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Intoxicação por paracetamol em gatos Acetaminophen toxicity in ...

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<strong>Intoxicação</strong> <strong>por</strong> <strong>paracetamol</strong> <strong>em</strong> <strong>gatos</strong><strong>Acetam<strong>in</strong>ophen</strong> <strong>toxicity</strong> <strong>in</strong> catsOtávia Dorigon 1* , Ana Carol<strong>in</strong>a da Veiga Rodarte de Almeida 1 , Fernanda Vieira Amorim daCosta 1Recebido <strong>em</strong> 24/03/2011; aprovado <strong>em</strong> 03/10/2012.RESUMOA <strong>in</strong>toxicação <strong>por</strong> <strong>paracetamol</strong> <strong>em</strong> <strong>gatos</strong> ocorre<strong>por</strong> exposição acidental ou de forma iatrogênica,quando um responsável o adm<strong>in</strong>istra na <strong>in</strong>tençãode tratar seu animal. Os <strong>gatos</strong> apresentamdeficiência <strong>em</strong> sua biotransformação e <strong>por</strong> issomesmo pequenas doses do fármaco pod<strong>em</strong>provocar s<strong>in</strong>ais de <strong>in</strong>toxicação. Dentre os s<strong>in</strong>aisclínicos pode-se observar cianose, depressão,icterícia, ed<strong>em</strong>a de face e m<strong>em</strong>bros, taquipnéia,dispnéia, anorexia, fraqueza, vômito, hipotermiae h<strong>em</strong>atúria. Felizmente, com um tratamentoagressivo e cuidado de su<strong>por</strong>te adequado, amaioria dos animais se recupera completamente.O proprietário deve ser orientado a nuncaadm<strong>in</strong>istrar <strong>paracetamol</strong> <strong>em</strong> <strong>gatos</strong>. Considerandoa grande quantidade de <strong>gatos</strong> atendidos na<strong>em</strong>ergência veter<strong>in</strong>ária com s<strong>in</strong>ais clínicos de<strong>in</strong>toxicação <strong>por</strong> <strong>paracetamol</strong>, t<strong>em</strong>-se <strong>por</strong> objetivoapresentar <strong>in</strong>formações sobre essa enfermidadepara que os clínicos de pequenos animais possamidentificar o quadro e assim tratá-lo com sucesso.PALAVRAS-CHAVE: metah<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>a,fel<strong>in</strong>o, toxicidade, metabolismo.SUMMARYParacetamol <strong>in</strong>toxication <strong>in</strong> cats occurs due toaccidental or iatrogenic exposure, when the ownersadm<strong>in</strong>isters the medication with the <strong>in</strong>tention oftreat<strong>in</strong>g their pet. Cats are deficient <strong>in</strong> terms ofbiotransformation, so even small doses of thedrug can cause <strong>toxicity</strong>. Among the cl<strong>in</strong>ical signs,cyanosis, depression, icterus, ed<strong>em</strong>a of face andlimbs, tachypnea, dyspnea, anorexia, weakness,vomit<strong>in</strong>g, hypothermia and h<strong>em</strong>aturia can beobserved. Fortunately, with aggressive treatmentand appropriate sup<strong>por</strong>tive care, most animalsare able to recover completely. Owners shouldbe advised not to adm<strong>in</strong>ister acetam<strong>in</strong>ophen <strong>in</strong>cats. Consider<strong>in</strong>g the large number of cats treated<strong>in</strong> <strong>em</strong>ergency veter<strong>in</strong>ary with cl<strong>in</strong>ical signs ofacetam<strong>in</strong>ophen <strong>toxicity</strong>, we have the objectiveof present<strong>in</strong>g <strong>in</strong>formation about this diseasefor cl<strong>in</strong>icians of small animals to identify theframework and thus treat it successfully.KEY WORDS: meth<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>, fel<strong>in</strong>e, <strong>toxicity</strong>,metabolism.INTRODUÇÃOParacetamol é um composto s<strong>in</strong>téticonão-opiáceo derivado do p-am<strong>in</strong>ofenol, comação analgésica e antipirética (RICHARDSON,2000). Comumente a toxicose ocorre quandoresponsáveis b<strong>em</strong> <strong>in</strong>tencionados o