natural são utilizados <strong>no</strong> aquecimento doméstico e industrial, além <strong>de</strong> geraremeletricida<strong>de</strong>. Os produtos <strong>de</strong> petróleo são matérias-primas básicas para a fabricação <strong>de</strong>fibras sintéticas, plásticos, tintas, fertilizantes, inseticidas, sabões e borracha sintética.A complexida<strong>de</strong> da composição química do petróleo po<strong>de</strong> ser ilustrada pelonúmero <strong>de</strong> isômeros potenciais que po<strong>de</strong>m existir para um dado número <strong>de</strong> átomos <strong>de</strong>carbo<strong>no</strong> numa ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> alca<strong>no</strong>s, que aumenta rapidamente com a massa molecular. Atabela 3 ilustra isso.Tabela 3. Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> isômeros estruturais <strong>por</strong> número <strong>de</strong> átomos <strong>de</strong> carbo<strong>no</strong>Número <strong>de</strong> átomos <strong>de</strong> carbo<strong>no</strong> na molécula Número <strong>de</strong> isômeros4 28 1812 35520 366.319Visto que as massas moleculares das moléculas encontradas <strong>no</strong> petróleo variam<strong>de</strong> 16 (para o meta<strong>no</strong>) até vários milhares, é claro que as frações mais pesadas po<strong>de</strong>mconter um número <strong>de</strong> moléculas quase ilimitado [17].Os óleos obtidos <strong>de</strong> diferentes reservatórios <strong>de</strong> petróleo possuem característicasdiferentes. Alguns são pretos, <strong>de</strong>nsos e viscosos, liberando pouco ou nenhum gás,enquanto que outros são castanhos ou bastante claros, com baixa viscosida<strong>de</strong> e<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, com quantida<strong>de</strong> apreciável <strong>de</strong> gás em solução. Entretanto, todos produzemanálises elementares semelhantes à apresentada na tabela 4.Tabela 4. Análise elementar <strong>de</strong> petróleo típicoElementoConcentração (%massa)Hidrogênio 11-14Carbo<strong>no</strong> 83-87Enxofre 0,06-8Nitrogênio 0,11-1,7Oxigênio 0,1-2Metais Até 0,324
Os principais grupos <strong>de</strong> componentes presentes <strong>no</strong> petróleo são oshidrocarbonetos saturados – que po<strong>de</strong>m ser alca<strong>no</strong>s <strong>no</strong>rmais (n-parafinas), isoalca<strong>no</strong>s(isoparafinas) ou cicloalca<strong>no</strong>s (nafte<strong>no</strong>s) – aromáticos (incluindo nafte<strong>no</strong>-aromáticos ebenzotiofe<strong>no</strong>s ), resinas e asfalte<strong>no</strong>s.A fim <strong>de</strong> conhecer melhor a constituição do petróleo, o Instituto America<strong>no</strong> doPetróleo (API) realizou análises em diversos petróleos <strong>de</strong> origens diferentes, chegandoàs seguintes conclusões:- todos os petróleos contêm substancialmente os mesmos hidrocarbonetos, emdiferentes quantida<strong>de</strong>s;- a quantida<strong>de</strong> relativa <strong>de</strong> cada grupo <strong>de</strong> hidrocarbonetos presente varia muito <strong>de</strong>petróleo para petróleo;- a quantida<strong>de</strong> relativa dos compostos individuais <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada grupo <strong>de</strong>hidrocarbonetos, <strong>no</strong> entanto, é aproximadamente da mesma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>zapara diferentes petróleos.O petróleo contém também uma apreciável quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> constituintes quepossuem elementos como enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais, que são consi<strong>de</strong>radosimpurezas. A seguir são relatadas as principais impurezas do petróleo:- Compostos sulfurados – O enxofre é o terceiro elemento mais abundante dopetróleo, com concentração variando entre 0,02 a 4,0% em massa. Ele ocorre <strong>no</strong>petróleo nas formas <strong>de</strong> sulfetos, polissulfetos, benzotiofe<strong>no</strong>s e <strong>de</strong>rivados, moléculaspolicíclicas com nitrogênio e oxigênio, gás sulfídrico, dissulfeto <strong>de</strong> carbo<strong>no</strong>, sulfeto <strong>de</strong>carbonila e enxofre elementar.- Compostos nitrogenados – O petróleo tem, em média, 0,17% em peso <strong>de</strong>nitrogênio, com maior concentração nas frações pesadas. Aparecem quase sempre naforma orgânica, como piridinas, qui<strong>no</strong>linas, pirróis, indóis, <strong>por</strong>firinas e compostospolicíclicos com enxofre, oxigênio e metais.- Compostos oxigenados – Os oxigenados também aparecem <strong>no</strong> petróleo emformas complexas, como ácidos carboxílicos, fenóis, cresóis, ésteres, amidas, cetonase benzofura<strong>no</strong>s.25
- Page 1 and 2: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASUN
- Page 3 and 4: DEDICATÓRIA“Dedico esta Disserta
- Page 5 and 6: CURRICULUM VITAEFormação Superior
- Page 7 and 8: RESUMOTÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DE
- Page 9 and 10: ÍNDICELISTA DE FIGURAS............
