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/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

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Alexandre Cardoso nb pensou nas providdncias que sem dOvidatomaria para <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>ir os documentos perdidos ou roubados, se ele os na"otivesse queirnado antes <strong>de</strong> sair <strong>de</strong> casa naquela para ele proplcia noite.0 ajudante oficial<strong>de</strong>-sala do vice-rei preparara habilmente acomkdia <strong>de</strong> que fora vitima Clklio hias: o hercules que agarrara o velho eque s6 o largara no fim do banho era soldado do seu regimento e da sua confian~a,a quem vestira B paisana, a quem no inte<strong>rio</strong>r da casa correra a instruirso<strong>br</strong>e o bolso forrado <strong>de</strong> couro, on<strong>de</strong> estavam os papbis, e que os roubara naluta violenta do banho.Alexandre Cardoso perpetrava pois um crime vergonhoso, omais infame dos crimes pela mk do soldado. seu instrumento obediente ecego; mas sof ismava com a pr6pria conscigncia, preten<strong>de</strong>ndo que apenas arrancaraa um usurd<strong>rio</strong> os meios <strong>de</strong> o dominar como senhor, e que cumpririaplenamente seus <strong>de</strong>veres contraldos verbalmente, satisfazendo as-condi~iies<strong>de</strong> uma negocia~a"~ que alids era tambbm um crime.A corru@o tem <strong>de</strong>graus fdceis <strong>de</strong> <strong>de</strong>scer, '<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se <strong>de</strong>sce oprimeiro, e Alexandre jB havia <strong>de</strong>scido tantos que no fundo do abismo nbtinha mais luz <strong>de</strong> simples dignida<strong>de</strong>, e se perdia nas trevas, e se chafurdavano lodo das a~ijes mais torpes.Esquecera facilmente Clelio hias; voltara contente das horas quepassara, jogando, e <strong>de</strong> volta a casa saboreava ainda a sua primeira vit6ria.so<strong>br</strong>eo famoso jogador que nessa noite per<strong>de</strong>ra avultada soma, e nem sequerlem<strong>br</strong>ava, que Ange~o, <strong>de</strong>pois do que Ihe acontecera, fazendo a banca nacasa <strong>de</strong> Maria <strong>de</strong>. . ., bem podia por sagacida<strong>de</strong> e para <strong>de</strong>sfazer suspeitas, per<strong>de</strong>rao jog0 em uma noite para mais seguro ganhar seguidamente em <strong>de</strong>z.0 ajudante oficial-<strong>de</strong>-sala do vice-rei dormiria pois muito tranqiiilamenteo resto da noite, se a imagem <strong>de</strong> Inb e o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> vjngar-se <strong>de</strong>Jer6nimo Ll<strong>rio</strong>, que Iha negara em casamento, nb viessem freqGentementeenegrecer-lhe o cora~iSo e inflamar o seu apaixonado sentimento que ele

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