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a produção da subjetividade ea apropriação do espaço na periferia ...

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1.3 Meto<strong>do</strong>logiaO méto<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> é o estu<strong>do</strong> de caso, cujo objetivo é o conhecimento amplo edetalha<strong>do</strong> <strong>do</strong> objeto de estu<strong>do</strong> (GONÇALVES, 2006). Por se caracterizar como uma análiseholística, o estu<strong>do</strong> de caso considera a uni<strong>da</strong>de social estu<strong>da</strong><strong>da</strong> como um to<strong>do</strong>, neste caso, acomuni<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Bairro Re<strong>na</strong>scer/Mi<strong>na</strong> Quatro.Os postula<strong>do</strong>s teóricos <strong>da</strong> Psicologia Ambiental embasaram o estu<strong>do</strong> sobre omo<strong>do</strong> como o indivíduo percebe o ambiente, como se dão os processos psicológicosenvolvi<strong>do</strong>s nessa percepção e como esse indivíduo compreende, r<strong>ea</strong>ge e modifica o seuentorno sociofísico, ou seja, o significa<strong>do</strong> simbólico <strong>do</strong> espaço e a compreensão <strong>do</strong>s processospsicossociais que resultam <strong>da</strong>s relações, <strong>da</strong>s influências mútuas e <strong>da</strong>s transações entre aspessoas, grupos sociais ou comuni<strong>da</strong>des e seus entornos sociofísicos, que permitem aidentificação e a apropriação <strong>do</strong> espaço pelo sujeito.1.3.1 Natureza <strong>da</strong> PesquisaEsta pesquisa caracteriza-se como qualitativa <strong>do</strong> tipo exploratória, cujo objeto deestu<strong>do</strong> é o processo de apropriação <strong>do</strong> espaço e a produção <strong>da</strong> subjetivi<strong>da</strong>de no BairroRe<strong>na</strong>scer/Mi<strong>na</strong> Quatro, <strong>periferia</strong> <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Criciúma/SC.1.3.2 Uni<strong>da</strong>de de PesquisaA pesquisa foi r<strong>ea</strong>liza<strong>da</strong> no bairro Re<strong>na</strong>scer/Mi<strong>na</strong> Quatro, <strong>periferia</strong> deCriciúma/SC. O Bairro Re<strong>na</strong>scer/Mi<strong>na</strong> Quatro, segun<strong>do</strong> Teixeira (apud Gonçalves, 2002),compreende uma ár<strong>ea</strong> de 43.000 metros quadra<strong>do</strong>s desti<strong>na</strong><strong>da</strong> a lot<strong>ea</strong>mento popular para 650famílias. Quan<strong>do</strong> a Mi<strong>na</strong> Quatro, mi<strong>na</strong> de extração de carvão, foi desativa<strong>da</strong> deixou no localuma grande quanti<strong>da</strong>de de rejeitos de carvão expostos ao ar livre. De acor<strong>do</strong> com o autor, onome desses rejeitos é pirita, cujos agentes inflamáveis conti<strong>do</strong>s em sua composição entramem autocombustão quan<strong>do</strong> em contato com a umi<strong>da</strong>de, exalan<strong>do</strong> gases tóxicos. Antes <strong>do</strong>lot<strong>ea</strong>mento popular essa ár<strong>ea</strong> foi escolhi<strong>da</strong> para ser o lixão <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Entretanto, antes <strong>do</strong>lixão, alguns cata<strong>do</strong>res de materiais recicláveis, que haviam invadi<strong>do</strong> a ár<strong>ea</strong>, já moravam nolocal por não disporem de alter<strong>na</strong>tiva melhor. Vários anos depois, após uma ação popular, olixão foi transferi<strong>do</strong> para outro local. A ár<strong>ea</strong>, então, foi lot<strong>ea</strong><strong>da</strong> e hoje é conheci<strong>da</strong> como obairro Re<strong>na</strong>scer/Mi<strong>na</strong> Quatro.

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