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Aposta - CTT

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102TRANSPORTESNa rota da qualidade e sustentabilidadeCOC-NO primeiro da MaiaAPDCÉ tempo de quantificar o futuro


ÍNDICEwww.ctt.pt73412EDITORIALPortugal ConnoscoACTUALBrevesAla-Arriba Filatelia!Exposição Portugal ConnoscoPai Natal cada vez mais solidárioPORTUGAL CONNOSCOUma história com final feliz231418PRODUTOS E SERVIÇOSTDT em contagem decrescente!CAPATransportes na rota da qualidade e sutentabilidade302326NEGÓCIOSPrémios Canal Carteiro: Resultados comerciais reconhecidosREPORTAGEMO Primeiro da Maia40303439CONGRESSOÉ tempo de “Quantificar o Futuro”DAR UM GIROUma cidade com arte e históriaAGENDA CULTURALA revista <strong>Aposta</strong> foi escrita ao abrigodo novo Acordo Ortográfico404243EDIÇÕESEdições entre o passado e o futuroOPINIÃOBom livro, bom amigoVAGARESEsta revista foi impressa em Creaprint Silk de125 gramas (miolo) e 250 gramas (capa), amboscom certificação ecológica.FICHA TÉCNICA PUBLICAÇÃO MENSAL . DISTRIBUIÇÃO GRATUITADiretor Miguel Salema Garção . Diretora Executiva Adriana Eugénio . Redação Elsa Duarte, Inês Noronha Macedo, José Duarte Martins, Raquel Moz e Rosa Serôdio . Layout Strat DesignConceção Gráfica . Miguel Dantas e Samuel Trindade . Fotografia Pedro Mónica, Pedro Cruz e Arquivo <strong>CTT</strong> . Agradecemos à APDC e ao Gabinete de Turismo da CM das Caldas da Rainhaa cedência de fotos . Produção Comunicação . Propriedade <strong>CTT</strong> Correios de Portugal, S.A. Av. D. João II, Lote 1.12.03, 1999-001 LISBOA . Tel.: 210 470 300Pessoa coletiva nº 500077568 . Impressão Peres - Soctip . Finishing Mailtec . Tiragem 32 400 exemplares . Depósito Legal 186482/02 . Capa Pedro MónicaA revista <strong>Aposta</strong> é impressa na Peres Soctip, empresa com Sistema de Gestão Ambiental certificado segundo a norma NP EN ISO 140001:2004 (certificado nº PT08/02476)Isenta de registo na ERC ao abrigo do Dec. Regulamentar nº. 8/99, de 9 junho - artº. 12º. Nº. 1 a.2


EDITORIALaPOSTa num minuto...Miguel Salema Garção10Portugal ConnoscoAbrimos o ano de 2012 com mais uma publicação da<strong>Aposta</strong>. Faz parte da nossa estratégia de ComunicaçãoInterna manter a qualidade dos conteúdos, bem comoo seu design gráfico, por forma a continuar aproporcionar uma leitura facilitada e cativante.Neste número, entre outros trabalhos, pode inteirar-sedo projeto “Portugal Connosco – O Olhar dosCarteiros”, que teve como ponto alto, no final do anode 2011, a exposição de duzentas fotografias, emrepresentação de cerca de 86.800 recebidas, e aedição de um livro que guarda para a História imagensde um Portugal profundo captado através de um olharúnico - o dos carteiros.O “Portugal Connosco” só foi possível devido à enormeadesão dos nossos colegas carteiros, a quemagradecemos e deixamos uma mensagem de grandereconhecimento e felicitação pelo empenho e enormeespírito de abnegação na sua envolvência. Nãopodemos deixar de saudar todo o trabalho de“bastidores” realizado, transversalmente, por váriasequipas da casa, que facilitaram o desenrolardos vários momentos durante cerca deonze meses entusiasmantes.Este projeto agregador, motivador e envolvente é,provavelmente, a maior recolha fotográfica amadorafeita em Portugal tendo como condicionante autilização de uma máquina fotográfica descartável. Esteé um olhar único, conseguido através de um clique deoportunidade pressionado no botão pelas mãos dequem todos os dias percorre caminhos, ruas e estradascomo mais ninguém o faz. Trata-se do carteiro, figuraincontornável da nossa História, profissão das maisnobres e reconhecidas, com a proximidade que maisnenhuma outra representa e a enorme confiança ededicação, apanágio dos melhores.Um bem-haja a todos os carteiros.O Pai Natal Solidário dos <strong>CTT</strong> voltou a oferecer momentos dealegria a muitas crianças. Mais de mil e duzentas cartas estiveramdisponíveis para serem apadrinhadas pelos portugueses.12A fotografia da carteira Sílvia Morgado foi considerada pelo júrido projeto “Portugal Connosco” como uma das 10 melhores.Conheça a sua história.14Vem aí a TDT! O primeiro grande apagão do sinal analógico é jáem janeiro. A partir de abril só existirá televisão digital. Jácomprou o seu descodificador? Procure nos <strong>CTT</strong>.34Caldas da Rainha ganhou vida com a construção do hospitaltermal em 1485. Os museus, a cerâmica e a doçariacomplementam a sua identidade histórica, cultural e económica.3


BREVESLotação esgotadapara ouvir ideiasAltos Dirigentes daAICEP reúnem em ÉvoraA última sessão do Fórum Permanente de Inovação eCriatividade contou com casa cheia. Realizou-se no dia 5 dedezembro no auditório do Edifício <strong>CTT</strong>, em Lisboa, e reuniuvárias dezenas de trabalhadores do Grupo <strong>CTT</strong> que nãoquiseram perder a oportunidade de conhecer as propostas deJoão Miguel Cardoso (OPE) - “<strong>CTT</strong> Certified”; de João PauloGomes (SOE) – “Franchising <strong>CTT</strong>” e de Ricardo Oliveira Garcia(OPE/RICAM) – “Compras com o Telemóvel”.A sessão foi presidida pelo VPCA dos <strong>CTT</strong>, Pedro Coelho.Conheça as propostas apresentadas nesta sessão na próximaedição da Revista <strong>Aposta</strong>. • EDNos dias 17 e18 de novembrorealizou-se emÉvora o encontroanual de AltosDirigentes da AICEP,subordinado aotema "DiferentesGeometrias eGeografias do ServiçoUniversal de Comunicações: que complementaridades entreo serviço universal nas telecomunicações e nos correios”.O evento contou com uma participação significativa dashierarquias de topo daquela associação, quer em termos deoperadores, quer de reguladores. Estiveram presentes oPresidente da AICEP, Carlos Silva, o Presidente da Anacom,Amado da Silva, o VPCA dos <strong>CTT</strong>, Pedro Coelho, e o ADCFO,Duarte Araújo. A intervenção que serviu de base a esteencontro ficou a cargo de João Confraria, Professor dePolíticas Públicas no Instituto de Estudos Políticos daUniversidade Católica Portuguesa.A AICEP é a Associação Internacional das Comunicações deExpressão Portuguesa e desde 2009 que é presidida pelos<strong>CTT</strong>, representados por Carlos Silva. Intervenções e programaem www.aicep.pt. • EDEscher elogia EC Parque das Nações«É muito inovadora e progressiva.Projeta uma imagem muitomoderna dos Correios, que agoraestão aptos a disponibilizarserviços 24 horas por dia, o queestá para lá do que as Estaçõesde Correio normalmente fazem».Foi assim que Noel Quinn,representante da Escher Group,comentou o conceito futurista daEstação de Correio do Parque dasNações durante a visita que fez aLisboa no dia 29 de novembro.A Escher Group é a fornecedora da plataforma Riposte,sobre a qual os <strong>CTT</strong> construíram o sistema informático Navee o software que controla o atendimento em auto-serviço danova loja. A empresa está a desenvolver um módulochamado “RiposteKiosk” e Noel Quinn veio testemunhar emdireto a forma como os <strong>CTT</strong> operacionalizaram a tecnologiada Escher, tomando conhecimento de outras necessidadesa suprir para aperfeiçoar o modelo e simplificar o interfacecom o utilizador. O representante revelou ainda que, naadaptação da plataforma, os <strong>CTT</strong> «fizeram umaimplementação muito inovadora, fornecendo serviçospostais através de um quiosque sem interação com umatendedor, a que os clientes acedem de uma forma muitofácil e segura».Noel Quinn também ficou agradado com o modelo operativointegrado das caixas de apartados postais e de entrega deobjetos avisados, afirmando que «ainda não tinha visto oRiposte implementado desta forma. Esta foi a primeira vez eforam os <strong>CTT</strong> a fazê-lo. Estou muito impressionado». • RS/RM4


BREVESNovas instalações inauguradasNo dia 2 de dezembro de 2011 reabriuno Porto a Estação de Correio Eça deQueirós (GSCP/RSCP7), após doismeses de obras de remodelação total.Desde a sua criação, em 1992, a lojanunca tinha sido objeto de qualquerintervenção, pelo que a mudança foiradical. Uma das zonas nobres doPorto ficou dotada de um novo espaço,com melhores condições paratrabalhadores e clientes que acedemaos serviços postais.Já em Mora, a 12 de dezembro, foraminauguradas as novas instalações doCentro de Apoio à Distribuição (CAD),numa cerimónia que contou com aspresenças do SNC e do GSCCS. Areinstalação oferece ótimas condiçõesde trabalho aos carteiros e permiteimplementar as melhores práticas dadistribuição. Este CAD distribui todosos produtos dos <strong>CTT</strong>, incluindo o EMS eCNE, nas quatro freguesias do concelho(Brotas, Cabeção, Mora e Pavia), queocupam uma área de 443,5 km2,abrangendo 2.600 domicílios e 5.797habitantes. • RSGEO10 avança pelo paísNo âmbito do projeto GEO10, está concluído o processo de georeferenciação dasáreas correspondentes aos CP 1200 Lisboa, 1350 Lisboa e 8000 Faro. Assim, anível nacional, 27 CRT encontram-se a efetuar o levantamento da informaçãogeográfica, sendo que já caracterizaram 368.344 alojamentos, dos quais 40.556funcionais e 327.788 residenciais. • RS<strong>CTT</strong> marcam presençano EMMS ReportO Relatório deSustentabilidadeAmbiental 2011 dosetor postal (EMMSReport), produzidopelo IPC, foidivulgado a 8 dedezembro, durante aCOP 17 - ConferênciaInter-Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas paraas Alterações Climáticas, em Durban na África do Sul. Norelatório, que dá conta dos progressos registados no setorem matéria da gestão carbónica e energia, sobressai o factode os <strong>CTT</strong> serem o único operador postal, dos 14referenciados, a merecer ter dois casos de estudo incluídosno capítulo “Business Cases”. São eles o Símbolo de MéritoEcológico e as embalagens de Correio Verde Eco. Espreite orelatório emhttp://sustainability.ipc.be/en/business-cases.aspx. • RS<strong>CTT</strong> auditam qualidadede correios em ÁfricaDois quadros dadireção de Qualidade eSustentabilidade(QDS) dos <strong>CTT</strong>efetuaramrecentementeAuditorias deQualidade aos Correiosde Cabo Verde e deMoçambique. Inseridas no plano anual de atividades daAICEP-Associação Internacional das Comunicações deExpressão Portuguesa, estas auditorias avaliaram o nível degestão de qualidade de serviço dessas empresas, nasvertentes de Estratégia e Liderança, Gestão de Pessoas,Orientação para o Cliente, Abordagem por Processos eSistema Documental. Foram identificados diversos pontosfortes e áreas de melhoria que permitirão aos operadorespostais locais reforçar a sua presença num continente queatravessa uma fase vibrante de expansão e em que osCorreios têm um grande contributo a prestar às respetivassociedades. • RS5


BREVESTourline Express alarga redeIKEA satisfeita comqualidade PostcontactoO cliente IKEA voltou aauditar a distribuição deuma sua campanhapublicitária efetuada pelaPostcontacto. Osresultados foramconsiderados bons,apresentando taxas desucesso superiores em14% às obtidas pela empresa que o ano passadoassegurou esta operação. Já aquando da distribuição docatálogo IKEA, a empresa do Grupo <strong>CTT</strong> tinha sido alvo deauditoria, com resultados também do agrado do cliente.Entretanto, a 14 de dezembro, arrancou a distribuição pelasredes Postcontacto e <strong>CTT</strong>/SNC de uma campanha deInfomail do cliente Estradas de Portugal, num total de maisde três milhões de objetos. Com especial enfoque naszonas norte, centro e Algarve, os folhetos informam sobre oinício e a forma de pagamento de portagens em algumasSCUTS. Estas campanhas institucionais confirmam aliderança da Postcontacto neste mercado fortementeconcorrencial, posicionando-a como a única operadora dedimensão nacional, em que a qualidade de serviçoprestado é um fator diferenciador, decisivo para afidelização dos clientes. • RSA Tourline Express inaugurou no dia 30 de novembro de2011 duas novas lojas próprias em Madrid: Castellana ePrincesa. As cerimónias contaram com a presença doEmbaixador de Portugal em Espanha, Álvaro de Mendonça eMoura, do VPCA e do ADCOO dos <strong>CTT</strong>, Pedro Coelho e CarlosDias Alves, respetivamente, assim como do Presidente daComissão Executiva e do Diretor Regional da Zona Centro daTourline Express, respetivamente, Arménio Belo da Silva ePedro Salvador, entre outras individualidades.Nas suas intervenções todos foram unânimes em salientar aimportância estratégica destas duas novas apostas nacapital espanhola, que permitem à empresa do Grupo <strong>CTT</strong>responder com mais modernidade, proximidade e eficiênciaà procura dos clientes e aos novos hábitos de consumo.Com estas estruturas, a Tourline Express dá mais um passopara o seu reconhecimento, a curto prazo, como umaempresa de referência no setor. • RS<strong>CTT</strong> Expresso e Impalalevam livros e sorrisosA <strong>CTT</strong> Expresso e aImpala uniram-se paralevar a magia e oencanto do Natal àscrianças que seencontram eminstituições de saúde ede acolhimento, com acampanha “Um sorrisopor um livro”. Entre os dias 21 de novembro e 9 dedezembro a entrega dos livros oferecidos pela Impala foiassegurada pela <strong>CTT</strong> Expresso, que os fez chegar a hospitais,infantários e casas de acolhimento de norte a sul do país. OGrupo Impala teve origem em Luanda, em 1971, dedicandoseà publicação de fotonovelas, banda desenhada, revistasde sociedade, de culinária e livros infantis. Ao longo dosanos especializou-se nas revistas femininas e revistas deprogramação televisiva, com enorme sucesso junto dogrande público. É responsável por títulos como a NovaGente, Maria, Mulher Moderna, VIP, TV 7 Dias, Segredos deCozinha, Crescer, Viva Melhor, Boa Forma e Focus, comvendas entre 20 a 200 mil exemplares. • RM6


