/u~aluIrn Manuel de Macedo - rio.rj.gov.br

de raiva nada disse.- Esses paphis estb em poder de Alexandre Cardoso, ou ele jhos destruiu, queimando-0s.Cl6lio hias espumava.- Perdeu a partida, meu velho; agora por6m continue o jogo, eespere um dia, um mbs ou um ano pela vinganga.0 usurhrio acenou com a cabega afirmativamente.- Amanha", dissimulando toda suspeita, vh prevenir a AlexandreCardoso da perda dos documentos, e finja-se temeroso das conseqMnciasposslveis por ele e por si.0 usurhrio escutava sem responder.- Oportunamente insista pelo cumprimento das promessas queIhe foram garantidas: ~ega-lhe administraqzo de obras do rei, e fornecimen-tos de tropas, e para consquir uma e outros, abra-lhe a bolsa, se B que temalma capaz de vingan~a.0 usurhrio teimava em niio falar.- Abra-lhe a bolsa; mas B forga de pacikncia e de sacrif lcios consigada ma"o desse homem uma assinatura, uma ordem, um escrito que ocomprometa ou que sirva de prova de sua indignidade, e de suas prevaricaq6es.0 velho queria falar e hesitava.- E em qualquer caso duvidoso, no ajuste de qualquer transa~50venha previamente falar-me, e conte comiqo para a sua vinganqa, se 6 quetern alma capaz de vingar-se.Cl6lio Gias pbde enfim usar da palavra e perguntou com espanto:- E a senhora quem 6, . . ou o que 6 do senhor AlexandreCardoso?. . .- Fui sua amante, e sou sua inimiga, respondeu a cortesa".