74A partir do quadro abaixo, pode-se perceber que os destinos ofertados pelasagências condizem com os destinos procurados pelas escolas, o que evidencia apreocupação das agências em adequar seus roteiros e suas propostas para ummelhor atendimento aos programas de aprendizagem desenvolvidas pelas escolas.Grupos de séries/ciclos1º ao 3º ano do EnsinoFundamental4º e 5º ano do EnsinoFundamental6º e 7º ano do EnsinoFundamental8º e 9º ano do EnsinoFundamentalDestinos procurados pelasescolasMuseus, Parque Zoológico,Quinta da Estância,Planetário, Museu da PUC,Jardim Botânico, Barco MartimPescador, Serra GaúchaMissões Jesuíticas, TorresRio Grande, Aparados da Serra,Destinos ofertadospelas agênciasMuseus, ParqueZoológico, Zonas RuraisMuseu da PUC, SerraGaúcha, Zonas RuraisMissões JesuíticasCidades Litorâneas, RioGrande, TorresEnsino MédioIlha do Mel, Montevideo e PuntaDel Leste, Forte de SantaTereza (Montevideo)Quadro 4. Destinos Trabalhados de Acordo com os Grupos de Séries ou CiclosFonte: Pesquisa própriaMontevideo e Punta DelLesteNeste contexto, o Turismo Pedagógico ao ensinar através da prática,utilizando-se dos fundamentos de disciplinas como história, geografia, física,matemática e química, entre outras, aprendidos normalmente em livros e apostilas,assume especial importância como um recurso pedagógico capaz de auxiliar aevolução do aluno na construção de seu conhecimento e formação cidadã.Ainda em relação à formação social e cidadã dos alunos, o estudo apontouque esta prática propicia momentos de interação e entretenimento, aproximandoalunos, professores e pais através da troca de informações e conhecimento de todosque participam e se envolvem com o processo.Por sua vez, quando questionadas sobre a importância do TurismoPedagógico, as escolas em sua maioria apontaram que esta atividade caracteriza-secomo uma importante ferramenta de aprendizado escolar, capaz de fortalecer ointeresse dos alunos para os conteúdos propostos, o que reforça a idéia de
75Peccatiello (2005) quando afirma que esta atividade converge para a consolidaçãodo processo de aprendizagem, facilitando a construção das relações entre oconhecimento e o mundo.Assim, por exemplo, uma aula no campo pode mostrar diversos aspectos,como vegetação, qualidade do solo, cultivo de plantações, fauna, o curso dos rios eo estilo de vida de quem vive na zona rural, entre outros. Já em uma cidadehistórica, é possível não só ver de perto as antigas construções, como aprendermais sobre arte, arquitetura, história das cidades e o modo de vida em épocaspassadas, além de questões de preservação.De acordo com a entrevistada da escola particular “os alunos se interessammuito mais pela matéria quando lidam com ela na realidade. A vivência do conteúdofaz com que eles entendam o que estão estudando, de uma maneira mais rápida eeficaz. O retorno em sala de aula é ótimo”.O estudo também pôde apontar de que forma as agências de turismo estãotrabalhando a proposta do Turismo Pedagógico.A primeira questão evidenciada nesta parte do estudo é que, geralmente, asagências que trabalham com o Turismo Pedagógico assumem também a função deoperadoras, tendo em vista o fato de que esta atividade apresenta peculiaridadesquanto à formatação e operacionalização dos roteiros, como por exemplo,observância de horários, tempo destinado à visitação, utilização de veículos detransporte em boas condições, entre outros.O que vem ao encontro do que Pelizzer (2005) afirma, quando evidencia quea agência de turismo tem a responsabilidade pela organização do roteiro, onde sãoincluídos detalhes que, normalmente, o viajante comum poderia esquecer ounegligenciar, podendo até ocasionar transtornos durante a viagem.Outro fator evidenciado é que as agências pesquisadas estão aprimorando edirecionando cada vez mais suas atividades para o Turismo Pedagógico. Em relaçãoao foco que este segmento representa para cada agência, a agência C apresentou
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