BREVESREMIND 25 em meuseloO artista plásticoFernando Gaspardecidiu assinalaratravés de uma ediçãode meuselo a aberturada sua exposiçãoREMIND 25, no Museuda Cidade de Aveiro, em26 de novembro último.O artista aceitou o desafio proposto pela equipa da Estaçãode Correio de Aveiro para perpetuar o momento e valorizar asua mostra em Portugal. Foram criados 12 selos diferentesque reproduzem as suas obras de arte, num total de 1500exemplares. Os selos foram depois colados em sobrescritose obliterados com carimbo comemorativo, feitoespecialmente para a ocasião, que o artista ofereceu avárias personalidades e visitantes.A avaliar pelas manifestações dos convidados, esta açãorevelou-se num enorme sucesso, pela abertura distinta ediferenciada, permitindo a promoção e divulgação dos nossosprodutos associados a este tipo de eventos.A exposição transitará parcialmente em fevereiro próximo parao Espace Internacional Cosmopolis, na cidade de Nantes. • RS“Somar Para Dividir”com bons resultadosOs resultados da campanha“Somar Para Dividir 2011”estão já apurados, após atriagem e contabilização dosartigos doados a instituiçõesde solidariedade social queos farão chegar à populaçãomais carenciada de Portugal.Apesar de menor o volumede donativos face ao anoanterior, com uma angariação de aproximadamente5,5 toneladas contra 8,3 em 2010, os <strong>CTT</strong> consideram sereste um bom resultado e agradecem a generosidade detodos os que, em ano de maiores dificuldades, participaramneste nobre esforço coletivo. A ação envolveu a colaboraçãode 52 voluntários que, prescindindo de tempo pessoal,totalizaram 217 horas de voluntariado. Os bens recolhidosno Continente e Ilhas (Lisboa: 3508 Kg, Coimbra: 1246 Kg,Porto: 125 Kg, Açores: 450 Kg, Madeira: 154Kg) foramentregues a 23 instituições de ajuda por todo o país. Acampanha insere-se no Projecto de Luta Contra a Pobreza eExclusão Social• RMMigrar a esperançaOs <strong>CTT</strong> lançaram no passado dia 5 de dezembro um InteiroPostal e um Carimbo Comemorativo dos “60 Anos da OIM”(Organização Internacional para as Migrações), numacerimónia realizada no espaço filatélico da Estação deCorreio dos Restauradores, em Lisboa.Na companhia da Chefe de Missão em Portugal, MartaBronzin, da Encarregada de Negócios da embaixada de CaboVerde, Cristina Pereira, do representante da Direção deCooperação da CPLP, Philip Baverstock, sob o olhar demuitos convidados, o Diretor de Filatelia dos <strong>CTT</strong>, RaulMoreira, procedeu à cerimónia de obliteração e assinaturade vários exemplares do IP.Raul Moreira antecedeu o ato, reconstituindo a estória quegerou a cerimónia de primeiro dia de obliteração e acentuoua razão de homenagear e incluir na memória histórica dopaís o nome de uma organização como a OIM, que contribuicom a sua atividade para um mundo melhor e mais justo.A Chefe de Missão da OIM agradeceu aos <strong>CTT</strong> a iniciativa esublinhou resumidamente a ação da OIM na ajuda àintegração dos migrantes legais e na prevenção do efeitonocivo da migração ilegal.No final, os presentes, entre os quais vários filatelistas,puderam adquirir e obliterar, em primeira mão, o novoInteiro Postal. • JDM7


ATUALAla-Arriba Filatelia!O Pavilhão Desportivo Municipal daPóvoa de Varzim acolheu, entre 7 e 11de dezembro, a XXI ExposiçãoFilatélica Nacional e Inter-Regional deFilatelia “Póvoa do Mar 2011”,organizada pela Associação Poveira deColecionismo, com o patrocínio dos<strong>CTT</strong>, da Câmara Municipal da Póvoa deVarzim e da Federação Portuguesa deFilatelia. Por alguns dias, a cidadepoveira foi a capital filatélica dePortugal, com a realização de duasexposições num evento único.O Diretor da Filatelia, Raul Moreira, emrepresentação da Empresa, salientou«o apoio continuado dos <strong>CTT</strong> àsiniciativas filatélicas que se realizamno país», nomeadamente às escolas, edesde as pequenas mostras até aosgrandes eventos, como a memorável“Portugal 2010”, e agora esteacontecimento nacional que junta oque de melhor se expõe atualmenteem Portugal.Raul Moreira acompanhou o Vereadorda Cultura da autarquia, LuísDiamantino, o Presidente da FPF,Pedro Vaz Pereira, o Presidente daComissão Organizadora da Exposiçãoe da APC, Raul Leitão, e outraspersonalidades, na cerimónia deaposição do carimbo inaugural daexposição no Posto de Correio quediariamente funcionou no pavilhão.Ali, o TCN José Campos,disponibilizava aos visitantes umcarimbo comemorativo, diariamente,além de um conjunto de emissões ede edições <strong>CTT</strong>, nomeadamente o“Portugal em Selos 2011”. Entretanto,a organização elaborou um sobrescritoespecial e cinco “meuselo” temáticos,um para cada dia.Cerca de 300 quadros expositoresmostraram um conjunto de belascoleções filatélicas, «desde as jáconsagradas (Expo. Nacional) até àsque agora iniciam o seu caminhocompetitivo (Inter-regional)», salientouRaul Leitão. Referiu ainda umprograma de visitas acompanhadas àExposição para alunos de escolaslocais. Por sua vez, o Presidente daFPF reafirmou o empenho dosfilatelistas portugueses na divulgaçãodeste património cultural, confirmandoque a «a filatelia em Portugal, apesardas dificuldades conhecidas, continuabem e recomenda-se».O catálogo da exposição, elaboradopor uma jovem estudante de 17 anos,Marta Norte, aluna do 12º ano docurso profissional de Design Gráfico,na escola Rocha Peixoto, apresentaalguns artigos de grande interessehistórico-filatélico.Como nota final, registamos os doisgrandes vencedores da competição:Manuel Ângelo Lima Torres, com“Pré-Filatelia Portuguesa” (medalhade ouro grande), na Nacional, e LuísManuel Barreiros, com “Portugal eColónias…” (medalha de ouro) naInter-regional. • JOSÉ DUARTE MARTINS8


ATUALExposição Portugal ConnoscoOs <strong>CTT</strong> inauguraram, no dia 16 de dezembro, a exposição“Portugal Connosco – O Olhar dos Carteiros”. Patente nonúmero 10 da rua de São José, até dia 8 de janeiro, a mostra dáa conhecer as 200 fotografias selecionadas pelo júri doconcurso, entre as 86 800 que foram tiradas pelos carteiros.Com entrada gratuita, esta exposição permite “explorar” umPortugal profundo e essencialmente humano. Poderá fazê-lo aqualquer dia da semana, entre as 10h00 e as 19h00 nos diasúteis, e entre as 10h00 e as 18h00 nos fins de semana.A cerimónia de inauguração contou com a presença do Vice-Presidente dos <strong>CTT</strong>, Pedro Coelho, que elogiou o projeto, aparticipação dos carteiros e todas as áreas que,transversalmente, asseguraram o sucesso da iniciativa (SNC,OPE, ASI, MKT e UIN), dos administradores Carlos Dias Alves eDuarte Araújo e da Vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto(foto 2), que se mostrou bastante surpreendida com a iniciativae satisfeita com o resultado final (foto 1).Na cerimónia esteve também presente Lourenço Lucena, o CEOda agência de comunicação BLUG (parceira dos <strong>CTT</strong> naimplementação do projeto), que enalteceu o espírito de equipae o “amor à camisola” demonstrado pelos carteiros.O Diretor de Comunicação dos <strong>CTT</strong>, Miguel Salema Garção, quefoi também o responsável pelo projeto, louvou o trabalhorealizado pela equipa de trabalho e apresentou aos convidadoso “making off” da iniciativa.No final, procedeu-se à entrega de prémios aos autores das dezmelhores fotografias, que receberam, cada um, uma máquinafotográfica digital. Todos receberam um livro do projeto.A partir de agora, a <strong>Aposta</strong> parte em busca da história de cadafotografia. Conheça já a primeira na página 12 desta edição.Poderá acompanhar diariamente o projeto “Portugal Connosco”no Facebook (https://www.facebook.com/PortugalConnosco ) ena Comunidade <strong>CTT</strong>.Veja o que maisninguém vê!PORTUGAL CONNOSCOO Olhar dos Carteiros€25,00À venda nas Estações de Correio,10 % desconto paratrabalhadores <strong>CTT</strong>9


ATUALPai Natal cada vezmais solidárioFruto da adesão de seis dezenas de instituiçõesde solidariedade social à terceira edição do projetoPai Natal Solidário dos <strong>CTT</strong>, mais de mil e duzentascartas estiveram disponíveis no final de 2011 paraserem apadrinhadas pelos portugueses. Muitascrianças desfavorecidas viveram um Natal diferente,com a alegria de verem os seus sonhos realizadosDesde o seu lançamento, em 2009,que o projeto Pai Natal Solidário dos<strong>CTT</strong> tem vindo a alcançar um sucessosignificativo junto da população, queresponde favoravelmente aos pedidosde presentes de Natal feitos porcrianças desfavorecidas. Por isso nãoadmira que, na edição de 2011, 62instituições de solidariedade social detodo o país, todas elas com protocoloassinado com o Projeto de Luta Contraa Pobreza e a Exclusão Social dos <strong>CTT</strong>,aceitassem participar na iniciativa,incentivando as crianças sob suaresponsabilidade, até dez anos deidade, a escrever ou desenhar cartasendereçadas ao Pai Natal, dando contados seus desejos para a quadrafestiva. Para lá do objetivo primeiroque passa por atender os pedidos depresentes de crianças em situação devulnerabilidade social, a açãopretende igualmente estimular aredação manuscrita de cartas e arealização de outras atividades comodesenhos, pinturas e colagens porcrianças, assim como incentivar o10


ATUALNA EDIÇÃO DE 2011, DE 21 DE NOVEMBRO A 21 DE DEZEMBRO, AS MAIS DEMIL E DUZENTAS CARTAS FORAM COLOCADAS À DISPOSIÇÃO DA POPULAÇÃONAS ESTAÇÕES DE CORREIO, NO SITE OFICIAL DO PAI NATAL SOLIDÁRIO ENO FACEBOOK PARA QUE PUDESSEM SER APADRINHADASespírito de solidariedade nostrabalhadores da Empresa e nasociedade em geral.A partir de Novembro, as cartascomeçaram a chegar à direção deComunicação. Após uma seleção deacordo com critérios pré-definidos, ascartas apuradas foram sujeitas a umprocesso de tratamento de forma agarantir o anonimato das crianças e asua disponibilização em 71 Estaçõesde Correio, no site oficial do Pai NatalSolidário e no facebook. Assim, de 21de novembro a 21 de dezembro, maisde mil e duzentas cartas estiveramdisponíveis para serem apadrinhadasatravés destes canais. Qualquerpessoa, empresa ou instituição poderiaescolher uma carta e responsabilizar-sepor satisfazer o pedido formulado pelacriança, entregando o presente, porembalar, numa Estação de Correio. Oacondicionamento dos presentes(brinquedos, livros ou material didáticoaté dois quilos de peso) era feito pelasEstações que os rececionava, de modoa garantir também o anonimato dopadrinho. À medida que os presentesiam sendo entregues nas Estações, os<strong>CTT</strong> encarregaram-se de os fazer chegaraos felizes destinatários.Em simultâneo com esta ação,decorreu a iniciativa Cartas ao PaiNatal 2011, criada em 1985 paraalimentar o sonho das cerca de 300 milcrianças que todos os anos cumprem atradição de escrever ao velhinho debarbas brancas. Estas cartas são asúnicas que circulam na rede postal semnecessitarem de selo e todas sãorespondidas pelo Pai Natal, que para láde uma mensagem envia tambémlembranças, como por exemplo, lápis,jogos, puzzles, t-shirts e mochilas. Ascartas não apadrinhadas no projeto PaiNatal Solidário foram incorporadas naação normal, garantindo assim quenenhuma criança fica sem resposta.• ROSA SERÔDIOPAI NATAL SOLIDÁRIO DE 2010Em 2010, o balanço da ação foi francamente positivo, revelando uma boarecetividade ao projeto e mobilizando a sociedade em geral. Do total de 801cartas disponíveis, 73% foram apadrinhadas. Deste volume, 67,7% foramapadrinhadas nas Estações de Correio, 88,8,% no site Pai Natal Solidário e73,3% no facebook. Foram contabilizados 411.388 acessos ao site, 7.685visualizações dos vídeos e cerca de 45 mil pesquisas no Google. Mais de 4milhões de pessoas tiveram conhecimento da campanha através da referidarede social. O projeto ganhou grande interesse e visibilidade na comunicaçãosocial, acarretando notoriedade para os <strong>CTT</strong>. Foram veiculadas 72 notícias e onúmero acumulado de contactos em função da soma de audiência dos órgãosde comunicação social atingiu os 23 milhões. Todas as notícias foramfavoráveis, atingindo um índice de favorabilidade de 4.4, numa escala de 1 a 5.11


