <strong>de</strong> procedimentos analíticos. Ascaracterísticas típicas que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s estão lista<strong>da</strong>s naTabela 1 (na fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um procedimento analítico<strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s também a robustez, por exemplo, acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do procedimento <strong>para</strong> proporcionar resultados <strong>de</strong>exatidão e precisão sob uma varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> condições). Os resultados<strong>de</strong>vem ser documentados no relatório <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção.Tabela 1Características que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s durante a vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>procedimentos analíticosTipo <strong>de</strong>procedimentoanalíticoCaracterísticasI<strong>de</strong>ntificaçãoAnálise <strong>de</strong> ImpurezasEnsaiosquantitativosEnsaioslimiteAvaliaçãoDissolução (apenasmedir)Conteúdo/potênciaExatidão - + - +PrecisãoRepetibili<strong>da</strong><strong>de</strong> - + - +PrecisãoIntermediária a - + - +


Especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> + + + +Limite <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção - - b + -Limite <strong>de</strong>quantificação- - -Lineari<strong>da</strong><strong>de</strong> - - +Intervalo - - +– Características que não são avalia<strong>da</strong>s normalmente; + As características<strong>de</strong>vem ser avalia<strong>da</strong>s normalmente.aA precisão intermediária não é necessária em casos on<strong>de</strong> foi realizado umestudo <strong>de</strong> reprodutibili<strong>da</strong><strong>de</strong>.bPo<strong>de</strong> ser necessário em alguns casos.16.3 Métodos farmacopêicos são consi<strong>de</strong>rados vali<strong>da</strong>dos <strong>para</strong> o usoprevisto como estabelecido na(s) monografia(s). No entanto, olaboratório <strong>de</strong>ve também confirmar, por exemplo, que <strong>para</strong> umproduto farmacêutico acabado (FTP, finished pharmaceuticalproduct) que se examina pela primeira vez, não surja interferências apartir dos excipientes presentes, o que <strong>para</strong> um principio ativofarmacêutico (API), as impurezas que aparecem a partir <strong>de</strong> uma novarota <strong>de</strong> síntese estejam diferencia<strong>da</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente. Se o métodofarmacopêico se a<strong>da</strong>pta <strong>para</strong> outro uso, logo <strong>de</strong>ve ser vali<strong>da</strong>do <strong>para</strong>tal uso <strong>para</strong> <strong>de</strong>monstrar que é apto.16.4 Os ensaios <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação do sistema são uma parte integrante <strong>de</strong>muitos procedimentos analíticos. Os ensaios estão baseados no fato<strong>de</strong> que os equipamentos, a parte eletrônica, as operações analíticas eas amostras a serem analisa<strong>da</strong>s contribuem com o sistema. Osensaios <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação do sistema que serão aplicados <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m dotipo <strong>de</strong> procedimento a ser usado. Os ensaios <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação dosistema se aplicam a verificação <strong>de</strong> métodos farmacopêicos ouprocedimentos analíticos vali<strong>da</strong>dos e <strong>de</strong>vem ser realizados antes <strong>da</strong>sanálises. Sempre que os critérios <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação do sistema foremcumpridos, o método ou procedimento são consi<strong>de</strong>rados a<strong>de</strong>quados<strong>para</strong> o propósito previsto.Nota: Se um número gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> amostras é analisado em sequência, então osensaios <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação do sistema apropriados <strong>de</strong>vem ser realizados ao longo <strong>da</strong>sequência <strong>para</strong> <strong>de</strong>monstrar que o <strong>de</strong>sempenho do procedimento é satisfatório.Nenhuma verificação é requeri<strong>da</strong> <strong>para</strong> métodos farmacopêicosbásicos tais como (mas não limitando-se a ) pH, per<strong>da</strong> por secagem emétodos químicos <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong>.16.5 Uma gran<strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça no procedimento analítico, ou na composição


17. Ensaiosdo produto analisado, ou na síntese <strong>de</strong> princípio ativo farmacêutico(API), exigirá revali<strong>da</strong>ção do procedimento analítico.Nota: Estão disponíveis maiores orientações sobre a vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>procedimentos analíticos a seguir:• Guia elaborado pela Conferência Internacional sobreHarmonização <strong>de</strong> Requisitos Técnicos <strong>para</strong> o Registro <strong>de</strong> ProdutosFarmacêuticos <strong>para</strong> Uso Humano (ICH) (25);• Guia elaborado pela Re<strong>de</strong> Européia <strong>de</strong> Laboratórios Oficiais <strong>de</strong>Controle <strong>de</strong> Medicamentos (OMCL) (26);• Capítulos gerais <strong>da</strong> Farmacopéia dos Estados Unidos sobreVali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> procedimentos farmacopêicos e Verificação <strong>de</strong>procedimentos farmacopêicos (27).17.1 A amostra <strong>de</strong>ve ser analisa<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com o plano <strong>de</strong> trabalho dolaboratório <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> completar os procedimentos preliminares. Seisto não for possível, as razões <strong>de</strong>vem ser anota<strong>da</strong>s, por exemplo, naregistro <strong>de</strong> análise (ver Parte Três, seção 15), e a amostra <strong>de</strong>ve serarmazena<strong>da</strong> em um lugar especial com chave (ver Parte Três, seção14.12).17.2 Po<strong>de</strong> ser necessário que os ensaios específicos requisitados, sejamrealizados em outra uni<strong>da</strong><strong>de</strong> ou por outro laboratório externoespecializado (ver Parte Um, seção 9). A pessoa responsável <strong>de</strong>vepre<strong>para</strong>r a solicitação e organizar a transferência do númerorequisitado <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s (frascos, ampolas ou comprimidos) <strong>da</strong>amostra. Ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong>stas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>ve conter o número <strong>de</strong> registrocorreto. Quando o laudo <strong>de</strong> análise contém resultados <strong>de</strong> análisesrealiza<strong>da</strong>s por subcontratante, estes resultados <strong>de</strong>vem seri<strong>de</strong>ntificados como tais.17.3 Orientações <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s sobre os requisitos <strong>da</strong> farmacopéia oficialestão disponíveis nas advertências e monografias específicas <strong>da</strong>farmacopéia em questão. Os procedimentos <strong>de</strong> ensaio <strong>de</strong>vem ser<strong>de</strong>scritos com <strong>de</strong>talhe e <strong>de</strong>vem proporcionar informações suficientes<strong>para</strong> permitir aos analistas treinados apropria<strong>da</strong>mente realizar aanálise <strong>de</strong> maneira confiável. Devem ser cumpridos os critérios <strong>de</strong>a<strong>de</strong>quação do sistema quando forem <strong>de</strong>finidos os métodos. Qualquer<strong>de</strong>svio do procedimento <strong>de</strong> ensaio <strong>de</strong>ve ser aprovado e documentado.18. Avaliação <strong>de</strong> resultados dos ensaios18.1 Os resultados dos ensaios <strong>de</strong>vem ser revisados eavaliados estatisticamente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> completar todos os ensaios<strong>para</strong> <strong>de</strong>terminar se são mutuamente consistentes e se cumpremcom as especificações usa<strong>da</strong>s, quando aplicável. A avaliação<strong>de</strong>verá consi<strong>de</strong>rar os resultados <strong>de</strong> todos os ensaios (<strong>da</strong>dos <strong>de</strong>


todos os ensaios). Sempre que se obter resultados duvidosos(atípicos) estes <strong>de</strong>verão ser investigados. O procedimentocompleto <strong>de</strong> análises necessita ser comprovado <strong>de</strong> acordo com osistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (ver também Parte Um, seção 2).18.2 Quando um resultado duvidoso (suspeita <strong>de</strong> resultado fora <strong>da</strong>especificação, OOS) tenha sido i<strong>de</strong>ntificado, <strong>de</strong>ve ser realizado umarevisão dos procedimentos aplicados durante o processo <strong>de</strong> ensaiopelo supervisor com o analista ou técnico antes <strong>de</strong> permitir a reanálise.Os seguintes passos <strong>de</strong>vem ser seguidos:(a) confirmar com o analista ou técnico que os procedimentos apropriadosforam aplicados e seguidos corretamente;(b) examinar os <strong>da</strong>dos brutos <strong>para</strong> i<strong>de</strong>ntificar as possíveis discrepâncias;(c) conferir todos os cálculos(d) conferir se todos os equipamentos estavam qualificados e calibrados eos ensaios <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação do sistema foram realizados e eramaceitáveis;(e) assegurar que foram usados reagentes, solventes e substâncias <strong>de</strong>referência apropriados;(f) confirmar que foram usa<strong>da</strong>s as vidrarias corretas; e(g) assegurar que as pre<strong>para</strong>ções <strong>de</strong> amostras originais não foram<strong>de</strong>scarta<strong>da</strong>s até sua completa investigação.18.3 As i<strong>de</strong>ntificações <strong>de</strong> um erro que tenha causado um resultadodiscrepante invali<strong>da</strong>rá o resultado e será necessário a re-análise <strong>da</strong>amostra.Os resultados duvidosos po<strong>de</strong>m ser rejeitados somente se foremclaramente <strong>de</strong>vidos a um erro i<strong>de</strong>ntificado. Às vezes os resultados <strong>da</strong>investigação não são conclusivos – sem nenhuma causa óbvia que po<strong>de</strong>ser i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> – em cujo caso uma <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> confirmação <strong>de</strong>veser realiza<strong>da</strong> por outro analista que <strong>de</strong>ve ser ao menos tão competente ecom experiência no procedimento <strong>de</strong> ensaio como o analista original. Umvalor similar indicará um resultado fora <strong>de</strong> especificação (OOS). Noentanto, convém uma nova confirmação usando outro método vali<strong>da</strong>do, seestiver disponível.18.4 Um procedimento operacional padrão (POP) <strong>de</strong>ve estar disponível <strong>para</strong> arealização <strong>de</strong> investigação <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> ensaios fora <strong>da</strong> especificação(OOS). O POP <strong>de</strong>ve ser um guia claro com número <strong>de</strong> re-análisespermitidos (baseando-se em princípios estatísticos sólidos). To<strong>da</strong>s asinvestigações e conclusões <strong>de</strong>vem ser registra<strong>da</strong>s. Em caso erro, qualqueração corretiva toma<strong>da</strong> e qualquer medi<strong>da</strong> preventiva introduzi<strong>da</strong> <strong>de</strong>vemser registra<strong>da</strong>s e implementa<strong>da</strong>s.18.5 Todos os resultados individuais (todos os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> ensaios) com critérios<strong>de</strong> aceitação <strong>de</strong>vem ser informados.18.6 To<strong>da</strong>s as conclusões <strong>de</strong>vem ser registra<strong>da</strong>s no registro <strong>de</strong> análise (ver ParteTrês, seção 15) pelo analista e assina<strong>da</strong>s pelo supervisor.


Nota: Maiores orientações sobre a avaliação e registro <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong>ensaios estão disponíveis a seguir:• Guia elaborado pela Administração <strong>de</strong> Alimentos e Medicamentos dosEstados Unidos (5);• Guia elaborado pela Re<strong>de</strong> Européia <strong>de</strong> Laboratórios Oficiais <strong>de</strong>Controle <strong>de</strong> Medicamentos (OMCL) (28).Relatório <strong>de</strong> ensaios18.7 O relatório <strong>de</strong> ensaios é um compilado dos resultados e estabelece asconclusões <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> uma amostra. Deve ser:(a) emitido pelo laboratório; e(b) baseado no registro <strong>de</strong> análise (ver Parte Três, seção 15).18.8 Qualquer modificação no relatório <strong>de</strong> ensaios original requerirá a emissão<strong>de</strong> um novo documento corrigido.18.9 Os limites <strong>de</strong> conteúdo farmacopêico <strong>de</strong>vem levar em conta a incerteza <strong>de</strong>medição, e a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produção e os critérios <strong>de</strong> aceitação <strong>de</strong> umresultado analítico <strong>de</strong>vem ser pré-<strong>de</strong>finidos. Sob as regras aplica<strong>da</strong>satualmente nem as farmacopéias nem tampouco a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> nacionalreguladora <strong>de</strong> medicamentos (NMRA) requerem que o valor encontradoseja expresso com sua incerteza expandi<strong>da</strong> associa<strong>da</strong> <strong>para</strong> os ensaios <strong>de</strong>conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>. No entanto, ao comunicar que os resultados dos ensaios <strong>de</strong>investigação, embora o objetivo principal seja i<strong>de</strong>ntificar uma substânciana amostra, po<strong>de</strong>-se requerer também uma <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> suaconcentração, em cujo caso a incerteza estima<strong>da</strong> <strong>de</strong>verá também ser <strong>da</strong><strong>da</strong>.18.10 A incerteza <strong>de</strong> medição po<strong>de</strong> ser estima<strong>da</strong> <strong>de</strong> diversas formas, porexemplo:(a) mediante a pre<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> uma incerteza total <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> componente <strong>da</strong>incerteza i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> em um procedimento analítico (enfoque <strong>de</strong> baixo<strong>para</strong> cima);(b) a partir dos <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção e gráfico <strong>de</strong> <strong>controle</strong> (29); e(c) a partir dos <strong>da</strong>dos obtidos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> proficiência ou ensaioscolaborativos (enfoque <strong>de</strong> baixo <strong>para</strong> cima).Nota: Maiores orientações po<strong>de</strong>m ser encontra<strong>da</strong>s em vários guias (9, 10,30, 31, 32).Conteúdo do relatório <strong>de</strong> ensaios18.11 O relatório <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong>ve proporcionar as seguintes informações:(a) o número <strong>de</strong> registro <strong>da</strong> amostra do laboratório;(b) o numero do relatório <strong>de</strong> ensaios;(c) o nome e en<strong>de</strong>reço do laboratório que analisou a amostra;(d) o nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> quem originou a solicitação <strong>de</strong> análise;(e) o nome, <strong>de</strong>scrição e número <strong>de</strong> lote <strong>da</strong> amostra, quando aplicável;(f) uma introdução <strong>da</strong>ndo os antece<strong>de</strong>ntes e os propósitos <strong>da</strong> investigação.(g) uma referência às especificações usa<strong>da</strong>s <strong>para</strong> analisar a amostra ou uma<strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> dos procedimentos empregados (amostra <strong>para</strong>


analise <strong>de</strong> investigação), incluindo os limites;(h) os resultados <strong>de</strong> todos os ensaios realizados, ou os resultados numéricoscom o <strong>de</strong>svio padrão <strong>de</strong> todos os ensaios realizados (se aplicável);(i) uma discussão dos resultados obtidos;(j) uma conclusão sobre se amostra foi encontra<strong>da</strong> ou não, <strong>de</strong>ntro doslimites <strong>da</strong>s especificações usa<strong>da</strong>s, ou <strong>para</strong> uma amostra <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong>investigação, a(s) substância(s) ou ingrediente(s) i<strong>de</strong>ntificado(s);(k) a <strong>da</strong>ta quando foi (foram) finalizado(s) o(s) ensaio(s);(l) a assinatura do chefe <strong>de</strong> laboratório ou pessoa autoriza<strong>da</strong>;(m) o nome e en<strong>de</strong>reço do fabricante original e, se aplicável, oreembalador e/ou distribuidor;(n) se a(s) amostra(s) cumpre(m) ou não com os requisitos;(o) a <strong>da</strong>ta na qual a amostra foi recebi<strong>da</strong>;(p) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vencimento ou <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> re-análise, se aplicável; e(q) uma <strong>de</strong>claração que indique que o relatório <strong>de</strong> ensaio analítico, ouqualquer parte do mesmo, não po<strong>de</strong> ser reproduzido sem a autorizaçãodo laboratório.19. Laudo <strong>de</strong> análise19.1 Um laudo <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>ve ser pre<strong>para</strong>do <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> lote <strong>de</strong> umasubstância ou produto e, em geral, conter as seguintes informações:(a) o número <strong>de</strong> registro <strong>da</strong> amostra;(b) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> recebimento;(c) o nome e en<strong>de</strong>reço do laboratório que analisa a amostra;(d) o nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> quem originou a solicitação <strong>de</strong> análise;(e) o nome, <strong>de</strong>scrição e número <strong>de</strong> lote <strong>da</strong> amostra, quando aplicável;(f) o nome e en<strong>de</strong>reço do fabricante original e, se aplicável, os doreembalador e/ou distribuidor;(g) a referência a especificação usa<strong>da</strong> <strong>para</strong> analisar a amostra;(h) os resultados <strong>de</strong> todos os ensaios realizados (média e <strong>de</strong>svio padrão, seaplicáveis) com os limites estabelecidos;(i) uma conclusão sobre se a amostra encontrava-se ou não, <strong>de</strong>ntro doslimites <strong>de</strong> especificação;(j) a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vencimento ou re-análise, se aplicável;(k) a <strong>da</strong>ta em que completou o ensaio; e(l) a assinatura do chefe do laboratório ou pessoa autoriza<strong>da</strong>.Nota: O Comitê <strong>de</strong> Especialistas em Especificações <strong>para</strong> pre<strong>para</strong>çõesfarmacêuticas <strong>da</strong> <strong>OMS</strong> adotou o Guia <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> certificados <strong>de</strong>analises em sua trigésima sexta reunião (3).20. Amostras reti<strong>da</strong>s20.1 As amostras <strong>de</strong>vem ser reti<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com o que estabelece alegislação ou por quem iniciou a solicitação <strong>de</strong> análise. Deve haverquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> suficiente <strong>de</strong> amostras reti<strong>da</strong>s <strong>para</strong> permitir que sejamfeitas pelo menos duas re-análises. As amostras reti<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vem sermanti<strong>da</strong>s em sua embalagem final.


