/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

do que nZo basta a inercia, e que B indispendvel tambem a aca"o negativa:onde o governo do vice-rei perseguir haja proteGo, caridoso amparo e coutoaos perseguidos; um, dois h6spedes demais nb exigem aumento de pratosem nossas mesas; em regra nossas refeiq6es chegam para o triplo da famllia;a hospedagem 6 lam dever, hospedemos os que fugirem B persegui~b.Jerbnimo sacudiu a cabeca, indicando desaprovat$o.- Discordo e discordarei de tudo quanto puder dar ao governoo direito de repressiio; na minha ideia nb ha ofensa das leis del-Rei nossosenhor, e na tua ha: ninguem, sem delinqiiir, acouta ou protege contra aa~Zo da autoridade o hornem criminoso ou niio que a autoridade se empenhaem prender.- Eu nZo falei em proteqb a criminosos.- Embora: falaste em vitimas injustamente perseguidas, em infelizesrnarcados pela vingan~a e pelos bdios pessoais dos recrutadores; masnem para salvar essas vitimas nos e licito ultrajar as leis, maquinando contraa aqb da autoridade.- Ora esta!. . . entZo se urn desses desgrapdos te batesse B portaesta noite, fugindo a uma patrulha de soldados, tu Ihe negarias entrada e asilo?.. .- Ainda mesmo a reus de certos crimes eu nb o negaria; masao romper do dia de amanhii, depois de fazer almo~aregaladamente o h6spede,dar-lhe-ia uma bolsa cheia de ouro, e dir-lhe-ia: o dever da hospedagemesta cumprido por mim; agora salve-se, como puder.- Para um homem generoso 6 pouco.- Eu sou ainda mais respeitador do governo do que homem generoso.- Jer6nimo!- Que 6?- E as pistolas que guardas naquele armario?. . .- Vinganqa de honra ultrajada; mas crime na propria conscienciado crirninoso, se eu precisar vingar-me.- ES urn parlapatiio.- Por qu6?. . .- Porque acoutarias durante um mss, um ano, dez anos o infelizinjustamente perseguido pela autoridade que bradasse B tua porta: "protegeime!"- Faria o que disse ha pouco.- Farias o que acabaste de ouvir-me.- NZO!- Sim!- NZo!- Aposto.