PORTUGAL CONNOSCOUma históriacom final felizQuando prometemoscumprimos. Na últimaedição da <strong>Aposta</strong>propusemo-nos descobriras entrelinhas dealgumas das200 melhores fotografiasdo projeto “PortugalConnosco”. Hojecontamos-lhe a primeirade muitas histórias, quea nós nos foi contada pelacarteira Sílvia Morgado“Há sempre quem nos abra a portacom um sorriso, fazendo do nosso diaum dia melhor”. Se um bom títulopudesse ser tão comprido como estafrase, então este seria o título perfeitopara a história que aqui se segue. Naverdade, esta foi a legenda que SílviaMorgado utilizou para descrever afotografia que foi considerada uma dasdez melhores entre milhares quepassaram pelas mãos do júri dainiciativa “Portugal Connosco”.Mas comecemos pelo princípio -passe-se a redundância. Numa manhãde sol, partimos de Lisboa em direçãoao CDP da Póvoa de Santa Iria, onde jános esperava Sílvia Morgado. Tambémnós fomos recebidos com um sorrisode orelha a orelha. Não há tempo aperder e, por isso, não nos espera umamesa e duas cadeiras (não por falta decortesia dos anfitriões, obviamente),mas uma caminhada de porta em portapelas ruas da Póvoa de Santa Iria, quenós até preferimos.Faça chuva ou faça sol (neste dia fezsol, mas frio), Sílvia segue sempreligeira e veloz. Nós, que não vamos decartas penduradas ao ombro, tentamosacompanhar-lhe o passo sem perder ofôlego, o que nem sempre se revelauma tarefa fácil. Mas prosseguimos,animados pelaconversa solta e pelasimpatia que Sílviatem de sobra, parandode quando em vez, à medidaque esta vai recheando as caixas decorreio de notícias frescas.Até que chegamos ao lote 15 de uma12


PORTUGAL CONNOSCOESTÁVAMOS MESMO À ESPERA DE UMA HISTÓRIA DE AMOR, E DAS QUETÊM FINAL FELIZ. DEIXÁMO-NOS ENGANAR PELO QUEDAR TERNURENTODA DONZELA JUNTO AO OMBRO DAQUELE QUE JULGÁVAMOS SER ONAMORADO DE SEMPRE E O MARIDO DE ANOS A FIOqualquer rua da Póvoa de Santa Iria.Da janela pouco mais que rasteirinhaespreita-nos, bem-posto e sorridente, oprotagonista do retrato, de sua graça, eaté com graça, Francisco Corgas.Era uma vez…vizinho e vizinha!A fotografia de Sílvia Morgado faz jus aoditado que diz que nem tudo o queparece é. Sejamos sinceros, estávamosmesmo à espera de uma história deamor, e das que têm final feliz.Deixámo-nos enganar pelo quedarternurento da donzela junto ao ombrodaquele que julgávamos ser onamorado de sempre e o marido deanos a fio. Mas o marido é de outradonzela (!), que não quis ficar nafotografia. A que aqui se vê,D. Feliciana, é nada mais, nada menosdo que a vizinha do rés-do-chão direito.No dia em que lá estivemos,excecionalmente, não estava em casapara nos abrir a porta.Ficou, pois, para dois dedos deconversa o Sr. Corgas – como Sílvia otrata – que sobre a Carteira amiga sóteve palavras meigas para nos dizer.Gostou de se ver no retrato que nós lhelevávamos, lamentando, risonho,apenas os últimos botões da camisaque ficaram por apertar.Mas o relógio de Sílvia Morgado não dátempo para nos deixarmos estar.Despedidas feitas, lançámo-nos a umpouco mais de caminho, apenas osuficiente para que Sílvia nos falasse, ebem, do projeto “Portugal Connosco”:«achei, desde logo, que era umainiciativa muito gira. Nós, comoandamos na rua, vemos coisasmuito peculiares, pelo que somostalvez as pessoas mais certaspara participarneste tipo de concurso».Sílvia não poupou elogios aos <strong>CTT</strong>,pela oportunidade que «deram aoscarteiros de mostrarem coisas quenem toda a gente vê». Nós nãopoupamos elogios a Sílvia. Doze anosde trabalho nos Correios não lhepesam nos ombros. Pelo contrário.Nos seus olhos brilham orgulho eamor à profissão. Não admira que hajasempre alguém para lhe abrir a portacom um sorriso. • INÊS NORONHA MACEDO13


PRODUTOS E SERVIÇOSTDT em contagem decrescente!Com a TDT quem vai deixar de ver TV? Em janeiro vem aío primeiro grande apagão do sinal analógico. De um diapara o outro muita gente vai ficar a ver só chuva noecrã. Veja no mapa se é você e procure já numa Estaçãode Correio ou junto do seu Carteiro um descodificador.É um produto com a confiança e garantia <strong>CTT</strong>A TDT é a abreviatura de TelevisãoDigital Terrestre e representa a evoluçãonatural da emissão que hoje vemos,acrescentando qualidade de imagem ede som com melhorias globais nareceção do sinal televisivo para todos oscidadãos. Com a substituição do atualsinal analógico para a difusão digital,acabam as situações de deficientereceção dos canais nacionais – RTP1,RTP2, SIC e TVI – e passa a estardisponível o acesso a funçõesavançadas como o guia eletrónico deprogramação, pausa de imagem ougravação da emissão, dependendo dotipo e modelo de descodificador. O novosistema permitirá também no futuroserviços adicionais, como ainteratividade ou a alta-definição.Tal como na difusão analógica terrestre,a captação do sinal continua a ser feitaatravés das convencionais antenasfixas, habitualmente instaladas no topoexterior dos edifícios. Nos casos emque o sinal da emissão é mais forte,poderão ser também utilizadas antenasportáteis interiores. Os televisores vãopassar a receber o novo sinal digitalatravés de um descodificador, queinterpretará a emissão captada pelaantena (algumas deverão serredirecionadas para conseguiremcaptar o sinal). Estima-se que mais de1 milhão de famílias portuguesas vãoter que se adaptar à TDT, existindomuitos casos de vários televisores porlar a precisarem de conversão.Quem tem um televisor com algunsanos (por exemplo, anterior a 2009),provavelmente não estará preparadopara receber de modo automático aemissão digital, necessitando deinstalar o descodificador. As televisõesmais recentes, em princípio, já vêm14


PRODUTOS E SERVIÇOSpreparadas de fábrica. Quem possui umcontrato de televisão paga também nãosentirá qualquer mudança, terá apenasque adaptar os televisores extra que nãoestejam ligados ao sistema (Meo, Zon,Cabovisão, Vodafone, etc).Agora vem o mais importante. A TDT jáse encontra em plena difusão por todo opaís, em simultâneo com a televisãoanalógica. Mas esta vai ser desligada demodo definitivo muito em breve. E aprimeira zona a sentir o apagão serátoda a faixa litoral do país, que abrangedistritos como Lisboa, Porto ou Coimbra,já a partir do dia 12 de janeiro. As1ª Fase - 12 de Janeiro de 20122ª Fase - 22 de Março de 20123ª Fase - 26 de Abril de 2012MUITOS SÃO OS PORTUGUESES QUERECORDAM BEM O QUE ERA VIVERSEM TELEVISÃO. EM 1957 COMEÇARAMA SER EMITIDAS NO NOSSO PAÍS ASPRIMEIRAS IMAGENS EM MOVIMENTONA PEQUENA CAIXA MÁGICA. PASSADOS55 ANOS CHEGA A TDT QUE TRAZCONSIGO UMA REVOLUÇÃO DIGITALregiões autónomas da Madeira e dosAçores serão desligadas a 22 de março.O interior do país terá mais tempo parafazer a conversão dos equipamentos,antes do switch-off total que aconteceráa 26 de abril. Quem não se precaver atempo deixará de poder ver televisão.Consulte o mapa para saber qual é a suasituação. Procure ainda informar-sesobre a zona de cobertura do sinaldigital, através do sítio eletrónicohttp://tdt.telecom.pt ou da linha deapoio TDT 800 200 838.Addio, adieu, auf wiedersehen,goodbyeMuitos serão os portugueses querecordam bem o que era viver semtelevisão. Afinal, só em 1957 é quecomeçavam a ser emitidas no nossopaís as primeiras imagens emmovimento na pequena caixa mágica. Opreto e branco da pantalha daria lugarem 1980 às primeiras emissõesregulares a cores, com a transmissão doFestival RTP da Canção que faria dotema “Um grande, grande amor” de JoséCid um formidável êxito nacional. Essasemissões estão agora prestes a serdesligadas. É tempo de dizer adeus aosinal analógico e olá à experiênciadigital: a televisão do futuro chegou etraz consigo uma grande revolução.O desenvolvimento tecnológico veioproporcionar novos meios maiseficazes para o registo,armazenamento e processamento desinais elétricos. A transmissão digitalfoi também aplicada ao sinaltelevisivo, permitindo desde logo umautilização mais eficiente do limitadoespectro radioelétrico. Por esta razão aComissão Europeia viria a determinarque tal tecnologia fosse introduzida emtodos os países da UE, estabelecendoo prazo de 2012 para o desligamentogeral das emissões analógicas. EmPortugal, o processo deimplementação da TDT foi dos maistardios e céleres: arrancou só em2009, mas dispõe de cobertura totaldesde 2010.O nosso será dos últimos países adesligar o analógico, a par da Itália e doReino Unido, que foi o primeiro detodos a implementar a emissão digitalem 1998. Na vizinha Espanha, a TDTteve início em 2000 e o desligamentodo sinal analógico deu-se em 2010.Algumas populações das regiões15


PRODUTOS E SERVIÇOSfronteiriças no interior de Portugal, queterão até mais tarde para adaptar osseus equipamentos, são porcuriosidade aquelas que melhorconhecem o novo sistema digital e atéjá possuem descodificadores,adquiridos na altura para podercontinuar a ver os canais de televisãoespanhola. Todavia, alguns dessesequipamentos não são compatíveiscom a nossa TDT, será necessárioconfirmar os sistemas.Quem quer TV vai aos <strong>CTT</strong>Os <strong>CTT</strong> estão empenhados desde oprimeiro minuto em informar bem apopulação nacional a respeito da TDT.Em outubro passado ganharam onacional, não apresentandoincompatibilidades nos menus, guia deinstalação, manual de instruções oucomando remoto. Traz ainda todos oscomponentes necessários à suainstalação imediata: cabo SCART deligação, transformador de corrente,telecomando com pilhas incluídas,guia e manual. Vem também adaptadopara a HD (alta definição) e tementrada de USB para gravação dasemissões (em pen drive ou disco rígidoexterno). Permite fazer pausa naemissão e reprodução multimédia.Está pré-programado para os canaisnacionais, mas pode tambémsintonizar os canais espanhóis nasregiões fronteiriças que os alcançam.Set-top Box Digital de Alta DefiniçãoCARACTERÍSTICAS:-Compatível com a norma portuguesa TDT(DVB-T e H.264/AVC)- MPEG-4 e MPEG-2- Ligação SCART- Ligação HDMI até 1080i- Saída de áudio digital para ligação asistema Home Cinema- Entrada USB- Guia de programação TV- Menus em Português Europeu- Sintonização de canais portuguesesotimizada- Pesquisa de canais automática e manual- Gravação e reprodução multimédia- Controlo parental€44O DESCODIFICADOR DOS <strong>CTT</strong> FOI 100%DESENVOLVIDO PARA O MERCADO NACIONAL,COM PRÉ-PROGRAMAÇÃO DOS CANAIS NACIONAIS ELÍNGUA PORTUGUESA NOS MENUS. TRAZ TODOS OSCOMPONENTES PARA LIGAÇÃO IMEDIATA: CABO SCART,TRANSFORMADOR DE CORRENTE, TELECOMANDOCOM PILHAS INCLUÍDAS, GUIA DE INSTALAÇÃO EMANUAL DE INSTRUÇÕESINFORMAÇÕES TÉCNICAS:- Memória Flash: 32 Mbytes- SDRAM: 512 Mbytes- Tuner DVB-T- Intervalo de frequências de entrada:170~866MHz- Nível de sinal de entrada: -78 ~ -5 dBM- PrStandard MPEG4 AVC/- H.264 HP@L4, MPEG-2 MP @ HL/ML- Resolução máxima: 1920X1080i- 6 Formatos de Imagem no ecrã (4:3 e 16:9)- Dimensões: 16,8 x 2,8 x 8,0 cmconcurso internacional lançado pelaAnacom para produção, embalamento edistribuição de 6 milhões de folhetos“Guia TDT” no território nacional e ilhas.E desde final de novembro que está aser comercializado através da redepostal um descodificador selecionadopelos <strong>CTT</strong>. A consulta aos fornecedorestraduziu-se na adoção de uma marcaexclusiva – a TDT Portugal HD5 – queapresentou o melhor resultado emtermos de custo e benefício.Ao contrário da maioria dos produtos àvenda nas lojas da especialidade, odescodificador que mereceu aconfiança dos <strong>CTT</strong> foi desenvolvidoespecificamente para o mercadoEsta Set-Top Box Digital regista baixoconsumo energético, tem o tamanho deum livro de bolso e pesa muito pouco,sendo ideal para requisitar através doseu carteiro. É portátil e fácil de levarde férias, por exemplo, para instalarnoutro televisor. O preço de venda é€44, oferecendo quase todas aspossibilidades dos mais caros, queatingem uma média de €120. Agora sófalta adquirir o seu. As equipas devendas dos <strong>CTT</strong> estão preparadas parao aconselhar a respeito do produto eencaminhar as suas dúvidassobre a TDT para as entidadescompetentes. • RAQUEL MOZCONSUMO ENERGÉTICO:- Em visualização Max 5W- Em gravação Max 11W- Em stand by Max 0,5WCONTEÚDO DA EMBALAGEM:- Descodificador TDT- Telecomando em Português- Cabo SCART- Transformador de corrente:100 VAC~240VAC para 5VAC- 2 Pilhas AAA para telecomando- Guia de Instalação Rápida- Manual de Instruções em Português(52 páginas)* A Box “TDT Portugal HD5”comercializada pelos <strong>CTT</strong> foi classificadapela DECO como a “Melhor do Teste”(dezembro 2011).16