Parte Quatro. Biossegurança21 Regras gerais21.1 Para ca<strong>da</strong> membro do pessoal <strong>de</strong>vem estar disponíveis instruçõesgerais e especificas <strong>de</strong> biossegurança que reflitam o risco i<strong>de</strong>ntificado, e<strong>de</strong>vem ser complementa<strong>da</strong>s regularmente conforme o caso (por exemplo,com material escrito, exibição <strong>de</strong> cartazes, material audovisual e semináriosocasionais).21.2 As regras gerais <strong>para</strong> o trabalho seguro, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com asregulações nacionais e procedimentos operacionais padrão, incluemnormalmente os seguintes requisitos:(a) as fichas com <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>vem estar disponíveis <strong>para</strong> opessoal antes <strong>de</strong> realizar as analises(b) <strong>de</strong>ve-se proibir fumar, comer e beber no laboratório;(c) o pessoal <strong>de</strong>ve estar familiarizado com o uso <strong>de</strong> equipamentos contraincêndio, incluindo extintores, mantas <strong>de</strong> incêndio e máscaras <strong>de</strong> gás;(d) o pessoal <strong>de</strong>ve usar jalecos <strong>de</strong> laboratório ou outra roupa protetora,incluindo proteção <strong>para</strong> os olhos;(e) <strong>de</strong>ve-se ter especial cui<strong>da</strong>do, com o manejo, por exemplo <strong>de</strong>substâncias altamente potentes, infecciosas ou voláteis, se aplicável;(f) as amostras altamente tóxicas e/ou genotóxicas <strong>de</strong>vem ser manipula<strong>da</strong>sem uma instalação planeja<strong>da</strong> especialmente <strong>para</strong> evitar o risco <strong>de</strong>contaminação;(g) to<strong>da</strong>s as embalagens <strong>de</strong> substâncias químicas <strong>de</strong>ve estarcompletamente rotula<strong>da</strong>s e incluir advertências <strong>de</strong>staca<strong>da</strong>s (exemplo,“veneno”, “inflamável”, “radioativo”), quando aplicável;(h) os cabos elétricos e equipamentos, incluindo refrigeradores, <strong>de</strong>vemestar providos <strong>de</strong> alimentação e isolamento a<strong>de</strong>quados;(i) <strong>de</strong>vem ser observa<strong>da</strong>s as regras <strong>de</strong> segurança no manejo <strong>de</strong> cilindros<strong>de</strong> gases comprimidos, e o pessoal <strong>de</strong>ve estar familiarizado com oscódigos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação por cor;(j) o pessoal <strong>de</strong>ve estar consciente <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se evitar trabalharsozinho no laboratório; e(k) <strong>de</strong>vem estar disponíveis materiais <strong>de</strong> primeiros socorros e o pessoal<strong>de</strong>ve estar instruído nas técnicas <strong>de</strong> primeiros socorros, cui<strong>da</strong>dos <strong>de</strong>emergência e uso <strong>de</strong> antídotos.21.3 Vestuário protetor <strong>de</strong>ve ser disponibilizado, incluindo proteção <strong>para</strong> osolhos, máscaras e luvas. Devem ser instalados chuveiros <strong>de</strong> emergência.Devem ser utilizados bulbos <strong>de</strong> sucção <strong>para</strong> pipetas manuais. O pessoal<strong>de</strong>ve estar instruído no maneja seguro <strong>da</strong> vidraria, reagentes corrosivos esolventes, e particularmente no uso <strong>de</strong> embalagens <strong>de</strong> segurança oucanaletas <strong>para</strong> evitar o <strong>de</strong>rramamento <strong>de</strong> produtos. Devem ser <strong>da</strong><strong>da</strong>sadvertências, precauções e instruções <strong>para</strong> o trabalho com reaçõesviolentas, incontroláveis ou perigosas, quando se manejar reagentesespecíficos (por exemplo, misturas <strong>de</strong> água com acido, ou acetona –clorofórmio e amoníacos) produtos inflamáveis, agentes oxi<strong>da</strong>ntes ouradioativos, e especialmente produtos biológicos tais como agentesinfecciosos. Devem ser usados solventes isentos <strong>de</strong> peróxidos. O pessoal


<strong>de</strong>ve ter conhecimento dos métodos <strong>para</strong> a eliminação segura <strong>de</strong> corrosivosnão <strong>de</strong>sejados ou produtos perigosos por neutralização ou <strong>de</strong>sativação e <strong>da</strong>necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação completa e segura do mercúrio e seus sais.21.4 Os produtos venenosos ou perigosos <strong>de</strong>vem ser individualizados ei<strong>de</strong>ntificados apropria<strong>da</strong>mente, mas não se <strong>de</strong>ve supor que todos os outrosprodutos químicos e biológicos são seguros. Deve-se evitar o contato<strong>de</strong>snecessário com os reagentes, especialmente solventes e seus vapores. Ouso <strong>de</strong> carcinógenos e mutagênicos como reagentes <strong>de</strong>ve ser limitado outotalmente excluído quando requerido pelas regulações nacionais. Asubstituição <strong>de</strong> solventes e reagentes tóxicos por materiais menos tóxicosou a redução <strong>de</strong> seu uso <strong>de</strong>ve ser sempre o objetivo, em particular quandonovas técnicas são <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s.Referências1. Quality assurance of pharmaceuticals. A compendium of gui<strong>de</strong>lines andrelated materials. Vol. 2, 2nd up<strong>da</strong>ted edition. Good manufacturing practicesand inspection. Ginebra, Organización Mundial <strong>de</strong> la Salud, 2007.2. Organización Internacional <strong>para</strong> Estan<strong>da</strong>rización. General requirements forthe competence of testing and calibration laboratories. ISO/IEC 17025:2005.3. Certificado mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> análisis. En: WHO Expert Committee on Specificationsfor Pharmaceutical Pre<strong>para</strong>tions. Thirty-sixth report. Ginebra, OrganizaciónMundial <strong>de</strong> la Salud, 2002, Anexo 10 (<strong>OMS</strong> Serie <strong>de</strong> Informes Técnicos, No.902).4. International vocabulary of metrology — Basic and general concepts an<strong>da</strong>ssociated terms. VIM 3ra ed., Comité Conjunto <strong>para</strong> Guías en Metrología.(JCGM) 200:2008 (http://www.bipm.org/utils/common/documents/jcgm/JCGM_200_2008.pdf).5. Gui<strong>da</strong>nce for industry — Investigating out-of-specification test results forpharmaceutical production. Administración <strong>de</strong> Alimentos y Medicamentos <strong>de</strong>los Estados Unidos, Centro <strong>de</strong> Evaluación e Investigación <strong>de</strong> Medicamentos(CDER), Octubre 2006 (http://www.f<strong>da</strong>.gov/downloads/Drugs/Gui<strong>da</strong>nceComplianceRegulatoryInformation/Gui<strong>da</strong>nces/UCM070287.pdf).6. Guías <strong>para</strong> la inspección <strong>de</strong> los canales <strong>de</strong> distribución <strong>de</strong> medicamentos. En:WHO Expert Committee on Specifications for Pharmaceutical Pre<strong>para</strong>tions.Thirty-fifth report. Ginebra, Organización Mundial <strong>de</strong> la Salud, 1999, Anexo 6(<strong>OMS</strong> Serie <strong>de</strong> Informes Técnicos, No. 885).7. Buenas prácticas <strong>de</strong> fabricación: guías suplementarias <strong>para</strong> la fabricación <strong>de</strong>excipientes farmacéuticos. En: WHO Expert Committee on Specifications forPharmaceutical Pre<strong>para</strong>tions. Thirty-fifth report. Ginebra, OrganizaciónMundial <strong>de</strong> la Salud, 1999, Anexo 5 (<strong>OMS</strong> Serie <strong>de</strong> Informes Técnicos, No.885).8. Guías generales <strong>para</strong> el establecimiento, mantenimiento y distribución <strong>de</strong>sustancias químicas <strong>de</strong> referencia. En: WHO Expert Committee onSpecifications for Pharmaceutical Pre<strong>para</strong>tions. Forty-first report. Ginebra,


Organización Mundial <strong>de</strong> la Salud, 2007, Anexo 3 (<strong>OMS</strong> Serie <strong>de</strong> InformesTécnicos, No. 943).9. Organización Internacional <strong>para</strong> Estan<strong>da</strong>rización. Gui<strong>da</strong>nce for the use ofrepeatability, reproducibility and trueness estimates in measurementuncertainty estimation. 2004 (ISO Guía 21748).10. Organización Internacional <strong>para</strong> Estan<strong>da</strong>rización/Comisión ElectrotécnicaInternacional. Uncertainty of measurement — Part 3: Gui<strong>de</strong> to the expression ofuncertainty in measurement (GUM:1995) 2008 (ISO/IEC Guía 98-3).11. Guías suplementarias en buenas prácticas <strong>de</strong> fabricación: vali<strong>da</strong>ción.Calificación <strong>de</strong> sistemas y equipos. En: WHO Expert Committee onSpecifications for Pharmaceutical Pre<strong>para</strong>tions. Fortieth report. Ginebra,Organización Mundial <strong>de</strong> la Salud, 2006, Anexo 4, Apéndice 6 (<strong>OMS</strong> Serie <strong>de</strong>Informes Técnicos, No. 937).12 Guías suplementarias en buenas prácticas <strong>de</strong> fabricación: vali<strong>da</strong>ción.Vali<strong>da</strong>ción <strong>de</strong> sistemas computarizados. En: WHO Expert Committee onSpecifications for Pharmaceutical Pre<strong>para</strong>tions. Fortieth report. Ginebra,Organización Mundial <strong>de</strong> la Salud, 2006, Anexo 4, Apéndice 5 (<strong>OMS</strong> Serie <strong>de</strong>Informes Técnicos, No. 937).13. Good automated manufacturing practice (GAMP) Good Practice Gui<strong>de</strong>s:Vali<strong>da</strong>tion of laboratory computerized systems. Socie<strong>da</strong>d Internacional <strong>de</strong>Ingeniería Farmacéutica (ISPE), 2005.14. Good automated manufacturing practice (GAMP) Good Practice Gui<strong>de</strong>s:Electronic <strong>da</strong>ta archiving. Socie<strong>da</strong>d Internacional <strong>de</strong> Ingeniería Farmacéutica(ISPE),2007.15. Title 21 Co<strong>de</strong> of Fe<strong>de</strong>ral Regulations (21 CFR Part 11): Electronic records;electronic signatures. Administración <strong>de</strong> Alimentos y Medicamentos <strong>de</strong> losEstados Unidos. El estado actual <strong>de</strong> la Guía 21 CFR Parte 11 se encuentra bajoRegulaciones y Guías en http://www.f<strong>da</strong>.gov/c<strong>de</strong>r/gmp/in<strong>de</strong>x.htm — verbackground: http://www.f<strong>da</strong>.gov/OHRMS/DOCKETS/98fr/03-4312.pdf16. Sistemas computarizados. En: The rules governing medicinal products inthe European Union. Vol. 4. Good manufacturing practice (GMP) gui<strong>de</strong>lines.Anexo 11 (http://ec.europa.eu/enterprise/pharmaceuticals/eudralex/vol-4/ pdfsen/anx11en.pdf).17. Red <strong>de</strong> Laboratorios Oficiales <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Medicamentos <strong>de</strong>l Consejo <strong>de</strong>Europa, Documentos <strong>de</strong> Garantía <strong>de</strong> Cali<strong>da</strong>d: PA/PH/OMCL (08) 69 3R —Vali<strong>da</strong>tion of computerised systems — core document(http://www.edqm.eu/site/Vali<strong>da</strong>tion_of_Computerised_Systems_Core_Documentpdf-en-8390-2.html) y sus anexos:— PA/PH/OMCL (08) 87 2R — Anexo 1: Vali<strong>da</strong>ción <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong>cálculo computarizado: ejemplo <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ción <strong>de</strong> software interno(http://www.edqm.eu/site/NEW_Annex_1_Vali<strong>da</strong>tion_of_computerised_calculationpdf-en-8391-2.html),— PA/PH/OMCL (08) 88 R — Anexo 2: Vali<strong>da</strong>ción <strong>de</strong> Bases <strong>de</strong> Datos(DB), Sistemas <strong>de</strong> Manejo <strong>de</strong> Laboratorios <strong>de</strong> Información (LIMS) yRe<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Laboratorios Electrónicos (ELN)


(http://www.edqm.eu/site/NEW_Annex_2_Vali<strong>da</strong>tion_of_Databases_DB_Laboratory_pdf-en-8392-2.html),— PA/PH/OMCL (08) 89 R — Anexo 3: Vali<strong>da</strong>ción <strong>de</strong> computadorascomo parte <strong>de</strong>l equipo <strong>de</strong> ensayos(http://www.edqm.eu/site/NEW_Annex_3_Vali<strong>da</strong>tion_of_computers_as_part_of_tespdf-en-8393-2.html).18. Gui<strong>de</strong>lines for good laboratory practice and gui<strong>de</strong>lines for the testing ofchemicals. Organización <strong>de</strong> Cooperación y Desarrollo Económico (OECD),Dirección <strong>de</strong>l Medio Ambiente, Seguri<strong>da</strong>d Química. (http://www.oecd.org/document/63/0,3343,en_2649_34381_2346175_1_1_1_1,00.html).19. The International Pharmacopoeia, Cuarta Edición (incluyendo el PrimerSuplemento). Vol. 2. Métodos <strong>de</strong> análisis. Ginebra, Organización Mundial <strong>de</strong> laSalud, 2008 (http://www.who.int/phint).20. Red <strong>de</strong> Laboratorios Oficiales <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Medicamentos <strong>de</strong>l Consejo <strong>de</strong>Europa, Documentos <strong>de</strong> Garantía <strong>de</strong> Cali<strong>da</strong>d:— PA/PH/OMCL (08) 73 — Calificación <strong>de</strong> equipos (http://www.edqm.eu/medias/fi chiers/NEW_Qualification_of_equipment_core_document.pdf),— PA/PH/OMCL (07) 17 DEF –Anexo 1: Calificación <strong>de</strong> equipos <strong>de</strong> HPLC(http://www.edqm.eu/medias/fichiers/Annex_1_Qualification_of_HPLC_Equipment.pdf),— PA/PH/OMCL (06) 86 DEF — Anexo 2: Calificación <strong>de</strong> equipos <strong>de</strong> GC(http://www.edqm.eu/medias/fi chiers/Annex_2_Qualification_of_GC_equipment.pdf),— PA/PH/OMCL (07) 11 DEF CORR — Anexo 3: Calificación <strong>de</strong>espectrofotómetros en el UV-visible(http://www.edqm.eu/medias/fichiers/Annex_3_Qualification_of_UV_Visible_spectrophotometers.pdf),— PA/PH/OMCL (07) 12 DEF CORR - Anexo 4: Calificación <strong>de</strong>espectrofotómetros en el IR(http://www.edqm.eu/medias/fichiers/Annex_4_Qualification_of_IR_spectrophotometers.pdf),— PA/PH/OMCL (07) 108 3R — Anexo 5: Calificación <strong>de</strong> tituladoresautomáticoa (http://www.edqm.eu/medias/fichiers/NEW_Annex_5_Qualification_of_ Automatic_Titrators.pdf).21. US Pharmacopeia, 32nd ed. Capítulos generales: Calificación <strong>de</strong>instrumentos analíticos. Rockville, MD, 2009.22. Guías <strong>de</strong> la <strong>OMS</strong> <strong>para</strong> muestreo <strong>de</strong> productos farmacéuticos y materialesrelacionados. En: WHO Expert Committee on Specifications for PharmaceuticalPre<strong>para</strong>tions. Thirty-ninth report. Ginebra, Organización Mundial <strong>de</strong> la Salud,2005, Anexo 4 (<strong>OMS</strong> Serie <strong>de</strong> Informes Técnicos, No. 929).23. Ensayos <strong>de</strong> estabii<strong>da</strong>d <strong>de</strong> ingredientes farmacéuticos activos y productsfarmacéuticos terminados. En: WHO Expert Committee on Specifications forPharmaceutical Pre<strong>para</strong>tions. Forty-third report. Ginebra, OrganizaciónMundial <strong>de</strong> la Salud, 2009, Anexo 2 (<strong>OMS</strong> Serie <strong>de</strong> Informes Técnicos, No.953).


