13.07.2015 Views

Aneurisma Aterosclerótico da Artéria Poplítea

Aneurisma Aterosclerótico da Artéria Poplítea

Aneurisma Aterosclerótico da Artéria Poplítea

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ANEURISMAATEROSCLEROTICO, ,ARTERIA POPLITEA,DATakachi MoriyaJesualdo CherriProfessores Doutores - Divisfio deCirurgia Vascular e Angiologia doDepto, de Cirurgia, Ortopedia eTraumatologia - FMRP-USPo objetivo deste trabalho foi avaliar retrospectivamente as manifesta~6es c1fnicas,evolu~ao e a resposta ao tratamento empregado em 16 pacientes consecutivos comaneurisma aterosclerotico <strong>da</strong> atteria poplitea (AAAP) atendidos no Hospital <strong>da</strong> Clinicas<strong>da</strong> Facu1<strong>da</strong>de de Medicina de Ribeirao Preto (HCFMRP-USP) no perfodo de janeiro de1987 a dezembro 1996. Foram avaliados 16 prontmirios de pacientes com 24 AAAP.Todos do sexo masculino com i<strong>da</strong>de media de 62,5 anos. Oito (50 %) pacientesapresentavam AAAP bilateral. A manifesta~ao clinica mais comum foi a oclusao arterialagu<strong>da</strong> causa<strong>da</strong> por trombose do aneurisma. Foi realiza<strong>da</strong> restaura~ao arterial em 16(66,7%) dos membros com aneurismas. Utilizou-se protese vascular sintetica em 10membros e nos demais veia safena aut6gena. Dos 10 aneUl1smas assintomaticos, 4foram operados. Houve necessi<strong>da</strong>de de amputa~ao do membro inferior em 3 pacientes(18,7%). Conclui-se que 0 AAAP deve sempre ser considerado em homens, a pmtir <strong>da</strong>quinta d€ca<strong>da</strong> de vi<strong>da</strong> com oclusao arterial agu<strong>da</strong> e pulsos contra1aterais amplos.Trombose agu<strong>da</strong> e uma complica~ao freqi.iente e a restama~ao arte11al, mesmo comprotese sintetica, e ser fun<strong>da</strong>mental no salvamento do membro isquemico.Carlos E. PiccinatoProfessor Associado - Divisfio deCirurgia Vascular e Angiologia doDepto. de Cirurgia, Ortopedia eTraumatologia - FMRP-USPAntonio C. SouzaCarlos E. PiccinatoMario A.s. FreitasEx-residentes - Divisfio deCirurgia Vascular e Angiologia doDepto. de Cirurgia, Ortopedia eTraumatologia - FMRP-USP<strong>Aneurisma</strong> ateroscler6tico <strong>da</strong> arteriapoplftea (AAAP) nao emuito comum, embora seja 0aneurisma periferico mais freqtiente. Atrombose agu<strong>da</strong> destes aneurismas e acomplica9ao mais freqtiente e representaelevado risco de per<strong>da</strong> de membro.A resposta ao tratamento cirurgico estadiretamente relaciona<strong>da</strong> ao leito arterialdistal que, na maiorias <strong>da</strong>s vezes, se encontrareduzido seja por micraemboliasprevias ou pela manifesta9ao obliterante<strong>da</strong> doen9a ateroscler6tical 6 ,23o tratamento cirUrgico do aneurisma dearteria poplftea evoluiu desde a ligadurarealiza<strong>da</strong> por Antyllus no seculo'II a.c.,passando pela ligadura de Hunter 13,17.24,exclusao do aneurisma de Edwards 6 , usode trombolfticos e procedimentosendovasculares 25 ,27. 0 objetivo destetrabalho foi analisar as manifesta90esclfnicas,. 0 tratamento cinirgico e aevolu9ao clfnica dos 16 pacientesportadores de AAAP.Foram estu<strong>da</strong>dos os prontuarios de 16pacientes consecutivos com AAAP noperfodo de janeiro de 1987 a dezembro1996 tratados na Divisao de CirurgiaVascular e Angiologia do HCFMRP-USP. Os casos de aneurisma de causa naoateroscler6tica foram exclufdos . Asvariaveis clfnicas estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s foram: i<strong>da</strong>de,sexo, claudica9ao intermitente, fatores deriscos mais comuns para aterasclerose,complica90es do AAAP, bilaterali<strong>da</strong>dedo aneurisma, associa9ao com outrosaneurismas, tecnica cirfugica utiliza<strong>da</strong> eos fatores relacionados com a per<strong>da</strong> domembra afetado. 0 tempo de seguirnentovariou entre 2 meses a 10 anos. 0aneurisma foi defmido como aumento de50% do difunetro <strong>da</strong> arteria poplftea, Parainvestiga9ao de aneurisma contralateralutilizou-se 0 exame fisico, a ultrasonografia,tomografia computadoriza<strong>da</strong>e eventualmente, arteriografia,Trabalho realizado na Divisfio deCirurgia Vascular e Angiologia doDepto. de Cirurgia, Ortopedia eTraumatologia - FMRP-USP