CAPATransportes na rota daqualidade e sustentabilidadeO investimento em curso na modernização da frota pesada dasOperações dos <strong>CTT</strong> responde à política de qualidade e aposta nasustentabilidade assumida pela EmpresaHá muito que os portuguesesreconhecem nos <strong>CTT</strong> uma empresanacional empenhada na coesão social eno desenvolvimento económico do país.Tendo como função limite “levar a cartaa Garcia”, onde quer que se encontre, asua a frota de veículos desempenhauma importância vital para o sucesso dasua missão. A operacionalidade e aqualidade da mesma constituem osprincípios fundamentais para servir osagentes sociais e económicos,particulares e empresas, com aqualidade e fiabilidade exigidas numaEmpresa dinâmica. Nesse sentido,modernizar e atualizar a rede detransportes, otimizando a suaproficiência, movem os Correios. Daí, adecisão de um plano de investimentocontinuado e de valor considerável numconjunto de equipamentos essenciaisao desempenho da função, enquantoelo de comunicação entre os váriosagentes ativos, através de uma redenacional que se realiza com recursos ameios próprios e contratados. Para queo(a) leitor(a) entenda melhor o alcance18


CAPAMODERNIZAR E ATUALIZARA REDE DE TRANSPORTES,OTIMIZANDO A SUAPROFICIÊNCIA, MOVEMOS CORREIOSMomentos da ação de formaçãoem sala e no exteriordesta medida, falamos de uma frota quepercorre 12,5 milhões de quilómetrospor ano estabelecendo à volta de milligações diárias e conduzida por cercade 200 condutores dos <strong>CTT</strong> e outroscontratados. Esta atividade realiza-se apartir dos três Centros Operacionais deCorreio (COC) - Maia, Taveiro (Coimbra) eCabo Ruivo (Lisboa), além dos restantesquatro COC satélites (Vila Real, CasteloBranco, Évora e Guia).A rede encontra-se estruturada em trêsníveis. Uma, primária, que faz a ligaçãoentre os COC, logo de âmbito nacional.Outra, secundária ou regional, efetua aligação dos COC aos Centros deDistribuição Postal (CDP) da sua área deinfluência. Finalmente, a rede terciária,essencialmente em Lisboa e no Porto,ocupa-se da recolha de correio nosGrandes Clientes e no transporte decorreio contentorizado das EC/Lojas.Apesar da grande complexidade evolume da rede, os padrões dequalidade são elevados, podendomedir-se por dois indicadores objetivos:o padrão médio de atraso que se situaem menos de um minuto (minuto zero)e uma percentagem de ligações (95 a98%) com atraso inferior 10 minutos.Renovar uma frota envelhecida«A renovação da frota, nomeadamenteda frota pesada, é algo que tem de serconsiderado regularmente, permitindo amodernização, a redução do impactoambiental e o aumento de segurança.Apesar da reduzida sinistralidade tudodeve ser feito neste domínio dasegurança tendo em conta que estesprofissionais percorrem anualmentequase uma centena de milhares deKm», afirma José Guilherme, Diretor deGestão dos Transportes das Operações(OPE). A atual renovação integra-se nocumprimento do Plano de 2011/2012,que prevê a aquisição de 72 viaturaspesadas (camiões) e oito atrelados. Emcomplemento, está ainda previsto para2013, a renovação de mais 26 camiões.Acresce registar que antes da execuçãodeste plano, a idade média da frotapesada dos <strong>CTT</strong> rondava os 10 anos. Nofinal de 2012 deverá acolher uma idademédia de seis anos. Como se perceberá,trata-se um investimento elevado (cercade sete milhões de euros) na melhoriadas condições de qualidade deprestação de serviço, na redução decustos operacionais e de manutenção ena melhoria do desempenho ambiental.Atualmente, a frota pesada ao serviçodos <strong>CTT</strong> abrange 160 camiões. Desse19


CAPAJorge Moreira e José Lemos José Guilherme José FernandesA ATUAL RENOVAÇÃO INTEGRA-SE NO CUMPRIMENTO DO PLANO DE 2011/2012,QUE PREVÊ A AQUISIÇÃO DE 72 VIATURAS PESADAS (CAMIÕES) E 8 (OITO) ATRELADOStotal, 72 serão substituídos até final de2012 por camiões de 45, 23 e 17 m 3 , daRenault, DAF e Mitsubishi, comtecnologia de última geração, mas comtipificação diferenciada, tendo emconsideração as rotas e áreas deinfluência prevista para as necessidadesda Empresa.De uma forma geral as vantagens destarenovação consistem em maiorprodutividade e segurança, assentesnas características inovadoras da suatecnologia, em consumos mais baixos ena aplicação da norma EEV, a maisexigente a nível das emissõespoluentes. Para lá do conforto e maiorprodutividade, trata-se de usufruir demeios que concorrem para ocumprimento dos objetivos do projetoTerra, garantindo maior sustentabilidadeambiental. De facto, os novos camiõesestão dotados de tecnologiasavançadas, que vão desde sistemas detravagem e de antibloqueio, registos emonitorização permanentes alertando,quando necessário, para a necessidadede manutenção, ao contrário doscamiões antigos, “presos” a planos demanutenção rígidos, menos adaptadosàs reais necessidades e com custosmais elevados.Integração para otimizarA boa utilização e otimização dascapacidades destes camiões, exige umplano de formação adequado. Além daformação interna, um conjuntodiversificado de trabalhadores dasvárias áreas dos transportes(enquadradores) integram ações deformação monitoradas pelas marcas,prosseguindo a transmissão deconhecimento em cascata aosrestantes condutores.Há, pois, que otimizar a utilizaçãodestes camiões tirando o máximopartido das suas capacidades, usandouma condução eco defensiva. Modernose confortáveis, estes novos veículosrepresentam um investimento elevado,como já referimos, mas se bemconduzidos traduzirão ganhossignificativos, nomeadamente numaredução de consumos para o triénio2011/2013 de 150 mil litros. Nessesentido, o plano de racionalização deconsumos e energia de 2011/13, daresponsabilidade e implementação dos<strong>CTT</strong>, está em marcha e acentua avertente formativa, salientando aimportância da componente humana.Investimentos e ações que se cruzamcom as orientações do conhecidoprojeto da Carta Europeia de SegurançaRodoviária (CESR), nomeadamente emtópicos como a condução eco eficiente ena segurança das viaturas, além do jámencionado projeto Terra, com aredução de consumos e de libertaçãode gases nocivos ao ambiente. Nestalinha, acrescente-se, ainda, aintrodução progressiva de viaturaselétricas, enquanto contributoirreversível da política desustentabilidade da Empresa.Formação em movimentoNuma visita, em novembro, ao COC-C,em Taveiro, pudemos acompanhar umaação de formação em sala e na placado cais em contato com dois dos novosmodelos de camiões Renault, que seprolongaria pelo dia seguinte com novogrupo de formandos. Vítor Pinheiro,formador daquela marca, levou a cabouma agenda teórico-prática para umconjunto diversificado de formandos--enquadradores. Como referiu, oobjetivo para lá do conhecimento econtato direto com os camiões,orienta-se no sentido de que o clienteconsiga tirar o máximo de rentabilidadedos veículos apetrechados de umaeletrónica avançada. «Formaçãotambém necessária, porquanto nestecorredor de 2012 a 2016 os condutoresde mercadorias são obrigadoslegalmente a possuir o CAM (certificado20


CAPADois momentos daação de formação,com teste práticode algumas dasfacilidades dosnovos camiõesde aptidão de motorista), assente numnúmero de horas de formaçãoespecífica», afirmou.O grupo de oito formandos, apesar deheterógeno (logística, manutenção ealguns condutores), ficará apto parapassar os seus conhecimentos aoscolegas. Participativos em sala,mostraram-se curiosos e muitoempenhados nos testes de condução ena experimentação das funcionalidadesdos camiões. Uma aula prática quepassou por “mexer” no computador debordo e em afinar pormenores demanipulação de vários meios auxiliares,como o engate automático de atreladosou a visão através de monitor comcâmara à retaguarda, auxiliar dasmanobras de acostagem e essencialpara o aumento de segurança. Umaexperiência plenamente satisfatória eindiciadora de boas expectativas para odesempenho na estrada que estesnovos veículos proporcionarão.Jorge Moreira, sediado no COC-N,acabara de experimentar um dosnovos camiões. Muito agradado comas potencialidades do mesmo,salientou a evolução positiva que afrota pesada dos <strong>CTT</strong> tem registado.«São carros mais sofisticados que nosvão ajudar muito, além deproporcionarem mais conforto, como éo caso das cabinas com camas,essenciais em ligações com elevadotempo de imobilização», disse. Deixouainda uma palavra para a formaçãorecebida, que reputa de essencial, eque irá passar a outros colegas.José Lemos, chefe de equipa detransportes no COC-C, foi também umdos enquadradores que participou naação de formação. As primeirasimpressões sobre o novo camião sãomuito positivas e sobre a renovação dafrota de pesados salienta que «face àresponsabilidade que a empresa tomouem termos de sustentabilidadeambiental é uma aquisição que faztodo o sentido e de extremaimportância». Observa ainda a maisvaliaque estes carros aportam emtermos de segurança para ostrabalhadores, acrescentando que asua eletrónica sofisticada exige mesmoformação para se poder tirar partidoMODERNOS E CONFORTÁVEIS,ESTES NOVOS VEÍCULOSREPRESENTAM UMINVESTIMENTO ELEVADO,MAS TRADUZIRÃOGANHOS SIGNIFICATIVOS,NOMEADAMENTE NUMAREDUÇÃO DE CONSUMOSPARA O TRIÉNIO 2011/2013DE 150 MIL LITROSdas potencialidades dos camiões.José Fernandes, responsável pelostransportes no COC-C, salientou aimportância desta formação dirigida aformadores-enquadradores que terácontinuidade em cascata. Formaçãoseguida de uma avaliação de eficácia,consignada em relatórios trimestrais.Sobre os novos veículos ressaltou,entre outras mais-valias, a suaconceção para um elevadodesempenho e alto rendimento porquilómetro percorrido. Registoutambém a enorme facilidade deutilização, os baixos custos demanutenção e elevada capacidade decarga útil. «Estes veículos garantem umbaixo consumo de combustível emaiores cuidados com os aspetos desegurança e conforto do condutor>>. •JOSÉ DUARTE MARTINS21


NEGÓCIOSPrémios Canal Carteiro:Resultados comerciaisreconhecidosDiz o provérbio quese Maomé não vai àmontanha, a montanhavai a Maomé. Se, pelaalteração dos hábitosde vida e maior facilidadede acesso a produtos eserviços, as pessoas jánão vão com tantafrequência aos <strong>CTT</strong>,há um conjunto deprodutos que podemchegar até elas atravésdo carteiro. Os carteirossão agentes de venda eos CDP/CAD que sedestacaram durante oprimeiro semestre de2011 foram premiados«O papel do carteiro é muito maisdesafiante no futuro porque tem umconjunto muito mais diversificado detarefas do que atualmente», diz oDiretor do Serviço ao Cliente Nacional(SNC), Hernâni Santos, a propósito dasnovas competências que os carteirostêm vindo a adquirir e dos desafios quevirão a abraçar no futuro.O responsável apoia-se na rede deproximidade dos <strong>CTT</strong>, nos carteiros quechegam diariamente a todos osdomicílios portugueses, para afirmarque é natural que estes profissionaisconjuguem a distribuição postal com avenda de produtos. Perante adiminuição do tráfego postal e donúmero de visitas às Estações deCorreio, os <strong>CTT</strong> encontraram nos seusmais conhecidos agentes um canalprivilegiado de venda, promoção deprodutos e angariação de clientes. «Hátrês ou quatro anos começámos apensar que o canal de distribuição, quesão mais de 5700 pessoas que estãodiariamente na rua em contacto com aspopulações, podia ser um canalalternativo para as pessoas que hoje nãovão às Estações de Correio», explica.Atualmente o carteiro já vende produtoscomo lotarias, merchandising, livros,produtos postais, livros de filatelia,caixas de correio individuais e algunsprodutos financeiros, por exemplo.O responsável do SNC revela que asvendas através do canal carteiroregistaram, entre outubro de 2010 e omesmo mês de 2011, um crescimentode cerca de 30%: «no ano passado, atéoutubro, tínhamos cerca de um€1.900.000 de vendas através da redede distribuição. Este ano, nos mesmos10 meses, já estamos com €2.500.000.No final do ano esperamos ultrapassar afasquia dos €3.000.000 em vendasatravés da rede de distribuição», afirmacom orgulho o responsável, que semostra bastante satisfeito com odesenvolvimento do processo.Entre as atividades que os carteirospoderão vir a abraçar no futuroencontram-se, por exemplo, as provasde vida, que são a possibilidade defazer visitas regulares a pessoas idosas23


