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gue. Agora, redigamos: a n6doa que manchou a reputa~b de sua filha ou foilavada pelo casamento com Cltllio hias, de quem a Sr? Emiliana 6 hoje vibva,ou se ainda subsiste. . .- Subsiste! disse sinistramente Marcos FulgGncio.- Ou se ainda subsiste, somente pode lavar-se de todo por meiodo casamento com Alexandre Cardoso. ..- E tu queres? perguntou rude e asperamente o carpinteiro Bfiiha.Emiliana fez urn movimento de horror.- Em tat caso, disse Maria, sempre inalterdvel e refletidamentefria; em tal caso, hA s6 urn caminho a seguir: 6 o caminho da vingan~a.- Minha nobre senhora, murmurou terrlvel Marcos Fulg&ncio:bem-vinda seja! N6s nos entenderemas.- A senhora tl uma tenta~iio que quer deitar a perder meu mari-do! exclarnou Fernanda.- Sil6ncio! bradou Marcos.- Que pretende fazer? perguntou Maria.--b-o se pergunta.- Ao contrArio, pergunta-se; entregue a si mesmo, amanha" MarcosFulg6ncio seria r6u de assassinato, ou ainda pior, de tentativa de assassinato,e altlm de dar pbblico testemunho da desonra da filha, iria pagar naforca o crime perpetrado.- Que me importa a forca? Deixarei um exemplo de justlssimavinganqa. . .- Que a lei de Deus condena.0 carpinteiro rugiu surdamente.- HA mais fAcil, mais seyura, mais dolorosa e na"o pecAvel vinganqa,disse Maria.- Qual?Amanh5 v8 falar ao vice-rei. . .O protetor do monstro?. . .- Procure no palAcio Germiano, o criado do Conde da Cunha,d6-lhe o seu nome, peqa uma audi6ncia particular do vice-rei, e apresente aeste a sua queixa. VB, ou de manhz, Bs sete horas, ou ?I tarde, ?Is cinco.E o vice-rei mandare levantar um sobrado sobre a pobre casaque fez construir para o carpintsiro! disse com ironia pungente MarcosFulgencio.-- Espere oito dias, pelo castigo do criminoso.- E se no fim de oito dias o criminoso ostentar ainda a sua impunidade,e em vez de receber a puniflo merecida, mandar-me prender econdenar-me aos trabalhos pbblicos?- - Dada essa hipbtese, hA s6 dois recursos.
- Quais?- Ou submissa"~0 carpinteiro bateu raivoso com o p6.- Ou comqar a vingan~a pel0 vice-rei.de escravo ao poder que abusa e provoca. . .-- Miseridrdia! bradou Fernanda.- Ela tem raza"o, disse Emiliana; se o vice-rei n b fizer justi~a,haverh na"o um, por6m dois criminosos, e dos dois o primeiro sera o vice-rei.-- Ainda bem! exclamou h4arcos Fulgbncio.- Estamos, pois, entendidos? perguntou Maria.- Estamos, disse o carpinteiro.- Ainda do, tornou Emiliana.- Por qub?- Porque na"o 15 meu p?i, sou eu que devo ir pedir justi~a aovice-rei.- 6 assim, disse Maria.- Meu pai me acompanharh ao palficio, e serei eu auem pedirhaudidncia ao vice-rei.- At6 que enfim! tornou Maria.- E se o Conde da Cunh_a ainda, por oito dias, deixar impune oseu ajudante oficial-de-sala, justi~a seja feita por meu pai, pois que nzo temosgovern0 que no-la fa~a.Maria sorriu-se e disse:- Na"o hh de ser preciso.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURACons
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Entre Vhs, Sombras e DesejosMaria C
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D. Ant6nio Alvares da Cunha, conde
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JerBnimo ficou um pouco confuso.- R
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As duas meninas animadas pela mse,
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Ouviu-se dai a pouco uma praga do v
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- Desconfio desse mancebo. .. jurar
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Enquanto na sala do interior fervia
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A voz de lsidora era um contralto a
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da sua visita para dar-me uma ordem
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XXXMarcos Fulgdncio voltava do trab
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