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/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

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capara ao sono precursor da morte e voltara B consci6ncia da vida e da suasituaq!o, correram a oferecer-se para trat8-lo; este, porkm, apontava paraEmiliana e dizia com voz tr&nula:- Basta ela.Uma vez, tendo respondido do mesmo modo a um novo oferecimento,Clklio fiias chamou Emiliana, e tomando-lhe uma das mgos, beijou-acorn enternecimento.0 facultativo proibiu ao doente receber visitas e fez parar assima procisszo dos fingidos amigos do usurh<strong>rio</strong>, que somente estabeleceu umaexce~zo da regra para o seu vizinho compadre, aquele que Ihe emprestara aca<strong>de</strong>irinha.Emiliana era quem recebia e <strong>de</strong>spedia as visitas na po<strong>br</strong>e sala <strong>de</strong>jantar do rico usur8ri0, cujo leito passara <strong>de</strong> um quartinho escuro e dmidopara a sala principal, que Ihe servia <strong>de</strong> escrit6<strong>rio</strong>.Uma noite, pouco <strong>de</strong>pois do toque <strong>de</strong> Ave-Maria, uma senhoratrazendo mantilha apresentou-se na casa <strong>de</strong> ClBlio hias e foi levada para asala <strong>de</strong> jantar.Emiliana recebeu-a e a fez sentar.- Venho visitar o Sr. ClBlio hias, disse a mulher <strong>de</strong> mantilha.- Eu darei parte da visita da senhora, e peCo o favor <strong>de</strong> dizer oseu nome.- Enta"o ele nZo po<strong>de</strong> receber-me?- N~o, minha senhora; o Sr. licenciado proibiu absolutamenteas visitas ao doente.A mulher fez um movimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sagrado.- Perdzo, minha senhora; eu cumpro or<strong>de</strong>ns que h e <strong>de</strong>ram.- A menina B a enfermeira?. . .- Sim, minha senhora.- E parenta <strong>de</strong> Cl6lio hias?- Nb, minha senhora.- Sua afilhada talvez?. . .- TambBm nb, minha senhora.Uma velha que trabalhava a urn canto da sala , na sua almofada<strong>de</strong> rendas, disse: .- Emiliana, filha do mestre carpinteiro Marcos Fulg6ncio. queB um homem muito honrado e amigo do Sr. ClBlio hias.A mulher <strong>de</strong> mantilha levantou-se, estremecendo:-- Ah! exclamou; o mestre Marcos? a vltima do incgndio? . . .- verda<strong>de</strong>, minha senhora, respon<strong>de</strong>ti Emiliama; mas na"o s'eipor que minha tia <strong>de</strong>u agora em apregoar o meu nome.- Cala-te a(, enfezadinha! tornou a velha; n6s n50 Jmcs motivopara andar escon<strong>de</strong>ndo quem somos, graqas a Deus!

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