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Roedores do Quaternário de Minas Gerais e Bahia, Brasil - ICB ...

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fragmento <strong>de</strong> mandíbula esquer<strong>do</strong>. PVM 896; fragmento <strong>de</strong> mandíbula esquer<strong>do</strong>. PVM898; fragmento <strong>de</strong> mandíbula esquer<strong>do</strong>.Comentários: Roe<strong>do</strong>r Sigmo<strong>do</strong>ntinae pertencente a tribo <strong>do</strong>s ako<strong>do</strong>ntinii <strong>de</strong> tamanhopequeno a médio. Habita formações abertas e florestais <strong>do</strong> Cerra<strong>do</strong> e ao longo <strong>do</strong>ecótono Mata Atlântica-Cerra<strong>do</strong> e algumas áreas abertas no Pará (Bonvincino et al.2008). Roe<strong>do</strong>r muito comum no registro fóssil brasileiro, ocorren<strong>do</strong> em quase to<strong>do</strong>s oslocais on<strong>de</strong> existam registro <strong>de</strong> roe<strong>do</strong>res fósseis.DISCUSSÃOO material estuda<strong>do</strong>, não possui nenhum tipo <strong>de</strong> datação. Como em praticamenteto<strong>do</strong> material fóssil proveniente <strong>de</strong> caverna, o controle estratigráfico e tafonômico é<strong>de</strong>ficiente dificultan<strong>do</strong> a datação <strong>do</strong> material (Auler et al. 2006). No entanto,Czapleswky & Cartelle (1998), estudan<strong>do</strong> a fauna <strong>de</strong> morcegos <strong>de</strong>sta mesma localida<strong>de</strong>,obtiveram uma ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 20 mil anos antes <strong>do</strong> presente datan<strong>do</strong> um exemplar <strong>de</strong>Mormoops megalophylla através <strong>de</strong> 14 C. Auler et al. (2006) concluem, por meio <strong>de</strong>análises <strong>de</strong> séries <strong>de</strong> Urânio, que os <strong>de</strong>pósitos mais antigos da Toca da Boa Vistaprovem <strong>do</strong> Pleistoceno Tardio, não ultrapassan<strong>do</strong> os 225 mil anos antes <strong>do</strong> Presente e osmais recentes são data<strong>do</strong>s por volta 20 mil anos antes <strong>do</strong> presente.A associação <strong>de</strong> roe<strong>do</strong>res fosséis registrada neste trabalho é semelhante à fauna<strong>de</strong> roe<strong>do</strong>res atual na região (Bonvincino et a.l 2008). Por serem animais com requisitosecológicos específicos e também por apresentarem uma ampla distribuição, roe<strong>do</strong>ressão comumente utiliza<strong>do</strong>s como ferramentas para reconstrução e inferênciaspaleoambientais. Por meio da comparação entre as faunas fósseis e as atuais po<strong>de</strong>-seinferir que o ambiente em que os roe<strong>do</strong>res fósseis viviam seria muito próximo <strong>do</strong> atual.A presença <strong>de</strong> gêneros como Calomys, Trichomys e Pseu<strong>do</strong>ryzomys que, atualmente39

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