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a produção da subjetividade ea apropriação do espaço na periferia ...

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maior sonho que eu r<strong>ea</strong>lizei foi ter a minha casa”, disse Do<strong>na</strong> Iraci (abril/2008).A casa em si mesma é um objeto poético que carrega consigo outros objetospoéticos, conforme se vê <strong>na</strong> Figura 4.FIGURA 4 – A CASA DE DONA IRACIFoto: Lílian Motta Gomes – abril/2008.Por meio <strong>do</strong> processo de apropriação os afetos são materializa<strong>do</strong>s, revelan<strong>do</strong> omun<strong>do</strong> vivi<strong>do</strong> pelo sujeito O espaço, então, deixa de ser vago e aban<strong>do</strong><strong>na</strong><strong>do</strong> e passa a tersenti<strong>do</strong> e valor, ou seja, o espaço adquire status de lugar no qual o sujeito projeta suascaracterísticas pessoais.Materializar afetos, segun<strong>do</strong> Gonçalves (2002) é tor<strong>na</strong>rem palpáveis ossentimentos e as comoções. Desse mo<strong>do</strong>, ao observar a figura anterior, se percebe que a frente<strong>da</strong> casa de Do<strong>na</strong> Iraci fala de muitas coisas como, por exemplo, de <strong>na</strong>tureza. O mato(<strong>na</strong>tureza) esteve presente <strong>na</strong>s lembranças de Do<strong>na</strong> Iraci por várias vezes quan<strong>do</strong> se referiu àsua infância. Na sua casa, ela o recriou.O mato de Do<strong>na</strong> Iraci, conforme se vê <strong>na</strong> Figura 5 e Figura 6, faz a sua síntesepoética, pois ela recriou o “seu” mato fornecen<strong>do</strong> ao ambiente <strong>do</strong> presente elementos poéticosimpreg<strong>na</strong><strong>do</strong>s de valor emocio<strong>na</strong>l extraí<strong>do</strong>s <strong>da</strong> sua memória ambiental, isto é, <strong>da</strong> <strong>na</strong>tureza,

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