13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

tavam umas is outras, quantos pedidos em casamento jh haviam recebido; osvelhos celibatA<strong>rio</strong>s, com o direito da sua ida<strong>de</strong>, divertiam-se a empenhar-sepor achar noivas, e os jovens solteiros e esquivos ao <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> tomar famllia,pensavam seriamente no bando do vice-rei.0 que nb se mostrou duvidoso, o que se manifestou francamente,foi uma revolucb sdbita na opinizo phblica feminina. 0 belo sexo, queat6 entb e principalmente nos hltimos dias, se pronunciara vivamente adversoao Con<strong>de</strong> da Cunha, mudou <strong>de</strong> parecer e encareceu-lhe a sabedoria do<strong>gov</strong>erno; as jovens solteiras, com particularida<strong>de</strong>, entusiasmaram-se pelo ve-Iho vice-rei.Na primeira e nas siguintes, is mesas <strong>de</strong> ceias <strong>de</strong> alegres companhias,as senhoras faziam <strong>de</strong>z vezes a sah<strong>de</strong> do Con<strong>de</strong> da Cunha, e elas tinhamraza"o, porque em dois dias, mais <strong>de</strong> vinte meninas po<strong>br</strong>es jB tinhamnoivos muito ernpenhados em apreesar seus casamentos.Na casa <strong>de</strong> Maria <strong>de</strong>. . . tamb6m se festejava o bando do vice-reie na noite da v6spera do dia <strong>de</strong> Sa"o Jos6, reunira-se no clrculo folgazb enb pouco leviano da famosa cortesa".Alexandre Cardoso e Goncalo Pereira n b tinham faltado; mas oprirneiro cala As vezes em irresistlvel meditaeb e o segundo mat disfarcavaa sua tristeza.A raza"o das reflexaes <strong>de</strong> um e da tristeza do outro provinha dasintrigas da odienta e vingativa mulher.Gonplo Pereira tinha nesse dia almovdo com a cortesa" e acabad0o almoco, recomecou entre ambos a luta que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> rnuito se travava, eque punha no inirno do oficial a paixb mais ar<strong>de</strong>nte em violento combatecontra o rnelindre e a honra.Maria reclarnava, rnais que nunca, o concurso <strong>de</strong> Goncalo paraper<strong>de</strong>r <strong>de</strong> uma vez Alexandre Cardoso, e exigia que ele se prestasse a dar aovice-rei testemunho <strong>de</strong> fatos criminosos ou escandalosos que vira o ajudanteoficial<strong>de</strong>-sala cometer.Goncalo revoltou-se e perguntou col6rico:- Queres, pois, que, al6rn da ignomlnia <strong>de</strong> espib, me caiba aindaa,vergonha <strong>de</strong> <strong>de</strong>nunciante?- Quem fala em <strong>de</strong>nfincia? disse Maria.- Que exiges enta"o?- Que se fores chamado e interrogado pelo vice-rei, Ihe digas averda<strong>de</strong>.- Oh! e quem <strong>de</strong>nunciara Alexandre Cardoso?-- Eu.- Maria! Serias capaz?. . .- Eu sou pomba e tigre.E confiou ao amante a hist6ria dos relat6<strong>rio</strong>s semanais, que

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!