10O gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio, neste momento em que o Ensino Religioso está em pauta,é voltar-se para a figura <strong>do</strong> <strong>professor</strong> que assume real importância neste processo eproporcionar uma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> formação <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes <strong>de</strong> Ensino Religioso. A formaçãocontinua<strong>da</strong> para este <strong>professor</strong> é vital e por isso <strong>de</strong>ve estar agrega<strong>da</strong> ao projeto <strong>da</strong>escola, porque <strong>de</strong>la <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> o encaminhamento <strong>de</strong>ste componente curricular,respeitan<strong>do</strong> a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> religiosa e cultural <strong>do</strong>s educan<strong>do</strong>s, utilizan<strong>do</strong> umameto<strong>do</strong>logia e conteú<strong>do</strong>s específicos, alicerçan<strong>do</strong> o dia a dia <strong>do</strong> <strong>professor</strong>.O esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná, por meio <strong>da</strong> Câmara <strong>de</strong> Legislação e Normas aprova em09/02/2007 a Deliberação nº 01/06, conforme indicação <strong>do</strong> Fórum NacionalPermanente <strong>do</strong> Ensino Religioso, que as escolas que tem o componente EnsinoReligioso <strong>de</strong>verão capacitar anualmente o corpo <strong>do</strong>cente que atua com estadisciplina, com uma carga horária <strong>de</strong> no mínimo <strong>de</strong> 32 horas/aula.O <strong>de</strong>safio proposto às escolas confessionais católicas e aos <strong>professor</strong>es <strong>de</strong>Ensino Religioso a partir <strong>de</strong>sta Lei, indica um passo importante para a melhoria naqualificação profissional e no enriquecimento pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> área.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICABRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO, Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases <strong>da</strong>Educação Nacional – Lei n. 9.394/96, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Qualitymark, 1997.FREIRE, Ma<strong>da</strong>lena. A Formação permanente. In: Freire, Paulo: Trabalho,Comentário, Reflexão. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991.PARANÁ, Deliberação nº 01/06 <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006. Câmara <strong>de</strong> Legislaçãoe Normas <strong>do</strong> Conselho Estadual <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Paraná.PARANÁ, Deliberação nº 01/06 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007. Câmara <strong>de</strong> Legislaçãoe Normas <strong>do</strong> Conselho Estadual <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Paraná.PIMENTA, S. G; GHENDIN, E. (orgs. ) Professor Reflexivo no Brasil: Gênese eCrítica <strong>de</strong> um Conceito. São Paulo: Cortez, 2002.
11REALE, A. M. et al. O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo “construtivocolaborativo”<strong>de</strong> formação continua<strong>da</strong> centra<strong>do</strong> na escola: relato <strong>de</strong> umaexperiência. Ca<strong>de</strong>rno CEDES, Campinas, n. 36, 1995.ROMANOWSKI, Joana Paulin. Formação e Profissionalização Docente. Curitiba:Ibpex, 2006.RORIGUES, Ângela & ESTEVES, Manuela. Análise <strong>de</strong> Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> na Formação<strong>de</strong> Professores. Portugal: Porto Editora, 1993.SÁNCHEZ-VÁZQUEZ, A<strong>do</strong>lfo. Ética. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis, RJ:Vozes, 2002.VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Projeto Político-Pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> Escola:Uma Construção Possível. Campinas: Papirus, 1995.ZEICHNER, Kenneth M. A Formação Reflexiva <strong>de</strong> Professores: Idéias e Práticas.Lisboa: Educa, 1993.