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Oficina de jogos Cooperativos - CDCC

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1Curso <strong>de</strong> Extensão e Curso <strong>de</strong> especialização em Educação AmbientalOFICINA DE JOGOS COOPERATIVOS“DESENVOLVENDO A CULTURA DA COOPERAÇÃO, DA PAZ E A CONSCIÊNCIA GRUPAL”INTRODUÇÃOO QUE SÃO E COMO SURGIRAM OS JOGOS COOPERATIVOS?Faz-se necessário primeiramente <strong>de</strong>finirmos Cooperação e Competição:Cooperação: processo <strong>de</strong> interação social, em que os objetivos são comuns, as ações sãocompartilhadas e os benefícios são atribuídos a todos.Competição: processo <strong>de</strong> interação social, em que os objetivos são mutuamente exclusivos, asações são isoladas ou em oposição umas as outras e os benefícios são <strong>de</strong>stinados somente a alguns.Competir e cooperar são possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> agir e ser no mundo. Cabe escolhermos e acabarcom o mito <strong>de</strong> que é a competição que nos faz evoluir. Os <strong>jogos</strong> cooperativos são <strong>jogos</strong> em que osparticipantes jogam uns com os outros em vez <strong>de</strong> uns contra os outros. Joga-se para superar<strong>de</strong>safios, <strong>de</strong>spertar a coragem para assumir riscos e geram pouca preocupação com o fracasso oucom o sucesso.Os <strong>jogos</strong> cooperativos têm várias características libertadoras:- Libertam da competição- Libertam da eliminação- Libertam para criar- Libertam da agressão físicaNos <strong>jogos</strong> po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>senvolver certas ativida<strong>de</strong>s que são importantes: empatia, cooperação,estima e comunicação.Os <strong>jogos</strong> cooperativos nasceram há milhares <strong>de</strong> anos quando membros das comunida<strong>de</strong>stribais se reuniram para celebrar a vida em volta <strong>de</strong> uma fogueira. Tais <strong>jogos</strong> sempre existiram,porém só começaram a ser sistematizados na década <strong>de</strong> 1950 nos E.U.A. através <strong>de</strong> Ted Lentz.OBJETIVONossa missão é estabelecer uma ligação entre o jogo e a vida. O tema <strong>jogos</strong> cooperativos émuito <strong>de</strong>safiador, pois sua proposta é integrar a todos, fazendo com que se recupere a essência davida. Ninguém nasceu para ser discriminado nem excluído, e sim para ser feliz e jogar junto.Muitas pessoas diante da competição preferem não arriscar ante a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vir afracassar. Os <strong>jogos</strong> cooperativos foram criados com o objetivo <strong>de</strong> promover a auto-estima e aconvivência, sendo dirigidos para a prevenção <strong>de</strong> problemas sociais e ambientais antes <strong>de</strong> setornarem problemas reais, pois apren<strong>de</strong>mos no jogo como solucionar problemas na vida.