NEGÓCIOSEntrega dos Prémios Canal Carteiro emParedes. Fátima Cruz, Vitorino Patrício,Paulo Pacheco e Fernando Maiacom o objetivo de ver como estes seencontram; a leitura de contadores everificação do seu estado defuncionamento; a possibilidade de fazerestudos de mercado; a entrega de bensEquipa de Paredes«QUANDO ASSUMIDAMENTE SENTIMOS QUE PODEMOS FAZER PARTE DA SOLUÇÃODOS PROBLEMAS, A VONTADE APARECE E A CRIATIVIDADE AJUDA». FERNANDO MAIAespecíficos em mão; o serviço devigilância e alerta municipal, que integrao reporte do estado das ruas daslocalidades no que respeita àconservação de recetáculos de lixo oude dispositivos de iluminação, porexemplo, e a entrega e possívelinstalação das caixas TDT, que é a atualaposta dos <strong>CTT</strong>.«Os <strong>CTT</strong> têm uma riqueza inigualável,a rede de contacto e proximidade comos portugueses, e temos de serimaginativos e inovadores paraencontrar a melhor forma de potenciar ocontacto e a confiança que os carteirostêm. Estou muito confiante que todos oscarteiros estão disponíveis para aceitarnovos desafios que vão para lá da suaatividade tradicional da distribuição.A empresa também procuraráreconhecer o trabalho de cada umadas equipas», conclui o Diretor.Em 2010 e 2011 foram atribuídosincentivos aos carteiros queabraçaram a atividade comercial.Para potenciar as vendas foitambém constituído um grupo detrabalho no âmbito do projeto“Committed to Excellence”.Armando Ramos (SNC), líder do projeto,explica que o principal objetivo destegrupo de trabalho era «que as vendasdeixassem de ser uma situaçãoexcecional para passarem a ser umaatividade normal, não a principal,porque essa continuará sempre a ser adistribuição de correio, mas umaatividade complementar».Entre as ações propostas e aprovadaspor este grupo de trabalho estão, porexemplo, a inclusão do assunto emtodas as reuniões de equipa, odesenvolvimento de ações de formaçãocom vista ao desenvolvimento dascompetências comerciais dos carteiros,a integração da atividade comercial decada CRT no DOL, a existência desuportes informativos de apoioà venda e a criação de mecanismosde incentivos.Neste parâmetro foram atribuídosprémios aos CAD/CDP que sedestacaram nas vendas durante o anode 2011 a dois níveis, quanto aomaior valor acumulado e no querespeita ao maior valor acumulado porposto de trabalho.Prémios Canal CarteiroJá foram entregues os Prémios CanalCarteiro referentes ao primeirosemestre de 2011. O CDP de Paredes(GSCN) foi o que se destacou quantoao volume total de vendas e o CAD deVila Nova de Poiares (GSCCN) o queregistou melhores resultados emtermos de volume de vendas por postode trabalho. O carteiro com o melhorresultado comercial e o chefe doCDP/CAD receberam, cada um,uma bicicleta.Em Paredes, a entrega dos prémios foifeita no dia 14 de outubro e contou coma presença do GSCN Fernando Maia eda RSCN8 Fátima Cruz, queaproveitaram para felicitar a equipapelos bons resultados. O carteiroVitorino Patrício e o chefe do CDP, PauloPacheco, foram os contemplados.Paulo Pacheco diz que a equipa que seorgulha de liderar tem um espíritoproativo: «é uma equipa que temverificado, ao longo dos últimos anos,um decréscimo no tráfego e que tudofaz para inverter esta tendência,combatendo com as armas de quedispõe, que é o contacto diário que temcom as populações, divulgando evendendo os nossos produtos, paraassim contribuir para asustentabilidade financeira daempresa». Fernando Maia confirma apreocupação daquelas pessoas em24


NEGÓCIOSEntrega dos Prémios Canal Carteiro em VilaNova de Poiares. Gonçalo Casaleiro, ManuelaPortugal, Eduardo Marquês e Jaime Simõesgerar receita para a empresa eacrescenta que «quandoassumidamente sentimos quepodemos fazer parte da solução dosproblemas, a vontade aparece e aEquipa de Vila Nova de Poiares«A EXISTÊNCIA DE COMISSÕES PARA A DISTRIBUIÇÃO É O RECONHECIMENTO DOPAPEL IMPORTANTE DO CARTEIRO NA VENDA». MANUELA PORTUGALcriatividade ajuda. Utilizamos umametodologia que designamos por PRIE(Pressão, Rigor, Imaginação,Equipa…com fé) que tentamos incutirna nossa abordagem», explica. FátimaCruz acredita que a sua função passapor ajudar a equipa a expressar o seumáximo potencial e confessa que esteresultado é «fruto do envolvimentoentre gestor e equipa no desafio emudanças que se têm verificado nosúltimos anos na empresa. Todos estãoconscientes que têm de acrescentarvalor à atividade que desempenham».Já Vitorino Patrício, o carteiro com omelhor resultado, diz que o gosto pelaatividade comercial está relacionadocom o gosto pelo contacto com aspessoas e, para si, este resultadotestemunha a confiança dos clientes e aboa relação com mantém com eles.«Isso faz com que venda tudo o que meé posto para vender. Eles sabem quenunca lhes vou vender “gato porlebre”», diz o carteiro de Paredes.Em Vila Nova de Poiares os prémiosforam entregues no dia 22 de novembroe atribuídos a Eduardo Marquês, ocarteiro que mais se destacou, e aogestor da Loja CAD, Jaime Simões, queofereceu o prémio ao carteiro JorgeGonçalves pelo seu bom desempenhonas vendas. «Eu cedo a minha bicicletaao carteiro Jorge porque é um elementoque tem contribuído fortemente para osresultados da equipa e tem produtosespecíficos com resultados fabulosos»,disse Jaime Simões. O responsávelrevela que tem interesse pela área domarketing e afirma que nas reuniões deequipa o tema ocupa a maior parte dotempo. Por seu lado, Jorge Gonçalvesrevela que gosta de vender,principalmente porque sabe que está avender um bom produto «se a nossaempresa não tivesse credibilidade, nósnão daríamos a cara, porque passamostodos os dias pela porta das pessoas».Já Eduardo Marquês confessa quesempre teve jeito para a venda e que osegredo é «fazer o que se gosta, e apartir daí, vai sendo por acréscimo». Aconfiança e a amizade das pessoastambém ajudam.Gonçalo Casaleiro (RSCCN11) felicitou aequipa pelos resultados obtidos masnão perdeu a oportunidade de chamara atenção para a necessidade de,apesar das vitórias já conquistadas,nunca descuidar os resultadoscomerciais: «agradeço a postura detodos. Podemos e estamos sempre atempo de melhorar e este final de anovai ser muito exigente.É importante que todos estejamenvolvidos no desafio que é a TDT, paraalavancar a receita».Manuela Portugal (GSCCN) defende queé preciso lançar desafios às pessoas eacreditar nas suas capacidades. «Aspessoas, por vezes, não acreditamnelas próprias nem acreditam que têmcapacidades para determinado tipo deiniciativas. Quando as forçamos a fazer,elas percebem que até são capazes egostam. Depois começam a fazernaturalmente». Para a GSCCN oreconhecimento das equipas é muitoimportante: «pensamos que não tempeso, mas o facto de eu ter de vir cáfalar com eles para entregar o prémio,de sair uma notícia, de haver ummiminho para dar é muitoimportante. A existência de comissõespara a distribuição é o reconhecimentodo papel importante do carteiro navenda», acrescenta.À parte destes prémios, todos osCDP/CAD com vendas superiores a€50 receberam uma bolsa detelemóvel. • ELSA DUARTE25


REPORTAGEMO Primeiro da MaiaO primeiro aniversário do COC-N nas novasinstalações da Maia é marcado por um balançofrancamente positivo, com ganhos a superaras expetativas iniciais. Aqui ficam as opiniõesde alguns intervenientes sobre a formacomo a mudança está a ser vividaPassou depressa o primeiro ano demudança do COC-N para a Maia. Ospróprios trabalhadores ficaramsurpreendidos quando em 25 deoutubro de 2011 foram convidados aassinalar a data. Em tempo decastanhas e jeropiga, nada melhor doque a realização de três magustos, umpor cada turno, para reunir a equipa ecelebrar o primeiro aniversário vivido anorte do Douro. «Os trabalhadoresgostaram da iniciativa, e muitosficaram admirados quando seaperceberam que já tinha passado umano», diz Cláudia Fernandes,responsável pelo Centro Operacionalde Correio Norte (COC-N).Olhando em retrospetiva, a COCNrefere que «o trabalho começou noinício de 2010 com o planeamento detoda a atividade, englobando logo umasérie de preocupações, a começarpelos reflexos da mudança na vida dostrabalhadores, uma vez que cerca de70% das pessoas vieram para um localmais distante do seu domicílio do queo anterior». O plano de mudança deque constavam 24 ações foirigorosamente cumprido, comparticular enfoque na transferência dasmáquinas, uma vez que a maior partedo trabalho assenta na mecanização.No entanto, e apesar de todosreconhecerem as vantagens do novoedifício, havia o inconveniente dadistância. Foi levado a cabo umprocesso de envolvimento dostrabalhadores que contemplou visitasàs instalações, explicação dosespaços, modelos de funcionamento,regras de circulação e modo de chegarà Maia. Foi também explicado o que26


REPORTAGEMCláudia Fernandes, COCNCarlos Inácio, OPE«O BALANÇO É FRANCAMENTE POSITIVO. A NÍVELDOS GANHOS PARA A REDE SECUNDÁRIA DOSTRANSPORTES E PARA O MODELO ORGANIZATIVO DOTRATAMENTO, EM AMBOS OS CASOS ULTRAPASSAMOSLARGAMENTE O QUE ESTAVA PREVISTO»estava em causa (mudança associadaao acréscimo de distância e como seriaultrapassado o acréscimo de encargosdos trabalhadores), as lógicas ecritérios, a justeza dos mesmos e «agarantia de tratamento equitativo deprocessos semelhantes».Apesar da complexidade e dadimensão da mudança e com o tráfegoa rondar um milhão e meio de objetospor dia, a qualidade de serviço aocliente não se ressentiu. «O que éassinalável. Enquanto tínhamosequipamentos inoperacionais, poisestavam a ser mudados para a Maia,tanto o COC-C (Centro Operacional deCorreio do Centro) e o COC-S (CentroOperacional de Correio do Sul), comoPF (Centro de Correio Empresarial)deram apoio, mas a maior parte dotrabalho continuou a ser realizada aquie acho que neste aspeto só temos devalorizar o esforço que foi feito», dizCláudia Fernandes.Desafio alicianteNo final do primeiro ano de atividadena Maia, «o balanço é francamentepositivo. A nível dos ganhos para arede secundária dos Transportes e parao modelo organizativo do Tratamento,em ambos os casos ultrapassamoslargamente o que estava previsto»,salienta a COCN que continua,enumerando as vantagens damudança: «o espaço é amplo, permite--nos outra flexibilidade, estamos maisbem organizados, os layouts são maisfuncionais, o cais é muito melhor, alocalização é boa, pois estamos maispróximos dos nossos clientes internose externos, em particular os CDP/CAD,que abastecemos. Acho mesmo que nofuturo, por ser um espaço flexível,suscetível de ser aumentado, poderápermitir o desenvolvimento de outrasatividades e a concentração de outrasáreas». Na implementação de um novomodelo organizativo dos Transportesconciliou-se as expetativas dos clientese a preocupação de não incrementarcustos à rede. O novo modeloorganizativo das Operações preconizaum aumento das tarefas feitas pormeios <strong>CTT</strong> e uma redução significativada contratação. «Estamos a aproveitaro facto de termos menos tráfego emenos necessidade de transporte pararentabilizar outras atividades,aumentando a produtividade e aeficiência». São exemplos as duasnovas tarefas assumidas pelo COC-N:o tratamento das encomendase a videocodificação.Maia, um marco muito forte«Passou um ano na vida do maisrecente Centro Operacional deCorreio, que marca uma viragemestratégica nesta importanteatividade dos <strong>CTT</strong>. Conseguiu-se oobjetivo de instalações modernas efuncionais, num só piso, com ganhosa todos os níveis.As operações estão mais flexíveis,numa visão integrada do processoprodutivo. Está implantada umalógica racional de processo fabril, emque o correio é tratado utilizando asmais modernas lógicas industriais.Num edifício construído com as maismodernas tecnologias a nívelambiental, são claramente visíveis asmelhorias do conforto e aspoupanças nos consumos.Passada a fase inicial de umprocesso de mudança bastantesignificativo que levou à alteração dehábitos, há hoje uma convicção demelhoria evidente e os trabalhadoressentem que a Maia foi um marcomuito forte nas suas vidas, queperdurará por muitos anos.Estamos preparados para os desafiosque temos pela frente, num mundoem mudança acelerada, em que ascaracterísticas do correio, apreparação dos trabalhadores e avisão serão diferentes. Certo queestamos todos comprometidos,ganhamos este desafio eganharemos no futuro, num amanhãsempre presente».27


