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/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

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elacionando-se comigo, e tudo se verifica <strong>de</strong> quanto me previnem; portanto,j8 anda por ai o nome <strong>de</strong> I nes exposto as linguas venenosas <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>vassosda companhia do oficial-<strong>de</strong>-sala!- JerBnimo, talvez estejas exagerando: es rico e po<strong>de</strong> bem serque Alexandre Cardoso calcule com um casamento. . .- Casamento! Darias a mZo <strong>de</strong> tua afilhada a esse'homem?- Nunca; mas, semelhante ambiqZo est8 longe <strong>de</strong> ser uma ofensa,como seria a infame tentativa <strong>de</strong> sedu~Zo.- E quem assegura que o n5o e?. . .- Eu por certo que nZo.- Tambbm minha resoluqZo esta tomada, e eu precisava comunic8-laa ti.- Qual 6?- Minha familia continuarh a negar-se a Alexandre Cardoso.- Muito bem.- E se o homem fatal por qualquer mod0 tentar seduzir I rigs, ou<strong>de</strong>r motivo a que seu nome e a sua reputaqZo sofram ainda a mais levee a mais injusta suspeita. . .\ - Que faras?. . .JerBnimo levantou-se e indo a<strong>br</strong>ir as pesadas portas <strong>de</strong> um pequenoarhh<strong>rio</strong> cavado na pare<strong>de</strong> da sala, tirou <strong>de</strong>le um papel do<strong>br</strong>ado e lacradotriplicadamente e duas ricas pistolas. ,- Estes objetos explicam o que hei <strong>de</strong> fazer: ficas sabendo on<strong>de</strong>se hh <strong>de</strong> achar o meu testamento e esths vendo as pistolas, com que hei <strong>de</strong> narua, <strong>de</strong> dia, e B face <strong>de</strong> todos matar Alexandre Cardoso.AntBnio fez um movimento <strong>de</strong> aprova~b; mas logo <strong>de</strong>pois disse:- Po<strong>br</strong>e velho JerBnimo! se errasses o primeiro tiro, nZo te dariamtempo <strong>de</strong> usar da segunda pistola.- AntBnio!- Eu tenho melhor i<strong>de</strong>ia.' - Qual?. . .- Que magnificas pistolas! Aqui na colBnia nfio se encontramiguais! JerBnimo, d8-me uma <strong>de</strong>las. . . sera aquela <strong>de</strong> que nZo terias tempo<strong>de</strong> servir-te.JerBnimo, banhado o rosto em lagrimas, a<strong>br</strong>a~ou-se com o amigo,exclamando:- NZo! Seria <strong>de</strong>mais!- Que <strong>de</strong>mais?. .. tornou AntBnio com gravida<strong>de</strong>; tu es pai, epor isso tens o direito <strong>de</strong> ir adiante; mas eu sou amigo e padrinho e tenho odireito <strong>de</strong> ir <strong>de</strong>pois. Em dois velhos que atiram <strong>de</strong> pistola, quando um erra,o outro po<strong>de</strong> acertar.JerBnimo esten<strong>de</strong>u o <strong>br</strong>a~o para dar uma das pistolas a AntBnio,

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