JUSTIFICATIVA2O homem nasce competitivo ou cooperativo, ou se torna com o passar dos tempos?Nascemos com as duas formas <strong>de</strong> jogar e viver cabe a cada um <strong>de</strong> nós fazermos nossasescolhas.Quais têm sido nossas escolhas? Será que temos alternativas?Competir e cooperar são possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> agir e ser no mundo. Cabe escolhermos, e acabarcom o mito <strong>de</strong> que é a competição que nos faz evoluir.Entretanto o homem mo<strong>de</strong>rno está se afastando cada vez mais da coexistência harmoniosa,que foi fundamental para seu <strong>de</strong>senvolvimento e sobrevivência. A direção em que o homem estaindo na socieda<strong>de</strong> oci<strong>de</strong>ntal po<strong>de</strong> ser comparado ao CÂNCER. O aspecto mais característico docâncer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um corpo humano, ou <strong>de</strong>ntro da socieda<strong>de</strong>, é que as células cancerosas cuidamsomente <strong>de</strong> si próprias. Elas se alimentam das outras partes do seu hospe<strong>de</strong>iro, até efetivamentematá-lo. Elas cometem suicídio biológico, uma vez que a célula cancerosa não sobrevive fora docorpo em que ela iniciou seu <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>scuidado e egocêntrico.A competição, em suas formas extremas, nos torna a todos per<strong>de</strong>dores.Devemos permitir que por intermédio do jogo diminuamos a distância que nos separa dasoutras pessoas. Para isso parece claro que não <strong>de</strong>vemos nos <strong>de</strong>ixar levar pelo mito <strong>de</strong> que o serhumano é competitivo por natureza, pois é a estrutura social que nos leva a competir ou cooperar,então <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong> nós, ou melhor, <strong>de</strong> todos nós.CRONOGRAMA DE ATIVIDADES - OFICINA DE JOGOS COOPERATIVOSAtivida<strong>de</strong>s1. Massagem CooperativaApós terminar a massagem formam-se duplas e essas irão segurar nas mãos e dialogar sobre oque trouxeram consigo que não <strong>de</strong>veriam ter trazido, (po<strong>de</strong>ndo ser aspectos materiais e/ousentimentais) e coisas que <strong>de</strong>veria ter trazido e não trouxe.2. Entre NósSem soltar as mãos, as duplas se movimentarão pelo espaço enquanto toca uma música,quando a música parar, trocam-se os pares. Depois formam-se quartetos até chegar a oito pessoas.Todos os movimentos <strong>de</strong>vem ser realizados soltando-se as mãos apenas na primeira troca <strong>de</strong> duplas.3. Descobrir CódigoCada pessoa <strong>de</strong>ve escolher um número <strong>de</strong> 1 a 10, sem falar. Levantarão e irão procurar quemescolheu o mesmo número através <strong>de</strong> apertos <strong>de</strong> mãos. Ex: se eu escolhi o número 5 encontrareiuma pessoa e apertarei a mão <strong>de</strong>la com 5 toques leves.4. Jogo dos BarcosEm seguida dividir os participantes em quatro grupos. Os grupos serão responsáveis porformar um quadrado com as ca<strong>de</strong>iras que estão espalhadas pela sala, em seguida todos <strong>de</strong>vemocupar as ca<strong>de</strong>iras, ficando em pé sobre elas. A partir <strong>de</strong>ste momento, ninguém mais po<strong>de</strong> colocaros pés no chão, explica-se então que o objetivo dos quatro grupos é chegar do lado oposto doquadrado, sem arrastar as ca<strong>de</strong>iras. Na seqüência pe<strong>de</strong>-se que o grupo or<strong>de</strong>ne-se por or<strong>de</strong>malfabética, ainda sem <strong>de</strong>scer das ca<strong>de</strong>iras.


5. Discussão das Experiências do JogoTemos 3 momentos diferentes <strong>de</strong> jogo! O antes, o durante e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> participar.3VISÃO ? AGIR(que eu tenho)(como eu vou agir)1° Momento: (antes)Ver o jogo <strong>de</strong> uma maneira individualista. O jogo não me interessa, não tenho nada a vercom o que está acontecendo, a visão e <strong>de</strong> indiferença. O jogo começa e termina do mesmo jeito.Não percebo que há uma inter<strong>de</strong>pendência, pois jogo com o outro.2° Momento: (durante)Me interesso pelo jogo e o outro também se interessa, porém temos uma visãocompartilhada da situação. Criamos pontes que nos aproximam, conhecendo melhor o que cada umtem a oferecer. Nascimento <strong>de</strong> Nós!3° Momento: (<strong>de</strong>pois)Me interesso pelo jogo, o outro também, entretanto crio barreiras, estratégias, situações <strong>de</strong>disputa, propagando a competição.É impossível separar essas três experiências, porém temos que nos perguntar que jogoqueremos manter na nossa vida, qual queremos cultivar mais. Somos Responsáveis!6. Buscando a Cooperação!Partiremos <strong>de</strong> 3 situações que possibilitam vivenciarmos a experiência <strong>de</strong> como a cooperaçãopo<strong>de</strong> contribuir, o quanto à cooperação é possível ou não.1. Situação <strong>de</strong> Sobra – muito para poucos2. Situação <strong>de</strong> Equivalência – temos o suficiente para viver3. Situação <strong>de</strong> Escassez – Falta para a maioriaComo po<strong>de</strong>mos vivê-las <strong>de</strong> maneira harmoniosa?ExcessoEscassezEquivalênciaTornando a equivalência possível, mesmo na escassez!