24. Guías suplementarias en buenas prácticas <strong>de</strong> fabricación: vali<strong>da</strong>ción.Vali<strong>da</strong>ción <strong>de</strong>l método analítico. En: WHO Expert Committee on Specificationsfor Pharmaceutical Pre<strong>para</strong>tions. Fortieth report. Ginebra, OrganizaciónMundial <strong>de</strong> la Salud, 2006, Anexo 4, Apéndice 4 (<strong>OMS</strong> Serie <strong>de</strong> InformesTécnicos, No. 937).25. Guías <strong>de</strong> la Conferencia Internacional sobre Armonización <strong>de</strong> RequisitosTécnicos <strong>para</strong> el Registro <strong>de</strong> Productos Farmacéuticos <strong>para</strong> Uso Humano. (ICH)Q2(R1): Vali<strong>da</strong>ción <strong>de</strong> procedimientos analíticos: texto y metodología (http://www.ich.org/LOB/media/MEDIA417.pdf).26. Red <strong>de</strong> Laboratorios Oficiales <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Medicamentos <strong>de</strong>l Consejo <strong>de</strong>Europa, Documentos <strong>de</strong> Garantía <strong>de</strong> Cali<strong>da</strong>d: PA/PH/OMCL (05) 47 DEF —Vali<strong>da</strong>ción <strong>de</strong> procedimientos analíticos(http://www.edqm.eu/medias/fichiers/Vali<strong>da</strong>tion_of_Analytical_Procedures.pdf).27. The US Pharmacopeia, 32nd ed. Capítulos generales: Vali<strong>da</strong>ción <strong>de</strong>procedimientos farmacopeicos y Verificación <strong>de</strong> procedimientosfarmacopeicos. Rockville, MD, 2009.28. Red <strong>de</strong> Laboratorios Oficiales <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Medicamentos <strong>de</strong>l Consejo <strong>de</strong>Europa, Documentos <strong>de</strong> Garantía <strong>de</strong> Cali<strong>da</strong>d: PA/PH/OMCL (07) 28 DEFCORR — Evaluación e informe <strong>de</strong> resultados(http://www.edqm.eu/medias/fichiers/ Evaluation_Reporting_of_Results.pdf).29. Shewhart control charts. Organización Internacional <strong>para</strong> Estan<strong>da</strong>rización,1991 (ISO 8258).30. Red <strong>de</strong> Laboratorios Oficiales <strong>de</strong> Control <strong>de</strong> Medicamentos <strong>de</strong>l Consejo <strong>de</strong>Europa, Documentos <strong>de</strong> Garantía <strong>de</strong> Cali<strong>da</strong>d:— PA/PH/OMCL (05) 49 DEF CORR — Incertidumbre <strong>de</strong> la medición—Parte 1: Política general <strong>de</strong> OMCL <strong>para</strong> implementación <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>incertidumbre en ensayos <strong>de</strong> conformi<strong>da</strong>d(http://www.edqm.eu/medias/fichiers/Uncertainty_of_Measurements_Part_I_Compliance_testing.pdf),— PA/PH/OMCL (07) 106 DEF — Incertidumbre <strong>de</strong> la medición — Parte2: Política <strong>de</strong> OMCL en la estimación y aplicación <strong>de</strong> incertidumbre enla medición analítica (http://www.edqm.eu/medias/fichiers/Uncertainty_of_Measurements_Part_II_Other_than_compliance_testing. pdf).31. EURACHEM/Cooperación sobre Rastreabili<strong>da</strong>d Internacional en Guías <strong>de</strong>Química Analítica (CITAC). Quantifying uncertainty in analyticalmeasurement, 2nd ed, EURACHEM/CITAC, 2000.32. EURACHEM/ Cooperación sobre Rastreabili<strong>da</strong>d Internacional en Guías <strong>de</strong>Química Analítica (CITAC). Use of uncertainty information in complianceassessment, EURACHEM/CITAC, 2007(http://www.measurementuncertainty.org/).


ApêndiceEquipamento <strong>para</strong> um laboratório farmacêutico <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>primeira etapa e médio porteApresenta-se uma tabela com a lista <strong>de</strong> equipamentos consi<strong>de</strong>rados a<strong>de</strong>quadospelo Comitê (<strong>OMS</strong>) <strong>para</strong> ser usa<strong>da</strong> por um laboratório farmacêutico <strong>de</strong> primeiraetapa e <strong>de</strong> médio porte. No caso <strong>de</strong> uma laboratório <strong>de</strong> médio porte, as seçõesespecificas estão <strong>de</strong>dica<strong>da</strong>s a uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> microbiologia e <strong>de</strong>farmacognosia/ fitoquímica. Para uma laboratório <strong>de</strong> primeira etapa que analisafitoterápicos, os equipamentos adicionais recomen<strong>da</strong>dos estão especificados natabela.Esta lista não representa todos os requisitos que <strong>de</strong>vem ser incluídos <strong>para</strong> cocumprimento <strong>de</strong>ste guia. As autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s reguladoras nacionais <strong>de</strong> medicamentos(NMRA) ou os laboratórios que <strong>de</strong>sejam realizar análises <strong>de</strong> produtosfarmacêuticos po<strong>de</strong>m consi<strong>de</strong>rar a lista a seguir <strong>para</strong> o estabelecimento ouatualização <strong>de</strong> suas instalações <strong>de</strong> análises. Por razões orçamentárias énecessário, além do custo dos equipamentos, ter em conta o custo dos materiais<strong>de</strong> referencia, reagentes, solventes, vidraria, outros insumos <strong>de</strong> laboratório epessoal. A experiência tem <strong>de</strong>monstrado que <strong>para</strong> manter um laboratório <strong>de</strong>veser reserva<strong>da</strong> uma margem <strong>de</strong> 10-15% por ano dos gastos <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>equipamentos <strong>para</strong> cobrir os custos <strong>de</strong> manutenção.TabelaEquipamento <strong>para</strong> um laboratório farmacêutico <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>primeira etapa e médio porteLaboratório <strong>de</strong> primeira etapaEquipamentos e instrumentos principaisQuanti<strong>da</strong><strong>de</strong>Balança <strong>de</strong> carga superior 1Balança analítica (5 dígitos) 1 ou 2Aparelho <strong>para</strong> ponto <strong>de</strong> fusão 1pHmetro (com diferentes eletrodos associados) 1Microscópio 1


Polarímetro 1Cromatógrafo líquido <strong>de</strong> alta resolução com <strong>de</strong>tectorultravioleta2Espectrofotômetro ultravioleta – visível 1Espectrofotômetro infravermelho com prensa <strong>para</strong>pastilhaTitulador Karl Fischer (<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> água semimicro)11Gral e pistilo 1Equipamento <strong>para</strong> cromatografia em cama<strong>da</strong> <strong>de</strong>lga<strong>da</strong> 1Aplicador <strong>de</strong> soluções <strong>para</strong> cromatografia em cama<strong>da</strong><strong>de</strong>lga<strong>da</strong>Câmaras <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento16 + 1 aAtomizadores 6Lâmpa<strong>da</strong> <strong>para</strong> visão em ultravioleta 1Equipamento <strong>para</strong> ensaio <strong>de</strong> <strong>de</strong>sintegração (1 cesto <strong>para</strong> 6comprimidos)Aparelho <strong>de</strong> extração Soxhlet (60 ml)13 + 1 aMicrômetro 1Picnômetros 2Buretas/Pipetas (10 e 25 mL/1, 2 , 5, 10, 20, 25, 50 mL)Dessecador3 <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>1 + 1 aCentrífuga (mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> mesa, rotor <strong>de</strong> 4 cabeçotes) 1Banho <strong>de</strong> água (20 L) 1Placas aquecedoras com agitadores magnéticos 3Bomba <strong>de</strong> vácuo (rotatória, óleo) 1Estufa <strong>de</strong> secagem (60 litros) 1Estufa a vácuo (17 litros) 1Mufla 1


Refrigerador (à prova <strong>de</strong> explosão) 1Aparelho <strong>de</strong>stilador <strong>de</strong> água (8 litros/hora) 1Deionizador <strong>de</strong> água (10 litros/hora) 1Desumidificador (quando for necessário) 1Cabine <strong>de</strong> segurança química/extração <strong>de</strong> fumaça/capela 1Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>Itens opcionaisMicro-balança analítica 1Fotômetro <strong>de</strong> chama (incluindo compressor <strong>de</strong> ar) 1Refratômetro 1Viscosímetro 1Agitador Vortex 1Agitador mecânico manual 1Lavador <strong>de</strong> pipetas 1Banho-maria 1Limpador ultra-sônico (5 litros) 1Laboratório <strong>de</strong> tamanho médioEquipamento e instrumentos principaisQuanti<strong>da</strong><strong>de</strong>Balança <strong>de</strong> carga superior 1 ou 2Balança analítica (5 dígitos) 2Microbalança analítica 1Microscópio 1 ou 2Equipamento <strong>para</strong> cromatografia em cama<strong>da</strong> <strong>de</strong>lga<strong>da</strong> 1Aplicador <strong>de</strong> soluções <strong>para</strong> cromatografia <strong>de</strong> cama<strong>da</strong><strong>de</strong>lga<strong>da</strong>1


Câmaras <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento 6Atomizadores 6Lâmpa<strong>da</strong> <strong>de</strong> visão ultravioleta 1Titulador potenciométrico 1Equipamento Micro-Kjel<strong>da</strong>hl (incluindo extrator <strong>de</strong>fumaça)1Aparelho <strong>de</strong> extração Soxhlet (60mL) 3Picnômetro 2Buretas/Pipetas (10 e 25mL/1, 2, 5, 10, 25 e 50mL)6 <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>Micrômetro 1Mantas aquecedoras <strong>para</strong> balões (<strong>de</strong> tamanhosvariados: 50, 200 e 2000 mL)Tamizes (tamanhos variados)61 conjuntoCentrífuga (mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> piso) 1Agitador mecânico 1Agitadores Vortex 2Banho maria (elétricos, 20 litros) 2 ou 3Placas aquecedoras com agitadores magnéticos 3 ou 4Bomba <strong>de</strong> vácuo (rotatória, óleo) 2Vaporizador rotatório com vácuo 1Estufa <strong>de</strong> secagem (60 litros) 2 ou 3Mufla (23 litros) 1Estufa com vácuo (17 litros) 1Dessecadores 2Refrigerador (à prova <strong>de</strong> explosão) 2Congelador 1Limpadores ultrassônicos (5 litros) 2


Maquina <strong>de</strong> lavar vidraria 1Aparelho <strong>de</strong>stilador <strong>de</strong> água (8 litros/hora) 1Equipamento <strong>de</strong>ionizador <strong>de</strong> água (10 litros/hora) 1Cabine <strong>de</strong> segurança química/extração <strong>de</strong>fumaça/capela2Instrumentos principaisQuanti<strong>da</strong><strong>de</strong>Aparelho <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong> fusão 1Polarímetro 1pHmetros (com diferentes eletrodos) 2Cromatógrafo líquido <strong>de</strong> alta resolução com <strong>de</strong>tectorultravioleta/visível com comprimento <strong>de</strong> on<strong>da</strong> variável3 ou 4Espectrofotômetro ultravioleta/visível, <strong>de</strong> duplo feixe 1Espectrofotômetro infravermelho, com prensa <strong>para</strong>comprimido1Gral <strong>de</strong> ágata com pistilo 1Cromatógrafo <strong>de</strong> gás (ionização <strong>de</strong> chama, injetor <strong>de</strong>fase gasosa e estática)1Refratômetro 1Titulador Karl Fisher (1 semi-micro e 1 columétrico<strong>para</strong> micro<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> água)2Aparelho <strong>de</strong> combustão <strong>de</strong> oxigênio 1Equipamento <strong>de</strong> ensaio <strong>de</strong> <strong>de</strong>sintegração (1 cesto <strong>para</strong>6 comprimidos)Equipamento <strong>de</strong> ensaio <strong>de</strong> dissolução (<strong>para</strong> 6comprimidos / cápsulas)11Itens opcionaisQuanti<strong>da</strong><strong>de</strong>


Espectrofotômetro <strong>de</strong> absorção atômica 1Espectrofluorímetro 1Cromatógrafo líquido <strong>de</strong> alta resolução com:• <strong>de</strong>tector <strong>de</strong> fluorescência• <strong>de</strong>tector <strong>de</strong> arranjo <strong>de</strong> diodos• <strong>de</strong>tector <strong>de</strong> índice <strong>de</strong> refração• dispersão <strong>de</strong> luz evaporativa (ELSD)• <strong>de</strong> aerosol carregado (CAD)• espectrômetro <strong>de</strong> massa (MS)111111Detectores <strong>de</strong> cromatógrafos <strong>de</strong> gases• <strong>de</strong> condutivi<strong>da</strong><strong>de</strong>;• <strong>de</strong> nitrogênio/fósforo (NPD);• espectrometria <strong>de</strong> massa (MS);111Equipamento <strong>de</strong> eletroforese capilar 1Scanner <strong>para</strong> cromatografia <strong>de</strong> cama<strong>da</strong> <strong>de</strong>lga<strong>da</strong> 1Equipamento medidor <strong>de</strong> dureza 1Friabilômetro 1Viscosímetro 1Máquina <strong>para</strong> fazer gelo 1Aparelho <strong>para</strong> recuperação <strong>de</strong> solventes 1Equipamentos <strong>para</strong> a Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> MicrobiologiaEquipamentoQuanti<strong>da</strong><strong>de</strong>pHmetro 1Espectrofotômetro ultravioleta/visível <strong>de</strong> um únicofeixe1Microscópios (<strong>para</strong> bacteriologia) 2


Filtros <strong>de</strong> membrana <strong>para</strong> ensaios <strong>de</strong> esterili<strong>da</strong><strong>de</strong> 1Contador <strong>de</strong> colônias com lente <strong>de</strong> aumento 1Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fluxo laminar 1Esterilizador <strong>de</strong> ar quente 1Incubadores, 60 litros 2 a 3Jarra anaeróbica 1Leitor <strong>de</strong> zonas (halos) 1Centrífuga 12Banhos maria termorreguladosAutoclaves (<strong>de</strong> carga superior, 100 litros) 2Refrigeradores (340 litros) 2Ultra Freezer 1Equipamento lavador <strong>de</strong> material <strong>de</strong> vidro, incluindopipetas1Equipamentos <strong>para</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> farmacognosia/fitoquímica1Triturador/molino (<strong>para</strong> pre<strong>para</strong>ção 1<strong>para</strong> material <strong>de</strong> amostras botânicas)Balança <strong>de</strong> carga superior 1Tamizes1 conjuntoMicroscópio b 1Aparelho <strong>de</strong> extração Soxhlet 2 ou 3Banho Maria 1Mantas aquecedoras <strong>para</strong> balões 1 ou 2Placa <strong>de</strong> aquecimento com agitador 1 ou 2magnéticoCabine <strong>de</strong> segurança química 3 ou 4Dessecadores 2Aparelho <strong>de</strong> rotação a vácuo 1Destilador 1Perculadores 2 ou 3Aparelhos <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong>azeotrópico bconteúdo <strong>de</strong> água por métodoAparelho <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> óleos 1


voláteis bAparelhos <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> limite 1<strong>de</strong> arsênico caNecessário no caso <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> fitoterápicos;bmétodos <strong>para</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> plantas medicinais.Genebra, <strong>OMS</strong>, 1998.cWHO gui<strong>de</strong>lines for assessing quality of herbal medicines with reference tocontaminants and residues. Geneva, World Health Organization, 2006.


