13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

e <strong>de</strong>ixou Maria, que n b menos col6rica ficava.Um longo passeio aplacou o furor do oficial, que resolveu-se aprocurar pleno conhecimento dos fatos, cuja suspeita o <strong>de</strong>sorientava.Foi-lhe facil encontrar o alferes Constlncio Lessa. a quem convidoupara jantar, e ainda mais fscil faze-lo <strong>de</strong>spejar e beber algumas garrafas<strong>de</strong> vinho generoso.Habituado a todos os vlcios, Constlncio Lessa ern<strong>br</strong>iagava-semuitas vezes.Gonplo calculou o efeito das libafies e quando viu o alferesmais alegre e rnais ghrrulo, provocou a questb:- Tu 6s um bom diabo, disse-lhe; mas As vezes pecas pela llngua<strong>de</strong>senvolta. . .- Na eloquencia do vinho, meu tenente; d8-me rnais um copo.E recebeu e virou o copo.- Entb. . . falo As vezes <strong>de</strong>mais?- E rnuito; queres uma prova? Escuta: por que havias <strong>de</strong> confiar0 segredo daquela <strong>br</strong>inca<strong>de</strong>ira do carninho da Gamboa 3 nossa alegre arnigaMaria, que tgo-ciurnenta anda do tenentecoronel?- E mentira. . . Eu sei 14 <strong>de</strong>ssas coisas?. . .- N b po<strong>de</strong>s negil-lo; foi ela rnesrna que mo confessou. . .- Ela?. . . Vem-me cil corn essas. . .- Bebamos um cop0 B sad<strong>de</strong> daquela con<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte beleza!- Viva Maria! exclamou o alferes Constlncio Lessa, bebendo.- Eu tamMrn amo a Maria, que nem sempre B cruel comigo;mas o diabo me leve, s6 ela me arranca segredo!- Sim?. . . Pois que te a<strong>br</strong>es comigo, eu... eu vou a<strong>br</strong>ir-mecontigo. . .Gon~alo sentiu que a llngua <strong>de</strong> Constlncio Lessa tornava-se pesada,e receou havl-lo feito beber <strong>de</strong>rnais.- D8-me vinho, disse o alferes.- Acaba primeiro o que ias dizer e dou-te urna garrafa cheia; enta"oMaria. . .- Aquele <strong>de</strong>rnanio. . .6 mercadora <strong>de</strong> amor. . . por, segredos. . .da vida do tenentecoronel. . .- Entlo ela nlo mentiu? Contaste-lhe a hist<strong>br</strong>ia da tal<strong>br</strong>inca<strong>de</strong>ira?. . .. - Pois se ela disse rneta<strong>de</strong>. . . eu <strong>de</strong>via dizer tudo ...- Entendo, feliz diabo! Foi favor por favor. . .- Ou favores. . . por favores. . . tornara eu ter mais que contar. ..e levo o <strong>de</strong>mo. . . o tenente-coronel. . .- oh! Que boa vida! Que pecas que pregamos ao tenente-coronel!Maria ama-me hA quatro meses. . . E a ti?. . .

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!