centro universitário feevale cristina daubermann ... - GED Apostilas
centro universitário feevale cristina daubermann ... - GED Apostilas centro universitário feevale cristina daubermann ... - GED Apostilas
7630% de suas atividades direcionadas para o Turismo Pedagógico, já as agências Ae B apontaram que este segmento representa 10% de suas atividades, o que refleteum crescimento gradativo do mercado se levarmos em consideração o tempo deatuação de cada agência neste segmento, variando de um ano, nas agências A e B,a cinco anos na agência C. Pode-se observar, também, que as agências A e Ciniciaram suas atividades voltadas para o Turismo Estudantil e posteriormentedirecionaram essas atividades para o Turismo Pedagógico.Este crescimento gradativo evidencia que o mercado começou a serexplorado profissionalmente há pouco tempo, porém constatou-se que o aumentodas atividades para com este segmento se deve a uma evolução do ecoturismo e dapreocupação com a preservação e educação, tanto ambiental quanto cultural daslocalidades. E, diante desta nova oferta, as agências passaram a procurar asescolas, no sentido de ampliar sua clientela, oferecendo suporte e informaçõestécnicas sobre os destinos em que operavam e que poderiam ser caracterizadoscomo roteiros pedagógicos.Evidenciou-se também que o Turismo Pedagógico insere-se, desde suaconcepção, nas novas tendências do mercado de agências, tendo em vista aatuação do agente como um consultor e a participação efetiva dosconsumidores/escolas na elaboração dos produtos, ou seja, dos roteirospedagógicos.Em relação ao público alvo, as agências destacaram que trabalham comalunos de todas as idades, mas a procura por viagens de estudo é maior em turmasdo quinto ao nono ano do Ensino Fundamental.Quanto às dificuldades gerais e operacionais enfrentadas com relação a estaprática, as agências apontaram a questão financeira, tendo em vista que muitasvezes, o valor final de cada roteiro se torna relativamente alto, não condizendo coma realidade sócio-econômica de alguns alunos. Em contrapartida as escolas, alémde evidenciarem a questão financeira como uma dificuldade para a prática doTurismo Pedagógico, destacam também a burocracia necessária de autorização depais ou responsáveis para as saídas com os alunos e a péssima condição dos
77ônibus e meios de transporte quando não há intermediação de uma agência.Observa-se que na verdade não se trata de uma burocracia, mas de procedimentosnecessários para a própria segurança dos alunos.Percebe-se que a situação em relação às condições dos ônibus e meios detransporte apontada pelas escolas, reflete uma preocupação com os detalhespertinentes à organização, a operacionalização e a qualidade dos serviços prestadospelos fornecedores, e, nesse sentido, a agência é a empresa que agrupacompetências para exercer esta atividade que apresenta muitos detalhes deexecução e responsabilidades.Já em relação à compreensão do papel do agente, as agências apontaramque este entendimento ainda está se formando, em virtude de muitas escolas aindaorganizarem diretamente seus passeios através da contratação de umatransportadora turística. Contudo, esta situação já mudou muito nos últimos anos etende a mudar ainda mais devido ao aprimoramento da relação entre agências eescolas – relação esta, já consolidada no exemplo das escolas parceiras citadaspelas agências, adeptas à prática do Turismo Pedagógico.Quanto à expectativa de crescimento do mercado, o estudo possibilitouverificar que este segmento gera uma grande expectativa para as agências, devidoao aumento significativo na procura por parte das escolas para a realização deviagens de estudo, caracterizando a atividade como um segmento capaz defomentar a atividade turística.Outro fator bastante positivo trazido por essa segmentação é notado pelaoportunidade que as agências tem de fazer bons negócios nas épocas de menormovimento nas vendas, tendo em vista que o Turismo Pedagógico contribui para aminimização da sazonalidade da demanda. Durante o ano letivo a maioria dapopulação não está em férias e, com as viagens de estudo, possibilita-se o equilíbrioda procura por destinos turísticos, garantindo maior rentabilidade não só para asagências como também para as respectivas localidades.
