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Smart grids – Redes Inteligentes - Revista O Setor Elétrico

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50Apoio<strong>Smart</strong> <strong>grids</strong> <strong>–</strong> <strong>Redes</strong> <strong>Inteligentes</strong>Figura 2 <strong>–</strong> Diagrama esquemático unifilar de um sistema reticulado SpotNetwork (reticulado exclusivo) de distribuição.O papel crítico das tecnologias de automação einformação em sistemas smart grid com geraçãodistribuídaA importância das novas tecnologias de informação, automação,monitoramento e sistemas eletrônicos inteligentes têm aumentadosignificativamente nos últimos anos. Essas tecnologias desempenhamum papel fundamental nas sociedades modernas e contribuem de formadecisiva para a resolução de importantes desafios para uma sociedadeque quer ser mais próspera, internacionalmente competitiva, saudável,segura e sustentável.Como eixo de "inovação", essas tecnologias são fatores importantespara todos os setores produtivos da economia. O motor destastecnologias, entretanto, é a energia, particularmente a eletricidade.Assim, em uma sociedade cujo estilo de vida é fortemente dependentedela, desenvolver tecnologias que permitam não somente a geração,mas também a distribuição de energia de forma barata e limpa e quegarantam seu fornecimento ao longo do tempo com a máxima eficiênciaé uma questão prioritária.Os sistemas baseados em redes inteligentes ou smart grid vêm,justamente, atender a esses requisitos, representando o que há de maismoderno no setor elétrico, com aumento e diversificação de fontes degeração distribuída na forma de pequenos geradores, maior interaçãoconsumidor-distribuidor de energia, integração de diferentes fontes degeração renováveis (ex.: solar, eólica, etc.).O cenário energético nacional está avançando de forma muitorápida. Nas distribuidoras, o foco claramente está na redução deperdas comerciais e de custos operacionais, principalmente por meioda modernização dos ativos e da crescente instalação de dispositivoseletrônicos inteligentes (DEI) nos sistemas de alta e média tensão (melhorrelação custo-benefício). Nos clientes de baixa tensão, aplicam-se osmedidores eletrônicos para monitoramento de grandes consumidoresou controle de demanda nos de baixa renda.Em resposta a estas demandas tecnológicas, é de extremaimportância que soluções de automação ou de integração de sistemaselétricos passem a disponibilizar os benefícios do smart grid embarcadosem todos os tipos de equipamentos neles presentes, quer seja nadistribuição, na transmissão ou na geração.Exemplo recente de sucesso que se alinha ao conceito desmart grid é o desenvolvimento de protetores inteligentes de <strong>Redes</strong>Subterrâneas para as <strong>Redes</strong> de Distribuição Subterrânea Secundária(RDS), desenvolvidos dentro do parque tecnológico da Universidadede São Paulo (USP). Estes equipamentos <strong>–</strong> os protetores de rede <strong>–</strong> sãonecessários (atuam na proteção elétrica) e estratégicos (ficam ligadosjunto aos transformadores abaixadores de tensão) para estas redes, cujatopologia está presente nos centros de alta concentração de carga dasprincipais metrópoles do Brasil (São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Riode Janeiro, Curitiba). Soluções como esta desenvolvida na USP podemviabilizar técnica e economicamente a modernização da automaçãodas RDS, direcionando-as no sentido de redes inteligentes: proporcionaigualmente a incorporação dos avanços do smart grid e da geraçãodistribuída.Este enfoque de agregar funcionalidades adicionais à proteçãoe controle, tais como o monitoramento, gerenciamento inteligente,comunicação (TI), embarcando os conceitos de smart grid, tem obtidorespostas positivas dos investimentos das distribuidoras, as quais, porém,não têm tido motivação para investir em redes inteligentes na baixa tensãobasicamente por questões de volume de equipamentos a serem instalados(há muito mais equipamentos de baixa tensão do que de média ou altatensão, elevando os patamares dos investimentos necessários).Tecnologias com estes conceitos multifunção significam para asdistribuidoras de energia elétrica, entre outros:• Melhor controle do processo para melhor otimização da rede, desdea integração das intermitentes fontes renováveis presentes na geraçãodistribuída até a interação mais dinâmica com os consumidores;• Maior flexibilidade às concessionárias em relação ao uso das energiasalternativas para atingir o grande objetivo social de redução do efeitoestufa e otimização do consumo de energia reduzindo perdas edesperdícios;• No curto prazo: benefícios diretos da melhoria do gerenciamento daindisponibilidade, o gerenciamento otimizado dos ativos e do capital,melhoria no planejamento, processos e serviços de fornecimento e usosfinais de energia, aumento de eficiência de manutenção, redução deperdas técnicas e comerciais, otimização do investimento na comprade novos equipamentos de proteção das RDSs com menores custos,imediata modernização da RDS com todos os demais benefícios dosmart grid na fronteira da baixa tensão.A grande capacidade de expansão dos meios de comunicação emtecnologia da informação (TI) atendem tranquilamente às demandas dossistemas elétricos, permitindo até o lançamento de novos desafios. Ogrande entrave do consórcio entre TI e sistemas elétricos é e tem sido,desde sempre, a capacidade de conviver em ambientes hostis em queos limites são os materiais com que são fornecidos. Geralmente seencontram equipamentos de TI tradicionais para ambientes até 40 oC.Com o advento e popularização da filosofia de smart grid, permitiu-seprodução em escala e novos lançamentos têm sido feitos para ambientesmais agressivos como os dos sistemas elétricos e hoje são comuns

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