REPORTAGEMA COCN destaca ainda algumas dascomodidades que o edifício ofereceaos trabalhadores: a sala de leituracom dois computadores com acesso àinternet; o posto médico com ummédico três vezes por semana e umenfermeiro todos os dias; a cantinacom serviço de restaurante e cafetaria;a caixa multibanco; um quarto dedormir na área dos Transportes e,brevemente, a instalação de umtelefone público na receção, a pedidodos trabalhadores.«Foi um projeto muito ambicioso,liderado pelas mesmas pessoas que nodia-a-dia tiveram de garantir a suaatividade normal», diz CláudiaFernandes que deixa uma palavra deapreço à equipa dirigente local e àsáreas centrais que se empenharam noêxito da mudança, evidenciando ocontributo de José Rebelo. «Foi o quemais contribuiu, na mudança de Gaiapara a Maia, assumindo a função deOrganização e Controlo de Produção e,ao mesmo tempo, assegurando acoordenação dos turnos quandoestivemos em simultâneo a trabalharnas Devesas e na Maia». Parabéns atodos os intervenientes que fizeramcom que esta realização de vulto tenhajá um lugar cativo na história daEmpresa. • ROSA SERÔDIOUsufruir o espaço com prazer«Faço um balanço muito positivo desta mudança. Temos umas instalaçõesfabulosas. O espaço amplo permite melhor organização do trabalho e umavisão global de todas as áreas. As cargas, descargas e transporte interno nãoexigem tanto esforço. Um aspeto muito positivo é o cais, com portassemiautomáticas que protegem do frio e da chuva. A nível de lazer, destaco asala com jornais e internet e a cantina fabulosa com uma televisão, ondepodemos acompanhar as notícias durante as refeições. São áreas agradáveis,com ar fresco e moderno, muito envidraçadas, permitindo a entrada de luzsolar. Devemos usufruir o espaço nas horas que aqui passamos, tirando prazerde aqui trabalhar. Que os Correios cresçam e tenham possibilidade de fazerinstalações semelhantes a esta noutros sítios!».Isabel Carvalho, Chefe de Equipa de TratamentoCentro Operacional exemplar«Acho que conseguimos atingir os objetivos e melhoramos a situação de umespaço. Adaptamos o modelo de maneira a aproveitar o espaço, dar melhorescondições aos trabalhadores, reduzir os transportes internos, fazer com que osprocessos ficassem mais juntos uns dos outros, conseguindo melhorprodutividade. O saldo é positivo em relação às operações. Temos um CentroOperacional que é exemplar em relação ao modelo que é aconselhável fazerse,que é termos a separação dos formatos bem delimitada. Fizemos com queo espaço de trabalho de cada profissional fosse aumentado e que tivesse luznatural. Na divisão manual, os móveis estão posicionados debaixo dasclarabóias de modo a que a luz natural, e mesmo a artificial, incidacorretamente para facilitar a leitura. Também as máquinas foram colocadas demodo a que os operadores recebam luz natural».José Rebelo, Responsável Operacional28


REPORTAGEMMuito melhores condições«As condições são, sem dúvida, muito superiores às dasDevesas. Como bons profissionais que somos e com estascondições, ainda estamos mais empenhados em garantir aqualidade de serviço. Utilizo a cantina pois não tenho outraalternativa, uma vez que os restaurantes ficam longe.Quando chego mais cedo, gosto de ir à sala de leituraconsultar a internet. Temos também o multibanco e o parquede estacionamento que não tínhamos nas Devesas, o quenos facilita a vida. Tirando o facto de gastar mais tempo edinheiro para chegar aqui, o resto é positivo».Afonso Ferreira, Animador de Equipa de MáquinasNinguém pode apontar defeitos«Esta mudança é positiva em tudo. Tanto nas instalaçõescomo no cais, as melhorias são muitas, não se comparandoà situação anterior. Aqui temos muito espaço paraaparcarmos e para as manobras de acostagem ao cais.Temos boas estradas e melhores acessibilidades parachegarmos aqui. Para mim calhou bem pois faço menosquilómetros, mas mesmo que tivesse de fazer maiscompensava pois aqui temos melhores condições. Face àsituação em que estávamos, ninguém pode apontar defeitosa este Centro. A mudança é da noite para o dia».Mário Moreira, CondutorDecisão acertada e urgente«Foi uma decisão acertada e urgente construir um novoCentro Operacional, porque as instalações nas Devesas nãotinham condições para as exigências de qualidade notratamento postal e para a certificação geral da atividade. Nodepartamento onde desempenho as minhas funções amudança só trouxe vantagens: mais espaço para oequipamento, mais luz e melhores condições para intervirnas diversas situações. Tudo ficou mais próximo e com muitomais espaço. Os equipamentos de suporte são maismodernos e seguros. O único senão é o local, que só permitedeslocações de Metro ou transporte próprio. Este novoCentro é motivo de orgulho para o norte e para os <strong>CTT</strong>».António Reis, Técnico do CIPOST-NDevia ter sido há anos«O balanço desta mudança é de 200%. Não há palavras. Éuma mudança extraordinária da Gaia para aqui. A nível deTransportes deixou de haver atrasos, é tudo muito maisfácil, as acessibilidades são boas, o trânsito é fluído, não háengarrafamentos. Há outras condições que influenciampositivamente a produtividade. A realidade é muitodiferente da anterior. A nível da qualidade de serviço, decargas e descargas, melhorou tudo substancialmente. OCentro é espetacular, tem todas as condições para uma boavivência profissional. A mudança só peca por tardia, deviater sido há anos».José Bravo, Chefe de Equipa de Transportes29


CONGRESSOÉ tempo de “Quantificar o Futuro”O Congresso das Comunicações da APDC é a plataforma anual para apresentar ediscutir o papel das TIC no contexto da economia e da sociedade portuguesas.Que contribuições podemos esperar em 2012 deste dinâmico setor?O 21º Congresso das Comunicações,que decorreu a 23 e 24 de novembrode 2011, voltou a encher o Centro deCongressos de Lisboa para o grandeencontro anual que reúne os principaisplayers do mercado em torno das maisrecentes novidades sobre a indústriadas Tecnologias de Informação eComunicação e dos New Media. A crisesem precedentes que o país atravessa,a par das ambiciosas metas que nosforam impostas pela União Europeia epelo Fundo Monetário Internacional,levaram este ano a AssociaçãoPortuguesa para o Desenvolvimentodas Comunicações a lançar o desafiode “Quantificar o Futuro”. Eis o pontode partida para uma séria reflexãosobre qual a nossa ambição paraPortugal, que timing temos para a suaconcretização, que caminho iremosnós percorrer para alcançar osobjetivos definidos?Este é o mais importante encontroanual do setor das telecomunicaçõesno nosso país. Todas as empresas eoperadores ali estão anualmenterepresentados para debater osproblemas e as oportunidades que omercado enfrenta, juntando oradoresnacionais e internacionais dereferência, que trazem experiências epontos de vista diferentes paraenriquecer e aprofundar os trabalhosem curso. As medidas acordadas entreo Governo português e a “Troika” (UE eFMI) estão a provocar alteraçõesprofundas em todos os setores deatividade, obrigando o país ainvestimentos mais inteligentes,produtivos e sustentados que possamgerar crescimento económico.30


CONGRESSOExecutivo, Regulador e <strong>CTT</strong> trocam impressõesO Primeiro-Ministro Pedro Passos CoelhoDe que forma as TIC serão capazes decontribuir para dinamizar este processo?Identificando oportunidades detransformação e otimizando recursos,tirando maior partido das infraestruturasde comunicações já existentes,apresentando soluções criativas equantificáveis em função de alvostangíveis, identificando fatores eavançando propostas para o reequilíbriodas contas públicas. E, o maisimportante, partilhando ideias nestegrande fórum nacional.A cerimónia de abertura contou com apresença do Primeiro-Ministro PedroPassos Coelho, que fez questão decolocar o evento na sua agenda para virfalar de metas aos participantes.«Quantificámos exatamente ondequeremos chegar até 2015, quase comequilíbrio orçamental e de balançaexterna. Mas precisamos de duascoisas: garantir a execução e assegurarque a envolvente externa não sejademasiado adversa. Se for,demoraremos mais tempo a atingir osnossos objetivos». Para isso há querecorrer à disciplina e às tecnologias,que só por si «não resolvemmiraculosamente todas as situações»,mas «permitem uma abordagem muitomais ambiciosa» de e-Gov para«diminuir o grau de incerteza noexercício orçamental». E concluiuapelando à responsabilidade eprofissionalismo de todos, já que «nãoé o Estado que faz a economia crescer,mas um mau Estado pode impedir aeconomia de crescer por muitos anos».Regular = prevenir e incentivarDuas jornadas de propostas integraramum programa repleto de interesse eoportunidade, que procurou abordartemas estruturantes para a evoluçãoactual das comunicações na nossasociedade. A 23 de novembro foi tempode: “Alicerçar o Futuro nas Lições doPassado” ou como aprender com ascrises que marcaram a nossa história ecom casos de sucesso internacionais;“As 11.000 Milhões de Razões…” paraalcançar as metas de redução do déficedefinidas com a Troika; “Exportar”abrindo caminho a um mercadomundial de 7 mil milhões de pessoas;“Regulação” sobre a melhor forma depromover ou proteger um mercado«NÃO É O ESTADO QUE FAZA ECONOMIA CRESCER,MAS UM MAU ESTADOPODE IMPEDIR AECONOMIA DE CRESCERPOR MUITOS ANOS».PEDRO PASSOS COELHO,PRIMEIRO-MINISTROconcorrencial para 10.476.291 cidadãosnacionais; “Media e Convergência”sobre as rápidas mudançastecnológicas e a mobilidade do mundodigital na origem de novos paradigmasde negócio.A 24 de novembro foi a vez de refletirsobre: “Serviço Público” e o papel doEstado na definição dos moldes deprestação em ambiente de recessãoeconómica e de crise social; “Consumo,Marcas e Modelos de Negócios” arespeito dos novos comportamentos doconsumidor na arena digital; “O Mundoem Rede” ou como a alta velocidade dabanda larga passou tão célere de 1Mega a €100 para 1 Giga a €10; a“Saúde e Demografia” a testemunhar oenvelhecimento da população e aameaça de um colapso financeiro dossistemas de saúde; “Inovação eProdutividade” nas TIC para criaremprego, aumentar a produtividade epromover a coesão social; “Talento eGlobalização” aliados a uma difícilconjuntura que está a acelerar o êxodode portugueses e a fuga de cérebros.Por fim o “Estado da “Nação”, a juntaras grandes empresas nacionais de31


CONGRESSO«QUANTIFICAR O FUTURO É UM DESAFIO DERESPONSABILIZAÇÃO. MAS É UM DESAFIO COMPLICADO,PORQUE O FUTURO NÃO PODE SER PREVISTO, PODEMAPENAS SER DADOS CENÁRIOS ALTERNATIVOS».JOSÉ AMADO DA SILVA, ANACOMplaneador, tem que ser capaz deque criam riqueza, que geram empregoantecipar o futuro dentro de regrase que trazem crescimento económico».definidas. E conferir iguaisMas, para isso, «a regulação tem de serJosé Amado da Silva, Presidente da Anacomoportunidades a todos oseficaz e reforçada».intervenientes.Segundo palavras de José Amado daQue futuro para os <strong>CTT</strong>?Silva, Presidente da AutoridadeA liberalização total do setor postal emNacional das Comunicações (Anacom),2011, cuja transposição da Diretiva da«quantificar o futuro é um desafio deUE para a legislação nacional só foiresponsabilização. Mas é um desafioconcluída e aprovada pela Assembleiacomplicado, porque o futuro não podeda República no final do ano, tem sido aser previsto, podem apenas ser dadosquestão candente na agenda dos <strong>CTT</strong>.cenários alternativos». O leilão doEm causa estão as condições deespectro das redes de comunicaçõeslicenciamento de novos operadoresmóveis (4ª Geração ou LTE – Long Termpostais, a exploração da rede postal em© APDCSérgio Monteiro, Secretário de Estado das OPTCEvolution), o dossier do ServiçoUniversal de Comunicações (PT e <strong>CTT</strong>), amercado aberto, a renegociação docontrato de concessão e o novo modelotransposição legal da Diretivade financiamento do Serviço Universal.Comunitária sobre a LiberalizaçãoA este panorama de mudança acrescemPostal, a implementação total da TDTas implicações da anunciadaaté 2012, o corte nas taxas dasprivatização do atual operadorterminações móveis, o novo pacote paraincumbente, previstas para 2012, emas comunicações eletrónicas, forammoldes ainda por definir.temas com que a entidade reguladoraO ano que agora arranca será decisivose debateu ao longo de 2011. «Apara o negócio postal, que há muitoregulação é um dever de prevenção,regista uma acentuada quebra nomais incentivador que redutor»,volume de tráfego do correio físicosalientou o responsável, para concluir(12,5% entre 2005 e 2010), motivadaque «cumpre a todos nós reconquistar opela substituição dos meios digitais ePedro Norton, Presidente da APDCequilíbrio que procuramos».pela atual conjuntura económica queA posição de Sérgio Monteiro,desencadeou a consequente retraçãotelecomunicações para falar dosSecretário de Estado das Obrasdos mercados. A necessidade deeminentes desafios sociais ePúblicas, Transportes e Comunicações,repensar a forma como vamoseconómicos, impondo respostasé a de planear e fixar metas concretascontinuar a prestar serviços deimediatas para as quais as TIC deverãoque possam colocar Portugal na rota dequalidade e a gerir recursoscontribuir com soluções criativas eum futuro sustentável. «Temos que criartendencialmente mais escassos foi oalternativas. Estará o setor preparado?condições que permitam dinamizar omote para o debate nobre doNo contexto das críticas apresentadas, afuncionamento do mercado e promoverCongresso das Comunicações da APDC,regulação deverá apontar rumos quea concorrência. O Estado deve criarconhecido por “Estado da Nação”. Asestimulem o mercado e contribuam paracondições, não deve subsidiar». «Ohonras da discussão, sob a batuta doum equilíbrio saudável da concorrência.paradigma mudou! Não se cria riquezajornalista Nicolau Santos do semanárioO papel do Regulador, não sendo o decom propostas de lei, são as empresas“Expresso”, foram inauguradas pelo32