GUIA DE AUTO- AVALIAÇÃO BPL ( Inf 44 ,Anexo 1 ,2009 )N° ITEM PERGUNTASCumpreNãocumpreEvidência / Observações1PARTE UM: GESTÃO E INFRA-ESTRUTURAOrganização e gestão1.1 O laboratório ou a organização <strong>da</strong> qual fazparte é uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong> legalmente responsávele autoriza<strong>da</strong> a funcionar?1.2 O laboratório está organizado e opera <strong>de</strong>forma a cumprir os requisitos mencionadosneste Guia?1.3 Indique se o laboratório cumpre com osseguintes requisitos:1.3.a O laboratório possui pessoal gerencial etécnico com autori<strong>da</strong><strong>de</strong> e recursos necessários<strong>para</strong>:-cumprir com suas obrigações;-i<strong>de</strong>ntificar a ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios nosistema <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>-i<strong>de</strong>ntificar a ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios emprocedimentos <strong>de</strong> ensaios, calibrações,vali<strong>da</strong>ções e verificações;-iniciar ações <strong>para</strong> prevenir ou minimizar tais<strong>de</strong>svios?1.3.b Conta com as medi<strong>da</strong>s <strong>para</strong> assegurar que agerência e o pessoal não estejam sujeitos apressões comerciais, políticas, financeiras e/ou <strong>de</strong> outro tipo ou conflito <strong>de</strong> interesses,que possam afetar seu trabalho <strong>de</strong> formaadversa?1.3.c Possui política e procedimentos <strong>para</strong> garantir aconfi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>:- a informação conti<strong>da</strong> nas autorizações <strong>de</strong>comercialização- transferências <strong>de</strong> resultados ou registros- proteção <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos em arquivos (em papel eeletrônico)?1.3.d Possui um organograma, que <strong>de</strong>fina:- A organização e a estrutura <strong>de</strong> gestão dolaboratório.- Sua posição em qualquer organização matriz(tal como o ministério ou a autori<strong>da</strong><strong>de</strong>reguladora <strong>de</strong> medicamentos) e- as relações entre a gestão, operações técnicas,serviços <strong>de</strong> apoio e um sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>?1.3.e Estão especifica<strong>da</strong>s as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s,autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e interrelações <strong>de</strong> todo o pessoal1


1.3.f1.3.gque gerencia, executa ou verifica o trabalhoque afete a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ensaios e/oucalibrações, vali<strong>da</strong>ções e verificações?Está garanti<strong>da</strong> a atribuição <strong>da</strong>sresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, especialmente na<strong>de</strong>signação <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s especificas <strong>para</strong> tipos<strong>de</strong> medicamentos particulares?Possui substituto ou pessoal treinado <strong>para</strong> aárea gerencial chave e pessoal científicoespecializado?1.3.h Proporciona supervisão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> ao pessoal,incluindo o pessoal em treinamento, <strong>de</strong>acordo com a competência por ensaios e/oumétodos, procedimentos <strong>de</strong> calibração,vali<strong>da</strong>ção e verificação, assim como com osobjetivos dos ensaios e <strong>da</strong> avaliação dosresultados?1.3.i Possui um gerente ou chefe <strong>de</strong> laboratóriocom responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> por to<strong>da</strong>s as operaçõestécnicas e pela provisão <strong>de</strong> recursosnecessários <strong>para</strong> assegurar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong>requeri<strong>da</strong> nas operações laboratoriais?1.3j Possui <strong>de</strong>signado um membro <strong>da</strong> equipecomo gerente <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, que além <strong>de</strong>outras funções, assegure o cumprimento dosistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>?O gerente <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> tem acesso direto aomais alto nível <strong>da</strong> gerência on<strong>de</strong> se tomam<strong>de</strong>cisões sobre política e recursos <strong>para</strong> olaboratório?1.3.k É assegurado o fluxo a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong>informações entre o pessoal em todos osníveis?O pessoal está consciente <strong>da</strong> relevância eimportância <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s?1.3.l É assegura<strong>da</strong> a rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> amostra emto<strong>da</strong>s as etapas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua recepção até aelaboração do laudo <strong>de</strong> análise?1.3.m Mantém um arquivo atualizado <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s asespecificações e documentos relacionados(em papel ou eletrônico) utilizados nolaboratório?1.3.n1.41.4.a1.4.bPossui procedimentos apropriados <strong>de</strong>segurança (ver Parte Quatro)?O laboratório possui registros <strong>da</strong> recepção,distribuição e supervisão do envio <strong>da</strong>samostras às uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas?O laboratório possui registros <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s asamostras recebi<strong>da</strong>s e dos documentos que a2


acompanham?1.5 Está garanti<strong>da</strong> a comunicação e acoor<strong>de</strong>nação entre o pessoal envolvido nasanálises <strong>de</strong> tal amostra nas distintasuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s?2Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>2.1 A gerência <strong>da</strong> organização ou do laboratórioestabelece, implementa e mantém umsistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> apropriado aoescopo <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s incluindo o tipo,classificação e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ensaios e/ouativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> calibração, vali<strong>da</strong>ção everificação <strong>para</strong> as quais se compromete?A gerência do laboratório assegura que suaspolíticas, sistemas, programas,procedimentos e instruções estão <strong>de</strong>scritascom a extensão necessária <strong>para</strong> permitir aolaboratório garantir a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dosresultados gerados?A documentação usa<strong>da</strong> no sistema <strong>de</strong> gestão<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> é comunica<strong>da</strong>, está disponível eestá compreendi<strong>da</strong> e implementa<strong>da</strong> pelopessoal apropriado?Os elementos <strong>de</strong>ste sistema estãodocumentos em um manual <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>para</strong> a organização em seu conjunto e/ou<strong>para</strong> um laboratório <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> organização?2.2 O manual <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> contém no mínimo:2.2.a2.2.a(i)2.2.a(ii)2.2.a(iii)2.2.a(iv)2.2.a(v)Uma <strong>de</strong>claração <strong>da</strong> política <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>,incluindo ao menos o seguinte:Uma <strong>de</strong>claração <strong>da</strong> gerência do laboratóriosobre o tipo <strong>de</strong> serviço que realizará?O compromisso <strong>de</strong> estabelecer, implementare manter um sistema efetivo <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>?O compromisso <strong>da</strong> Gerência do laboratóriocom as boas práticas profissionais e com aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s análises, calibração, vali<strong>da</strong>çãoe verificação?O compromisso <strong>da</strong> Gerência do laboratóriocom o conteúdo <strong>de</strong>ste guia?O requisito <strong>de</strong> que todo o pessoalrelacionado com as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> análises ecalibração <strong>de</strong>ntro do laboratório estejafamiliarizado com a documentação <strong>da</strong>3


quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e com a implementação <strong>da</strong>spolíticas e procedimentos <strong>de</strong> seu trabalho?2.2b A estrutura do laboratório (organograma)?2.2c As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais e funcionaisrelaciona<strong>da</strong>s com a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> modo quea abrangência e os limites <strong>de</strong> suasresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s estejam claramente<strong>de</strong>finidos?2.2.d Um esquema <strong>da</strong> estrutura <strong>da</strong> documentaçãoutiliza<strong>da</strong> no sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>do laboratório?2.2e Os procedimentos internos gerais <strong>de</strong> gestão<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>?2.2f As referências a procedimentos específicos<strong>para</strong> ca<strong>da</strong> ensaio?2.2g Informação sobre as qualificações,experiências e competências apropria<strong>da</strong>s quesão requeri<strong>da</strong>s <strong>para</strong> o pessoal?2.2h Informação sobre a capacitação <strong>de</strong> pessoalnovo e em serviço?2.2.i Uma política <strong>de</strong> auditoria interna e externa?2.2.j Uma política <strong>para</strong> implementação everificação <strong>de</strong> ações corretivas epreventivas?2.2k Uma política <strong>para</strong> tratar as reclamações?2.2.l Uma política <strong>para</strong> realizar revisões dosistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>?2.2.m Uma política <strong>para</strong> selecionar, estabelecer eaprovar procedimentos analíticos?2.2.n Uma política <strong>para</strong> o tratamento dosresultados fora <strong>da</strong>s especificações (OOS)?2.2.o Uma política <strong>para</strong> o emprego <strong>da</strong>s substânciase materiais <strong>de</strong> referência apropriados?2.2.p Uma política <strong>para</strong> a participação emprogramas <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> proficiência,ensaios colaborativos e <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho (aplicável a laboratórios oficiais<strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtosfarmacêuticos, mas que possa ser aplicado aoutros laboratórios)?2.2.q Uma política <strong>para</strong> selecionar fornecedores <strong>de</strong>serviços e materiais?2.3 O laboratório tem estabelecido,implementado e mantêm procedimentosoperacionais padrão (POPs) escritos eautorizados <strong>para</strong>:4


2.3 a Qualificações, treinamento, vestuário ehigiene pessoal?2.3 b Controle <strong>de</strong> alterações?2.3 c Auditoria interna?2.3 d Reclamações?2.3e Implementação e verificação <strong>de</strong> açõescorretivas e preventivas?2.3 f Compra e recebimento <strong>de</strong> materiais?ex.: amostras e reagentes2.3 g Obtenção, pre<strong>para</strong>ção e <strong>controle</strong> <strong>de</strong>substâncias e materiais <strong>de</strong> referência?2.3 h Rotulagem interna, quarentena earmazenamento <strong>de</strong> materiais?2.3 i Qualificação <strong>de</strong> equipamentos?2.3 j Calibração <strong>de</strong> equipamentos e instrumentos?2.3 k Manutenção preventiva e verificação <strong>de</strong>instrumentos e equipamentos?2.3 l Amostragem caso o laboratório realizeinspeção visual?2.3 m Análise <strong>da</strong>s amostras com as <strong>de</strong>scrições dosmétodos e equipamentos utilizados?2.3 n Resultados atípicos e fora <strong>de</strong> especificação?2.3 o Vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> procedimentos analíticos?2.3 p Limpeza <strong>da</strong>s instalações do laboratório,incluindo a parte superior <strong>da</strong>s mesas,equipamentos, postos <strong>de</strong> trabalho, áreaslimpas (áreas assépticas) e vidraria?2.3 q Controle <strong>da</strong>s condições ambientais?ex.: umi<strong>da</strong><strong>de</strong> e temperatura.2.3 r Controle <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> armazenamento?2.3 s Eliminação <strong>de</strong> reagentes e amostras <strong>de</strong>solventes?2.3 t Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> biossegurança?2.4 São audita<strong>da</strong>s periódica e sistematicamente(auditorias internas e externas) as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sdo laboratório <strong>para</strong> verificar o cumprimentodos requisitos do sistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e se houver necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> aaplicação <strong>de</strong> ações preventivas e corretivas?As auditorias são executa<strong>da</strong>s por pessoaltreinado e qualificado, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> a ser audita<strong>da</strong>?O Gerente <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> é responsável por5


planejar e organizar to<strong>da</strong>s as auditoriasinternas abor<strong>da</strong>ndo todos os elementos dosistema <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>?As auditorias são registra<strong>da</strong>s, assim como<strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> qualquer ação preventiva ecorretiva toma<strong>da</strong>?2.5 A revisão por parte <strong>da</strong> Direção (gerência) dolaboratório sobre as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s vincula<strong>da</strong>s coma quali<strong>da</strong><strong>de</strong> são executa<strong>da</strong>s periodicamente (aomenos anualmente) incluindo:(a) Os relatórios sobre as inspeções ouauditorias internas e externas e qualquerseguimento necessário <strong>para</strong> corrigir as<strong>de</strong>ficiências;(b) o resultado <strong>de</strong> investigações executa<strong>da</strong>scomo conseqüências <strong>de</strong> reclamações recebi<strong>da</strong>s,resultados discrepantes ou resultados duvidosos(atípicos) nos ensaios colaborativos e/ouensaios <strong>de</strong> proficiência;33.13.23.2.a3.2.b3.2.c3.2.d(c ) as ações corretivas e preventivas aplica<strong>da</strong>scomo resultado <strong>da</strong>s investigações.Controle <strong>de</strong> DocumentosO laboratório estabelece e mantémprocedimentos <strong>para</strong> controlar e revisar todos osdocumentos (gerados internamente ou <strong>de</strong> origemexterna) que fazem parte <strong>da</strong> documentação <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>?Possui uma lista mestra disponível <strong>para</strong>i<strong>de</strong>ntificar o estado <strong>da</strong> versão atual e adistribuição dos documentos elaborados?Os procedimentos asseguram que:Ca<strong>da</strong> documento, seja um documento técnico ou<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, possui uma i<strong>de</strong>ntificação única,número <strong>de</strong> versão e <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> implementação?Os procedimentos operacionais padrão (POPs)apropriados e autorizados estão disponíveis noslocais <strong>de</strong> uso, ex.: próximo dos instrumentos?Os documentos são mantidos atualizados erevisados conforme requerido?Qualquer documento inválido é eliminado esubstituído pelo documento autorizado erevisado <strong>para</strong> sua aplicação imediata?6


3.2.e3.2.f3.2.gMu<strong>da</strong>nças entre uma versão e outra estãoi<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s? Inclui referências ao documentoanterior?Conserva-se um arquivo histórico <strong>de</strong>documentos do SGQ <strong>para</strong> garantir arastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> evolução dos procedimentos?As cópias inváli<strong>da</strong>s são <strong>de</strong>struí<strong>da</strong>s?Todo o pessoal pertinente foi capacitado com osnovos procedimentos?3.2.h Os documentos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, incluindo osregistros, são conservados por 5 anos nomínimo?3.3 Existe um sistema <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> alterações <strong>para</strong>informar o pessoal dos documentos novos e dosatualizados?O sistema assegura que:Os documentos revisados são pre<strong>para</strong>dos por umelaborador inicial, ou por uma pessoa que realiza3.3.a a mesma função e que são revisados e aprovadosno mesmo nível que o documento original e sãoposteriormente distribuídos pelo gerente <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>)?3.3.b Há registro (assinatura) <strong>de</strong> que o pessoal tomaconhecimento <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças aplicáveis e sua<strong>da</strong>ta <strong>de</strong> implementação?4Registros4.1 O laboratório estabelece e mantémprocedimentos <strong>para</strong> a i<strong>de</strong>ntificação, coleção,numeração, in<strong>de</strong>xação, recuperação,armazenamento, manutenção e eliminação <strong>de</strong>registros e <strong>para</strong> o acesso a todos os registros<strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e técnico/científicos?4.2 São conservados como registros to<strong>da</strong>s asobservações originais, cálculos e <strong>da</strong>dos<strong>de</strong>rivados, registros <strong>de</strong> calibração, vali<strong>da</strong>ção,verificação e resultados finais, por umperíodo <strong>de</strong> tempo em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com asregulações nacionais/contratuais?- Os registros incluem os <strong>da</strong>dos registradosnos registros <strong>de</strong> trabalho analítico pelotécnico ou analista, em páginas numera<strong>da</strong>sconsecutivamente com referências aosapêndices que contém os registros pertinentes,ex.: cromatogramas e espectros?- Os registros <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ensaio contêminformação suficiente <strong>para</strong> permitir que omesmo seja repetido e os resultados possam7


ser recalculados caso seja necessário?- Os registros incluem a i<strong>de</strong>ntificação dopessoal que participa no processo <strong>de</strong> toma<strong>da</strong><strong>de</strong> amostras, pre<strong>para</strong>ção e análises <strong>da</strong>samostras?- Os registros <strong>de</strong> amostras provenientes <strong>de</strong>processos judiciais são mantidos <strong>de</strong> acordocom os requisitos legais aplicáveis?Nota:Em geral recomen<strong>da</strong>-se manter os registrospelo período aceitável <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil mais umano <strong>para</strong> um produto farmacêutico nomercado e 15 anos <strong>para</strong> um produto eminvestigação, a menos que as regulaçõesnacionais sejam mais exigentes ou que osconvênios contratuais requeiram outra forma.4.3 Todos os registros são legíveis, rapi<strong>da</strong>menterecuperáveis, armazenados e retidos <strong>de</strong>ntro<strong>da</strong>s áreas que proporcionem um ambientea<strong>de</strong>quado que impeça modificações, <strong>da</strong>nos ou<strong>de</strong>terioração e/ou per<strong>da</strong>s? As condições sob asquais todos os registros originais sãoarmazenados garantem sua segurança e suaconfi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong>?- O acesso aos registros é restrito e somenteacessível a pessoas autoriza<strong>da</strong>s?No caso que se emprega o armazenamento eassinaturas eletrônicas, contam com acessorestrito e em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os requisitos<strong>para</strong> os registros eletrônicos?4.4 Os registros <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> incluemrelatórios <strong>de</strong> auditorias internas (e externasque se realizam) e revisões <strong>da</strong> direção, assimcomo os registros <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>núncias esuas investigações, incluindo os registros <strong>da</strong>spossíveis ações corretivas e preventivas?5 Equipamentos com processadores<strong>de</strong> <strong>da</strong>dos5.1 Para computadores, equipamentosautomatizados ou equipamentos <strong>de</strong> calibração<strong>para</strong> a colheita, processamento, registro,relato, armazenamento ou recuperação <strong>de</strong><strong>da</strong>dos <strong>de</strong> análises e/ou calibração olaboratório assegura que:5.2.a O programa computacional <strong>de</strong>senvolvido pelousuário está documentado com <strong>de</strong>talhes8


habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong>s, segundo serequeira?6.4 O pessoal do laboratório possui vínculoempregatício permanente ou por contrato?O pessoal adicional <strong>da</strong> área técnica ou <strong>de</strong>apoio chave sob contrato é supervisionado, ésuficientemente competente e seu trabalhoestá em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o sistema <strong>de</strong>gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>?6.5 O laboratório mantém <strong>de</strong>scrições <strong>de</strong> cargosvigentes <strong>para</strong> todo o pessoal envolvido nosensaios e/ou calibrações, vali<strong>da</strong>ções everificações?O laboratório mantém também registro <strong>de</strong>todo o pessoal técnico, <strong>de</strong>screvendo suasáreas <strong>de</strong> competência, capacitação eexperiência?6.6O laboratório possui o seguinte pessoaltécnico e <strong>de</strong> gestão:6.6.aUm chefe <strong>de</strong> laboratório (supervisor), comum alto nível profissional e extensaexperiência na análise <strong>de</strong> produtosfarmacêuticos e na gestão <strong>de</strong> laboratório, nolaboratório farmacêutico <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do setor regulador ou <strong>da</strong> indústria?6.6.bO chefe do laboratório tem aresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do conteúdo doscertificados e laudos <strong>de</strong> análises?Esta pessoa também é responsável porassegurar que:(i) Todos os membros chave do laboratóriotenham a competência necessária<strong>para</strong> as funções requeri<strong>da</strong>s equalificações <strong>de</strong> acordo com suasresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s?(ii) Periodicamente se revisa a a<strong>de</strong>quaçãodo pessoal, a gestão e osprocedimentos <strong>de</strong> capacitação?(iii) As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s técnicas sãoa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente supervisiona<strong>da</strong>s?A gerência técnica assegura que:(i)Estejam previstos os procedimentos<strong>para</strong> realizar a calibração,verificação e re-qualificação <strong>de</strong>instrumentos, <strong>controle</strong>s <strong>da</strong>scondições ambientais earmazenamento?(ii) Programas <strong>de</strong> capacitação em10