47. Trilogia das Ca<strong>de</strong>iras1. Excesso <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>iras (1, 2, 3, 4,......ca<strong>de</strong>iras a mais)2. Equivalência (1 ca<strong>de</strong>ira p/ cada pessoa)3. Escassez (dança da ca<strong>de</strong>ira cooperativa)Pedagogia da Cooperação!IndividualCom o outroCom o grupoCom o Universo!Referência BibliográficaBROTTO, Fábio Otuzi. Jogos <strong>Cooperativos</strong> – O jogo e o Esporte como um Exercício <strong>de</strong>Convivência. Ed. Cooperação. Santos. 2002.BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos <strong>Cooperativos</strong> – Se o Importante é Competir, o Fundamental éCooperar! Ed. Cooperação. Santos. 1995.BROWN, Guillermo. Jogos <strong>Cooperativos</strong>: Teoria e Prática. São Paulo: Sinodal, 1994OFICINA DE JOGOS TEATRAISIntroduçãoO teatro possui valorosa importância social na ação educativa e oferece inúmeras situações <strong>de</strong>aprendizagem, interagindo com o cotidiano da comunida<strong>de</strong>. Assim, funciona como elo entrecultura, socieda<strong>de</strong> e indivíduo.


5Ajuda a enten<strong>de</strong>r os gran<strong>de</strong>s dilemas sociais e individuais, pois exige do ator e do público,participação ativa, instigando o olhar sobre diferentes realida<strong>de</strong>s; sua linguagem, ajuda noaprendizado sobre nós mesmos, nossas relações, o cotidiano, a história do país.Assim, a presente proposta preten<strong>de</strong> ampliar a vivência do teatro das pessoas interessadas nestaforma <strong>de</strong> expressão, para formar assim, um público sensível à linguagem teatral e capaz <strong>de</strong> utilizálocomo instrumento para fomentar discussões.Nosso trabalho baseia-se fundamentalmente em Augusto Boal, que fala do teatro como instrumentolibertador <strong>de</strong> ações e visões. São utilizadas técnicas latino-americanas <strong>de</strong> teatro, teatro fórum, entreoutras técnicas adaptadas, com o objetivo <strong>de</strong> trazer à cena “o ator e o não-ator com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> dizeralgo através do teatro” (BOAL, 1979). Afinal, ”o teatro não está <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nada, mas se serve <strong>de</strong>todas as linguagens: gesto, sons, palavras, gritos, encontra-se exatamente no ponto em que o espíritotem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma linguagem para produzir as suas manifestações” (STANISLAWSKI).Teatro - FórumEspetáculo baseado em fatos reais, no qual personagens oprimidos e opressores entram em conflito,<strong>de</strong> forma clara e objetiva, na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>sejos e interesses.Neste confronto, o oprimido fracassa e o público é convidado, pelo Curinga (o facilitador do Teatrodo Oprimido), a entrar em cena, substituir o Protagonista (o oprimido) e buscar alternativas para oproblema encenado.No Teatro-Fórum o espectador é estimulado a entrar em cena,improvisar como protagonista e buscar alternativas ao problema encenadoObjetivo• Aguçar os sentidos: visão, audição, tato, olfato e o sentido poético, enfim, <strong>de</strong>spertarcapacida<strong>de</strong>s criadoras;• Proporcionar uma experiência coletiva prazerosa, <strong>de</strong> modo que os participantes sintam-secativados pela prática teatral;• Experimentar o teatro com o corpo. Vivenciar práticas <strong>de</strong> ator, tais como aquecimento vocale corporal, improvisação cênica e construção <strong>de</strong> personagemJustificativaOs <strong>jogos</strong> teatrais são exercícios <strong>de</strong> sensibilização sensorial e motora e servem para atrair e estimularum “elenco” <strong>de</strong> não atores a representar. Comumente, é um recurso usado pelo diretor para <strong>de</strong>ixar oator pronto para o palco.Há um sem número <strong>de</strong> <strong>jogos</strong> teatrais para atores e não-atores. Através <strong>de</strong>les o participante éconduzido para si e para o outro, para a cena e para seu lugar na socieda<strong>de</strong>, para o espaço real eimaginário, para a criativida<strong>de</strong>, a ação e a experiência mágica do contato com a platéia que avivência do teatro proporciona.Categoria: AlongamentoO alongamento é uma preparação do corpo para as aulas <strong>de</strong> teatro, sem ele fica impossível arealização dos exercícios que virão na seqüência. O alongamento proporciona uma melhorflexibilida<strong>de</strong> do corpo e representação do esquema corporal.


