/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

que precis0 ouvi-la.- Que quer que eu diga?- Que confesse ao moribund0 que vai dar contas de si a Deus, oque com inteira verdade se passou na noite do incsndio da casa de seu pai.Einiliana desatou a chorar.- E pois verdade o que disseram? perguntou Cl6lio hias.- I! verdade, balbuciou a moGa.- Alexandre Cardoso B pois seu amante?- Oh! nlo!. .. exclamou ela levantando-se.- Sente-se.Emiliana sentou-se.- Mas Alexandre Cardoso, o infame por mil inflmias, manchoua sua reputa$a"o. . .A rnwa contou solupndo, a breve hist6ria da sua desgrap.Clklio hias fatigado e em febril agitaqzo teve pressa de acabar essalntima conversaeo.- Embora inocente, o seu nome estd exposto Bs irriges domundo: tome outro nome. . .- Como, senhor?. . .- Seja noiva amanh: para ser viirva depois de amanhLEmiliana n k soube que dizer.- Mande chamar sua mse, e prevenir a seu pai; amanhii a senhorasera esposa do velho usurdriq que morrerd logo depois corn a cabeqa encostadano seu seio.E Cl6lio hias tornou a fechar os olhos; mas, passados poucosmomentos, murmurou:- As ora~6es do anjo serb as asas que ha"o de levar a alma dovelho pecador arrependido aos p6s do Senhor Deus misericordioso.E ClBlio hias dormiu.Na manha" do dia seguinte Clklio hias aparentemente muito melhordos seus crukis sofrimentos, calmoecontrito, confessou-se e recebeu asagrada comunhb.Em seguida foi celebrado e abentpado o seu casamento cornEmiliana, a filha do carpinteiro Marcos Fulgkncio.Acabado o ato religiose do casamento, o padre saiu da sala, ondeentrou o tabelib.No fim de uma hora duas testemunhas assinaram o testamentodo marido de Emiliana.Ao meio-dia o velho que era noivo estava sem febre, tranqiiilo, ecomo sorrindo aos horizontes da vida.As duas horas da tarde voltou a febre com extraordindriaviolkncia.