centro universitário feevale cristina daubermann ... - GED Apostilas

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13.07.2015 Views

721930, sugerindo para a época o que ele chamava de aula passeio, que pode seridentificada como um elo de ligação entre a pedagogia e o turismo.Nessa mesma linha, podemos considerar que viajar, conhecer pessoas elugares possibilita ao aluno uma interação com o outro, como novos modos de vida ecostumes, o que torna os conteúdos menos cansativos e mais perto da realidadedos alunos.As escolas entrevistadas evidenciaram que realizam, com seus alunosdiversas atividades extra-classe, sendo a prática de passeios com foco educativomais comum entre as escolas com regimento particular e municipal, e os passeioscom foco em lazer mais comum na escola com regimento estadual, sendo que asescolas municipal e estadual realizam em média uma viagem por ano de acordocom os grupos de séries ou ciclos e a escola particular realiza duas ou mais viagenspor ano. Constatou-se que esta diferenciação se deve ao fato da realidade sócioeconômicados alunos das escolas municipal e estadual, que possuem uma rendafamiliar consideravelmente baixa em relação aos alunos da escola particular.Em relação ao desenvolvimento de atividades de ensino relativas à viagemde estudos, as escolas municipal e particular apontaram a prática de redações,teatros, desenhos e relatórios, sempre buscando relatar a vivência e percepção decada aluno, como atividade complementar ao passeio.Sobre essa questão Peccatiello (2005) evidencia a necessidade destaprática ser muito bem planejada, sendo plausível atividades prévias oucomplementares abordando os conteúdos disciplinares estudados em campo. Eassim, fazendo com que o ato de viajar se mostre como uma forma eficiente dedescobertas e aprendizado, ampliando as informações sobre diversos aspectoscomo costumes, paisagens, história e formas de vida.Também se pode perceber que as atividades relacionadas ao TurismoPedagógico têm horizontes bem mais amplos que uma simples saída para ummuseu ou parque, já que sua proposta é associar ações fora dos muros da escolaao currículo, reforçando, assim, o que o aluno aprende em sala de aula.

73Verificou-se, também, que há por parte das escolas uma preocupaçãoquanto aos roteiros solicitados às agências, para que estes sejam adequados àspropostas de ensino de cada disciplina. Dentre os roteiros normalmente solicitadoshouve grande destaque para o destino Missões Jesuíticas, sendo seguido pelosdestinos que contemplam Zonas Litorâneas, Sítios com finalidades pedagógicas, eoutras cidades históricas.O estudo constatou a preferência das escolas por roteiros tipo forfait,customizados a partir de seus interesses, em detrimento de roteiros fechados, o quesinaliza uma relação mais forte quanto à proposta de ensino.A pesquisa apontou ainda a forma com que as agências trabalham oTurismo Pedagógico em relação aos roteiros. A agência A trabalha com aformatação de acordo com as solicitações de cada escola e das necessidades doconteúdo das disciplinas (tipo forfait), e as agências B e C trabalham com roteirosprontos, sendo que estes roteiros foram, inicialmente elaborados a partir dosdestinos mais procurados pelas escolas. Segundo a entrevistada da agência A “emgeral, a coordenação da escola procura a agência e fala do tema que está sendoestudado. Assim, desenvolve-se um programa de acordo com a série que seráatendida. A agência define o roteiro junto com a escola, enquanto esta cria ummaterial de apoio, um caderno de campo, que o aluno terá de preencher durante aviagem, relatando os conhecimentos adquiridos”.A preocupação em levar os ensinamentos da sala de aula para o campoprático é fruto de uma educação voltada para a formação de cidadãos, evidenciadaanteriormente nos PCN. O papel da escola nos últimos anos, sofreu mudançassignificativas, o ato de ensinar não está mais restrito apenas à sala de aula, mas aum conjunto de atividades pedagógicas que permitem formar um cidadãoconsciente, crítico e participante da sociedade em que vive, conforme os PCN.Fonseca Filho (2007) justifica esta preocupação das escolas, evidenciandoque ao visitar uma localidade turística o aluno estabelece contato com uma novarealidade, interligada com a cultura, geografia e história da localidade, oportunizandoum conhecimento que será assimilado pela vivência proporcionada pela viagem.

73Verificou-se, também, que há por parte das escolas uma preocupaçãoquanto aos roteiros solicitados às agências, para que estes sejam adequados àspropostas de ensino de cada disciplina. Dentre os roteiros normalmente solicitadoshouve grande destaque para o destino Missões Jesuíticas, sendo seguido pelosdestinos que contemplam Zonas Litorâneas, Sítios com finalidades pedagógicas, eoutras cidades históricas.O estudo constatou a preferência das escolas por roteiros tipo forfait,customizados a partir de seus interesses, em detrimento de roteiros fechados, o quesinaliza uma relação mais forte quanto à proposta de ensino.A pesquisa apontou ainda a forma com que as agências trabalham oTurismo Pedagógico em relação aos roteiros. A agência A trabalha com aformatação de acordo com as solicitações de cada escola e das necessidades doconteúdo das disciplinas (tipo forfait), e as agências B e C trabalham com roteirosprontos, sendo que estes roteiros foram, inicialmente elaborados a partir dosdestinos mais procurados pelas escolas. Segundo a entrevistada da agência A “emgeral, a coordenação da escola procura a agência e fala do tema que está sendoestudado. Assim, desenvolve-se um programa de acordo com a série que seráatendida. A agência define o roteiro junto com a escola, enquanto esta cria ummaterial de apoio, um caderno de campo, que o aluno terá de preencher durante aviagem, relatando os conhecimentos adquiridos”.A preocupação em levar os ensinamentos da sala de aula para o campoprático é fruto de uma educação voltada para a formação de cidadãos, evidenciadaanteriormente nos PCN. O papel da escola nos últimos anos, sofreu mudançassignificativas, o ato de ensinar não está mais restrito apenas à sala de aula, mas aum conjunto de atividades pedagógicas que permitem formar um cidadãoconsciente, crítico e participante da sociedade em que vive, conforme os PCN.Fonseca Filho (2007) justifica esta preocupação das escolas, evidenciandoque ao visitar uma localidade turística o aluno estabelece contato com uma novarealidade, interligada com a cultura, geografia e história da localidade, oportunizandoum conhecimento que será assimilado pela vivência proporcionada pela viagem.

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