6.6.c6.6.d6.6.e7serviço são pre<strong>para</strong>dos <strong>para</strong>melhorar e <strong>de</strong>senvolver ashabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s técnicas eprofissionais do pessoal?(iii) O armazenamento seguro <strong>de</strong>qualquer substância narcótica epsicotrópica controla<strong>da</strong>, manti<strong>da</strong>sno local <strong>de</strong> trabalho, sejamsupervisiona<strong>da</strong>s por pessoaautoriza<strong>da</strong>?(iv) Os laboratórios oficiais <strong>de</strong> <strong>controle</strong><strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtosfarmacêuticos participamregularmente <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong>proficiência e ensaios <strong>de</strong>colaboração <strong>para</strong> avaliarprocedimentos <strong>de</strong> análise ousubstâncias <strong>de</strong> referência?Os analistas graduados em farmácia, químicaanalítica, microbiologia e outras matériaspertinentes contam com conhecimento,<strong>de</strong>streza e habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>para</strong> executara<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente as tarefas <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s pelosdirigentes e <strong>para</strong> supervisionar o pessoaltécnico?O pessoal técnico conta com diplomas emmatérias afins outorgados por escolas técnicasou vocacionais?O laboratório conta com um gerente <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>?Instalações7.1 As instalações do laboratório estão projeta<strong>da</strong>s<strong>para</strong> as funções e operações que se realizam,com salas <strong>de</strong> lanche e <strong>de</strong>scanso se<strong>para</strong><strong>da</strong>s <strong>da</strong>área <strong>de</strong> trabalho e com banheiros/vestiários<strong>de</strong> fácil acesso e a<strong>de</strong>quados ao número <strong>de</strong>usuários?7.2 Dispõe <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> segurançaa<strong>de</strong>quados, situados e mantidosapropria<strong>da</strong>mente?O laboratório conta com instalações eequipamentos a<strong>de</strong>quados como banca<strong>da</strong>s <strong>de</strong>trabalho e sistema <strong>de</strong> exaustão?7.3 As condições ambientais estão <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s(iluminação, fontes <strong>de</strong> energia, temperatura,umi<strong>da</strong><strong>de</strong>, pressão do ar) requeri<strong>da</strong>s e as mesmassão revisa<strong>da</strong>s, controla<strong>da</strong>s e documenta<strong>da</strong>s <strong>de</strong>modo que não invali<strong>de</strong>m os resultados nemafetem negativamente a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s medições?11


7.4. São toma<strong>da</strong>s as precauções especiais <strong>para</strong>manejar, pesar e manipular substânciasaltamente tóxicas, incluindo substânciasgenotóxicas, existindo uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> se<strong>para</strong><strong>da</strong> e<strong>de</strong>dica<strong>da</strong> ou equipamento (ex.: isolador, mesa <strong>de</strong>trabalho com fluxo laminar) e procedimentos<strong>para</strong> evitar a exposição e a contaminação?7.5 As instalações <strong>de</strong> arquivos garantem o seguroarmazenamento e a recuperação <strong>de</strong> todos osdocumentos, protegendo-os <strong>da</strong> <strong>de</strong>terioração ecom acesso restrito ao pessoal autorizado?7.6 Existem procedimentos <strong>para</strong> a eliminaçãosegura dos distintos tipos <strong>de</strong> resíduos,incluindo os <strong>de</strong>scartes tóxicos (químicos ebiológicos), reagentes, amostras, solventes efiltros <strong>de</strong> ar?7.7 As análises microbiológicas são realiza<strong>da</strong>sem um laboratório apropria<strong>da</strong>mente projetadoe construído <strong>de</strong> acordo com o Guia <strong>da</strong> <strong>OMS</strong>sobre as boas práticas <strong>para</strong> os laboratórios <strong>de</strong>microbiologia farmacêutica (referência QAS/09.292)?7.8 Caso o laboratório realize ensaios biológicosin vivo, as instalações <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s aos animaisencontram-se isola<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s outras áreas, comuma entra<strong>da</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e um sistema <strong>de</strong> arcondicionado se<strong>para</strong>do, seguindo guias eregulações pertinentes?Instalações <strong>de</strong> armazenamento7.9 As instalações estão organiza<strong>da</strong>s <strong>para</strong> ocorreto armazenamento <strong>da</strong>s amostras,reagentes e equipamentos?7.10 Possui <strong>de</strong>pendências se<strong>para</strong><strong>da</strong>s <strong>para</strong> oarmazenamento seguro <strong>de</strong> amostras, amostrasreti<strong>da</strong>s (ver Parte Três, seção 18), reagentes,material <strong>de</strong> laboratório (ver Parte Dois, seção10.12-10.14), substâncias e materiais <strong>de</strong>referência (ver parte Dois, seção 11)contemplando o armazenamento sobrefrigeração (2 ºC a 8 ºC) e congelamento (-20 ºC), quando correspon<strong>da</strong> e que sejamprotegi<strong>da</strong>s com chave <strong>de</strong> acesso restrito aopessoal autorizado?As condições <strong>de</strong> armazenamento sãoespecifica<strong>da</strong>s, controla<strong>da</strong>s, monitora<strong>da</strong>s eregistra<strong>da</strong>s?7.11 Existem áreas se<strong>para</strong><strong>da</strong>s <strong>para</strong> a armazenagem <strong>de</strong>substâncias inflamáveis, auto-inflamáveis,fumegante, bases e ácidos concentrados, aminasvoláteis, reagentes tóxicos e inflamáveis e outros12


(como ácido clorídrico, ácido nítrico, amoníacoe bromo) e procedimentos apropriados <strong>de</strong>biossegurança?7.12 Os reagentes sujeitos a regulação <strong>de</strong> venenosou substâncias controla<strong>da</strong>s narcóticas epsicotrópicas são i<strong>de</strong>ntificados <strong>de</strong> acordo coma legislação nacional e mantidosse<strong>para</strong><strong>da</strong>mente <strong>de</strong> outros reagentes emarmários fechados com chave?O pessoal responsável mantém um registro <strong>de</strong>tais substâncias?7.13 Os gases são armazenados em um lugarexclusivo e isolado do edifício principal? E emcaso <strong>de</strong> estar <strong>de</strong>ntro do laboratório estão<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente seguros?8Equipamentos, instrumentos e outrosdispositivos8.1 Os equipamentos, instrumentos e outrosdispositivos estão projetados, construídos,a<strong>da</strong>ptados, localizados, calibrados, qualificados,verificados e mantidos <strong>de</strong> acordo com orequerido pelas operações realiza<strong>da</strong>s noambiente <strong>de</strong> trabalho?As compras são realiza<strong>da</strong>s com fornecedorescapazes <strong>de</strong> proporcionar suporte técnicocompleto e manutenção?8.2 O laboratório possui os equipamentos,instrumentos e outros dispositivos necessários<strong>para</strong> a correta execução <strong>de</strong> ensaios e/oucalibrações, vali<strong>da</strong>ções e verificações?8.3 Os equipamentos, instrumentos e outrosdispositivos, incluindo aqueles utilizados naamostragem, cumprem com as exigências dolaboratório e com especificações padrão, sendoverificados, qualificados, calibradosregularmente?9ContratosAquisição <strong>de</strong> serviços e suprimentosCompra <strong>de</strong> abastecimento/fornecimento eserviços9.1 O laboratório possui procedimentos <strong>para</strong> seleçãoe aquisição <strong>de</strong> serviços e suprimentos que afetema quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensaio?9.2 O laboratório avalia os fornecedores <strong>de</strong> insumoscríticos, abastecimento e serviços que afetem aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ensaios? Mantém os registros<strong>de</strong>stas avaliações e conta com uma lista <strong>de</strong>13


fornecedores aprovados?Subcontratações9.3 As organizações subcontrata<strong>da</strong>s <strong>para</strong> arealização <strong>de</strong> ensaios estão autoriza<strong>da</strong>s eperiodicamente são avalia<strong>da</strong>s quanto a suacompetência?9.4 O laboratório informa por escrito ao seu clientequando subcontrata parte dos ensaios realizados?9.5 Existe contrato escrito que estabeleçaclaramente os direitos e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> parte, <strong>de</strong>finindo os trabalhos contratados,possíveis acordos <strong>de</strong> caráter técnico em relaçãoaos mesmos, e permite auditar as instalações eas competências <strong>da</strong> organização contrata<strong>da</strong> eassegura o acesso aos registros e amostrasreti<strong>da</strong>s?9.6 Quando a organização contrata<strong>da</strong> terceiriza umaparte do trabalho encomen<strong>da</strong>do, é assegura<strong>da</strong> aavaliação prévia do laboratório e <strong>da</strong> aprovaçãodos acordos?9.7 O laboratório possui um registro <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s asorganizações subcontrata<strong>da</strong>s e registra aavaliação <strong>da</strong> competência <strong>da</strong>s mesmas?9.8 O laboratório assume a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>todos os resultados relatados, incluindo osproporcionados pela organização subcontrata<strong>da</strong>?PARTE DOIS: MATERIAIS,EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS EOUTROS DISPOSITIVOS10. Reagentes10.1 Todos os reagentes e substâncias químicas,incluindo solventes e materiais usados emensaios e análises, são <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> apropria<strong>da</strong>?10.2 Os reagentes são comprados <strong>de</strong> fabricantes oufornecedores reconhecidos e autorizados e sãoacompanhados pelo certificado <strong>de</strong> análisescorrespon<strong>de</strong>ntes?A ficha <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> segurança é acompanha<strong>da</strong>quando requerido?10.3.a Quanto a pre<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> soluções no laboratório:A responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta tarefa foi especifica<strong>da</strong>na <strong>de</strong>scrição do cargo <strong>da</strong> pessoa <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> <strong>para</strong>fazê-la?10.3.b São utilizados procedimentos em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>com o publicado nas farmacopéias e outrostextos reconhecidos, quando disponíveis?Dispõe <strong>de</strong> registros <strong>de</strong> pre<strong>para</strong>ção epadronização <strong>da</strong>s soluções volumétricas?14


10.4. Os rótulos <strong>de</strong> todos os reagentes indicamclaramente as seguintes informações:10.4.aConteúdo10.4.b10.4.c10.4.d10.4.eFabricanteData <strong>de</strong> recebimento e <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> abertura dorecipiente.Concentração, se aplicável.Condições <strong>de</strong> armazenamento10.4.f Data <strong>de</strong> vencimento ou <strong>de</strong> re-análise, quandojustificável.10.5 Os rótulos <strong>da</strong>s soluções <strong>de</strong> reagentes pre<strong>para</strong><strong>da</strong>sno laboratório indicam claramente a seguinteinformação?10.5.aNome10.5.b10.5.c10.5.dData <strong>de</strong> pre<strong>para</strong>ção e iniciais do técnico analistaData <strong>de</strong> vencimento ou re-análise, quandojustificável.Concentração, se aplicável.10.6 Os rótulos <strong>da</strong>s soluções volumétricas pre<strong>para</strong><strong>da</strong>sno laboratório indicam claramente a seguinteinformação?10.6.aNome10.6.b10.6.c10.6.d10.6.e10.710.7.a10.7.bMolari<strong>da</strong><strong>de</strong> (ou concentração)Data <strong>da</strong> pre<strong>para</strong>ção e iniciais do técnico/analistaData <strong>de</strong> padronização e iniciais dotécnico/analista.Fator <strong>de</strong> padronização.O laboratório garante o valor do fator <strong>de</strong>padronização no momento do uso?O transporte e fracionamento <strong>de</strong> reagentes:O transporte é realizado em embalagensoriginais sempre que possível?Quando for necessário o fracionamento, sãoutilizados recipientes limpos e corretamenteetiquetados?Inspeção visual10.8 Todos os recipientes <strong>de</strong> reagentes sãovisualmente inspecionados <strong>para</strong> garantir que os15


lacres (selos) encontram-se intactos, quando dãoentra<strong>da</strong> na área <strong>de</strong> armazenamento e quandodistribuídos nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s?10.9 Aqueles reagentes que parecem ter sidoadulterados são recusados?Este requisito é omitido excepcionalmente se ai<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> e a pureza do respectivo reagentepu<strong>de</strong>r ser confirma<strong>da</strong> por ensaio?Água10.10 A água é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como um reagente?O laboratório utiliza água <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>apropria<strong>da</strong> <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> ensaio específico e comose <strong>de</strong>screve nas farmacopéias ou em ensaiosaprovados, se disponíveis?10.11 São toma<strong>da</strong>s precauções <strong>para</strong> evitar acontaminação <strong>da</strong> água durante o abastecimento,armazenamento e distribuição?10.12 A quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água é controla<strong>da</strong> <strong>para</strong> assegurarque os diferentes tipos <strong>de</strong> água cumpram com osrequisitos <strong>de</strong> farmacopéias e outros requisitos <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>?Armazenamento10.13 São manti<strong>da</strong>s as exigências <strong>de</strong> reagentes em umalmoxarifado sob condições <strong>de</strong> armazenamentoapropria<strong>da</strong>s? (temperatura ambiente, sobrefrigeração ou congelamento).Dispõem <strong>de</strong> armazém <strong>de</strong> recipientes, vias,colheres, etiquetas, <strong>para</strong> a dispensação <strong>de</strong>reagentes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s recipientes a outros <strong>de</strong>menor tamanho?Dispõem <strong>de</strong> armazém <strong>de</strong> recipientes, frascos,colheres, funil limpos e etiquetas conforme ocaso <strong>para</strong> a dispensação <strong>de</strong> reagentes <strong>de</strong>recipientes gran<strong>de</strong>s a outros <strong>de</strong> menor tamanho?Existe algum dispositivo especial <strong>para</strong> atransferência <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> líquidoscorrosivos?10.14 Há pessoa responsável pelo almoxarifado <strong>para</strong>controlar suas instalações, o inventário <strong>de</strong>materiais armazenados e <strong>para</strong> anotar a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>vencimento <strong>de</strong> substâncias químicas ereagentes?A pessoa responsável pelo almoxarifado foi<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente capacita<strong>da</strong> <strong>para</strong> o manejo <strong>de</strong>substâncias químicas?16