CONGRESSOStand dos <strong>CTT</strong> no Innovation Lounge«A CONCORRÊNCIA NÃO NOS ASSUSTA, ESTAMOSPREPARADOS PARA ELA», MAS «DEIXEM FUNCIONARO MERCADO E DEIXEM-NOS NEGOCIAR PREÇOS».PEDRO COELHO, <strong>CTT</strong>Vice-Presidente dos <strong>CTT</strong>, Pedro Coelho,ao leme da instituição que esteve naorigem deste setor.Mas será que vai estar em atividadepor muito mais anos? A abertura plenado mercado postal surge, na opiniãode Pedro Coelho, como «uma dasquestões essenciais de 2012. É umaliberalização anunciada que, com aprivatização dos Correios, vai mexermuito no mercado nacional». Apesarde bem-vinda, trará aspetos queimporta considerar, como a definiçãode SU: «quem faz, como faz e quempaga?». Há ainda o capital deconfiança, conquistado ao longo degerações, na missão de aproximar osportugueses e derrubar as distânciasgeográficas. «Os <strong>CTT</strong> têmdesempenhado uma função socialjunto das populações, que éfundamental e urge preservar, mas nãocabe no conceito de serviço universal».Quem poderá garantir estaresponsabilidade no futuro?«A concorrência não nos assusta,estamos preparados para ela», fezquestão de afirmar Pedro Coelho. Em2010, o Grupo <strong>CTT</strong> registou lucros deO Vice-Presidente dos <strong>CTT</strong>, Pedro Coelho, no “Estado da Nação”56,3 milhões de euros (menos 6,1%que no ano anterior), entregando 36milhões de euros ao acionista Estado.Mesmo sob os efeitos de uma economiaadversa, o operador postal nacional estácolocado no patamar dos queapresentaram maior rendibilidade entreos pares europeus, graças ao esforço dediversificação do seu portefólio e àeficiente gestão de reduzir nos gastospara fazer face à contração de proveitosoperacionais. O Vice-Presidenteassegura que «estamos preparados paraa privatização», mas reforça o apelo aoEstado e ao Regulador, «deixemfuncionar o mercado e deixem-nosnegociar preços».Os <strong>CTT</strong> são hoje um operador modernoque oferece soluções empresariais devanguarda tecnológica, feitas à medidados clientes, atributos que estiveram emdestaque no stand postal que marcou ahabitual presença no Innovation Lounge.A partilha de novidades, experiência,know-how, valor humano e espírito deliderança é um dos objetivos destegrande encontro anual, que tem porambição promover mais negócios eproduzir contribuições que acelerem oesforço de reajustamento do país aosdesafios que ora enfrenta.Celebrar o otimismoAs palavras de Pedro Norton,Presidente da APDC, abriram efecharam o evento com um repto aosetor das TIC. «Queremos sair desteprocesso de transformação não apenascom uma economia pujante, massobretudo com um país que,eliminando rigidezes políticas, atrofiaseconómicas e imobilismos sociais, dêverdadeiro sentido ao desígnio dapromoção de uma verdadeiraigualdade de oportunidades»,acrescentando que «nunca como hojeprecisámos tanto de referências. Nuncacomo hoje precisámos tanto de cultivaro mérito. Nunca como hoje precisámostanto de celebrar o otimismo».Na sessão de encerramento foi aindaevocado Diogo Vasconcelos,subitamente desaparecido em 2011,pelo elevado contributo para adinamização do Congresso dasComunicações como Presidente daAPDC, entre 2008 e 2010, pelapedagogia e progresso, serenidade evisão, surpresa e ousadia no modocomo incentivou a usar, ampliar edifundir meios em nome de um bemcomum nacional, pela mente brilhanteque foi, pelo entusiasmo com queafirmava que «de vez em quando épreciso virar tudo ao contrário». •RAQUEL MOZ33


DAR UM GIROEm pleno parqueD. Carlos I, avista-se aenvolvência do museude José Malhoa e, juntoao lago, impõem-seos singulares pavilhõesdo hospital termaldas iguarias com sabor a mar,particularmente na Foz do Arelho, comdestaque para o ensopado de enguiasda lagoa, o bacalhau dourado, peixefresco grelhado, ou pratos com bivalves,a doçaria manda.Ir às Caldas obriga a provar e a trazer ascélebres cavacas e os beijinhos, bolossecos e açucarados, rijos, mas fofos,que acompanham bem um chá ou café.Mas as trouxas e lampreias de ovos e osqueijinhos do céu também fazem figuraentre a doçaria regional. E na terra dastermas, é justamente no largo dohospital Rainha D. Leonor que ovisitante encontra duas das maisconhecidas casas que vendem essadoçaria regional, às vezes com formas“descontraídas” na linha de algumacerâmica típica. E um clássico marco decorreio mantém-se ao serviço do turistaou de quem o queira usar.Circuito histórico-culturalConfortado o corpo, há que continuaro nosso circuito histórico-cultural pelacidade. No centro do largo do Condede Fontalva, bem junto a uma dasentradas do parque D. Carlos I,guardado pelo velho marco de correioem serviço, e onde toma lugar a rua deCamões com o museu do ciclismo apoucos passos, ergue-se a conhecidaestátua de D. Leonor.Entrámos numa larga avenida do parquecom o café e esplanada de um lado e olago com a sua casa dos barcos dooutro. Dali avistam-se os singularespavilhões do hospital e em frente aoextremo do lago abre-se o jardim e aestátua de José Malhoa, antecâmara domuseu das artes, consagrado ao pintor,e de que a filatelia portuguesa temvários registos.Passear no parque D. Carlos I é umprazer. Um jardim romântico do séculoXIX, farto em vegetação, árvoresseculares, alamedas, recantos eequipamentos lúdicos, para lá dapresença constante de obrasescultóricas, como a do escritorRamalho Ortigão, assinada porLeopoldo de Almeida, ou o busto deRafael Bordalo Pinheiro, num convitePASSEAR NO PARQUED. CARLOS I É UM PRAZER.UM JARDIM ROMÂNTICODO SÉCULO XIX, ONDEA SUA VEGETAÇÃO, ÁRVORESSECULARES, ALAMEDAS…E A PRESENÇA CONSTANTEDE OBRAS ESCULTÓRICASCONVIDAM O VISITANTEAOS PRAZERES DANATUREZA E DA INTROSPEÇÃOaos prazeres da natureza eda introspeção.Já sem tempo para a podermos visitar, azona acima do limite superior do parquealberga um complexo de espaçosculturais que aqui se assinalam: Centro37


DAR UM GIRONA FOZ DO ARELHO ESTENDE-SE, AMPLO, O AREAL.UMA SENSAÇÃO GRANDIOSA A INFINITO INVADEO VISITANTE QUE SEGUE AS ONDAS E O MAR AZUL APERDER-SE NA LONJURA DO HORIZONTE…de Artes, tutelado pela autarquia, e queintegra os atelier-museu António Duartee João Fragoso, além do museu BarataFeyo. Na proximidade o espaço Concasmostra a obra daquela pintora. Rodeadode jardins e lagos, o museu dacerâmica, instalado num palaceteromântico, integra vastas coleçõescerâmicas representativas do paíse do estrangeiro.Finalmente, um pouco abaixo, lateral aoparque, cumpre visitar o conjuntosingular da fábrica Rafael BordaloPinheiro (loja, museu e restaurante),onde a cerâmica caldense, clássica econtemporânea, são uma tentação.Uma escapadela à Foz do ArelhoA tarde ia a meio e a luz ameaçavaesconder-se. Impunha-se acelerar acaminho da Foz do Arelho onde afamosa lagoa de Óbidos “desagua”.Considerada a maior em extensão e amais bela, enquanto lagoa de águasalgada na Península Ibérica, a suariqueza ambiental é enorme.Conseguimos lá chegar quase ao lusco--fusco, não sem antes passarmos pela“Barosa” onde a lagoa se estende aolimite terra dentro. Fomos descendoentre paisagem exuberante atéalcançarmos o espelho de água noNadadouro com o sol a refletir o seutom de mel e as bateiras a descansar dapesca às enguias e da apanha daamêijoa, entre outros peixes e bivalves.Avançamos a caminho da Foz e subimosao mirante do Inatel que domina o localfronteiro à praia. Estende-se, amplo, oareal. Uma sensação grandiosa ainfinito invade o visitante que segue asondas e o mar azul a perder-se nalonjura do horizonte vagamenteentrecortado por minúsculos traçospontosque cavalgam o oceano. A praia,agora deserta, regista alguma azáfamapesada na remoção das areias do canal,mas no verão (como a foto ilustra)enche-se de vida e cor. O mesmoacontece na marginal, agoradesimpedida. Na “saison” abundam luze sons. Gente de todas as idadesapodera-se do espaço e encherestaurantes com sabor a peixe fresco eoutras dádivas do oceano embaladaspelo odor da maresia.Chegava ao fim a nossa passagem porterras caldenses, deixando muito porvisitar. Museus, freguesias e pedaços dehistória, como a Estação da Mala-Postado Casal dos Carreiros construída nasegunda metade do século XIX, comDe onde enviar os seus postais...A Estação de Correio das Caldas daRainha situa-se no coração comercialda cidade, na rua Eng. Duarte Pacheco,bem perto dos serviços de turismo edo terminal rodoviário. Com novaimagem e sala de público ampla,acolhe cerca de 800 clientesdiariamente. As gôndolas eexpositores estrategicamenteposicionados convidam os clientes acomprar uma prenda, entre avariedade de produtos em oferta. Umpúblico constante que se divideequilibradamente entre o particular e oempresarial, com o negócio do retalhoa primar. E se o visitante ainda nãocomprou as estampilhas para selar osseus postais pode ali mesmo fazê-lo.A equipa liderada pela jovem edinâmica Ana Ruivaco não para, mascom a simpatia do público presentealinhou junto ao balcão para a foto de“família”. Da esquerda para a direitaregistamos Ana Ruivaco (GL), ArmindaPinto, Cecília Rodrigues, Álvaro Afonso,Fátima Letras, Filipe Cabaço, LuísIsabel, Susana Justino e FátimaLabronso. Completam o 11, PauloMesquita e Rui Nicolau, que seencontravam ausentes.curiosa e utilitária planta em “U”,merecem olhar atento e passodemorado. O concelho e a cidadeoferecem uma panóplia lúdica e cultural,intrinsecamente portuguesa, que vale apena conhecer. • JOSÉ DUARTE MARTINS*** A <strong>Aposta</strong> regista um agradecimento especial aoGabinete de Turismo da Câmara Municipal dasCaldas da Rainha pela disponibilidade e cedência devárias fotos.38


