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Caracterização de Petróleo por Espectroscopia no Infravermelho ...

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4. PARTE EXPERIMENTAL4.1. AMOSTRASForam utilizados dois grupos <strong>de</strong> amostras para esse estudo. O primeiro grupo foiformado <strong>por</strong> 79 amostras <strong>de</strong> cargas (misturas <strong>de</strong> petróleos) processadas na RefinariaHenrique Lage (REVAP) da Petrobras, em São José dos Campos, coletadas <strong>no</strong> período<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002 a agosto <strong>de</strong> 2003.Como forma <strong>de</strong> avaliar a variabilida<strong>de</strong> das amostras analisadas, foi <strong>de</strong>terminada a<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> em grau API <strong>de</strong> cada amostra. As amostras do primeiro grupo apresentaram<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s grau API <strong>no</strong> intervalo <strong>de</strong> 23,7 a 30,4, com média igual a 26,8 e <strong>de</strong>sviopadrão <strong>de</strong> 1,63 °API.O segundo grupo foi formado <strong>por</strong> petróleos puros produzidos <strong>no</strong> Brasil e <strong>no</strong>exterior, processados em refinarias brasileiras. Este grupo se constitui <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong>43 petróleos diferentes, sendo 33 óleos nacionais e 10 estrangeiros, com grau APIvariando <strong>de</strong> 13,2 a 49,6. A tabela 9 lista os petróleos puros utilizados <strong>no</strong> estudo.4.2. DETERMINAÇÃO DAS CURVAS PEV E DENSIDADEPara a obtenção das curvas PEV, as amostras foram analisadas <strong>no</strong> Centro <strong>de</strong>Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (CENPES) <strong>no</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro.Uma carga <strong>de</strong> aproximadamente 3 litros <strong>de</strong> cada petróleo foi fracionada em umaunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>stilação automática, seguindo o procedimento <strong>de</strong>scrito <strong>no</strong> método ASTMD 2892 com razão <strong>de</strong> refluxo <strong>de</strong> 5:1, à pressão atmosférica, até atingir cerca <strong>de</strong> 210°C<strong>no</strong> va<strong>por</strong>. O processo continuou à pressão reduzida <strong>de</strong> 100 mm <strong>de</strong> mercúrio e,posteriormente, a uma pressão <strong>de</strong> até 5 mm <strong>de</strong> mercúrio, até a temperatura do va<strong>por</strong>atingir cerca <strong>de</strong> 400°C. O resíduo obtido foi então <strong>de</strong>stilado em uma unida<strong>de</strong> tipo Potstill(GECIL, Mo<strong>de</strong>lo E), que segue a <strong>no</strong>rma ASTM D 5236 [44], a pressões inferiores a 5mm <strong>de</strong> mercúrio, até atingir a temperatura <strong>de</strong>, <strong>no</strong> máximo, 565°C <strong>no</strong> va<strong>por</strong>. Em todo oprocesso, foram obtidas frações <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 5% <strong>de</strong> rendimento em volume, cujos dados<strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong> <strong>de</strong>stilação, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e rendimento em massa foram usados paragerar a curvas PEV e <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> (em °API).51

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