11. Substâncias e materiais <strong>de</strong> referência11.1 São emprega<strong>da</strong>s substâncias <strong>de</strong> referênciaprimárias ou secundárias nas análises <strong>de</strong>amostras?São utiliza<strong>da</strong>s substâncias <strong>de</strong> referênciafarmacopéicas sempre que estejam disponíveis esejam apropria<strong>da</strong>s <strong>para</strong> a análise?São emprega<strong>da</strong>s substâncias <strong>de</strong> referênciaprimárias ou secundárias nas análises <strong>de</strong>amostras?11.2 São utilizados materiais <strong>de</strong> referência <strong>para</strong> acalibração e/ou qualificação <strong>de</strong> equipamentos,instrumentos e outros dispositivos?Registro e etiquetagem11.3 To<strong>da</strong>s as substâncias <strong>de</strong> referência, exceto assubstâncias <strong>de</strong> referência farmacopéicas,possuem um número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação<strong>de</strong>terminado?11.4 Um novo número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação é <strong>de</strong>signado aca<strong>da</strong> novo lote?11.5 Este número está indicado na etiqueta <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>frasco <strong>de</strong> substância <strong>de</strong> referência?11.6 O número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> substâncias <strong>de</strong>referência é indicado no registro <strong>de</strong> análise ca<strong>da</strong>vez que se utiliza?No caso <strong>de</strong> substâncias <strong>de</strong> referênciafarmacopéicas, é anexa<strong>da</strong> ao registro <strong>de</strong> análiseo número <strong>de</strong> lote e/ou <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> dolote?11.7 É mantido um registro <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as substâncias emateriais <strong>de</strong> referência?O registro <strong>de</strong> substâncias e materiais <strong>de</strong>referência inclui a seguinte informação:11.7.a O número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> substância ou domaterial <strong>de</strong> referência?11.7.b Uma <strong>de</strong>scrição precisa <strong>da</strong> substância ou domaterial <strong>de</strong> referência?11.7.cA origem?11.7.d11.7.e11.7.fData <strong>de</strong> recebimento?A <strong>de</strong>signação do lote ou <strong>de</strong> outro código <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntificação?O uso previsto <strong>da</strong> substância ou material?17


11.7.g A localização <strong>de</strong> armazenamento no laboratórioe as condições especiais <strong>de</strong> armazenamento?11.7.hQualquer informação adicional necessária?11.7.iData <strong>de</strong> vencimento ou <strong>de</strong> re-análise?11.7.j Um certificado (<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou dolote) <strong>de</strong> uma substância <strong>de</strong> referênciafarmacopéica e/ou <strong>de</strong> um material <strong>de</strong> referênciacertificado que indique seu uso, conteúdo<strong>de</strong>terminado, se correspon<strong>de</strong>, e seu estado(vali<strong>da</strong><strong>de</strong>)?11.7.k Um certificado <strong>de</strong> análise, no caso <strong>de</strong>substâncias <strong>de</strong> referência secundárias pre<strong>para</strong><strong>da</strong>se forneci<strong>da</strong>s pelo fabricante?11.8 O laboratório conta com uma pessoa nomea<strong>da</strong>como responsável pelas substâncias e materiais<strong>de</strong> referência?11.9 Está previsto nas funções do laboratório nacional<strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produtosfarmacêuticos estabelecer o uso <strong>de</strong> substâncias<strong>de</strong> referências <strong>para</strong> uso <strong>de</strong> outras instituições?Em caso afirmativo, conta com uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong>se<strong>para</strong><strong>da</strong> <strong>para</strong> essa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>?11.10 O laboratório conta com um arquivo com to<strong>da</strong> ainformação sobre as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>substância, incluindo as fichas <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>segurança?11.11 Para as substâncias <strong>de</strong> referência pre<strong>para</strong><strong>da</strong>s nolaboratório, o arquivo inclui os resultados <strong>de</strong>todos os ensaios e verificações empregados <strong>para</strong>estabelecer as substâncias <strong>de</strong> referência, assimcomo sua <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vencimento ou <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> reanáliseassinados pelo analista responsávelcorrespon<strong>de</strong>nte?Reanálise (monitoramento)11.12 As substâncias <strong>de</strong> referência pre<strong>para</strong><strong>da</strong>s nolaboratório ou forneci<strong>da</strong>s externamente, <strong>para</strong> quenão haja <strong>de</strong>terioração, são reanalisa<strong>da</strong>s emintervalos regulares?11.13 Os resultados <strong>de</strong>stas análises são registrados eassinados pelo analista responsável?11.14 No caso em que, como resultado <strong>da</strong> re-análise <strong>de</strong>uma substância <strong>de</strong> referência se obtenha umresultado não conforme, está previsto realizaruma revisão retrospectiva <strong>da</strong>s análises realiza<strong>da</strong>com este mesmo padrão?São avaliados os resultados <strong>da</strong> revisãoretrospectiva e são consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s as possíveis18


medi<strong>da</strong>s corretivas?11.15 O laboratório verifica regularmente o estadoatual <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> sustância <strong>de</strong> referênciafarmacopéica ?As substâncias <strong>de</strong> referência farmacopéica sãoarmazena<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as condições <strong>de</strong>armazenamento indica<strong>da</strong>s? Caso contrário, sãoreanalisa<strong>da</strong>s pelo laboratório?Calibração, verificação e qualificação <strong>de</strong>12. equipamentos, instrumentos e outrosdispositivos12.1 Todos os equipamentos, instrumentos ou outrosdispositivos empregados na análise, verificaçãoou calibração estão i<strong>de</strong>ntificadosindividualmente?Os registros correspon<strong>de</strong>ntes (<strong>de</strong> equipamentos)estão disponíveis e atualizados?Existe um procedimento no qual se estabeleça acalibração, vali<strong>da</strong>ção e verificação regular <strong>de</strong>todos os equipamentos, instrumentos e outrosdispositivos empregados na medição <strong>da</strong>sproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas <strong>de</strong> substâncias?12.2 São i<strong>de</strong>ntificados <strong>de</strong> forma visível (etiqueta,código e outros meios) os equipamentos,instrumentos e outros dispositivos que requeiramcalibração, o status <strong>da</strong> calibração dos mesmos ea <strong>da</strong>ta em que <strong>de</strong>vem ser recalibrados?12.3 Foram seguidos os procedimentos <strong>de</strong>qualificação <strong>de</strong> projeto (DQ), Qualificação <strong>de</strong>instalação (IQ), qualificação <strong>de</strong> operação (OQ) equalificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>para</strong> osequipamentos do laboratório?(Depen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong> função e funcionamento doinstrumento, a qualificação do projeto <strong>de</strong> uminstrumento padrão comercialmente disponívelpo<strong>de</strong> ser omiti<strong>da</strong> e a Qualificação <strong>de</strong> instalação(IQ), qualificação <strong>de</strong> operação (OQ) equalificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho) po<strong>de</strong>m serconsi<strong>de</strong>rados como indicadores suficientes <strong>de</strong>projeto a<strong>de</strong>quado12.4 Verifica-se o <strong>de</strong>sempenho do equipamento nosintervalos a<strong>de</strong>quados, conforme planoestabelecido no laboratório?12.5 Os equipamentos <strong>de</strong> medição são calibradosregularmente conforme plano estabelecido nolaboratório?Os registros correspon<strong>de</strong>ntes estão disponíveis eatualizados?19


12.6 O laboratório estabeleceu procedimentosespecíficos <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> tipo <strong>de</strong> equipamento <strong>de</strong>medição?(Levando em consi<strong>de</strong>ração o tipo <strong>de</strong>equipamento, a extensão <strong>de</strong> uso e asrecomen<strong>da</strong>ções do fabricante).12.7 Os equipamentos são operados somente porpessoal autorizado?Dispõem <strong>de</strong> instruções atualiza<strong>da</strong>s sobre autilização, manutenção, verificação e calibraçãodos equipamentos, instrumentos e dispositivos(incluindo qualquer manual pertinente dofabricante) acessíveis <strong>para</strong> o uso por pessoalapropriado do laboratório?12.8 Existe um cronograma contendo as <strong>da</strong>tas em quese <strong>de</strong>ve realizar a verificação / calibração dosequipamentos e instrumentos.os registros <strong>de</strong> calibração / verificação dosequipamentos e instrumentos, incluem pelomenos as seguintes informações:12.8.a I<strong>de</strong>ntificação do instrumento, equipamento oudispositivo?12.8.b Nome do fabricante, mo<strong>de</strong>lo, número <strong>de</strong> série ououtra i<strong>de</strong>ntificação única?12.8.c Os requisitos <strong>de</strong> qualificação, calibração ouverificação?12.8.dA localização atual, quando aplicável?12.8.e As instruções do fabricante estão disponíveis?Sua localização está disponível?12.8.f Datas, resultados e cópias <strong>de</strong> relatórios,verificações e certificados <strong>da</strong>s calibrações,ajustes, critérios <strong>de</strong> aceitação e <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> próximaqualificação, verificação e/ou calibração.12.8.g Registro atualizado <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>manutenção.12.8.h Histórico <strong>de</strong> avarias, <strong>da</strong>nos, modificação oure<strong>para</strong>ção.12.9 Foram incluídos nos procedimentos asinstruções <strong>para</strong> o manejo seguro, transporte earmazenamento dos equipamentos <strong>de</strong> medição?Os equipamentos re-instalados sãorequalificados?12.10 Foram estabelecidos procedimentos <strong>de</strong>manutenção?Por exemplo, manutenções periódicas <strong>de</strong>vem serrealiza<strong>da</strong>s por uma equipe <strong>de</strong> especialistas emmanutenção, interna ou externa, segui<strong>da</strong> <strong>da</strong>comprovação do <strong>de</strong>sempenho.12.11 Os instrumentos, equipamentos e outrosdispositivos <strong>de</strong> medição que forneçam resultados20


suspeitos, que são <strong>de</strong>feituosos ou que estão forados limites especificados, são incluídos naativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> rotina e são i<strong>de</strong>ntificados/rotuladosa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente?Para um equipamento, instrumento ou outrodispositivo que esteve fora do <strong>controle</strong> direto dolaboratório durante certo período <strong>de</strong> tempo, ouque tenha sofrido um reparo maior, o laboratóriorequalifica o equipamento <strong>para</strong> assegurar seu<strong>de</strong>sempenho correto?Há registros disponíveis e atualizados?13. Rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong>13.1 O resultado <strong>de</strong> um ensaio é rastreável a umasubstância <strong>de</strong> referência quando aplicável?13.2 To<strong>da</strong>s as calibrações ou qualificações <strong>de</strong>instrumentos são rastreáveis a materiais <strong>de</strong>referência certificados e a uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> padrõesinternacionais? (rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> metrológica)PARTE TRÊS: PROCEDIMENTOS DETRABALHO14. Recebimento <strong>de</strong> amostras14.1 É verificado se as amostras são em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>suficiente <strong>para</strong> permitir, se necessário, arealização <strong>de</strong> análises em replicata, assim comomanter/ conservar/ guar<strong>da</strong>r uma parte <strong>da</strong>mesma?14.2 Existem procedimentos <strong>de</strong> análises bemdocumentados <strong>para</strong> confirmar a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>um princípio ativo num produto <strong>de</strong> investigação(suspeito, ilegal, falsificado) em conteúdo epureza, se necessário? No caso <strong>de</strong> se efetuar a<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> conteúdo, expressa a incertezaassocia<strong>da</strong> à medição está expressa, se aplicável?14.3 É comum o laboratório receber amostrastoma<strong>da</strong>s e dividi<strong>da</strong>s em três porções?14.4 O laboratório é responsável por efetuar aamostragem?Conta com um plano <strong>de</strong> amostragem e umprocedimento interno disponível <strong>para</strong> todos osanalistas e técnicos <strong>de</strong>ntro do laboratório?O laboratório é responsável por efetuar a seleção<strong>de</strong> amostras?14.4 Existe um procedimento <strong>para</strong> garantir que asamostras são a representação dos lotesselecionados?14.4 Existe um procedimento <strong>para</strong> efetuar a seleção<strong>de</strong> amostras evitando a contaminação e outrosefeitos adversos sobre a quali<strong>da</strong><strong>de</strong>,21


contaminação cruza<strong>da</strong> com outros materiais?14.4 Existe um procedimento <strong>para</strong> registrar todos os<strong>da</strong>dos relevantes <strong>da</strong> amostragem?a) i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pessoa que coleta a amostrab) <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> amostragem, hora,localizaçãoc) plano ou procedimento <strong>de</strong>amostragem utilizadod) condições ambientaise) acontecimentos <strong>de</strong>scritosNota: Guias <strong>para</strong> a amostragem <strong>de</strong> produtosfarmacêuticos e materiais relacionados seencontram no Relatório nº 39, <strong>OMS</strong> (serie <strong>de</strong>relatórios técnicos <strong>de</strong> especificações <strong>de</strong>pre<strong>para</strong>ções farmacêuticas)Solicitação <strong>de</strong> análises14.5 Ca<strong>da</strong> amostra envia<strong>da</strong> ao laboratório éacompanha<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma solicitação <strong>de</strong> análise?14.6 A solicitação <strong>de</strong> análise inclui a seguinteinformação?14.6.a Nome <strong>da</strong> Instituição ou fiscal que enviou aamostra?14.6.bOrigem do material?14.6.c14.6.d14.6.e14.6.f14.6.gDescrição do medicamento, incluindo suacomposição, <strong>de</strong>nominação comum internacionalDCI (se disponível) e a marca comercial?Forma farmacêutica, concentração/dose,fabricante, número <strong>de</strong> lote (se está disponível) eo número <strong>de</strong> autorização <strong>de</strong> comercialização?Tamanho <strong>da</strong> amostraMotivos <strong>da</strong> solicitação <strong>de</strong> análise?Data em que se colheu a amostra?14.6.h Tamanho <strong>da</strong> parti<strong>da</strong> <strong>da</strong> coleta, quando aplicável?14.6.i14.6.jData <strong>de</strong> vencimento (medicamentos) ou <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>re-análise (princípios ativos ou excipientesfarmacêuticos)?Especificações que <strong>de</strong>vem ser aplica<strong>da</strong>s duranteo ensaio?22


14.6.k14.6.lRegistro <strong>de</strong> comentários adicionais (ex.:discrepâncias ou riscos associados).Condições <strong>de</strong> armazenamento?14.7 O laboratório verifica/revisa a solicitação <strong>de</strong>ensaio antes <strong>da</strong> sua aceitação:- <strong>para</strong> assegurar que os requisitos estejama<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente <strong>de</strong>finidos e o laboratório tenhacapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> e recursos <strong>para</strong> efetuá-los?- <strong>para</strong> assegurar que se apliquem ensaios emétodos apropriados?14.7 Registra e arquiva as verificações/revisões <strong>de</strong>solicitações <strong>de</strong> ensaio?Resolve qualquer dúvi<strong>da</strong> com o solicitante antes<strong>de</strong> começar os ensaios?Registro e rotulagem14.8 O laboratório atribui um número <strong>de</strong> registro aca<strong>da</strong> amostra entregue/admiti<strong>da</strong> e aosdocumentos que a acompanham?O laboratório atribui um número <strong>de</strong> registrodiferente a ca<strong>da</strong> solicitação referente a dois oumais medicamentos, formas farmacêuticas oulotes?14.9 Ca<strong>da</strong> embalagem <strong>de</strong> amostra é rotula<strong>da</strong> com onúmero <strong>de</strong> registro?14.10 O laboratório conserva um registro com aseguintes informações?14.10.aNúmero <strong>de</strong> registro <strong>da</strong> amostra14.10.b14.10.cData <strong>de</strong> recebimentoUni<strong>da</strong><strong>de</strong> específica <strong>para</strong> on<strong>de</strong> a amostra foiremeti<strong>da</strong>Inspeção visual <strong>da</strong> amostra14.11 O pessoal do laboratório revisa as amostras, <strong>para</strong>assegurar que o rótulo está <strong>de</strong> acordo com ainformação registra<strong>da</strong> na solicitação do ensaio?14.11 São registra<strong>da</strong>s nas solicitações <strong>de</strong> análises,juntamente com a <strong>da</strong>ta e assinatura, to<strong>da</strong>s asconclusões e/ou discrepâncias encontra<strong>da</strong>s14.11 To<strong>da</strong>s as dúvi<strong>da</strong>s são remeti<strong>da</strong>s diretamente aorequerente?Armazenamento14.12 To<strong>da</strong>s as amostras são armazena<strong>da</strong>s <strong>de</strong> formasegura, levando em consi<strong>de</strong>ração as condições<strong>de</strong> conservação?23


