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a produção da subjetividade ea apropriação do espaço na periferia ...

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memória ambiental (Figura 7).FIGURA 7 – O QUINTAL DA CASA DE DONA ZULMIRAFoto: Lílian Motta Gomes – abril/2008.A <strong>na</strong>tureza também está presente <strong>na</strong> história de Do<strong>na</strong> Zulmira e começa com umtempo em que se vivia no campo plantan<strong>do</strong> e colhen<strong>do</strong>: “Lá era assim, roça né? Prantava,colhia (...) Ficava eu, o pai, o Tiãozinho (irmão) nesse lugar, lá no meio <strong>do</strong> mato.” Pareceimpossível relatar a história de vi<strong>da</strong> sem falar <strong>do</strong> ambiente <strong>na</strong>tural que serviu de cenário epalco.Segun<strong>do</strong> Gonçalves (2007), o mun<strong>do</strong> social e o <strong>na</strong>tural já vêm representa<strong>do</strong>s nosujeito e por isso a contemplação <strong>da</strong> <strong>na</strong>tureza é sempre uma contemplação compartilha<strong>da</strong>. Opeixinho que dá beijo, o passarinho que responde ao seu chama<strong>do</strong> assovian<strong>do</strong>, estas sãorelações de carinho, reciproci<strong>da</strong>de, reconhecimento e gratidão, estabeleci<strong>da</strong>s com oselementos <strong>da</strong> <strong>na</strong>tureza.Do mesmo mo<strong>do</strong>, <strong>na</strong> parede onde fica a pia <strong>da</strong> cozinha de Do<strong>na</strong> Zulmira, elacolocou um painel, Figura 8, que achou no lixo. Ele não está ali por acaso, mas porque lhe ésignificativo. Da pia, ao olhar para a paisagem, Do<strong>na</strong> Zulmira se transporta diretamente para

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