6PRÁTICA DO REMOEm duplas os participantes <strong>de</strong>verão simular que estão em um barco em meio ao mar remando. Umahora vai para o corpo para frente e leva o outro consigo, hora outro vai com o corpo para tráslevando o outro consigo e assim sucessivamente. O mediador po<strong>de</strong>rá simular para os participantesum rio caudaloso, um mar bravio, mar calmo...Categoria: Jogos e exercícios <strong>de</strong> aquecimento físicoOs <strong>jogos</strong> servem como brinca<strong>de</strong>iras, proporcionam concentração, interação e confiança.Os alunos apren<strong>de</strong>m a se posicionar e locomover no espaço cênico, (organização do espaço e dotempo), estimulando bases psicomotoras como equilíbrio, coor<strong>de</strong>nação e respiração, cujo conjuntoconduz à percepção e ao controle do corpo. Esses fatores formam a imagem corporal.1) Reconhecimento do espaçoAndar pelo espaço o maior homem do mundo o menor homem do mundo.2) Roda <strong>de</strong> ritmo e movimentoForma-se um círculo com os participantes; um <strong>de</strong>les vai ao centro e executa um movimentoqualquer, acompanhado <strong>de</strong> um som e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um ritmo que ele próprio inventa. Todos os (a)participantes o seguem, tentando reproduzir exatamente os seus movimentos e sons, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> umritmo. Quem está no meio da roda <strong>de</strong>safia outro (a), que vai ao centro do círculo e lentamente muda<strong>de</strong> movimentos, <strong>de</strong> ritmo e <strong>de</strong> som. Todos seguem este segundo ator, que <strong>de</strong>safia um terceiro eassim sucessivamente.3) HipnotismoUm participante põe a mão a poucos centímetros da cara <strong>de</strong> outro e este fica como que hipnotizado,<strong>de</strong>vendo manter a cara sempre à mesma distância da mão do hipnotizador. Este inicia uma série <strong>de</strong>movimentos com a mão, para cima e para baixo, fazendo com que o companheiro faça com o corpotodas as contorções possíveis a fim <strong>de</strong> manter a mesma distância. A mão hipnotizadora po<strong>de</strong> mudar,para fazer, por exemplo, com que o ator hipnotizado seja forçado a passar por entre as pernas dohipnotizador.4) Fila <strong>de</strong> CegosDuas filas. Faz-se uma fila <strong>de</strong> pessoas com os olhos fechados, esta procura sentir, com as mãos, orosto e as mãos das pessoas da outra fila (que estarão <strong>de</strong> olhos abertos) cada qual os do ator que estána sua frente. Depois os atores separam-se e os cegos tentarão <strong>de</strong>scobrir, tocando nos rosto e asmãos <strong>de</strong> todos, qual o ator que estava na sua frente.5) Futebol imaginárioDuas equipes sem utilizar bola, disputam uma partida como se a tivesse jogando. O facilitador (a)-juiz (a) da partida <strong>de</strong>ve observar se o movimento imaginário da bola coinci<strong>de</strong> com os movimentosreais das pessoas participantes , eliminando as que cometem erros. Qualquer outro <strong>de</strong>sporte coletivopo<strong>de</strong> ser praticado neste tipo <strong>de</strong> exercício.6) Ritmo em uníssonoO grupo inicia junto um ritmo (cada um o seu ritmo), com a voz, as mãos e as pernas, após algunsminutos mudam lentamente, até que um ritmo novo se impõe e assim sucessivamente durante váriosminutos. Variante: Todos (as) começam a um sinal dado, a fazer um ritmo próprio, e também ummovimento que acompanha esse ritmo. Depois <strong>de</strong> alguns minutos tentam aproximarem-se uns dosoutros segundo as afinida<strong>de</strong>s rítmicas. Os participantes com maiores afinida<strong>de</strong>s vãohomogeneizando os seus ritmos até que todos (as) estejam praticando o mesmo ritmo e o mesmo