A amostra antes <strong>de</strong> ser analisa<strong>da</strong>, a amostrareti<strong>da</strong>, ou qualquer porção <strong>de</strong> amostraremanescente, após a realização dos ensaiosrequisitados, é armazena<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma seguralevando-se em consi<strong>de</strong>ração as condições <strong>de</strong>conservação?Encaminhamento <strong>para</strong> a análise14.13 Existe uma pessoa responsável por <strong>de</strong>terminar auni<strong>da</strong><strong>de</strong> específica <strong>para</strong> on<strong>de</strong> se envia a amostra<strong>para</strong> a análise?14.14 Proce<strong>de</strong>-se a analise <strong>da</strong> amostra <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>receber a solicitação pertinente?14.15 A amostra é conserva<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma apropria<strong>da</strong> atéque to<strong>da</strong> a documentação pertinente tenha sidorecebi<strong>da</strong>?- Foram <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s as circunstâncias <strong>para</strong> aceitaruma solicitação verbal <strong>de</strong> análise?14.16 Em caso <strong>de</strong> aceitar uma solicitação verbal <strong>de</strong>análise (somente em caso <strong>de</strong> emergências), todosos <strong>de</strong>talhes <strong>da</strong> solicitação são anotados,<strong>de</strong>ixando a confirmação escrita pen<strong>de</strong>nte?Os resultados obtidos são registrados no registro<strong>de</strong> trabalho analítico imediatamente?14.17 A não ser que se utilize um sistemainformatizado, são utiliza<strong>da</strong>s cópias oudocumentação duplica<strong>da</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> amostraquando esta é envia<strong>da</strong> à uni<strong>da</strong><strong>de</strong> específica <strong>para</strong>análise?15.Registro <strong>de</strong> Análise15.1 Possuem registros <strong>de</strong> análise <strong>para</strong> registrar os<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> seus ensaios?15.2. O registro <strong>de</strong> análise é consi<strong>de</strong>rado comoevidência documental <strong>para</strong> confirmar osresultados que cumprem as especificações ou<strong>para</strong> apoiar os resultados fora <strong>da</strong>sespecificações?Uso15.3 É utilizado um registro analíticose<strong>para</strong>do/numerado <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> amostra ou grupo<strong>de</strong> amostras?15.4 São compilados todos os registros <strong>de</strong> análiserelacionados com a mesma amostra e as que sãoproce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> distintas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s?Conteúdo24


15.5 O registro analítico contém as seguintesinformações?15.5.a O número <strong>de</strong> registro <strong>da</strong> amostra (ver parte três,seção 14.9).15.5.b Páginas numera<strong>da</strong>s, incluindo o número total <strong>de</strong>páginas (incluindo anexos)15.5.cData <strong>da</strong> solicitação do ensaio15.5.d Data <strong>de</strong> início <strong>da</strong> análise e <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> finalização <strong>da</strong>análise15.5.eNome e assinatura do analista15.5.f15.5.g15.5.h15.5.i15.5.j15.5.k15.5.lDescrição <strong>da</strong> amostra recebi<strong>da</strong>Referências às especificações aplica<strong>da</strong>s e uma<strong>de</strong>scrição completa dos métodos <strong>de</strong> ensaio comos quais se analisa a amostra, incluindo oslimites.I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> equipamentos usados? (verparte dois, seção 12.1)Número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação dos padrões usados(rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ver parte dois, seção 11.5).Se aplicável, resultados do ensaio <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quaçãodo sistema.I<strong>de</strong>ntificação dos reagentes e solventesutilizadosResultados obtidos15.5.m Interpretação dos resultados e <strong>da</strong>s conclusõesfinais (se a amostra cumpre ou não com asespecificações), aprova<strong>da</strong> e assina<strong>da</strong> pelosupervisor.15.5.n Comentários adicionais, por exemplo, <strong>para</strong> ainformação interna.15.6 São incluídos os resultados obtidos em ca<strong>da</strong>ensaio, incluindo os brancos, no registro <strong>de</strong>análise?Dados gráficos são anexados no registro <strong>de</strong>análise ou estão disponíveis eletronicamente?15.7 O registro <strong>de</strong> análise completo está assinadopelos analistas responsáveis, verificado,aprovado e assinado pelo supervisor?15.8 Quando erros são cometidos assegura-se olançamento <strong>da</strong> informação e que a mesma não éapaga<strong>da</strong> e nem <strong>de</strong>ixa<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma ilegível, e queo texto/<strong>da</strong>dos corrigidos são <strong>da</strong>tados e assinadoscom as iniciais <strong>da</strong> pessoa que efetuou acorreção?O motivo <strong>da</strong> correção está apresentado noregistro <strong>de</strong> análise?25


Conta-se com procedimentos a<strong>de</strong>quados <strong>para</strong>corrigir os registros eletrônicos <strong>de</strong> trabalho e arastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças efetua<strong>da</strong>s?Seleção <strong>da</strong>s especificações a serem usa<strong>da</strong>s15.9 O laboratório conta com protocolo escrito <strong>para</strong><strong>de</strong>terminar as especificações que serão utiliza<strong>da</strong>sem ca<strong>da</strong> caso (farmacopéia nacional,especificações aprova<strong>da</strong>s do fabricante, ououtras reconheci<strong>da</strong>s como oficiais)?15.10 Esta disponível a versão atualiza<strong>da</strong> <strong>da</strong>farmacopéia aplicável?Está disponível a versão atual <strong>da</strong>s especificaçõesoficiais, quando correspon<strong>de</strong>nte?Arquivo15.11 É garantido ao laboratório manter <strong>de</strong> formasegura os registros <strong>de</strong> análise com seus anexos,incluindo cálculos e registros <strong>da</strong>s análisesinstrumentais?16. Vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> procedimentos analíticos16.1 O laboratório garante que todos osprocedimentos analíticos empregados forama<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente vali<strong>da</strong>dos <strong>para</strong> <strong>de</strong>monstrar suaa<strong>de</strong>quação ao uso previsto?16.2Conta com um protocolo <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção?Está assegurado que a vali<strong>da</strong>ção é realiza<strong>da</strong>conforme protocolo <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção?O protocolo <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção inclui verificação dosparâmetros <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho analítico?O procedimento <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção está <strong>de</strong> acordo comos guias correspon<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> <strong>OMS</strong>?16.3 Consi<strong>de</strong>rando que os métodos farmacopéicosestão vali<strong>da</strong>dos <strong>para</strong> o uso previsto, como sãoestabelecidos na monografia especifica:‐ O método é revali<strong>da</strong>do, se utilizado emnovo produto farmacêutico acabado, quecontenha o mesmo princípio ativo masoutros excipientes?‐ O método é revali<strong>da</strong>do se mu<strong>da</strong>r a rota <strong>de</strong>síntese do principio ativo?‐ O método é revali<strong>da</strong>do quando a<strong>da</strong>ptado<strong>para</strong> outro uso?16.4 Os estudos correspon<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> aptidão/idonei<strong>da</strong><strong>de</strong> do sistema são realizados antes <strong>da</strong>análise?16.5 Garante-se que o método é revali<strong>da</strong>do quando seintroduz uma mu<strong>da</strong>nça substancial no26


procedimento analítico, na composição domedicamento ou na síntese <strong>de</strong> substânciasativas?17. Ensaios17.1 A amostra é analisa<strong>da</strong> conforme o plano <strong>de</strong>trabalho do laboratório?No caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios do plano <strong>de</strong> trabalho, osmesmos são registrados (por ex. no registro <strong>de</strong>trabalho analítico)?A amostra é armazena<strong>da</strong> em local a<strong>de</strong>quado e <strong>de</strong>acesso restrito?17.2 Caso necessário que certos ensaios sejamrealizados por uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> especifica ou umlaboratório subcontratado:Há uma pessoa responsável <strong>para</strong> pre<strong>para</strong>r assolicitações e provi<strong>de</strong>nciar ajustes <strong>para</strong>transferência do número requerido <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>da</strong> amostra?É i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>amostra transferi<strong>da</strong>?No laudo <strong>de</strong> análise é indicado que o ensaio foirealizado por uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong> subcontrata<strong>da</strong>?17.3 Os procedimentos são <strong>de</strong>scritos com <strong>de</strong>talhessuficientes?Os procedimentos analíticos incluem informaçãosuficiente <strong>para</strong> permitir que um analistapre<strong>para</strong>do realize a análise <strong>de</strong> forma confiável?Os critérios <strong>de</strong> aptidão <strong>de</strong>finidos no método sãocumpridos?- São aprovados e documentados quaisquer<strong>de</strong>svios <strong>de</strong> procedimento <strong>de</strong> ensaio?18. Avaliação <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> Ensaios18.1 Os ensaios <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminar que os resultados sãoconsistentes e cumprem com as especificaçõessão revisados e avaliados estatisticamente?-Os resultados duvidosos são investigados?18.2 Quando obtidos resultados duvidosos sãoassegurados ao supervisor realizar uma revisãodos procedimentos analíticos empregados peloanalista técnico antes <strong>de</strong> autorizar uma reanálise.abA revisão dos procedimentos analíticos segue osseguintes passos:Verifica-se com o analista /técnico se foiaplicado o procedimento a<strong>de</strong>quado e se foiseguido <strong>de</strong> forma correta?São verificados todos as <strong>da</strong>dos obtidos <strong>para</strong>i<strong>de</strong>ntificar as possíveis discrepâncias?27


cTodos os cálculos são revisados?d É revisado se os equipamentos utilizados estãoqualificados e/ou calibrados e que as provas <strong>de</strong>aptidão do sistema foram realiza<strong>da</strong>s comresultados satisfatórios.e Os reagentes, solventes e substâncias <strong>de</strong>referência eram apropriados?f Confirmar se o material volumétrico utilizado foia<strong>de</strong>quado.g São conserva<strong>da</strong>s as pre<strong>para</strong>ções <strong>da</strong> amostraoriginal até que a investigação termine?18.3 Quando <strong>de</strong>tectado um erro que causou umresultado aberrante, o resultado é invali<strong>da</strong>do e aamostra é reanalisa<strong>da</strong>?‐ Durante a investigação <strong>de</strong> um resultadoduvidoso não foi <strong>de</strong>tectado erro, aamostra é reanalisa<strong>da</strong> por outro analistaqualificado?‐ Se o resultado não for conclusivo érealizado um ensaio <strong>de</strong> confirmação poroutro método que esteja disponível?18.4 O laboratório dispõe <strong>de</strong> procedimento <strong>para</strong>realizar investigação <strong>de</strong> um resultado fora <strong>da</strong>sespecificações?-O procedimento indica o número <strong>de</strong> reanálisespermiti<strong>da</strong>s?- São registra<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as investigações econclusões?- Caso haja erros, são documenta<strong>da</strong>s eimplementa<strong>da</strong>s as ações corretivas e/oupreventivas?18.5 Todos os resultados acompanhados <strong>de</strong> critérios<strong>de</strong> aceitação correspon<strong>de</strong>ntes são informados?18.6 O registro <strong>de</strong> análise contém to<strong>da</strong>s as conclusõesdo analista e a assinatura do supervisor?Relatório <strong>de</strong> Ensaio18.7 O relatório <strong>de</strong> análise emitido pelo laboratórioestá baseado no registro <strong>de</strong> análise?18.8 Um novo documento é emitido mediantequalquer correção no relatório <strong>de</strong> análiseoriginal?18.9 Quando são informados os resultados <strong>de</strong> umaanálise <strong>de</strong> investigação, é indica<strong>da</strong> a incerteza <strong>de</strong>medição (produto suspeito, ilegal oufalsificado)?18.10Como está estima<strong>da</strong> a incerteza <strong>da</strong> medição?28


Conteúdo do relatório <strong>de</strong> ensaios18.11 O relatório <strong>de</strong> ensaios inclui:abc<strong>de</strong>fghijklmnopqNúmero <strong>de</strong> registro atribuído a amostra pelolaboratório?Número do relatório <strong>de</strong> análise?Nome e en<strong>de</strong>reço do laboratório que analisou aamostra?Nome e en<strong>de</strong>reço do solicitante <strong>da</strong> análise?Nome, <strong>de</strong>scrição e número <strong>de</strong> lote <strong>da</strong> amostra,quando correspon<strong>da</strong>?Uma introdução que proporcione osantece<strong>de</strong>ntes e o propósito <strong>da</strong> investigação?Referência às especificações aplica<strong>da</strong>s naanálise <strong>da</strong> amostra ou uma <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>dos procedimentos empregados (amostra <strong>para</strong>análise <strong>de</strong> investigação) incluindo os limites?Os resultados <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as análises realiza<strong>da</strong>scom os resultados numéricos com <strong>de</strong>svio padrão<strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as análises (se proce<strong>de</strong>r)?Uma discussão dos resultados obtidos?Uma conclusão se a amostra cumpre ou não oslimites <strong>da</strong>s especificações emprega<strong>da</strong>s, ou <strong>para</strong>uma amostra emprega<strong>da</strong> em análise <strong>de</strong>investigação, as substância(s) ou ingrediente(s)i<strong>de</strong>ntificado(s)?A <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> finalização <strong>da</strong> análise?A assinatura do chefe do laboratório ou pessoaautoriza<strong>da</strong>?Nome e en<strong>de</strong>reço do fabricante original e, seproce<strong>de</strong>r, o re-embalador ou distribuidor.Se a amostra cumpre ou não com os requisitos?A <strong>da</strong>ta do recebimento <strong>da</strong> amostra?A <strong>da</strong>ta do vencimento/ reanálise, se proce<strong>de</strong>r?Uma <strong>de</strong>claração indicando que o relatório <strong>de</strong>análise, ou uma parte do mesmo, não po<strong>de</strong>m serreproduzidos sem autorização do laboratório?19. Laudo <strong>de</strong> análise19.1 É elaborado um laudo <strong>de</strong> análise <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> lote<strong>de</strong> substância ou produto que inclui a seguinteinformação?29


abc<strong>de</strong>fghijkl20.O número <strong>de</strong> registro <strong>da</strong> amostra.Data <strong>de</strong> recebimentoNome e en<strong>de</strong>reço do laboratório que analisa aamostra.Número e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>u origem asolicitação <strong>da</strong> análiseNome, en<strong>de</strong>reço, número do lote <strong>da</strong> amostra,quando correspon<strong>da</strong>.Nome e en<strong>de</strong>reço do fabricante, se proce<strong>de</strong>r, ou<strong>de</strong> re-embalador/ou distribuidorReferência <strong>da</strong>s especificações emprega<strong>da</strong>s naanálise <strong>da</strong> amostra.Resultados <strong>de</strong> todos os ensaios realizados (médiae <strong>de</strong>svio padrão, se proce<strong>de</strong>r) com os limitesestabelecidos.Uma conclusão se a amostra está <strong>de</strong>ntro doslimites <strong>da</strong>s especificações.A <strong>da</strong>ta do vencimento/ reanálises, secorrespon<strong>de</strong>r.A <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> finalização <strong>da</strong> análise.A assinatura do chefe do laboratório ou outrapessoa autoriza<strong>da</strong>.Amostras reti<strong>da</strong>s20.1 O laboratório conserva as amostras emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a legislação ou com osolicitante <strong>da</strong> análise?A quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> é suficiente <strong>para</strong> permitir areanálise?As amostras são manti<strong>da</strong>s na sua embalagemoriginal?Parte quatro: Biossegurança21 Regras Gerais21.1 Estão disponíveis, <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> membro oupessoal, instruções gerais e específicas <strong>de</strong>segurança <strong>para</strong> o risco i<strong>de</strong>ntificado?21.2 São cumpri<strong>da</strong>s regras gerais <strong>para</strong> o trabalhoseguro, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com aregulamentação nacional e procedimentosoperacionais padrão, que incluem osseguintes requisitos:a Está disponível <strong>para</strong> o pessoal as fichas e<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> segurança antes <strong>da</strong> realização <strong>da</strong>30


análise?b É proibido fumar, comer e beber nolaboratório?c O pessoal está familiarizado com o uso <strong>de</strong>equipamentos contra incêndio, incluindoextintores, mantas <strong>de</strong> incêndios e máscaras<strong>de</strong> gás?d O pessoal usa uniforme (guar<strong>da</strong> pó) ououtra roupa protetora, incluindo proteção<strong>de</strong> olhos?e Existe especial cui<strong>da</strong>do com o manuseio <strong>de</strong>substâncias altamente potentes, infecciosase voláteis?f As amostras altamente tóxicas egenotóxicas são manipula<strong>da</strong>s em umainstalação especialmente projeta<strong>da</strong> <strong>para</strong>prevenir o risco <strong>de</strong> contaminação?g To<strong>da</strong>s as embalagens <strong>de</strong> substânciasquímicas estão completamente rotula<strong>da</strong>s eincluem advertências <strong>de</strong>staca<strong>da</strong>s? (ex.:“veneno”, “inflamável’’, “radiação’’e etc.)h Os cabos elétricos e equipamentos, incluindorefrigeradores, estão providos <strong>de</strong> isolamentoa<strong>de</strong>quado e a prova <strong>de</strong> fogo?i São observa<strong>da</strong>s as regras <strong>de</strong> biossegurança nomanuseio <strong>de</strong> cilindros <strong>de</strong> gases comprimidos eo pessoal está familiarizado com os códigos <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntificação por cor?j Existem pessoas que trabalham somente nolaboratório?Estão disponíveis materiais <strong>de</strong> primeirossocorros?O pessoal está instruído sobre as técnicas <strong>de</strong>primeiros socorros, cui<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> emergência euso <strong>de</strong> antídotos?21.3 Dispõe <strong>de</strong> roupa protetora, incluindoproteção <strong>de</strong> olhos, máscaras e luvas?Existem duchas <strong>de</strong> segurança?São usados bulbos <strong>de</strong> sucção <strong>de</strong> borracha esifão <strong>para</strong> pipetas manuais?O pessoal está instruído <strong>para</strong> o manuseioseguro <strong>de</strong> material <strong>de</strong> vidro, reativoscorrosivos e solventes?Como são transportados os reagentes esolventes no laboratório?Existe precaução e instrução <strong>para</strong> o trabalhocom produtos perigosos?São usados solventes livres <strong>de</strong> peróxidos?Como são eliminados os produtos perigosos?(neutralização ou <strong>de</strong>sativação, mercúrio e31


seus sais).21.4 São isolados e rotulados apropria<strong>da</strong>mente osprodutos venenosos ou perigosos?São utilizados reagentes citostáticos oumutagênicos?32