- Page 11 and 12: Figura 35. Curvas PEV: real e previ
- Page 13 and 14: 1. INTRODUÇÃOO petróleo é uma m
- Page 15 and 16: 2. OBJETIVOEste trabalho tem por ob
- Page 17 and 18: ν1 κ= (1)2π µonde k é a consta
- Page 19 and 20: Figura 2. Perfil da Energia Potenci
- Page 21 and 22: momento dipolar permite a interaç
- Page 24 and 25: - a baixa necessidade de manutenç
- Page 26 and 27: Figura 3. Decomposição da matriz
- Page 28 and 29: não deve ser negativa (pois não e
- Page 30 and 31: corrigidos. Partindo de um novo con
- Page 32 and 33: - Dificuldade de interpretação: O
- Page 34 and 35: necessário para trazer os valores
- Page 38 and 39: - Resinas e asfaltenos - São molé
- Page 40 and 41: 3.3.1. CARACTERIZAÇÃO DE PETRÓLE
- Page 42 and 43: Figura 8. Exemplos de curvas PEV30
- Page 44 and 45: norma estabelece critérios especí
- Page 46: Figura 10. Equipamento para destila
- Page 49 and 50: destilação, ou quando for atingid
- Page 51 and 52: inversa com a massa específica, qu
- Page 53 and 54: Figura 11. Diagrama esquemático de
- Page 55 and 56: Cada um desses produtos intermediá
- Page 57 and 58: 1,00,8Absorbância0,60,40,2Isooctan
- Page 59 and 60: uma aplicação importante para a i
- Page 61 and 62: temperatura de ebulição de 565 °
- Page 63 and 64: 4. PARTE EXPERIMENTAL4.1. AMOSTRASF
- Page 65 and 66: Foi utilizado o método de extrapol
- Page 67 and 68: 4.3.2. ESPECTROS OBTIDOSPara determ
- Page 69 and 70: Número de onda (cm -1 )Figura 23.
- Page 71 and 72: 4.4.1. PRÉ-TRATAMENTO DOS DADOS ES
- Page 73 and 74: Uma nova análise PCA foi feita exc
- Page 75 and 76: PEVTemperatura (C)80070060050040030
- Page 77 and 78: 5. RESULTADOSOs resultados foram av
- Page 79 and 80: 800700Temperatura (°C)600500400300
- Page 81 and 82: 800700Temperatura (°C)600500400300
- Page 83 and 84: 800700Temperatura (°C)600500400300
- Page 85 and 86: RMSEP3,0RMSEP (%vol.)2,52,01,51,00,
- Page 87 and 88:
A tabela 11 apresenta os resultados
- Page 89 and 90:
Curva PEV - volume a 325 °C47Valor
- Page 91 and 92:
5.2. CALIBRAÇÃO POR REDES NEURAIS
- Page 93 and 94:
5.3. PREVISÃO DA CURVA PEV ATRAVÉ
- Page 95 and 96:
2,001,501,00Resíduo (%vol.)0,500,0
- Page 97 and 98:
1,51Resíduo (%vol.)0,50PLS-5000PLS
- Page 99 and 100:
5.5. AVALIAÇÃO DO MODELO PLS-5000
- Page 101 and 102:
previsão da curva PEV através dos
- Page 103 and 104:
O uso da técnica de calibração p
- Page 105 and 106:
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. S
- Page 107 and 108:
24. SACORAGUE, L.A. Avaliação de
- Page 109 and 110:
45. DENCHFIELD, T. Rapid calculator
- Page 111 and 112:
A1 - Conjunto de Validação - par
- Page 113 and 114:
A3 - Conjunto de Validação - valo
- Page 115 and 116:
A5 - Conjunto de Validação - valo
- Page 117 and 118:
A7- Conjunto de Validação - valor
- Page 119 and 120:
A9 - Conjunto de Validação para t
- Page 121 and 122:
A11 - Conjunto de Validação para