adm<strong>in</strong>istram<strong>por</strong> razões diversas, desconhecendo sua toxicidade(RUMBEIHA et al., 1995; GRACE, 2004). A<strong>in</strong>toxicação pode resultar de uma dose únicaou repetidas doses que se acumulam, levando àformação de metah<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong><strong>em</strong>ia e toxicidadehepática (SHELL, 2004). Savides et al. (1984)relataram que nos <strong>gatos</strong> a meia-vida plasmáticado <strong>paracetamol</strong> aumenta com dosagens mais altase que essa é maior nos <strong>gatos</strong> comparativamente1Programa de Pós-graduação <strong>em</strong> Ciências Veter<strong>in</strong>árias, Universidade Federal do Paraná - UFPR. Rua dos Funcionários, 1540,Bairro Cabral, CEP 80035-050, Curitiba, PR. Brasil. E-mail: otaviadorigon@gmail.com. *Autora para correspondência.88Revista de Ciências Agroveter<strong>in</strong>árias. Lages, v.12, n.1,p. 88-93, 2013 ISSN 1676-9732


Dorigon et al.aos cães. Não há uma dose segura de <strong>paracetamol</strong>para <strong>gatos</strong> (FISHER, 1997; RICHARDSON,2000), sendo que a <strong>in</strong>gestão de 10 mg/kg ésuficiente para provocar s<strong>in</strong>ais de toxicidade(AARONSON, 1996; OSWEILER, 1997).Considerando a grande quantidade de <strong>gatos</strong>atendidos na <strong>em</strong>ergência veter<strong>in</strong>ária com s<strong>in</strong>aisclínicos de <strong>in</strong>toxicação <strong>por</strong> <strong>paracetamol</strong>, t<strong>em</strong>-se<strong>por</strong> objetivo apresentar <strong>in</strong>formações sobre essaenfermidade para que os clínicos de pequenosanimais possam identificar o quadro e assimtratá-lo com sucesso.DESENVOLVIMENTOMecanismo da toxicidadeNa maioria dos mamíferos o <strong>paracetamol</strong>é convertido no fígado <strong>em</strong> compostos <strong>in</strong>ativos<strong>por</strong> conjugação com glicuronídeo e, <strong>em</strong> menorpro<strong>por</strong>ção, com sulfato, sendo elim<strong>in</strong>ado pelosr<strong>in</strong>s (RICHARSDON, 2000; SELLON, 2001;GRACE, 2004). Os produtos formados sãoelim<strong>in</strong>ados do organismo (SHELL, 2004). Porém,uma pequena parcela é metabolizada através dosist<strong>em</strong>a de citocromo da proteína 450 (P-450),formando um metabólito altamente reativo,a N-acetil-p-benzoqu<strong>in</strong>oneim<strong>in</strong>a (NAPQI)(SELLON, 2001; RICHARDSON e RISHNIW,2005). Em condições normais, este metabólito édes<strong>in</strong>toxicado pela conjugação com a glutationa(RICHARDSON e RISHNIW, 2005). Porém,altas doses de <strong>paracetamol</strong> acabam com asreservas de glutationa, resultando no aumentodos metabólitos tóxicos (RICHARSDON, 2000).Estes metabólitos causam alterações na funçãoprotéica e danos à m<strong>em</strong>brana celular (SELLON,2001; SANT’ANA, 2009) além de oxidação do íonferroso a íon férrico, convertendo h<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>a<strong>em</strong> metah<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>a (AARONSON, 1996) eformação de corpúsculos de He<strong>in</strong>z pela oxidaçãoda h<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>a (SHELL, 2004). A formaçãode corpúsculos de He<strong>in</strong>z aumenta a fragilidadedos eritrócitos, resultando <strong>em</strong> an<strong>em</strong>ia h<strong>em</strong>olítica(ALLEN, 2003; STEENBERGEN, 2003).Os <strong>gatos</strong> têm uma deficiência genética naatividade da enzima glicuronil transferase, queconjuga o <strong>paracetamol</strong> ao ácido glicurônico paraa excreção (RICHARDSON; RISHNIW, 2005) e<strong>por</strong> isso são mais vulneráveis à toxicidade do queos cães (STEENBERGEN, 2003; SANT’ANA,2009).S<strong>in</strong>ais clínicosOs s<strong>in</strong>ais clínicos da <strong>in</strong>toxicação <strong>por</strong><strong>paracetamol</strong> aparec<strong>em</strong> 1-4 horas após a<strong>in</strong>gestão e persist<strong>em</strong> <strong>por</strong> 