LABORATÓRIOS DE MICROBIOLOGIA( Ref :Guía <strong>de</strong> la <strong>OMS</strong> sobre buenas practicas <strong>para</strong> laboratorios <strong>de</strong> microbiologíaQAS/09.297 / ISO 17025 )Nº ITEMPERGUNTAS1 Os ensaios microbiológicos sãorealizados em um laboratórioprojetado e construído <strong>para</strong>:CumpreNãocumpreEvidênciaobjetiva/Observações-Ensaio <strong>de</strong> esterili<strong>da</strong><strong>de</strong>?-Detecção, isolamento, contagem ei<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> microorganismos(vírus, bactérias, fungos eprotozoários) e seus metabólitos emdiferentes materiais (ex, matériasprimas, água, ar), produtos,superfícies e meio ambiente?2-Avaliação do conteúdo usandomicroorganismos como parte dosistema <strong>de</strong> ensaio?Pessoal2.1. Estão <strong>de</strong>scritas as funções do pessoalque está envolvido nos ensaios,calibrações, vali<strong>da</strong>ções e verificaçõesdo laboratório <strong>de</strong> microbiologia?2.2. O laboratório incorpora ao resultado<strong>de</strong> ensaio opinião e interpretação quesão autoriza<strong>da</strong>s pela mesma pessoaresponsável com experiência econhecimento técnico e normativorelevantes?2.3. O pessoal técnico recebe treinamentoa<strong>de</strong>quado <strong>para</strong> a realizaçãocompetente dos ensaios e operaçãodos equipamentos <strong>da</strong> área <strong>de</strong>microbiologia?É feito monitoramento contínuo <strong>para</strong>i<strong>de</strong>ntificar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> novostreinamentos?3Condições Ambientais3.1. Os equipamentos e as áreas físicasestão <strong>de</strong>dicados exclusivamente aosensaios microbiológicos?33


3.2.- O projeto <strong>da</strong> área microbiológica éa<strong>de</strong>quado e com espaço suficiente<strong>para</strong> evitar todo tipo <strong>de</strong>contaminação?3.3.- A área do laboratório <strong>de</strong>microbiologia está dividi<strong>da</strong> <strong>de</strong> formaa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>para</strong> guar<strong>da</strong>r as amostras,cepas <strong>de</strong> referência, os meios <strong>de</strong>cultura (ambiente refrigerado), comregistros?3.4.- A instalação e os materiais <strong>de</strong>construção permitem a limpeza e<strong>de</strong>sinfecção apropria<strong>da</strong>s minimizandoo risco <strong>de</strong> contaminação?3.5.- Existe uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ar condicionadocom <strong>controle</strong> <strong>de</strong> humi<strong>da</strong><strong>de</strong>,temperatura e pressão, se<strong>para</strong><strong>da</strong> ein<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>s <strong>de</strong>mais áreas dolaboratório?3.6.- Existe <strong>controle</strong> <strong>de</strong> acesso aolaboratório <strong>de</strong> microbiologia?3.7.- O laboratório possui áreas se<strong>para</strong><strong>da</strong>s<strong>para</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s como: recepção earmazenamento <strong>de</strong> amostras,pre<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> amostras, ensaiosincluindo área <strong>de</strong> incubação,microorganismos <strong>de</strong> referência,equipamentos <strong>para</strong> o preparo eesterilização <strong>de</strong> meios, <strong>para</strong> os ensaios<strong>de</strong> esterili<strong>da</strong><strong>de</strong>, a <strong>de</strong>scontaminação eárea <strong>para</strong> limpeza (sanitização <strong>de</strong>meios <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> incubação)3.8.- São aplicados os princípios <strong>de</strong>análises <strong>de</strong> risco, quando não existemáreas exclusivas <strong>para</strong> as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>santeriores?3.9.- As áreas <strong>de</strong> trabalho possuem seuspróprios equipamentos e material <strong>para</strong>relizar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> área?4 Monitoramento ambiental noLaboratório4.1.- Possui um programa <strong>de</strong>monitoramento ambiental incluindo atemperatura, as diferenças <strong>de</strong> pressão,<strong>controle</strong> <strong>de</strong> superfícies e <strong>de</strong>finidos oslimites <strong>de</strong> alerta e os limites <strong>de</strong> ação?5Limpeza, Desinfeção e Higiene5.1.- Existe programa <strong>de</strong> limpeza e<strong>de</strong>sinfeção?34


5.2.- São registrados os resultados <strong>de</strong>monitoramento ambiental on<strong>de</strong> estefor relevante?5.3.- O que é feito quando é <strong>de</strong>rramadoreagentes, meios <strong>de</strong> cultura, liquidosem geral?5.4.- As instalações possuem piasa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s? (com sensores <strong>para</strong> abrir efechar a torneira)6Vali<strong>da</strong>ção dos métodos <strong>de</strong> ensaio6.1.- Existe um protocolo <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção dosmétodos microbiológicos que incluaamostras positivas com um nível <strong>de</strong>contaminação <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>?6.2.- Existem metódos microbiológicosqualitativos vali<strong>da</strong>dos, comprocedimentos <strong>para</strong> confirmar ei<strong>de</strong>ntificar os microorganismos e<strong>de</strong>terminação dos limites <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção,repetitibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e reprodutibili<strong>da</strong><strong>de</strong>?(com <strong>controle</strong>s positivos e negativos)6.3.- Os métodos quantitativos estãovali<strong>da</strong>dos e <strong>de</strong>termina-se suasensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, repetitibili<strong>da</strong><strong>de</strong>,reprodutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e limite <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecçãoenquanto se <strong>de</strong>fine sua variabili<strong>da</strong><strong>de</strong>?6.4.- São verificados que os efeitosinibitórios <strong>de</strong> uma amostra forameliminados com um métodoapropriado <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> tipo <strong>de</strong> amostra?6.5.- É efetua<strong>da</strong> a verificação estatística <strong>da</strong><strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> potência e vali<strong>da</strong><strong>de</strong>do ensaio?6.6.- Os ensaios utilizados no laboratórioestão vali<strong>da</strong>dos?7 Equipamentos (<strong>de</strong>vem se cumprir comos itens do guia <strong>OMS</strong> ver. número 8)7.1 Possui programa <strong>de</strong> manutenção dosequipamentos essenciais? São guar<strong>da</strong>dosos registros <strong>de</strong>ssa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>?8 Calibração e Verificação <strong>de</strong>Desempenho8.1.- Possui estabelecido um programa <strong>de</strong>calibração <strong>de</strong> equipamentos e verificação<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho dos mesmos, queinfluem diretamente nos ensaios? Sãoevi<strong>de</strong>nciados os registros <strong>de</strong>ssaativi<strong>da</strong><strong>de</strong>?35


8.2.- Possui estabeleci<strong>da</strong> a frequência <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>calibração e verificação? Sãoevi<strong>de</strong>nciados os registros <strong>de</strong>ssaativi<strong>da</strong><strong>de</strong>?9 Instrumentos <strong>de</strong> Medição eTemperatura9.1.- Os termômetros, termopares etc, <strong>para</strong>medir a temperatura nas estufas,autoclaves estão calibrados?9.2.- A calibração dos termômetros,termopares e etc, <strong>para</strong> medir atemperatura <strong>da</strong>s estufas, autoclaves sãorastreáveis a um padrão internacional?9.3. Após o reparo <strong>de</strong> uma estufa, banhomaria,forno são verifica<strong>da</strong>s aestabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e distribuição uniforme <strong>da</strong>temperatura? São registra<strong>da</strong>s?10Autoclaves e Pre<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> Meios10.1.-As autoclaves cumprem com o tempoespecificado do ciclo <strong>de</strong> temperaturaprograma<strong>da</strong>?10.2.- Na vali<strong>da</strong>ção é evi<strong>de</strong>nciado o<strong>de</strong>sempenho <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> ciclo <strong>de</strong> operação,com respeito a carga utiliza<strong>da</strong>normalmente? São revali<strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>um reparo ou modificação crítica, oureprogramação quando indicado?10.3. Existe um procedimento <strong>de</strong> limpezabaseado em critérios (vali<strong>da</strong>ção ourevali<strong>da</strong>ção) <strong>de</strong> aceitação e rejeição?10.4.O monitoramento rotineiro é registrado?10.5. Os pesos e balanças são calibrados comrastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e com intervalosregulares?11Equipamento volumétrico11.2. É realiza<strong>da</strong> a calibração <strong>de</strong> equipamentovolumétrico (pipetas volumétricas,dispensadores automáticos etc.)?11.2.- Os equipamentos volumétricos<strong>de</strong>scartáveis possuem certificado <strong>de</strong>calibração entregue pelo fornecedor doserviço?11.3.- Os equipamentos <strong>de</strong> medição comocondutivímetro, pHmêtros etc, sãoverificados regularmente antes do uso?12Reagentes e Meios <strong>de</strong> Cultura36


12.1.- A promoção <strong>de</strong> crescimento é feita <strong>para</strong>verificar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos reagentes? Sãousados <strong>controle</strong>s positivos e negativos?12.2.- São realizados <strong>controle</strong>smicrobiológicos?12.3.- Possui áreas se<strong>para</strong><strong>da</strong>s <strong>para</strong> ensaio <strong>de</strong>esterili<strong>da</strong><strong>de</strong> e outros <strong>controle</strong>smicrobiológicos?12.4.- Possui áreas qualifica<strong>da</strong>s e fluxo laminar<strong>para</strong> a realização <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong>esterili<strong>da</strong><strong>de</strong>?12.5.- É verificado periodicamente o estado dosfiltros do fluxo laminar?12.6.- Possui materiais, meios <strong>de</strong> cultura ereagentes necessários <strong>para</strong> a realizaçãodos <strong>controle</strong>s microbiológicos <strong>de</strong> rotina?12.7.- Estão <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong>?12.8.- Os meios <strong>de</strong> cultura <strong>de</strong>sidratados sãoarmazenados em condições <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> etemperatura indica<strong>da</strong>s pelo fabricante?12.9.- São registrados parâmetros <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ciclo<strong>de</strong> esterilização <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> cultura?12.10 É realizado o teste <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong>crescimento a ca<strong>da</strong> novo lote meio <strong>de</strong>cultura?12.11.- Existe um procedimento operacionalpadrão <strong>para</strong> a pre<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> meios <strong>de</strong>cultura?13.- Cepas13.1.- Possui cepas microbianas <strong>de</strong> referência?13.2.- Caso exista, são certifica<strong>da</strong>s por umorganismo reconhecidointernacionalmente?13.3.- Possui registro <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e uso <strong>de</strong>cepas?13.4.- Está estabeleci<strong>da</strong> a frequência dosrepiques/semeaduras?13.5.- São registrados os repiques/semeaduras?13.6.- São realizados os <strong>controle</strong>s periódicos<strong>para</strong> verificação <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong>?13.7.- São realizados os <strong>controle</strong>s periódicos<strong>para</strong> verificar a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> morfológica ebioquímica?14.- Ensaio <strong>de</strong> Esterili<strong>da</strong><strong>de</strong>37


14.1.- São realizados ensaios <strong>de</strong> esterili<strong>da</strong><strong>de</strong>?14.2.- Para os ensaios <strong>de</strong> esterili<strong>da</strong><strong>de</strong> sãoutilizados métodos oficiais <strong>de</strong> algumafarmacopéia?14.3.- Caso não se use, o método em uso estávali<strong>da</strong>do?14.4.- Existe registro <strong>da</strong> porcentagem <strong>de</strong> falsopositivo?14.5.- Este não exce<strong>de</strong> 0,5% do total?14.6.- Qual é o cultivo utilizado <strong>para</strong> prova <strong>de</strong>esterili<strong>da</strong><strong>de</strong>?14.7.- É verificado que quando não passa naprova <strong>de</strong> esterili<strong>da</strong><strong>de</strong> é feita umainvestigação completa <strong>da</strong>s causas e umasegun<strong>da</strong> prova só é realiza<strong>da</strong> se<strong>de</strong>monstra<strong>da</strong> que a prova original não foiváli<strong>da</strong>?15.- Potência <strong>de</strong> Antibióticos15.1.- São realizados ensaios <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação<strong>de</strong> potência <strong>de</strong> antibióticos?15.2.- São efetua<strong>da</strong>s a verificação estatística <strong>da</strong><strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> potência e vali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ensaio?16.-Amostragem16.1.- O transporte e armazenagem sãoexecuta<strong>da</strong>s sob condições quemantenham a integri<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> amostra?16.2.- Possui procedimento que <strong>de</strong>termina otempo entre a toma<strong>da</strong> <strong>da</strong> amostra e arealização do ensaio, segundo o produtoespecifico, sem que seja afeta<strong>da</strong> aexatidão do resultado do ensaio?16.3.- A responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pelo transporte earmazenagem entre a amostragem e achega<strong>da</strong> ao laboratório <strong>de</strong> ensaio estádocumenta<strong>da</strong> claramente?16.4.-A amostragem é realiza<strong>da</strong> por pessoalcompetente e treinado?17.-I<strong>de</strong>ntificação e manipulação <strong>da</strong>amostra38


17.1.- Existem procedimentos que incluam aentrega e o recebimento <strong>da</strong> amostra,ações a serem realiza<strong>da</strong>s quando aamostra for escassa(pouca) ou chegueem condições inaceitáveis <strong>para</strong> o ensaio?17.2.- São registra<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as informaçõesimportantes como <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> recebimento,temperatura <strong>da</strong> amostra, especificaçõesdo ensaio?17.3.-As condições <strong>de</strong> armazenagem estãovali<strong>da</strong><strong>da</strong>s?17.4.-17.5.-Estão documentados os procedimentos<strong>de</strong> sub-amostragem? São realizados?Existe procedimento <strong>para</strong> as amostras <strong>de</strong>retenção?17.6.- As porções <strong>da</strong>s amostras contamina<strong>da</strong>ssão <strong>de</strong>scontamina<strong>da</strong>s antes <strong>de</strong> serem<strong>de</strong>scarta<strong>da</strong>s?18.-Disposição dos <strong>de</strong>scartes18.1.- Existem procedimentos <strong>para</strong> eliminação<strong>de</strong> materiais contaminados emconcordância com a legislação ambientaldo país?19.-Garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>19.1.- O laboratório possui um sistema <strong>de</strong>garantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> que garanta aconsistência e conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> dosresultados <strong>de</strong> ensaio?20.-20.1.-Métodos <strong>de</strong> EnsaioO laboratório utiliza métodos <strong>de</strong> ensaiooficiais <strong>da</strong> farmacopéia?20.2.- São utilizados padrões típicos aplicadosna indústria farmacêutica como osseguintes:- a prova <strong>de</strong> limite microbiano/totalBiobur<strong>de</strong>n-1000g <strong>para</strong> bactérias e 100g<strong>para</strong> leveduras e outros fungos; e -<strong>controle</strong> do ambiente - 15 organismos<strong>para</strong> TVC em ágar e soja com Triptona(TSA) e 5 organismos <strong>para</strong> leveduras eoutros fungos em ágar diferenciado <strong>de</strong>Schwartz (DAS).39


20.3.-São utilizados padrões produzidos nopaís?21.- Relatório21.1.- Possui procedimento <strong>para</strong> fazer relatórioe interpretar os resultados (por exemplo:NÃO DETECTADO <strong>para</strong> uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong>não <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>)?40

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!