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2 O TURISMO E A RELAÇÃO COM O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEMA partir dos conceitos abordados no capítulo anterior percebe-se que oturismo é uma área abrangente e complexa, ficando assim difícil alcançarmos porcompleto uma única definição, de forma que o conceito formulado satisfaça porcompleto as mais diversas áreas do conhecimento que abrangem os muitosenfoques possíveis sobre esta atividade.O turismo vem mudando de sentido ao longo da história e, na atualidade,para compreender este fenômeno é preciso reconhecer sua dinâmica e, maisespecificamente, para fins deste estudo, sua relação com o processo de ensinoaprendizagem (HORA; CAVALCANTI, 2003).Existem dois tipos de educação: formal e informal. A educação formal éaquela repassada para nós através de uma padronização acadêmica. Brandão(2005) define a educação formal como o “momento em que a educação se sujeita àpedagogia, cria situações para o seu exercício, produz os seus métodos eestabelece suas regras e tempos”. Já a educação informal é aquela queaprendemos em todos os outros lugares fora da escola, ou seja, em um espaço nãoescolar que pode ser o trabalho, família, amigos, leitura e TV, entre outros. O autorevidencia que “a escola não é o único lugar onde se acontece a educação e nãoexiste um modelo padrão para ela”, ou seja, a educação é livre podendo ser inseridaem qualquer lugar (BRANDÃO apud XAVIER, 2005, p. 02).Segundo Jesus et al (2007, p. 04), “a educação pode ser entendida como oconjunto de eventos necessários ao processo de transmitir ou obter capacitação em
35qualquer campo do conhecimento humano”. Os autores afirmam que a intervençãoeducativa ocorre em muitos lugares, mediante várias formas e o termo educaçãorefere-se também ao aprendizado do desenvolvimento e aperfeiçoamento daspotencialidades humanas, resultando na melhor integração do indivíduo no meio aoqual está inserido.Ensinar não é transferir conteúdo a ninguém, assim como aprender não émemorizar o perfil do conteúdo no discurso vertical do professor, aaprendizagem não se dá por transferência de conteúdo, mas por interação,que é o caminho da construção. Sendo que até pouco tempo a socializaçãonão era levada em conta na sala de aula, o mais importante era amemorização e a aprendizagem mecânica dos conteúdos escolares(FREIRE, 1996, p. 120).De acordo com Fazenda (1997), o conhecimento interdisciplinar não serestringe à sala de aula, ultrapassa os limites do saber escolar e se fortalece namedida em que ganha a amplitude da vida social.Célestin Freinet, entre 1920 e 1930, foi um dos primeiros educadores adefender a ampliação dos olhares das crianças para fora do espaço escolar, porémsuas idéias foram consideradas revolucionárias para a época (VINHA et al, 2005).Freinet sugeria o que ele chamava de aula-passeio, que nada mais é do queo próprio estudo do meio, onde o aluno é sempre considerado o centro daconstrução de seu conhecimento. Essas “atividades extraclasses eram organizadascoletivamente pelos alunos, onde o essencial era valorizar as necessidades vitais doser humano, como, criar, se expressar, se comunicar, agir e descobrir, tornando-oscidadãos autônomos e cooperativos” (RAYKIL, 2005, p. 06).Para Hora e Cavalcanti (2003, p.223), as técnicas de Freinet, em especial aaula passeio, são identificadas como um elo entre a pedagogia e o turismo,sobretudo se essa ligação for interpretada sob o prisma da animação, conferindo aoTurismo Pedagógico o status de “aula com animação”.Segundo Silva Cunha et al (2003), a educação moderna exige novoscenários e novas experiências, visando a formação integral do ser humano. Osautores afirmam que o Turismo Pedagógico pode consistir em uma das maneiras
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