13.07.2015 Views

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Emiliana ergueu a cabeqa e ao mesmo tempo ressentida e confusa,orgulhosa e envergonhada, respon<strong>de</strong>u sem solupr, mas caindo-lhe embagas as lagrimas:- Levaram-me io casa da traiqzo e al me abandonaram!. . .Ao andncio do <strong>de</strong>smaio e do perigo <strong>de</strong> meu pai, minha mZe esqueceua filha aue ficava s6, pelo marido que longe era levado, e nem reparou.queme <strong>de</strong>ixava sern sentidos.. . na"o me queixo disso. . . o abandon0 emque me achei foi exisido por outro <strong>de</strong>ver. . .E elevando tamb<strong>br</strong>n a voz, por sua vez:- Mas porque agora me con<strong>de</strong>nam?Fernanda a<strong>br</strong>iu o coraggo ios queixas e increpaq6es que fazia afilha; ainda por6m em tom severo, perguntou:- E <strong>de</strong>pois?. . .Emiliana respon<strong>de</strong>u, falando com os <strong>de</strong>ntes cerrados:- Abandonaram-me inanimada nas aarras da traicgo e tornei amim nos <strong>br</strong>a~os do crime, e no abismo da vergonha!- Desgraqada!. . .- De quem 6 a culpa?. . . perguntou <strong>de</strong>sesperada a infeliz moca.Fernanda esten<strong>de</strong>u o <strong>br</strong>aqo so<strong>br</strong>e a cabeqa <strong>de</strong> Emiliana, e com ama"o abenqoou a filha.- Debal<strong>de</strong> gritei. . . abafaram-me os gritos, cerrando-me comforqa a boca; fui maltratada, e esmaqada em luta <strong>de</strong>sproporcional. . . e outravez <strong>de</strong>smaiando, nem sei aue fizeram da filha abandonada!. . . Quando reco<strong>br</strong>eios sentidos, achei-me s6, levantei-me, e a<strong>br</strong>i a ianela, saltei por eia, e vimbater io porta da casa <strong>de</strong> minha tia. .... E ainda mais orofundarnente ressentida, perguntou lugu<strong>br</strong>emente:a! +Quem tem a culpa <strong>de</strong> minha <strong>de</strong>sonra?- Tu 6s oura diante <strong>de</strong> Deus, minha filha; e, al6m <strong>de</strong> pura, 6s' .,martir!L - E o mundo?. .. E eu agora no mundo?. . .Fernanda nZo sabendo que dizer, perguntou:Conheceste o infame?. ..- Des<strong>de</strong> muitos dias eu tinha reclamado a vigilhcia e a proteqao<strong>de</strong> meus pais contra ele. ..Alexandre Cardoso!!! exclamou Fernanda.- Eu tinha dito a meus pais que a velha perversa estava vendidaa esse homem!- Emiliana!. ..A po<strong>br</strong>e moca em angirstias <strong>de</strong>spedaqava o coraCZo materno:- Eu disse tudo. . . Avisei <strong>de</strong>bal<strong>de</strong>! Debal<strong>de</strong>, porque meuspais me entregaram sem <strong>de</strong>fesa, me abandonaram fraca e <strong>de</strong>smaiada B trai~ioe ao crime!

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!