- Page 25 and 26: 25São Francisco de Paula, um dos m
- Page 29 and 30: 29Uma vez que o olhar do aluno é c
- Page 31 and 32: 31Quanto aos aspectos educacionais
- Page 33 and 34: 33Nesse contexto, pode-se afirmar q
- Page 35 and 36: 35qualquer campo do conhecimento hu
- Page 37 and 38: 37Para Peccatiello (2005) viajar é
- Page 39 and 40: 39Porém, os PCN não são modelos
- Page 41 and 42: 41Tendo em vista as considerações
- Page 43 and 44: 43Com a intenção de identificar e
- Page 45 and 46: 45conservacionista, autorizado pelo
- Page 47 and 48: 47de seus profissionais como empree
- Page 49 and 50: 491956 era fundado o Sindicato das
- Page 51 and 52: 51Atuam no mercado como uma espéci
- Page 53 and 54: 53Nos dias de hoje o mercado turís
- Page 55 and 56: 55uma série de procedimentos e cui
- Page 57 and 58: 57• Desenvolver nos alunos uma co
- Page 59 and 60: 4 ORGANIZAÇÃO DOS DADOS DA PESQUI
- Page 61 and 62: 61Foco das Viagens Realizadas pelas
- Page 63 and 64: 63Observou-se que para saídas mais
- Page 65 and 66: 65oferecidos e o número de escolas
- Page 67 and 68: 67ciclos, porém algumas escolas, p
- Page 69 and 70: 69Neste questionamento as agências
- Page 71 and 72: 71Dessa forma, as viagens podem ser
- Page 73 and 74: 73Verificou-se, também, que há po
- Page 75: 75Peccatiello (2005) quando afirma
- Page 79 and 80: CONSIDERAÇÕES FINAISO Turismo Ped
- Page 81 and 82: REFERÊNCIASACERENZA, Miguel Angel.
- Page 83 and 84: 83HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Mo
- Page 85 and 86: ANEXO 1Pesquisa Aplicada às Escola
- Page 87 and 88: 875. Quantas viagens são realizada
- Page 89 and 90: PESQUISA ACADÊMICAROTEIRO DE ENTRE
- Page 91 and 92: ANEXO 3Roteiro Pedagógico: Rio Gra
- Page 93 and 94: 93origem ao complexo de museus e ce
- Page 95 and 96: Viajar é EducarTorres e CânionsUm
- Page 97 and 98: ANEXO 5Roteiro Pedagógico: Missõe
- Page 99 and 100: ANEXO 6Roteiro Pedagógico: Aparado
7630% de suas atividades direcionadas para o Turismo Pedagógico, já as agências Ae B apontaram que este segmento representa 10% de suas atividades, o que refleteum crescimento gradativo do mercado se levarmos em consideração o tempo deatuação de cada agência neste segmento, variando de um ano, nas agências A e B,a cinco anos na agência C. Pode-se observar, também, que as agências A e Ciniciaram suas atividades voltadas para o Turismo Estudantil e posteriormentedirecionaram essas atividades para o Turismo Pedagógico.Este crescimento gradativo evidencia que o mercado começou a serexplorado profissionalmente há pouco tempo, porém constatou-se que o aumentodas atividades para com este segmento se deve a uma evolução do ecoturismo e dapreocupação com a preservação e educação, tanto ambiental quanto cultural daslocalidades. E, diante desta nova oferta, as agências passaram a procurar asescolas, no sentido de ampliar sua clientela, oferecendo suporte e informaçõestécnicas sobre os destinos em que operavam e que poderiam ser caracterizadoscomo roteiros pedagógicos.Evidenciou-se também que o Turismo Pedagógico insere-se, desde suaconcepção, nas novas tendências do mercado de agências, tendo em vista aatuação do agente como um consultor e a participação efetiva dosconsumidores/escolas na elaboração dos produtos, ou seja, dos roteirospedagógicos.Em relação ao público alvo, as agências destacaram que trabalham comalunos de todas as idades, mas a procura por viagens de estudo é maior em turmasdo quinto ao nono ano do Ensino Fundamental.Quanto às dificuldades gerais e operacionais enfrentadas com relação a estaprática, as agências apontaram a questão financeira, tendo em vista que muitasvezes, o valor final de cada roteiro se torna relativamente alto, não condizendo coma realidade sócio-econômica de alguns alunos. Em contrapartida as escolas, alémde evidenciarem a questão financeira como uma dificuldade para a prática doTurismo Pedagógico, destacam também a burocracia necessária de autorização depais ou responsáveis para as saídas com os alunos e a péssima condição dos