Enxerto utilizado <strong>Aneurisma</strong>s operados Complica~6es precoces Complica~6es tardiasSafena "in-situ" 2 1 oclusao com amputa


TAKACHI MORIYA, JESIJALDO CHERRI E COLS.imediato devido a insuficiencia respirat6riaem paciente operado de urgencia.o aneurisma <strong>da</strong> arteria poplftea e 0 maiscomum dos aneurismas perifericos e,dentre as varias causas etio16gicas, 0ateroscler6tico e 0 mais freqiiente2. JohnHunter, no seculo XVIII utilizou aligadura proximal, tornando-se muitopopular, mas evoluia com per<strong>da</strong> domembro em 10,5% dos casosI3.17,24.Rudolph Matas em 1920 17 realizandoendoaneurismorrafia reduziu a per<strong>da</strong> domembro para metade, quando comparadocom a tecnica de Hunter. A exclusao doaneurisma com bypass realizado com veiaaut6gena foi proposta pOl' Edwards em1968 6 . Atualmente existe como op


imediato devido a insuficiencia respirat6riaem paciente operado de urgencia.o aneurisma <strong>da</strong> arteria poplftea e 0 maiscomum dos aneurismas perifericos e,dentre as varias causas etio16gicas, 0aterosder6tico e 0 mais freqUente 2 . JohnHunter, no seculo XVIII utilizou aligadura proximal, tornando-se muitopopular, mas evoluia com per<strong>da</strong> domembro em 10,5% dos casos l3 ,17,24.Rudolph Matas em 1920 17 realizandoendoaneurismorrafia reduziu a per<strong>da</strong> domembra para metade, quando comparadocom a tecnica de Hunter. A exclusao doaneurisma com bypass realizado com veiaaut6gena foi proposta por Edwards em1968 6 • Atualmente existe como op


assintomaticos 3.11 . Nenhum dos pacientesassintomaticos, operados ou nao, foisubmetido a amputa~ao durante 0periodo de acompanhamento.Utilizou-se pr6tese vascular sinteticacom maior freqiH~ncia que veia safenaaut6gena em virtude <strong>da</strong> incompatibili<strong>da</strong>dede calibre entre a veia disponfvel ea arteria femoral, uma vez que a maioriadestes pacientes apresenta arteriomegaliaassocia<strong>da</strong>. Crawford 4 , entre outros 7.8.13relatou a utiliza~ao de pr6tese referindobons resultados. Comparando-se apermeabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> revascularizacao domembro com pr6tese e veia, em perfodode seguimento de dois meses a 10 anos,nao se observou dif~ren~a significativa(p>0.05).Houve maior mimero de complica~6estardias quando foi utiliza<strong>da</strong> pr6tesesintetica. Em outras casufsticas compravou-seque a permeabili<strong>da</strong>de do <strong>da</strong>crone menor que 0 PTFE em revasculariza-~6es infrageniculares 8 •No presente estudo, a per<strong>da</strong> do membroplica~6es do aneurisma. Nenhum pacienteoperado eletivamente foi amputado. Estecorrobora aqueles que defendem atratamento cirurgico em todo casodiagnosticado 10.12.28.o progn6stico desta doen~a esta relacionadocom as doen~as associ a<strong>da</strong>s e amortali<strong>da</strong>de geralmente ocone emconseqii