12-48 horas (SHELL,2004). Ocorr<strong>em</strong> devido à met<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong><strong>em</strong>iae hepatotoxicidade (RICHARDSON, 2000;RICHARDSON e RISHNIW, 2005). Ametah<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>a é <strong>in</strong>capaz de trans<strong>por</strong>taroxigênio, resultando <strong>em</strong> cianose severa e hipóxiatecidual (SHELL, 2004). Pode-se observar a<strong>in</strong>dadepressão, icterícia, ed<strong>em</strong>a de face e m<strong>em</strong>bros,taquipnéia (ANVIK, 1984; GIORDANO et al.,2002; SANT’ANA, 2009), dispnéia (Figura1), anorexia, fraqueza, vômito, hipotermia,h<strong>em</strong>atúria, h<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>úria (GIORDANO etal., 2002; RICHARDSON e RISHNIW, 2005;SANT’ANA, 2009) e met<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>úria,suger<strong>in</strong>do metah<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong><strong>em</strong>ia e h<strong>em</strong>ólise,com consequente an<strong>em</strong>ia (Figuras 2 e 3)(ALLEN, 2003). Destes a cianose é o s<strong>in</strong>al maismarcante e evolui <strong>em</strong> torno de 4 a 12 horas apósa <strong>in</strong>gestão do fármaco (SANT’ANA, 2009). Senão tratada ou tratada tardiamente, a morte podeocorrer, geralmente dentro de 18-36 horas apósa <strong>in</strong>gestão (SHELL, 2004). Mesmo quando aêmese e a lavag<strong>em</strong> gástrica são b<strong>em</strong> sucedidas,os <strong>gatos</strong> afetados dev<strong>em</strong> ser monitorados quantoà presença de metah<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong><strong>em</strong>ia, h<strong>em</strong>atúriae h<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>úria durante as próximas 24 horas(SHELL, 2004). Para Allen (2003) ed<strong>em</strong>asubcutâneo de cabeça e met<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>úria sãosugestivos de toxicidade <strong>por</strong> <strong>paracetamol</strong> nos<strong>gatos</strong>.DiagnósticoO diagnóstico é baseado pr<strong>in</strong>cipalmenteno histórico de exposição associado aoss<strong>in</strong>ais clínicos (RICHARDSON, 2000;STEENBERGEN, 2003). Pode-se lançar mão dealguns exames, como perfil h<strong>em</strong>atológico, ondese observa an<strong>em</strong>ia, sangue de coloração marromescuro e presença de corpúsculos de He<strong>in</strong>z;Revista de Ciências Agroveter<strong>in</strong>árias. Lages, v.12, n.1, 2013 89


Dorigon et al.testes bioquímicos, com aumento da alan<strong>in</strong>aam<strong>in</strong>o-transferase (ALT), fosfatase alcal<strong>in</strong>a (FA)e aspartato am<strong>in</strong>otransferase (AST), ur<strong>in</strong>álisee sedimentação ur<strong>in</strong>ária, com bilirrub<strong>in</strong>úria eh<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>úria, radiografia de tórax, verificandoseed<strong>em</strong>a pulmonar, biópsia e histopatologia defígado, onde se pode observar hiperplasia de ductobiliar, estase biliar e vacuolização nos hepatócitos(SHELL, 2004), além da aferição dos níveisplasmáticos de <strong>paracetamol</strong> (RICHARDSON,2000).Dentre os diagnósticos diferenciaisestão outros fármacos que causammetah<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong><strong>em</strong>ia, <strong>in</strong>clu<strong>in</strong>do naftaleno,anestésicos locais (benzocaína), nitrito(RICHARDSON, 2000; STEENBERGEN,2003), piridium e cloratos, substânciashepatotóxicas, como ferro, algumas micotox<strong>in</strong>as,fósforo, tetracloreto de carbono, alcatrão, fenóis,nitrosam<strong>in</strong>as e cobre (RICHARDSON, 2000).TratamentoO objetivo do tratamento é reabastecer aglutationa, converter a metah<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>a <strong>em</strong>h<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong>a novamente e prevenir ou tratar anecrose hepática (RICHARSON, 