7movimento. Po<strong>de</strong> ser que isso não aconteça. Nesse caso, não é importante, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os gruposformados tenham seus ritmos e movimentos bem <strong>de</strong>finidos.7) Imagem do grupo – esculturaEm dupla. Cada um, utilizando a outra pessoa, faz uma escultura que preten<strong>de</strong> refletir a sua opiniãoacerca das relações do grupo. Aquilo que permanecer constante em todas as esculturas será umaespécie <strong>de</strong> superobjetivida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>-se escolher, cada vez que se faça o exercício uma pessoa paraficar em evidência, à volta do qual ficará o restante do grupo. A pessoa em evidência sentir-se-á naposição <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong> seus companheiros, assumindo a posição <strong>de</strong>les em cada escultura.Categoria: Jogo TeatralObjetivos: Estimular a relação com o outro, a criativida<strong>de</strong>, a expressivida<strong>de</strong> do corpo, a<strong>de</strong>senvoltura e a concentração.8) Inter-relação <strong>de</strong> personagens /Ativida<strong>de</strong>s complementaresEste exercício po<strong>de</strong> ou não ser mudo. Um participante inicia uma ação. Um segundo aproxima-se e,através <strong>de</strong> ações físicas visíveis, relaciona-se com o primeiro <strong>de</strong> acordo com o papel que escolhe:irmão, pai, tio, filho, etc. O primeiro <strong>de</strong>ve procurar <strong>de</strong>scobrir qual o papel e estabelecer a interrelação.Seguidamente, entra um terceiro ator que se relaciona com os dois primeiros, <strong>de</strong>pois umquarto e assim sucessivamente.9) Amor, ódio, amorDividir o grupo em duplas. A dupla <strong>de</strong>verá esboçar sentimentos <strong>de</strong> amor recíproco. O sentimento<strong>de</strong>ver ser expresso falando números 12, 33, 44. O sentimento vai aumentando, até que o mediador(a) da ativida<strong>de</strong> indicará que este <strong>de</strong>ve se transformar aos poucos em ódio, sendo expresso através<strong>de</strong> números também. Ao se atingir o grau máximo do sentimento, retornar a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> amorpelo (a) companheiro (a). Após fazer um bate papo para trocar as experiências.10) MímicaO grupo será dividido em dois. Um dos grupos <strong>de</strong>verá se reunir e escolher um tema. Escolhido otema, o grupo <strong>de</strong>verá selecionar um membro do outro grupo para encenar o tema, seu grupo <strong>de</strong>veráser adivinhar o tema encenado.11) Dito popularSerão escritos em papeizinhos ditos populares. Estes papéis serão distribuídos a cada participante.Um participante <strong>de</strong> cada vez será interrogado sobre o conteúdo do papel, este <strong>de</strong>verá respon<strong>de</strong>r asperguntas acrescentando a cada resposta uma palavra do seu dito popular, até que o grupo <strong>de</strong>scubraqual o dito popular.12) ProfissõesSerão distribuídos pedaços <strong>de</strong> papel pra que cada integrante do grupo escreva nele uma profissão, ospapeis serão dobrados e sorteados por cada pessoa. Todos um <strong>de</strong> cá vez <strong>de</strong>verá representar atravésda mímica a sua “profissão” para que o grupo adivinhe.13) Troca <strong>de</strong> máscarasO grupo será divido em duplas. Uma pessoa da dupla <strong>de</strong>verá representar o papel <strong>de</strong> patrão a outra oempregado que vai pedir aumento, este se comportará como tal, po<strong>de</strong>ndo perguntar como vai afamília, a saú<strong>de</strong>, o preço da cesta básica subiu... Depois <strong>de</strong> exercerem um papel trocar os papéis.Após, bate-papo sobre a dinâmica.