1. Baird RJ, Sivasankar R, HaywardR, Wilson DR. Poplitealaneurysms:a.review and analysis of61 cases. Surgery 59:911-917,1966.2. Bouhoutsos 1,Mmtin P.Poplitealaneurysm: a review of 116 cases.Br 1 Surg 61: 469-477,1974.3. Bowyer RC, Cawthorn Sl,Walker Wl, Giddings AEB.Conservative management ofasymptomatic poplitealaneurysm. Br 1 Surg 77: 1132-1150,1990.4. Crawford ES, DeBakey ME.Popliteal mtery mterioscleroticaneurysm. Circulation 32: 515-523,1965.5. Dorffner R, Winkelbauer F,Kettenbach 1, Stau<strong>da</strong>cher M,Lammer 1. Successful exclusionof a large femoropoplitealaneurysm with a covered nitinolstent. Cm'diovascIntervent Radiol19: 117-119,1996.6. Edwards WS. Exclusion andsaphenous vein bypass ofpopliteal aneurysms. SurgGynecol Obstet 128: 829-839,1969.7 Evans WE, Conley lE,Bernhard V. Poplitealaneurysms. Surgery 70: 762-767,1971.8. Farina C, Cavallaro A, SchultzRD, Feldhaus Rl, Marzo L.Popliteal aneurysms. SurgGynecol Obstet 169: 7-13,1989.9. Friensen G, Ivins lC, lanes 1M.Popliteal aneurysms. Surgery51: 90-100,1961.10. Gifford RW, Hines EA, lanes1M. An analysis and follow-upstudy of one hundred poplitealaneurysms. Surgery 33: 284-293,1953.11. Hands LJ, Collin 1. Infrainguinalaneurysms: outcomefor patient and limb. Br 1 Surg78: 996-997,1991.12 Hardy lD, Tompkins WC,Hatten LE, Chavez CM.Aneurysms of the poplitealartery. Surgery 26: 41-58,1949.13. Hunter lA, Ormano lC,Hushang 1, Dye WS.Atherosclerotic aneurysm of thepopliteal artery. 1 CadiovascSurg 2: 404-413,1961.14. Kissin MW, Pullan R, ScottD1A, HOlTocks M, Baird RN.Popliteal aneurysms presentingas acute limb ischaemia. Br 1Surg 76: 416-419,1989.15.Lane IF. The time and surgicalapproaches for corrections ofpopliteal aneurysm In:Greenhalgh RM, Mannick 1 A(ed): The causes andmanagement of aneurysms.London, W B Saunders Company,1990, p.257-265.16. Lilly MP, Flinn WR, MccarthyWl, Courtney DF, Yao 1ST,Bergan JJ. The effect of distalarterial anatomy on the successof popliteal aneurysm repair. 1Vasc Surg 7:653-660,1988.17. Linton RR. The artheroscleroticpopliteal aneurysm. Surgery 26:41-48,1949.18.. Macgowan SW, SaifMF, O'NeillG, Bouchier D. Ultrasoundexanlination in the diagnosis ofpopliteal artery aneurysms. Br 1Surg 72: 528-529,1985 ..19. Marin M L, Veith F 1, PanettaT F, Cynamon 1, Bakal C W,Suggs W D, Wengerter K R,Barone H D, Sconholz C,Parodi 1 C - Transfemoralendolunlinal stent graft repair ofa popliteal aneurysm. 1 VascSur19: 754-757,1994.20. Miran<strong>da</strong> lr F. Tratamento doaneurisma ateroscler6tico <strong>da</strong>arteria poplftea. Tese de Livredocencia.Universi<strong>da</strong>de Federalde Sao Paulo Sao Paulo, 1996,p.76.21. Moore WS. Anastomoticaneurysm In: Ruterford RB(ed): Vascular Surgery. Phyladelphia,W B Saunders company,1995, p.604-611.22. Poirier NC, Ver<strong>da</strong>nt A, PagaeA . Popliteal aneurysm: surgicaltreatment is man<strong>da</strong>tory beforecomplications occur. Ann Chir50: 613-608,1996.23. Raptis S, Ferguson L, MillerlH. The significance of tibialartery disease in themanagement of popliteal aneuryms.1 Cardiovasc Surg 27:703-708,1986.24. Rieker 0, Dauber C, WollmannlC, Neufang A, Schmiedt W,Baottger T. Popliteal aneurysms:clinical aspects anddiagnosis. Rofo Fortschr GebRontgenstr Neuen BildgebVerfahr 162: 120-127,1995.25. Schwarz W, Berkowitz H,Taormina V, Gatti 1. Theoperative use of intraarterialthrombolysis for a thrombosedpopliteal artery aneurysm. 1Cardiovasc Surg 25: 465-468,1984.26. Taber RE, Lawrence MS.Resection and arterialreplacementin the treatment of poplitealaneurysms. Surgery 39: 1003-1012,1995.27. VargaZA, Locke-Edmunds lC,Baird RN. A multicenter studyof popliteal aneurysms. 1 VascSurg 20: 171-177,1994.28. Whitehouse WM, WakefieldTW, Graham LM, Kazmers A,Zelenock GB, Cronenwett lL,Dent TL, Lindenauer SM, StanleylC. Limb-threatening potential ofartherosclerotic poplitealaneurysm. Surgery 93,694-699,1983.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!