2000; SHELL,2004). Estabilizar o animal é a prioridade.Para isso deve-se fornecer fluido <strong>in</strong>travenoso,dependendo do grau de dispnéia, oxigênio, amanipulação deve ser o menos estressante possível(SANT’ANA, 2009) e mesmo assim transfusãocom sangue total pode ser necessária (SHELL,2004). Embora o prognóstico seja bom se o animalé tratado prontamente e agressivamente, animaiscom s<strong>in</strong>ais severos de metah<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong><strong>em</strong>ia oulesão hepática têm prognóstico reservado a ruim(RICHARSON, 2000).A êmese deve ser <strong>in</strong>duzida <strong>em</strong> <strong>gatos</strong>ass<strong>in</strong>tomáticos, a não ser que existam contra<strong>in</strong>dicações(KORE, 1998). Lavag<strong>em</strong> gástricaé menos efetiva do que a êmese, mas podeser realizada quando esta for contra-<strong>in</strong>dicada(RICHARSON, 2000). Carvão ativado na dosede 1-3 g/kg adsorve <strong>paracetamol</strong> e deve serrepetida, pois este sofre ciclo entero-hepático.Um catártico deve ser utilizado <strong>em</strong> comb<strong>in</strong>açãocom carvão ativado, a menos que o animalesteja desidratado ou tenha diarréia. A diureseforçada ou diálise peritoneal não aumenta aelim<strong>in</strong>ação de <strong>paracetamol</strong>. (RICHARSON,2000; STEENBERGEN, 2003).N-acetilcisteína (NAC) liga-se diretamentecom metabólitos do <strong>paracetamol</strong> para melhorar aelim<strong>in</strong>ação, m<strong>in</strong>imizar o dano celular e serve comoum precursor da glutationa (STEENBERGEN,2003). NAC também ajuda a elim<strong>in</strong>ar osradicais livres de oxigênio e pode reduzir aextensão da metah<strong>em</strong>oglob<strong>in</strong><strong>em</strong>ia (EL BAHRIe LARIVIERE, 2003). Além disso, aumenta aprodução endógena de óxido nítrico, promovedilatação dos vasos hepáticos, melhorando ofluxo sanguíneo e reduz<strong>in</strong>do a lesão hepática (ELBAHRI e LARIVIERE, 2003). Deve-se esperar deduas a três horas entre a adm<strong>in</strong>istração de carvãoativado e de NAC oral, já que o carvão ativadopode adsorver NAC, b<strong>em</strong> como <strong>paracetamol</strong>(RICHARSON, 2000; SHELL, 2004). Umasolução a 5% de NAC deve ser adm<strong>in</strong>istrada <strong>por</strong>via oral para cães ou <strong>gatos</strong> <strong>em</strong> uma dose <strong>in</strong>icialde 140mg/kg (280 mg/kg <strong>em</strong> animais grav<strong>em</strong>enteafetados) seguido de manutenção de 70 mg/kga cada seis horas durante sete tratamentos (ELBAHRI e LARIVIERE, 2003), já que a meiavida do <strong>paracetamol</strong> é longa (STEENBERGEN,2003). Quando usada pela via <strong>in</strong>travenosa há umapequena chance de ocorrer choque anafilático e <strong>por</strong>isso é recomendado o uso de filtro bacteriostático(SHELL, 2004), mas a adm<strong>in</strong>istração de antihistamínicosé geralmente eficaz quando ocorrereação a esse fármaco (VILLAR e BUCK, 1998).Pela via oral pode causar náusea e vômito. Apesarde ser mais efetivo quando adm<strong>in</strong>istrado até 12horas após a <strong>in</strong>gestão do <strong>paracetamol</strong>, NAC a<strong>in</strong>daé recomendado até 80 horas após a <strong>in</strong>gestão (ELBAHRI e LARIVIERE, 2003).S-adenosilmetion<strong>in</strong>a (SAM-E) podeajudar num tratamento contínuo para lesãohepática provocada <strong>por</strong> <strong>paracetamol</strong>. A doserecomendada é 18mg/kg durante um a três meses(STEENBERGEN, 2003). Em estudo realizado<strong>por</strong> Webb et al. (2003), SAM-E foi adm<strong>in</strong>istradouma hora após a <strong>in</strong>gestão de <strong>paracetamol</strong> e mostrouser eficaz, evitando a formação de corpúsculosde He<strong>in</strong>z e a dim<strong>in</strong>uição do volume globularRevista de Ciências Agroveter<strong>in</strong>árias. Lages, v.12, n.1, 2013 91


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