AGENDA CULTURAL“Alabama Gospel Choir”, no Auditório Pedro Ruivo, em Faro, 1 janeiro, 18h30, a partirde 30€* “Fado in Chiado”, no Cine Teatro Gymnasio, em Lisboa, de 2 a 7 de janeiro e de 30 dejaneiro a 4 de fevereiro, 19h00, a partir de 15€“Forever King of Pop”, no Campo Pequeno, em Lisboa, 6 e 7 janeiro, 21h30, a partirde 20€“Pedro Abrunhosa: Canções”, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, 20 janeiro, 21h30,e no Coliseu do Porto, 27 janeiro, 21h30, a partir de 15€“Jazz | Marc Copland / John Abercrombie”, no Centro Cultural de Belém, 25 janeiro,21h00, a partir de 10€destaqueDuas jovens vozes,uma feminina e outramasculina, fazem aponte entre o passado ea modernidade, onde oFado surge como estrelaprincipal, através deinterpretaçõesverdadeiramenteexcepcionais.“mendes.come”, no Teatro Villaret, em Lisboa, 31 dezembro, 19h30 e 23h00, 20€* “Cirque du Soleil | Alegría”, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, 1 e 3 a 8 janeiro,21h00, a partir de 17,50€“Paixão segundo Eurico”, no Teatro D. Maria II, em Lisboa, até 29 janeiro, quarta asábado às 21h15 e domingos às 16h15, a partir de 12€“Rumor”, na Barraca – Teatro Cinearte, em Lisboa, até 26 de fevereiro, quinta asábado às 21h30 e domingos às 16h00, 12,50€destaqueAlegría é uma produçãoclássica do Cirque duSoleil aclamadainternacionalmente eque deslumbrou maisde 10 milhões depessoas no mundointeiro, desde a estreiaem Montreal em 1994.* “Citações e Pensamentos de Eça de Queirós”, de Paulo Neves da Silva, Casa dasLetras, 12,11€* “Dalai Lama - Autobiografia espiritual”, Asa, 13€* “Morro bem, salvem a pátria”, de José Jorge Letria, Oficina do Livro, 13,90€* “O Pequeno Tesouro das Cozinheiras”, de Mirene, Porto Editora, 14,03€* “Claraboia”, de José Saramago, Caminho, 18,50€* “O Novo Inquilino”, de Doreen Tovey, Asa, 14,13€* “Cidade do Medo”, de Pedro Garcia Rosado, Asa, 15,04€* “O Esplendor da Vida”, de Sveva Casati Modignani, Porto Editora, 16,50€destaqueRomance inédito deJosé Saramago, escritosob pseudónimo em1953 e só agorapublicado. A história,passada em meados doséculo XX, gira em tornode seis famílias quehabitam um prédioem Lisboa.“Morte ao Design! Viva o Design!”, no MUDE – Museu do Design e da Moda, Lisboa,até 15 janeiro, terça a quinta, domingo: 10h00 às 20h00/sexta, sábado: 10h00 às22h00“Frida Kahlo - As suas fotografias”, no Museu da Cidade, Lisboa, até 29 janeiro, terçaa domingo: 10h00 às 13h00/ 14h00 às 18h00/ Encerra aos feriados, 2€“Definitivamente provisórios ou provisoriamente definitivos”, no Centro Cultural VilaFlor, Guimarães, até 18 fevereiro, terça a sexta das 09h00 às 20h00; segunda esábado das 09h00 às 13h00 e das 14h30 às 19h00“BES Revelação 2011”, no Museu de Serralves, Porto, até 4 março, terça a sexta das10h00 às 17h00; sábado, domingo e feriados das 10h00 às 19h00, 7€destaqueEsta exposição mostrauma série de fotografiasque pertenciam aoacervo pessoal daartista, na sua maioriadesconhecidas,permitindo descobrirnovas facetas de umadas personalidades maiscomplexas e enigmáticasdo século XX.* As sugestões assinaladas com este símbolo podem ser adquiridas nas Estações de Correio ou através da loja virtual e da bilheteira on-line em www.ctt.pt39


EDIÇÕESEdições entre opassado e o futuroA filatelia portuguesa apresentou, antes do finaldo ano, os últimos volumes de 2011, que reúnem eorganizam a arte filatélica produzida no nosso país.O “Portugal em Selos 2011” e “O meu Álbumde Selos” já estão à venda nas Estações de Correioe, para receber e celebrar 2012, a Agenda donovo ano também já chegou aos <strong>CTT</strong>Mas, se a evolução tecnológica esocial tem exigido aos <strong>CTT</strong>alterações, novos formatos,novas soluções e produtos, aconfiança e a proximidade são,desde sempre, valoresorientadores mantidos.Valorizar a “marca” Portugal étambém o «declarado objetivodo Portugal em Selos», dizo VPCA Pedro Coelho.O volume de 2011 que inclui todos osselos e blocos lançados ao longo doano exalta o património português, oumelhor, os vários patrimóniosnacionais: ambiental, cultural, históricoe global, em que são divididas asemissões filatélicas.«Vamos pedir aos selos portuguesesde 2011 que nos sirvam de mapa ebússola, numa breve mas singularviagem pelo património. Porquê osselos? Porque, andando de mão emmão pelo mundo fora, a sinalizarmensagens, eles convidam à descobertade novos caminhos», escreveJorge M. Martins o autor da obra.É a figura emblemática dos <strong>CTT</strong>, opostilhão a cavalo empunhando acorneta, que dá as boas-vindas aonovo ano. A imagem da escultura deJorge Pé-Curto, que serviu de base àemissão filatélica “PedrasOrnamentais Portuguesas” lançada emnovembro do ano passado, éapresentada na capa da Agenda <strong>CTT</strong>2012 e promete uma visita, mais oumenos guiada, aos Correiosportugueses através da história.A importância de Portugal enquantoprodutor e exportador de pedrasornamentais abre, ao virar da página,o livro de memórias desta empresacentenária que tem vindo a adaptar-seàs exigências dos novos tempos.Vamos a isso?A obra começa pelo patrimónioambiental onde inclui, por exemplo,emissões filatélicas como os “PeixesMigradores” e “Água e Resíduos”.Seguem-se coleções como “o Fado” ouas “Festas Tradicionais Portuguesas”,que animam o património cultural, e a“Arqueologia em Portugal” e os “Vultos40


EDIÇÕESda história e da cultura”, por exemplo,que integram o legado histórico. Opatrimónio global encerra o volumecom chave de outro e reúne temáticascomo as florestas, que servem de baseà “Emissão Europa”, e o “Ano Mundialda Medicina Veterinária”, que secomemorou em 2011.Se os colecionadores já não passamsem o “Portugal em Selos”, os maisnovos também têm o equivalente“juniór” que ensina a arte docolecionismo e aprender osprocedimentos inerentes a umacoleção de selos com qualidade. “Omeu Álbum de Selos” também é jápraticamente, um clássico filatélico definal de ano.«Querido Colecionador, se pertencesao universo dos “sortudos” queconhecem “O meu Álbum de Selos”, jásaberás com o que podes contar: umálbum com desenhos muitíssimodivertidos e texto que contam ashistórias dos selos que queremospartilhar contigo». É desta forma queAna Maria Magalhães e Isabel Alçadaapresentam aos mais novos o volumefilatélico dedicado a crianças e jovens.As ilustrações de Luiz Duranacompanham a história de cadaemissão e o leitor deve colar os selosnos respetivos espaços, como se deum álbum de fotografiasse tratasse. • ELSA DUARTEFicha TécnicaTítulo: O meu Álbum de Selos 2011Autor: Ana Maria Magalhães e Isabel AlçadaTradução: Idiomaglobal, LdaEdição: Clube do Colecionador dos CorreiosDesign: Futuro Publicidade, Lda.Ilustrações: Luiz DuranTiragem: 5000 exemplares numerados eautenticados pelo editor. Inclui 44 selosPreço: €28,09Ficha TécnicaTítulo: Portugal em Selos 2011Autor: Jorge M. MartinsTradução: Peter InghamEdição: Clube do Colecionador dos CorreiosDesign: Atelier Acácio Santos/Hélder SoaresTiragem: 10 000 exemplares numerados eautenticados pelo editor. Contém todos os selose blocos emitidos durante o ano de 2011Preço: €108,20Ficha TécnicaTítulo: Agenda 2012, os Correios portuguesesatravés da históriaEdição: <strong>CTT</strong>, Correios de PortugalDesign: Atelier Acácio SantosPreço: €25,00À venda na sua Estação de Correio, em www.ctt.pt ou através do e-mail: filatelia@ctt.pt41


OPINIÃOBom livro, bom amigoTeresa CancelaOS <strong>CTT</strong> APOIAM ACULTURA ASSUMINDOCLARAMENTE OSEU DEVER DECIDADANIA EMPRESARIALConsidero-me uma mulher moderna!Adoro novos desafios, vivo sozinha, tenho a minha independência económica,frequento o ginásio, viajo sozinha, teclo SMS e até estou no Facebook…mas quando se trata de LIVROS, a minha modernidade não chega a tanto.Comprar e ler livros no iPAD, KINDLE ou outros parecidos até poderia, mas nãoera a mesma coisa!Depois do CÃO, os livros são os meus melhores amigos, uma existência com livrosé sempre menos solitária.Ler um livro é uma maneira de esquecer e também de lembrar, de estar em todo olado, de ser isto e aquilo, é onde projetamos os nossos sonhos, os nossos amorese desamores, a nossa vida, tornamo-nos amigos de pessoas que não conhecemose quando o livro chega ao fim ficamos com saudades.Haverá melhor do que passear no Chiado, tomar a bica na Brasileira, passar pelasvárias livrarias, espaços de memória e pontos de encontro e entrar na Bertrand, alivraria mais antiga do mundo ainda em atividade e que desde que abriu em 1732nunca deixou de funcionar, o que até a fez entrar para o Guinness! Destas visitas,como os meus interesses são variados, nunca saio desiludida, encontro sempremais um novo amigo, disponível para estar comigo quando e onde eu quero.Em muitas das nossas modernas Estações de Correio, hoje em dia, felizmentetambém há livros à venda, para diferentes gostos, idades e bolsas.Os belos livros que os <strong>CTT</strong> editam desde 1983, sobre temas relevantes da históriae da cultura do país tratados por especialistas e sempre ilustrados com selos, têmcontribuído para a imagem da nossa Empresa como motor de comunicação ecultura, de inovação e desenvolvimento.Potenciando a sua experiência de venda de livros próprios, os <strong>CTT</strong> alargarama sua oferta dinamizando a ampla rede de balcões, espalhados por todo o espaçonacional, apresentando-os aos nossos clientes como potenciais lugaresde cultura e onde estes até podem ser surpreendidos pelos autores, dandosessões de autógrafos.Os <strong>CTT</strong> apoiam a cultura assumindo claramente o seu dever decidadania empresarial.Com a idade vem a libertação de culpas, já não me aflijo com os erros que cometonem com os obstáculos que encontro, foi por isso que aceitei o convite paraescrever este texto para a APOSTA.É a escrever mal que se aprende a escrever bem, sendo que o mais difícil não éescrever muito, é dizer tudo escrevendo pouco.E como dizia Fernando Pessoa:Eu não escrevo em português, escrevo eu mesma!Feliz 2012!42


VAGARESHORIZONTAIS: 1 - Os <strong>CTT</strong> desenvolveram uma campanha de produtos exclusivamente portugueses, que pretendem promovero Made in (...), que é excecional. 2 - Forma de pescar em que o anzol tem preso um objeto brilhante para atrair opeixe. 3 - Aqueles; que produz reação. 4 - Sociedade Independente de Comunicação; exprime a ideia de abundância(suf.). 5 - Prata (s.q.). 6 - Aqui está; o Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada, acolheu a cerimónia de lançamento doInteiro Postal e Carimbo comemorativo dos 75 anos da Escola (...) do Alfeite. 7 - Indivíduo misantropo (fig.). 8 - Os <strong>CTT</strong>alcançaram o bronze na competição para a melhor emissão filatélica (...) 2011 dedicada ao tema Florestas. 9 - Ou (ing.);a mim. 10 - Os <strong>CTT</strong> reuniram-se com a Mapfre e com a Fidelidade (...) para analisar os resultados do 1º semestre e projetaro negócio até final do ano. 11 - Espádua; composição poética de assunto elevado e destinada ao canto. 12 - Actínio(s.q.); exprime a ideia de ação (suf.). 13 - Os <strong>CTT</strong> participaram1 2 3 4 5 6 7 8 9numa auditoria operacional aos correios doCazaquistão, (...), organizada pela PostEurop.12VERTICAIS: 1 - A Unidade Internacional dos <strong>CTT</strong> participouna Assembleia Plenária da (...), realizada em outubro em3456Istambul; avenida (abrev.). 2 - Sétima nota da escalamusical; caminhar; computador pessoal (abrev.).3 - Partícula afirmativa do dialeto provençal; nome de trêsdoenças graves das vinhas; nociva. 4 - Grande porção;alternativa (conj.); contr. da prep. de com o art. def. a.5 - Qualquer carruagem; rangífer. 6 - Larva que se cria7nas feridas dos animais (Bras.); no Museu do Fado, os<strong>CTT</strong> prestaram homenagem aos grandes mestres do (...)89101112do séc. XX, com o lançamento de uma emissão filatélica;aprovado (abrev.). 7 - Cano que conduz o metal derretidopara o molde a encher; elemento químico metaloide, sólido,com o símbolo I. 8 - A revista (...) foi uma vez maisdistinguida na edição de 2011 do prestigiado concursointernacional Grand Prix da FEIEA; queridas. 9 - Correiadupla que sustenta o estribo; lanugem de algumas plantas;nome da letra L.13Complete com números de 1 a 9.7 691 94 3 62 17 4 86 5 34 8 71 6GRAU DE DIFICULDADE: JJJHH3 9 7 4 1 6 8 2 54 8 5 9 3 2 1 6 71 6 2 5 8 7 3 4 97 1 3 6 9 4 5 8 26 2 9 8 7 5 4 1 35 4 8 3 2 1 7 9 68 3 1 2 5 9 6 7 49 7 6 1 4 3 2 5 8SOLUÇÕES:PALAVRAS CRUZADAS:HORIZONTAIS: 1 - Portugal. 2 - Corripo. 3 - Os; reator. 4 - SIC; oso. 5- Ag. 6 - Eis; Naval. 7 - Urso. 8 - Europa. 9 - Or; me. 10 - Mundial.11 - Pá; ode. 12 - Ac; ada. 13 - KazPost.VERTICAIS: 1 - PostEurop; av. 2 - Si; ir; PC. 3 - Oc; casse; má. 4 -Ror; ou; da. 5 - Trem; rena. 6 - Ura; Fado; ap. 7 - Gito; iodo. 8 -<strong>Aposta</strong>; amadas. 9 - Loro; lã; ele.DIFERENÇAS: 1.Perna direita carteiro, 2.Roda esq. carrinho carteiro,3.Cor skate, 4.Pilar esq. da rua, 5.Fita protetora na parede,6.Carrinha branca, 7.Sinal informativo para peões, 8.Carril direito,9.Semáforo, 10.Sinal de obrigatoriedade na obra.SUDOKU: 2 5 4 7 6 8 9 3 1Procure as dez diferenças entre os desenhos.Samuel Trindade / AG / COM43

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