814) Ilustrar uma históriaO grupo será divido em duplas. Em cada uma das duplas uma pessoa ficará responsável por contaruma história que lhe aconteceu e outra encenar esta história. Depois da encenação, a pessoa queteve a sua história encenada <strong>de</strong>ve compartilhar com o grupo qual a diferença entre a forma que apessoa encenou a história e como foi o <strong>de</strong>senvolvimento da história real.15) Muitos objetos num só objetoBaseia-se na frase <strong>de</strong> Bertolt Brecht <strong>de</strong> que há muitos objetos num só objeto.Ficará a disposição dos participantes objetos. Uma pessoa por vez <strong>de</strong>verá entrar na roda e mostrarum uso que se po<strong>de</strong> ser dado aquele objetoMaterial: objetos, a quantida<strong>de</strong> varia conforme o tamanho do grupo.16) Contar a através da mímica a história feita por outra pessoaCinco pessoas no grupo voluntariamente se candidatam a escolher e encenar um tema. O restante dogrupo <strong>de</strong>verá adivinhar o tema escolhido.17) Gravida<strong>de</strong>As pessoas participantes <strong>de</strong>verão caminhar pelo espaço aleatoriamente sentindo o seu peso, cadamovimento que faz com o corpo, como se sente hoje, como está cada um <strong>de</strong> seus membros: suaspernas, seu braços, pescoço, sentido sua respiração, como está sua coluna, se sente algum lugarincomodando, imaginar todas as potencialida<strong>de</strong>s do seu corpo, e como se aproveita <strong>de</strong>lecotidianamente. O (a) facilitador (a) <strong>de</strong>verá simular uma situação em que pe<strong>de</strong> para pessoa imaginarque ela está num lugar muito alto em que o ar é rarefeito, falta-lhe ar e vai ficando pesado o corpo,difícil <strong>de</strong> andar... Depois propor que pessoa imagine que ela está numa nave espacial sobre a açãoda gravida<strong>de</strong>, seu corpo está leve e ela flutua no ar, vendo a terra lá <strong>de</strong> cima.18) Completar o espaçoO grupo será dividido em duplas. Uma pessoa da dupla <strong>de</strong>ve fazer um gesto, a outra <strong>de</strong>ve fazer umgesto que complete o gesto da outra. Após sinal do (a) mediador (a) da ativida<strong>de</strong> as posições <strong>de</strong>vemser trocadas, que completou propõe e quem propôs completa.19) Jogo do assassinoSerão distribuídos pequenos papéis a cada uma das pessoas participantes com a personagem queeste <strong>de</strong>verá representar no jogo. Sendo os seguintes personagens: o assassino, a polícia a paisana eas vítimas. O assassino <strong>de</strong>verá tentar assassinar as vítimas, e a polícia <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>scobrir quem é oassassino intimando-o a ir preso. O grupo <strong>de</strong>verá escolher um sinal que o assassino execute paraexterminar a vítima. Situação: as vítimas não querem ser mortas, mas não <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>ixartransparecer que são as vítimas. O assassino quer realizar um crime perfeito, não quer ser<strong>de</strong>scoberto. O policial a paisana quer pren<strong>de</strong>r o assassino, para isso precisa <strong>de</strong>scobrir quem é estesem que ele o perceba, se não, conseguirá executar os crimes fora da mira do policial.20) Quebra da Repressão (teatro fórum)Uma pessoa do grupo contará uma história na qual tenha passado por uma situação <strong>de</strong> opressão.Esta história <strong>de</strong>verá ser representada por voluntários do grupo. Num primeiro momento a encenaçãoserá da forma com que a história foi contada. No segundo momento pelo mesmo grupo <strong>de</strong>voluntários ou outros a história <strong>de</strong>verá ser encenada com o personagem da história não aceitando aopressão, reagindo à situação.

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